FREDERICO MARCONDES NETO ASSUME A PRESIDÊNCIA DO COSEMS/MS

 

A partir de 26 de Julho de 2011, Frederico Marcondes Neto, Vice presidente do COSEMS/MS assumiu a presidência do COSEMS/MS conforme o paragrafo 1º do artigo 3 e paragrafo 1º do artigo 12 do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Paulo Cesar Rodrigues dos Reis ( que deixou a gestão da Secretaria de Saúde do município de Aquidauana em 25 de Julho de 2011).

 

Art. 3º – São membros do COSEMS/MS, os Gestores  Municipais de Saúde  do  Estado de Mato Grosso do Sul, independente de assinatura de qualquer documento.

§1º – A perda do cargo de gestor municipal de Saúde implicará automaticamente na saída do membro do COSEMS/MS, bem como do cargo  ocupado na  direção.

Art. 12 – A Diretoria Executiva do COSEMS/MS será composta por: um presidente, um vice-presidente executivo, um 1º secretário, um 2º secretário, um 1º tesoureiro e um 2º tesoureiro.

§ 1º – Em caso de vacância de cargo de presidente a substituição se fará pelo vice-presidente executivo e assim sucessivamente pelos demais membros seguindo a hierarquia.

 

Também o Sr. Josué da Silva Lopes (Secretário Municipal de Saúde de Ponta Porã) assume a 2ª Secretaria do COSEMS/MS conforme parágrafo 1º do artigo 3 e parágrafo 2º do artigo 12  do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Luciano Aparecido da Silva que assumiu a 1ª Secretaria do COSEMS/MS em substitução a Sônia Sueko Kamitani Yokoro (que deixou a gestão da Secretaria de Saúde de Naviraí em 18/04/2011)

 

CAMPANHA BUSCA CONSCIENTIZAR POPULAÇÃO EM RELAÇÃO AO USO EXCESSIVO DE SAL

O consumo diário do produto no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de apenas 5 gramas

A campanha “Menos sal. Sua saúde agradece!” foi lançada nesta terça-feira (26), por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O evento foi realizado durante a cerimônia oficial de abertura da 30ª ExpoEcos, que reúne supermercados das regiões Centro-Oeste e Norte, em Brasília (DF).

“A campanha trabalha a conscientização dos consumidores e empregados dos estabelecimentos comerciais em relação aos malefícios do consumo excessivo de sal, trazendo orientações para o uso racional do sal, como a retirada do saleiro da mesa e o uso de temperos naturais”, explicou Patricia Jaime, coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde. “Além de orientá-los a fazer escolhas de alimentos mais saudáveis com base nas informações dos rótulos”, completou.

De acordo com dados da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, o consumo diário de sal no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de apenas 5 gramas. “Queremos atingir esse consumo diário recomendado pela OMS até 2022, como parte do Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT)”, disse Patricia.

O Plano de Ações está disponível nesta semana para consulta ampliada no Portal do Ministério da Saúde. Sociedade civil e demais parceiros podem enviar contribuições por meio de formulário específico. A intenção é traçar uma série de ações para reduzir as mortes prematuras por doenças como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, responsáveis por 68% das mortes ocorridas anualmente no país. Além do impacto na mortalidade, as DCNT têm gerado perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além dos impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral.

Um dos fatores de risco para desenvolvimento dessas doenças é a hipertensão, causada principalmente pelo alto consumo de sal. A campanha lançada nesta terça é uma das respostas ao acordo firmado em abril de 2011, no qual estão previstas medidas para o consumo consciente e promoção da alimentação saudável, entre outras. “O projeto piloto da campanha é resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde, a Anvisa e a Abras e será realizado nos supermercados do Distrito Federal. Depois, deve ser estendida aos demais estados”, adiantou Patricia.

COMPROMISSO – No último Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, as associações que representam os produtores de alimentos processados assinaram um termo de compromisso com o Ministério da Saúde para estabelecer um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

O documento definiu o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014. No caso das massas instantâneas, a diminuição anual será de 30%.

O objetivo é reduzir o consumo excessivo de sal (cerca de 40% do sal é composto de sódio), que está associado a uma série de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas renais e cânceres. A recomendação de consumo máximo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5 gramas de sal diários por pessoa.

Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, lingüiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, papa infantil salgada e sopas).
Fonte: www.saude.gov.br

SAÚDE NÃO TEM PREÇO AMPLIA ACESSO A MEDICAMENTOS GRATUITOS

BOLETIM Nº 27 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue referente a semana epidemiológica 38 de 2012. 

O levantamento dos dados de dengue do ano de 2012 (SE 1 a 38) somam 11.350 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada (tabela 1). Na SE 38 (16/09 a 22/09) totalizamos 72 casos notificados, sendo que, dos municípios prioritários da Resposta Coordenada, Rio Verde doe Mato Grosso encaminharam os dados até a data estabelecida para o recebimento das informações.

Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
Tabela 1 – Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2012.
 
Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 27/09/2012 
Dados sujeito a alterações
Legenda:
  Abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes – Baixa incidência
  100 a 300 casos por 100.000 habitantes – Média incidência
  Acima de 300 casos por 100.000 habitantes – Alta incidência
 

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, SE 1 a 38 de 2011- 12.

 

 

Fonte: Planilha Simplificada/CEVE/SES/MS

A Resposta Coordenada no monitoramento da dengue considera como fonte de informações de notificações, a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelos municípios do Estado. E o SINAN, para verificar, em especial, a ocorrência de casos graves e óbitos.

 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 69,4% (1.668.883) da população estadual e 84,7% (72) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a planilha simplificada de acompanhamento.

Segundo o LACEN, até a SE 38, foram coletadas 698 amostras de isolamentos virais. Dessas, foram  146 positivas, totalizando: 35 sorotipos de DEN 1; 62 DEN 2 e 49 DEN 4 (Mapa 1).

Mapa 1 – Isolamento Viral, Mato Grosso do Sul, 2012.

 Fonte: LACEN/SES/MS

O LACEN/SES/MS informa aos municipios que estão realizado teste rapido para diagnóstico de Dengue, que conforme a Nota Tecnica Nº 20/2010 CGLAB/SVS/MS, estes são resultados presumíveis, portanto devem ser confirmados por outras tecnicas laboratoriais: sorologia MAC ELISA, Isolamento viral, detecção da proteina viral NS1 Ag., etc..

Fonte: www.saude.ms.gov.br

BOLETIM Nº 27 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue referente a semana epidemiológica 38 de 2012. 

O levantamento dos dados de dengue do ano de 2012 (SE 1 a 38) somam 11.350 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada (tabela 1). Na SE 38 (16/09 a 22/09) totalizamos 72 casos notificados, sendo que, dos municípios prioritários da Resposta Coordenada, Rio Verde doe Mato Grosso encaminharam os dados até a data estabelecida para o recebimento das informações.

Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
Tabela 1 – Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2012.
 
Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 27/09/2012 
Dados sujeito a alterações
Legenda:
  Abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes – Baixa incidência
  100 a 300 casos por 100.000 habitantes – Média incidência
  Acima de 300 casos por 100.000 habitantes – Alta incidência
 

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, SE 1 a 38 de 2011- 12.

 

 

Fonte: Planilha Simplificada/CEVE/SES/MS

A Resposta Coordenada no monitoramento da dengue considera como fonte de informações de notificações, a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelos municípios do Estado. E o SINAN, para verificar, em especial, a ocorrência de casos graves e óbitos.

 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 69,4% (1.668.883) da população estadual e 84,7% (72) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a planilha simplificada de acompanhamento.

Segundo o LACEN, até a SE 38, foram coletadas 698 amostras de isolamentos virais. Dessas, foram  146 positivas, totalizando: 35 sorotipos de DEN 1; 62 DEN 2 e 49 DEN 4 (Mapa 1).

Mapa 1 – Isolamento Viral, Mato Grosso do Sul, 2012.

 Fonte: LACEN/SES/MS

O LACEN/SES/MS informa aos municipios que estão realizado teste rapido para diagnóstico de Dengue, que conforme a Nota Tecnica Nº 20/2010 CGLAB/SVS/MS, estes são resultados presumíveis, portanto devem ser confirmados por outras tecnicas laboratoriais: sorologia MAC ELISA, Isolamento viral, detecção da proteina viral NS1 Ag., etc..

Fonte: www.saude.ms.gov.br

PROJETO LEVA AUTOCUIDADO PARA PACIENTES COM DIABETES

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (20) o projeto QualiDia – Educação em Saúde, para capacitar profissionais de saúde no atendimento ao aos portadores de diabetes tipo 2 e permitir que ensinem seus pacientes no controle a doença por meio de alimentação adequada e medição diária da glicose. O objetivo é garantir a melhoria da qualidade de vida dos portadores. Hoje e amanhã, representantes dos estados e municípios escolhidos para a etapa inaugural da ação, além de técnicos do Ministério, participam da 1ª Oficina Nacional do QualiDia, em Brasília.

Ao todo, dez municípios brasileiros foram selecionados (Ilha de Itamaracá/PE,
São Lourenço da Mata/PE, Recife/PE, Rio Bonito/RJ, Silva Jardim/RJ, Anchieta/ES, Porto Alegre/RS, Florianópolis/SC, Tijuca/SC e Rio de Janeiro/RJ). Os participantes do encontro serão sensibilizados sobre o impacto das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) na gestão da saúde no Brasil. O tema é uma preocupação mundial e está na pauta da Assembleia Geral de alto nível da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorrerá em setembro em Nova Iorque (EUA).

Segundo o diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, o QualiDia ajudará a definir tecnologias de atendimento para prevenir o avanço de doenças. “Temos um modelo de atendimento tradicional e é preciso desenvolver novas técnicas para prevenção da diabetes. O importante é entender o tipo de atenção básica que precisamos oferecer para cada paciente. O QualiDia busca justamente trazer uma nova ferramenta de atuação focado no autocuidado, em que o próprio paciente terá mais autonomia para controlar a doença”, afirma.

O projeto foi elaborado para fortalecer e expandir as ações do SUS para educação em saúde para o autocuidado, mobilização comunitária, avaliação contínua e implementação da melhoria da gestão do cuidado em diabetes tipo 2. Para isso, profissionais de saúde serão capacitados para atender aos portadores de diabetes tipo 2 e ensiná-los a controlar a doença por meio de alimentação adequada e medição diária da glicose, visando garantir a melhoria da qualidade de vida dos portadores.

De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas – VIGITEL de 2009, realizada pelo Ministério da Saúde desde 2006, a prevalência de Diabetes autorreferida é de 5,8% na população adulta (igual ou maior de 18 anos).

Com duração de um ano, o QualiDia incentivará a cooperação técnica, o compartilhamento de experiências, mobilização comunitária, comprometimento na construção de planos de intervenções efetivos para o cuidado de diabetes, além de analisar os indicadores de internação, para ver se as ações desenvolvidas contribuíram para reduzir o número de internações.

A prevenção, o monitoramento e o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes mellitus, é uma das prioridades do governo brasileiro. Desde fevereiro, 12 tipos de medicamentos estão sendo distribuídos gratuitamente, para tratamento de diabetes, por meio do programa Saúde Não tem Preço.

O QualiDia está inserido no conjunto das ações e parcerias desenvolvidas no Ano da França no Brasil, e para sua execução foi celebrado um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Saúde e a Fundação Médica do Rio Grande do Sul. Outras informações no site: http://qualidia.dableo.com.br.

Fonte: www.saude.gov.br

SUS ADOTA TESTES RÁPIDOS PARA HEPATITES B E C

                                           O Sistema Único de Saúde passa a oferecer, a partir de agosto, testes rápidos para a detecção das hepatites B e C. Os exames, cujos resultados ficarão prontos em 30 minutos, terão investimentos de R$ 10,6 milhões do Ministério da Saúde para a aquisição de 3,6 milhões de testes.

Os testes serão oferecidos inicialmente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) das capitais do país, para depois serem estendidos às unidades básicas de saúde.

“Queremos acolher os pacientes o mais rapidamente possível. Com o diagnóstico precoce, podemos orientá-los para evitar a transmissão da doença e iniciar a oferta do tratamento adequado, garantindo melhor resposta do organismo e mais qualidade de vida”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A medida faz parte de uma série de mudanças em relação à ampliação do diagnóstico das hepatites adotada pelo Ministério da Saúde. Dentre elas, a aquisição de testes rápidos e exames de biologia molecular, como carga viral e genotipagem. Também está sendo expandida a rede de exames laboratoriais.

Os testes rápidos comprados pelo Ministério da Saúde são exames de triagem. Ou seja, o paciente que tiver o teste positivo para hepatite B ou C será encaminhado para a rede de saúde para ter seu diagnóstico concluído. Para a realização do teste é necessária apenas uma gota de sangue. Todos aqueles que passam pelo exame recebem aconselhamento antes e depois da testagem, do mesmo modo como no diagnóstico da infecção pelo HIV.

AVANÇOS – Até o final de 2011, a rede de laboratórios que realizam os exames de biologia molecular para as hepatites B e C será ampliada de 16 para 38 unidades. O Ministério da Saúde vai, ainda, realizar a compra e distribuição de exames de carga viral e genotipagem (biologia molecular) para hepatite C.

Um grande benefício desse processo é a possibilidade da aquisição dos insumos por preço menor. Em média, o custo de um exame de biologia molecular varia entre R$ 80 e R$ 298. A redução de preço amplia a cobertura para um número maior de pessoas, que passam a ter acesso ao diagnóstico; possibilita o encaminhamento ao tratamento; e reduz o impacto econômico sobre o sistema de saúde. Essa nova estratégia representa, aproximadamente, 60 mil testes de biologia molecular e 15 mil testes de genotipagem para hepatite C, além de 38 mil testes de biologia molecular da hepatite B, com investimentos de R$ 13 milhões.

NOVO PROTOCOLO – Nesta segunda-feira (18), o Ministério da Saúde publicou portaria instituindo o novo protocolo de tratamento para a hepatite C. As novas regras preveem a ampliação do uso de interferon peguilado – mais confortável para o paciente que a apresentação convencional -, a dispensa de biópsia prévia para início do tratamento em alguns casos e a simplificação do processo para autorizar a prorrogação do tratamento.

Na prática, a medida permite mais agilidade para indicar o prolongamento de tratamento. O texto anterior, publicado em 2007, garantia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento. 

CONFERÊNCIA DE SAÚDE EM CAMAPUÃ

                                                  Foi realizada no município de Camapuã a 6º conferência de saúde.

 O evento contou com a presença do Prefeito Marcelo Duailibi, demais autoridades e sociedade em geral.

Palestra com o tema: “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro”; com a Conferencista: Fernanda Cristina Rodrigues da SES/MS.

Durante o dia foram discutidas propostas que serão levadas para a conferência estadual que será realizada em Campo Grande, bem como os delegados que foram eleitos e vão representar o município de Camapuã na Capital Sul Matogrossense.

CONFERÊNCIA DE SAÚDE DE CAMAPUÃ

Foi realizada no município de Camapuã a 6º conferência de saúde.

 O evento contou com a presença do Prefeito Marcelo Duailibi, demais autoridades e sociedade em geral.

Palestra com o tema: “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro”; com a Conferencista: Fernanda Cristina Rodrigues da SES/MS.

Durante o dia foram discutidas propostas que serão levadas para a conferência estadual que será realizada em Campo Grande, bem como os delegados que foram eleitos e vão representar o município de Camapuã na Capital Sul Matogrossense.

MATO GROSSO DO SUL É REFERÊNCIA NA ORGANIZAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

  

Mato Grosso do Sul é referência na organização de redes de atenção à saúde. O modelo de ordenamento de toda a cadeia de atendimento ao cidadão está em fase de consolidação na Macrorregião de Dourados e já chamou a atenção de gestores de saúde de outras partes do Brasil.

No segundo semestre deste ano e no ano que vem o Estado, através da Secretaria de Saúde (SES), pretende alavancar a mesma organização em rede nas duas outras macrorregiões em que se divide o Estado: a Macrorregião de Três Lagoas e a Macrorregião de Campo Grande.

Durante o 27º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e O 8º Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência, realizado na última semana, em Brasília, a secretária de Estado da Saúde, Beatriz Dobashi, recebeu elogios e manifestação de interesses tanto do Ministério da Saúde quanto de outros estados brasileiros pela forma como está sendo organizada em um amplo território da região sul de Mato Grosso do Sul a rede de linhas de cuidados prioritárias: cuidado materno infantil; saúde mental; atenção à pessoa deficiente; doenças  crônico-degenerativas; e urgência e emergência. A metodologia utilizada, com toda a sistemática de oficinas, reuniões, pactuações, e com a presença do Estado coordenando, foi demonstrada aos participantes do Congresso. “Todo mundo gostou, foi bastante elogiado, todos estão pedindo cópia de como nós trabalhamos, querem informações, querem vir conversar com as equipes”, revela Dobashi.

Pacto e organização

A experiência apresentada pela secretária no Congresso tem como base uma ação importante adotada já em 2007, no início da gestão do governador André Puccinelli, quando foi celebrado com os 78 municípios um novo Pacto pela Saúde. Contando com 100% de adesão das Prefeituras, o Pacto já incluía a reorganização das redes de atenção, e dentro dela a reorganização da atenção hospitalar.

Para esse reordenamento, o Estado foi dividido em três Macrorregiões, e em cada uma delas, as parcerias com Prefeituras, a conclusão e compra de equipamentos para hospitais, a melhoria dos financiamentos por parte do governo estadual, abriram caminho para começar a implantar essa rede organizada hierarquicamente para o atendimento. Essa reorganização visa garantir que de um cuidado básico como a imunização ou uma gravidez tranqüila até o atendimento especializado para um bebê prematuro ou um transplante, cada unidade de saúde, cada hospital intermediário, cada grande hospital, e cada instituição envolvida na cadeia de atendimento esteja articulada e seja capaz de cumprir o seu papel. 

“Nós mexemos nos contratos que o Estado tem com os hospitais, melhoramos o financiamento, demos treinamento, ajudamos a reformar e comprar equipamentos, construímos hospitais”, elenca a secretária de Saúde. Entre os investimentos de maior porte em estrutura física estão a construção do Hospital de Fátima do Sul; a conclusão do Hospital Regional de Nova Andradina, com a equipagem,  treinamento de pessoal e compra de material; a construção do Hospital de Chapadão do Sul – também equipado; e o Hospital de Ponta Porã, que está em obras há um ano e vai ser finalizado até o fim de 2011.

“Esse hospital de Ponta Porã foi inteirinho reformado, ganhou um bloco administrativo. Tem também o de Naviraí, para o qual havia uma emenda do deputado federal Geraldo Resende para reformar o Pronto Socorro e Laboratório, e o Estado garantiu a parte dos equipamentos, é uma obra que também está terminando. Além de Campo Grande, onde reorganizamos todo o Hospital Regional, ajudamos em vários pontos o Hospital Universitário, temos ajudado bastante a Santa Casa, enfim, nós aplicamos recursos próprios na rede hospitalar para melhorar essa atenção”, diz a secretária estadual de Saúde.

Macrorregiões

A experiência de reorganizar as redes de serviço pensando nas linhas de cuidados prioritários tem que acontecer por região, explica Dobashi. E com diversos investimentos feitos por todas as regiões, o Estado deu início ao processo efetivo desse ordenamento.

Mato Grosso do Sul trabalha com três Macrorregiões, que se subdividem em 11 microrregiões, e contam ainda com outros municípios inseridos. Foi na Macrorregião de Dourados que teve início em fevereiro de 2011 o ordenamento da rede de cuidados prioritários. Esse trabalho vai ser concluído no próximo mês de agosto, e foi essa experiência que a SES levou para o Conasems e que recebeu reconhecimento como atuação modelo.

Nessa Macrorregião estão quatro microrregiões, formadas por um município sede e outras cidades do entorno: as microrregiões de Nova Andradina, de Naviraí, de Ponta Porã, além da própria Dourados. “Quando se fala em organizar rede de serviços significa definir quem fará o quê naquela macrorregião. Existem municípios que fazem a atenção básica; alguns, maiores, conseguem oferecer a atenção especializada. Para uma necessidade mais complexa, tem que ter atendimento pactuado na região. Um paciente que sente uma dor forte no peito, por exemplo, precisa ter o atendimento desde a atenção básica, até o serviço disponível de cardiologia”, cita Dobashi.

A idéia é organizar em rede cada uma das chamadas linhas prioritárias de atenção. Na linha da saúde mental, por exemplo, um paciente que tem um surto por uso de drogas, vai passar por toda a rede de atendimento, incluindo assistência básica, desintoxicação, acompanhamento posterior, ações que demandam funcionamento articulado entre unidades de saúde de diferentes localidades para completar todo o atendimento de que precisa.

O mesmo acontece na linha materno infantil, quando a rede deve estar organizada para atender de forma encadeada desde o básico, até no especializado – quando a gestação for de risco – ou quando um bebê de baixo peso e prematuro necessitar de encaminhamento para UTI neonatal. “Funciona assim, com cada um usando a estrutura de serviços disponíveis e identificando oportunidades viáveis de aperfeiçoar. Se nós identificamos que em Aquidauana, por exemplo, há um pequeno hospital, onde podemos colocar mais cinqüenta mil reais por mês e a Prefeitura contratar dois ortopedistas, passamos a atender trauma”, exemplifica novamente a secretária de Saúde.

Dourados

Para fazer a montagem das redes de atenção na Macrorregião de Dourados, diversas ações foram colocadas em prática desde fevereiro. “Porque não basta só instalar o serviço, é preciso combinar com as Prefeituras, tem que fazer financiamento, fazer contratos, treinar pessoal, discutir, é toda uma pactuação mesmo”, diz a secretária Beatriz. Nesses meses, foram realizadas seis oficinas em cada microrregião, uma oficina com todos os integrantes da macrorregião, ministrados cursos de gestão, articuladas reuniões com prefeituras e conselhos municipais, montadas propostas de treinamento já para o orçamento do ano que vem, melhorados os contratos com hospitais, entre outras ações decorrentes dessa organização.

A metodologia utilizada, com modelo de oficinas, reuniões, pactuações, e com a presença do Estado na coordenação fez com que o trabalho desenvolvido por Mato Grosso do Sul despertasse o interesse de outros gestores de saúde. Conforme a secretária Dobashi, o próprio Ministério da Saúde, que está revendo os repasses que faz para os Hospitais Universitários e quer ter contratos de prestação de serviços diferentes, se interessou pelo fato de Mato Grosso do Sul ser o único estado que já “colocou o HU na mesa pra fazer parte da rede, para ser referência”.

Isso aconteceu porque o HU da UFMS, em Campo Grande, está integrado no trabalho que a SES faz com a Santa Casa e o Hospital Regional; e o HU da UFGD, em Dourados entrou agora nesse trabalho em rede. No dia 11, durante o Congresso em Brasília, a secretária estadual, os secretários municipais e representantes dos dois HUs participaram de uma reunião com o Ministério onde foi detalhada essa parceria.

“Eles ficaram impressionados e vão aumentar os recursos dos dois hospitais universitários por conta desse processo que a gente tem aqui de organização dos serviços”, revela a secretária estadual de Saúde. “Mas essa conversa nos outros estados é muito difícil, porque muitos hospitais se apegam à questão de que sua missão é só de ensino. Aqui nós já ultrapassamos essa fase, temos parceria, porque o governo do Estado apoia os hospitais, repassa recurso, dá treinamento, doa equipamento, ajuda na reforma. Isso principalmente aqui em Campo Grande. E Dourados agora está retomando, agora que está recomeçando. Até por isso nós pudemos iniciar em fevereiro o trabalho de organização da rede”.

A Macrorregião de Dourados foi a primeira porque concentra uma população de quase 800 mil habitantes – em termos de rede de serviços é quase metade do Estado, e estando organizada a rede alivia muito da demanda para a Capital.

Entre setembro e dezembro deste ano, os mesmos procedimentos de organização das redes vão ser desencadeados na Macrorregião de Três Lagoas, que se subdivide nas microrregiões Paranaíba e Três Lagoas e tem mais 11 municípios. No ano que vem, será a vez da Macrorregião Campo Grande, que engloba as microrregiões Coxim, Corumbá, Jardim, Aquidauana e a própria Capital, com seus municípios vizinhos.

Fonte: www.saude.mes.gov.br