DENGUE – LIDERANÇAS RELIGIOSAS FAZ PARCERIA COM MINISTÉRIO DA SAÚDE

Na tarde desta quinta-feira (27), o ministro da Saúde Alexandre Padilha recebeu 107 líderes de 84 entidades religiosas de todo o país. Representantes dos mais diversos credos comparecerem ao auditório Emílio Ribas, na sede do ministério da Saúde, para conhecer detalhes da campanha nacional contra a dengue e do mapa de risco de surto da doença no país. Com as informações recebidas, eles passam a reforçar as ações de mobilização contra a dengue junto aos fiéis.

O encontro foi aberto pelo secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, que apresentou os dados mais recentes sobre a dengue e as peças publicitárias elaboradas pelo Ministério da Saúde para orientação à população, gestores públicos, educadores e parceiros. Lembrando que há risco de 16 estados brasileiros enfrentarem surto da doença neste primeiro semestre, o ministro Alexandre Padilha reforçou que o combate à dengue não pode ser restrito ao setor saúde.

“O mosquito da dengue vive no dia-a-dia das pessoas, das comunidades, dos bairros… As lideranças religiosas têm o papel fundamental de juntar as pessoas, mobilizá-las, de ajudar as pessoas a tomar consciência de seus hábitos. Para enfrentar todos os problemas de saúde é muito importante a participação das lideranças religiosas, sobretudo no combate à dengue”, destacou o ministro Alexandre Padilha. “Precisamos que no culto, na missa, no encontro religioso, nas atividades e nos shows essas lideranças reforçarem junto aos fiéis a necessidade de cuidar tanto da nossa saúde quanto da nossa casa e da nossa comunidade”, completou.

As mensagens de prevenção e de orientações sobre a doença serão repassadas durante cultos e encontros religiosos. Dentre outras iniciativas, as entidades também poderão realizar mutirões de limpeza de terrenos e casas; coordenar reuniões entre fieis e equipes técnicas estaduais e municipais de Saúde para repasse de informações, além de reproduzir as peças publicitárias fornecidas pelos ministérios em sítios eletrônicos, quadro de avisos, publicações e programas de rádio e TVs ligados às várias doutrinas.

Empenho pessoal – Há quatro anos, padre George, atual pároco da Catedral de Brasília, enfrentou por quatro dias febre alta e dores intensas pelo corpo até decidir procurar um pronto socorro. “Quase morri porque pensei que era gripe, não me hidratei corretamente e demorei a ir ao médico. Fiquei cinco dias internado. A demora em buscar atendimento é que faz com que centenas morram de dengue. Por isso, estarei pessoalmente envolvido nesta campanha”, garantiu. E ele sabe bem como ajudar. “Vou falar nas missas, colocar uma faixa na Catedral para chamar atenção dos turistas e afixar panfletos ou cartazes no quadro de avisos. Temos muito a contribuir”.

O senador e pastor da Sara Nossa Terra, Marcelo Crivella, parabenizou o ministério da Saúde pela iniciativa. “Trazer as lideranças religiosas para a propagação de políticas de saúde é uma iniciativa criativa e altamente proativa. Se contarmos apenas a Sara, o combate à dengue ganha hoje cerca de um milhão de novos colaboradores”, destacou.

Ao reconhecer o ineditismo da parceria, lideranças de religiões não cristãs foram unânimes em ressaltar que o encontro desta tarde também sinalizou o respeito do governo brasileiro ao sincretismo religioso. “Vemos aqui o reconhecimento de todas as religiões, a quebra do preconceito institucional, numa parceria única para cuidarmos do nosso povo e salvarmos vidas. Atenderemos esse chamado”, destacou o pai Alexandre de Oxalá, representante das religiões de matrizes africanas. “Há uma consciência deste novo governo de que um dos focos que mais tocam a alma, o coração das pessoas, são as lideranças religiosas. Encontros como este reforçam que nosso Estado é laico e, neste caso, que todos são fundamentais para que as informações sobre a dengue cheguem ao máximo de pessoas possível. É uma postura respeitosa e inteligente”, completou o presidente da Associação Hare Krishna do Distrito Federal, Raghu Vira Das, que representou os hare krishnas de todo o Centro-Oeste.

Fonte:  Agência Saúde – ASCOM/MS

 

MINISTRO PADILHA PARTICIPA DA REUNIÃO DO CNS

                 O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou hoje da primeira reunião do Conselho Nacional da Saúde (CNS) deste ano. A presença do ministro concretiza o seu desejo de estar presente às reuniões ordinárias da entidade e promover uma aproximação maior entre o ministério e o CNS.

“O gesto de vir aqui é uma forma de valorizar o controle social”, disse o ministro. Ele ressaltou a importância do CNS como fórum qualificado de debate em torno do tema saúde. “Aprendi que espaços como estes são importantes e necessários para a prática do diálogo e a construção de alternativas para o Sistema Único de Saúde”, reafirmou.

O ministro da Saúde também chamou todos os conselheiros e participantes da reunião a se unirem na batalha contra a dengue. “Peço que cada um e cada uma aqui presente leve para sua comunidade esta mensagem e nos ajude no combate ao mosquito transmissor da dengue”.

Fonte: Site Ministério da Saúde

BOLETIM Nº 03 – DENGUE – MATO GROSSO DO SUL / 2011

 

                    A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos oito municípios prioritários em relação à dengue – Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 03.

Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos oito municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

Levantamento dos dados da semana 3 (22/01) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 1.133, sendo que 6 municípios do Estado não informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1).

Não foi registrado nenhum óbito por Dengue nesta Semana.

A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos oito municípios prioritários.

Os municípios em monitoramento estratégico concentram 54,4% (1.284.735) da população estadual e 67,5% (765) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.

PORTARIA OFICIALIZA NOTIFICAÇÃO DE CASOS GRAVES E MORTES POR DENGUE EM ATÉ 24 Hs

                      Estados e municípios devem, a partir desta quarta-feira (26), notificar os casos graves e as mortes suspeitas por dengue em até 24 horas ao Ministério da Saúde. É o que estabelece a portaria 104, publicada no Diário Oficial da União, oficializando decisão anunciada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na semana passada.

Os casos de dengue seguem o fluxo rotineiro de notificação semanal. Porém, os casos graves, os óbitos e os casos produzidos pelo sorotipo DENV 4 necessitam um melhor acompanhamento, o que justifica a sua inclusão entre as doenças de notificação imediata. Essa medida possibilitará a identificação precoce de introdução de novo sorotipo e de alterações no comportamento epidemiológico da dengue, com a adoção imediata das medidas necessárias, por parte do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Com a inclusão na Portaria, será possível identificar, de maneira precoce, alterações na letalidade da dengue, permitindo uma melhor investigação epidemiológica e a adoção de mudanças na rede assistencial para evitar novas mortes.

Todas as unidades de saúde da rede pública ou privada devem informar casos graves e mortes suspeitas pro dengue às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, que repassam os dados ao Ministério da Saúde. A notificação imediata pode ser feita por telefone, e-mail ou diretamente no site da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, de acordo com instrumentos e fluxos já amplamente utilizados no Sistema Único de Saúde. A regra vale, inclusive, para casos ocorridos em fins de semana e feriados.

“A mudança na Portaria permitirá um conhecimento melhor e mais rápido de como está se comportando a dengue, propiciando uma ação de prevenção e controle mais oportuna”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa.

VIOLÊNCIAS – Nesta revisão, também foi realizada uma adequação da Portaria à nova legislação brasileira, tornando as “Violências Doméstica, Sexual e/ou outras Violências” de notificação universal, por toda a rede de assistência à saúde, e não apenas por unidades sentinelas, como anteriormente.

A notificação compulsória pelos serviços de saúde de qualquer suspeita ou confirmação de violência contra crianças, adolescentes, mulheres e pessoas idosas já está prevista na Legislação (Leis nº 8.069/1990, nº 10.778/2003 e nº 10.741/2003). Com isso, a maioria das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde já estava em processo de expansão para outras unidades de saúde além das sentinelas, incluindo para as Unidades de Saúde da Família e outros serviços de saúde.

SARAMPO E RUBÉOLA – Devido a ocorrência de casos importados de sarampo em 2010 e a ampla vacinação realizada contra rubéola em 2008, o Ministério também incluiu todo caso de sarampo e rubéola como de notificação imediata, independentemente de ter história de viagem ou vínculo com viajante internacional. Esta medida foi adotada para detectar casos suspeitos de forma oportuna para adoção de medidas de controle em tempo hábil.

No ano de 2010, foi incorporada no calendário básico de vacinação a vacina pneumocócica 10 valente. Diante disso, faz-se necessário o estabelecimento de medidas de monitoramento do comportamento das pneumonias no país, que passam a ser notificadas em unidades sentinelas que integram essa rede de vigilância específica.

A nova portaria que passa a ter 45 eventos de notificação obrigatória, com fluxos e periodicidades distintos, de acordo com a situação epidemiológica de cada um.

Todos os casos notificados são registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

A nova lista de doenças de notificação compulsória e imediata está em consonância com o novo Regulamento Sanitário Internacional (RSI) e foi publicada no Diário Oficial da União de 26 de janeiro de 2011.

HISTÓRICO – Em setembro de 2010, a lista de notificação compulsória incluiu cinco novos itens, entre os quais acidentes com animais peçonhentos, como cobras, escorpiões e aranhas; atendimento antirrábico após ataque de cães, gatos e morcegos; intoxicações por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos e metais pesados; síndrome do corrimento uretral masculino e sífilis adquirida.

A atual portaria (104/2011) mantém na lista de notificação imediata (em até 24 horas) doenças como cólera, dengue pelo sorotipo DEN-4, doença de Chagas aguda, febre amarela, poliomielite, raiva humana, influenza por novo subtipo viral, sarampo e rubéola, entre outras. “A notificação dessas doenças possibilita que os gestores, sejam dos estados, municípios ou o próprio Ministério, monitorem e planejem ações de prevenção de controle, avaliem tendências e impacto das intervenções e indiquem riscos para a população”, explica Jarbas Barbosa.

Fonte: Site Ministério da Saúde

CAMPO GRANDE E EXÉRCITO NO COMBATE A DENGUE

 

             Desde a semana passada, a Prefeitura de Campo Grande conta com um importante reforço no combate à dengue: cerca de cem militares do Exército Brasileiro. O Serviço de Controle de Vetores do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) organizou cinco equipes que, durante todo o dia, vistoriam residências, coletam o lixo e recolhem pneus inservíveis que são encaminhados para o centro de reciclagem da empresa Eco-Pneus.

Segundo o coordenador de Controle de Vetores do CCZ, Alcides Ferreira, a Prefeitura está atuando com o apoio dos militares nos bairros São Conrado, Guanandi, Itamaracá, Jardim Noroeste. Nesta terça-feira (25.01), os agentes e militares, também iniciaram os trabalhos na Vila Nasser. “Assim que terminarmos os trabalhos no Itamaracá, vamos começar nas Moreninhas”, adiantou Alcides Ferreira.

O supervisor de área do combate à dengue, Odenir Cintra Nogueira, disse que está fazendo uma vistoria geral nas residências. “Só nesta região contamos com o apoio de 21 pessoas, entre militares e agentes de saúde. Nós verificamos calhas, caixas d’água, vasos de plantas, ralos, vasos sanitários desativados, curva de escoamento da máquina de lavar e, até mesmo, as caixas de desgelo das geleiras que, às vezes, enchem de água”, comentou.

Orientaçao

As equipes também aproveitam para orientar de que forma a população pode contribuir com este trabalho. “Durante nossas visitas, explicamos para os moradores que eles são importantes para combater a dengue. Quando eles perceberem que ao lado de suas residência há um terreno baldio, nós pedimos que comuniquem o supervisor de área ou o agente de saúde para que a Semadur notifique o proprietário para fazer a limpeza do terreno”, acrescentou.

Fonte: Site PMCG

MINISTÉRIO DA SAÚDE INICIA CAMPANHA DE COMBATE À HANSENÍASE

O Ministério da Saúde iniciou esta semana a Campanha de Combate à Hanseníase em rádio, televisão e internet com o objetivo de estimular a população a procurar as unidades de saúde para fazer o diagnóstico e tratamento da doença.  Quanto mais cedo identificar a doença, menores são as chances de sequelas. A campanha será veiculada no período de 25 e 31 janeiro tomando por referência o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, lembrado no próximo dia 30 (sempre no último domingo de janeiro). Também foram distribuídos 400 mil cartazes e 2 milhões de folders para as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

O Programa Nacional de Controle da Hanseníase tem avanços importantes para a redução de casos e controle da doença.  Um levantamento do Ministério da Saúde revela que houve uma queda de 27,5% no surgimento de novos casos entre 2003 e 2009, quando foram notificados 51.941 casos contra 37.610, respectivamente. A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, de grande poder incapacitante, atingindo principalmente as pessoas em faixa etária economicamente ativa que gera transtornos profissionais e sociais para o indivíduo atingido.

O bacilo de Hansen, bactéria causadora da Hanseníase, atinge pele e nervos de braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo, de dois a cinco anos. Ao primeiro sinal é preciso procurar logo uma unidade de saúde para confirmar ou não diagnóstico. Fique atento a manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração da sensibilidade (ao calor, dor ou tato). Áreas secas com falta de suor, com queda de pelos (especialmente nas sobrancelhas), sensação de formigamento ou choque, fisgadas e agulhadas ao longo de nervos de braços e pernas, inchaço das mãos e dos pés são outros sintomas que precisam ser observados. Todos os casos de hanseníase têm cura.

O tratamento dura de seis a 12 meses, se seguido corretamente. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias em casa e uma vez por mês o paciente toma uma dose supervisionada no serviço de saúde. Os pacientes também são orientados a fazer exercícios para prevenir as incapacidades e deformidades físicas. As pessoas que convivem com pacientes com hanseníase ou que residiram com doentes, devem ser examinadas e orientadas a receber a vacina BCG. Embora não seja uma vacina específica contra o bacilo de Hansen, o efeito protetor da vacina varia de 20% a 80%.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde

CALENDÁRIO COSEMS/MS 2011

Mês
CIB Macrorregião de Três Lagoas
CIB Macrorregião de Dourados
CIB Macrorregião de Campo Grande
Câmara Técnica
CIB
Reunião COSEMS/MS e CIB Estadual
CIT
CES
Fevereiro
01
 
10
17
17
18
24
25
Março
01
 
10
17
17
18
24
25
Abril
05
 
07
14
14
15
28
29
Maio
03
 
12
19
19
20
26
27
Junho
01
 
03
09
09
10
16
30
Julho
05
 
14
21
21
22
28
29
Agosto
02
 
11
18
18
19
25
25
Setembro
06
 
15
21
22
23
29
30
Outubro
04
 
13
20
20
21
27
27
Novembro
01
 
10
17
17
18
24
25
Dezembro
01
 
02
08
08
09
15
16
 

BOLETIM 01 DA DENGUE NA PRIMEIRA SEMANA

               A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos oito municípios prioritários em relação à dengue – Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 01.
 
Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos oito municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.
 
Levantamento dos dados da semana 1 (08/01) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 324, sendo que 3 municípios do Estado não informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1).
Não foi registrado nenhum óbito por Dengue nesta Semana.
 
 
A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos oito municípios prioritários.
 
Os municípios em monitoramento estratégico concentram 54,4% (1.284.735) da população estadual e 70,3% (228) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.
 
De acordo com os dados entomológicos do índice de infestação predial (IIP), com base no Levantamento de Infestação Rápido por Aedes aegypti (LIRAa), realizado de 03 a 08 de janeiro de 2011, os municípios apresentaram situação de alerta (Bonito, Jardim e Três Lagoas) os demais não realizaram o LIRAa (Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados e Ponta Porã).
Em relação aos criadouros predominantes está:
  • em depósitos passiveis de proteção e remoção (lixo e pneus) e em locais de abastecimento de água (caixas d’água, tambores, etc) – Bonito;
  • em depósitos domiciliares (ralos, lajes,vasos de plantas, etc) e em depósitos passiveis de proteção e remoção (lixo e pneus) – Jardim;
  • em depósitos passiveis de proteção e remoção (lixo), em depósitos domiciliares (ralos, lajes,vasos de plantas, etc) e depósitos a nível do solo para armazenamento doméstico – Três Lagoas;
Em relação à Comunicação e Mobilização Social dos oito municípios monitorados, obteve-se informação sobre atividades de mobilização somente em Bonito, Corumbá e Jardim.
Fonte: Site SES/MS

MINISTRO SE REÚNE COM SECRETÁRIOS DOS 16 ESTADOS EM RISCO DE EPIDEMIA DE DENGUE

  O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se nesta quarta-feira (19), em Brasília, com os secretários de Saúde de 15 dos 16 estados em risco muito alto de enfrentar epidemia de dengue em 2011. O encontro teve o objetivo de reforçar as ações de controle da doença e de preparação da rede de saúde para atendimento aos pacientes, nos estados e municípios. “Temos que ter a plena convicção de que a dengue, além dos desafios locais, será o primeiro grande desafio comum a todos nós, nas três esferas de governo”, destacou o ministro.

Acompanhado dos secretários de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e de Gestão Estratégica e Participativa, Odorico Monteiro, o ministro Padilha reforçou a importância de ações integradas entre diversas áreas para o enfrentamento da doença, incluindo setor público (saúde, limpeza urbana, saneamento e abastecimento de água, educação, meio ambiente, etc.) e privado e organizações da sociedade civil. O Rio de Janeiro não enviou representante. Mas o ministro já esteve no estado no último dia 7 de janeiro e fará nova visita neste sábado (22).

 

MONITORAMENTO ONLINE – No encontro, foi anunciado que as formas graves da doença e os óbitos suspeitos por dengue terão de ser informados ao Ministério da Saúde dentro de 24 horas. Uma portaria regulamentando a notificação deverá ser publicada nos próximos dias. Dengue já é uma das 44 doenças de notificação compulsória em todo o país.

O monitoramento dos casos será feito por um sistema online, que está em fase de testes e deverá ser lançado nas próximas semanas. O sistema será alimentado por estados e municípios e poderá ser acompanhado em tempo real pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde – Ministérios e Secretarias Estaduais e Municipais. Serão utilizados mapas virtuais para mostrar a distribuição geográfica, indicando o município onde ocorreu o caso grave ou a morte por dengue.

A partir da implantação do sistema, o Ministério da Saúde fará monitoramento diário dos óbitos e semanal dos casos graves, em 70 municípios considerados prioritários no momento. “O acompanhamento minucioso nos permite identificar se houve problemas relacionados ao atendimento do paciente nas unidades de saúde”, explica o secretário Jarbas Barbosa.

Esses 70 municípios foram definidos com a aplicação do critério de densidade populacional, previsto na ferramenta Risco Dengue – que identificou os 16 estados com risco muito alto de epidemia. O indicador de população foi utilizado nas 178 cidades com alto índice de infestação pelo mosquito transmissor, apontadas pelo Levantamento do Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em dezembro de 2010.

Fonte: Site do Ministério da Saúde