COSEMS/MS – Dia Nacional de Transplante de Órgãos: Uma História de Esperança e Desafios

Em Mato Grosso do Sul, 582 pessoas aguardam ansiosamente por uma segunda chance, na esperança de encontrar um doador compatível. Entre elas, 171 pessoas esperam por um rim, enquanto 406 aguardam por uma córnea e 3 pessoas esperam por um coração. No Brasil, mais de 50 mil pessoas compartilham essa angustiante espera por um transplante de órgão ou córnea, um número que poderia ser menor se houvesse mais doadores disponíveis.

Uma história inspiradora é a de Gustavo Asaph Ramos Jordão, de 10 anos, indígena da aldeia Moreia em Miranda, que após a pandemia viu sua saúde deteriorar rapidamente. A única esperança era um transplante, e assim começou uma jornada desafiadora em agosto de 2021. Após cirurgias preparatórias, ele entrou na lista de espera por um rim. Foram 13 longos meses de espera, até que em 31 de julho deste ano, a notícia de um possível doador trouxe esperança. A família de Gustavo viajou novamente, desta vez para Minas Gerais, para realizar os testes necessários. Com sucesso, Gustavo foi o escolhido para receber o rim tão aguardado.

A mobilização para o transplante foi rápida, e Gustavo recebeu todo o suporte necessário, desde uma UTI móvel até o pós-operatório. Apesar das dores e das 48 horas na UTI, o rim começou a funcionar. A recuperação levou mais de 20 dias, mas esse é o procedimento padrão. Atualmente, eles estão no monitoramento dos 100 dias, com a Casa de Apoio Aura, uma referência para crianças com câncer e transplantados.

A mãe de Gustavo, Ana Carla Basto Ramos relata “Foram dias muito difíceis, tínhamos que viajar semanalmente para ele fazer hemodiálise, depois do diagnóstico não pude mais trabalhar pois precisava cuidar dele integralmente, tínhamos que controlar a quantidade de água e comida dele. Hoje meu filho pode brincar e realizar atividades que antes não podia, agora ele poderá frequentar a escola regularmente e ter uma vida normal. Um ‘sim’ salvou a vida dele”.

A Secretária de Saúde de Miranda, Rose Lopes explica “levamos nossos pacientes sempre que necessário para realizar as sessões de hemodiálise em Campo Grande, recebemos a noticia de Gustavo com muita felicidade, e juntamente com o Prefeito Fábio Florença, providenciamos prontamente a ida dele até a capital para o embarque para Minas, onde realizou a cirurgia”.

A história de Gustavo destaca como uma única pessoa que expressa sua vontade de doar pode salvar vidas. No entanto, no Brasil, apenas um em cada quatro potenciais doadores realmente doa órgãos, de acordo com o Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, com dados de 2021. Alarmantemente, cerca de 40% das famílias ainda se recusam a doar órgãos de seus entes queridos.

Josiane de Oliveira, presidente do COSEMS/MS, enfatiza a importância de uma boa conversa sobre doação de órgãos dentro das famílias: “Se cada pessoa que quiser doar conversar sobre o assunto com seus familiares e demonstrar vontade em ser doador, tenho certeza de que sua vontade será atendida.”

Claire Carmen Miozzo, coordenadora da Central Estadual de Transplantes da SES (Secretaria de Estado de Saúde), aponta que este ano 94 pessoas em MS foram transplantadas. Mas o maior desafio é a insuficiência de doadores para atender à demanda da fila de espera. Ela também destaca que o serviço de transplante de órgãos no Brasil é totalmente gratuito, financiado pelo SUS, tanto na rede pública quanto na privada, cobrindo todo o processo, desde a retirada até a cirurgia final.

Neste Dia Nacional de Transplante de Órgãos, é fundamental refletir sobre a importância da doação de órgãos e o impacto que isso tem na vida de pessoas como Gustavo. Para obter mais informações sobre como se tornar um doador ou esclarecer dúvidas, você pode entrar em contato pelo telefone 67 3312-1400 ou 3321-8877. Juntos, podemos fazer a diferença e oferecer esperança a quem aguarda ansiosamente por uma segunda chance.

No Dia Nacional de Transplante de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, o COSEMS/MS traz uma história de superação e ressaltamos os desafios que ainda persistem no cenário dos transplantes no Brasil. Neste dia, é crucial lembrar a importância da doação de órgãos para salvar vidas e também refletir sobre como podemos melhorar esses números.

Em Mato Grosso do Sul, 582 pessoas aguardam ansiosamente por uma segunda chance, na esperança de encontrar um doador compatível. Entre elas, 171 pessoas esperam por um rim, enquanto 406 aguardam por uma córnea e 3 pessoas esperam por um coração. No Brasil, mais de 50 mil pessoas compartilham essa angustiante espera por um transplante de órgão ou córnea, um número que poderia ser menor se houvesse mais doadores disponíveis.

Uma história inspiradora é a de Gustavo Asaph Ramos Jordão, de 10 anos, indígena da aldeia Moreia em Miranda, que após a pandemia viu sua saúde deteriorar rapidamente. A única esperança era um transplante, e assim começou uma jornada desafiadora em agosto de 2021. Após cirurgias preparatórias, ele entrou na lista de espera por um rim. Foram 13 longos meses de espera, até que em 31 de julho deste ano, a notícia de um possível doador trouxe esperança. A família de Gustavo viajou novamente, desta vez para Minas Gerais, para realizar os testes necessários. Com sucesso, Gustavo foi o escolhido para receber o rim tão aguardado.

A mobilização para o transplante foi rápida, e Gustavo recebeu todo o suporte necessário, desde uma UTI móvel até o pós-operatório. Apesar das dores e das 48 horas na UTI, o rim começou a funcionar. A recuperação levou mais de 20 dias, mas esse é o procedimento padrão. Atualmente, eles estão no monitoramento dos 100 dias, com a Casa de Apoio Aura, uma referência para crianças com câncer e transplantados.

A mãe de Gustavo, Ana Carla Basto Ramos relata “Foram dias muito difíceis, tínhamos que viajar semanalmente para ele fazer hemodiálise, depois do diagnóstico não pude mais trabalhar pois precisava cuidar dele integralmente, tínhamos que controlar a quantidade de água e comida dele. Hoje meu filho pode brincar e realizar atividades que antes não podia, agora ele poderá frequentar a escola regularmente e ter uma vida normal. Um ‘sim’ salvou a vida dele”.

A Secretária de Saúde de Miranda, Rose Lopes explica “levamos nossos pacientes sempre que necessário para realizar as sessões de hemodiálise em Campo Grande, recebemos a noticia de Gustavo com muita felicidade, e juntamente com o Prefeito Fábio Florença, providenciamos prontamente a ida dele até a capital para o embarque para Minas, onde realizou a cirurgia”.

A história de Gustavo destaca como uma única pessoa que expressa sua vontade de doar pode salvar vidas. No entanto, no Brasil, apenas um em cada quatro potenciais doadores realmente doa órgãos, de acordo com o Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde, com dados de 2021. Alarmantemente, cerca de 40% das famílias ainda se recusam a doar órgãos de seus entes queridos.

Josiane de Oliveira, presidente do COSEMS/MS, enfatiza a importância de uma boa conversa sobre doação de órgãos dentro das famílias: “Se cada pessoa que quiser doar conversar sobre o assunto com seus familiares e demonstrar vontade em ser doador, tenho certeza de que sua vontade será atendida.”

Claire Carmen Miozzo, coordenadora da Central Estadual de Transplantes da SES (Secretaria de Estado de Saúde), aponta que este ano 94 pessoas em MS foram transplantadas. Mas o maior desafio é a insuficiência de doadores para atender à demanda da fila de espera. Ela também destaca que o serviço de transplante de órgãos no Brasil é totalmente gratuito, financiado pelo SUS, tanto na rede pública quanto na privada, cobrindo todo o processo, desde a retirada até a cirurgia final.

Neste Dia Nacional de Transplante de Órgãos, é fundamental refletir sobre a importância da doação de órgãos e o impacto que isso tem na vida de pessoas como Gustavo. Para obter mais informações sobre como se tornar um doador ou esclarecer dúvidas, você pode entrar em contato pelo telefone 67 3312-1400 ou 3321-8877. Juntos, podemos fazer a diferença e oferecer esperança a quem aguarda ansiosamente por uma segunda chance.

Nova Diretoria do COSEMS/MS para o Biênio 2023/2025 assume compromisso com a saúde pautados no diálogo

Tomou posse na tarde desta quinta-feira, 21 de setembro, a nova diretoria executiva do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul (Cosems/MS) para o biênio 2023/2025.


A posse, que aconteceu no auditório da Assomasul, contou com a presença de 51 gestores de saúde e do Deputado Federal, Geraldo Resende.


Josiane de Oliveira, Secretária de Saúde de Vicentina, que estava no cargo desde junho deste ano, agradeceu a confiança depositada “Agradeço a confiança depositada em ser reconduzida para o próximo biênio, temos muitas ideias e projetos, queremos saber realmente o que cada município encara, para que possamos prestar todo apoio necessário”.


O Vice-Presidente, Thiago Olegário Caminha, Secretário de Maracaju, enfatizou a importância da proximidade e do diálogo na gestão: “Nosso objetivo é estabelecer uma gestão mais próxima e criar um espaço de diálogo para a construção de um Sistema Único de Saúde (SUS) que faça a diferença.”


Presente na reunião o Deputado Geraldo Resende ressaltou que a construção do SUS é uma jornada contínua, sem um ponto final determinado: “Parabenizo Diretoria, e reforço que construção do SUS é uma missão constante, não podemos estabelecer um fim para ela, é uma constante.”


Com uma equipe comprometida e ideias inovadoras, a nova diretoria do COSEMSMS se dedica a fortalecer o sistema de saúde municipal no estado de Mato Grosso do Sul nos próximos dois anos.

Setembro Amarelo: COSEMS∕MS realiza palestra sobre saúde mental no interior de MS

Setembro é amplamente reconhecido como o mês de conscientização sobre a importância da saúde mental, e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Mato Grosso do Sul (COSEMS∕MS) está desempenhando um papel fundamental na promoção do tema. A Presidente do COSEMS∕MS, Josiane de Oliveira, enfatiza a necessidade de capacitar a rede de saúde em todo o Estado.

“A realidade em nosso estado é muito diversa”, destaca Josiane de Oliveira. “Existem municípios muito pequenos que ainda não contam com uma rede de atendimento psicossocial estruturada. Portanto, é fundamental promover a conscientização e a capacitação destes profissionais”.

Segundo a OPAS, em 2020, durante a pandemia da COVID-19, os transtornos depressivos aumentaram em 35% e os transtornos de ansiedade em 32%. E oito em cada dez pessoas com uma doença mental grave não recebem tratamento.
Para ajudar a mudar esta realidade, o COSEMS∕MS está realizando uma série de palestras ao longo do mês de setembro.
As atividades visam informar, sensibilizar e capacitar profissionais de saúde e a comunidade em geral sobre questões relacionadas à saúde mental.

O psicólogo e apoiador do COSEMS∕MS, Éverton Constantino, ressalta a importância dessas palestras para disseminar conhecimento e combater o estigma em torno da saúde mental. “Precisamos criar um ambiente onde as pessoas se sintam à vontade para buscar ajuda quando necessário e onde profissionais de saúde estejam devidamente preparados para fornecer o suporte adequado.”

As palestras já aconteceram em semana, em Batayporã, Bela Vista e Guia Lopes.


“A conscientização e o apoio são passos essenciais para garantir que todas as pessoas tenham acesso ao cuidado mental de qualidade, independentemente de onde vivam. O COSEMS está à disposição de todos os municípios, para contribuir com o fortalecimento da rede de saúde mental em nosso Estado”, complementa Josiane.