CAMPANHA DE COMBATE À SÍFILIS

Ministério da Saúde lança campanha de incentivo ao diagnóstico da doença às gestantes. A ação marcou o Dia Nacional da Sífilis, ocorrido no sábado (19). A campanha tem como objetivo sensibilizar os profissionais da saúde para que recomendem a seus pacientes a realização do diagnóstico durante o pré-natal. Os testes rápidos e tradicional para detecção da doença são oferecidos gratuitamente nos postos de saúde e disponíveis em todo o país.

O espaço dedicado à campanha www.aids.gov.br/sifilis reúne informações para gestores locais, profissionais de saúde e gestantes sobre o estímulo ao teste de sífilis durante a gestação. São publicações, vídeos, cartazes, banners, campanhas que trabalham a prevenção, o teste e o tratamento para a sífilis congênita na atenção básica de saúde. O Ministério da Saúde também divulgará a campanha pelas redes sociais. Durante todo o mês de outubro, em todo o país, ações tratarão do tema na atenção básica de saúde.

Ao mesmo tempo em que conscientiza as mães para a realização do diagnóstico no pré-natal, a campanha reforça o papel fundamental dos profissionais de saúde para o sucesso desta iniciativa. “A sífilis durante a gestação pode trazer consequências como má-formação do feto e aborto. O teste é rápido e simples de ser feito”, observa o diretor de Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.

O dirigente explica que o tratamento durante a gestação também pode ser realizado de maneira simples, evitando complicações para a criança após o nascimento. “A eliminação da sífilis congênita no país, até 2015, é uma dos desafios na área da saúde no Brasil”, afirma. Segundo ele, o maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença após o exame.

Teste rápido – Desde 2011, quando o Ministério da Saúde começou a ofertar os testes rápidos, foram distribuídos um total de 2,9 milhões. O número de exames distribuídos passou de 31,5 mil (em 2011) para 1,7 milhões até setembro deste ano. Com essa nova tecnologia, a gestante tem a oportunidade de saber se já teve contato com o vírus causador da doença, em apenas 30 minutos, durante a consulta de pré-natal.

Na Rede Cegonha, 5.023 municípios aderiram ao componente pré-natal, que prevê a ampliação do diagnóstico com a testagem rápida para a triagem da sífilis da gestante e de suas parcerias sexuais. Esses municípios receberam cerca de 1,2 milhão de testes rápidos para sífilis desde 2012. Na atenção básica, desde 2011, foram distribuídos mais 2,5 milhões, totalizando 3,7 milhões testes.

Serviço – Os testes disponíveis são o laboratorial – que demora alguns dias para sair o resultado – e o rápido, que indica a possibilidade de sífilis. Em caso positivo, deve ser refeito por meio de exame laboratorial. A gestante deve fazer o primeiro diagnóstico no primeiro trimestre da gravidez. O recomendado é refazer o teste no terceiro trimestre da gestação e repeti-lo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal, deve realizar o teste antes do parto.

O Dia Nacional de Combate à Sífilis foi instituído pela Sociedade Brasileira de DST, em 2006, e é lembrado todo terceiro sábado do mês de outubro. O objetivo da data é aumentar o debate sobre o assunto, mobilizando governo e a sociedade para o combate e prevenção à doença. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 12 milhões de novos casos ocorrem a cada ano no mundo.

Fonte: www.conasems.org.br

ABERTURA DA 13ª EXPOEPI

Começou no dia 15/10, em Brasília, a 13ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças: a 13ª Expoepi. O presidente do CONASEMS, Antonio Carlos Figueiredo Nardi, estava presente, representando as secretarias municipais de Saúde. Estavam presentes representantes dos estados, das secretarias do ministério da Saúde e o ministro Alexandre Padilha.

O principal objetivo da Expoepi é dar visibilidade às ações de vigilância em saúde e discutir aspectos relevantes para o aprimoramento do setor. Mais de 3 mil especialistas vão debater e trocar experiências sobre assuntos importantes para o crescimento da área de vigilância epidemiológica no âmbito federal, estadual e municipal. Dengue, DST, vacinas e a formação dos profissionais estão entre os assuntos a serem discutidos durante o evento.

Durante a mostra, serão premiados profissionais e serviços de saúde que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde. Foram inscritas 540 experiências bem-sucedidas feitas pelos serviços de saúde; 148 trabalhos de profissionais que atuam no SUS e contribuem para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos; e 16 experiências com ações desenvolvidas por movimentos sociais que cooperaram para o aprimoramento da vigilância em saúde em relação a doenças específicas.

A assessoria técnica do CONASEMS, participa de mesas temática até o final do evento, que acontece nesta sexta-feira (18).

A 13ª Expoepi pode ser acompanhada pelos sites www.expoepi.com.br e www.saude.gov.br/svs

Fonte: www.conasems.org.br

TRATAMENTO CONTRA AIDS SERÁ OFERTADO LOGO APÓS DIAGNÓSTICO



                     O Ministério da Saúde vai expandir a oferta de tratamento contra aids a todos os adultos que sejam diagnosticados soropositivos, independentemente do estágio da doença. O novo protocolo de atendimento a pessoas com HIV, cujo período de consulta pública se encerra em 5 de novembro, prevê a opção ao paciente de iniciar o tratamento logo após a confirmação da presença do vírus no organismo. Com isso, amplia-se a qualidade de vida da pessoa em tratamento e é reduzida a possibilidade de transmissão do vírus – estudos internacionais evidenciam que o uso precoce de antirretrovirais reduz em 96% a taxa de transmissão do HIV.

A expectativa é que a expansão da oferta de tratamento beneficie mais de 100 mil pessoas. “Mais uma vez, o Brasil adota uma posição de vanguarda na resposta à epidemia de aids no mundo, com estímulo ao diagnóstico cada vez mais precoce e ampliação do tratamento integralmente gratuito”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Além do Brasil, apenas França e Estados Unidos ofertam medicamento antirretroviral aos pacientes soropositivos sem qualquer comprometimento do sistema imunológico.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, “o novo tratamento proposto é bom tanto para o indivíduo, que terá uma melhor qualidade de vida, quanto para o controle da epidemia, ao diminuir a possibilidade de transmissão do vírus entre a população".

Desde o início de 2013, o Ministério da Saúde já havia expandido o uso de antirretroviral a casais sorodiscordantes (aqueles em que um dos parceiros tem o vírus e o outro, não), com CD4 (células de defesa do organismo que indicam o funcionamento do sistema imunológico) acima de 500 células para cada milímetro cúbico de sangue. Assim como para pacientes que conviviam com outras doenças como tuberculose e hepatitee pacientes assintomáticos com CD4 menor de 500. Pelo novo protocolo, a alternativa de tratamento será oferecida ao indivíduo independentemente do nível de CD4.

O diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, destaca que a medida terá efeito especialmente benéfico sobre as populações mais vulneráveis ao HIV, como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, trans e por pessoas que usam drogas. “O Brasil é o primeiro país em desenvolvimento a adotar a política de tratamento como prevenção. Precisamos usar todas as medidas baseadas nas evidencias cientificas para impactar a morbidade e a mortalidade pelo HIV, bem como a transmissão do vírus”, avalia Mesquita.

O texto completo da proposta do novo protocolo encontra-se disponível no endereço eletrônico:www.saude.gov.br/consultapublica. A validação das proposições recebidas e elaboração da versão final consolidada do protocolo será coordenada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, que deve finalizar o documento em novembro deste ano.

TRATAMENTO – Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza o tratamento com medicamentos antirretrovirais, integralmente gratuitos, a 313 mil pacientes com AIDS. Esse universo de pessoas tratadas mais que dobrou desde 2003, quando o número de pacientes acompanhados era de 132 mil.

A expansão da oferta de medicamentos foi acompanhada de fortalecimento da produção nacional dos itens. Atualmente, o Brasil fabrica metade dos 20 medicamentos ofertados pelo SUS. Só nos últimos dois anos, foram incorporados duas novas drogas – Tipranavir e Maraviroque.

O investimento federal no combate à aids e às demais doenças sexualmente transmissíveis chegou a R$ 1,2 bilhão em 2013, dos quais cerca de R$ 800 milhões custeiam a oferta dos medicamentos. Há 10 anos, a verba era quase metade disso: R$ 689 milhões, dos quais R$ 551 milhões usadas em tratamento.

PANORAMA DA AIDS – O Brasil registra em média cerca de 38 mil casos  de aids por ano. Desde os anos 80, quando teve início a epidemia, o País já contabilizou 656 mil casos. Estima-se que atualmente cerca de 700 mil pessoas vivam com HIV e aids no país, mas 150 mil não sabem sua condição.

Para acessar esse público, o Ministério da Saúde tem investido na ampliação do acesso à testagem por meio do projeto de mobilização do Fique Sabendo, que incentiva a realização do teste de aids, conscientizando a população sobre a importância da realização do exame.

Atualmente, 345 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) disponibilizam o teste rápido para HIV, além de oferecer aconselhamento sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida, além das maternidades publicas e dos serviços especializados. O exame também está presente em mais da metade das unidades básicas.

Com a mesma confiabilidade do método tradicional, o teste rápido exige apenas uma gota de sangue do paciente e fica pronto em cerca de 30 minutos. O exame é 100% nacional desde 2008, produzido pela Biomanguinhos/Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo. Foram disponibilizados em 2012 cerca de 3,7 milhões de testes rápidos – quatro vezes mais que os 500 mil executados em 2005, quando começou o Fique Sabendo.

Fonte: www.saude.gov.br

SVS DIVULGA NOVO PROTOCOLO DE TRAMENTO PARA A LEISHMANIOS VICERALE

O Ministério da Saúde ampliou a indicação de uso do medicamento anfotericina B lipossomal para o tratamento de pacientes diagnosticados com leishmaniose visceral. A medida adotada pelo Ministério, além de diminuir os efeitos adversos causados por outras drogas, garante o acesso de um maior número de pessoas ao medicamento, que é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Um dos fatores que levou o Ministério da Saúde a decidir por essa mudança foi a observação de uma maior toxicidade da droga até então utilizada como segunda escolha para o tratamento de pacientes acometidos pela doença, o desoxicolato de anfotericina B, quando comparada à anfotericina B lipossomal e ao antimoniato de meglumina. Essa observação partiu de uma análise preliminar dos dados disponíveis de um estudo em andamento, financiado pelos Ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia, cujo objetivo é avaliar a eficácia e a segurança dos medicamentos atualmente recomendados para o tratamento da leishmaniose visceral no Brasil.

A anfotericina B lipossomal já era usada no tratamento da doença, mas apenas com indicação para três grupos prioritários: pessoas com idade acima dos 50 anos, pacientes com insuficiência renal e transplantados cardíacos, renais e hepáticos. A partir de agora, o Ministério da Saúde estende as indicações de uso dessa medicação como primeira escolha para pacientes com leishmaniose visceral que atendam pelo menos a um dos critérios abaixo:

  • Idade menor que 1 ano;
  • Idade maior que 50 anos;
  • Escore de gravidade: clínico ≥ 4 ou clínico-laboratorial ≥ 6 (Ver manual de  leishmaniose visceral: recomendações clínicas para redução da letalidade);
  • Insuficiência renal;
  • Insuficiência hepática;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Transplantados cardíacos, renais ou hepáticos;
  • Intervalo QT corrigido no exame eletrocardiográfico maior que 450 milissegundos (ms);
  • Uso concomitante de medicamentos que alteram o intervalo QT;
  • Hipersensibilidade ao antimoniato de N-metil glucamina ou a outros medicamentos utilizados para o tratamento da leishmaniose visceral;
  • Infecção pelo HIV;
  • Comorbidades que comprometem a imunidade;
  • Uso de medicação que compromete a imunidade;
  • Falha terapêutica ao antimoniato de N-metil glucamina ou a outros medicamentos utilizados para o tratamento da leishmaniose visceral;
  • Gestantes.

Vale ressaltar que, com exceção das situações descritas acima, o Ministério da Saúde continua indicando o uso do medicamento antimoniato de N-metil glucamina como primeira escolha para o tratamento da doença.

Outro ponto importante para a ampliação do uso do medicamento ocorreu graças ao acordo firmado entre a Organização Mundial de Saúde – OMS e o laboratório produtor da anfotericina B lipossomal para a redução do custo unitário deste medicamento, estabelecendo preço único para a compra realizada por países em desenvolvimento, entre os quais o Brasil está incluído.

Essa pactuação possibilitou, desde 2008, um aumento na quantidade da anfotericina B lipossomal adquirida pelo Ministério e, consequentemente, na ampliação dos critérios para a utilização deste medicamento no tratamento da leishmaniose visceral no país.

Como solicitar a medicação

As solicitações de anfotericina B lipossomal deverão ser feitas por meio da ficha específica de solicitação. O médico solicitante será responsável pelo envio das informações referentes à resposta terapêutica e à evolução do caso por meio da ficha de evolução de pacientes com leishmaniose visceral tratados com anfotericina b lipossomal. As fichas poderão ser enviadas ao Ministério da Saúde via fax, e-mailou poderá ser digitada diretamente na plataforma do Formsus, acessando o endereço eletrônico http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=12043.

 

Serviço:

Grupo Técnico das Leishmanioses
Telefone para contato: (61) 3213-8156/8153.
FAX:(61) 3213-8140
E-mail: leishmanioses@saude.gov.br

Fonte: www.saude.gov.br

QUALIFARSUS – AVISO IMPORTANTE

Alertamos os municípios para a regularização de possível pendência ou não cumprimento das ações e metas pactuadas para o recebimento do Qualificar SUS.

Segundo reunião com a área técnica de ciência e tecnologia e farmácia básica do Ministério da Saúde, mais de 300 municípios estão com recursos bloqueados por essa razão.

O CONASEMS esta lutando para que o QualifarSUS seja universalizado para todos os municípios do Brasil. A regularização das pendências é fundamental para essa conquista.

Entre em contato com a sua equipe técnica e faça todas as regularizações necessárias para cumprir as metas atendidas, desta maneira os recursos não serão bloqueados.

INFORMAÇÕES : (61)3410-4175

                                qualifarsus@saude.gov.br

EXPOEPI – MOSTRA COMPETITIVA DE VIGLÂNCIA REÚNE TRABALHADORES DO SUS

Começa nesta terça-feira (15) a 13ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), evento que mobiliza trabalhadores do Sistema único de Saúde (SUS) de todo as regiões do país. Até a próxima sexta-feira (18), mais de três mil pessoas irão debater e trocar experiências sobre assuntos relevantes para o aprimoramento do setor. A solenidade de abertura está marcada para as 19 horas no Centro de Convenções Internacional do Brasil (CICB), em Brasília.

No evento, serão realizadas palestras com especialistas, reuniões técnicas, exposições e vários estandes com temas da área de saúde pública. Durante a mostra, serão premiados profissionais e serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde. A programação completa da 13ª Expoepi está no site http://www.expoepi.com.br/programacao.html.

A Expoepi tem como objetivo dar visibilidade às ações de vigilância em saúde e discutir aspectos relevantes para o aprimoramento da área. “É uma oportunidade para que gestores, estudantes, pesquisadores e profissionais da saúde mostrem suas ações na área de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos”, observa o ministro. Segundo ele, estas informações servem para disseminar iniciativas inovadoras e boas práticas que contribuem para a proteção da população brasileira. “A troca de experiência é fundamental para garantir o aperfeiçoamento permanente de ações que previnem doenças e evitam mortes, contribuindo para a qualificação permanente do SUS”, afirma o ministro.

PNI – Dentre as novidades da 13ª Expoepi, estão um painel especial sobre os 40 anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma mesa-redonda que debaterá os caminhos para reforçar a integração entre vigilância em saúde e atenção básica e outra que discutirá as contribuições atuais da epidemiologia para a saúde pública. Outra inovação é a inclusão do tema “Malária e outras doenças transmissíveis de importância para a Região Amazônica” e “Ações de prevenção realizadas por organizações da sociedade civil” entre os temas de premiação de experiências bem-sucedidas, realizadas pelos serviços de saúde do SUS.

PREMIAÇÃO – As experiências e trabalhos técnico-científicos serão premiados nas diferentes áreas constitutivas da vigilância em saúde. Foram inscritas 540 experiências bem-sucedidas realizadas pelos serviços de saúde; 148 trabalhos de profissionais que atuam no SUS e contribuem para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos; e 16 experiências com ações desenvolvidas por movimentos sociais que cooperaram para o aprimoramento da vigilância em saúde em relação a doenças específicas. A 13ª Expoepi também homenageará profissionais que prestaram relevantes serviços à epidemiologia e à saúde pública do país.

A exposição conta com 21 painéis temáticos, 18 mostras competitivas, duas mesas redonda e uma conferência sobre os desafios atuais de vigilância em saúde. “Os avanços do Brasil na área de vigilância, prevenção e controle de doenças são reconhecidos internacionalmente. A Expoepi mostra como cada município e estado está contribuindo para melhorar suas ações e proteger melhor suas populações”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Segundo o secretário, a importância de um evento como a Expoepi, que reúne profissionais de todo o Brasil, é uma oportunidade para o fortalecimento técnico, o reconhecimento e o comprometimento das Equipes de Saúde da Família, dos agentes de controle de endemias e daqueles que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde, nas instituições acadêmicas e nas áreas de vigilância nas secretarias estaduais e municipais de saúde.

SAÚDE BRASIL– Neste ano, a Secretaria de Vigilância em Saúde publica mais um livro da série “Saúde Brasil” – lançado pela primeira vez em 2004 – e que traz uma análise sobre a situação de saúde dos brasileiros. Durante a Expoepi, haverá um painel específico para o lançamento da publicação, onde serão debatidos os principais resultados contidos nos seus capítulos, relacionados à mortalidade infantil, materna, da mulher e do adulto jovem, entre outros temas.

Realizada anualmente desde 2001, a Expoepi estimula o intercâmbio de informações e experiências entre representantes das três esferas do SUS: governo federal, estados e municípios. A participação ativa de gestores e trabalhadores do SUS no encontro reflete a incorporação crescente da epidemiologia no planejamento, na análise e na reorientação das ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos em saúde pública. O evento – que é promovido pela Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde – também serve para reafirmar a valorização dos profissionais empenhados em monitorar e promover a saúde, prevenir doenças e agravos e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

A 13ª Expoepi poderá ser acompanhada pelos sites www.expoepi.com.br e www.saude.gov.br/svs

Fonte: www.saude.gov.br

 

 

CURSO DE GESTÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), em parceria com o Ministério da Saúde, representado pela SGTES (Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde) e pela SCTIE (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos), já está organizando a 2ª edição do Curso de Capacitação para a Gestão da Assistência Farmacêutica – EaD: Especialização, Aperfeiçoamento e Estudos de Aprofundamento, para farmacêuticos atuantes no serviço público de saúde e farmacêuticos docentes de disciplinas em cursos de graduação em Farmácia. Em breve, será publicado edital dispondo sobre a abertura de vagas e a seleção de estudantes.

As inscrições para o processo seletivo vão até 21 de outubro de 2013 e serão oferecidas 1.600 vagas. Das vagas ofertadas, 75% serão destinadas a farmacêuticos atuantes no serviço público de saúde e 25% para farmacêuticos que exerçam atividade docente em disciplinas de cursos de graduação em Farmácia reconhecidos pelo MEC ou pelo Conselho Estadual de Educação.

Treze Polos Regionais serão a sede dos Encontros Presenciais: Manaus (AM), São Luís (MA), Natal (RN), Salvador (BA), Vitória da Conquista (BA), Divinópolis (MG), Brasília (DF), Goiânia (GO), Fortaleza (CE), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS).

Maiores informações pelo site: 
https://unasus.ufsc.br/gestaofarmaceutica e www.facebook.com/farmaciaEaD.

Fonte: www.conasems.org.br

PESQUISA SOBRE USO DE MEDICAMENTOS INICIA EM MATO GROSSO DO SUL

A coleta de dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), do Ministério da Saúde, começa em 05 de Outubro no Mato Grosso do Sul. No país serão entrevistados 38,4 mil pessoas em 245 municípios brasileiros, sobre temas como o uso de remédios, acesso aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), uso racional de medicamentos e a automedicação.

No estado do Mato Grosso do Sul, cerca de 1.300 moradores de oito municípios(Veja lista abaixo), deverão participar do inquérito. O público será dividido por gênero, escolaridade e em sete faixas etárias – desde crianças a idosos. As informações serão transmitidas em tempo real por tablets. A previsão é que os dados do inquérito estejam finalizados até o início de 2014.

A pesquisa vai mostrar como é a utilização dos medicamentos para as doenças mais comuns e para as crônicas. O levantamento também vai revelar se as pessoas seguem as prescrições médicas e se persistem no tratamento com medicamentos; se há variação no acesso aos remédios de acordo com condições sociais, econômicas e demográficas; e a avaliação dos serviços de assistência farmacêutica na Atenção Básica e uso racional de medicamentos da população.

Em todo o país,140 entrevistadores irão coletar os dados que, posteriormente, serão analisados por professores-pesquisadores de 12 instituições parceiras do Ministério da Saúde. Ao todo, serão investidos R$ 9,4 milhões no inquérito. A coordenação dos trabalhos será de responsabilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

INTOXICAÇÕES  Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, os resultados da pesquisa vão possibilitar que sejam conhecidos os hábitos da população e o uso racional de medicamentos. Só nos últimos cinco anos, houve quase 60 mil internações por intoxicação medicamentosa. No estado do Mato Grosso do Sul, neste período, foram registradas 595 internações por intoxicação de medicamentos.

A pesquisa está dividida em duas etapas. A primeira, que começou na segunda-feira (23), será realizada nos domicílios dos 26 estados e no Distrito Federal. Os entrevistadores, identificados com crachás e com a carta de apresentação do Ministério da Saúde, vão questionar sobre os hábitos e, inclusive, verificar quais os medicamentos que a população possui em casa.

A segunda parte da PNAUM será a aplicação de questionário nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos locais de entrega dos medicamentos nesses serviços. Nesta etapa, secretários de saúde, coordenadores municipais da assistência farmacêutica, responsáveis pela distribuição de medicamentos nas farmácias ligadas ao SUS, médicos e usuários também serão entrevistados. O enfoque será o funcionamento dos serviços de assistência farmacêutica.

Municípios pesquisados

Campo Grande

Chapadão do Sul

Coxim

Dourados

Glória de Dourados

Ivinhema

Naviraí

Três Lagoas

Fonte: www.saude.gov.br

MP DO MAIS MÉDICOS É APROVADA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) o relatório da Medida Provisória 621/2013, que criou o Programa Mais Médicos.  O texto do deputado Rogério Carvalho estabelece, entre outras medidas, que o registro profissional de médicos formados no exterior seja expedido pelo Ministério da Saúde, e não mais pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRM). Estes permanecerão com a responsabilidade de fiscalizar o trabalho dos médicos do programa.

Nesta quarta-feira (9), a casa legislativa deve votar os 13 destaques da MP em sessão extraordinária convocada para as 13h30. Após a aprovação da Câmara, o texto segue para votação no Senado Federal.

“Essa é mais uma conquista do programa, que visa sanar a questão da falta de médicos no Brasil e ampliar o atendimento à população nas unidades de saúde dos municípios mais remotos e periferias de grandes cidades”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

FORMAÇÃO MÉDICA – O relatório aprovado ontem também estabelece que os graduados em Medicina terão de fazer de um a dois anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para ingressar nas demais especializações. Além disso, ao menos 30% da carga horária do internato médico na graduação deverá ser na atenção básica e em serviço de Urgência e Emergência do SUS.

Pelo texto do relatório, os cursos de graduação em Medicina e residência médica passam a ser avaliados periodicamente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (INEP), para medir a qualidade do ensino prestado. As faculdades serão avaliadas a cada dois anos e a residência anualmente.

“Esta é uma Medida Provisória de extrema importância e que esperamos há 40 anos. Representa um avanço na formação do médico, na avaliação da graduação e na integração do ensino e do serviço", afirmou o relator, Rogério Carvalho.

Fonte: www.saude.gov.br

FARMACIA POPULAR: NOTA DE ESCLARECIMENTO



O Ministério da Saúde informa que, no âmbito da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, o Programa Farmácia Popular é uma das estratégias de ampliação de acesso a medicamentos e não visa, de forma alguma, a substituir a distribuição gratuita de medicamentos na rede pública de saúde.

O fato dos medicamentos anti-hipertensivos, antidiabéticos e antiasmáticos estarem disponíveis gratuitamente na rede de farmácia do Programa Farmácia Popular (rede privada credenciada e rede própria) não isenta a responsabilidade dos gestores estaduais e municipais de continuarem fornecendo esses medicamentos nas farmácias da rede básica de saúde, conforme normas daPortaria GM/MS nº 4.217/2010.
 
Os medicamentos disponibilizados pela Assistência Farmacêutica Básica, por meio dos postos de saúde, dentre os quais estão antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, anti-hipertensivos, antidiabéticos, entre outros, são custeados com recursos da União (R$ 5,10/habitante/ano), dos Estados e Municípios (R$ 1,86/habitante/ano respectivamente) e destinam-se a atender os agravos prevalentes e prioritários da Atenção Primária à Saúde.

Fonte: www.saude.gov.br