No Congresso Nacional,mesa discute a gestão da saúde no Brasil

 
Com o auditório das Hortênsias com sua capacidade máxima de público, secretários da saúde de todo o país participaram da Mesa Dilemas da Gestão Contemporânea. A discussão contou com representantes do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
 
A secretária-executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit, apresentou o programa Mais Saúde, chamado também de PAC da Saúde. O instrumento de gestão contempla 73 medidas e 171 ações, distribuídas em sete eixos de intervenção. "Para que o programa pudesse acontecer, tivemos de fazer um alinhamento entre a estrutura disponível e o processo em si", destacou Márcia. "Era mais do que uma questão administrativa, mas algo que gerasse resultados principalmente na área fim do Ministério".
 
Objetivos
Na estruturação do programa, o Ministério chegou a um mapa síntese que trouxe diversos eixos, como atenção básica e promoção à saúde. Para cada um dos eixos foi pactuado um objetivo com todos os dirigentes da instituição. Os grandes resultados esperados na sociedade brasileira eram a contribuição para a qualidade de vida do cidadão e o desenvolvimento socioeconômico. Objetivos que, segundo a secretária, se complementam.
 
O novo sistema de gestão permite, por exemplo, saber sobre ação de equipe específica de saúde da família e dos recursos que estão sendo investidos por estado. Segundo Márcia, o sistema permitiu a economia de quase R$ 800 milhões no período de um ano. "Mesmo sem os R$ 24 bilhões que eram previstos com a arrecadação da Contribuição Sobre Movimentação Financeira (CPMF), conseguimos atingir praticamente todas as metas do Mais Saúde", destacou. "Fizemos mais com menos, ainda que o subfinanciamento dasaúde seja crítico".
 
A secretária foi aplaudida quando falou sobre o modelo diferenciado no repasse de recursos, por meio de fundo a fundo, que passou a ser utilizado pelo Ministério. "A decisão de não realizar mais convênios foi muito difícil de ser implantada", atestou. Outros pontos ainda destacados por ela foram a mudança na forma de contratar os hospitais de excelência. Agora, em vez de se utilizar 60 % dos serviços pelo SUS ou 20% da renda bruta, passou-se a realizar um processo de transferência de informação.
 
A contratação de profissionais que já foi realizada e a abertura agora de outras 5.587 vagas por meio de concurso público fortalecem a capacidade do Ministério de qualificar seus serviços a partir dos recursos humanos, já que não havia processos de contratação há 25 anos. O Ministério anunciou ainda a instalação de 500 UPAs até o final do ano e mais 1.110 unidades básicas de saúde pelo país. Foi anunciado também que está em processo de negociação, em articulação com o Conass e o Conasems, a implantação do índice de valorização da gestão, estabelecendo uma agenda estratégica na bibartite e avanços no processo de descentralização.
 
O conselheiro do Conasems Nelson Rodrigues dos Santos abordou as questões de gestão com base em elementos como modelo, financiamento, planejamento, sistema em rede, gerência e avaliação, controle e regulação. "Existem estratégias explicitas e implícitas que têm de ser discutidas", disse o especialista. "Temos de reordenar a lógica do que foi acumulado em termos de conhecimento".
 
Santos apontou a necessidade urgente de o Sistema Único de Saúde debater a modernização da gestão."A saúde deve funcionar na ponta com a agilidade e necessária e isso é extremamente complexo", sustentou. "Os novos modelos de gestão podem auxiliar nisso. Um estado modernizado, com muito mais autonomia, poderá evitar o desastre que foi feito nesses últimos anos que é a terceirização, devido, principalmente, à Lei de Responsabilidade Fiscal".

Fonte: Site CONASEMS

Ministério da Saúde amplia vacinação para crianças menores de 5 anos

 
                      O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta sexta-feira (21), no Rio de Janeiro, a ampliação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe H1N1 para crianças de 2 anos a menores de 5 anos. Pais ou responsáveis pelas crianças já poderão levá-las aos 36 mil postos de todo o país a partir de hoje (24), para a vacinação. O prazo termina em 2 de junho. Neste período, pessoas de 30 a 39 anos e gestantes que ainda não se vacinaram também devem procurar um posto de saúde.
 
O Ministério da Saúde recomenda também que os municípios reforcem a campanha de vacinação — inclusive com busca ativa – de pessoas pertencentes aos demais públicos-alvos que por ventura não tenham atingido a meta de cobertura nessas cidades. Isso inclui doentes crônicos, crianças de seis meses e menores de dois anos e adultos de 20 a 29 anos. Os idosos que ainda não se vacinaram contra a gripe comum também poderão ser imunizados até o dia 2.
 
As crianças de 2 anos até 4 anos e 11 meses, que começam a ser vacinadas nesta segunda-feira, estão na faixa etária que apresenta maior vulnerabilidade a desenvolver complicações pela gripe H1N1, depois dos grupos prioritários já incluídos anteriormente na campanha de vacinação.
 
Para o novo grupo, serão utilizadas 10,8 milhões de doses da vacina pertencentes ao estoque estratégico do Ministério da Saúde, reservadas para eventualidades durante a campanha. Ao todo, há 9,6 milhões de crianças brasileiras na faixa de 2 anos a menores de 5 anos. É importante ressaltar que este grupo é imunizado com duas meias doses da vacina. Por isso, 21 dias depois da primeira aplicação, as crianças precisam ser levadas de novo aos postos para tomar a segunda meia dose.
 
O Ministério da Saúde recomenda que todos os municípios do país promovam, nesses últimos dias, estratégias como a busca ativa para vacinar pessoas dos grupos prioritários que ainda não tiveram as metas atingidas.
 
Balanço da Vacinação
 
Até às 18h desta quinta-feira (20), já haviam sido vacinadas mais de 61 milhões de pessoas. Com este resultado, o Brasil praticamente atinge, em apenas dois meses, a cobertura da maior campanha de vacinação realizada até então no Brasil, contra a rubéola (2008), que teve duração de seis meses.
 
Com a imunização de 61 milhões de pessoas, o país alcança, até o momento, 70% do público-alvo da campanha.
 
Entre profissionais de saúde que atuam diretamente no enfrentamento da gripe H1N1 e entre crianças de 6 meses a menores de 2 anos, a totalidade do grupo foi vacinada. Entre os doentes crônicos e indígenas, a meta nacional de 80% já foi atingida, embora alguns estados ainda estejam abaixo do índice.
 
O Ministério da Saúde está recomendando aos municípios que façam busca ativa para concluir a vacinação em todos os públicos que ainda não atingiram a meta. Os gestores locais terão liberdade para montar suas próprias estratégias de utilização das doses restantes, a partir da realidade local.
 
Entre os adultos de 30 a 39 anos, o percentual geral de vacinados é de 37% e nenhum estado ainda atingiu a meta neste grupo específico, de pelo menos 80%. Mas é importante destacar que para este grupo a vacinação contra a gripe H1N1 começou no dia 10 de maio e está sendo encerrada ainda nesta sexta-feira, dia 21. Muitos municípios ainda não incluíram os dados no sistema de informação do Ministério.
 
Entre as gestantes, o percentual é de 68% vacinadas no país e a meta já foi atingida neste grupo nos estados de Goiás, Maranhão, Pará, Santa Catarina, Distrito Federal e Pernambuco. Entre os adultos de 20 a 29 anos, o percentual é de 77% e onze unidades federativas já atingiram a meta no grupo: Amapá, Piauí, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais e Sergipe.
 
Gripe Sazonal
 
O balanço da vacinação de pessoas acima dos 60 anos contra a gripe sazonal (gripe comum) contabiliza 10,6 milhões de idosos já vacinados no país. Isso representa 55% do público-alvo total da campanha.
 
Nas regiões Sul e Norte – onde a campanha começou antes, em 24 de abril, e se estendeu até 8 de maio –, os percentuais de vacinação são de 72% e de 68%, respectivamente. No Sudeste, o percentual atual é de 51%. No Nordeste, é de 45%. E no Centro-Oeste, é de 58%.
 
A divisão do calendário de vacinação do idoso contra a gripe sazonal foi motivada pelo atraso na entrega das vacinas pelo Instituto Butantan, de São Paulo. As pessoas acima de 60 anos e portadores de doenças crônicas também estão sendo imunizadas contra a gripe H1N1. Ou seja, recebem a dose contra gripe comum em um braço e contra a H1N1 em outro.
 
Internações pela gripe H1N1
 
Em 2010, foram registradas 540 internações da gripe H1N1, até o dia 8 de maio. Desse total, 18% dos casos esteve relacionado à gestação. Em relação às mortes, foram confirmadas neste ano 64 óbitos. Desses, 30% eram gestantes.
 
No ano passado, de 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a letalidade entre os casos graves foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total).
 
As crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência de complicações no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes). Já as crianças de 2 anos a menores de 5 anos, a incidência entre os casos graves confirmados foi de 24 por 100 mil. Finalmente, os adultos entre 30 e 39 anos representam a maior parcela de mortes – 22% do total.
 
 
Fonte:Ministério da Saúde
 

Congresso do Conasems fará um panorama do SUS

 
Um diagnóstico do Sistema Único de Saúde (SUS) será feito no XXVI Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, entre 25 e 28 de maio, em Gramado (RS). Promovido pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o evento vai reunir secretários municipais de saúde, trabalhadores e usuários do sistema de saúde de mais de 1.500 municípios de todo o país.
 
Com o tema Construindo o SUS no século XXI: Direito a saúde e meio ambiente, o congresso tem o objetivo de avaliar a saúde pública do Brasil, compartilhar experiências bem-sucedidas nos municípios e projetar o futuro do SUS. Todas as deliberações serão reunidas na Carta de Gramado, documento que servirá como norte para os secretários de saúde elaborarem estratégias de ação em seus municípios.
 
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou presença na abertura, no dia 25, às 19h30. Também participarão o presidente do Conasems, Antônio Carlos Nardi, o presidente da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Diego Victoria, o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Beatriz Dobashi, entre outras autoridades. Os principais candidatos à Presidência da República receberam o convite e estudam a possibilidade de comparecer ao congresso.
 
"Temos de aproveitar o ano eleitoral para colocar o tema saúde nas agendas políticas dos candidatos. Vamos pleitear o compromisso com a saúde pública, principalmente com a regulamentação da emenda constitucional 29", afirma Nardi. O presidente do Conasems se refere à emenda que permitirá que recursos aplicados nas ações e serviços de saúde não sofram desvios.
 
Atividades
Mais de 2.300 pessoas participarão de mesas, oficinas, seminários, painéis e cursos (confira a programação em anexo). Entre os temas das mesas, por exemplo, está Dilemas da gestão contemporânea, que trata dos entraves para um serviço público de saúde mais eficaz e abrangente. A importância de equipes multidisciplinares (médicos, enfermeiros, dentistas, nutricionistas, psicólogos) para fortalecer a atenção primária será abordada na mesa Desafios e avanços do Modelo de Atenção.
 
Outro assunto de impacto social a ser discutido é violência, na mesa O desafio da intersetorialidade na promoção da cultura de paz e não violência. De acordo com informações do Ministério da Saúde, as chamadas causas externas – violências e acidentes de trânsito – representam a 3ª causa de morte no Brasil. Em pessoas de um a 39 anos de idade, elas são a 1ª causa de morte. Dados preliminares mostram que, em 2008, foram registrados mais de 48 mil homicídios no país e 37,5 mil óbitos provocados por acidentes de trânsito.
 
Também serão apresentadas questões referentes ao financiamento da saúde, ao meio ambiente, à saúde da criança e da mulher e à gestão do SUS. Além disso, municípios de mais de 20 estados vão expor 152 experiências inovadoras na área de saúde na Feira Aqui tem SUS. São ações de promoção de hábitos de vida saudáveis, controle do uso abusivo de álcool, combate à dengue, entre outras. 
 
"O congresso fortalece a gestão municipal porque congrega os secretários, que saem com a mesma perspectiva de luta, de reivindicações junto à Câmara, ao Senado e ao Ministério da Saúde", ressalta Nardi.
Fonte: Site CONASEMS

Inscrição para curso de especialização em Atenção Básica em SF começa dia 21

São oferecidas 400 vagas pelo Programa da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Os interessados em participar devem ir na sala da Educação a Distância/EAD (antiga biblioteca) da UFMS, das 8 às 11 horas e das 13 às 17 horas, de segunda à sexta-feira.

No ato da inscrição será exigida a seguinte documentação:

Formulário de inscrição, devidamente preenchido e assinado. Para acessar o formulário entre no link www.ead.ufms.br/selecao;
Cópia autenticada do diploma de conclusão de curso de graduação em Medicina, Odontologia ou Enfermagem e histórico escolar;
Declaração pessoal de vínculo com a Estratégia de Saúde da Família do Estado de Mato Grosso do Sul, seja como profissional da equipe ou membro da equipe da coordenação municipal (conforme anexo do edital);
Cópia do comprovante de residência em Mato Grosso do Sul;
Memorial descrevendo sua trajetória profissional (modelo em anexo no edital);
Declaração pessoal de disponibilidade para realizar as atividades à distância, bem como possuir habilidade e disponibilidade de acesso ao uso de computadores e recursos de conectividade (modelo em anexo no edital);
Duas fotos 3×4;
Cópia autenticada da Carteira de Identidade;
Cópia autenticada do CPF;
Cópia do Titulo eleitoral e comprovante da votação na última eleição;
Cópia da Carteira de Reservista ou de estar prestando serviço militar (candidatos do sexo masculino).
 

A seleção dos inscritos – análise de currículo e de memorial – acontece de 14 a 18 de junho. A data prevista para a divulgação do resultado é 22 do mesmo mês por meio do site www.ead.ufms.br ou comparecendo na EAD da universidade.

Os aprovados devem fazer a matrícula de 23 a 30 de junho, no horário das 8 às 11 horas e das 13 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, no setor da EAD.

O início das aulas presenciais do curso será dia 29 de julho com o horário das 07h30 às 11h30 e das 13h30 h às 17h30. Mais informações pelos telefones: (67) 3346-4480 ou (67) 3345-8011 (escritório Fiocruz Cerrado Pantanal) ou (67) 3345-7398 (EAD/UFMS). Além disso, o e-mail esc.fiocruz@saude.ms.gov.br é outra alternativa para qualquer dúvida.

 Fonte: Site SES/MS

 
 

Prorrogada para 30 de maio revisão do TCG

PORTARIA N.1.082, DE 11 DE MAIO DE 2010

       Prorroga o prazo da etapa municipal do processo de pactuação de       prioridades, objetivos, metas e indicadores de monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde para o biênio 2010-2011 e o prazo para revisão dos Termos de Compromisso de Gestão – TCG.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições previstas no inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e considerando a decisão da Comissão Intergestores Tripartite, em reunião ocorrida no dia 29 de abril de 2010, resolve: Art. 1º Prorrogar o prazo da etapa municipal do processo de pactuação de prioridades, objetivos, metas e indicadores de monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde, relativo ao biênio 2010- 2011, para 30 de maio de 2010. Art. 2º Prorrogar, no ano de 2010, o prazo de revisão dos Termos de Compromisso de Gestão Estaduais e Municipais, para 30 de maio de 2010. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

 

 

Governo e Prefeitura implantam Centro de Especialidades Médicas em Jardim

 
    Criando a oferta de atendimento mais complexo para a população, que já tem assistência primária nas unidades básicas de saúde. O prédio foi doado pelo Estado e recebeu da prefeitura toda a reforma para instalação. A inauguração aconteceu nesta sexta-feira (14) durante as comemorações do aniversário de 64 anos da cidade.

 “Jardim é um município importante em Mato Grosso do Sul e nessa região sudoeste. Nós não poderíamos faltar a esta cidade. Dentro da palavra-chave do nosso governo, que é a municipalização, temos que responder e atender às necessidades da população”, afirmou o governador André Puccinelli, ao fazer a entrega do CEM, junto com o prefeito licenciado Evandro Bazzo e o prefeito em exercício, Carlos Américo Grubert. “Por isso auxiliamos na contrapartida de emendas para obras de drenagem, cedemos esse prédio, e estamos destinando um milhão e meio para pavimentação urbana, dos quais quinhentos mil já foram repassados”, completou André.

  Fortalecimento da Saúde

 O CEM reforça a parceria entre Estado e município para assistência médica em Jardim. Com a transferência do núcleo regional de saúde, o prédio foi cedido pelo governo, através da Secretaria de Estado de Saúde (SES), para a Prefeitura, que investiu na completa reforma para implantar no local o Centro, e melhorar o atendimento aos jardinenses.

 A partir de segunda-feira( 17), a unidade especializada já estará prestando atendimento, oferecendo a pacientes encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde serviços especializados de fonoaudiologia, psicologia, cardiologia, oftalmologia, ortopedia, ultrassonografia, entre outros. “Em média, cerca de cem pessoas deverão ser atendidas por dia”, diz o gerente de saúde, Jorge Kafouri Junior. Ele considera a ação do poder público estadual na criação do CEM mais um ponto positivo nos investimentos em saúde que vem sendo cada vez maiores na microrregião de Jardim, onde a SES repassa recurso fundo a fundo, e também destinou verba para aquisição de aparelho de ultrassom.

 O CEM completa as melhorias que vêm acontecendo na saúde local, que passou a contar com uma unidade em funcionamento por maior período que as demais – a UBS Nestor Pereira, que atende das 7h às 22h, e tem pronto-atendimento, desafogando atendimentos mais simples que antes recaíam no hospital Marechal Rondon.

“Graças a parceria com o Estado conseguimos fazer a reforma e adquirir o ultrassom”, agradeceu o prefeito Bazzo. “Hoje é um dia de festa, de conquista, porque tivemos R$ 1,5 milhão de obras inauguradas, além do lançamento de R$ 2,2 milhões, em ações com o governo e da Prefeitura. Antigamente, não tínhamos investimentos estaduais. O que acontece agora mostra que esse governo tem o propósito de desenvolvimento para Mato Grosso do Sul”, afirmou.

Parlamentares estaduais e federais, lideranças locais, profissionais da saúde e prefeitos da região prestigiaram o evento de entrega de obras o aniversário de Jardim.

Fonte: Site SES

 

 
 

Carta de Campo Grande

 

                                          Carta de Campo Grande

 

                 Os Secretários Municipais de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul, reunidos no 1º Congresso de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, nos dias 26 e 27 de Abril de 2010, posicionam-se de forma intransigente na defesa do processo de construção do SUS, que garanta acesso universal, integralidade, equidade, descentralização, e controle social conforme estabelecido na constituição federal de 1988, nas leis e normas do SUS.
Nossa entidade, o COSEMS/MS, tem participado ativamente da construção histórica desta política publica que é uma conquista da sociedade brasileira. O SUS universal, como proposto na constituição, só será viável se estiver intimamente relacionado com o processo de transformação da sociedade e do Estado. É necessário, portanto que sejamos capazes de provocar movimentos na sociedade em defesa das políticas sociais e do desenvolvimento do SUS.
Temos trabalhado na implantação do pacto pela saúde, em três dimensões: pacto pela vida, em defesa do SUS e de Gestão. Entretanto, compreendemos que sua concretização depende, não só da implementação de ações nos municípios, mas também de uma coordenação mais ativa por parte do Ministério da Saúde.
Consideramos que o fortalecimento da Atenção Básica é uma estratégia fundamental para a mudança do modelo assistencial dominante que continua centrada na medicação da vida. Para isto, é essencial a construção de uma Rede Básica resolutiva e humanizada, capaz de atender as necessidades de saúde da população em nosso Estado. Para que a Rede Básica seja estruturante dos sistemas locais de saúde, é necessário organizar redes de Atenção à Saúde, com capacidade de garantir as referências ambulatoriais e hospitalares, em condições de oferecerem atenção integral e resolutiva.
Neste sentido, precisamos avançar no fortalecimento dos colegiados de gestão regionais, cuja principal atribuição deverá ser a organização, assumindo de fato um novo papel na agenda política de implementação do Pacto pela Saúde no nosso Estado.
Com relação ao financiamento somos sabedores que a maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul aplica mais de 20% de sua arrecadação própria na área de saúde, e está no limite de suas possibilidades. Precisamos de mais recursos federais e estaduais para que possamos continuar o processo de construção do SUS em nosso Estado, mesmo reconhecendo o aumento destes recursos na atual administração do Estado de Mato Grosso do Sul.
Também são grandes as dificuldades relacionadas com a gestão do trabalho e a educação permanente. Faltam profissionais para áreas estratégicas, como médicos para ESF, psiquiatras para CAPS, técnicos para áreas de vigilância sanitária e epidemiológica, entre outras.
Como entidade representativa dos Secretários Municipais de Saúde do Estado, o COSEMS/MS deve fazer uma leitura, a mais realista possível, dos problemas do SUS, mas não pode deixar de reconhecer os avanços conseguidos ao longo de 21 anos de história do SUS.

Nossos compromissos e propostas:

01. Participar ativamente do processo de desenvolvimento do SUS em Mato Grosso do Sul, buscando estratégias para que os princípios de universalidade, equidade, integralidade e participação social se consolidem.

02. Implementar de fato o Pacto pela Saúde em nosso Estado com participação ativa das Secretarias Municipais de Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do sul (SES/MS).

03. Fortalecer os colegiados de Gestão Regional (CIBs Regionais) como atores políticos essenciais para viabilizar e organizar a rede de serviços de atenção à saúde, integrada e resolutiva.

04. Promover em conjunto com a SES/MS, formação e capacitação permanente dos quadros técnicos, estaduais e municipais, para atuarem no suporte aos CGRs/MS.

05. Aperfeiçoar a Programação Pactuada Integrada-PPI, através dos CGRs e CIB, garantindo sua implementação, seu acompanhamento permanente e sua revisão periódica inclusive com co-financiamento da SES/MS.

06. Implementar a regulação no Estado e Municípios, através de pactuação, em conformidade com o pacto de gestão.

07. Lutar pela regulação da EC29, para garantir maior aporte de recursos financeiros dos governos federais e estaduais, sensibilizando a população a lutar por essa regulamentação.

08. Lutar pela ampliação dos recursos financeiros para Atenção Básica.

09. Solicitar ao CONASEMS uma ação junto ao Ministério Público Federal para que os tribunais venham acatar a recomendação 31 do Conselho Nacional de Justiça, que orienta o julgamento das judicializações na saúde.

10. Apoiar a Revisão das portarias 699/2006 e 204/2007.

11. Ampliar a formação do gestor, estabelecendo condições de conhecimento para melhor organização do sistema municipal de saúde.

 

Campo Grande, 27 de Abril de 2010

SES alerta população sobre os cuidados contra o vírus A H1N1; 3 casos estão confirmados

 
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou laboratorialmente dois casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e um caso por vínculo epidemiológico causados pelo vírus A H1N1, todos na capital. É a primeira vez, neste ano, que o Estado registra confirmação de casos.

Os pacientes são duas crianças de 10 anos e uma com dois anos de idade. Ao saber do quadro de sintomas delas, todos os procedimentos indicados pelas autoridades em Saúde foram realizados: uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande fez a monitoração das crianças, elas tomaram o medicamento Oseltamivir nas primeiras 48 horas da suspeita e nenhuma precisou ser internada. As três crianças já estão curadas e voltaram as suas rotinas. Os casos foram confirmados laboriatorialmente no dia 11, terça-feira.

A SES lembra que principalmente a chegada das estações do Outono e Inverno, onde as variações de temperatura são constantes e a probabilidade de se ter uma gripe é maior, a população não pode se descuidar com a prevenção contra a doença. Entre elas estão as básicas:

lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir e espirrar;
ao tossir ou espirrar cobrir o nariz, e a boca com um lenço, preferencialmente, descartável;
não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
pessoas com qualquer gripe não devem freqüentar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
procure o seu médico ou a unidade de saúde em caso de gripe para diagnóstico e tratamento adequados;
não usar medicamento sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde.

A secretaria ainda alerta que aquelas pessoas que, por algum motivo, não procuraram as unidades de saúde e estão em um dos cinco grupos de risco, definidos pelo Ministério da Saúde (trabalhadores de serviço de saúde, indígenas, crianças de seis meses a menores de dois anos de idade, gestantes, doentes crônicos, jovens de 20 a 29 anos e adultos de 30 a 39 anos) devem procurar uma para tomar a vacina.

 O fato de MS ter três casos confirmados não é motivo para que a população entre em pânico, pois todos os cuidados estão sendo realizados. Mesmo porque:

·         a vacinação em massa para a contenção da gripe A H1N1 não é o foco da estratégia estabelecida pelo ministério para o enfrentamento desta segunda onda da gripe em todo o mundo;

·         são objetivos primordiais para a estratégia de vacinação que está acontecendo proteger os trabalhadores de saúde, de modo a manter o funcionamento dos serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia (se houver), e para alguns grupos selecionados reduzir o risco associado à pandemia de influenza de desenvolver doença grave e morrer;

·         além disso, não há disponibilidade do produto em escala mundial em quantidade suficiente para atender a toda a população do mundo. E há, também, a limitação da capacidade de produção por parte dos laboratórios produtores, para entrega em tempo oportuno, ou seja, antes do inicio da segunda onda nos países do hemisfério Sul.

 Oseltamivir

 O medicamento Oseltamivir ou popularmente Tamiflu é distribuído pelo Ministério da Saúde para todos os Estado brasileiros. Para Mato Grosso do Sul, foram enviados 10 mil comprimidos.

 A SES fez a distribuição aos 78 municípios do Estado seguindo alguns critérios como de acordo com a população e ocorrência de casos notificados no ano passado.

 Na capital, a secretaria municipal distribui a medicação para a Farmácia Central que redistribui para as nove unidades de saúde 24 horas e também para o Hospital da Mulher. No interior, cada secretaria municipal de saúde é responsável pela estratégia e logística de distribuição.  

 Casos em MS

 Em 2009, desde quando surgiu a pandemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – conhecida popularmente como influenza A H1N1 –, foram notificados no Estado 366 casos da doença. Desse total, houve 19 óbitos, 76 confirmações, 194 casos foram descartados, 27 confirmados como gripe comum e 68 como inconclusivo.

 Este ano, até o momento, foram notificados 15 casos suspeitos de influenza A H1N1 onde 11 foram descartados, 1 é suspeito (a SES aguarda resultado laboratorial) e três são confirmados. Confira a tabela de imunização finalizada até ontem (12):

 Fonte: Site SES/MS

 

  
  
  
  
 
  
  
   

 

 

 
 

Notificações de casos de dengue começam a diminuir em MS

A dengue é uma doença infecciosa aguda e possui quatro sorotipos (DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4). É transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

 

Em Mato Grosso do Sul as notificações de casos começaram a ter uma diminuição. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), no mês de janeiro foram notificados 12.957 casos, no mês seguinte o índice chegou a 21.503, em março 24.917 notificações foram feitas e o mês passado fechou com 11.117. A soma total de casos é de 70.494 notificações.

 

Com esses dados percebe-se que de janeiro para fevereiro a doença aumentou em 65,95%, de fevereiro para março a porcentagem foi de 15,87% e de março para abril houve uma queda significativa de 55,38%.

 

Mesmo com a diminuição de casos, a população não pode ficar despreocupada e deixar de fazer a prevenção contra a doença, pois, neste ano, já foram:

 

  • Confirmados 29, sendo 11 em Campo Grande, 7 em Jardim, 6 em Dourados, e 1 em Mundo Novo, Angélica, Paranaíba, Rio Brilhante e Rio Verde; 
  • Em investigação 17, sendo 9 em Campo Grande, 4 em Dourados, e 1 em Corumbá, Juti, Paranaíba e Ponta Porã; 
  • Descartados 9, sendo 5 em Campo Grande, 3 em Dourados e 1 em Corumbá.

Ações

 

Para que a queda de notificações de casos continue constante, entre outras ações que a SES vem promovendo (em especial as capacitações), está a da compra de 1,8 mil calças, 2.240 camisas, 920 pares de sapatos e 920 bolsas com kits para prevenção que foram doados para os agentes de saúde dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul.

 

A padronização dos profissionais vai trazer mais segurança à população no momento das visitas nas residências e também contribuirá para que os municípios utilizem o dinheiro que seria investido para este fim para outras ações como compra de larvicida, capacitação, compra de equipamentos, entre outros.

 

Prevenção

 

O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. Por exemplo: caixas d’água, barris, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, e muitos outros onde a água da chuva é coletada ou armazenada. Portanto, considerando essa facilidade de disseminação, o grau de dificuldade para efetivamente combater a doença é imenso – o que só é possível com a quebra da cadeia de transmissão, eliminando o mosquito dos locais onde se reproduzem.

 

Assim, a prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação. Caso contrário, as ações isoladas dos governos podem ser insuficientes para acabar com os focos da doença.

 

Veja agora algumas das atitudes que as pessoas podem fazer como forma de prevenção da dengue:

  • espirais ou vaporizadores elétricos: devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos da dengue mais picam;
  • repelentes: podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele;
  • tampar os grandes depósitos de água (caixas d’água, tanques, tinas, poços e fossas, por exemplo) e limpar: a boa vedação impede que os mosquitos depositem seus ovos, além da limpeza periódica que também contribui;
  • remover o lixo: o acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas pode servir como excelente meio de coleta de água de chuva. Portanto, as pessoas devem evitar tal ocorrência e solicitar sua remoção pelo serviço de limpeza pública – ou enterrá-los no chão ou queimá-los, onde isto for permitido.

Fonte: Site SES/MS

Crianças devem tomar segunda meia dose contra H1N1

 
    Mais de 4 milhões de crianças de seis meses a menores de dois anos já se vacinaram contra a gripe H1N1, atingindo os 100% de cobertura, mas a imunização desse grupo ainda não terminou. Para garantir a proteção contra a doença, pais e responsáveis devem ficar atentos para a aplicação da segunda parte da vacina – nesse faixa etária a vacina é aplicada em duas meias doses. São recomendados trinta dias de intervalo entre as duas aplicações.

“Esse intervalo é recomendado porque é o tempo necessário para o organismo produzir maior número de anticorpos, ou seja, maior imunidade”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage. “Garantir a imunização agora é fundamental para evitar complicações nos meses de maior transmissibilidade das doenças respiratórias”, alerta.

No ano passado, as crianças entre seis meses e dois anos apresentaram o maior taxa de incidência de casos graves confirmados para influenza H1N1, com taxa de 154 por 100 mil habitantes, seguida pela população de 20 a 29 anos (56/100.000). A vacina registra uma efetividade média maior que 95% e está disponível para esse grupo em cerca de 36 mil postos em todo o país.

Além de chamar o grupo para a segunda dose, o Ministério da Saúde reforça a importância de manter as medidas de prevenção, como levar sempre as mãos, evitar tocar boca e olhos, não compartilhar alimentos ou objetos de uso pessoal, como copos e talheres, e cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Até a manhã desta segunda-feira (3), o Ministério da Saúde registrou 43,9 milhões de pessoas vacinadas. Jovens de 20 a 29 correspondem a 23,4 milhões do total (66,5% dessa população vacinada). As gestantes já somam 1,9 milhões de imunizadas (61,7%). Os doentes crônicos alcançaram a marca de 12,4 milhões de vacinados (74%). O grupo selecionado de trabalhadores de saúde alcançou 100% de cobertura, com 2,7 milhões imunizados. O mesmo para as crianças de seis meses a menores de 2 anos, com 4,5 milhões de doses aplicadas. Na próxima etapa, serão convocadas pessoas entre 30 e 39. A meta é vacinar, pelo menos, 80% de cada grupo.

Mato Grosso do Sul

No Estado, até o momento, dos 1.187.407 sul-mato-grossenses que se enquadram em um dos cinco grupos prioritários para tomarem a vacina contra a gripe H1N1 505.430 ou 42,56% já estão imunes, sendo que a vacinação do último grupo – adultos de 30 a 39 anos – terá início na próxima segunda-feira (10).

 Fonte: Site SES/MS