LEI DA CADEIRINHA REDUZ EM 23% MORTES DE CRIANÇAS

 

 

                       As mortes de crianças de até 10 anos de idade que estavam sendo transportadas em automóveis reduziram 23%, após um ano da entrada em vigor da Resolução nº 277, de 28 de maio de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conhecida como Lei da Cadeirinha.

De setembro de 2009 a agosto de 2010, o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde notificou a morte de 296 crianças nessa faixa etária. Entre setembro de 2010 – quando a lei passou a valer – e agosto de 2011, o número caiu para 227. Se comparado com a média dos cinco anos anteriores à Lei (267,9), a queda foi de 15%.

Os dados fazem parte da primeira “Avaliação Preliminar do Impacto da Lei da Cadeirinha Sobre os Óbitos de Menores de 10 anos de Idade no Brasil”, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O estudo foi   apresentado nesta terça-feira (16) durante a 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), evento da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Em seis anos, é a primeira vez que há registro de queda. Nos cinco anos antes da entrada em vigor da lei, vinha ocorrendo um crescimento gradual de mortes de crianças durante o transporte: de 238 óbitos – no período de 1º de setembro de 2005 até 31 de agosto de 2006 – para 296 óbitos no período de 1º de setembro de 2009 até 31 de agosto de 2010. “A redução do número de mortes nesta faixa etária reverteu a tendência de crescimento da década de 2000. A lei da cadeirinha comprova que aliar fiscalização severa  e ações de conscientização no trânsito pode salvar vidas “, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O estudo também revela que as principais vítimas fatais são crianças de até dois anos. Dos óbitos registrados no período de setembro de 2005 a agosto do ano passado, 32% foram de crianças nesta faixa etária. “Os pais e responsáveis pela criança nunca podem esquecer que a lei deve ser respeitada todos os dias.”, afirmou o ministro. No mesmo período, 42,5% dos óbitos aconteceram nos fins de semanas e 23,9% nos meses das férias escolares. 

Lei da Cadeirinha – Conhecida como Lei da Cadeirinha, a resolução obriga o uso de dispositivos de retenção para o transporte de crianças em veículos. De acordo com a medida, crianças até 12 meses devem ser transportados no bebê-conforto. De um a quatro anos, devem viajar em cadeirinhas. Já entre quatro e sete anos e meio, o ideal é que utilizem o booster — assento elevatório. O cinto de segurança do veículo deverá ser usado por aquelas com idade superior a sete anos e meio e igual ou inferior a 10 anos. O descumprimento da norma prevê multa gravíssima de R$ 191,54, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retenção do veículo até que o assento seja colocado.

Vida no Trânsito – Em setembro, o Ministério da Saúde autorizou novo repasse no valor de R$ 12,8 milhões para que todos os 26 estados, o Distrito Federal, suas respectivas capitais, além das cidades de Campinas e Guarulhos, possam ampliar e fortaleces ações previstas no Projeto Vida no Trânsito.  A medida visa modificar a cultura de segurança no trânsito de forma a reduzir o número de mortos e feridos graves a partir da melhora da informação, da conscientização e mobilização da sociedade.

Um dos pontos principais do Projeto Vida no Trânsito é qualificação das informações. As secretarias estaduais e municipais de saúde deverão implantar o Projeto Vida no Trânsito por meio de articulação com outros setores governamentais e não-governamentais. Eles deverão integrar as informações sobre acidentes de trânsito e vítimas (como feridos graves e mortes). Os gestores de saúde deverão, ainda, identificar os fatores de risco e grupos de vítimas mais importantes nos respectivos municípios. A partir desta verificação, os municípios têm que desenvolver programas e projetos de intervenção para reduzir esses fatores e os pontos críticos de ocorrência de acidentes. Até o momento, já foram investidos cerca de R$ 25 milhões no projeto.

Fonte: www.saude.gov.br

UNA-SUS OFERCE CURSOS GRATUITOS À DISTÂNCIA

                         Profissionais da área de saúde podem aprimorar seus conhecimentos gratuitamente, por meio da Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS), uma rede de instituições de ensino que oferece educação continuada on-line. A plataforma disponibiliza cursos autoinstrucionais a qualquer trabalhador da área, além de programas de especialização, aperfeiçoamento, extensão e atualização a profissionais do SUS. Todos os cursos são gratuitos, e realizados à distância.

Atualmente, dois cursos de autoaprendizagem estão disponíveis – um deles é voltado para o controle de tuberculose, e o outro aborda o manejo clínico de pacientes com dengue. As aulas podem ser acessadas por profissionais de 16 áreas da saúde registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), e disponibiliza certificado on-line para os que cumprirem os requisitos de conclusão do curso.

Para participar, o profissional deve se registrar na Plataforma Arouca, sistema que viabiliza o acesso aos recursos da UnA-SUS – ou acessar o material como visitante, caso não possua registro no CNES (passo a passo). Se entrar como visitante, o profissional não obterá o certificado ao final do curso.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, enfatiza a importância da educação continuada para a qualidade dos serviços do SUS. “É essencial que os trabalhadores da rede pública aprimorem suas habilidades, seja por cursos mais simples, autoinstrucionais, seja por meio de cursos de especialização mais complexos. Em todos os casos, quem ganha é o usuário do SUS, que é atendido por um profissional mais qualificado”, esclarece.

PROFISSIONAIS DO SUS – Também estão disponíveis na UnA-SUS cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão e atualização para profissionais que trabalham na rede pública. Os programas são promovidos por instituições de ensino superior de referência, e também devem ser acessados pela Plataforma Arouca. Lá constam informações como lista de cursos ofertados, editais, contatos das instituições, datas previstas e requisitos.

Em geral, é exigido apenas vínculo com o SUS para inscrição e realização do curso, no entanto, outros requisitos, como área de atuação (por exemplo, enfermagem, médico, gestor), nível acadêmico (médio, superior completo), e localidade (pois alguns cursos podem estar disponíveis apenas para determinada região ou estado). Antes de se inscrever, é importante que o interessado leia detalhadamente o edital de convocação para verificar se compatibilidade há compatibilidade com o perfil exigido.

As metodologias de avaliação são definidas pelas universidades, que emitem, ao concluinte, certificado acadêmico da própria instituição.

INSTITUIÇÕES DE ENSINO DA UNA-SUS

Fundação Estadual Saúde da Família (SES/BA)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Fundação Universidade de Brasília (UnB)

Universidade Federal de Goiás (UFG)

Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG)

Fundação Oswaldo Cruz – Pantanal (Fiocruz/Pantanal)

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Centro Brasileiro de Estudos de Saúde        (CEBES)

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Universidade Federal do Rio de Janeiro      (UFRJ)

Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz)

Universidade Federal de Pelotas   (UFPEL)

Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Fonte: www.conass.org.br

MINISTÉRIO IRÁ AVALIAR USO E ACESSO A MEDICAMENTOS ENTRE A POPULAÇÃO

 


                                 O Ministério da Saúde irá promover uma pesquisa inédita para avaliar o impacto e a efetividade das políticas públicas de medicamentos no Brasil. O estudo, que será realizado em parceria com 11 universidades federais e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), vai traçar uma radiografia sobre o consumo e o acesso a medicamentos entre a população brasileira.

O principal objetivo é coletar dados e indicadores para priorizar os rumos estratégicos da Polícia Nacional de Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil está entre os 10 países que mais comercializam medicamentos. Por ano, o ministério investe R$ 9 bilhões na compra de remédios que são distribuídos pelo SUS.

Denominado Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), a avaliação vai expressar o acesso e o uso da população aos medicamentos, caracterizando as condições de saúde de seus usuários e de que forma são acessados. O estudo será dividido em dois componentes – inquérito e serviço –  e também levará em consideração as variáveis demográficas, sociais, estilo de vida e morbidade dos participantes.

“A pesquisa vai nos ajudar a fortalecer a política de assistência farmacêutica no país e seus resultados irão permitir um melhor direcionamento das ações, garantindo cobertura mais ampla e eficaz dos medicamentos fornecidos pelo SUS”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, o estudo será aplicado em 35 mil residências de todos os estados brasileiros. Farão parte da amostra 300 municípios brasileiros.

Para o pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Sotero Serrate Mengue –  responsável pelo componente inquérito da pesquisa – a avaliação vai permitir identificar o que, de fato, as pessoas estão precisando. “Vamos ter uma ideia se o que falta são medicamentos ou se é necessário criar uma política pública para ajudar a prescrição e o uso racional dos remédios já ofertados”, explicou. De acordo com o professor, devido ao detalhamento e a escala, a pesquisa representa um ponto de partida para reestruturação da política de medicamentos no país.

SERVIÇO – O segundo componente da pesquisa vai avaliar o serviço prestado à população na Atenção Básica e o espaço onde o medicamento é prescrito: as unidades básicas de saúde e seus diferentes atores. Para essa etapa, serão entrevistadas quatro mil pessoas, 380 unidades, 800 profissionais de saúde e 135 coordenadores da assistência farmacêutica nos municípios. O questionário vai coletar informações sobre como é o atendimento prestado ao paciente, desde a prescrição e retirada do medicamento até o acompanhamento durante o tratamento nas unidades de saúde. Também serão analisadas as receitas médicas quanto à qualidade, letra, posologia e prescrição racional do uso do medicamento.

“O conjunto dessas variáveis vai nos mostrar que tipo de assistência existe nas diferentes comunidades. A partir destes dados, vamos analisar quais são os fatores que atuam, piorando ou melhorando o acesso aos medicamentos,” explica a coordenadora desse componente da pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, Elza Machado de Melo.  “A pesquisa vai garantir que a política de assistência farmacêutica seja mais efetiva, capaz de contemplar a grande heterogeneidade brasileira”, observa Elza.

Os questionários que avaliam o componente serviço começam a ser aplicados ainda em novembro e deve durar cerca de três meses. Neste momento as universidades estão testando os instrumentos de pesquisa, para torná-los ainda mais rápidos e objetivos. Já o componente inquérito começa a ser aplicado no início do próximo ano.  

Os resultados da pesquisa serão divulgados até o final de 2013. A expectativa do Ministério da Saúde é produzir evidências que permitam alinhar as políticas públicas farmacêuticas aos princípios e diretrizes do SUS.

Fonte: www.saude.gov.br

MAMOGRAFIAS EM MATO GROSSO DO SUL

                  O Ministério da Saúde registrou um aumento de 18% no número de mamografias realizadas em Mato Grosso do Sul no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), se comparado ao primeiro semestre de 2011. Este ano, 21.229 exames foram realizados, enquanto em 2011 realizou-se 18.042. Na faixa prioritária (50 a 69 anos), foram realizadas 9.657 mamografias, o que representa 20% a mais que no passado, quando foram feitos 8.052 exames.
 
            Mato Grosso do Sul possui 52 mamógrafos para atender a população, além de seis Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom), e serviços de oncologia pediátrica e de radioterapia. O aumento na proporção de brasileiras que se submeteram ao exame de mamografia está condicionado à ampliação dos serviços de diagnóstico e tratamento do câncer de mama no País.
 
            Em 2012, o Ministério da Saúde investiu R$ 878,3 mil para a realização dessas mamografias, 17% a mais que em 2011, quando foram gastos R$ 750,1 mil, no mesmo período no Estado sul-mato-grossense.
 
            De acordo com o Ministério, estima-se o surgimento de mais de 53 mil novos casos da doença. Buscando ampliar o acesso a exames e tratamentos preventivos, o Ministério tem investido na ampliação da assistência e prevenção do câncer de mama que é uma prioridade do SUS. O câncer de mama é o primeiro tipo mais frequente no mundo, e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

MINISTÉRIO INCORPORA PROTOCOLO DE TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA

 

Pacientes que fazem tratamento para dor crônica passam a contar com mais um tipo de medicamento. O Ministério da Saúde atualizou o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas da Dor Crônica, lançado em 2002, com a incorporação do medicamento gabapentina para o tratamento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

A Portaria n° 1.083 traz a inclusão do medicamento, além de orientações aos profissionais quanto ao seu uso. As diretrizes trazem critérios de diagnósticos, tratamento, controle e avaliação e é de caráter nacional e dever ser utilizado pelos profissionais de saúde para garantir o acesso e qualidade no atendimento aos pacientes.

O medicamento gabapentina é utilizado no tratamento da dor neuropática — localizada em qualquer ponto de uma via nervosa por lesão ou disfunção de estruturas do sistema nervoso periférico ou central — e que não responde aos antidepressivos e antiepilépticos. Os benefícios esperados são o alívio da dor, garantindo qualidade de vida aos pacientes. Estas medidas são resultados da consulta pública realizada em 2011, que previa a atualização do Protocolo Clínico.

O tratamento é iniciado na atenção básica, e o tempo varia de acordo com a necessidade de cada paciente.  A ausência de efeitos do analgésico ou a presença de efeitos colaterais são critérios para sua interrupção ou substituição do tratamento.

GERAL – Entende-se por dor crônica a dor persistente por mais de três a seis meses, independentemente de qual seja a sua causa. De acordo com a International Association for the Study of Pain, dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada a danos para a saúde. A dor pode ser classificada como nociceptiva (visceral e medula espinhal), tendo como sintomas náuseas e vômitos; dor neuropática (sistema nervoso) e dor mista.

Medicamentos ofertados pelo SUS para dor crônica

Tipo

Classe

Codeína

Opiáceo

Morfina

Codeína

Opiáceo

Morfina

Ácido acetilsalicílico

Anti-inflamatório

Ibuprofeno

Dipirona

Analgésico

Paracetamol

Amitriptilina

Antidepressivo tricíclico

Nortriptilina

Clomipramina

Fenitoína

Antiepiléptico

Carbamazepina

Ácido valpróico

Gabapentina

 

Fonte: www.saude.gov.br

SUS AMPLIA LISTA DE MEDICAMENTOS OFERTADOS

                               O Ministério da Saúde ampliou o elenco de medicamentos gratuitos ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS). A pasta, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), acrescentou dois novos produtos à Relação Nacional de Medicamentos (Rename): a Biotina, indicada para o tratamento de pessoas com deficiência de biotinidase (falta de vitamina H), e o Clobetasol, recomendado contra a doença de pele psoríase. A decisão está publicada nesta quinta-feira (4), no Diário Oficial da União. A expectativa é de que o impacto das inclusões no orçamento do ministério para assistência farmacêutica básica, para o próximo ano, seja de aproximadamente R$ 7 milhões.

“O processo de incorporações atende a prioridade do ministério de garantir a universalidade do acesso da população a medicamentos gratuitos. Com isso, reduzimos complicações decorrentes das patologias, possibilitamos a melhora de vida desses pacientes, e reduzimos gastos do governo com internações”, afirma o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

PSORÍASE – A decisão da Conitec pela escolha do Clobetasol foi baseada em estudos a longo prazo com foco nos resultados sobre a efetividade e a segurança das tecnologias. Atualmente, no mercado, existem outros medicamentos usados para a doença, mas, segundo a Conitec, têm eficácia moderada, riscos altos de infecções e desenvolvimento de outras doenças graves, além de não apresentarem evidências comprovadas de eficácia em um longo período de uso.

Além do Clobetasol, o SUS disponibiliza, por oferta de algumas secretarias estaduais de saúde, outros quatro para o tratamento tópico: dexametasona, ácido salicílico, alcatrão e calcipotriol, que agem na melhora das lesões cutâneas.

Para os casos mais graves da doença – a artrite psoriásica –, o SUS também oferta outras opções de tratamento. Ao todo, são sete medicamentos, em 13 diferentes apresentações. São eles: adalimumabe, etanercepte, Infliximabe – financiados e comprados pelo MS – Ciclosporina, Metotrexato, Sulfassalazina – financiados e comprados pelos estados – e o leflunomida – financiado pelo MS e comprado pelos estados. 

No caso da Biotina, essa é a primeira opção de tratamento ofertado para pacientes com deficiência de vitamina H. Os sintomas, como perda de força muscular, sonolência, convulsões e falta de equilíbrio, são os sinais clínicos mais frequentes. Pelo tratamento, a vitamina Biotina pode reverter e evitar esses efeitos. Atualmente, estima-se que existam aproximadamente 3.200 pacientes no Brasil com essa doença.

Os dois medicamentos para essas doenças são novidade na rede pública de saúde. A incorporação é fruto de ação conjunta entre as secretarias de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e de Atenção à Saúde (SAS), que elaborou protocolos clínicos para orientar profissionais da saúde sobre a linha de cuidados e o tratamento adequado para essas doenças no SUS. Os documentos estiveram em consulta pública até o início deste mês. Após as contribuições, serão finalizados e publicados no Diário Oficial.

OUTRAS INCORPORAÇÕES – Além das duas incorporações, o SUS vai oferecer outros medicamentos para ampliar a linha de cuidados a três diferentes patologias. Serão incorporados pela rede pública os medicamentos Sildenafila para o tratamento de esclerose sistêmica, Tacrolimo para síndrome nefrótica primária, e Naproxeno para espondilite ancilosante.

AMPLIAÇÃO – O governo federal vem ampliando o número de medicamentos gratuitos ofertados pelo SUS à população. Desde 2010, o número de medicamentos ofertados cresceu 47%, saltando de 550 para 810, conforme a Conitec. Apenas este ano, dez medicamentos foram incorporados na Rename: Boceprevir (hepatite tipo C), Telaprevir (hepatite tipo C), Trastuzumabe (oncológico – câncer de mama), cinco biológicos para o tratamento da artrite reumatóide, além da Biotina e do Clobetasol. A lista inclui medicamentos da atenção básica, para doenças raras e complexas, insumos e vacinas. Além disso, 64 novas tecnologias estão em análise pela Conitec para possíveis incorporações e criações de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas.

Informações sobre a incorporação destas e de outras tecnologias podem ser encontradas na página da Conitec, no portal do Ministério da Saúde.

Fonte: www.saude.gov.br

MEDICAMENTOS PARA ASMA JÁ BENEFICIARAM 260 MIL PESSOAS

 

A inclusão de três novos medicamentos para a asma no Saúde Não Tem Preço, ação integrante do Programa Farmácia Popular, resultou em um aumento significativo no número de pessoas beneficiadas com remédios gratuitos, a partir de junho deste ano. Em maio, 48.495 pessoas tiveram acesso aos antiasmáticos e, de junho a setembro, foram 263.227, um crescimento de 443%.

 A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado em maio, cuja lei foi  sancionada nesta quarta-feira (03) pela presidente Dilma Rousseff. O Brasil Carinhoso tem como objetivo tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade.

Após a gratuidade dos remédios para hipertensão e diabetes, a venda dos antiasmáticos foi a que mais cresceu nas farmácias populares. Devido ao aumento desta demanda, o governo federal decidiu incluir novos medicamentos no Programa Farmácia Popular. Assim, passaram a ser oferecidos de graça três antiasmáticos em 10 apresentações: brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Em todo o país, são mais de 20 mil farmácias, entre públicas e particulares, que distribuem os medicamentos.

Além de aumentar o acesso, a oferta dos medicamentos contribuiu para reduzir o número de internações pela doença. A asma está entre as principais causas de hospitalização entre crianças nesta faixa etária Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) – em decorrência da doença – 77,1 mil foram crianças nesta faixa etária. Pesquisa Vigitel (Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, indica que a asma causa a morte de 2,5 mil pessoas por ano no país.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, após o encerramento da solenidade no Palácio do Planalto, destacou a importância das ações do setor dentro do Brasil Carinhoso. De acordo com o ministro, a gratuidade dos remédios para a asma é mais um passo do governo federal para garantir acesso universal à saúde, com alto impacto, especialmente para a população infantil.

“A grande prioridade é proteger nossas crianças. Em 2011 tivemos uma das cinco maiores reduções de mortalidade infantil no mundo. Atingimos as metas do milênio de 2015 quatro anos antes. Isso graças às ações do Ministério da Saúde”, afirmou Padilha. Também como exemplo destas medidas dentro do  Brasil Carinhoso, citou a distribuição da megadose da vitamina A e sultato ferroso.

SUPLEMENTOS  – Para combater a anemia nutricional infantil e promover o desenvolvimento saudável das crianças brasileiras, o Ministério da Saúde investe R$ 30 milhões na ampliação do programa de distribuição de suplementos nutricionais. Responsável pela garantia de Vitamina A e sulfato ferroso para crianças que precisam da suplementação, a iniciativa faz parte do Programa Brasil Carinhoso.

Até setembro deste ano, 2,6 milhões de crianças já receberam a megadose de Vitamina A, sendo 573 mil durante a campanha de vacinação. Mais de 10 milhões de doses de Vitamina A já foram distribuídas em todo Brasil.

Desde o lançamento do Brasil Carinhoso, mais de 734 mil crianças menores de 5 anos receberam sulfato ferroso. Ao todo, foram distribuídas 2,2 milhões de doses, quantidade suficiente para 20% das crianças brasileiras que precisam do tratamento.

Com a suplementação, o Ministério da Saúde pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano. Segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) – realizada em 2006 – a deficiência de ferro atinge 20,9% da população infantil brasileira entre zero e cinco anos  e a carência de vitamina A atinge 17,4% desta população.

 A alimentação pobre em ferro é o principal causador das anemias na infância e a sua maior incidência ocorre até os 18 meses de vida. A anemia prejudica o desenvolvimento cognitivo da criança e o atraso não pode ser revertido com tratamento. Acarência de Vitamina A pode causar cegueira e reduzir a imunidade das crianças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a suplementação adequada do nutriente reduz em 24% o risco de morte infantil e em 28% a mortalidade por diarreia.

SAÚDE NA ESCOLA  –A expansão do Programa Saúde na Escola (PSE), que também faz parte do Brasil Carinhoso, irá atender as crianças matriculadas nas creches e pré-escolas do sistema público de educação. O aumento da rede  encontrasse em fase de pactuação na Comissão Intergestora Tripartite junto aos estados e municípios . O programa, que antes atendia educandos de 5 a 19 anos, passará a atender alunos de 0 a 19 anos. O PSE tem o objetivo de reduzir vulnerabilidades de crianças, adolescentes e jovens.

A meta é atender 100% das creches e pré-escolas nos municípios que já aderiram ao PSE, com mais de 50% de crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF). O Ministério da Saúde investirá R$ 68 milhões para a ampliação do PSE nas pré-escolas. A verba será repassada pelo governo federal aos municípios para a realização de ações como: redução e controle da obesidade; promoção da alimentação saudável; prevenção ao risco de acidentes, entre outras. Os alunos atendidos pelo Programa Saúde na Escola passam por avaliações clínicas, além de diversas ações de promoção e prevenção à saúde.

Fonte: www.saude.gov.br

SAÚDE REFORÇA IMPORTÂNCIA DO TESTE RÁPIDO DE SÍFILIS

 

 
O Ministério da Saúde apresentou nesta quarta-feira (03), durante videoconferência com as secretarias de saúde, as ações que estão sendo realizadas para implantação do teste rápido de sífilis congênita na Atenção Básica. O objetivo é eliminar a transmissão da doença de mãe para filho, até o ano de 2015, conforme estabelece as Metas do Milênio. 
 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou durante a reunião sobre a importância da detecção precoce da doença. “Nosso esforço é tratar a sífilis o quanto antes para que não haja transmissão da gestante para o bebê”, destacou. Por isso é importante a realização do teste rápido durante o pré-natal para que o diagnóstico e tratamento sejam eficazes. Até o fim do ano serão enviados 340 mil testes para que os estados utilizem o exame na estratégia Rede Cegonha, qualificando, assim, o pré-natal que é ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Dentre as estratégias de apoio do Ministério da Saúde para a implantação do teste na Atenção Básica está o material para capacitação de multiplicadores no âmbito da Rede Cegonha, que está disponível em www.saude.gov.br/redecegonha, assim como a nota técnica conjunta nº 391/2012 que contém orientações sobre a implantação do teste. Além da realização das videoconferências específicas com as coordenações de DST/Aids, Atenção Básica e Saúde da Mulher, que acontece mensalmente e estão servindo para acompanhar o andamento da implementação do teste rápido de sífilis e HIV na Atenção Básica no âmbito da Rede Cegonha e das ações de redução da mortalidade materna nos estados. 
 
O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, também ressaltou a importância dos estados elaborarem um plano de eliminação da sífilis congênita. “Nós vamos dar todo apoio, mas é importante a mobilização de municípios e dos estados”, enfatizou. O Brasil se comprometeu com a eliminação da sífilis congênita, até 2015, nos Objetivos do Milênio. Dados de 2011apontam que são cinco casos de sífilis em mulheres para cada mil nascimentos. 
 
ATENDIMENTO – A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e pode se manifestar de forma temporária, em três estágios. Os principais sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura. Com o desaparecimento dos sintomas, o que acontece com frequência é as pessoas se despreocupam e não buscarem o diagnóstico e o tratamento. Sem o atendimento adequado, a doença pode comprometer a pele, os olhos, os ossos, o sistema cardiovascular e o sistema nervoso. Se não tratada, a sífilis pode até levar à morte.
 
Além da transmissão vertical (de mãe para filho), a doença pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado e por transfusão de sangue contaminado. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenção.
 
A Rede Cegonha está qualificando e ampliando a assistência à mulher e ao bebê, com ações que vão desde o planejamento reprodutivo, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até o segundo ano de vida da criança. A estratégia já conta com a adesão de mais de 4.759 municípios brasileiros. Estima-se que 91,5% do total de gestantes usuárias do SUS serão atendidas pelo programa.

TCE/MS ORIENTA GESTORES PARA NORMAS DE TRANSIÇÃO EM FINAL DE MANDATO

                           Foi publicado no Diário Oficial do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (DOE-TCE/MS) de 27/09 a instrução normativa nº 37 que dispõe sobre a observância das normas de transição de mandato previstas nas Leis Orgânicas Municipais e regras de final e início de mandato estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, ainda, prevê a instituição de Comissão de Transmissão de Governo nas prefeituras e câmaras de vereadores.

A instrução normativa do TCE/MS esclarece que é vedado ao gestor, entre outras coisas, o aumento de despesas com pessoal nos 180 dias anteriores ao final de mandato; a realização de operações de crédito por antecipação de receita; contrair despesas que não possam ser pagas integramente dentro do exercício financeiro; exceder os limites com despesas de pessoal e da dívida consolidada previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A pena para quem desrespeitar a lei é de reclusão de 1 a 4 anos, conforme artigo 359-G do Código Penal.
 
A iniciativa de regulamentar e tornar claras as regras de final de mandato é da conselheira Marisa Serrano e foi aprovada por unanimidade de votos na sessão do Pleno de 26/09 pelos conselheiros José Ancelmo dos Santos (relator do processo), Iran Coelho, José Ricardo Pereira Cabral, Waldir Neves e Ronaldo Chadid, durante a sessão do Pleno, presidida pelo conselheiro Cícero Antonio de Souza.
  
De acordo com a instrução normativa a transição de mandato é o processo em que o gestor atual deve propiciar condições efetivas ao novo gestor para implantar a nova administração. Com a proximidade do encerramento dos mandatos dos atuais prefeitos e dos presidentes das Câmaras Municipais, o TCE/MS elaborou a instrução normativa com o objetivo de contribuir com os atuais e futuros gestores durante o período de transição de governo.
 
Depois de o novo prefeito ser declarado eleito pela Justiça Eleitoral, o gestor atual deverá instituir a Comissão de Transmissão de Governo, composta pelo Secretário de Finanças, Secretário de Administração, o responsável pelo Sistema de Controle Interno ou pelo setor contábil e três pessoas indicadas pelo prefeito eleito. Na Câmara Municipal, a Comissão será composta por servidores indicados pelo presidente do Legislativo, em um número máximo de três pessoas, entre elas o responsável pelo setor contábil.
 
Lei de Responsabilidade Fiscal – As regras de final de mandato previstas na LRF estão relacionadas com o último ano do mandato municipal. De acordo com a Lei, nos últimos 180 dias do mandato dos prefeitos e presidentes de câmaras municipais, não é permitido aumentar os gastos com pessoal. O prefeito municipal fica proibido de antecipar receita, por meio de operação de crédito durante todo o último ano de mandato municipal.
 
Ao prefeito é vedado contrair despesas nos últimos oito meses do último ano que não possam ser cumpridas de forma integral dentro do exercício financeiro, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja disponibilidade de caixa pare este feito.
 
A Lei também estabelece limite de despesa total com pessoal, tanto para prefeituras, quanto para as câmaras municipais. Nos municípios, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração não poderá exceder 60% da receita corrente líquida, sendo 54% para o Executivo e 6% para o Legislativo. 

Fonte: www.tce.ms.gov.br

MINISTÉRIO LIBERA R$ 117 AOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

                   O Ministério da Saúde liberou R$ 117,3 milhões para 34 instituições que integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REHUF). O programa é desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. Para as universidades contempladas, o valor corresponde a 60% do total destinado ao custeio dos serviços em 2012. Outras 11 universidades ainda receberão repasse para manutenção de serviços. Aportaria que assegura o recurso para as universidades foi publicada nesta segunda-feira (01).

O financiamento do REHUF é dividido em três blocos: custeio; compra de equipamentos; e a realização de obras de reformas. Em 2012, o repasse global, somente para custeio, totalizará R$ 270 milhões. Deste montante, R$ 101,5 milhões (40%) já foram transferidos para 45 instituições de ensino. Com a liberação dos R$ 117,3 milhões, o montante do recurso liberado para custeio é de 81% do total assegurado para este ano.

No total, em 2012 os hospitais universitários contam com o volume de R$ 585 milhões, R$ 85 milhões a mais do que no ano passado. Além do recurso destinado ao custeio, o Ministério da Saúde totalizará, até o final do ano, o repasse de recursos para a realização de obras de reforma (R$ 180 milhões) e compra de equipamentos (R$ 135 milhões).

Criado em 2010, o REHUF visa a melhoraria da gestão hospitalar para a qualificação da assistência, do ensino e da pesquisa. A compra de equipamentos e o financiamento de obras nas unidades são os focos dessa linha de financiamento. Em última instância, o REHUF contribui para a modernização dos hospitais e a melhoria das condições de ensino aos alunos da área da saúde.

O recurso do REHUF é adicional, complementando outras fontes de financiamento dos hospitais, dando apoio às atividades das unidades. Em 2011, o Ministério da Saúde repassou R$ 1,9 bilhão aos hospitais universitários. Destes, R$1,19 bilhão foram destinados à produção de serviços e outras modalidades de incentivos. O restante referia-se ao saldo REHUF de 2010 e ao REHUF 2011.  

Lista dos hospitais universitários federais do REHUF

Estabelecimentos

 Valor

Universidade Federal de Alagoas

3.001.017,74

Universidade Federal do Amazonas

446.535,06

Universidade Federal da Bahia – Maternidade Climério de Oliveira

1.328.758,02

Universidade de Brasília

2.298.940,22

Universidade Federal do Espírito Santo

2.737.542,19

Universidade Federal de Goiás

4.000.796,73

Universidade Federal do Maranhão

10.358.453,12

Universidade Federal de Minas Gerais

5.097.978,00

Universidade Federal de Juiz de Fora

2.559.606,31

Universidade Federal de Uberlândia

5.649.338,55

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

4.355.428,71

Universidade Federal Grande Dourados

3.157.014,17

Universidade Federal de Mato Grosso

5.733.023,79

Universidade Federal da Paraíba

1.596.303,93

Universidade Federal de Pernambuco

6.370.118,96

Universidade Federal do Paraná – Hospital de Clínicas

7.746.522,44

Universidade Federal do Paraná – Maternidade Vitor Ferreira do Amaral

784.149,54

Universidade Federal do Rio de Janeiro – Hospital Universitário Clementino Fraga Filho

3.022.697,02

Universidade do Rio de Janeiro – Hospital Universitário Gaffrée e Guinle

3.403.162,40

Universidade Federal do Rio de Janeiro – Maternidade Escola

1.454.606,32

Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto de Psiquiatria

2.694.967,18

Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira

931.071,56

Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto de Ginecologia

10.989,41

Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto de Doenças do Tórax

31.173,38

Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto de Neurologia Deolindo Couto

3.586,39

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Maternidade Escola Januário Cicco

4.336.212,88

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Hospital de Pediatria Prof. Heriberto F. Bezerra

227.470,20

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Hospital Universitário Ana Bezerra

291.492,63

Universidade Federal de Pelotas

3.934.355,33

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

9.549.887,89

Fundação de Apoio ao Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Correa Júnior

3.083.322,42

Universidade Federal de Santa Maria

7.799.624,74

Universidade Federal de Santa Catarina

3.353.686,84

Universidade Federal de São Paulo

6.036.570,26

Total Geral

117.386.404,33

 

Fonte: www.saude.gov.br