PREFEITURA DE CORUMBÁ EXECUTOU MAIS DE R$ 100 MILHÕES NA SAÚDE DO MUNICÍPIO EM 2017

 

 

No terceiro quadrimestre de 2017, a Prefeitura de Corumbá investiu R$ 17.908.357,03 de recursos próprios na Saúde do Município, o equivalente a 17,66% do total de receitas do período, mais que o percentual obrigatório por lei, fixado em 15%. O relatório referente ao quadrimestre de setembro a dezembro foi exposto em audiência pública na manhã desta quinta-feira, 08 de fevereiro, no plenário da Câmara Municipal.

Com relação ao bloco da Atenção Básica, o Estado repassou R$ 1.386.415,35, enquanto a União R$ 4.247.862,00. No bloco de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, foram investidos R$ 2.719.178,47 do Estado e a União repassou R$ 9.130.355,07. Para o setor de Vigilância em Saúde, o Governo Federal forneceu R$ 516.908,85.

Sobre a execução financeira do FIS/Saúde, foram recebidos do Estado R$ 3.876.075,00. De despesas empenhadas foi R$ 4.055.867,79 e pagas foram R$ 3.157.422,62. Quanto à execução financeira da Assistência Farmacêutica as receitas do Estado para Corumbá foram na ordem de R$ 82.528,76 e da União foi de R$ 215.786,84, com despesas empenhadas no valor de R$ 1.213.110,56 e pagas na quantia de R$ 344.724,88.

Do primeiro ao terceiro quadrimestre de 2017, a Prefeitura de Corumbá empenhou R$ 110.630.616,61, liquidou R$ 101.223.394,67 e pagou R$ 99.982.025,86 na Saúde do Município com recursos próprios e vinculados.

Além do relatório financeiro, os indicadores de saúde do Município, estabelecidos pelo Sispacto do Ministério da Saúde, foram expostos, como também números da produção ambulatorial por serviços de saúde. Conforme Rogério Leite, médico e secretário municipal de Saúde, uma das metas a ser alcançada pela Secretaria é a mudança de hábito da população no que diz respeito ao uso dos serviços de urgência e emergência. A diminuição da procura por atendimento básico na UPA e no pronto-socorro demonstra que os munícipes estão passando a usar mais os serviços das Unidades Básicas de Saúde, diminuindo a sobrecarga nos setores de urgência e emergência.

 “Isso mostra que nossas Unidades Básicas de Saúde estão melhorando, a Atenção em Saúde está melhorando, nossas equipes estão conseguindo chegar ao cidadão, na casa do munícipe, fazendo com que ele acredite na Atenção em Saúde, acredite na Estratégia de Saúde da Família e diminua a corrida ao pronto-socorro e UPA. Esse é um indicador que mostra que estamos evoluindo, que estamos no caminho certo e que esse é um projeto a médio e longo prazo e vamos conseguir, tenho certeza, no terceiro quadrimestre de 2018 um número bem abaixo do que existe hoje no atendimento de urgência e emergência do Município”, afirmou Rogério Leite.

Antes de apresentado em audiência pública, o relatório do quadrimestre foi exposto ao Conselho Municipal de Saúde na tarde de terça-feira, 06 de fevereiro, na Casa dos Conselhos, conforme publicado no Diário Oficial do Município do dia 07 de fevereiro.

Ações realizadas no período

Vinte ações específicas foram realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde no terceiro quadrimestre do ano passado. O período começou com a ampliação de atendimento na UBS Gastão para moradores do conjunto Padre Ernesto Sassida à noite no dia 05 de setembro. O comitê da dengue se reuniu com outros parceiros no dia 14/09. No mesmo dia, houve a Jornada Odontológica com capacitações, reuniões e confraternização. No dia 16 foi promovida campanha de multivacinação em todos os postos de saúde. Junto com o prefeito, a Secretaria participou de ambientalização na maternidade, quando foi entregue reforma do local com pintura e melhorias na estrutura com apoio de parceiros, além da entrega de equipamentos novos e reformados.

Outubro começou com o Prefeito Presente no dia 02, quando foram oferecidas consultas médicas (adulto e infantil), orientações odontológicas e entrega de medicamentos. Posse de concursados ocorreu no dia 03 de outubro, beneficiando Unidades de Saúde onde havia déficit de servidores. No dia 10 houve ações do Outubro Rosa, com trailer itinerante, realizando exames preventivos. No mesmo dia, aconteceu ação em escolas sobre dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos. Capacitação e início da campanha de combate à dengue aconteceram no dia 19. Participação no Programa Social Povo das Águas na região da Serra do Amolar, na semana no dia 23. Panfletagem sobre dengue em parceria com outras Secretarias no dia 27.

Em novembro, houve mais uma posse de concurso público, no dia 06, enquanto no dia 09 ocorreu capacitação para elaboração do Plano Municipal de Saúde. A campanha de vacinação antirrábica teve início no dia 16 de novembro, e ainda prossegue. Houve participação no Povo das Águas nesse mês, como também o Fórum Municipal Perinatal – Rede Cegonha, ocorrido no dia 30. Enfermeiros participaram de oficina de classificação de risco no dia 25 de novembro e no mesmo período houve mudança no fornecedor de transporte para tratamento em Campo Grande, reivindicação da população.

Em dezembro, a Secretaria de Saúde apoiou a campanha de doação de sangue do Núcleo Hemoterápico de Corumbá, nos dias 08 e 09. Houve participação na Ação Prefeito Presente no dia 16.

Fonte: Secretaria de Saúde de Corumbá/MS

MINISTÉRIO DA SAÚDE ESTUDA AMPLIAR VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA PARA TODO O PAÍS

A proposta será discutida com os Estados e organismos internacionais. A vacinação contra febre amarela deve ser feita de forma gradual, de acordo com as possibilidades dos estados

O Ministério da Saúde estuda ampliar a vacinação contra febre amarela para todo o país ainda neste ano devido à circulação do vírus em novas áreas. Durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou nesta quinta-feira (22) a proposta que deve ser definida com os Estados. A sugestão será também discutida com organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Ao apresentar a proposta, o ministro Ricardo Barros defendeu que estratégia de vacinar toda a população, deve ser feita de forma gradual, de acordo com as possibilidades dos estados. “Isso é uma proposta que será discutida com as diversas competências: secretários estaduais, OMS e OPAS. Se decidido, haverá uma programação de vacinação para cada estado”, esclareceu Ricardo Barros.

A ideia é incluir todos os estados do país como Área Com Recomendação de Vacinação (ACRV). Atualmente, alguns Estados do Nordeste e parte do Sul e Sudeste do país não fazem parte das áreas de recomendação de vacina, por não apresentarem circulação do vírus. Neste locais devem ser vacinados, aproximadamente, 34 milhões de pessoas, sendo 11 milhões nos estados da região Sul e Sudeste, além de 23 milhões no Nordeste.

Atualmente, a estratégia de vacinação contra a febre amarela faz parte da rotina de 21 estados brasileiros e também é recomendada para pessoas de outras regiões que vão se deslocar para áreas silvestres e rurais nessas localidades. O Ministério da Saúde, ao longo de décadas, vem ampliando as áreas de vacinação, conforme a necessidade apontada pelo monitoramento constante da circulação do vírus.

O Ministro da Saúde ressaltou ainda que aguarda o funcionamento da nova fábrica da Libbs Farmacêutica, em São Paulo, para aumento da produção da vacina no país. “Estamos aguardando o início do funcionamento da nova fábrica que poderá produzir mais 4 milhões de vacinas por mês. Assim, teremos a capacidade de fazer a imunização de toda a população. Com isso, todo o Brasil se tornaria área de vacinação permanente”, concluiu.

A nova fábrica faz parte de um acordo de transferência tecnológica entre a empresa privada e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para aumentar a capacidade de produção do insumo em 48 milhões de doses por ano. Desde o segundo semestre de 2016, Bio-Manguinhos vem trabalhando para viabilizar esse acordo, transferindo à parceira todos os conhecimentos necessários para a parte final da produção. A expectativa é de que até o início de junho seja iniciado o fornecimento ao Ministério da Saúde.

A Fiocruz ainda trabalha na conclusão da construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, que teria capacidade para atender às demandas atuais e futuras de produção da vacina de febre amarela, bem como de outros imunobiológicos. A linha atual de processamento final da Fiocruz para a vacina contra a febre amarela inclui também outros produtos estratégicos para o Ministério da Saúde, como a tríplice viral, que é a vacina que imuniza contra rubéola, sarampo e caxumba.

No ano passado, o Ministério da Saúde adquiriu 65 milhões de doses da vacina de febre amarela do Instituto Biomanguinhos/Fiocruz para distribuição a todos os estados do país e imunização da população. Para este ano, está prevista a compra de mais 48 milhões de doses.

Para atender exclusivamente à demanda da campanha de fracionamento, o Ministério da Saúde distribuiu 19,4 milhões de doses da vacina contra febre amarela aos estados do Rio de Janeiro (4,7 milhões), Bahia (300 mil) e São Paulo (10 milhões). Também foram enviadas 15 milhões de seringas aos estados, sendo 5,2 milhões para o Rio de Janeiro, 500 mil para a Bahia e 9,3 milhões para São Paulo.

CASOS DE FEBRE AMARELA 

O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira (21) as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. No período de monitoramento (de 1º de julho/2017 a 20 de fevereiro de 2018), foram confirmados 545 casos de febre amarela no país, sendo que 164 vieram a óbito. Ao todo, foram notificados 1.773 casos suspeitos, sendo que 685 foram descartados e 422 permanecem em investigação, neste período.

No ano passado, de julho de 2016 até 20 fevereiro de 2017, eram 557 casos confirmados e 178 óbitos confirmados. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.

O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação da população dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo durante a campanha contra febre amarela. Dados preliminares dos  estados do Rio de Janeiro e São Paulo apontam que, até esta segunda-feira (19), 5,1 milhões de pessoas foram vacinadas, sendo 4,7 milhões com doses fracionadas e 422,6 mil com doses padrão. O número corresponde a 25,2% do público-alvo previsto no Sudeste. A recomendação é que os estados continuem vacinando até atingir alta cobertura. O estado da Bahia iniciou a campanha em oito municípios, nesta segunda-feira (19).

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE REDEFINE A DISTRIBUIÇÃO DE 140 ACELERADORES DO PLANO DE EXPANSÃO DA RADIOTERAPIA

Para ampliar o acesso ao tratamento de câncer no país, o Ministério da Saúde redefiniu os serviços para distribuição de 140 aceleradores lineares pertencentes ao Plano de Expansão da Radioterapia. A medida garantirá a cobertura no Sistema Único de Saúde (SUS) de mais de 70 milhões de brasileiros. A meta é que até 2019 todos os aparelhos estejam em funcionamento, atendendo 100% do público-alvo. Do total de aparelhos, 36 estão sendo incluídos ao plano, beneficiando diretamente, mais de 18 milhões de pacientes. Para garantir a inclusão desses novos hospitais, a pasta irá destinar R$ 163,7 milhões na ampliação e construção de serviço em 14 estados e no Distrito Federal, que apresentam um déficit assistencial.

Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, essa medida vai ampliar o acesso da população a procedimentos oncológicos no SUS, além de trazer para o país o desenvolvimento industrial. “Esses novos equipamentos somados ao que já temos são suficientes para garantir cobertura a todos os pacientes que dependem exclusivamente do SUS. Hoje, atendemos 74% da população dentro do prazo da lei dos 60 dias, para que possamos atingir a totalidade precisamos estruturar os serviços. Já temos um planejamento e recursos disponíveis para garantir a instalação e construção da casamata, espaço destinado para o aparelho”, destacou o ministro Ricardo Barros.

Confira aqui a apresentação completa (PDF)

Reveja a coletiva

A inclusão dessas novas unidades só foi possível após revisão do Plano de Expansão da Radioterapia que permitiu a exclusão de instituições com inviabilidade técnica, que não atendiam aos critérios ou que pediram para sair do projeto. A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso da população a procedimentos oncológicos no SUS, além de trazer para o país o desenvolvimento industrial e o fortalecimento do parque tecnológico, com a construção de uma fábrica no país.

Dos 36 novos hospitais, 16 irão receber acelerador linear e a casamata concluída – espaço destinado para a instalação do equipamento para tratamento de radioterapia. Outras 8 unidades receberão o aparelho, já que possuem o local específico construído. Mais 12 hospitais terão o seu acelerador linear trocado, por estarem obsoleto.

Desde que assumiu a gestão do Ministério da Saúde, o ministro Ricardo Barros, já entregou 13 aceleradores lineares. Do total, cinco deles pelo Plano de Expansão da Radioterapia, nas cidades de Campina Grande (PB), Maceió (AL), Feira de Santana (BA), Brasília (DF) e Curitiba (PR). Outros 8 foram entregues por meio de convênios em Salvador (BA), Ipatinga (MG), Campos dos Goytacazes (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Ijuí (RS), Passos (MG), Cascavel (PR) e Jaú (SP).

Ainda neste ano, estão programadas a entrega de 25 equipamentos de radioterapia. Ao todo serão entregues pelo Ministério da Saúde 140 aceleradores lineares em todo país. Cerca de R$ 500 milhões foram investidos para a aquisição de 100 aceleradores lineares, além da realização de projetos e obras. Os outros 40 aceleradores serão adquiridos com recursos de convênios.

Os projetos que já estão em execução estão dentro das atividades previstas do Plano de Expansão da Radioterapia, visto que os aceleradores lineares são equipamentos de altíssima complexidade tecnológica e não podem ser instalados sem os devidos cuidados com a proteção radiológica. As instalações exigem espaço físico com características peculiares e distintas das construções tradicionais de estabelecimentos e unidades de saúde, uma vez que envolve, por exemplo, sistemas de climatização específicos, refrigeração da água, sistema elétrico diferenciado e maior espessura das paredes.

Atualmente, o Brasil possui 243 aparelhos para tratamento de radioterapia na rede pública em funcionamento. Até 2019, considerando a inclusão de novos aparelhos, substituições e habilitações, o país passará a ter 331 aceleradores lineares disponíveis para atendimento à população

INCIDÊNCIA DE CÂNCER – Ainda nesta sexta-feira, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou novos dados de incidência da doença para o biênio 2018-2019. O levantamento apontou que serão cerca de 600 mil novos casos, em cada ano, aproximadamente 282.450 em mulheres e 300.140 em homens. As estimativas do biênio 2018-2019 não podem ser comparadas às dos biênios anteriores, porque as bases de cálculo são permanentemente aperfeiçoadas. 

 

O tipo de câncer mais incidente em ambos os sexos será o de pele não melanoma, que é um tipo de tumor menos letal, com 165.580 casos novos. Depois de pele não melanoma, os dez tipos de câncer mais incidentes no Brasil serão próstata (68.220 casos novos por ano), mama feminina (59.700), cólon e reto (mais comumente denominado câncer de intestino) (36.360), pulmão (31.270), estômago (21.290), colo do útero (16.370), cavidade oral (14.700), sistema nervoso central (11.320), leucemias (10.800) e esôfago (10.790).

Entre as mulheres, as maiores incidências serão de cânceres de mama (59.700), intestino (18.980), colo do útero (16.370), pulmão (12.530), glândula tireoide (8.040), estômago (7.740), corpo do útero (6.600), ovário (6.150), sistema nervoso central (5.510) e leucemias (4.860). Já entre os homens, os cânceres mais incidentes serão os de próstata (68.220), pulmão (18.740), intestino (17.380), estômago (13.540), cavidade oral (11.200), esôfago (8.240), bexiga (6.690), laringe (6.390), leucemias (5.940) e sistema nervoso central (5.810).

CAMPANHA – O sambista Neguinho da Beija-Flor será o personagem principal da Campanha do Dia Mundial do Câncer 2018, realizada pelo Ministério da Saúde. Neste ano, a divulgação abordará o estigma social de quem é ou foi portador da doença, acrescentando o problema da desinformação generalizada. A proposta é mostrar que a informação é uma importante aliada no diagnóstico e tratamento da doença. No depoimento, o mais famoso intérprete do Carnaval carioca conta sua história de superação e cura contra o câncer, além de falar do apoio que amigos e familiares deram em todo o processo. O vídeo está disponível nas redes sociais do Ministério da Saúde.

ASSISTÊNCIA – Nos últimos anos, observou-se uma crescente oferta da radioterapia no país. Em 2010, foram realizados 8,3 milhões procedimentos de radioterapia. Em 2016, foram 10,45 milhões, um aumento de 25,9%. Vale ressaltar que essa ampliação também é resultado do investimento realizado pelo Ministério da Saúde na compra de aceleradores lineares, por meio de convênios. Consequentemente, a pasta ampliou, em seis anos, 46% os recursos para tratamentos oncológicos (cirurgias, radioterapias e quimioterapias), passando de R$ 2,27 bilhões, em 2010, para R$ 3,33 bilhões, em 2016.

Fonte: www.saude.gov.br