Falta de medicamentos preocupa Secretários de Saúde

Desde a pandemia de Covid-19 a falta de determinadas medicações tem se tornado um problema constante no Brasil, que afeta a rede pública, o SUS, em maior escala, mas também as farmácias particulares.

Os medicamentos em falta são componentes da farmácia básica, e da farmácia hospitalar, dentre os itens podemos citar Amoxicilina + Clavulanato de potássio, Cefalexina e Fosfato de Prednisolona.

As principais causas são licitações desertas, o não fornecimento pelos laboratórios e a baixa adesão de fornecedores aos processos de licitação, levando em consideração o valor disponibilizado para o pagamento destes medicamentos na tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

O Presidente do Cosems /MS José Lourenço explica “a falta de medicação não é falta de licitação, não é má gestão, precisamos discutir isto de forma mais ampla, e criar medidas que solucionem esta problemática, como por exemplo que o Brasil tenha soberania sobre a cadeia de produção, pois muitos itens são importados e dependemos do mercado internacional, que foi afetado pela pandemia e pela guerra.”

“Tem município que teve 140 itens desertos na licitação, isto é um grande problema para o gestor, pois não é falta de vontade, não queremos que a população fique desassistida, mas ficamos de mão atadas muitas vezes”, complementa José Lourenço.

Foto: http://alfob.org.br/

165º reunião ordinária do COSEMS/MS trata do piso da enfermagem

Cerca de 80 pessoas participaram da 165º reunião ordinária do COSEMS/MS, realizada no dia 18 de maio, em Campo Grande, no auditório da Assomasul. Na ocasião foi feita  a premiação dos 6 classificados da 8ª Mostra de experiências exitosas de Mato Grosso do Sul, e da etapa estadual da I Mostra ImunizaSUS. Os vencedores vão participar do XXXVII Congresso CONASEMS, que acontecerá em Goiânia.

O assessor jurídico do COSEMS/MS Christofer Ferro Pinho Scapinelli, falou sobre o Piso da Enfermagem  “a decisão desta semana em que o Ministro Barroso, reanalisou a suspensão dos efeitos da lei que eu estabelece o piso da enfermagem, ela foi remetida ao plenário do Supremo, onde vão analisar de forma colegiada a manutenção da suspensão dos efeitos da lei ou a revogação dos efeitos da lei, sendo que para os órgãos públicos fica pendente essa análise do colegiado do STF, mas para a iniciativa privada fica estabelecido o prazo de 1º de julho para fazer valer a lei, após a tramitação dos acordos coletivos”.

“O governo Federal publicou portaria destinando 7.3 bilhões para 2023, mas os levantamentos iniciais indicam a necessidade é de 27, por isso é fundamental que todos os gestores respondam o levantamento que o Conselho esta fazendo, levando em consideração todas as condicionantes, só assim saberemos o impacto real. Estamos esperando a decisão colegiada do STF para emitir uma nota técnica”, complementou o Presidente do Conselho, José Lourenço de Braga Liria Marin.

A Secretária de Sonora, Indiana Dantas, reforçou a importância da participação no I Simpósio Estadual de Prevenção do óbito materno e infantil, que será realizado no dia 30 de maio, em Campo Grande.  As inscrições podem ser realizadas até o dia 26, pelo site https://www.even3.com.br/i-simposio-estadual-de-prevencao-do-obito-materno-e-infantil-337579/

Foi pactuado o Plano Estadual de redução de Filas de Cirurgias Eletivas no Estado de Mato Grosso do Sul, e dito sobre 10ª Conferência Estadual de Saúde (Participação dos Delegados) que será realizada de 25 a 26 de maio.

Programa “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila” é lançado com investimento de R$ 45 milhões do Governo do Estado e R$ 7,9 milhões do Governo Federal

O Programa prevê que prefeituras e estabelecimentos de saúde estabeleçam convênios que vão garantir a realização de 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades, e 42,5 mil exames diagnósticos. Os interessados podem se habilitar a partir de hoje, dia 09 de maio.

Durante a abertura o Presidente do COSEMS/MS, José Lourenço Braga Liria Marin reforça a importância do projeto. “Ainda há demanda reprimida, em paralelo esta acontecendo outro projeto, o de Regionalização dos serviços de saúde, onde estamos levantando o potencial de serviços dos municípios do interior para levar o atendimento mais próximo possível do paciente, com isso em breve teremos maior potencial assistencial, reduzindo de fato as filas”.

“Passamos por uma pandemia, as filas se constituíram novamente e agora se faz necessário um programa como esse. É para as pessoas que vamos trabalhar. Esse programa vem dar respostas para essas ações e estimativa para zerar essa fila até o final do ano”, completou o governador, Eduardo Ridel.

O secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões, ponderou que é importante os municípios se prepararem para receberem os recursos. “O que garante uma cirurgia segura não é só a infraestrutura, mas também uma equipe técnica treinada para realizar os procedimentos. Ao contratarem os procedimentos cirúrgicos deem valor àquelas pessoas que trabalham nos municípios e regiões para termos uma saúde regionalizada e descentralizada”, afirmou.

A estratégia é fortalecer a política de regionalização, com acesso aos serviços de saúde em todas as regiões do Estado para que não haja mais filas de espera.

Este presente no evento a Diretoria do COSEMS/MS.

Fotos: Adilson Selvano
Com informações do Governo do Estado.

MARACAJU – AÇÕES INOVADORAS DESENVOLVIDAS EM PARCERIAS NO PROGRAMA SAÚDE NAESCOLA

CAMPO GRANDE – OFICINA PARA ADOLESCENTES: UMA EXPERIÊNCIA COM GRUPO OPERATIVO NA USF DR. EMÍLIO GARBELOTI NETO

CAMPO GRANDE – PÓS PANDEMIA – DO ACS AO MÉDICO, CRIAÇÃO DA ESCALA POTENCIALADOECIMENTO FAMILIAR (PAF)