NOVO SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO TOMA POSSE

 O novo secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Coimbra, tomou posse nessa quarta-feira (13) durante solenidade realizada no auditório da governadoria, as 14h30. Ao lado do governador Reinaldo Azambuja, Coimbra assumirá a pasta, após a saída do médico Nelson Barbosa Tavares, que, por motivos pessoais e com espírito de dever cumprido, decidiu deixar o cargo.

Coimbra estava atualmente à frente da gerencia administrativa do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) e já foi diretor do Hospital do Câncer Alfredo Abrão.

Coimbra afirmou que vai dar atenção especial para a ativação do Hospital do Trauma e do novo equipamento para radioterapia no Hospital do Câncer, a pedido do governador. À imprensa o novo secretário afirmou também que irá dar transparência à destinação de recursos.

Formado em direito, Coimbra  concluiu recentemente a especialização em Gestão Hospitalar pelo renomado Albert Eistein e também possui  pós-graduação pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em Gestão Empresarial e Marketing.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

DIA NACIONAL DE COMBATE AO AEDES MOBILIZA O PAÍS NESTA SEXTA-FEIRA

Representantes do Governo Federal participam das ações nas capitais do país. O ministro Ricardo Barros participa da mobilização em Teresinha (PI) e Campina Grande (PB). Serão feitas visitas domiciliares, mutirões de limpeza, distribuição de material educativo, entre outras atividades

As ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya serão intensificadas durante esta semana em todo o país. Nesta sexta-feira (08), acontece o Dia Nacional de Combate ao Aedes, simultaneamente em diversas cidades do Brasil. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa da mobilização em Teresina (PI) e, no sábado, estará presente na ação que acontece em Campina Grande (PB).

Em outros estados também ocorrem ações, que serão comandadas por ministros de Estado e outros representantes dos ministérios, além de autoridades dos governos locais, agentes de saúde e toda a população. O objetivo é reforçar a conscientização sobre importância de eliminar os focos do mosquito, especialmente antes da chegada do verão, período mais favorável à proliferação do mosquito.

Durante as ações, será feita distribuição de material educativo, visitas domiciliares, mutirões de limpeza, realizados pelos agentes de saúde, além de exposições educativas em escolas e outras ações voltadas para a comunidade local. Ministros de Estado, agentes de saúde e de defesa civil visitarão residências, escolas, órgãos públicos, canteiros de obras e outros locais, num esforço conjunto para o enfrentamento ao Aedes aegypti.  

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destaca a importância desta ação. “O enfrentamento ao mosquito é prioridade do Governo Federal, por isso definimos um dia para essa grande mobilização, que é a Sexta Sem Mosquito. Isso demonstra o empenho e preocupação no combate ao Aedes para que possamos evitar todas as doenças causadas por ele”, declarou o ministro da Saúde.

INFESTAÇÃO – O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2017, consolidado em 24 de novembro, aponta que 4.552 cidades de todo o país fizeram o levantamento, sendo que destes, 2.833 municípios estão com índices satisfatórios, ou seja, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada. Estão em alerta 1.310 municípios, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 409 em risco, com mais de 4% das residências com infestação.

O Mapa da Dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do mosquito. Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti.

CAMPANHA – Desde o dia 24 de novembro, circula em todo o país a nova campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes aegypti, que chama a atenção da população para os riscos das doenças transmitidas pelo vetor e convoca a todos ao seu enfrentamento. O objetivo é mostrar que o combate à proliferação do mosquito começa dentro da própria casa, sendo responsabilidade de cada um, podendo gerar mudança positiva na vizinhança. O material alerta: “Um mosquito pode prejudicar uma vida. E o combate começa por você. Faça sua parte e converse com seu vizinho”. A campanha é veiculada na TV, rádio, internet e redes sociais.

As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal. Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo mobilizou todos os órgãos federais (entre ministérios e entidades) para atuar conjuntamente, além de contar com a participação dos governos estaduais e municipais na mobilização de combate ao vetor.

Para isso, o Ministério da Saúde tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram 83% nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010 para R$ 1,7 bilhão, em 2016. Para 2017, a previsão é que o orçamento de vigilância em saúde aos estados chegue a R$ 1,93 bilhão. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya. O recurso é repassado mensalmente a estados e municípios. Além disso, desde novembro de 2015 foram repassados cerca de R$ 465 milhões para pesquisas e desenvolvimento de vacinas e novas tecnologias, além de destinar mais R$ 395,3 milhões para o eixo de assistência à saúde.

DENGUE – Até 18 de novembro de 2017, foram notificados 241.218 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 84% em relação ao mesmo período de 2016 (1.465.847). Com relação ao número de óbitos, também houve queda significativa, passando de 695 óbitos, em 2016, para 125 em 2017.

CHIKUNGUNYA – Até 18 de novembro, foram registrados 184.525 casos prováveis de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 89,5 casos para cada 100 mil habitantes. A redução é de 32% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 272.805 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 132,4 casos/100 mil/hab. Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 152 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram 213 mortes confirmadas.

ZIKA – Foram registrados 16.927 casos prováveis de zika em todo país, até 18 de novembro, uma redução de 92% em relação a 2016 (214.418). A taxa de incidência passou de 104,0 em 2016 para 8,2 neste ano. Em relação às gestantes, foram registrados 2.205 casos prováveis, sendo 910 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.

Fonte: www.saude.gov.br

SEMINÁRIO DISCUTE DESAFIOS PARA SUSTENTABILIDADE DO SUS

Discutir caminhos e alternativas para enfrentar os desafios e fortalecer o sistema único de saúde. Esse foi o objetivo do seminário “Cenários para sustentabilidade do sistema único de saúde”, ocorrido na Opas nesta segunda-feira (4). O evento contou com a participação de gestores de saúde municipais, estaduais e representantes do CONASEMS, CONASS, Ministério da Saúde, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Associação Brasileira de Economia da Saúde (Abres), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), pesquisadores da UFBA, UFPB, ENSP, Harvard, Fiocruz, entre outros. A atividade fez parte da agenda 30 anos do SUS proposta pela OPAS para contribuir com o debate técnico sobre as opções viáveis para a sustentabilidade do SUS.

O coordenador da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços de Saúde da OPAS, Renato Tasca, coordenou a primeira manhã do evento, onde foram apresentados os resultados preliminares de duas pesquisas: Pesquisa Nacional para a Construção do Perfil dos Gestores Municipais de Saúde, ministrada pelo pesquisador André Bonifácio, da Universidade Federal da Paraíba; e o estudo da OPAS “Percepção de atores estratégicos brasileiros sobre o SUS”, que foi apresentada pelo sanitarista Renilson Rehem.

André Bonifácio chamou atenção para a necessidade de garantir mecanismo já existentes de fortalecimento do sistema. “Se não tivermos um controle social forte, por exemplo, podemos perder vários direitos e conquistas. É necessário aproximar os universos do gestor e do conselheiros e qualificar o processo de debate das políticas públicas”, afirmou. Já o sanitarista Renilson Rehem destacou que “não há como pensar em mudanças sem garantir as bases do sistema. Os princípios dos SUS estão postos e devem ser norteadores de possíveis reformas”.

Charles Tocantins, vice-presidente do CONASEMS, destacou, em relação a pesquisa, que a maioria dos gestores estão iniciando agora na gestão do SUS, o que torna o fortalecimento do sistema ainda mais desafiador. Charles também ressaltou a necessidade de inclusão do prefeito no processo. “A pesquisa mostra o papel de preponderância dos prefeitos. Nós, sanitaristas, precisamos incluir e ampliar as discussões com esse personagem tão importante”.

O pesquisador da ENSP, Assis Mafort, destacou o processo “precário” de descentralização do SUS e a gradativa responsabilização dos municípios. “A pesquisa aponta um aumento gradativo de responsabilidade para estados e municípios. Esse cenário de subfinanciamento e ajuste tende a fazer que essa situação se intensifique. A Emenda Constitucional 95, por exemplo, não se configura como um ajuste fiscal de fato, não houve debate com a sociedade”.

Para o representante do departamento de Atenção Básica, Alan Nuno, a rotatividade do gestor é um grande problema para a implementação das políticas públicas. “Sistemas universais de saúde necessitam ser baseados na atenção básica. Isso é uma premissa para qualquer país. A constante troca da gestão pode implicar em descontinuidade das ações”, disse Alan.

Fonte: www.conasems.org.br