UBSF da cidade de São Gabriel do Oeste é furtada e todo estoque de vacina é perdido

Na madrugada deste sábado, dia 29 de janeiro, a Unidade Básica de Saúde da Família 10 – do Bairro Primo Maffissoni de São Gabriel do Oeste foi invadida, diversos itens como: celular, aparelho de pressão, medidor de glicemia, utensílios de cozinha foram furtados.

Os vândalos deixaram a porta da geladeira que armazena as vacinas aberta e todas as doses foram perdidas. A Secretária de Saúde de São Gabriel, Francine Basso lamenta o fato ocorrido “foram 462 doses perdidas, de várias vacinas, é muito triste o que aconteceu, uma falta de consideração total com a equipe de saúde e com a população em geral. Além do furto, dos bens que foram levados, dos danos causados a estrutura física, deixaram a porta da geladeira aberta e todas as vacinas foram abertas”.

O Presidente do Conselho de Secretaria de Saúde de MS (COSEMS MS) Rogério Leite declara “nos solidarizamos a todos os servidores, a gestão, e ao Prefeito Jeferson. Dentre todos as dificuldades que temos, os profissionais estão buscando dar o melhor atendimento. Pedimos que a população se conscientize, o bem público é de todos, os materiais levados eram empregados para a população local”.

 “É inadmissível esta falta de respeito, estamos ali para salvar vidas e levar saúde para a nossa cidade”, complementa Francine.

A equipe fez um Boletim de Ocorrência e o fato será investigado pela Policia Civil.

COSEMS/MS realiza a 1ª Reunião da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal de 2022

No dia 28 de janeiro a Diretoria do COSEMS/MS se reuniu para tratar de assuntos relativos à saúde pública, principalmente sobre a implementação de leitos hospitalares, em virtude da alta de novos casos positivos de Covid-19.

Como conta o Presidente, Rogério Leite “Com o aumento da necessidade de leitos hospitalares, nós precisávamos rediscutir uma nova composição de leitos para a rede estadual e financiamento. Agradeço o Governador Reinaldo Azambuja pela gestão municipalista, fortalecendo toda a rede de saúde das micros e macro regiões do Estado e ao Secretário de Saúde, Geraldo Resende, que não mede esforços para que possamos estruturar, compor e dar a condição de melhor assistência à saúde para nossa sociedade”.

Atualmente há a disponibilidade de 113 leitos hospitalares em Mato Grosso do Sul, semana que vem será implementado mais 5 em Costa Rica, 5 em Aparecida do Taboado, e em até 15 dias, mais 10 em Naviraí, 10 no Hospital Regional e 10 no Hospital do Pênfigo. Totalizando o incremento de mais 50 leitos.

O Secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende declarou “o Estado está trabalhando, nunca houve tantos recursos sendo aplicados nos municípios, aumentamos as contratualizações, há obras em todos os municípios. O que podemos fazer, está sendo feito”.

“Sobre os leitos pediátricos infelizmente não são todos os municípios que podem abrir, pois há necessidade de profissionais especializados. Mas estamos discutindo com o Estado, que se mostrou sensível ao assunto e vamos encontrar soluções”, complementa Rogério Leite.

A reunião contou com a presença do Secretário de Estado de Saúde, Dr. Geraldo Resende, da Secretária Adjunta de Saúde, Dra. Crhistinne Maymone; do Diretor de Saúde e Assessor Técnico do Corpo de Bombeiros Militar na SES, Coronel Marcello Fraiha.

Além dos leitos hospitalares foram tratados assuntos como o  Previne Brasil; a Regionalização e descentralização da saúde estadual; a Estrutura saúde mental no estado; e o fluxo de regulação hospitalar.

No mês de enfrentamento a hanseníase Ministério da Saúde divulga que ofertará testes rápido

O Ministério da Saúde apresentou, nesta terça-feira (25), uma série de ações do Janeiro Roxo, mês escolhido para informar a população e desmistificar a doença.

Em 2022, o Ministério da Saúde deve investir cerca de R$ 3,7 milhões para essas novas testagens. O GenoType LepraeDR e o NAT Hans, por serem testes de biologia molecular e requererem uma estrutura laboratorial mais avançada, deverão ser ofertados nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen), inicialmente em 10 estados até o final de 2022. O objetivo é alcançar as 27 unidades federativas até o final de 2023. Já o teste rápido imunocromatógrafico será ofertado nas Unidades Básicas de Saúde.

De 2016 a 2020, foram diagnosticados 155,3 mil casos novos de hanseníase no Brasil. Desses, 86,2 mil ocorreram no sexo masculino, o que corresponde a 55,5% do total. No mesmo período, foram 19,9 mil casos novos de hanseníase com grau 2 de incapacidade física – o mais grave. Em alguns casos, o paciente é encaminhado para serviços de referência para confirmação diagnóstica e, quando necessário, para acompanhamento.

No Sistema Único de Saúde (SUS), o diagnóstico e tratamento são oferecidos de forma integral e gratuita e, neste ano, conta com um reforço inédito: a inclusão de novos testes laboratoriais complementares ao diagnóstico da hanseníase, entre eles um teste rápido. Com essas incorporações, o Brasil será o primeiro país do mundo a ofertar em nível assistencial, de forma universal e no sistema público de saúde, um teste rápido para apoiar o diagnóstico, que ainda é essencialmente clínico, baseado na avaliação minuciosa do paciente, especialmente de pele e nervos periféricos.

Para evitar agravamento e sequelas, é fundamental iniciar o tratamento o mais rápido possível. Isso porque a doença atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as faixas etárias, podendo apresentar evolução lenta e progressiva e, quando não tratada, pode causar deformidades e incapacidades físicas.

Sobre a doença

Doença transmissível e de caráter crônico, a hanseníase é um problema de saúde pública que ainda gera estigmas e discriminação devido ao desconhecimento.

Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, a hanseníase acomete principalmente nervos periféricos e pele, podendo causar incapacidades físicas, principalmente nas mãos, pés e olhos. Embora curável, ainda permanece endêmica em várias regiões do mundo, sobretudo no Brasil, na Índia e na Indonésia. Os sinais e sintomas mais frequentes são: dormência, formigamento e diminuição de força nas mãos, pés ou pálpebras, e manchas brancas ou avermelhadas com diminuição ou perda da sensação de calor, de dor ou do tato. A pessoa com algum desses sintomas deve, o quanto antes, buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima.

A doença está na agenda sanitária internacional, contemplada no 3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como meta combater as epidemias de doenças transmissíveis e tropicais negligenciadas até 2030.
A Estratégia Global de Hanseníase de 2021 a 2030 traz uma mudança significativa na abordagem ao enfrentamento da hanseníase no mundo. A nova estratégia centraliza esforços para a interrupção da transmissão e a eliminação dos casos autóctones, cujo objetivo em longo prazo é o conceito de zero hanseníase: zero infecção e doença, zero incapacidade, zero estigma e discriminação.

No Brasil, a Estratégia Nacional para o Enfrentamento da Hanseníase 2019-2022 traz a visão de um Brasil sem hanseníase, e tem como objetivo geral reduzir a carga da doença no país até o fim de 2022. Para reduzir a carga da doença são imprescindíveis a vigilância e o exame dos comunicantes dos casos da doença. Além disso, os profissionais de saúde devem fazer a busca ativa para diagnosticar e tratar casos novos.

Com informações do Ministério da Saúde e do CONASEMS.

Cosems/MS alerta sobre o aumento de profissionais de saúde que estão afastados

O número de profissionais de saúde afastados por conta da Covid-19 não para de subir, são médicos, enfermeiros, agentes de saúde, psicólogos, entre outros, que atuam na rede pública e privada.

Como conta o Presidente do Conselho, Rogério Leite “o crescente número de positivos está criando uma pressão nos serviços de saúde, tanto público como privado, seja na busca por atendimento ou testagem. E o número de profissionais da saúde afastados, por estarem positivos, não param de crescer. Há municípios pequenos do interior que possuem poucos médicos, e alguns ainda estão com Covid”.

Os municípios que possuem mais profissionais afastados são Aquidauana com 16%, Anaurilândia com 12%, Três Lagoas 10% e Guia Lopes da Laguna com 9.5%.

A Secretária de Saúde de Aquidauana, Claudia Franco Fernandes relata “ao mesmo tempo em que há uma equipe desfalcada por causa da Covid e Inflenza, há aumento na procura por atendimentos e testagem, o que leva a uma sobrecarga dos serviços. E não adianta abrir contratação, pois os profissionais da rede pública são os mesmos da rede provada. Pedimos a compressão da população, mas todos estão sendo atendidos”, diz.

Foto: Divulgação Água Clara

COSEMS/MS recebe doação de três ares-condicionados do grupo Gazin

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de MS recebeu a doação de 3 ares-condicionados do Grupo Gazin, sendo um aparelho de 12 mil BTU e 2 de 18mil.

Na ocasião o Presidente do Conselho, Rogério Leite gradeceu o grupo “todos os 79 gestores de saúde de MS agradecem a iniciativa, somos um órgão permanente que atua efetivamente na formulação das políticas públicas de saúde no Estado de Mato Grosso do Sul”.

“O Conselho possui mais de 17 anos, e na data de 6 meses de inauguração da sede própria receber esta doação é motivo de muita felicidade para todos que utilizam deste espaço. Muito obrigada Grupo Gazin” disse Rogério Leite.

Para Jece Andrade, Gerente da Gazin a iniciativa faz parte dos princípios da empresa “não é só receber, temos que dar também. Os aparelhos são para dar um pouco mais de conforto para que as pessoas que aqui se encontram, para as ideias abrilhantar, com certeza”. O Grupo Gazin, possui mais de 60 anos de história, e mais de 300 lojas em 10 Estado Brasileiros.

Com mais de 17 anos de existência, o COSEMS/MS teve sua sede própria inaugurada a própria em 19 de agosto de 2021. Os aparelhos serão instados na sala de reunião, e na recepção.

COSEMS/MS participa da 1ª Assembleia Geral Ordinária da Assomasul para falar sobre o Previne Brasil e o enfrentamento da Covid-19

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de MS – COSEMS/MS participou da 1ª Assembleia Geral Ordinária de 2022, da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul – Assomasul, realizada na tarde do dia 19 de janeiro, para falar sobre o programa do Governo Federal Previne Brasil e sua nova forma de financiamento.

Na ocasião o Presidente do COSEMS/MS, Rogério Leite falou sobre as alterações no programa e fez um panorama das ações de enfrentamento da Covid “hoje falei sobre todos os detalhes para que nenhum município perca recurso. A atenção primária é financiada em 30% pelo Governo Federal e 70% fica às custas dos municípios. Caso não cumpram alguma meta do programa, deixarão de receber o devido recurso”.

“Dentro do plano estadual, podemos ter uma ferramenta para fazer a compilação dos dados de todos os municípios, e caso algum município não esteja cumprindo as metas, teremos tempo de dar toda assistência, para que seja feito os ajustes necessários e assim todos possam atingir os objetivos e receber a totalidade dos recursos, com a coparticipação do Cosems”, complementou o Presidente.

“E neste momento, com esta nova onda de casos positivos os municípios continuam firmes na imunização, importante todos os gestores estarem cientes que a força de trabalho da saúde está parcialmente reduzida, pois os profissionais também adoecem, e que com a alta corrida por testes poderemos ter a falta no Brasil, então é de suma importância que todos cumpram os critérios estabelecidos para a testagem”, concluiu Rogério Leite.

Esteve presente na reunião o Presidente da Assomasul e Prefeito de Nioaque Valdir Junior, a diretoria da Associação e demais Prefeitos e Secretários de Fazenda.

Em novembro de 2021, foi realizado uma oficina sobre o programa, destinado aos Gestores de Saúde e coordenadores da Atenção Primária, com o Secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Raphael Parente Câmara.

Após um ano do início da imunização, Cosems/MS ressalta o empenho dos profissionais da saúde e reforça que a vacina é ciência

Em 18 de janeiro de 2021, Mato Grosso do Sul recebia as primeiras doses do imunizante CoronaVac, produzido pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A data marcou a aplicação das primeiras doses nos profissionais de saúde que atuavam na linha de frente, nos idosos com mais de 80 anos, e indígenas.

No primeiro semestre de 2021, o recebimento das doses foi gradativo, até que de fato o Programa Nacional de Imunização exercesse sua capacidade operacional.

Desde então, o Cosems/MS tem se mostrado proativo, levando para a esfera Federal pautas que foram aprovadas e que beneficiaram todos os entes da federação. Como a resolução que instituiu o avanço da imunização por faixa etária e não por grupos, o custeio dos centros de reabilitação pós-covid, e a vacinação das crianças e adolescentes.

As equipes de todos os municípios de MS trabalham incansavelmente para salvar vidas, e nosso estado se tornou o nº 1 em vacinação por um longo período. Já foram aplicadas quase 5 milhões de doses, 91,67% das pessoas com 18 anos ou mais já concluíram o esquema vacinal.

No entanto, no aniversário de um ano da aplicação da 1ª dose, os profissionais da saúde ainda enfrentam desafios no combate a pandemia, alguns novos, como as variantes que surgem a cada dia, outros já conhecidos, como a resistência por parte da população e a propagação das fake news.

Neste cenário, iniciamos uma nova etapa, a imunização das crianças de 5 a 11 anos. A Vice Presidente do Cosems/MS, Maria Angélica Benetasso conta “há muitos pais que ainda possuem medo,  a vacina pediátrica é segura e  está em uso em mais de 30 países, temos que confiar na ciência, as reações adversas são muito menores do que quando a criança pega Covid”.

O Presidente do Cosems/MS Rogério Leite celebra a data reconhecendo o comprometimento de todos os gestores e de suas equipes. “a pandemia e vacinação ainda continuam sendo um desafio para os gestores, este ano não temos mais o financiamento do Governo Federal que tínhamos, mas cada um dentro da sua realidade está comprometido com a saúde da sua cidade”.

“E para quem tinha dúvidas sobre a eficácia da vacina o resultado está ai, estamos passando novamente por um surto, mas principalmente de casos leves, as taxas de internações e óbitos caíram abruptamente. Claro que queríamos que houvesse uma vacina para este vírus assim como o da Caxumba ou Rubéola que tomamos apenas uma dose, mas o vírus é totalmente diferente e mutável. Temos sim que acreditar na ciência e nos dados oficiais, as vacinas já salvaram vidas contra inúmeras doenças e também contra o Covid-19”, conclui o Presidente.

Foto divulgação Secretaria de Saúde de Bela Vista

O que você precisa saber sobre a vacinação contra a Covid-19 em crianças, que deve começar nos próximos dias

A Vacinação de crianças de 5 a 11 anos deve começar nos próximos dias, os municípios de MS já abriram cadastro para os pais ou responsáveis cadastrem os pequenos. O Cosems/MS e a SES já aprovou a pauta, em 27 de dezembro, em reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB a Resolução Nº 287/CIB/SES).

Será necessário apresentar um documento de identificação oficial da criança para fins de registro do imunizante, dos pais ou responsáveis, e se tiver o cartão do SUS.

A vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos tem uma formulação diferente e uma dose menor que a dos adultos e adolescentes, com apenas 10 microgramas (0,2 ml) do imunizante. Seu uso foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 16 de dezembro. A tampa do frasco da vacina é da cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de vacinação e também pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para serem vacinadas.

A vacina já está em uso em crianças de 5 a 11 anos em mais 30 países, e mais de 10 milhões de doses foram aplicadas somente nos Estados Unidos e Canadá.

As sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm), Pediatria (SBP), Infectologia (SBI) e Associação Médica Brasileira são favoráveis à vacinação em crianças.

Os eventos adversos podem ser reações comuns, como outras vacinas que já fazem parte do calendário infantil, como dor no local da aplicação, febre e mal-estar. A frequência de eventos adversos relacionados à vacina da Pfizer em crianças tem se mostrado inferior à de vacinas como a meningocócica B e a pentavalente.

Observou-se que a ocorrência de miocardite relacionada à vacina da Pfizer, é 16 vezes menor que a incidência de miocardite causada pela própria covid-19.

O risco de evento adverso é inferior ao que vem sendo observado nos casos de covid-19 em crianças. De janeiro ao início de dezembro de 2021, um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz mostrou que houve 1.422 mortes por síndrome respiratória aguda grave decorrente de covid-19 na faixa etária até 19 anos.

Outra preocupação no caso de crianças com covid-19 é a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, quadro que gera inflamações em diferentes partes do corpo, incluindo coração, pulmões, rins, cérebro, pele, olhos ou órgãos gastrointestinais. Desde o início da pandemia, foram registrados 1.412 casos desse tipo no Brasil, causando 85 óbitos.

Cosems/MS recebe visita técnica do CONASEMS para organização do Congresso Nacional

Nos dias 06 e 07 de janeiro, o Cosems/MS está recebendo uma visita técnica do CONASEMS para tratar do XXXVI Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, que está previsto para ocorrer em Campo Grande este ano.

Como conta a Vice Presidente do Cosems/MS, Maria Angélica Benetasso “o último encontro foi realizado em 2019 e foi suspenso nos últimos dois anos devido a pandemia, estamos trabalhando para caso seja possível a realização este ano”.

A comitiva foi formada pelo Gerente Financeiro, Celso Santos; e pela Gerente Admistrativa Sônia Umeta. Foram realizados reuniões com representantes Secretaria de Turismo de Campo Grande, visita técnica ao local que acontecerá o evento e a Mostra Brasil aqui tem SUS.

O Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde promoverá o encontro de gestores municipais de saúde, trabalhadores do SUS, e de todas as esferas de governo, representantes de instituições ligadas à saúde pública e autoridades. O encontro é um momento de troca de experiências e informações que impactam diretamente no fortalecimento do SUS

Durante o evento, será promovida a “Mostra Brasil aqui tem SUS”, com apresentação de experiências exitosas de Secretarias Municipais de Saúde, com o objetivo de mostrar o SUS que dá certo em todas as regiões do país. 

Cosems/MS alerta sobre os cuidados com a Saúde Mental e destaca que o tema tem ganhado maiores proporções

Em Janeiro é realizado uma grande campanha em prol da saúde mental, com o objetivo de chamar a atenção da população dos cuidados necessários com a saúde mental e emocional, mudando a compreensão acerca do tema e desmistificando o assunto e promovendo um debate.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a ansiedade afeta 18,6 milhões de brasileiros e os transtornos mentais são responsáveis por mais de um terço do número de pessoas incapacitadas nas Américas. A Covid-19 fez não só com que esses transtornos se agravassem, mas também trouxe novas questões.


O Presidente do Cosems/MS, Rogério Leite conta “a pandemia agravou muito as questões relativas à saúde mental, precisamos discutir os serviços que temos. O Brasil e o Estado carecem de clínicas especializadas para internações de casos graves, e a judicialização, muitas vezes exime a família das responsabilidades com o indivíduo e repassa todo o dever de cuidado para o Estado”.


“A saúde mental é complexa, e está ligada a vários fatores como uma boa alimentação, o desemprego, o desconhecimento e a incompreensão por parte da família. O primeiro passo para enfrentar a doença é reconhecer a necessidade de ajuda e procurar um profissional. O atendimento começa na Atenção Primária, na unidade básica de saúde. Neste mês todos os municípios de MS vão trabalhar o assunto nas Unidades de Saúde, seja por meio de rodas de conversa, palestras e campanhas”, complementa Rogério.