CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE COMEÇA NO DIA 4 DE MAIO



A chegada do inverno acende um sinal de alerta para doenças respiratórias, como a gripe. Pensando nisso, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (30) a Campanha de Vacinação contra a Gripe para 2015. A ação, que terá início no dia 4 de maio, disponibilizará 54 milhões de doses para a imunização de 49,7 milhões de brasileiros que fazem parte do grupo prioritário por ter maior risco de complicações por conta da doença. A meta é garantir a vacinação de 80% do público-alvo, 39,7 milhões de pessoas, até o fim da campanha, em 22 de maio.

Confira a apresentação do ministro

A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde protegerá a população contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).  O público-alvo da campanha é formado por crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; e os funcionários do sistema prisional.

Também serão vacinadas pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. A definição dos grupos prioritários segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde, além de ser respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, cujo principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

“O nosso objetivo com a Campanha de Vacinação é reduzir ao máximo as complicações causadas pela gripe. A vacina que oferecemos no SUS é muito segura e é fundamental para evitar internações, além de reduzir em até 75% o número de óbitos. Por isso, esta mobilização nacional se mostra decisiva para garantir a proteção da população mais vulnerável aos vários tipos de gripe presente no país", informou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A vacina contra influenza é segura e uma das medidas mais eficazes de prevenção a complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe após a vacinação, é fundamental realizar a imunização no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno. O período de maior circulação da gripe vai de final de maio a agosto.

Para a ação, estão sendo mobilizados em todo o país 240 mil profissionais, que atuarão em 65 mil postos de vacinação e contarão com o apoio de 27 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais). É importante levar o cartão de vacinação e o documento de identificação para receber a dose. As pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais também precisam apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina.

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, a meta de vacinação de 2014 foi alcançada, atingindo 86,7% do público-alvo. "É muito importante que este ano também consigamos alcançar esta meta de vacinar 80% de cada grupo prioritário", destacou.

Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a dose, sem necessidade de prescrição médica.

CAMPANHA – A 17ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe terá como Slogan “Contra a gripe, seu escudo é a vacinação” e reforça o conceito de proteção, além de explorar a imagem do escudo empunhado pelo Zé Gotinha, o personagem-símbolo da vacinação. Para a ação, que contará com filme para TV, spot para rádio, anúncio de revista, mobiliário exterior e peças para o ambiente online, o Ministério da Saúde investirá R$ 10 milhões.

Também está previsto a realização de um Dia D, no dia 09 de maio, para a mobilização nacional, em parceria com estados e municípios. As vacinas contra a gripe foram adquiridas por meio da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre o Instituto Butantan e o laboratório privado Sanofi. O acordo, intermediado pelo Ministério da Saúde, permitiu que Instituto Butantan dominasse todas as etapas de produção da vacina. Foram investidos R$ 487,6 milhões na aquisição das doses para a campanha deste ano. 

MEDIDAS DE PREVENÇÃO – A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples como medida de prevenção para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível. A vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus, por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto.

Também é importante lembrar que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar, imediatamente, o médico. Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

REAÇÕES ADVERSAS – Após a aplicação da vacina, podem ocorrer, de forma rara, dor no local da injeção, eritema e enrijecimento. São manifestações consideradas benignas, cujos efeitos costumam passar em 48 horas.  A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações. 

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MAIS MÉDICOS: PARA 85% DA POPULAÇÃO ATENDIDA A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA MELHOROU

Pesquisa do Ministério da Saúde realizada com 14 mil pessoas mostra que a qualidade da assistência à população melhorou com a chegada dos profissionais do Programa Mais Médicos. Para os entrevistados, aumentou o número de consultas, o acompanhamento e a resolução do seu problema de saúde após o atendimento do médico. Os dados foram apresentados pela primeira vez na Convenção Internacional de Saúde Pública – Cuba Salud 2015, que reuniu nas duas últimas semanas deste mês, experiências de diferentes países para a promoção do acesso universal à saúde.

Este ano, o Programa Mais Médicos chegará a um total de 18.247 médicos em mais de 4 mil municípios, 72% de todas as cidades do país, ampliando a assistência em atenção básica para 63 milhões de brasileiros. As entrevistas para o estudo foram realizadas entre novembro e dezembro de 2014 em 699 municípios atendidos pela iniciativa por meio de parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Ipespe.

“Antes, não tínhamos a possibilidade de garantir a cerca de 63 milhões de brasileiros o acesso à atenção primária na saúde. Com o Mais Médicos, que conta com a cooperação da OPAs, nós temos efetivamente garantido a cada brasileiro o direito de uma atenção primária qualificada. Por meio do Programa, conseguimos levar profissionais onde vivem as pessoas com maior vulnerabilidade, nas periferias das grandes cidades brasileiras, nos quilombolas, assentamentos rurais, aldeias indígenas, na floresta amazônica, onde os brasileiros precisam de médicos”, disse o ministro Arthur Chioro.

MAIS ASSISTÊNCIA – Do total de entrevistados, 85% disseram que a qualidade do atendimento médico está melhor ou muito melhor após a chegada dos profissionais do Programa Mais Médicos. Um índice alto de usuários (87%) apontou que a atenção do profissional durante a consulta melhorou e 82% afirmaram que as consultas passaram a resolver melhor os seus problemas de saúde.

Nas perguntas em que o entrevistado respondeu de forma espontânea sobre  as melhorias que o Programa trouxe nos serviços de saúde, 41% dos entrevistados citaram o aumento do número de consultas, 35% disseram que os médicos estão mais atenciosos e 8% destacaram que o tempo das consultas é maior. Já sobre os pontos positivos promovidos pelo Programa, 60% destacou a presença constante do médico e o cumprimento da carga horária e 46% disseram que o acesso às consultas melhorou. Entre os desafios do atendimento nos municípios, 63% destacaram a falta de especialistas e 45% falaram da demora para conseguir exames.

“A pesquisa demonstra que quanto mais tempo o médico estava no municípios, maior é o percentual de pessoas que estavam muito satisfeitos com o Programa. A tendência de avaliação do Mais Médicos é de melhor”, destacou o o secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Hêider Pinto, que é responsável pela iniciativa. “A pesquisa reforça o sucesso do Programa para a população, os gestores e os próprios médicos que dele participam. Esses três grupos estabeleceram notas médicas de 9,0, 8,7 e 9,1, respectivamente. É uma avaliação muito positiva, que corresponde a alta adesão de municípios, mais de 70% das cidades de todo o país hoje participam da iniciativa, e o porquê de os médicos brasileiros agora ocuparem 90% das vagas”, completou.

O Programa Mais Médicos conta com a atuação de médicos brasileiros e estrangeiros, que se inscreveram no edital da iniciativa, e de médicos cubanos, cuja participação foi viabilizada por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). São mais de 11 mil médicos que estão atuando por meio deste acordo.

Na expansão realizada este ano por meio de novo edital, em que foram disponibilizadas mais 4.146 vagas para médicos, 92% delas foram preenchidas por médicos brasileiros, a maior adesão desses profissionais desde o início do Programa.

Além do provimento emergencial de médicos, o Mais Médicos também prevê investimento na infraestrutura e formação profissional. São R$ 5,6 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil UBS e R$ 1,9 bilhão para construções e ampliações de 943 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Em relação à expansão e reestruturação da formação médica estão previstas a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas até 2018, com o foco nas áreas prioritárias para o SUS.

COOPERAÇÃO INTERNACIONAL – Durante o Cuba Salud, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, apresentou outras cooperações realizadas pelo governo brasileiro na área da saúde. Atualmente, o país já realizou 108 projetos de cooperação, sendo que 44 em execução e 10 em negociação. Do total de projetos, 42% estão localizados na América do Sul. Entre as ações, além do Mais Médicos, destacam-se projetos na área de saúde bucal, implantação de bancos de leite, além de pesquisa e desenvolvimento.

Fonte: www.saude.gov.br

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE PROMOVE VACINAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS

Uma força-tarefa envolvendo 2.867 profissionais iniciada neste sábado (25), em todas as regiões do país, tem a missão de imunizar cerca de 120 mil indígenas aldeados de todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). A ação, organizada anualmente pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), além de ofertar novas vacinas incluídas no Programa Nacional de Imunização, também serve para a atualização da carteira de vacinação da população aldeada. Para isso serão disponibilizadas mais de 183 mil doses de vacina até o dia 25 de maio, fim da campanha. 

Para realizar a mobilização em lugares tão distantes dos grandes centros e muitas vezes isolados, o Ministério da Saúde está investindo mais de R$ 3 milhões. O recurso será empregado na logística, transporte e aquisição de insumos. Mais da metade dos profissionais envolvidos na ação, cerca de 1.500 trabalhadores, são agentes indígenas de saúde e de saneamento. Também compõem a equipe médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, cirurgiões dentistas e auxiliares de saúde bucal, que integram as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI).

Com duração de um mês, a campanha de imunização para os povos indígenas ofertará doses de vacinas contra várias doenças, como hepatites A e B, rubéola, coqueluche, sarampo, caxumba, difteria, tétano, poliomielite, febre amarela, tuberculose, influenza, pneumonia e meningite, entre outras.

“A novidade deste ano é universalizar a vacinação em todos os DSEIS. Antes, eram escolhidos  grupos prioritários de aldeias em alguns distritos. Este ano, preparamos nossas equipes nos 34 distritos para que todos, durante este mês, possam intensificar essas ações e ampliar a cobertura vacinal dos povos indígenas brasileiros”, informa o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves.

A ideia é intensificar a imunização da população mais vulnerável, como crianças de até quatro anos, mulheres em idade fértil e idosos, que vivem em áreas de difícil acesso e onde há baixa cobertura vacinal. Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas também definirão quais as áreas prioritárias de suas regiões.

AÇÕES INTEGRADAS – 
O Mês de Vacinação da População Indígena (MVPI) integra a Semana de Vacinação nas Américas, liderada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) desde 2005, e adotada pelo Ministério da Saúde em conjunto com a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe.

“Este o momento em que nós intensificamos uma atividade que é rotineira em nossos trabalhos com as equipes multidisciplinares de saúde indígena. Periodicamente, as equipes já vão para as aldeias fazer o trabalho de atenção básica à saúde desses povos. Mas como temos muitas áreas remotas e de difícil acesso, decidimos fazer um esforço para concentrar nos 34 distritos, todas as nossas equipes – quase três mil profissionais – que irão observar quais as vacinas que estão em dia e quais precisam ser reforçadas junto a essa população”, conclui o secretário.

No ano passado, 153.566 doses de vacinas foram aplicadas em 125.904 indígenas de 1.040 aldeias. Além da imunização, várias atividades paralelas foram realizadas durante a campanha, como avaliação nutricional, atendimento odontológico, testes rápidos de HIV, consultas de pré-natal e exames laboratoriais e clínicos, totalizando mais de 50 mil atendimentos.

SAÚDE INDÍGENA – Desde a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), em 2010, o Ministério da Saúde tem ampliado o acesso à assistência médica para a melhoria da qualidade de vida de 305 povos indígenas, que congregam 5.150 aldeias e uma população de 688 mil pessoas. O investimento do Ministério da Saúde no acesso à assistência à saúde e melhoria da qualidade de vida dos povos indígenas que vivem em aldeias mais que dobrou nos últimos três anos, passando de R$ 479 milhões, em 2011, para R$ 1,093 bilhão, em 2014.

Outro avanço importante é o aumento da presença de médicos nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). O Programa Mais Médicos ampliou em 305 o número de profissionais atuando nessas áreas. Com isso, o número de médicos atendendo nos distritos passou de 206 para 511 desde outubro de 2013. Pela primeira vez, todos os 34 distritos indígenas passam a contar com médicos nas equipes multidisciplinares de saúde indígena. A estrutura da Sesai conta com 34 DSEIs, 751 polos bases e 68 Casas de Saúde Indígena.

LISTA DE DSEIS

ESTADO

DSEI

Acre

Alto Rio Juruá

Acre

Alto Rio Purus

Alagoas

Alagoas E Sergipe

Amazonas

Alto Rio Negro

Amazonas

Alto Rio Solimões

Amazonas

Manaus

Amazonas

Médio Rio Purus

Amazonas

Médio Rio Solimões E Afl.

Amazonas

Parintins

Amazonas

Vale do Javari

Amapá

Amapá e Norte Do Pará

Bahia

Bahia

Ceará

Ceará

Maranhão

Maranhão

Minas Gerais

Minas Gerais e Espírito Santo

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul

Mato Grosso

Araguaia

Mato Grosso

Cuiabá

Mato Grosso

Kaiapó do Mato Grosso

Mato Grosso

Xavante

Mato Grosso

Xingu

Pará

Altamira

Pará

Guamá-Tocantins

Pará

Kaiapó do Pará

Pará

Rio Tapajós

Paraíba

Potiguara

Pernambuco

Pernambuco

Paraná

Litoral Sul

Rondônia

Porto Velho

Rondônia

Vilhena

Roraima

Leste De Roraima

Roraima

Yanomami

Santa Catarina

Interior Sul

Tocantins

Tocantins

 

Fonte: www.saude.gov.br

OBESIDADE ESTABILIZA NO BRASIL, MAS EXCESSO DE PESO AUMENTA

O índice de obesidade está estável no país, mas o número de brasileiros acima do peso é cada vez maior. Pesquisa do Ministério da Saúde, Vigitel 2014, alerta que o excesso de peso já atinge 52,5% da população adulta do país. Essa taxa, nove anos atrás, era de 43% – o que representa um crescimento de 23% no período. Também preocupa a proporção de pessoas com mais de 18 anos com obesidade, 17,9%, embora este percentual não tenha sofrido alteração nos últimos anos. Os quilos a mais na balança são fatores de risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.

Veja aqui a apresentação da coletiva

“O mais importante para o Brasil neste momento é deter o crescimento da obesidade. E nós conseguimos segurar esse aumento. Isso já é um grande ganho para a sociedade brasileira. Em relação ao sobrepeso, não temos o mesmo impacto da obesidade, de estabilização, mas também não temos nenhuma tendência de crescimento disparando”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro. “No Brasil não há tendência de disparos como nos outros países em que o crescimento da obesidade é avassalador. Em comparação com nossos vizinhos conseguimos deter o crescimento, quando é essa a tendência”, reforça. O índice de obesidade do Brasil está abaixo, por exemplo, da Argentina (20,5%), Paraguai (22,8%) e Chile (25,1%).

Entre os homens e as mulheres brasileiros, são eles que registram os maiores percentuais. O índice de excesso de peso na população masculina chega a 56,5% contra 49,1% entre elas, embora não exista uma diferença significativa entre os dois sexos quando o assunto é obesidade. Em relação à idade, os jovens (18 a 24 anos) são os que registram as melhores taxas, com 38% pesando acima do ideal, enquanto as pessoas de 45 a 64 anos ultrapassam 61%.

A pesquisa demonstra ainda que as pessoas com menor escolaridade, 0 a 8 anos de estudo, registram a maior índice, 58,9%, enquanto 45% do grupo que estudou 12 anos ou mais está acima do peso. O impacto da escolaridade é ainda maior entre as mulheres, em que o índice estre os mais escolarizados é ainda menor, 36,1%. As mesmas diferenças se repetem com os dados de obesidade. O índice é maior entre os que estudaram por até 8 anos (22,7%) e menor entre os que estudaram 12 anos ou mais (12,3%).

O Vigitel 2014 entrevistou, por inquérito telefônico, entre fevereiro e dezembro de 2014, 40.853 pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais de todos os estados do país e do Distrito Federal. Realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde, a pesquisa, ao medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira, serve para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.

“O Brasil tem feito algo inédito no mundo, que é manter esse sistema de monitoramento durante tantos anos. Nós sabemos que a obesidade e o excesso de peso são problemas generalizados no mundo e por essa razão o Vigitel é importante para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças”, destacou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta.

Além do avanço do excesso de peso e da obesidade, outros indicadores levantados pelo Vigitel também apontam para o maior risco de doenças crônicas entre os brasileiros. Do total de entrevistados em todo o país, 20% disseram ter diagnóstico médico de colesterol alto. Nesse caso, são as mulheres que registram percentual acima da média nacional, de 22,2%, contra 17,6% entre os homens. Em ambos os sexos, a doença se torna mais comum com o avanço da idade e entre as pessoas de menor escolaridade. Entre os que tem mais de 55 anos o índice ultrapassa 35%.

MAIS EXERCÍCIOS – Apesar do avanço de fatores de risco como excesso de peso e colesterol alto, a população brasileira está mais atenta a hábitos saudáveis, com crescimento do número de pessoas que se exercitam regularmente e daquelas que mantém uma alimentação adequada, com maior presença de frutas e hortaliças e menos gordura.

Segundo o Vigitel 2014, o brasileiro está se exercitando mais, com aumento de 18% nos últimos seis anos do percentual de pessoas que praticam atividade física no lazer. Este ano, 35,3% dos entrevistados disseram dedicar pelo menos 150 minutos do seu tempo livre na semana com exercícios, enquanto o índice de 2009 era de 29,9%.

Os homens são mais ativos que as mulheres, 41,6% deles praticam o recomendado de atividade física contra 30% entre o público feminino. Os jovens, em ambos os sexos, são os que mais se exercitam, com índice de 50%. Mais uma vez, a escolaridade aparece como um fator importante. Enquanto 47,8% das pessoas que tem 12 anos ou mais de estudo praticam exercícios no tempo livre, entre os de escolaridade menor (até oito anos de estudo) o índice é 22,9%.

Embora o número de pessoas que disseram praticar atividade física é maior que aqueles que não se exercitam, ainda é alto o índice da população fisicamente inativa, ou seja, que afirmam não ter feito nenhuma atividade nos últimos três meses: 15,4% dos entrevistados. Os mais inativos são os idosos com 65 anos ou mais (38,2%), mas 12% dos jovens de 18 a 24 anos disseram também não ter feito esforços físicos. Apesar disso, o hábito de ver televisão cai: o índice de pessoas que passam mais de três horas de frente para a telinha passou de 31% para 25,3% em nove anos.

O sedentarismo está relacionado ao aparecimento de doenças crônicas, como câncer, hipertensão, diabetes e obesidade. No mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde, 31% dos adultos com 15 anos ou mais não são suficientemente ativos. Esse índice no Brasil, segundo o Vigitel 2014, que soma apenas as pessoas com mais de 18 anos, é de 48,7%. O desafio assumido pelo Ministério da Saúde é reduzir esse percentual a 10% até 2025.

Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes todo ano são atribuídas à atividade física insuficiente e o sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade global, responsável por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como 27% dos registros de diabetes e 30% das queixas de doenças cardíacas.

MENOS SAL E GORDURA – Outro hábito positivo para a saúde do brasileiro é que as frutas e hortaliças estão presentes na rotina da população. Do total de entrevistados, 36,5% disseram consumir esses alimentos cinco ou mais dias da semana. Mas o índice cai para 24,1%, equivalente a um quarto da população, quando se considera a quantidade recomendada pela OMS – cinco ou mais porções diárias, 400 g. As mulheres são as que mais diversificam seus pratos. O consumo recomendado de frutas e hortaliças entre elas sobe para 28,2% enquanto entre os homens cai para 19,3%.

Já o consumo de carnes com excesso de gordura caiu. Entre 2007 e 2014, o percentual de entrevistados que disseram consumir esses alimentos passou de 32,3% para 29,4%. Nesse caso, os homens consomem duas vezes mais, com 38,4%, enquanto entre as mulheres o índice é de 21,7%. Apesar da busca por carnes mais magras, o sal continua bem presente no prato do brasileiro. A frequência de adultos que consideram seu consumo de sal muito alto ou alto foi de 15,6%, sendo maior entre os homens (17,4%). Esse percentual cai com a idade, mas aumenta com os anos de escolaridade.

Segundo o Vigitel 2014, a percepção da população ainda é baixa em relação ao consumo de sal em excesso. O percentual deve ser ainda maior, uma vez que o estudo da POF/IBGE de 2008 mostrou que, naquela época, o consumo de sódio do brasileiro excedia em mais de duas vezes o limite máximo recomendado pela OMS, cinco gramas por dia. A média nacional é de 12 gramas.

O consumo de refrigerantes e doces também está caindo. Dados de 2014 apontam que 20,8% da população toma refrigerante cinco vezes ou mais na semana, menor que o índice de 2007 (30,9%). Já os alimentos doces estão na rotina cinco ou mais dias da semana de 18,1% da população, sendo mais presentes nas refeições das mulheres (20,3%) que dos homens (15,8%). 

A pesquisa mostrou ainda mudanças na alimentação relacionadas às rotinas mais modernas das famílias. Do total, 16,2% da população substitui o almoço ou a janta por lanche sete ou mais vezes na semana. Mesmo assim o consumo do feijão, tão popular no prato do brasileiro, permanece alto: 66% dos adultos consomem feijão cinco ou mais dias na semana.

PROMOÇÃO DA SAÚDE  O acompanhamento desses números orientam as ações do Ministério da Saúde, que tem priorizado a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Uma das metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, é deter o crescimento da obesidade e excesso de peso no país, bem como incentivar a adoção de hábitos saudáveis entre a população.

As doenças crônicas são responsáveis por 72,4% dos óbitos dos brasileiros. O Ministério quer diminuir em 2% ao ano o número de mortes por estas doenças até 2022. O investimento no Sistema Único de Saúde em Atenção Básica, responsável por resolver até 80% dos problemas de saúde, cresceu 106% em quatro anos, chegando a R$ 20 bilhões em 2014. São quase 40 mil equipes de Saúde da Família, cobrindo 60% da população. As equipes contam com o apoio de profissionais, como nutricionistas, fisioterapeutas e de educação física que ficam nos 3.923 Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Também são realizadas ações de promoção à saúde com mais de 18 milhões de alunos do ensino fundamental por meio do Programa Saúde na Escola.

Sobre o incentivo a prática de atividade física destaca-se o Programa Academia da Saúde, que já conta com 1.568 polos com equipamentos e profissionais qualificados. Além disso, o novo Guia Alimentar para a População Brasileira e o livro Alimentos Regionais Brasileiros do Ministério da Saúde orientam as famílias a optarem por refeições caseiras e evitarem a alimentação  fast food. 

O Ministério da Saúde apresenta também a campanha “Da Saúde se Cuida Todos os Dias”, com foco na Política Nacional de Promoção da Saúde, cujo objetivo é incentivar mudanças individuais e de comportamento da população. As informações serão divulgadas por meio de peças publicitárias e pelo portalwww.saude.gov.br/promocaodasaude.

Fonte: www.saude.gov.br

 

HIV / AIDS: MINISTÉRIO DA SAÚDE ESTENDE ACESSO AO MEDICAMENTO 3 EM 1

A previsão é que novo tratamento beneficie mais de 100 mil novos pacientes no SUS que usam esta combinação de drogas. O Ministério da Saúde adquiriu 90 milhões de comprimidos   

O Ministério da Saúde inicia nesta segunda-feira (13) a distribuição da dose tripla combinada composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg), aos pacientes com HIV e aids dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Antes, o medicamento estava disponível apenas para as pessoas que iniciavam o tratamento. Agora, o medicamento será ofertado a todos os pacientes em tratamento que usam esta combinação de drogas, os novos e os antigos. Esta é a última etapa da implantação do novo medicamento que irá beneficiar mais de 100 mil pacientes com HIV e aids. O Ministério da Saúde investiu R$ 80 milhões na aquisição de 90 milhões de comprimidos. O estoque é suficiente para atender os pacientes em tratamento nos próximos 12 meses.

Os medicamentos já eram distribuídos, na forma individual. Os novos pacientes dos estados do Rio Grande do Sul e Amazonas, que possuem as maiores taxas de detecção do vírus, também já recebiam, desde agosto, a dose tripla combinada. Nesse período, cerca de 11 mil pacientes foram beneficiados nestes dois estados. O uso do medicamento 3 em 1 está previsto no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Tratamento de Adultos com HIV e Aids, do Ministério da Saúde, como tratamento inicial para os pacientes soropositivos.

“A nova dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de aids no país, pois permite uma melhor adesão ao tratamento de pessoas que vivem com HIV e aids. Além de ser de fácil ingestão, o novo medicamento tem como grande vantagem a boa tolerância pelo paciente, já que significa a redução da atual dose, de quatro comprimidos, para um apenas”, explica o diretor do Departamento de DST/aids e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita. Segundo ele, o tratamento consistia em dois comprimidos de Lamivudina, um de efavirenz e um de tenofovir.  

INCORPORAÇÕES – Em 2014, o Ministério da Saúde incorporou novas formulações para os pacientes com aids, como o Ritonavir 100 mg, na apresentação termoestável, possibilitando que o medicamento seja mantido em temperatura de até 30°C. A incorporação representou um importante avanço, uma vez que o medicamento distribuído anteriormente no SUS necessitava de armazenamento em câmara fria. A apresentação termoestável proporciona maior comodidade aos pacientes, facilitando a logística de armazenamento, distribuição e dispensação.

Em dezembro, o SUS passou a oferecer o medicamento tenofovir 300 mg composto com a lamivudina 300mg em um único comprimido, o chamado 2 em 1. A nova formulação, produzida nacionalmente, é distribuída pela Farmanguinhos/Fiocruz. Ainda em dezembro, o Ministério da Saúde passou a garantir a todos os adultos com testes positivos de HIV, mesmo que não apresentem comprometimento do sistema imunológico, o acesso aos medicamentos antirretrovirais contra a aids pelo SUS. A medida também integra o novo Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids.

TRATAMENTO – Entre 2005 e 2013, o Ministério da Saúde mais do que dobrou o total de brasileiros com acesso ao tratamento, passando de 165 mil (2005) pra 400 mil (2014). Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.

Em julho de 2014, a revista britânica The Lancet, uma das mais importantes publicações científicas da área médica, divulgou um estudo mostrando que o tratamento para aids no Brasil é mais eficiente que a média global. Segundo o estudo, as mortes em decorrência do vírus HIV no país caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013, enquanto a média global apresenta uma queda de 1,5% ao ano.

A rede de assistência conta hoje com 518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM). Além disso, gradualmente, as Unidades Básicas de Saúde estão sendo incorporadas na atenção aos pacientes vivendo com aids e HIV.

Fonte: www.saude.gov.br

CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA CONVOCA MUNICÍPIOS PARA PARTICIPAR DO PRÊMIO BRASIL SORRIDENTE

O Conselho Federal de Odontologia (CFO) convoca todos os municípios a participar do "Prêmio Brasil Sorridente”. Esta iniciativa do CFO foi instituída em 2005 com objetivo de reconhecer e destacar os municípios que são referências na atuação de políticas públicas para a saúde bucal da população.

“O trabalho de forma coordenada, contemplado as três esferas de governo, municipal, estadual e federal, vai intensificar a relevância das iniciativas que decorrem do prêmio”, afirma o presidente da Comissão de Políticas Públicas e do Prêmio Brasil Sorridente, Marco Manfredini, também secretário geral do CROSP e apoiador do COSEMS/SP.

A premiação é dividida em três categorias de municípios: até 50 mil habitantes, de 50 mil a 300 mil habitantes e superior a 300 mil habitantes. Para se inscrever, o município deverá apresentar as ações documentadas, respeitando os critérios para classificação e categorias, até 30 de junho.

Na etapa estadual, cada Conselho terá um papel fundamental para o reconhecimento dessas ações: até o dia 15 de agosto, os CRO deverão selecionar e notificar por meio de ofício os municípios que estão aptos para concorrer em fase nacional. Os vencedores serão escolhidos pelo CFO, e a divulgação ocorrerá no dia 15 de setembro.

Todas as cidades brasileiras podem concorrer. A primeira colocada de cada categoria na etapa nacional receberá um equipamento para consultório odontológico com o patrocínio da empresa de equipamentos Dabi Atlante e kits de higiene bucal para a população, da parceira Colgate-Palmolive. O objetivo é estimular os municípios para uma grande participação de todos.

Acesse aqui a resolução e qual documentação deve ser encaminhada para concorrer ao prêmio.

Fonte: www.conasems.org.br

 

SOLICITAÇÃO DE HABILITAÇÃO DE LEITOS DE UTI AGORA É NO SAIPS

A partir de 06 de Abril de 2015, com o objetivo de informatizar, padronizar e dar  maior agilidade aos processos de solicitação  de habilitação de UTI  estes deverão ser solicitados através do SAIPS-Sistema de Apoio a Implementação de Políticas de Saúde. 

O sistema  SAIPS foi instituído pela Portaria SAS/MS Nº 281 GM/MS, de 27/02/2014 (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0281_27_02_2014.html).

Após a publicação da portaria mencionada, foram capacitadas as equipes e desenvolvidos os requisitos específicos de cada área técnica. Atualmente já foi finalizada a construção do sistema e capacitação da equipe para atender a pedidos de habilitação de UTI. 

Portanto, de maneira diferente do que costumávamos fazer, não será preciso enviar os documentos. Toda a documentação a partir de agora deverá ser enviada pelo SAIPS, e a documentação física armazenada no próprio município, conforme Portaria nº 1.954, de 06/09/2013 (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1954_06_09_2013.html). 

O caminho para acessar o SAIPS é http://saips.saude.gov.br. É importante, antes de cadastrar a proposta para solicitação de habilitação, ler o manual disponível no linkhttp://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/585-sas-raiz/saips/l1-saips/10617-manuais. Neste link há manuais que orientam o cadastro do gestor e a forma como os documentos solicitados devem ser inseridos. 

Há um vídeo com orientações sobre o SAIPS disponível em http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=10593&Itemid=575

Além disso, a CGHOSP  se coloca a disposição para auxiliá-los neste novo processo por meio do e-mail  cghosp@saude.gov.br e por telefone: 3315-6153.

Fonte: www.saude.org.br

CAMPO GRANDE ESTÁ ENTRE AS 10 CAPITAIS BRASILEIRAS QUE MAIS CONSOMEM FRUTAS E HORTALIÇAS

Cuiabá está entre as capitais brasileiras que menos consomem frutas e hortaliças. Apenas 20% da população consomem 400 gramas ou mais desses alimentos diariamente. As outras capitais da região apresentam alto consumo de frutas e hortaliças em relação ao índice nacional (24,1%). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ingestão necessária é de pelo menos 400 gramas desses alimentos diariamente. Para estimular o consumo da alimentação saudável capaz de promover mais qualidade vida, reduzindo a obesidade, diabetes, hipertensão e outras doenças, o Ministério da Saúde lançou o livro Alimentos Regionais Brasileiros. A publicação traz dicas de como cozinhar com mais saúde e pratos típicos de cada região do país.

Confira os dados da pesquisa na apresentação

“A diversidade culinária e variedade de frutas e hortaliças do Brasil possibilita à população manter uma alimentação saudável. O livro Alimentos Regionais é um marco importante no compromisso do governo brasileiro para priorizar a alimentação segura e mais saudável, valorizando a cultura e os saberes das práticas regionais”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Os dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2014) mostram que o Distrito Federal, com 29%, Campo Grande (26%) e Goiânia (25%) estão entre as 10 capitais brasileiras que mais consomem frutas e hortaliças em cinco ou mais dias da semana.

Além de frutas e hortaliças, o Vigitel traz ainda outros dados importantes sobre a alimentação dos brasileiros. O estudo mostra que 29,4% da população ainda consome carne com excesso de gordura. Apenas o Distrito Federal apresenta índice (29,3%) semelhante ao nacional. No entanto, entre as oito capitais com o maior índice de carne com gordura, três estão na região Centro-Oeste: Goiânia (36,8%), Campo Grande (39,7%) e Cuiabá (43,7%).

A pesquisa apontou também que o brasileiro tem diminuído a ingestão de refrigerante. O consumo desse produto diminuiu 20% nos últimos seis anos. No entanto, mais de 20,8% da população faz uso de refrigerantes cinco vezes ou mais na semana. No Centro-Oeste, Campo Grande e o Distrito Federal estão entre as que menos consomem o produto, sendo 18% e 19% respectivamente. Já Goiânia (27%) e Cuiabá (26%) estão entre as oito capitais que abusam do consumo desse produto.

Quando se trata do alimento mais consumido pelos brasileiros, o Vigitel mostrou que o consumo regular de feijão em cinco ou mais dias na semana é de 66%. O Centro-Oeste é uma das regiões que apresentam maior consumo de feijão em todas as suas capitais, em relação à média nacional. Goiânia é a capital, da região, que mais consome, com 81,3%. Seguido pelo Distrito Federal (79,2%), Cuiabá (77,6%) e Campo Grande (72,7%).

ALIMENTOS REGIONAIS – Desenvolvido como complemento do Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em novembro de 2014, o Alimentos Regionais Brasileiros pretende incentivar especialmente o aumento do consumo de frutas, legumes e verduras. A publicação faz parte da premissa principal do Guia Alimentar que é a de a base da alimentação seja feita com alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de recomendar que sejam evitados os produtos ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).

Além de orientar sobre o tipo de alimento (características e uso culinário), o Alimentos Regionais traz informações de como comer e preparar a refeição, uma lista de possíveis substituições para as preparações desenvolvidas, ressaltando a diversidade cultural brasileira. A intenção é proporcionar a população o conhecimento das mais variadas espécies de frutas, hortaliças, leguminosas, tubérculos, cereais, ervas, entre outros existentes no país. 

Para a edição do livro, que revisa a versão de 2002, foram realizadas seis oficinas culinárias, uma em cada região do país e duas na região Nordeste. O foco foi o preparo de receitas culinárias contendo frutas, verduras e legumes disponíveis nos locais e pratos tradicionais da cultura alimentar dessas regiões, nas quais esses alimentos pudessem ser adicionados sem descaracterizar a comida. A versão digital  já está disponível no portal do Ministério da Saúde.

Fonte: www.saude.gov.br

 

APOIADORES REGIONAIS DO COSEMS/MS

Os apoiadores do COSEMS/MS, Rafael Acosta, Reinaldo Mendonça e Jorge Cafure estiveram ontem (09/04) em Belo Horizonte para conhecer o trabalho dos apoiadores do COSEMS/MG.
O objetivo foi ter um parâmetro para desenvolver aqui no Estado uma assessoria aos Municípios articulando tecnicamente com os Secretários Municipais de Saúde da região de sua responsabilidade.

Eles foram recebidos pelo presidente do COSEMS/MG, Mauro Guimarães Junqueira e pela equipe mineira.