CAMPANHA MOBILIZA MULHERES JOVENS NA PREVENÇÃO DA AIDS

                                        Ousadia para falar às jovens na faixa etária de 15 a 24 anos sobre prevenção às DST, aids e hepatites. Esse é o tom da campanha do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde para o carnaval de 2011, lançada nesta sexta-feira (25) na quadra da Escola de Samba do Salgueiro, no Rio de Janeiro. A ideia é que as mulheres possam incentivar o parceiro a usar a camisinha nas relações. A medida visa tê-las como aliadas da Saúde para sensibilizar a geração atual a se cuidar e fazer sexo protegido. A campanha também foca a testagem do HIV.

“As meninas entre 15 e 19 anos estão entre os grupos mais vulneráveis ao HIV/aids. Por isso, a campanha busca dialogar com essas mulheres e meninas. Para fazermos esta campanha, pesquisamos o que elas sentem. E elas sentem que, se pedem para usar camisinha, vão ser mal vistas. Têm medo de perder o namorado e o carnaval”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no lançamento. “Usar camisinha não é desrespeitoso. Não existe nada mais desrespeitoso do que perder a vida”.

O ministro submeteu-se ao teste rápido para diagnóstico do HIV. A intenção foi mostrar à sociedade a importância de um simples furo no dedo para o diagnóstico precoce da doença. “Não dói, é sigiloso, rápido e seguro”, ressaltou Padilha. O cantor pernambucano Reginho, autor da música “Minha Mulher Não Deixa Não”, também participou do lançamento. O ritmo vai embalar os jingles da campanha do Ministério da Saúde neste carnaval.

Alinhadas com o Dia Internacional da Mulher, as mensagens da campanha sugerem mudança de hábito na forma como a população geral lida com questões como confiança e entrega. Entre os fatores que fazem com que a mulher abandone o uso de preservativos estão mitos relacionados à falsa percepção de segurança nos parceiros: a necessidade de provar que ama o parceiro ou que confia nele, a idealização romântica, o julgamento pela aparência, a vontade de se entregar.

A campanha exalta a participação das jovens na negociação do uso do preservativo, demonstrando que o insumo pode ser um aliado na relação. Veiculadas nos meios de comunicação durante a maior festa popular brasileira, as peças serão voltadas principalmente às mulheres de baixa renda.

Pela primeira vez, a campanha é dividida em três filmes, a serem transmitidos pela TV e internet em momentos distintos. No primeiro, antes do carnaval (de 25 de fevereiro a 04 de março), um grupo de amigas lembra a importância de ter a camisinha. No segundo, durante a festa (de 5 a 8 março), elas reforçam o uso do preservativo na hora da relação. Na veiculação do terceiro filme (9 a 20 de março), o mesmo grupo de meninas se encontra depois da folia e orienta quem fez sexo desprotegido a realizar o teste de aids. Para ver as peças da campanha, acesse o link: www.aids.gov.br/campanha/carnaval-2011 .

MAIS MENINAS COM AIDS – O alerta ao público jovem sobre vulnerabilidades ao HIV/aids ampara-se em dados epidemiológicos do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde. De acordo com o Boletim Epidemiológico 2010, os casos de aids em homens e mulheres jovens, de 13 a 19 anos, de 1980 até junho de 2010, correspondem a um total de 12.693. Nessa faixa etária, o número de casos de aids é maior entre as mulheres: oito casos em meninos para cada dez em meninas, enquanto que nas demais faixas etárias o número de casos de aids é maior entre homens do que entre mulheres.

Em relação ao uso da camisinha, a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP – 2008) mostra que, entre jovens de 15 a 24 anos, as meninas estão mais vulneráveis ao HIV. Em todas as situações, os meninos usam mais preservativo do que elas. Na última relação sexual com parceiro casual, o percentual de uso da camisinha entre as meninas é consideravelmente mais baixo (49,7%) do que entre os meninos (76,8%). Quando o relacionamento se torna fixo, apenas 25,1% delas utilizam a camisinha com regularidade; entre eles, o percentual é de 36,4%.

FIQUE SABENDO – O teste rápido do Fique Sabendo, para diagnóstico do HIV, pode ser feito nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) – veja endereços no link abaixo. Antes e depois da testagem, a pessoa passa por aconselhamento e orientação, com o objetivo de facilitar a interpretação do resultado. O teste deve ser feito no mínimo 30 dias após a situação de risco. Se o resultado for positivo, a pessoa pode fazer acompanhamento nos serviços de saúde e começar o tratamento no momento mais adequado. Esse cuidado se reflete na qualidade de vida de quem vive com HIV/aids.

A recomendação vale para relação sexual desprotegida (inclusive sexo oral) e uso de seringas ou agulhas compartilhadas. As mulheres que desejam engravidar são aconselhadas a conhecer sua condição sorológica. A medida pode evitar a transmissão vertical do HIV e das hepatites (de mãe para filho). Mulheres com resultado positivo que iniciam o tratamento o quanto antes têm menos chances de passar as doenças para o bebê.

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o vírus da aids. Dessas, 255 mil nunca teriam feito o teste e por isso não conhecem sua sorologia.

Outras informações
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Tel: (61) 3306 7051/ 7024/ 7010/ 7016
Site: www.aids.gov.br
E-mail: imprensa@aids.gov.br
Saiba onde você pode fazer o teste de HIV aqui:
http://www.aids.gov.br/pagina/servicos-de-saude

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE SUSPENDE REPASSE DO ESF

O Ministério da Saúde suspendeu, nesta sexta-feira (25), o repasse financeiro a 302 municípios que, em janeiro de 2011, apresentaram problemas no cadastro de profissionais da Estratégia Saúde da Família. Nestes casos, foi constatada a duplicidade de registros de equipes e agentes no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). A medida – publicada no Diário Oficial da União– não representa interrupção da Estratégia Saúde Família.

Os municípios citados na portaria vão deixar de receber somente a parcela do incentivo correspondente às equipes e agentes com irregularidades. A transferência dos recursos é restabelecida, assim que os gestores locais comprovarem, ao Ministério da Saúde, que as inadequações foram solucionadas. O processo de fiscalização é feito regularmente e dá transparência na aplicação dos recursos conhecidos como a parcela variável do Piso de Atenção Básica (PAB).

As inadequações identificadas em determinados municípios não impedem que os benefícios destas duas importantes Estratégias de saúde pública – Saúde da Família e Brasil Sorridente – cheguem a 191,6 milhões de brasileiros de 5.383 municípios (isto é, uma cobertura de 96,7% da população) por meio de 244.883 Agentes Comunitários de Saúde, 31.660 equipes de Saúde da Família e 20.424 equipes de Saúde Bucal.

Sempre que identifica ou é informado de eventuais impropriedades na execução de medidas ou programas pelas secretarias de saúde – seja pelas áreas técnicas internas, pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) ou pelos órgãos de controle externo – o Ministério da Saúde, de forma sistemática (mensal), imediatamente instaura processo de apuração para a regularização da situação pelos municípios.

Fonte: Ascom/MS

PRESIDENTE DO COSEMS/MS PARTICIPA DA REUNIÃO DO CONARES

 

  

                Na pauta principal, apresentação das políticas e nova equipe do Ministério da Saúde, pelo ministro Alexandre Padilha e os Secretários do Ministério.

 

O ministro da Saúde Alexandre Padilha e os secretários, Helvécio Miranda Magalhães Junior, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), Odorico Monteiro, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (Segep), Márcia Amaral, da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde estiveram presentes na primeira reunião do CONARES de 2011. 

O Conselho Nacional de Representantes Estaduais – CONARES, órgão de direção subordinada e de administração superior é constituído por três representantes de cada Estado da Federação e pela Diretoria Executiva Nacional. O CONARES delibera pela maioria simples dos membros presentes.

 

A pauta da reunião apresentou os seguintes itens:

 

      Análise de Conjuntura e Informes

     Apresentação das políticas e nova equipe do Ministério da Saúde – Participação

     Ministro de Estado da Saúde – Alexandre Padilha e dos Secretários do Ministério.

     Agenda CONASEMS 2011

 

ELEITA A 5ª DIRETORIA EXECUTIVA DO COSEMS/MS

Com a presença de 67 Secretários de Saúde a Chapa "Fortalecendo o SUS" foi aclamada na Assembléia Geral do COSEMS/MS realizada no dia 18/02/11.

Veja abaixo como ficou formada a nova diretoria executiva do COSEMS/MS para o biênio 2011-2012:

 

Diretoria Executiva Biênio 2011/2012

 

Cargo

Nome

Município

Presidente

Paulo Cesar Rodrigues dos Reis

Aquidauana

Vice presidente

Frederico Marcondes Neto

Camapuã

1º Secretário

Sonia Sueko Kamitani Yokoro

Naviraí

2º Secretário

Luciano Aparecido da Silva

Paranaíba

1º Tesoureiro

Leandro Mazina Martins

Campo Grande

2º Tesoureiro

Lauther da Silva Serra

Corumbá

 

Conselho Deliberativo e Fiscal

 

Macrorregião de Campo Grande

 

Nome

Município

01

Luis Roberto Pasquotto Mariani

Ribas do Rio Pardo

02

Elange Ribeiro

Miranda

03

Carlos Augusto Barbosa Leite

Dois Irmãos do Buriti

04

Gilberto Portela Lima

Coxim

05

Jorge Cafure Junior

Jardim

06

Sônia Aparecida Dias Henriques Garção

Ivinhema

07

Priscila Cristina Bodnar Witzke Gazola

Fátima do Sul

08

Diuqueblea Inês da Silva Ismail

Itaquiraí

09

Ednor Bambi

Amambaí

10

Dalva Teresinha Gradin

Chapadão do Sul

11

Aparecida Sirlei Casachi Bernardes de Melo

Aparecida do Taboado

 

Ao tomar posse, o novo presidente, Paulo Reis disse que vai trabalhar pelo fortalecimento do COSEMS/MS, dando apoio a todos os municípios do Estado. pediu o apoio de todos para levar com sucesso este desafio de fortalecer o SUS em Mato Grosso do Sul.

No período vespertino tomaram posse na CIB Estadual os novos representantes do COSEMS/MS e participaram ativamente da Reunião.

 

 

BOLETIM Nº 06 -DENGUE – MATO GROSSO DOSUL

 

                 A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos oito municípios prioritários em relação à dengue – Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 06.

Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos oito municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

Levantamento dos dados da semana 6 (12/02) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 3.123, sendo que todos os municípios do Estado informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1).

1 óbito em investigação em Aquidauana.
1 óbito descartado em Campo Grande, residente em Bandeirantes.
 
 
A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos oito municípios prioritários.
 
 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 54,4% (1.284.735) da população estadual e 61,4% (1.919) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.

 

COMEÇA CONSULTA PÚBLICA PARA APRIMORAR RASTREAMENTO DE CÂNCER DO COLO DE ÚTERO

O Instituto Nacional do Câncer (Inca), em parceria com o Ministério da Saúde, inicia nesta segunda-feira (21) consulta pública sobre as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. O objetivo é aperfeiçoar as diretrizes técnicas para a investigação da doença. A medida resultará em orientações aos profissionais de saúde sobre a necessidade de se estabelecer mecanismos de acompanhamento das terapias indicadas ao tratamento deste tipo de câncer como também a avaliação dos resultados destes procedimentos.

A Consulta Pública 01/2011, publicada no Diário Oficial da União de hoje e disponível na página do Inca na internet, estará aberta a contribuições durante os próximos 30 dias. As sugestões devem ser encaminhadas exclusivamente para endereço eletrônico fornecido pelo Inca especificando o número e o nome da consulta no título da mensagem.

A medida – cujo objetivo final é aprimorar as diretrizes do Programa Nacional do Câncer do Colo do Útero, coordenado pelo Inca – é aberta à participação da comunidade técnico-científica, de associações médicas, profissionais da saúde, associações de pacientes, usuários e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) e de toda a sociedade.

“As diretrizes serão construídas para auxiliar os profissionais de saúde a tomar decisões diante de situações muito específicas; mas, nada substituirá a avaliação clínica feita pelo médico”, explica o coordenador-geral de Ações Estratégicas do Inca, Cláudio Noronha.

Só em 2010 foram feitos mais de 11 milhões de exames citopatológicos pelo SUS. “Mesmo com os avanços obtidos na atenção primária e em todo o SUS, a redução da incidência e da mortalidade por câncer do colo do útero continua sendo uma meta na saúde pública brasileira”, observa a coordenadora de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha.

INCIDÊNCIA – De acordo com o Inca, o câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente entre a população feminina (ficando atrás apenas do câncer de mama) e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Por ano, faz uma média de 4,8 mil vítimas fatais e apresenta 18,5 mil novos casos, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres.

No entanto, o país avançou na capacidade de realizar diagnóstico precoce deste tipo de câncer. Prova disso está no fato de que, na Década de 90, 70% dos casos analisados eram da doença em estágio mais agressivo.

Atualmente, segundo o Inca, 44% dos casos de câncer do colo do útero são de lesão precursora (e localizada) do tumor, chamada in situ, passível de prevenção por meio do exame preventivo – conhecido como Papanicolaou. Mulheres diagnosticadas precocemente e tratadas de forma adequada têm praticamente 100% de chance de cura. 

Fonte: Agência Saúde – Ascom/MS

DILMA DIZ QUE VAI PROMOVER “LUTA SEM QUARTEL” CONTRA O CRACK

Presidente Dilma Rousseff durante abertura do seminário de implantação dos Centros Regionais de Referência em Crack e Outras Drogas em Brasília. A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (17) que vai promover “uma luta sem quartel contra o crack” durante seus quatro anos de mandato. Ela participou de uma cerimônia de lançamento de 49 Centros de Referência em Crack e outras Drogas.

“Temos um quadro extremamente preocupante no que se refere à drogas e à criminalidade. Meu governo vai fazer um combate sustentável ao crack. Tenho o compromisso de levar uma luta sem quartel ao crack”, afirmou.

A presidente lembrou que há poucas informações sobre os efeitos e formas de diagnosticar o consumo de crack. “O fato de não haver um acerco de conhecimento e metodologia sobre o tratamento faz com que os centros de referência sejam uma iniciativa pioneira”, disse. “Saber é uma condição privilegiada para desvendar as drogas.Temos que devorar, metabolizar e expelir este processo”, afirmou a presidente.

Segundo Dilma, o governo, através do Plano Nacional de Enfrentamento do Crack e outras Drogas, vai promover prevenção, tratamento especializado e políticas de reinserção. “Temos que trabalhar três eixos. Prevenção, para evitar que novos jovens e crianças sejam vítimas das drogas. O eixo da atenção, através de tratamento especializado. Temos que ter boas comunidades terapêuticas e enfermaria, mas também políticas de reinserção”, afirmou.

De acordo com a presidente, o combate ao crack também exige um melhor controle da criminalidade, das fronteiras e do tráfico de drogas. “Isso passa também pelo combate ao crime organizado, com o reforço da Polícia Federal e o controle de fronteiras.”

A uma plateia de professores de universidades federais, a presidente afirmou que vai trabalhar para fortalecer o ensino superior e os profissionais de educação. “Quero reiterar meu compromisso com a continuidade da valorização do ensino superior, sobretudo a valorização dos professores e professoras desse país. Tenho clareza da importância dos senhores para a formação da nossa própria alma como nação”, disse.

Os Centros de Referência em Crack e Outras Drogas serão implementados em 49 universidades federais espalhadas por todo o país e servirão para capacitar profissionais de saúde e de assistência social que atendam a usuários de drogas e suas famílias.

Cada centro custará R$ 300 mil do Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e poderá capacitar cerca de 300 profissionais. A expectativa é formar 14,7 mil profissionais ao final de 12 meses em 844 municípios e 19 estados.

Fonte: www.globo.com

 

SÁUDE RECEBE ORÇAMENTO DE 77,1 BILHÕES

 

A Lei Orçamentária 2011 (12.381/11) – publicada nesta quinta-feira (10/02) no Diário Oficial da União – destinou R$ 77,1 bilhões para o Ministério da Saúde. Desse total, R$ 14 bilhões são reservados para pagamento de pessoal (ativos e inativos), R$ 60,6 milhões para a manutenção de toda a rede do Ministério da Saúde (custeio e investimento) e R$ 2,5 bilhões são de emendas parlamentares.

Do total do orçamento aprovado, R$ 68,6 bilhões vai para o Fundo Nacional de Saúde (FNS) – que é o gestor financeiro do SUS; R$ 4,7 bilhões é destinado às ações da Funasa; R$ 2,37 bilhões vai para a Fiocruz; R$ 660,3 milhões para a Anvisa; 217,5 milhões para a Agência Nacional de Saúde (ANS) e R$ 594,9 milhões para o Grupo Hospital Conceição da Região Sul.

Fonte:Ascom/MS

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 – DENGUE NO ESTADO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 – DENGUE – SEMANAS 1 a 5

MATO GROSSO DO SUL / 2011

 

                    A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos oito municípios prioritários em relação à dengue – Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 05.

Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos oito municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

Levantamento dos dados da semana 5 (05/02) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 2.533, sendo que todos os municípios do Estado informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1).

2 óbitos em investigação – 01 em Aquidauana e 01 em Campo Grande, residente em Bandeirantes.
 
 
A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos oito municípios prioritários.
 
 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 54,4% (1.284.735) da população estadual e 60,0% (1.519) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.
 

GOVERNO INTENSIFICA AÇÕES CONTRA A DENGUE NO ESTADO

                        A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está intensificando as medidas adotadas para o controle da dengue em Mato Grosso do Sul e para garantir assistência aos doentes nos 78 municípios do Estado. Entre as medidas adotadas pela SES está a notificação imediata dos casos graves no Sistema Dengue Online do Ministério da Saúde, exclusivo para o apontamento dos casos da doença. Na segunda-feira (14), às 8 horas, técnicos das secretarias de saúde de todos os municípios participam de uma capacitação para utilização do novo sistema que será alimentado diariamente. O curso será realizado na Escola de Saúde Pública.

A agilidade na notificação dos casos de dengue vai proporcionar um atendimento mais rápido e eficaz aos doentes. Atualmente a ocorrência da enfermidade é feita, semanalmente, no Sistema de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, que agrega o diagnóstico de notificação compulsória de 46 doenças, incluindo Aids, hanseníase, tuberculose, meningite e hepatite.

Como a incidência de casos é muito dinâmica, o período de tempo de sete dias é espaçado para o apontamento dos dados. “O quadro da dengue muda de um dia para o outro”, diz o diretor-geral da SES, Eugênio Barros, o que segundo ele, exige maior rapidez na comunicação dos casos para melhorar a assistência ao doente. Além do tempo, nem todos os municípios são rigorosos na inclusão dos dados no sistema. A informação é importante para a SES quantificar os recursos necessários para o município.

O governo do Estado está investindo mais de R$ 1,3 milhão para o controle da proliferação do mosquito da dengue (aedes aegypti) e assistência às pessoas que contraíram a doença. Entre as ações estão a campanha educativa nos veículos de comunicação para alertar a população sobre os cuidados necessários para prevenir a procriação da larva do mosquito; fixação de cartazes, faixas e a distribuição de um milhão de folhetos explicativos para os 78 municípios do Estado.

A Secretaria de Saúde do Estado também realizou a compra do medicamento paracetamol em comprimidos e gotas, soro fisiológico e materiais necessários para o tratamento e acompanhamento do paciente. Entre os materiais adquiridos, o cartão de acompanhamento do paciente com suspeita de dengue vai agilizar o atendimento nos postos de saúde, segundo a diretora de Vigilância e Saúde da SES, Bernadete Lewandowski.

“O cartão vai corrigir muitos erros. Vai servir para anotar os sinais vitais, anotar o dia da coleta dos exames e todos os procedimentos realizados pelo paciente”, explica a diretora. “Quando o doente for a um posto de saúde diferente do qual recebeu o primeiro atendimento, o profissional que atende-lo saberá tudo o que já foi feito”, resume.   

Além do envio de medicamentos e materiais para os 78 municípios do Estado, o governo também vai repassar cerca de R$ 400 mil para a compra de poltronas para reidratação, suporte para soro e o aparelho micro-hematócrito para realização do exame de sangue necessário ao acompanhamento da evolução da doença.

Casos

De acordo com o último levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, este ano foram notificados 1.959 casos de dengue em 55 municípios do Estado com 76 confirmações. Em 2010 foram  notificados 82.597 e 56.076 tiveram confirmação. Em Mato Grosso do Sul foram detectados os tipos 1, 2 e 3 da doença, mas de acordo com o diretor-geral da SES, Eugênio Barros, o poder público já se antecipou, com as ações tomadas, para a possibilidade da incidência do tipo 4 no Estado.

O DENV 4 já se manifestou no Amazonas, Roraima e Pará e, segundo Barros, com a movimentação de carros e mercadorias, não se pode descartar a possibilidade de que o vírus chegue ao Estado. “Sabendo disso estamos ampliando as ações e intensificando a assistência aos doentes”.