GOVERNO DIVULGA LISTA DE CRIANÇAS NÃO VACINADAS.

O Ministério da Saúde mapeou a situação vacinal de sarampo de 6,5 milhões de crianças de seis meses a menores de cinco anos. O levantamento foi anunciado nesta terça-feira (29), em Brasília (DF), durante o balanço das ações da primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo. Na lista, consta o quantitativo de doses aplicadas da tríplice viral, que protege contra o sarampo, rubéola e caxumba. O documento servirá para que os gestores locais definam estratégias para realização de busca ativa das crianças com o esquema vacinal incompleto.

“A lista das crianças não vacinadas é uma iniciativa do Ministério da Saúde para potencializar o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias na busca ativa dessas crianças. A medida vai apoiar os municípios no alcance da meta de cobertura vacinal contra o sarampo, para que eles consigam receber o restante dos R$ 206 milhões liberados pela pasta para ações locais de vacinação. Com esse reforço financeiro e a estratégia da busca ativa, os municípios terão fôlego para organizar e implantar mais ações de imunização a quem mais precisa”, destacou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim.

Acesse aqui e veja a listas por UF: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/outubro/29/29.10.2019_Lista%20+%20balan%C3%A7o%20sarampo%201.pdf

Os profissionais de saúde deverão checar se o número de doses aplicadas da vacina é o recomendado pelo Ministério da Saúde para a idade da criança, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. O objetivo, além de aumentar a cobertura vacinal, é estimular que os gestores atualizem suas bases de dados de vacinação, que precisa ser feita de forma completa pelos profissionais de saúde.

 

Os municípios que contam com o trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Combate às Endemias (ACE) podem utilizar os profissionais para a ação, já que eles conhecem as famílias e crianças da sua região. Os municípios que não contam com esses profissionais podem utilizar o serviço das Equipes de Saúde da Família (ESF) e os profissionais que atuam nas unidades de Atenção Primária à Saúde. 

O relatório foi disponibilizado na plataforma e-Gestor Atenção Básica, um espaço que reúne informações sobre os sistemas e programas da Atenção Primária, permitindo a comunicação entre o Ministério da Saúde e os gestores locais. Os dados da lista foram levantados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e cruzados com os da estratégia e-SUS da Atenção Primária (e-SUS AB).

Fonte: www.saude.gov.br

CÂNCER DE MAMA: DESAFIOS NA PREVENÇÃO.

Combate à obesidade e a adoção de hábitos saudáveis podem diminuir em até 30% o risco de desenvolver a doença, que é o segundo tipo que mais acomete mulheres

Os especialistas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estão preocupados com o excesso de peso corporal e o sedentarismo, fatores de risco não só para câncer de mama, como também para vários outros tipos de câncer e outras doenças. Cerca de 30% dos casos do câncer de mama podem ser evitados por meio de mudanças comportamentais. Manter o peso corporal, por meio de uma alimentação rica em alimentos de origem vegetal, ser fisicamente ativo e evitar bebidas alcoólicas estão associadas a um menor risco de desenvolver a doença.

O assunto é sério. O câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete mulheres no Brasil. Só para ter uma ideia da alta incidência da doença, este ano estão previstos 59.700 novos casos de câncer de mama no Brasil, de acordo com o INCA. Em todo o mundo, 2,1 milhões de casos novos foram estimados em 2018, isso representa 25% de todos os tipos de cânceres diagnosticados no sexo feminino.

Segundo a pesquisa Vigitel 2018, realizada nas capitais brasileiras e no DF, 53,9% das mulheres estão com excesso de peso e 20,7% estão obesas, proporções que cresceram muito neste século. A mudança de comportamento com a adoção de hábitos saudáveis é imprescindível para se evitar a doença. Como a obesidade vem disparando, a recomendação do Governo do Brasil é que todos se exercitem regularmente durante uma média de 3 a 4 horas por semana e adotem uma dieta saudável, de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira.

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença, como: envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, pouca ou nenhuma atividade física e exposição à radiação ionizante, em muitos casos causada por exames desnecessários, como raio-x. Entre os fatores que aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama, alguns podem ser evitados e outros não. O envelhecimento, o histórico familiar da doença e as mutações genéticas herdadas são fatores que não podem ser evitados.

FIQUE ATENTO AOS SINAIS

Os principais sinais e sintomas da doença são: caroço, geralmente endurecido e fixo. Ele pode doer, ou não. A pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito e a saída espontânea de líquido de um dos mamilos também são sintomas da doença. Além disso, podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços, nas axilas.

Quando o câncer de mama é diagnosticado ainda em fase inicial, as chances de cura, sem dúvida, são maiores. A professora Kellen Souza descobriu a doença com apenas 27 anos. “Jamais passou pela minha cabeça que eu pudesse ter câncer. Achei que fosse uma realidade muito distante, uma probabilidade mínima”, disse. O mero ato de esbarrar na mama, ao abrir o armário, causou estranheza à professora.

 “Quando senti um caroço duro, estranhei. Fui até o espelho e vi que um dos meus seios estava bem maior. Não dei muita bola, pensei que era algo relacionado com a minha menstruação e que em dois ou três dias voltaria tudo ao normal. Não foi bem assim…”, relata. “O caroço aumentou e ficou dolorido. Ainda assim, não passava pela minha cabeça que pudesse ser câncer. Eu me sentia bem, sou nova… Por que seria câncer?”

                                                                              

Kellen Souza, 27 anos, professora

Kellen não imaginava, mas tinha dois nódulos – um no seio e outro na axila – que representavam um tipo de câncer agressivo. “A gente nunca pensa que vai acontecer com a gente”, reflete a jovem professora. “Se cuidem! Mesmo que a possibilidade da doença seja mínima. Conversem com as amigas, cobrem os cuidados uma das outras”, alerta Kellen, que ainda luta contra a doença. Atendida no SUS, ela já passou por 11 sessões de quimioterapia, uma cirurgia no Hospital de Base de Brasília, além de fisioterapia e, agora o próximo passo é iniciar a radioterapia.

Além de estarem atentas ao próprio corpo, é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes dos sintomas aparecerem. A mamografia nesta faixa etária, de dois em dois anos, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram o rastreamento do câncer de mama. Isso é baseado nas evidências científicas, as quais demonstram que esta ação é considerada a melhor estratégia na redução da mortalidade.

DIAGNÓSTICO PRECOCE

Embora o tratamento do câncer de mama tenha evoluído bastante, a prevenção, aliada à detecção precoce do câncer de mama, são os caminhos indispensáveis para avançar no controle da doença no Brasil.

A mortalidade do câncer de mama no país é baixa se compararmos a outros países, como por exemplo, a França e o Reino Unido. E você sabe o motivo? É o acesso da mulher ao diagnóstico precoce e tratamento adequado logo que a doença é descoberta.  

Ouça aqui o que diz o médico sanitarista e epidemiologista, Arn Migowski, que é chefe da Divisão de Detecção Precoce e Apoio a Organização de Rede do Instituto Nacional do Câncer (INCA), ele explica como foi possível essa redução.

Esse tipo de atendimento no SUS é regulado pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, tendo como objetivo garantir a adequada prestação de serviços à população que precisa de cuidados relacionados ao câncer de mama. Sendo assim, o Estado e/ou Município deve regular o acesso do paciente conforme a necessidade, realizando a programação das ações e serviços de saúde e alocando os recursos de acordo com a quantidade necessária de produção nos diferentes municípios.

Saiba mais: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama#deteccao-precoce

Fonte: www.saude.gov.br

ÚLTIMO CICLO DE CAPACITAÇÃO DO AEDES NA MIRA EM 2019 ESTÁ COM VAGAS ABERTAS.

O início da temporada de chuvas no Brasil está chegando em algumas regiões, junto com ela, começa a estação mais quente do ano. Por essa situação ser favorável à proliferação do Aedes aegypti, os meses de novembro a maio são considerados o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo mosquito.

De acordo com último Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, de 30 de dezembro de 2018 a 21 de setembro de 2019, foram notificados 1.469.605 casos prováveis de dengue no Brasil, um aumento de cerca de 600% em relação ao mesmo período do ano passado. O relatório também aponta que foram registrados 119.176 casos de chikungunya e 10.237 prováveis de zika. 

O Conasems em parceria com o Ministério da Saúde e o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (Ipads) elaborou uma série de capacitações para gestores e trabalhadores do SUS. O Projeto Aedes na Mira oferece capacitação gratuita com carga total de 40 horas focado no combate ao aedes na perspectiva da integração entre Vigilância em Saúde e Atenção Básica. A capacitação conta com tutores especializados para auxiliar os alunos durante os três meses previstos de aulas. 

Com mais de 20.700 alunos de 4.100 municípios no país inscritos, a capacitação é voltada para profissionais da saúde de nível médio e superior e também para gestores municipais de saúde. Serão disponibilizadas 2.500 vagas com inscrições até 8 de novembro. As aulas começam dia 11 de novembro. Para fazer sua inscrição, clique aqui

 

Projetos de intervenção 

Como produtos das capacitações foram elaborados projetos de intervenção pelos próprios alunos. Os 300 melhores foram selecionados para serem apresentados em Brasília durante o I Encontro Nacional do Projeto Aedes na Mira e para participarem das oficinas de implementação que acontecem até novembro deste ano em todas as regiões do país.

 

SECRETARIA DE SAÚDE DE CORUMBÁ REALIZA VISITAS DE APOIO TÉCNICO NAS UNIDADES DE SAÚDE.

No dia 16 de outubro uma equipe da Secretaria de Saúde a visitou a Unidade Básica de Saúde da Família Humberto Pereira, para realizar um diálogo com a equipe, na ocasião foi feita uma reunião para alinhamento do processo de trabalho, em continuidade ao planejamento em gestão da pasta.

As visitas seguem sistematicamente um cronograma, que tem o objetivo principal de fornecer uma orientação técnica frente as questões encontradas em cada unidade.

A Coordenadora das Unidades de Saúde da Família, Alessandra Feliciano conta que as reuniões têm sido muito produtivas, “há muitas questões que a própria equipe possui autonomia para resolver, mas também estamos disponíveis para fornecer todo o suporte necessário, mostrar o caminho e apoiar”.

O Secretário de Saúde, Rogério Leite, fala da importância das vistas “precisamos acompanhar de perto como estão sendo realizados os trabalhos nas unidades de saúde, saber dos profissionais as principais dificuldades, entender junto aos usuários quais melhorias que desejam que sejam realizadas nas referidas unidades. Assim poderemos ver a viabilidade das adequações solicitadas, claro, dentro das possibilidades da pasta”, informou Rogério.

 

Fonte: www.corumba.ms.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE LIBERA R$ 206 MILHÕES PARA MUNICÍPIOS AMPLIAREM AÇÕES DE VACINAÇÃO.

 

Para receberem o reforço financeiro, os municípios precisam atingir 95% da cobertura vacinal contra o sarampo, em crianças de 12 meses de idade, e informar mensalmente seus estoques de vacinas

O Ministério da Saúde publicou nesta quarta-feira (16), no Diário Oficial da União (DOU), a portaria 2.722, que libera R$ 206 milhões para que estados e municípios possam reforçar ações e medidas locais, no âmbito da Atenção Primária e da Vigilância à Saúde. O objetivo é ampliar a cobertura vacinal, o controle de surtos e a interrupção da transmissão do sarampo, e outras doenças possíveis de imunização, em todo o país. Para serem beneficiados com o reforço financeiro, os municípios precisam cumprir duas metas: alcançar 95% de cobertura vacinal, da primeira dose da tríplice viral, que previne sarampo, rubéola e caxumba, em crianças de 12 meses de idade; e informar o estoque das vacinas de poliomielite, tríplice e pentavalente às Secretarias de Saúde dos Estados e ao Ministério da Saúde.

De acordo com os últimos dados do boletim epidemiológico de sarampo, do Ministério da Saúde, este ano, foram confirmados 13 óbitos pela doença no Brasil, sendo sete óbitos (53,8%) em menores de cinco anos de idade, dois (15,4%) na faixa etária de 20 a 39 anos e quatro (30,8%) em adultos maiores de 40 anos. As crianças menores de um ano apresentam incidência de 106,1/100.000 habitantes, número 12 vezes superior ao registrado na população geral (8,5/100.000), seguido pelas crianças de 1 a 4 anos (23,8/100.00), o que confirma essas faixas etárias como as mais suscetíveis a complicações e óbitos por sarampo.

Para alcançar as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, os estados e municípios deverão ampliar e garantir o acesso às ações de vacinação nos serviços da Atenção Primária à Saúde, a partir da implantação dos dez passos essenciais para vacinação, lançado na semana passada pela pasta. Os dez passos consistem em implantar procedimentos operacionais padrão, além de manter atualizada as listas da população-alvo do Calendário Nacional de Vacinação, e realizar a busca ativa dessa população.

Ainda no âmbito da Atenção Primária é necessário registrar os dados de aplicação de vacinas e de outros imunobiológicos nas Unidades de Atenção Primária à Saúde, no Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), na Coleta de Dados Simpli?cada (CDS) ou nos sistemas próprios ou de terceiros devidamente integrados ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB). Por fim, registrar, também, os seguintes dados: movimentação de imunobiológicos nas salas de vacinas; eventos adversos pós-vacinação; e monitoramento rápido de coberturas vacinais no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).

Metas municipais

Os gestores que alcançarem cobertura vacinal contra o sarampo de 90% a 94,9% para a primeira dose da tríplice viral, em crianças de até 12 meses, receberão 75% do incentivo federal. Já os municípios que atingirem cobertura igual ou superior a 95% para a primeira dose, em crianças de até 12 meses, receberão 100% do total do repasse. Metade do reforço financeiro (R$ 206 milhões), R$103 milhões, será repassado independente das metas, de acordo com o tamanho da população de cada município.

A veri?cação da cobertura vacinal nos municípios, referente ao período da primeira e segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, será realizada por meio do relatório do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), que contempla os registros das doses aplicadas no âmbito da estratégia e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB).

Em relação à segunda meta, os municípios também terão que preencher formulário informando o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente às Secretarias de Saúde dos Estados e ao Ministério da Saúde. A veri?cação das informações sobre o estoque municipal será feito por meio da base de dados gerada pelo formulário eletrônico do Sistema Único de Saúde (SUS) para dispositivos móveis, disponibilizado no endereço www.saude.gov.br/vacinacao.

A apuração das duas metas será realizada a partir de 2 de dezembro de 2019, após o encerramento da segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, em 30 de novembro, sendo o recurso repassado na competência ?nanceira seguinte ao encerramento. A primeira metade do recurso será repassado nos próximos 30 dias a todos os municípios.

A definição do incentivo financeiro destinado a cada município foi calculada considerando o quantitativo populacional de cada região, utilizado também no repasse do Piso de Atenção Básica Fixo (PAB Fixo), de acordo com a estimativa do IBGE. O incentivo ?nanceiro para os municípios que cumprirem as metas será transferido diretamente pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos Fundos de Saúde dos Municípios e do Distrito Federal, em caráter excepcional, e em duas parcelas, a primeira nos próximos 30 dias, e a segunda, de acordo com as metas já discriminadas.

Campanha nacional de vacinação

Lançada no início deste mês, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo prioriza dois grupos. O primeiro vai de 7 a 25 de outubro e imuniza crianças de 6 meses a menores de 5 anos, com o dia D de vacinação em 19 de outubro. Já o segundo grupo, previsto para iniciar em 18 de novembro, será direcionada para adultos entre 20 e 29 anos que ainda não atualizaram a caderneta de vacinação.

A meta é vacinar 2,6 milhões de crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões de adultos. Para viabilizar a ação, o Ministério da Saúde garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo dos últimos 10 anos. Ao todo, 60,2 milhões de doses da tríplice viral foram adquiridas para garantir o combate à doença nos municípios.

Dados do sarampo

O Brasil registrou 6.192 casos confirmados de sarampo em 20 estados, nos últimos 90 dias, de acordo com o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Do número total de casos, 20.175 estão em investigação e 11.185 foram descartados. O estado de São Paulo concentra 96% com casos confirmados em 192 municípios. Foram confirmados 13 óbitos, sendo 12 em São Paulo e um no estado de Pernambuco.

São Paulo registrou (5.950), seguido do Paraná (59), Rio de Janeiro (43), Pernambuco (34), Minas Gerais (30), Santa Catarina (16), Rio Grande do Sul (12), Paraíba (8), Bahia (8), Ceará (5), Maranhão (4), Rio Grande do Norte (4), Goiás (4), Distrito Federal (3), Piauí (3), Mato Grosso do Sul (2), Espírito Santo (2) Alagoas (1), Distrito Federal (3) e Sergipe (1).

Em relação aos óbitos, foram confirmados 13 mortes por sarampo, sendo 12 no estado de São Paulo e um no estado de Pernambuco. Sete óbitos (53,8%) ocorreram em menores de cinco anos de idade, dois (15,4%) na faixa etária de 20 a 39 anos e quatro (30,8%) em adultos maiores de 40 anos. Sete casos eram do sexo masculino, apenas um caso era vacinado contra o sarampo.

Fonte: www.conasems.org.br

19 DE OUTUBRO: DIA D NACIONAL CONTRA O SARAMPO.

 

A partir dessa segunda-feira (7), o Brasil iniciou nova Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo em todos os postos de saúde, com foco em dois grupos. O primeiro vai de 7 a 25 de outubro e irá imunizar crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, com o dia D de vacinação no dia 19 de outubro. Já o segundo grupo, previsto para iniciar no dia 18 e novembro, será direcionado para adultos na faixa-etária de 20 a 29 anos que não estão com a caderneta de vacinação em dia. A meta é vacinar 2,6 milhões crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões adultos. Para isso, o Ministério da Saúde garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo dos últimos 10 anos. Ao todo, 60,2 milhões de doses da tríplice viral foram adquiridas para garantir o combate à doença nos municípios.

“Vacina é um direito da criança. Ela não consegue ir sozinha a uma unidade de saúde para se vacinar. Pais, responsáveis, avós chequem a carteira de vacinação como ato de respeito e de amor”, enfatizou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Se estiver incompleta, leve a criança para tomar a segunda dose. Se a criança não tiver tomado nenhuma, ela deve tomar a primeira dose e, na sequência, a segunda”, explicou o ministro.

Veja a apresentação do Ministro

Para incentivar a vacinação de crianças, o Ministério da Saúde irá disponibilizar R$ 206 milhões que serão destinados aos municípios que cumprirem duas metas estabelecidas pela pasta. Para receber esse recurso adicional, os gestores terão que informar mensalmente o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente e atingir 95% de cobertura vacinal contra o sarampo em crianças de 1 a 5 anos de idade com a primeira dose da vacina tríplice viral. ”

Confira o comunicado na íntegra

Dados de Sarampo

Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. Por isso, o Governo Federal em parceria com os estados e municípios estão unindo esforços para vacinar 39,9 milhões de brasileiros, 20% da população, que hoje estão suscetíveis ao vírus do sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde. Apesar da faixa etária de 20 a 29 anos concentrar a maior parte desses brasileiros (35%), são os menores de 5 anos o grupo mais suscetível para complicações do sarampo.

Saiba mais sobre o Sarampo

Desde o início do ano, foram distribuídas 25,5 milhões de doses da vacina tríplice viral para garantir a todos os estados a vacinação de rotina, as ações de interrupção da transmissão do vírus e a dose extra chamada de ‘dose zero’ a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias.

Nos últimos 90 dias, o Brasil registrou 5.404 casos confirmados de sarampo. Dos casos confirmados nesse período, 97% (5.228) estão concentrados em 173 municípios do estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. Os outros 176 casos foram registrados em 18 estados (RJ, MG, MA, PR, PI, SC, RS, CE, MS, PB, PE, PA, DF, RN, ES, GO, BA E SE). Os dados estão no novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (4/10).

Foram confirmados seis óbitos por sarampo no Brasil, sendo cinco em São Paulo e um em Pernambuco. Quatro óbitos ocorreram em menores de 1 ano de idade e dois em adultos com 31 e 42 anos.

Fonte: www.conasems.gov.br

PELA PRIMEIRA VEZ, MAIS DE 1.200 GERENTES ATUARÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA.

Esses profissionais atuarão para garantir o planejamento, gestão e organização das Unidades de Saúde da Família da Atenção Primária, responsáveis por acompanhar à saúde do cidadão no dia a dia, com oferta de vacinas, aferição da pressão e controle da diabetes

A partir de agora, as Unidades de Saúde da Família (USF) passam a contar com os gerentes na Atenção Primária (APS). Esses profissionais irão administrar as unidades, garantindo maior organização do serviço e, com isso, maior acesso e qualificação do atendimento ao cidadão que procura o Sistema Único de Saúde (SUS). Os primeiros profissionais começaram a ser credenciados neste ano e, agora, já são 1.266 gerentes em 293 municípios de 17 estados. Para apoiar a contratação desses profissionais, o Ministério da Saúde vai repassar aos municípios que já aderiram à iniciativa R$ 4,4 milhões ainda em 2019, podendo chegar a R$ 21,5 milhões a partir de 2020.

Segundo o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, a direção de cada unidade ficava a cargo de enfermeiros (as) ou médicos, que eram deslocados do atendimento ao cidadão na unidade para exercer atividades administrativas. “A atuação do gerente é necessária para a rotina do atendimento nas unidades. As funções que serão atribuídas aos gerentes, por muitas vezes, eram realizadas por profissionais que integram as equipes assistenciais ou que tinham outras funções estratégicas na unidade. E, com isso, acabavam deixando seu posto para realizar outras tarefas. Agora, com o gerente, todos os profissionais de saúde poderão se dedicar plenamente à suas funções”, esclareceu.

A função do gerente da Atenção Primária é se dedicar, exclusivamente, à administração e planejamento do dia a dia das unidades de saúde, garantindo a gestão e organização de todo o processo de trabalho das equipes na USF, otimizando os fluxos de atendimento ao cidadão. Além disso, também cabe à gerência a coordenação das ações e a integração da unidade em que atua com outros serviços da rede de saúde local, como Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e a rede hospitalar.

A Atenção Primária à Saúde, onde os gerentes vão atuar, é a base do SUS, onde as doenças mais frequentes são acompanhadas, como diabetes, hipertensão e tuberculose, além da oferta de exames laboratoriais, testes de rastreamento para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), triagem neonatal, aplicação de vacinas, acompanhamento pré-natal, entre outros procedimentos. Neste nível de atenção, é possível resolver cerca de 80% dos problemas de saúde, sem a necessidade de encaminhamento para unidades de emergências, como UPA 24h ou hospitais.

 

GERENTE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

A gerência deverá ser exercida por profissional qualificado, com nível superior e preferencialmente com experiência em Atenção Primária à Saúde. O profissional não pode ser integrante das equipes vinculadas às Unidades de Saúde da Família e deve cumprir carga horária de 40h semanais.

O gerente também deve conhecer o funcionamento de toda a Rede de Atenção à Saúde e organizar o fluxo das pessoas dentro da unidade, incluindo o horário de atendimento à população. Ele também deverá apoiar a articulação entre equipes que atuam na Atenção Primária e nos diferentes pontos de atenção, garantindo o encaminhamento de pacientes a outros serviços da rede, se necessário.

O Ministério da Saúde irá repassar mensalmente aos gestores municipais um incentivo financeiro assim que os profissionais começarem a atuar nas Unidades de Saúde da Família. O valor previsto de custeio por profissional é de R$ 713 em municípios que possuem apenas uma equipe de Saúde da Família. Já os municípios que contam com mais de uma equipe receberão R$ 1.426 por gerente cadastrado, sendo que os profissionais devem atuar em unidade de saúde com duas ou mais equipes, ou ainda em duas unidades de saúde com uma equipe de Saúde da Família cada.

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) previa a criação do gerente nas unidades de saúde desde 2017, quando foi revisada, mas os profissionais não chegaram a ser credenciados pelas gestões anteriores.

UF

Total de Gerentes

Municípios

AL

2

1

AM

10

2

BA

6

2

CE

96

8

GO

24

4

MG

45

15

PA

8

1

PB

8

3

PI

601

222

PR

131

6

RJ

2

1

RO

3

1

RS

74

6

SC

60

8

SE

4

1

SP

156

9

TO

36

3

Total Geral

1.266

293

 

 

Fonte: www.saude.gov.br

COSEMS/MS PARTICIPA DE OFICINA PARA VALIDAR MATRIZ DE GOVERNANÇA DA REDE

Durante a 76ª Reunião da Frente Nacional de Prefeitos que aconteceu de 07 a 10 de outubro em Salvador, reunindo mais de 70 prefeitos de todo Brasil na capital baiana, o CONASEMS conduziu nos dias 10 e 11/10 (quinta e sexta-feira ) a Oficina para Validar a Matriz de Governança dos COSEMS. O trabalho, iniciado em 2017, resgata o processo de fortalecimento dos COSEMS e consolida uma matriz de governança para autoavaliação da gestão, identificação dos problemas, planejamento, monitoramento e avaliação das melhorias.

Durante a oficina, que reuniu membros da diretoria do CONASEMS, corpo técnico da entidade, além de presidentes e secretários-executivos de 23 COSEMS.

Representando o COSEMS/MS estiveram presentes o Presidente Rogério Santos Leite e o Secretário Executivo Júlio Maria da Silva.

 Foram apresentados diversos critérios de excelência da gestão, que se baseiam em pontos como: relação do COSEMS com o gestor municipal, transparência e integridade, informação e conhecimento para a tomada de decisão, processos organizacionais, dentre outros.

“Gostaria de enfatizar que, atualmente, todos os COSEMS estão amparados com a contratação de uma auditoria externa. Garantir toda a transparência, seja nas questões relacionadas à prestação de contas dos serviços dos COSEMS, quanto na aplicação e movimentação de recursos financeiros, é fundamental para melhorar nossos processos de governança. Nós devemos transparência à sociedade e aos órgãos de controle”, enfatizou o secretário-executivo do CONASEMS, Mauro Junqueira.

O processo de melhoria da gestão pode ser resumido em um ciclo que contempla: a autoavaliação periódica da gestão, planos de melhoria, implementação das melhorias e monitoramento e avaliação dessas melhorias.

Fonte: www.conasems.org.br  

CÂNCER DE MAMA NO BRASIL: MORTALIDADE ESTÁ ABAIXO DA MÉDIA MUNDIAL.

A mortalidade do câncer de mama no país é baixa em relação a outros países. O Brasil está situado na segunda faixa mais baixa com uma taxa de 13 por 100 mil, ao lado de países desenvolvidos como EUA, Canadá e Austrália, e melhor do que alguns deles, como a França e o Reino Unido. Por outro lado, figura também na segunda faixa mais alta de incidência de câncer de mama entre todos os países. Nesse caso, a taxa de incidência é de 62,9 casos por 100 mil habitantes (taxa padrão utilizada mundialmente). A análise da situação do câncer de mama no Brasil, 2018, foi apresentada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) durante cerimônia de celebração do Outubro Rosa, nesta segunda-feira (07), no Rio de Janeiro.

“O fato de a taxa de incidência ser relativamente alta e a de mortalidade ser relativamente baixa mostra que o nosso sistema de saúde, apesar de todos os problemas, está salvando muitas vidas. Mas temos imensos desafios pela frente”, afirma Liz Almeida, chefe da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA.

A mortalidade por câncer de mama está ligada principalmente ao acesso a diagnóstico e tratamento adequado no tempo oportuno. O objetivo é diagnosticar o câncer o mais precocemente possível, ainda nos estágios iniciais da doença, quando o tratamento é mais efetivo. Ano a ano, o Brasil vem conseguindo aumentar o percentual de casos diagnosticados nos estágios in situ (considerado zero) e I de 17,3% em 2000 para 27,6% em 2015. Mas essa proporção continua muita baixa na região Norte (12,7%), em contraste com as regiões Sul (29,2%) e Sudeste (30,8%). Mas é necessário avançar na prevenção e diminuição das desigualdades regionais e socioeconômicas.

SUS NO CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é segundo tipo que mais acomete mulheres no Brasil, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino.

O SUS oferta atenção integral à prevenção e ao tratamento para as mulheres acometidas pela doença. Nessa linha, os profissionais de saúde, fundamentais em todas as etapas e ações de controle e cuidados relacionados ao câncer de mama, são orientados a atualizarem-se em relação às condutas relacionadas aos laudos da mamografia.

O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rotina em mulheres sem sintomas ou sinais de doença em suas mamas (rastreamento), seja feita na faixa etária entre 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos. No ano de 2018 foram realizados 2.465.101 exames de mamografia (tipo bilateral para rastreamento), exclusivamente pelo SUS.

CAMPANHA OUTUBRO ROSA

Segundo o INCA, são estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019.  Diante deste cenário, é importante que as informações sobre riscos e possíveis benefícios dos exames de rotina sejam amplamente divulgadas para toda a sociedade.

Ainda durante a cerimônia do Outubro Rosa, Ministério da Saúde e INCA reforçaram a mensagem da campanha Outubro Rosa 2019, que destaca os três pilares estratégicos de controle da doença: prevenção primária, diagnóstico precoce e mamografia.

A campanha, criada para divulgação não apenas em outubro, mas sim ao longo do ano inteiro, inclui cartazes, foldersbanners e cards para impressão e utilização nas redes sociais. As mensagens chamam atenção ao cuidado com as mamas, que deve ser uma preocupação permanente. Os motes são: “Cada corpo tem uma história. O cuidado com as mamas faz parte dela” e “Embora diferentes, temos algo em comum: o cuidado com o nosso corpo”.

APOIO DA SOCIEDADE

A rede de solidariedade em torno da causa é outro apoio necessário. Amigos, vizinhos, colegas de trabalho, grupos religiosos, ONGs etc., todos podem e devem contribuir no apoio a pacientes e familiares de todas as formas possíveis, por exemplo, na multiplicação de informações corretas e encorajando a busca pelos serviços de saúde.

“A obrigação do Estado é indiscutível. Mas as pessoas podem ajudar muito. Por exemplo, ajudar uma mulher a obter informações online sobre um exame ou consulta, o que requer o uso de dispositivos eletrônicos e conhecimento digital. Um grupo de amigos e vizinhos pode apoiar uma paciente no deslocamento para sessões de tratamento ou ajudando com as tarefas de vida diárias. O apoio pode ser também psicológico. Este é o verdadeiro espírito do Outubro Rosa,” ressalta Ana Cristina Pinho, diretora geral do INCA.

Fonte: www.saude.gov.br

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO COMEÇA NESTA SEGUNDA-FEIRA (7/10).

A partir desta segunda-feira (7), o Brasil inicia nova Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo em todos os postos de saúde, com foco em dois grupos. O primeiro vai de 7 a 25 de outubro e irá imunizar crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, com o dia D de vacinação no dia 19 de outubro. Já o segundo grupo, previsto para iniciar no dia 18 e novembro, será direcionado para adultos na faixa-etária de 20 a 29 anos que não estão com a caderneta de vacinação em dia. A meta é vacinar 2,6 milhões crianças na faixa prioritária e 13,6 milhões adultos. Para isso, o Ministério da Saúde garantiu a maior compra de vacinas contra o sarampo dos últimos 10 anos. Ao todo, 60,2 milhões de doses da tríplice viral foram adquiridas para garantir o combate à doença nos municípios.

“Vacina é um direito da criança. Ela não consegue ir sozinha a uma unidade de saúde para se vacinar. Pais, responsáveis, avós chequem a carteira de vacinação como ato de respeito e de amor”, enfatizou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “Se estiver incompleta, leve a criança para tomar a segunda dose. Se a criança não tiver tomado nenhuma, ela deve tomar a primeira dose e, na sequência, a segunda”, explicou o ministro.

Para incentivar a vacinação de crianças, o Ministério da Saúde irá disponibilizar R$ 206 milhões que serão destinados aos municípios que cumprirem duas metas estabelecidas pela pasta. Para receber esse recurso adicional, os gestores terão que informar mensalmente o estoque das vacinas poliomielite, tríplice viral e pentavalente e atingir 95% de cobertura vacinal contra o sarampo em crianças de 1 a 5 anos de idade com a primeira dose da vacina tríplice viral. "

Veja a apresentação em Power Point 

Vacinar contra o sarampo é importante para evitar complicações como cegueira e infecções generalizadas que podem levar a óbito. Por isso, o Governo Federal em parceria com os estados e municípios estão unindo esforços para vacinar 39,9 milhões de brasileiros, 20% da população, que hoje estão suscetíveis ao vírus do sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde. Apesar da faixa etária de 20 a 29 anos concentrar a maior parte desses brasileiros (35%), são os menores de 5 anos o grupo mais suscetível para complicações do sarampo.

Desde o início do ano, foram distribuídas 25,5 milhões de doses da vacina tríplice viral para garantir a todos os estados a vacinação de rotina, as ações de interrupção da transmissão do vírus e a dose extra chamada de ‘dose zero’ a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. 

DADOS DE SARAMPO

Nos últimos 90 dias, o Brasil registrou 5.404 casos confirmados de sarampo. Dos casos confirmados nesse período, 97% (5.228) estão concentrados em 173 municípios do estado de São Paulo, principalmente na região metropolitana. Os outros 176 casos foram registrados em 18 estados (RJ, MG, MA, PR, PI, SC, RS, CE, MS, PB, PE, PA, DF, RN, ES, GO, BA E SE). Os dados estão no novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (4/10).

Foram confirmados seis óbitos por sarampo no Brasil, sendo cinco em São Paulo e um em Pernambuco. Quatro óbitos ocorreram em menores de 1 ano de idade e dois em adultos com 31 e 42 anos.

DEZ PASSOS PARA AMPLIAÇÃO DAS COBERTURAS VACINAIS

Durante a coletiva, o Ministério da Saúde anunciou dez passos para garantir a ampliação das coberturas vacinais nas unidades de saúde do país. As medidas estão direcionadas aos trabalhadores que garantem a vacinação da população. Entre as iniciativas estão manter a sala de vacina aberta todo o horário de funcionamento da unidade; evitar barreiras de acesso como a não obrigatoriedade do comprovante de residência para vacinação, bastando apenas o cartão do SUS; aproveitar as oportunidades de vacinação como consultas ou outros procedimentos na unidade de saúde para verificar situação vacinal.

Além disso, monitorar a cobertura vacinal, identificando pessoas que estão com pendências vacinais, com a busca ativa de usuários faltosos e com estratégias comunitárias, reconhecendo populações em vulnerabilidade; garantir o registro adequado da vacinação utilizando tanto o cartão ou caderneta de vacinação do usuário quanto os sistemas da estratégia e-SUS AB.

Orientar a população sobre atualização do calendário vacinal também faz parte dos dez passos para ampliação das coberturas vacinais, promovendo ações coletivas de educação em saúde com a comunidade para a prevenção de doenças por meio da vacinação. Além disso, é de extrema importância combater qualquer informação falsa sobre vacinação, identificando e dialogando com as famílias resistentes sobre a vacinação, explicando a segurança e benefícios da vacinação.

Também é preciso intensificar as ações de vacinação em situações de surto, com monitoramento de surtos ativos e com estratégias de resposta rápida no enfrentamento à situação; promover a disponibilidade e a qualidade das vacinas ofertadas à população, planejando o quantitativo de doses necessárias e monitorando continuamente as condições de armazenamento das vacinas. É importante, como parte dos dez passos, garantir pessoal treinado e habilitado para vacinar durante todo o tempo de funcionamento da unidade.

 

Fonte: www.saude.gov.br