MINISTÉRIO DA SAÚDE ALERTA PARA QUEDA NA TAXA DE DOAÇÃO POR HABITANTES



Todos os dias milhares de brasileiros necessitam de sangue para a realização de transplantes, cirurgias e atendimentos de urgência. Na Semana Nacional do Doador de Sangue, dados do Ministério da Saúde mostram que o número de coletas no SUS, em 2014, deve chegar a 3,4 milhões de coletas, maior que o registrado em 2013, de 3,3 milhões. No entanto, o Ministério alerta que a taxa de doação por habitante registrou queda em 2013 se comparado à  2012 – passando de 18,75/mil hab para 17,84/mil hab. Uma vez que a população vem crescendo torna-se fundamental o aumento de coletas para manutenção dos estoques atuais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a autossuficiência seja alcançada com variação entre 1% e 3% da população doando sangue.

Durante o evento comemorativo realizado no Hemocentro de Brasília nesta quarta-feira (26), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou a importância de doação de sangue. "Estamos tendo uma diminuição pequena nas doações, mas ainda é uma diminuição. Estamos nos preparando para as férias e precisamos levar este gesto de solidariedade às pessoas e ampliar o número de doadores. Normalmente, a doação é despertada quando um paciente está doente, mas precisamos de doadores cativos. A doação faz bem ao corpo, à mente e deve ser incentivada”, alertou Chioro.

Na ocasião, Chioro anunciou o lançamento do Sistema Hemovida Web que reunirá informações cadastrais, clínicas e medicamentosas de pacientes com hemoglobinopatias, doenças provocadas por defeitos na hemoglobina, como a doença falciforme. “O sistema Hemovida traz um ganho para a gestão, não só para as equipes profissionais e centros que acompanham esses pacientes, mas melhora o nosso planejamento, nossa qualidade na assistência a esses pacientes”, comemorou o ministro.

Para não deixar os estoques desabastecidos, o Ministério da Saúde mobiliza a população para manutenção das doações por meio de ações como a realização de campanhas publicitárias e ações estratégicas para o aumento e a qualificação do estoque.

No último ano foi revista a faixa etária para doação, passando a idade mínima de 18 para 16 anos (com autorização do responsável) e máxima de 67 para 69 anos. Essa medida permitiu a abertura de mais 8,7 milhões novos voluntários.

Com a obrigatoriedade da realização do teste NAT, também em 2013, o Ministério garantiu a redução da chamada janela imunológica para a detecção de HIV e Hepatite tipo C, e consequentemente uma maior segurança nas transfusões. Desenvolvido pelo laboratório público Bio-Manguinhos, o teste encontra-se 100% implantado, o que garante que todo o sangue coletado na rede pública de saúde seja submetido ao Teste NAT.

HEMOVIDA WEB – Estima-se quemais de 40 mil brasileiros que recebem tratamento para doença falciforme no Sistema Único de Saúde (SUS) passarão a contar, a partir de hoje, com um sistema informatizado, com capacidade de reunir informações cadastrais, clínicas e medicamentosas sobre cada paciente atendido na rede pública de saúde. O software tem o objetivo de sistematizar os indicadores sobre a doença sanguínea hereditária, caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos, contribuindo para o direcionamento das políticas públicas de doença falciforme.

O software já está em teste em duas capitais brasileiras: São Paulo e Bahia. Para aderirem ao sistema, os hospitais e hemocentros necessitam de acesso à internet. A adesão de gestores e serviços de hemoterapia é feita por termo de confidencialidade de uso e adesão. Serão cadastrados os perfis de Gestor e de Serviço para início de uso do sistema. O Ministério da Saúde fará treinamentos por videoconferência, agendados após a liberação de acesso do serviço, para apresentar as funcionalidades da ferramenta.

DOENÇA FALCIFORME – A doença falciforme acontece devido à uma modificação no gene que ao invés de produzir a hemoglobina (Hb) A, dentro dos glóbulos vermelhos ou hemácias, produz outra hemoglobina, denominada Hemoglobina S (HbS). Os principais sintomas são: anemia crônica, icterícia (cor amarelada na parte branca dos olhos), mãos e pés inchados e muita dor nos punhos e tornozelos (frequente até os dois anos de idade), além de crises marcadas por dores nos músculos, ossos e articulações.

O exame para doença falciforme é oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal, conhecido como teste do pezinho, que inclui exames para a detecção precoce de outras seis doenças. Além das transfusões de sangue, necessárias em alguns casos, o tratamento da doença falciforme inclui uso o ácido fólico, penicilina oral ou injetável (obrigatoriamente até os 5 anos de idade), antibióticos, analgésicos e antiinflamatórios (nas intercorrências).

Fonte: www.saude.gov.br

 

BOLETIM Nº 01 – CHIKUNGUNYA EM MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 1

FEBRE DO CHIKUNGUNYA  – MATO GROSSO DO SUL / 2014.

 

Fonte: GT DOENÇAS ENDÊMICA/CEVE/SES/MS
*Dados até 26/11/2014

 

 

 

CASO SUSPEITO DE FEBRE DO CHIKUNGUNYA
 
Individuo com febre de início súbito maior que 38,5°C e dor intensa nas articulações de inicio agudo, acompanhada ou não de edemas (inchaço), não explicado por outras condições, sendo residente ou tendo visitado áreas onde estejam ocorrendo casos suspeitos até duas semanas antes do início dos sintomas ou que tenha vínculo com algum caso confirmado.
 
 
RECOMENDAÇOES
 
·         Manter repouso;
·         Tomar muito líquido: água, suco de frutas, soro caseiro, chás, água de coco e sopas;
·         Manter amamentação;
·         Procurar uma unidade de saúde;
·         Evitar a exposição à mosquitos.
 
 
 
ATENÇÃO
·         Em alguns casos, as dores articulares permanecem por meses e até anos.
·         Geralmente ocorrem casos próximos.
·         Pode acontecer infecção pela chikungunya e dengue ao mesmo tempo.
·         O mesmo mosquito pode carregar os dois vírus (DENGUE E CHIKV).
 
 
CONDIÇOES DE RISCO
 
·         Gestantes;
·         Menores de 2 anos;
·         Maiores de 65;
·         Pessoas com comorbidade.
 
 
 
Como prevenir?
 
·         Descarte todos os objetos não utilizados que estiverem expostos às chuvas e podem acumular água: pneus, latas, garrafas, baldes, etc.
 
·         Tampe os tonéis e depósitos de água e troque diariamente a água dos bebedouros dos animais.
 
·         Coloque terra ou areia nos vasinhos de plantas, ou lugares que acumulem água.
 
 
·         Coloque o lixo em sacos plásticos, e mantenha a lixeira completamente tampada.
 
·         Tampe bem os recipientes que utiliza para acondicionar água: garrafões, jarras, taques, etc.
 
·         Troque a água das plantas a cada três dias.
 
·         Evite deslocamento para áreas onde há transmissão instalada do vírus.
 
 

 

 
A ocorrência de casos na comunidade deve ser comunicada imediatamente para as autoridades de saúde pública a fim de permitir a implementação de medidas de controle.
 
 
 
PLANTÃO CIEVS ESTADUAL: 3318-1757 / 8457-4422
 
PLANTÃO URR/CIEVS CAMPO GRANDE: 3314-3099 / 9182-3031

 

BOLETIM Nº43 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM Nº 27 – INFLUENZA – MATO GROSSO DO SUL

CAMPANHA MOBILIZA A POPULAÇÃO CONTRA O RACISMO NO SUS

O governo federal coloca no ar a primeira campanha publicitária que busca envolver usuários e profissionais da rede pública de saúde na luta contra o racismo. Lançada nesta terça-feira (25) pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Direitos Humanos, a ação visa conscientizar a população de que a discriminação racial também se manifesta na saúde.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que a campanha tem como objetivo o enfrentamento da discriminação institucional e o reforço à Política Integral de Saúde da População Negra. “Não podemos tolerar nenhuma forma de racismo. Essa campanha é um alerta para os profissionais de saúde e para toda a sociedade brasileira. A desigualdade e preconceito produzem mais doença, mais morte e mais sofrimento. Nós queremos construir um país de todos e a maneira mais importante é falar sobre a desigualdade”, disse. O ministro ressaltou que o racismo se manifesta, muitas vezes, “em uma negativa do acesso, da informação adequada, e do cuidado”, disse.

Com o slogan Racismo faz mal à saúde. Denuncie!, as peças que serão veiculadas na TV, rádio, impresso e redes sociais incentivam as pessoas a não se calarem diante de atos de discriminação no Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio do Disque Saúde 136 é possível denunciar qualquer situação de racismo ou obter informações sobre doenças mais comuns entre a população negra e que exigem um maior acompanhamento.

É o caso do diabetes mellitus (tipo II), cuja taxa de mortalidade, a cada 100 mil habitantes, afeta na população negra 34,1 habitantes, na população parda atinge 29,1 e, entre a branca, 22,7. A anemia falciforme, doença grave que deve ser diagnosticada precocemente por meio do teste do pezinho, é encontrada em maior escala entre a população negra, com incidência que varia de 6% a 10%, enquanto no conjunto da população oscila entre 2% e 6%.

Durante o lançamento da campanha, a ministra de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, destacou os avanços da população negra. “Pela primeira vez a população negra e parda se autodeclara como sendo maioria no Brasil. Isso não é porque os negros e pardos se multiplicaram, é porque houve uma condição econômica, política e social de se reconhecerem assim”, afirmou a ministra. Ela salientou que “a promoção da campanha no SUS, e cada vez mais ampliar as políticas públicas dando igualdade de oportunidades a todos os brasileiros, independente da sua raça ou condição econômica, é uma questão central da democracia brasileira”.

A criação da campanha foi motivada por relatos de discriminação e números que revelam a expressão do racismo no SUS, consequências do contexto social e histórico da população negra no Brasil. Dados do Ministério da Saúde demonstram que uma mulher negra recebe menos tempo de atendimento médico do que uma mulher branca. Enquanto 46,2% das mulheres brancas tiveram acompanhantes no parto, apenas 27% das negras utilizaram esse direito. Também 77,7% das mulheres brancas foram orientadas para a importância do aleitamento materno e apenas 62,5% das mulheres negras receberam essa informação.

As taxas de mortalidade materna e infantil na população negra são muito acima das registradas entre mulheres e crianças brancas. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revelam que 60% das mortes maternas ocorrem entre mulheres negras e 34% entre as brancas. E, na primeira semana de vida, acontecem, em maioria, entre crianças negras (47% dos casos). Entre as brancas, representam 36%.

A secretária de Políticas para Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), Angela Nascimento, reconhece os avanços que têm permitido a inclusão da população negra, mas destacou que ainda há desafios a serem superados. “O tema racismo ainda encontra resistência nas nossas formações. Por isso, a campanha lançada hoje representa um passo importante enquanto compromisso institucional e o nosso desejo de construirmos juntos novas práticas”, complementou.

Além de divulgação da campanha publicitária em todas as mídias, será distribuído ainda folders para a população, que trazem números relacionados às mulheres e às crianças negras, além de informar sobre as doenças mais comuns na população negra.

NOVAS AÇÕES – Profissionais do Disque Saúde já passaram por treinamento para identificar as denúncias caracterizadas como racismo, que serão direcionadas aos órgãos competentes. O racismo não se apresenta necessariamente na forma de atitudes discriminatórias explícitas. Nas instituições pode ocorrer na forma de linguagem codificada (violência simbólica) e negligência (indiferença diante da necessidade). As dúvidas e denúncias registradas no Disque 136 também serão consolidadas e servirão para direcionar novas ações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Direitos Humanos.

O Ministério da Saúde iniciou ainda duas novas ações para reforçar o combate ao racismo no SUS. Mais de 2,4 mil profissionais de saúde estão inscritos em módulo virtual de educação à distância sobre a ‘Saúde Integral da População Negra’, lançado em 22 de outubro. E em iniciativa conjunta com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), após a publicação de edital, recebeu cerca de 100 projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação voltados para Saúde da População Negra no Brasil.

POLÍTICA NACIONAL – O Ministério da Saúde firmou compromisso para a construção da equidade racial em saúde para a população negra ao instituir, pela Portaria 992/2009, a Política Nacional de Saúde Integral para a População Negra, cuja marca é: “reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional como determinantes sociais e condições de saúde, com vistas à promoção da equidade em saúde”. O principal objetivo da Política, que é transversal às outras políticas, como Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Saúde do Homem, é promover a saúde integral da população negra.

O tratamento pelo SUS de doenças que mais afetam a população negra, como é o caso da anemia falciforme, alcança cerca de 40 mil pessoas. O atendimento inclui exames de rotina, entre os quais, a eletroforese de hemoglobina, o dopller transcraniano para prevenção do derrame cerebral e de sangue para controle da doença. Os medicamentos disponíveis são hidroxiuréia, ácido fólico, quelantes de ferro, analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e vacinas de rotina e especiais. A cada ano, aproximadamente 2,4 milhões de recém-nascidos fazem o exame de Doença Falciforme pelo SUS, ou seja, uma cobertura de 83,2% das crianças que nascem no país.

No caso do diabetes, a população tem acesso a ações de prevenção e tratamento, desde a atenção básica até procedimentos de média de alta complexidade. São asseguradas gratuitamente as insulinas humana NPH – suspensão injetável 1 e humana regular, além de três medicamentos que ajudam a controlar o índice de glicose no sangue (libenclamida, cloridrato de metformina e glicazida).

As comunidades quilombolas são priorizadas no Mais Médicos do Ministério da Saúde, recebendo investimentos em infraestrutura e profissionais para atuarem nessas localidades. São 249 municípios com comunidades quilombolas atendidos pelo programa, que possuem um ou mais médicos, somando 1.630 ao todo.

Fonte: www.saude.gov.br

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO EM GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SAÚDE

Aconteceu hoje (21/11) às 09 horas no auditório da Escola de Saúde Pública SES/MS a abertura do Curso de Especialização e Aperfeiçoamento em Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.

O Curso é de abrangência nacional, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tendo como objetivo qualificar processos de gestão do trabalho e da educação na saúde no âmbito do setor público da saúde, através da capacitação de profissionais que atuam nas dimensões política, técnica e administrativa.

Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Saúde é um dos estados que aderiram à proposta e teve 240 profissionais inscritos para participarem do Curso.

O curso será desenvolvido na modalidade EAD.

Estavam presentes na mesa de abertura: o Secretário de Estado de Saúde/MS, Antônio Lastória, representante do COSEMS/MS, Júlio Maria da Silva, representante da DGESTS do Ministério da Saúde, Patrícia Ferraz Araújo Silva, Janete Lima de Castro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Ricardo Alexandre Corrêa Bueno do Conselho Estadual de Saúde , da mesa negociadora do Estado e a coordenadora do curso no Estado Ana Lúcia da Silva.

MUNICÍPIOS RECEBEM R$ 1,6 BILHÃO PARA MELHIRIA DO ATENDIMNETO NO SUS

A população de 5.041 municípios brasileiros será beneficiada com a melhoria do atendimento nas unidades de saúde. A lista das cidades que vão receber os recursos adicionais pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) foi publicada nesta quinta-feira (20) pelo Ministério da Saúde. O incentivo faz parte do processo de modernização da gestão da saúde do Governo Federal, com adoção de novos padrões e indicadores de qualidade, estimulando tanto a autoavaliação das equipes como a oportunidade de aprimoramento do cuidado. Ao todo, serão repassados R$ 1,6 bilhão referentes à certificação de 29.598 equipes de atenção básica e 19.050 equipes de Saúde Bucal.

Lista de municípios do 2º ciclo do PMAQ

Das equipes de atenção básica avaliadas, cerca de 50% (14.288) atingiram resultado acima da média ou muito acima da média. Quanto à saúde bucal, 44% (8.492) das equipes tiveram avaliação acima da média. As equipes de Atenção Básica que recebem conceito muito acima da média recebem adicional de R$ 8,5 mil por mês; acima da média passa a ter um aditivo de R$ 5,1 mil. As demais avaliações ganham um complemento de R$ 1,7 mil. Para as equipes de saúde bucal os valores são, respectivamente, R$ 2,5 mil, R$ 1,5 mil e R$ 500.

O processo de certificação, que determinou o volume de recursos a serem transferidos aos municípios, é realizado pelo Ministério da Saúde com o apoio de 49 Instituições de Ensino e Pesquisa de todas as regiões do país. A avaliação é composta por três partes: uso de instrumentos autoavaliativos – o que corresponde 10% da avaliação; desempenho em resultados do monitoramento dos 24 indicadores de saúde firmados no momento da adesão do Programa – responsável por 20% da avaliação; e desempenho nos padrões de qualidade verificados in loco por avaliadores externos, que corresponde a 70% da nota de avaliação.

O objetivo do PMAQ é garantir um alto nível de atendimento por meio de um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde. Este ano, o programa foi ampliado para todas as equipes de Atenção Básica, incluindo os Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF) e avançando na atenção especializada contemplando os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), que antes não faziam parte do programa. Desde 2011, quando foi lançado, o PMAQ já repassou aos municípios mais de R$ 5,2 bilhões em recursos. Ao todo, o investimento em atenção básica aumentou em 106% nos últimos quatro anos. Só em 2014 serão aproximadamente R$ 20 bilhões.

AVALIAÇÃO EXTERNA – Para avaliação das equipes que aderiram ao segundo ciclo do PMAQ, também foi considerada a opinião dos usuários do SUS. Ao todo, foram aplicados questionários, entre novembro de 2013 e maio de 2014, a mais 115 mil brasileiros de todos os estados sobre o atendimento prestado pelas equipes de atenção básica.

Entre as 23.944 UBS avaliadas, mais de 70% das UBS divulgam para os cidadãos as ações e ofertas de serviços das equipes e mais de 90% das equipes ofertam consultas voltadas para o pré-natal, atendimento a crianças, e a agravos como hipertensão arterial e diabetes mellitus. Em relação à saúde bucal, mais de 80% das equipes de saúde bucal ofertam consultas para crianças de até 5 anos e ofertam ações de prevenção e detecção de câncer de boca.

Para 64% dos usuários entrevistados, as instalações das UBS são “boa” ou “muito boas”. Em relação ao atendimento, mais de 80% consideram o cuidado recebido pela equipe como “bom” ou “muito bom” e ainda recomendariam a unidade de saúde a um amigo ou familiar. O PMAQ revelou ainda que 57% das unidades de saúde têm acesso à internet e, entre elas, 78% a banda larga funciona de maneira contínua.  

BANDA LARGA – O Ministério da Saúde também está investindo na ampliação do Plano Nacional de Banda Larga nas Unidades Básicas de Saúde. O projeto oferece gratuitamente conexão à internet – por via terrestre e satélite – a telecentros, escolas, unidades de saúde, aldeias indígenas, postos de fronteira e quilombos. Desde o início do projeto, 1.660 UBS já tiveram o ponto de banda larga instalado em 769 municípios e 23 estados.

A previsão é chegar até agosto de 2015 a 12.251 unidades básicas de saúde com acesso rápido à internet em suas sedes. As UBS contempladas nesta primeira etapa são aquelas que tiveram equipes certificadas no 1º ciclo do PMAQ. A conectividade à internet apoia a implantação do sistema com Prontuário Eletrônico de Saúde (PEC) no SUS, melhorando o acompanhamento das ações de saúde por meio da integração automatizada aos sistemas de informação que apoiam as Redes de Atenção.

Fonte: www.saude.gov.br

 

DENGUE: LIRAa APONTA 135 MUNICÍPIOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

Novos dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), atualizado na sexta-feira (14), revelam que 135 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, 612 estão em alerta e 990 cidades apresentam índice satisfatório. Até o momento, 1.737 municípios brasileiros enviaram ao Ministério da Saúde informações do LIRA.


Lista dos municípios que realizaram o LIRAa


Na última atualização, realizada no dia 07 de novembro deste ano, 125 municípios brasileiros encontravam-se em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, 552 em alerta e 847 cidades apresentaram índice satisfatório. Desde a primeira divulgação, 274 novas cidades apresentaram as informações do LIRAa.

Elaborado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, o LIRAa foi realizado em outubro deste ano. A pesquisa é considerada um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção.

O chamado Mapa da Dengue identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença, proporcionando informação qualificada para atuação das prefeituras nas ações de prevenção.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, é fundamental o reforço às ações de combate não apenas à dengue, mas também à febre chikungunya. "As medidas de enfrentamento e prevenção das duas doenças são as mesmas. Temos de intensificar estas ações e prestar bem a atenção nas informações que o LIRAa nos revela. Trata-se de uma ferramenta muito potente que nos dá informações importantes", observou.

LEVANTAMENTO – Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito, e satisfatório quando o índice está abaixo de 1% de larvas do Aedes aegypti.

De acordo com o levantamento, Rio Branco é a única capital em situação de risco, com índice de 4,2. São 13 as capitais que apresentaram situação de alerta (Boa Vista, Palmas, Salvador, Porto Alegre, Cuiabá, Vitória, Maceió, Natal, Recife, São Luís, Aracaju, Belém e Porto Velho) e outras 11 estão com índices satisfatórios (Curitiba, Florianópolis, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Macapá, Teresina e João Pessoa). Duas capitais (Manaus e Fortaleza) ainda não apresentaram ao Ministério da Saúde os resultados do LIRAa. O Ministério da Saúde continua recebendo as informações dos estados.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, reforça que a prevenção da dengue e da febre chikungunya é simples. “Em apenas 15 minutos semanais, as famílias podem fazer a inspeção em suas casas, destruindo os focos dos mosquitos dentro de pneus, vasilhas de plantas e outros tipos de recipientes que possam acumular água parada”, frisou. O secretário, no entanto, ressaltou que o fato de uma determinada cidade estar em situação satisfatória no LIRAa não significa que esteja protegida. "Se o município parar de agir, a população de mosquito pode crescer", alertou. Barbosa esclareceu que um município com população de mosquito elevada pode ter transmissão de chikungunya. "Ninguém está protegido se no local tem mosquito para fazer a transmissão, seja em casa ou no trabalho".

CRIADOUROS – Além de ajudar os gestores a identificar os bairros em que há mais focos de reprodução do mosquito, o LIRAa também aponta o perfil destes criadouros. Os focos podem estar em formas de armazenamento de água, em espaços em que o lixo não está sendo manejado adequadamente e em depósitos domiciliares.

Esse panorama varia entre as regiões. Enquanto nas Regiões Norte e Sul, 42,5% e 47,3%, respectivamente, dos focos estão no lixo, no Nordeste e no Centro Oeste o armazenamento de água é a principal fonte de preocupação com 76,5% e 40,9%, respectivamente. Já o Sudeste tem no depósito domiciliar o principal desafio, com taxas de 58,2%.

Criadouros por região

Região

Abastecimento

de água

Depósitos domiciliares

Lixo

Norte

28,3%

29,2%

42,5%

Nordeste

76,5%

17,5%

6%

Sudeste

25%

58,2%

16,9%

Centro Oeste

40,9%

28,4%

30,7%

Sul

16%

36,7%

47,3%

 

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE DISPONIBILIZA NO SUS VACINA CONTRA COQUELUCHE PARA GESTANTES

Grávidas e recém-nascidos ganharam um novo reforço para proteção contra coqueluche. A partir deste mês de novembro, as gestantes têm à disposição a vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche (dTpa) no Calendário Nacional de Vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, o Ministério da Saúde busca reduzir a incidência e mortalidade causada pela doença entre os recém-nascidos. A vacina dTpa está disponível nos 35 mil postos da rede pública.

Perguntas e Respostas

Veja apresentação do ministro

A recomendação do Ministério da Saúde é para aplicação da dose entre as 27ª e a 36ª semanas de gestação – período que gera maior proteção para a criança, com efetividade estimada em 91%. Entretanto, a dose também pode ser administrada até, no máximo, 20 dias antes da data provável do parto. Esta é a quarta vacina para gestantes no calendário nacional. O SUS também oferece a influenza, a dupla adulto (difteria e tétano – dT) e a vacina contra hepatite B.
 

O público-alvo é composto por 2,9 milhões de gestantes e 324 mil trabalhadores de saúde. Para a implantação desta vacina no calendário, em 2014, o Ministério da Saúde adquiriu quatro milhões de doses, com investimento de R$ 87,2 milhões. Cada dose tem o custo de R$ 21,81. Já foram distribuídas para todas as unidades da federação 1,2 milhões de doses, para a incorporação da vacina no SUS. Além disso, o Programa Nacional de Imunizações vai fazer o envio mensal de 300 mil doses.
 

Ao anunciar a nova incorporação no SUS, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltou a importância da vacina para a proteção à saúde da população, especialmente das gestantes.  “Hoje, a coqueluche é um problema de saúde pública no mundo, devido ao seu aumento de casos nos últimos anos. Diante deste cenário, o Brasil busca uma pronta resposta para o combate à doença com a introdução da dTpa”, afirmou o ministro. Segundo ele, o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde tem trabalhado para disponibilizar no SUS vacinas que tenham eficácia, segurança e apresentem custo efetivo. “Além dos profissionais que atuam na área neonatal, temos o desafio de vacinar mais de 2,9 milhões de gestantes. Dessa forma, as mães vão passar proteção aos seus bebês até que eles consigam cumprir o calendário completo de vacinação”, explicou Chioro.

 

O esquema de vacinação completo da dupla adulto é de três doses (devendo ser reforçada a cada intervalo de dez anos) podendo ser tomada a partir dos 10 anos de idade. Se a mulher não tomou nenhuma dose dessa vacina antes de engravidar, é necessário tomar duas doses da dupla adulto, com intervalo de no mínimo 30 dias e complementar com a dTpa. Caso a mulher tenha tomado uma dose da dT antes da gestação, ela deverá reforçar o esquema com mais uma dose da dT e outra da dTpa. Já para as mulheres que se preveniram com duas ou mais doses da dT, recomenda-se a a dTpa administrada com apenas uma dose. Mulheres grávidas devem tomar uma dose da dTpa em cada gestação, independente de terem tomado anteriormente.
 

Com a incorporação da dTpa,  a rede pública passa a ofertar 17 vacinas de rotina no calendário nacional. O Ministério da Saúde ofertou neste ano três vacinas. Em março deste ano, a vacina contra HPV; em julho a Hepatite A e a, partir deste mês, a imunização contra coqueluche para grávidas.
 

A vacina dTpa gera proteção da mãe para o filho. Além de se proteger, a mãe passa anticorpos para seu filho ainda no período de gestação, garantindo ao bebê imunidade nos primeiros meses de vida até que ele complete o esquema vacinal contra coqueluche, definido pelo calendário básico. A dTpa é a única vacina contra coqueluche que pode ser administrada de maneira segura em adultos. Profissionais de saúde que atuam nas maternidades e UTIs neonatais também receberão a vacina e terão que fazer o reforço a cada 10 anos.
 

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que no  Brasil 87% dos casos de coqueluche se concentram em crianças menores de seis meses. Isso acontece, segundo ele, porque elas ainda não estão protegidas contra a doença, sendo mais suscetíveis.  “Em crianças mais velhas, com o esquema vacinal completo, as chances de casos da doença são baixos, o que é uma comprovação da efetividade da vacina”, observou. O secretário contou que o Ministério da Saúde fez uma atualização do protocolo de atendimento para coqueluche, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Pediatria e especialistas. “Foi feita a atualização dos antibióticos, com medicamentos mais efetivos que devem ser usados nas crianças, principalmente em recém-nascidos para prevenir complicações. Também atualizamos o protocolo de quimioprofilaxia, procedimento que visa a introdução de medicamento em pessoas que tiveram contato com outro infectado pela coqueluche, para evitar o desenvolvimento da doença.
 

COQUELUCHE – A coqueluche é uma doença infecciosa aguda de alta transmissibilidade, causada pela bactéria Bordetella pertussis.Suas principais complicações secundárias são a pneumonia, otite média, ativação de tuberculose latente, enfisema pneumotórax, entre outras. O número de casos da doença reduziu de 40 mil notificações nos anos 80, em média, para cerca de 1.500 casos na década de 2000. No entanto, a partir de 2011, houve aumento nos casos da doença em todo o mundo, sobretudo em crianças menores de seis meses, por não terem ainda recebido o esquema completo da vacinação contra a doença.
 

A proteção das crianças para coqueluche é feita com três doses da vacina Pentavalente (DTP, hepatite B e HiB), aplicada aos dois, quatro e seis meses de vida. Aos 15 meses e aos quatro anos a criança recebe o reforço com a vacina DTP. Entre 2011 e 2013, o Ministério da Saúde registrou 4.921 casos em menores de três meses, 35% de todos os casos do país neste período, que foram 14.128. Essa faixa-etária é ainda mais afetada em relação aos óbitos. No período, foram 204 óbitos, o que representa 81% do total nacional, que foi de 252 mortes.
 

A vacinação de gestantes é aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), recomendada  pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e já está sendo adotada como uma das estratégias para o controle da coqueluche em vários países, como Estados Unidos, Alemanha, França, Holanda, Reino Unido, Austrália, entre outros. Os efeitos adversos são raros e podem incluir reações locais como dor, febre, enrijecimento e vermelhidão no local da administração da vacina. Qualquer evento adverso deve ser notificado imediatamente às autoridades de saúde.
 

A vacinação com a dTpa soma-se a outras medidas já adotadas pelo Ministério da Saúde para reduzir a incidência e mortalidade por coqueluche, entre elas, a revisão do protocolo de tratamento e quimioprofilaxia, com recomendação de uso de antibióticos com mais eficácia, a adoção do tratamento com antibióticos para todas as gestantes no último mês de gestação ou puérperas, que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado e apresentarem tosse por cinco dias ou mais, e dos recém-nascidos.

Fonte: www.conasems.org.br

 

MENINAS DEVEM TOMAR SEGUNDA DOSE CONTRA HPV PARA GARANTIR PROTEÇÃO

Para garantir 100% de proteção contra o HPV (Papiloma Vírus Humano), que provoca o câncer do colo do útero, as meninas de 11 a 13 anos precisam tomar todas as doses previstas na vacinação: a segunda, seis meses depois da primeira, e a terceira, de reforço, cinco anos depois. Mais de 2,2 milhões de meninas já tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV desde o início da nova fase da campanha, em 1º de setembro. O número representa 45% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de meninas de 11 a 13 anos.

Embora a vacina faça parte do Calendário Nacional de Imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) e esteja disponível durante todo o ano nos postos de vacinação, as adolescentes devem seguir o cronograma de intervalo entre uma dose e outra. A primeira dose sozinha não protege contra o vírus. A vacina garante proteção contra o câncer do colo do útero, terceiro tumor mais frequente na população feminina e terceira causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforça a importância de convocar os responsáveis pelas adolescentes para que levem as meninas até os postos de saúde para tomarem a segunda dose. “Eu peço para que as mães, avós, responsáveis por meninas de 11 a 13 anos, não deixem de levá-las para vacinar. A primeira dose sozinha não protege contra o vírus. Por isso, é fundamental tomar a segunda dose. O Ministério da Saúde garante a segurança da vacina. Atualmente, ela é utilizada em mais de cinquenta países, com cerca de 175 milhões de doses aplicadas. Vacinar contra o HPV é um gesto de amor e proteção pelas meninas do nosso país”, enfatiza.

A segurança da vacina é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, a conclusão dos casos de efeitos adversos registrados no Brasil só reforça a segurança. “O desfecho desses casos, sem qualquer lesão ou sequela, é uma comprovação que a vacina é segura” salienta, lembrando que muitas reações são psicológicas, comuns em vacinação em ambientes fechados como escolas, quarteis e trabalhos.

Para o secretário, a meta de vacinar 80% das meninas será alcançada. “Eu não creio que as famílias vão perder esta oportunidade. É sempre bom lembrar que, apesar dos avanços na redução das mortes por câncer do colo do útero no Brasil, 14 mulheres morrem todos os dias com esse tipo de câncer no país”, enfatiza. Desde 10 de março, quando a imunização passou a ser ofertada gratuitamente no SUS, 4,7 milhões de meninas receberam a primeira dose, o que representa 96% do público-alvo.

O SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

A vacina contra HPV está disponível nas mais de 36 mil salas de vacinação espalhadas pelo país. Neste ano, são vacinadas as adolescentes do primeiro grupo, de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de nove a 11 anos e, em 2016, as meninas de nove anos.

PREVENÇÃO – Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. No entanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.

“A combinação da vacina com o Papanicolau é perfeita porque protege as meninas para o futuro. As meninas que tomam a vacina hoje, se ao chegarem aos vinte e cinco anos, começarem também a fazer o Papanicolau, praticamente será uma geração livre de câncer de colo de útero. Isso era algo impensável há 10 anos”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Fonte: www.saude.gov.br