DIRETORIA DO CONASEMS SE REÚNE COM NOVO MINISTRO DA SAÚDE

A diretoria do Conasems se reuniu nesta quarta-feira (18) com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros. Durante a reunião foi discutido, principalmente, o financiamento da saúde e as perspectivas para o futuro do SUS. O Conasems entregou ao ministro um documento que foi produzido durante o encontro dos diretores em Brasília, também na quarta-feira. 

 

Confira aqui o documento elaborado pela diretoria do Conasems

O ministro afirmou que não há perspectiva de solução para o problema do financiamento, e frente a isso vai centrar esforços na boa qualidade do gasto público. “Queremos gastar melhor os recursos que temos,vamos precisar da colaboração de vocês para chegar nesse nível de gestão”. Para ele a situação é muito grave. “Se não dermos um encaminhamento para as despesas mais acentuadas chegaremos a uma situação insuportável. Precisamos conseguir o controle fiscal”. Barros ainda afirmou que uma opção é replicar bons exemplos de gestão.

O presidente do Conasems, Mauro Junqueira, citou as iniciativas para o aprimoramento da gestão que vem sendo implementadas pelo Conasems, dentre elas um curso de Educação a distancia e uma estratégia de encerramento e acolhimento do gestor na transição da gestão municipal. “A rotatividade de secretários é muito grande. Esperamos 3000 gestores no ano que vêm. Estamos em um processo de capacitação dos secretários de saúde”, afirmou. Mauro também chamou atenção à importância do fechamento de contas no final da gestão. “Como fechar essa conta sem os recursos necessários?”

 

 

O novo ministro destacou a necessidade de saber os reais custos do SUS e afirmou que para isso os sistemas de informação serão prioridade em sua gestão. “Precisamos de integração total das informações, para o acompanhamento dos serviços. Precisamos da eficiência dos dados do Datasus”. 

Fonte: www.conasems.org.br

MINISTRO PROPÕE MAIOR CONTROLE DOS GASTOS DA SAÚDE

Ricardo Barros quer aperfeiçoar sistemas de informação para identificar aplicação dos recursos do SUS, nos três níveis de gestão, e promover boas práticas para o uso

 

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta segunda-feira (16) que o aperfeiçoamento dos sistemas de informação sobre a aplicação dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) é a “primeira grande prioridade” da sua gestão. A estratégia busca qualificar a utilização do orçamento da saúde nas três esferas de gestão, dar maior transparência aos gastos e promover o investimento em áreas mais sensíveis da atenção à saúde.

A intensificação do uso dos sistemas de controle de gastos é uma das 11 ações prioritárias para a Saúde do Governo Federal. Para o ministro, o objetivo é saber “como é gasto cada centavo no SUS”. “A gestão da informação vai permitir tratar com clareza e transparência quanto e onde é utilizado na saúde os R$ 110 bilhões do governo federal, R$ 70 bilhões dos estados e R$ 60 bilhões dos municípios”, argumenta. 

Confira também:

Ministro da Saúde, Ricardo Barros, informa suas prioridades de ação 

As estratégias do Ministério da Saúde foram apresentadas durante a primeira agenda oficial do ministro em São Paulo (SP). Barros visitou a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e, em seguida, se reuniu com o Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas, localizado no campus. O ministro também esteve com o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Davi Uip

Barros planeja percorrer todos os estados brasileiros nos próximos dois meses e articular uma mobilização nacional para promover uma melhor gestão dos recursos do SUS. “Precisamos ter essa informação qualificada para encontrar as áreas de excelência e, entre essas áreas, identificar as boas práticas”, ressalta. 

A uma plateia de especialistas e gestores em saúde, o ministro enumerou as ações prioritárias da gestão, destacando a manutenção de compromissos e o empenho para a organização do financiamento dos serviços, especialmente nas redes de assistência. Entre essas ações, Barros ressaltou a necessidade de identificar mecanismos para ajustar o financiamento de estratégias regionais, possibilitando colocar em funcionamento estruturas de UPA e UBS já concluídas, além de ambulâncias do SAMU. 

Soma-se à ampliação da estrutura e da oferta de atenção à saúde disponível para a população, a intenção do ministro de estreitar a relação com os gestores locais para mantê-los em ação permanente no combate a endemias, especialmente ao Aedes aegypti. Outro tema em destaque é  atender a reivindicação da Confederação Nacional dos Municípios para a permanência de incentivos para a atuação de profissionais do programa Mais Médicos. “Nas últimas chamadas do Mais Médicos, só brasileiros se qualificaram e, portanto, podemos continuar o avanço nesta solução de incentivo à participação de brasileiros no programa”. 

OLIMPÍADAS – O ministro reforçou que estão garantidos os investimentos do Ministério da Saúde para o fortalecimento da rede de urgência e emergência e dos hospitais para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. A pasta assumiu a destinação de 146 ambulâncias para os Jogos e as Paralimpíadas, além da disponibilização de 130 leitos de retaguarda nos hospitais federais e institutos do Rio de Janeiro, sendo 62 clínicos, 58 cirúrgicos, quatro coronarianas e seis pediátricos. 

Além disso, estão sendo contratados 2.493 profissionais de saúde temporários, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e outras áreas para a rede federal de saúde no estado. Esses profissionais apoiarão o atendimento prestado à população durante os Jogos.

Fonte: www.saude.gov.br

ESTADOS RECEBERÃO 100% DAS DOSES DA VACINA CONTRA GRIPE ATÉ ESTA SEXTA

A campanha acontece até o dia 20 deste mês, mas o Ministério da Saúde já enviou aos estados 93% do total de doses. O país já registrou 2.467 casos de influenza neste ano 

Até esta sexta-feira (13), todos os estados do país já terão recebido 100% das doses da vacina (54 milhões) para imunizar as 49,8 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha. O excedente, que neste ano é de mais de 4 milhões de doses, é chamado de reserva técnica e faz parte da estratégia de vacinação. Portanto, o Ministério da Saúde reafirma que não há falta de vacina e que todo o público-alvo da campanha será vacinado.

Até o momento, 49,5 milhões de doses do imunobiológico foram entregues aos estados, o que representa 93% do total de doses da campanha. Algumas regiões e estados já receberam 100% das doses, como é o caso dos estados da região Norte e do estado de São Paulo. Desde o dia 1º de abril, o Ministério da Saúde está enviando em etapas aos estados a vacina contra a influenza de 2016. A entrega aos municípios, por sua vez, é responsabilidade dos estados. 

Todos os anos o Ministério da Saúde recebe a vacina em etapas do laboratório produtor e, à medida em que chegam as doses, são distribuídas, imediatamente, aos estados. A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo. A Campanha acontece em todo o país até o dia 20 de maio. 

“O Ministério da Saúde adquiriu doses em quantidade superior ao público-alvo, o que chamamos de reserva técnica. Portanto, não há necessidade de correria aos postos de saúde porque tem vacina para todos que fazem parte do público-alvo”, observou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, reforçando que a campanha vai até o dia 20 de maio. 

Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional. As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação. 

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. 

SEGURANÇA – A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. “Temos milhões de pessoas vacinadas, não só no Brasil, mas no mundo. Esta é uma vacina de vírus inativado, desta forma não tem capacidade de ocasionar um quadro gripal. O que pode ocorrer é que a pessoa, ao receber a vacina, coincidentemente, pode ter sido acometida por outros tipos de vírus em circulação e que não estão incluídos na vacina, inclusive aqueles que causam resfriados”, explicou a coordenadora Carla Domingues.  

CASOS DA DOENÇA – Neste ano, até 30 de abril, foram registrados 2.467 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 2.085 por influenza A (H1N1), sendo 411 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país). Os dados constam no Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde.

O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas do país, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.279) influenza A H1N1, sendo 1.130 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (140); Goiás (136); Paraná (102); Santa Catarina (100); Pará (82); Distrito Federal (62); Rio de Janeiro (57); Bahia (56); Minas Gerais (51); Espírito Santo (41); Mato Grosso do Sul (36); Pernambuco (32); Ceará (15); Paraíba (12); Alagoas (11); Rio Grande do Norte (10); Mato Grosso (4); Amapá (2); Rondônia (1); Roraima (1); Maranhão (1); Piauí (1) e Sergipe (1).

Com relação ao número de óbitos, São Paulo registrou 202, seguido por Rio Grande do Sul (31); Goiás (22); Rio de Janeiro (22); Santa Catarina (21); Paraná (16); Minas Gerais (13); Pará (13); Bahia (13); Espírito Santo (11); Paraíba (8); Mato Grosso do Sul (8); Pernambuco (7); Ceará (5); Rio Grande do Norte (5); Distrito Federal (5); Mato Grosso (3); Amapá (2); Alagoas (2) e Maranhão (1).

Total de público-alvo e doses da vacina já entregues por UF

UF

Total Público-alvo

Doses já entregues

 

%

Total de doses para a Campanha 2016

RO

350.256

376.700

100%

376.700

AC

195.184

210.600

100%

210.600

AM

942.947

1.037.900

100%

1.037.900

RR

164.345

175.600

100%

175.600

PA

1.704.531

1.846.400

100%

1.846.400

AP

165.484

177.100

100%

177.100

TO

326.013

349.700

100%

349.700

NORTE

3.848760

4.174.000

100%

4.174.000

MA

1.529.100

1.415.790

87%

1.635.900

PI

732.193

678.170

87%

783.500

CE

2.017.553

678.170

87%

2.158.800

RN

776.019

1.874.910

87%

830.400

PB

946.103

723.080

87%

1.012.400

PE

2.095.962

1.939.980

87%

2.242.300

AL

699.104

647.820

87%

748.100

SE

454.675

425.190

87%

486.600

BA

3.268.957

3.027.890

86%

3.499.700

NORDESTE

12.519.666

11.611.050

87%

13.397.700

MG

4.932.010

4.663.830

88%

5.278.400

ES

849.659

853.870

94%

909.200

RJ

4.165.042

3.946.370

89%

4.456.600

SP

11.900.190

12.696.400

100%

12.733.200

SUDESTE

21.846.902

22.160.470

95%

23.377.400

PR

2.922.568

2.881.080

92%

3.128.400

SC

1.759.539

1.733.190

92%

1.885.300

RS

3.574.750

3.527.430

92%

3.824.500

SUL

8.256.857

8.141.700

92%

8.838.200

MS

667.922

664.990

92%

722.200

MT

698.212

682.500

91%

750.000

GO

1.433.414

1.438.410

94%

1.533.800

DF

609.105

607.120

93%

651.800

C.OESTE

3.408.653

3.393.020

93%

3.657.800

BRASIL

49.880.838

49.480.240

93%

53.445.100

 

Fonte: www.saude.gov.br