MAIS DE 3.000 MÉDICOS CUBANOS CHEGAM AO PAÍS A PARTIR DESTA SEGUNDA FEIRA

A partir de segunda-feira (4), mais 3.000 profissionais cubanos chegam ao Brasil para ocupar vagas ociosas da segunda etapa do Programa Mais Médicos. O primeiro grupo, de 2.600 médicos, desembarca no país até o dia 10 de novembro nas capitais onde vão cursar o módulo de avaliação do programa. Outros 400 chegam na semana seguinte.

Esses profissionais serão alocados em postos não preenchidos por candidatos brasileiros e demais estrangeiros do Mais Médicos. A previsão é que os 3.000 comecem a atuar nos municípios em dezembro. Com esse reforço, o programa deverá beneficiar mais 10,3 milhões de pessoas que vivem em regiões carentes onde faltam médicos, como o interior e as periferias de grandes cidades.

“Enquanto houver brasileiros sem médico, vamos continuar trazendo profissionais para atuar no programa. O Mais Médicos é um primeiro passo para uma grande transformação na saúde do país. A melhoria da assistência em atenção básica aumenta o controle de doenças crônicas, reduz a mortalidade materna e as filas nos hospitais”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A meta do Governo Federal é atender a demanda por 12.996 médicos até março de 2014. Novas seleções serão abertas em 2013. Atualmente, 3.664 profissionais participam do programa, sendo 819 brasileiros e 2.845 estrangeiros. Esses médicos estão atendendo a população de 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria deles no Norte e Nordeste do país.

Com a chegada dos cubanos, o programa fechará 2013 com mais de 6.600 profissionais. O Mais Médicos, que hoje já atinge 12,6 milhões de brasileiros, vai impactar, já em seu primeiro ano, na assistência em saúde de mais de 22,7 milhões de pessoas.

Os profissionais cubanos participam do Mais Médicos por meio de cooperação firmada entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde em agosto de 2013. A distribuição deles aos municípios segue critérios técnicos, dando igual prioridade às cidades em que é maior a parcela de pessoas dependente completamente do atendimento ofertado pelo SUS e àquelas com alto percentual da população em situação de pobreza, conforme classificação do IBGE.

AVALIAÇÃO –Os 2.600 médicos cubanos que desembarcam no país na próxima semana participam, a partir do dia 12 de novembro, das três semanas do módulo de acolhimento e avaliação em quatro capitais. Serão 1.872 profissionais em Brasília (DF), 300, em São Paulo (SP), 236, em Fortaleza (CE) e 192 médicos em Belo Horizonte (MG).

Outros 400 médicos chegarão a Vitória (ES), a partir do dia 11 de novembro, e farão o curso em Guarapari entre 18 de novembro e 4 de dezembro. A aprovação nesta etapa é condição para todos os estrangeiros participantes do programa receber o registro profissional provisório e começar a atender a população nas Unidades Básicas de Saúde.

Além das três semanas de avaliação, os profissionais ficam em treinamento por uma semana nos estados onde vão atuar. Durante esse período, eles estudam as doenças mais comuns da região e conhecem a estrutura hospitalar e de emergência da rede pública. 

Em outubro, com a sanção da Lei do Mais Médico pela presidenta Dilma Rousseff, a competência para emissão dos registros dos profissionais estrangeiros e brasileiros formados no exterior passou a ser do Ministério da Saúde, mantendo a responsabilidade da fiscalização com os Conselhos Regionais de Medicina.

O Ministério da Saúde concedeu registro a 1.949 médicos estrangeiros participantes do programa nas últimas duas semanas. E, neste sábado (2), foi publicada portaria no Diário Oficial da União para emissão do documento para mais 565 profissionais, distribuídos em 336 municípios e 6 distritos indígenas. Outros nomes serão publicados na próxima semana.

A portaria determina a expedição das carteiras de identificação aos profissionais. Até que fique pronta a cédula de identidade médica produzida pela Casa da Moeda, os médicos recebem uma declaração com autorização para exercer a medicina exclusivamente no âmbito do programa. Eles só poderão atender na atenção básica e nos municípios para que foram designados. Ou seja, o trabalho ocorrerá apenas na atenção básica da rede pública.

SOBRE O PROGRAMA –Lançado em 8 de julho pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.

Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.

Todos os profissionais cursam durante sua participação no Mais Médicos especialização em atenção básica, oferecida pela Universidade Aberta do SUS (Una-SUS), na modalidade de educação a distância. O acompanhamento das atividades acadêmicas desses médicos é feito por tutores e supervisores vinculados às universidades públicas que aderiram ao programa.

Fonte: www.saude.gov.br

SAÚDE AMPLIA RADIOTERAPIA EM 22 ESTADOS E NO DISTRITO FEDERAL

O Ministério da Saúde concluiu mais uma etapa do processo de ampliação da oferta de serviços de radioterapia no país. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou nesta sexta-feira (1/11), o resultado da compra de 80 aceleradores lineares que serão distribuídos para atender a população de 63 municípios, localizados em 22 estados e no Distrito Federal. Os equipamentos ampliarão em 25% a oferta de radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). O edital também prevê a instalação de uma fábrica no país, que produzirá equipamentos para abastecer o mercado nacional.

“Já que estamos fazendo a maior compra de equipamentos de radioterapia que o mundo inteiro está vendo, exigimos que quem ganhasse o pregão construísse uma fábrica de aceleradores linear no Brasil. Queremos a transferência da tecnologia deste equipamento para pesquisadores brasileiros, para jovens brasileiros, para gerar emprego aqui neste país e informação tecnológica para nossos pesquisadores”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele participou nesta sexta-feira (1º) da cerimônia de comemoração de um ano de funcionamento da Unidade Avançada de Insuficiência Cardíaca (UAIC) do Hospital Sírio Libanês. A UAIC é direcionada ao atendimento e tratamento especializado de pacientes graves e também abriga o projeto Coração Novo, que integra a excelência em Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês com os projetos do Programa para o Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), mantidos em parceria com o Ministério da Saúde.

Os aceleradores lineares são equipamentos de alta tecnologia usados para o tratamento de pessoas com câncer. Além de ampliar a assistência, o edital do Ministério da Saúde alcançou a economia de R$ 176 milhões na compra dos equipamentos. O valor final ficou em R$ 119,9 milhões. A vencedora do pregão foi a empresa norte-americana Varian Medical Systems, que atua em radioterapia há 65 anos, sendo fabricante mundial de dispositivos médicos, e de software de tratamento de câncer.

“Nós sabemos que o Brasil tem uma grande demanda, até porque a previsão que nós temos é de um aumento anual dos números de casos de câncer, a expectativa, a projeção do INCA é que a gente venha ter 500 mil novos casos de câncer, e nós vimos que precisávamos expandir fortemente os serviços de radioterapia. Atualizar os que já existem e expandir, especialmente para a região Norte e Nordeste, e interior das regiões Sul e Sudeste no nosso país”, acrescentou Padilha.

A definição dos locais que receberão os 80 aceleradores foi feita em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, baseado em critérios, como: necessidade global de radioterapia nos estados, número estimado de casos novos anuais de câncer, oferta de serviços existentes e percentuais estaduais de cobertura do sistema de saúde suplementar. Receberão os equipamentos os estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal.

OBRAS – Após a assinatura do contrato, a Varian terá 90 dias para apresentar o primeiro lote que contempla 17 projetos. Ao todo, serão realizadas obras de criação de 41 serviços de radioterapia em cidades que não disponibilizam esses equipamentos aos pacientes do SUS e a ampliação de outros 39 serviços existentes. Após a entrega dos projetos pela empresa, o Ministério da Saúde abrirá concorrência para contratação de empresa de engenharia para a execução das obras físicas. Será uma licitação para cada lote, num total de quatro lotes. Os novos aparelhos devem ser instalados no próximo ano, quando as obras de criação ou ampliação serão finalizadas.

FÁBRICA – Para estimular e abastecer o mercado nacional, o Ministério da Saúde fixou como exigência à empresa vencedora a instalação de uma fábrica no Brasil para a produção dos aparelhos num prazo de cinco anos. A empresa terá que capacitar fornecedores brasileiros para garantir que o produto final tenha 40% de partes, peças, acessórios e software confeccionados no Brasil.

ASSISTÊNCIA – Atualmente, o SUS conta com 248 equipamentos de radioterapia distribuídos em 155 serviços, que são responsáveis por 9,6 milhões de sessões de radioterapia por ano. Com a nova aquisição, a população passar a contar com 328 equipamentos e 196 serviços, com capacidade para a realização de 13 milhões de sessões por ano. A radioterapia, juntamente com outras técnicas, é indicada para tratamento do câncer, que representa a segunda maior causa de mortes no país. São cerca de 500 mil casos novos por ano no Brasil

A aquisição dos aceleradores lineares faz parte do Programa de Fortalecimento do Combate ao Câncer de Mama e de Colo de Útero, lançado em 2011 pela Presidência da República.  No ano passado, o SUS ampliou em 22% os recursos para assistência oncológica no país. O Ministério da Saúde fechou 2012 com investimento de R$ 2,2 bilhões no setor – em 2010, o valor foi de R$ 1,8 bilhão.

Fonte: www.saude.gov.br

SANTAS CASAS TÊM APOIO DO GOVERNO FEDERAL PARA QUITAR DÍVIDAS E AMPLIAR ATENDIMENTO

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou nesta quinta-feira (31), em Brasília, um pacote de medidas para fortalecer a atuação dos hospitais filantrópicos e Santas Casas na assistência a pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS). Uma das medidas é a Lei 12.873, sancionada nesta semana, pela Presidência da República, que cria o programa para renegociação de dívidas das Santas Casas junto à União – PROSUS. Além disso, o Ministério da Saúde aumentou o incentivo pago às santas casas e instituições filantrópicas para garantir o atendimento, que irá gerar impacto financeiro de R$ 1,7 bilhão em 2014 (confira o valor destinado aos estados no fim do texto). Essas ações permitem aumentar em 236 mil o número de cirurgias realizadas por estas instituições anualmente no SUS.

“Com essas ações, superamos o modelo defasado da tabela SUS e consolida o contrato de qualidade entre as entidades filantrópicas e os estados e municípios. As medidas vão permitir o aumento de cirurgias e exames no SUS”, afirmou o ministro. “Isso é um forte estímulo para melhorar o atendimento prestado à população, pois deverá os hospitais deverão priorizar as principais necessidades locais”, completou Alexandre Padilha.

Outra medida anunciada pelo ministro Alexandre Padilha, durante a solenidade de anúncio das medidas, realizado na sede da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), em Brasília, é o aumento de 80 para 120 meses o prazo para o pagamento de empréstimo obtido junto à Caixa Econômica Federal (CEF) com juros de 1% ao ano. O objetivo é ampliar as opções para sanar dívidas dos hospitais, com mais tempo para a quitação de empréstimos.

Além disso, também foi assinada nesta quinta-feira portaria que estabelece prazo para pagamento dos incentivos financeiros aos estabelecimentos de saúde que prestam serviços de forma complementar ao SUS. Os gestores locais (secretarias de Saúde estadual, municipal e do Distrito Federal) deverão efetuar o pagamento dos incentivos financeiros aos estabelecimentos de saúde, até o 5º dia útil, após o Ministério da Saúde creditar os recursos no Fundo Estadual, Distrito Federal e Municipal de Saúde.  Caso esse prazo não seja cumprido, o Ministério da Saúde suspenderá a transferência do valor. 

As medidas foram elogiadas pelo coordenador da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas na Área de Saúde, deputado federal Antonio Brito (PTB/BA). “Estas medidas anunciadas pelo governo federal permitem às Santas Casas sair da UTI e voltar a respirar sem aparelhos”, disse. Para o presidente da Confederação das Santas Casas e Entidades Filantrópicas, Saulo Levindo Coelho, essa é uma ação “robusta do Ministério da Saúde”, que elogiou também a receptividade da equipe do ministério para discutir soluções para melhorar o financiamento das dívidas das entidades.    

FILANTRÓPICOS –Os hospitais filantrópicos e Santas Casas são responsáveis por 41% das internações realizadas no SUS. Somente em 2012, foram registradas 4,6 milhões de internações. Além disso, essas entidades representam 37% (129.604) do total de leitos ofertados na rede pública de saúde (348.086).

O ministro Alexandre Padilha informou, ainda, que tramita no Congresso Nacional proposta de emenda à Constituição, que prevê que recursos de emendas parlamentares possam ser aplicados também em ações de custeio das unidades, ou seja, na manutenção das atividades de rotina dos hospitais. Atualmente, recursos de emendas são aplicados na compra de equipamentos, em reformas e ampliação de instalações.

PROSUS – Com a sanção da lei 12.873, o governo federal cria o Programa de Fortalecimento das Entidades Privadas Filantrópicas e das Sem Fins Lucrativos (PROSUS) que possibilitará, a partir de janeiro de 2014, o parcelamento da dívida dos serviços com a União. As dívidas tributárias dessas entidades somam, hoje, cerca de R$ 15 bilhões e poderão ser quitadas em até 15 anos. Todos os 5,6 mil estabelecimentos de saúde que prestam serviços ao SUS poderão aderir ao PROSUS, desde que apresentem um plano de estabilidade financeira e aumentem em 5% a oferta de atendimento na rede pública.

Pelo PROSUS, as entidades terão o acompanhamento do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para manter em dia o pagamento de débitos correntes, evitando, assim, o aumento da sua dívida e quitando gradativamente o valor total.

INCENTIVO – As Santas Casas e entidades filantrópicas terão mais um reforço financeiro para 2014. O Ministério da Saúde elevou de 25% para 50% o incentivo pago aos atendimentos de média e alta complexidade – como exames e cirurgias mais complexas. Essa medida vai gerar impacto financeiro de R$ 1,7 bilhão em 2014. O incentivo busca ampliar o atendimento garantindo uma melhor remuneração aos serviços.

Em um ano, os incentivos pagos aos principais hospitais filantrópicos para o atendimento de usuários do SUS cresceram 185%, chegando a R$ 968,6 milhões em 2012, contra R$ 340 milhões em 2011. São recursos estão vinculados ao cumprimento de metas de atendimento. Também houve aumento de 50% no valor destinado a obras e compra de equipamentos, que passou de R$ 400 milhões, em 2011, para R$ 600 milhões, em 2012.

CERTIFICAÇÃO –Também neste mês, foi sancionada pela Presidência da República, a Lei nº 12.868 que aperfeiçoa o processo de certificação dos hospitais filantrópicos. O Certificado de Entidades Filantrópicas Beneficente de Assistência Social (CEBAS) é concedido pelo Ministério da Saúde desde 2009 às entidades que comprovam 60% de atendimento ambulatorial ou hospitalar ao SUS. Essa certificação isenta os hospitais de pagarem tributos relativos à seguridade social. A MP 620 prorrogou de três para cinco anos a validade da certificação dessas entidades.

Outra novidade é que para obter a renovação do certificado, o Ministério irá considerar a média de atendimentos realizados nos últimos três anos – e não apenas a produção do último ano como era feito anteriormente. Assim, a unidade poderá renovar o certificado desde que alcance a média de 60% nos atendimentos em três anos e um mínimo de 50% ao ano. Atualmente, cerca de 1.000 hospitais filantrópicos possuem CEBAS emitidos pelo Ministério da Saúde. A MP também permite a entidades que atuam na promoção da saúde e prevenção nas Redes de Atenção à Saúde solicitarem o CEBAS.

 

Unidade da Federação (UF)

Projeção (valor mínimo) de incentivo para 2014 (em R$)

AC            

1.571.540,57

AL            

15.385.079,86

AM            

745.607,76

AP            

995.404,22

BA            

65.416.104,04

CE            

48.779.250,32

DF            

1.853.009,32

ES            

30.534.938,89

GO            

24.315.088,08

MA            

4.010.802,67

MG            

206.657.030,00

MS            

18.086.749,93

MT            

18.660.423,08

PA            

19.933.746,95

PB            

6.771.840,99

PE            

40.286.036,90

PI            

4.106.793,34

PR            

103.378.357,50

RJ            

58.776.160,12

RN            

12.605.897,01

RO            

1.128.273,82

RS            

211.188.725,20

SC            

89.808.264,56

SE            

9.161.071,28

SP            

396.094.877,90

TO            

1.947.502,40

 Fonte: www.saude.gov.br

MEC SELECIONARÁ MUNICÍPIOS PARA CRIAÇÃO DE CURSOS DE MEDICINA

 O edital foi publicado no Diário Oficial da União do dia 23 de outubro e visa formar um cadastro de municípios considerados habilitados pelo Ministério da Educação. O resultado final da seleção deve ser publicado em 20 de dezembro.

O anúncio foi feito pelo ministro Aloizio Mercadante, durante a cerimônia de sanção da lei que institui o programa Mais Médicos, pela presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 22 de outubro, no Palácio do Planalto, em Brasília. Lançado em 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país. Entre as ações propostas está a criação de mais 11.447 vagas de graduação em medicina, bem como mais de 12 mil vagas em residência médica. A proposta do governo federal é universalizar até 2018 a oferta de residência médica no país.

Critérios – A pré-seleção de municípios terá três etapas, todas de caráter eliminatório: primeira etapa – análise da relevância e necessidade social da oferta de curso de medicina; segunda etapa – análise da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes no município, segundo dados do Ministério da Saúde; terceira etapa – análise de projeto de melhoria da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde no município. 

Na primeira etapa, o município deverá atender, obrigatoriamente, aos seguintes critérios: 1) ter 70 mil ou mais habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censo 2012; 2) não ser capital do Estado; 3) não possuir oferta de curso de medicina em seu território.

Na segunda etapa, serão analisados a estrutura de equipamentos públicos e os programas de saúde existentes no município, segundo dados do Ministério da Saúde. O município deverá atender, obrigatoriamente, aos seguintes critérios: 1) número de leitos disponíveis do SUS por aluno maior ou igual a cinco, ou seja, para um curso com 50 vagas, o município deverá possuir, no mínimo, 250 leitos disponíveis no SUS; 2) número de alunos por equipe de atenção básica menor ou igual a três, considerando o mínimo de 17 equipes; 3) existência de leitos de urgência e emergência ou Pronto Socorro; 4) existência de pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias: (1) clínica médica, (2) cirurgia, (3) ginecologia-obstetrícia, (4) pediatria, (5) medicina de família e comunidade; 5) adesão do município ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ), do Ministério da Saúde; 6) existência de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS); 7) hospital de ensino ou unidade hospitalar com potencial para hospital de ensino, conforme legislação de regência; 8) existência de hospital com mais de 100 leitos exclusivos para o curso.

O município deverá ainda firmar termo de adesão, assumindo o compromisso de oferecer a estrutura de serviços, ações e programas de saúde necessários para a autorização de funcionamento do curso de graduação em medicina, a ser ofertado por instituição de educação superior privada autorizada pelo Ministério da Educação.

Acesse aqui o Edital no Diário Oficial da União ou, se preferir, baixe aqui o arquivo em pdf.

Fonte: www.conasems.org.br

ATO PÚBLICO MARCA CAMPANHA EM DEFESA DO SUS E MAIS RECURSOS PARA A SAÚDE

 
Nesta quarta-feira, 30, o Conselho Nacional de Saúde lança a Campanha Nacional em defesa do SUS e fortalecimento do Controle Social nos 25 anos do Sistema Único de Saúde. A Campanha não é apenas uma ação comemorativa, mas sim um ato político a favor da saúde pública, tema de maior destaque durante as mobilizações de rua, que ocorreram durante o mês de junho em todo o país.

O ato está marcado para às 9h, com apresentação cultural e mobilização de cerca de mil e quinhentos representantes dos estados brasileiros. “O Congresso Nacional e o Governo federal precisam ir além do Programa Mais Médicos e apostar no financiamento da Saúde, com 10% da receita corrente bruta. Nós estamos fazendo a luta da saúde de qualidade para todos, o grande clamor das já citadas mobilizações de rua”, declara Maria do Socorro de Souza, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

O povo brasileiro de mãos dadas por um SUS de qualidade e para todos” é o tema da campanha, que tem como ação inicial a apresentação das peças publicitárias em defesa do SUS e para o fortalecimento do Controle Social para os 100 mil conselheiros de todo Brasil. O ponto alto do lançamento será às 11h, quando as peças serão divulgadas e postadas nas redes sociais. Depois o CNS apresentará oficialmente a campanha em defesa do SUS para os parlamentares, na Câmara dos Deputados.

A campanha tem um caráter político para a defesa e fortalecimento do SUS, que neste ano completa 25 anos.  “Vamos lutar pelo fortalecimento e temos várias ações até 2015, quando realizaremos a 15ª Conferência Nacional de Saúde”, afirmou Socorro Souza. Ainda segundo a presidente do Conselho Nacional de Saúde, nesse período a campanha de fortalecimento do SUS  ganhará as ruas por meio dos Conselho estaduais e municipais.  

O início da campanha, que é a própria participação popular, com a sociedade na rua, tem o intuito de fortalecer o Sistema Único de Saúde explicando o funcionamento dos conselhos e reforçando a importância da participação da sociedade na melhoria da nossa saúde. Nessa primeira etapa da campanha a ação será nas redes sociais depois será lançada nas cinco regiões do Brasil e nos estados. No segundo momento, haverá ciclos de debates e mostra itinerante de vídeos, comemorando os 25 anos do SUS. O Ministério da Saúde e a Fiocruz são parceiros do CNS na campanha publicitária. 

Ao final do dia 30, os conselheiros e conselheiras de saúde vão realizar um “tuitaço” com a hashtag #JuntosPeloSUS.
Fonte: 
www.conasems.org.br

10 ANOS DA POLÍTICA DE SAÚDE BUCAL NO BRASIL

Maior programa público de saúde bucal do mundo, o Brasil Sorridente começou há dez anos e apresenta avanços consideráveis na saúde dos brasileiros. No Dia Nacional da Saúde Bucal e do Cirurgião Dentista, conheça um pouco mais sobre essa política pública de saúde.

Antes do Brasil Sorridente, o país não tinha política pública de saúde para o setor. Apenas quem podia pagar por uma consulta tinha cesso a atendimento odontológico no Brasil. Isso fazia com que, em 2003, segundo pesquisa SB Brasil, o censo da saúde bucal do brasileiro feito peloMinistério da Saúde, 20% da população brasileira já tinha perdido todos os dentes, 13% dos adolescentes nunca haviam ido ao dentista e 45% das pessoas não possuíam acesso regular a escova de dente.

Mas essa realidade mudou. De um cenário desolador em 2003, o Brasil passou a figurar, segundo aOrganização Mundial de Saúde (OMS), em um seleto grupo de países considerados com baixa prevalência de cáries. “Saímos do país sem política publica de saúde bucal para o país que em 2010 estava com 48% das crianças consideradas livres de cáries”, comemora Gilberto Pucca, coordenador-geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde. Ele considera que os números comprovam ser essa uma política de prevenção eficiente.

Hoje, são 23 mil equipes de saúde bucal em todo o país e 90% dos municípios tem ao menos uma equipe atuando. Porém antes do Brasil Sorridente, praticamente não se efetivava a reabilitação em saúde bucal. E apenas em 2012, foram 410 mil próteses entregues e a previsão para 2013 é chegar a 500 mil beneficiados.

Programa – Criado em 2004, o Programa Brasil Sorridente faz parte da Política Nacional de Saúde Bucal e prevê uma série de ações para facilitar e ampliar o acesso da população ao tratamento odontológico gratuito aos brasileiros por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre as medidas do programa, destacam-se as ações de promoção e prevenção, com viabilização da adição de flúor nas estações de tratamento de águas de abastecimento público; a reorganização da Atenção Básica em saúde bucal, principalmente com a implantação das Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família; a ampliação e qualificação da Atenção Especializada, especialmente com a implantação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) e a reabilitação protética, por meio dos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias.

O programa Brasil Sorridente beneficia, atualmente, 70,6 milhões de brasileiros. Hoje, são 22.213 equipes de Saúde Bucal (ESB) no país. Em 2010, o número era de 20.424. O programa cobre 4.903 municípios. Em 2010, eram 4.830 municípios, abrangendo mais de 65,1 milhões de habitantes.

Atualmente, o país conta com 942 Centros de Especialidades Odontológicas, em 773 municípios brasileiros. Em 2010, eram 853 CEOs, e em 2011 saltou para 882. Para 2013, está previsto a abertura de 100 novos Centros de Especialidades Odontológicas, a maioria na região Norte para atender 250 municípios.

Fonte: www.conass.org.br

MAIS MÉDICOS: 2.267 ESTRANGEIROS CHEGARAM NOS ESTADOS NESTE FINAL DE SEMANA

Todas as capitais brasileiras receberam, neste fim de semana, os 2.167 médicos estrangeiros que participam da segunda etapa do programa Mais Médicos. Esses médicos atuarão, a partir do dia 4 de novembro, em Unidades Básicas de Saúde de 783 municípios – confira aqui a distribuição destes profissionais por estado.  Grupo será encaminhado aos municípios onde atuarão a partir de 4 de novembro; com novos médicos, já serão 13 milhões os brasileiros beneficiados pelo programa.

Este grupo se junta aos 1.499 médicos que já estão atuando em regiões carentes do país, sendo 819 brasileiros e 680 estrangeiros, elevando a cobertura de 5 milhões para 13 milhões de brasileiros.

Todos estes profissionais foram avaliados por três semanas por universidades federais que testaram seus conhecimentos em Língua Portuguesa e nos protocolos de atenção básica doSistema Único de Saúde (SUS). Do total de participantes, 1.947 foram aprovados, 14 terão mais duas semanas de avaliação e outros 220 realizarão a prova neste sábado.

Esta etapa ocorreu simultaneamente em quatro capitais – Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte e Vitória. Com exceção destas cidades, onde permanecerão os profissionais que atuarão no Distrito Federal, no Ceará,em Minas Gerais e no Espírito Santo, todas as capitais receberão médicos do programa.

Antes de irem às cidades onde atenderão à população, os médicos estudarão, durante uma semana, os problemas de saúde mais comuns de cada região e conhecerão a rede de saúde daquele estado. Este acolhimento é fundamental para que os médicos saibam a que hospitais, clínicas ou outras unidades de saúde encaminhar pacientes que necessitem de atendimento especializado, como cirurgias. Como previsto na MP que instituiu o programa, os médicos participantes do programa só podem atender nas unidades básicas de saúde da rede pública, que resolvem 80% dos problemas de saúde.

Distribuição regional – A região Nordeste é a mais atendida com os médicos desta etapa do programa, com 928 profissionais. Em seguida vêm o Sudeste (517), o Norte (358), o Sul (244) e o Centro-Oeste (120). Com relação à quantidade de municípios beneficiados, o ranking fica: Nordeste (432), Norte (141), Sudeste (100), Centro-Oeste (36) e Sul (74).

O grupo que chega neste fim de semana às capitais contém os dois mil médicos cubanos que participam do programa Mais Médicos por meio de cooperação entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). Estes profissionais ocuparam vagas que não foram preenchidas por médicos brasileiros ou estrangeiros que aderiram ao edital de chamamento individual.

A distribuição desses profissionais seguiu critérios técnicos, que deram igual prioridade às cidades em que é maior a parcela da população que depende completamente do atendimento ofertado pelo SUS e àquelas com alto percentual da população em situação de pobreza, conforme o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Programa já surte efeitos – Só em setembro, foram registradas 320 mil consultas realizadas pelos médicos participantes do programa.

Cada profissional do programa atua 40 horas por semana e realiza, diariamente, entre 20 e 30 consultas nas Unidades Básicas de Saúde, ampliando a capacidade de atendimento nas comunidades, sem necessidade de deslocamento desta população aos grandes centros.

A presença deles nas cidades impacta ainda no acesso aos medicamentos. Neste período, 13,8 mil pacientes retiraram medicamentos das farmácias populares com receitas emitidas por médicos do programa.

Registro profissional – Durante a tramitação da MP, o Congresso Nacional decidiu que cabe ao Ministério da Saúde emitir as autorizações especiais provisórias para que os médicos estrangeiros atuem no Brasil, exclusivamente no âmbito do Mais Médicos.

Nesta semana, já receberam este aval os 680 médicos da primeira fase do programa, entre eles 196 que ainda não tinham obtido registro provisório junto aos conselhos regionais de Medicina. Na segunda etapa, a emissão já ocorrerá diretamente pelo Ministério da Saúde.

Com o documento, os médicos com diplomas do exterior ficam aptos a exercer a Medicina por três anos. Durante este período, não poderão atender em qualquer unidade de saúde que não aquela para que foi designado pelo programa Mais Médicos. Ou seja, o trabalho ocorrerá apenas na atenção básica da rede pública.

Sobre o programa –Lançado em 8 de julho pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país.

Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.

Fonte: www.conass.org.br/

BRASIL EXPORTARÁ VACINA CONTRA SARAMPO E RUBÉOLA

 

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, nesta segunda-feira (28), parceria para a produção, desenvolvimento e exportação da vacina que protege contra a rubéola e o sarampo. O acordo entre a Fundação Bill & Melinda Gates e o laboratório Bio-Manguinhos/Fiocruz, ligada ao Ministério da Saúde, foi celebrado durante o 9º Encontro Grand Challenges, no Rio de Janeiro. A previsão de exportação é de 30 milhões de doses a partir de 2017.

 

Esta é a  primeira vez que o Brasil produz vacina para a exportação usando tecnologia inteiramente nacional durante todas as fases do projeto. Esta vacina será desenvolvida na nova planta em Santa Cruz (RJ), que também irá produzir os imubiológicos contra poliomielite, febre amarela e tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola). A previsão de entrega da fábrica é 2016.  A iniciativa vai contar com US$ 1,1 milhão da Fundação Bill & Melinda Gates.

 

Durante a cerimônia de abertura do evento, o ministro Alexandre Padilha, explicou que o acordo com a Fundação Bill e Melinda Gates irá proporcionar ao Brasil mais investimentos e garantias de compra para aumentar a produção. “ Este acordo possibilita que o Brasil ocupe o mercado global, oferecendo preços reduzidos. Com estes investimentos estaremos capacitados,  já em 2014, a estudar e registrar a vacina nos países africanos”, afirmou Padilha, lembrando que o país já erradicou o sarampo em 2000 e a rubéola em 2009.

 

“Agora estamos nos preparando para oferecer vacinas a outros países do mundo”, acrescentou. O ministro ressaltou ainda que esta vacina poderá ser comprada pela indústria internacional, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por fundos privados, como a Fundação Bill e Melinda Gades, que poderão adquirir estes imubiológicos para oferecer aos países mais necessitados. 

 

O Secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, disse que o orçamento do Ministério na área do investimento, produção e inovação quadriplicou nos últimos anos. “Temos recursos de R$ 2 bilhões à área de inovação e pesquisa para os próximos quatro anos que conta com investimentos do FINEP, BNDES e participações privadas, envolvendo vacinas, materiais médicos e novos equipamentos”, explicou o secretário.

O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, explicou que a instituição tem hoje a possibilidade de ampliar a demanda no mercado nacional, além de sua participação no mercado Global, especialmente para os países em desenvolvimento.


“Devemos destacar a importância da produção da vacina contra o sarampo e a rubéola, que só tem um fabricante no mundo. Por questão de segurança, é muito importante que se diversifique a fabricação da vacina e a custos mais acessíveis”, ressaltou o presidente de Saúde Global da Fundação Gates, Trevor Mundel.

ENCONTRO – Pela primeira vez um país da América do Sul sedia o Encontro Grand Challenges. O evento é uma oportunidade de colaboração científica entre grupos de pesquisadores para discutir soluções inovadoras e de impacto à saúde, reunindo aproximadamente 600 cientistas do mundo no Rio de Janeiro. As edições anteriores foram realizadas em Seattle, Washington; Cidade do Cabo, África do Sul; Bangkok, Tailândia;Arusha, na Tanzânia; Delhi, na Índia, e mais recentemente, em Ottawa, Canadá.

 

PRODUÇÃO – O laboratório Bio-Manguinhos, da Fiocruz, foi escolhido para receber o aporte por já ter experiência acumulada desde 2003 na produção da tríplice viral, em acordo de transferência de tecnologia com a GlaxoSmithKline (GSK). A tríplice é usada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e nas campanhas de vacinação brasileiras. O Brasil produz atualmente 96% das vacinas fornecidas à população pelo SUS.

 

Bio-Manguinhos já exporta vacinas para 75 países no mundo. Em 2012, foram exportados 10 milhões de doses de vacinas de febre amarela e meningocócica. Com estas duas novas vacinas, a expectativa é dobrar as exportações. Os testes clínicos deverão ser iniciados em 2014, mas a vacina será disponibilizada ao mercado em 2017, podendo atender também aos países da Ásia e América Latins, pela Aliança GAVI e órgãos das Nações Unidas.

 

GRANDES DESAFIOS – Em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Fundação Bill & MellindaGates, o Ministério da Saúde, em fevereiro de 2013, lançou edital de pesquisa Grandes Desafios Brasil: Prevenção e Manejo dos Nascimentos Prematuros. A iniciativa, que está alinhada ao programa Rede Cegonha, tem como objetivo apoiar pesquisas inovadoras que levem a soluções inéditas para reduzir a mortalidade materno-infantil, com ênfase na prematuridade. A primeira ação envolve investimento de R$ 8 milhões a pesquisas inovadoras para prevenir a prematuridade e tratar suas consequências.  A primeira chamada recebeu 156 projetos, que estão sendo analisados e os nomes dos finalistas devem ser anunciados em novembro. A Rede Cegonha já atende cerca de 2,6 milhões de mulheres, ou seja, 96% do total de gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: www.saude.gov.br

QUASE 100% DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS ENVIARAM SEUS RELATÓRIOS DE GESTÃO 2012

 

Sistema de envio SARGSUS concorre a premiação no 18º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal 

Cerca de 97% dos municípios brasileiros já enviaram seus Relatórios Anuais de Gestão (RAG) aos Conselhos Municipais de Saúde. O índice diz respeito ao exercício de 2012, e um dos motivos para esse alcance foi a criação do Sistema de Apoio à Construção do Relatório de Gestão (SARGSUS), através do qual todos os relatórios devem ser enviados. 

Desenvolvido em 2010, o SARGSUS tornou-se obrigatório a partir da pactuação tripartite em 15 de dezembro de 2011. “Em 2013, tivemos dois números expressivos. Em maio, 100% dos municípios enviaram os RAGs 2011 aos Conselhos Municipais de Saúde. Agora, esse índice, referente aos RAGs de 2012, já está em 97%. Isso mostra que as gestões estão dando papel de destaque à transparência e que o Departamento de Articulação Interfederativa está trabalhando no caminho certo”, destacou André Bonifácio, diretor do DAI. 

Esse bom resultado também se deve a um trabalho integrado entre os departamentos da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP). Com o apoio do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS (DOGES), os gestores dos municípios, com envio de relatórios pendentes, foram contactados. “Com isso, saímos de 793 municípios pendentes em agosto deste ano, para apenas 180”, lembrou o secretário de Gestão Estratégica e Participativa, Luiz Odorico Monteiro. 

As regiões que mais enviaram relatórios foram o Sudeste (99,82%), Sul (99,58%) e Centro Oeste (95,925), seguidos do Nordeste (93,92%) e Norte (87,33%). No Norte ainda faltam 48 municípios do Tocantins e, no Nordeste, 80 municípios da Bahia também ainda não enviaram seus relatórios. O trabalho do Departamento de Ouvidoria vai continuar para reforçar junto a esses municípios a necessidade do envio”, afirmou José Carlos, referência técnica nacional do SARGSUS. 

Em 2007, apenas 66,2% dos municípios informaram sobre a apreciação do RAG. O número subiu para 90,83% em 2008, e voltou a cair nos anos de 2009 e 2010 para 87,59% e 83,89%, respectivamente. 

PREMIAÇÃO – O SARGSUS está entre as 20 iniciativas finalistas do 18º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. Um comitê técnico da premiação já esteve reunido com a equipe responsável pelo Sistema no Ministério da Saúde, cumprindo a etapa de visitas in loco para seleção dos premiados. 

A partir das visitas, o Comitê Técnico produzirá relatórios que auxiliarão na escolha das ações inovadoras vencedoras, a serem anunciadas em novembro próximo. Esse Comitê é composto por 10 especialistas nas áreas temáticas abrangidas pelo Concurso e deve subsidiar o Comitê Julgador. 

A solenidade de premiação do Concurso Inovação está prevista para março de 2014. Nesta 18ª edição, 85 iniciativas apresentadas foram consideradas válidas pela Comissão Organizadora. 

RAG – O Relatório Anual de Gestão é o instrumento da gestão do SUS, do âmbito do planejamento, conforme item IV do art. 4º da Lei Nº 8.142/90, referenciado também na Lei Complementar 141/2012 e Portaria 575/2012 do Ministério da Saúde. 

Além de constituir-se no instrumento de comprovação da aplicação dos recursos, esse relatório tem a finalidade de apresentar os resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde, orientar a elaboração da nova programação anual, bem como eventuais redirecionamentos que se fizerem necessários no Plano de Saúde, nas três esferas de gestão do Sistema.

Fonte: www.saude.gov.br

CIENTISTAS AMERICANOS DESCOBRIRAM UM NOVO TIPO DE VÍRUS DA DENGUE NA ÁSIA

De acordo com o comentarista de saúde do Bom Dia Brasil, Luis Fernando Correia, cientistas da Universidade do Texas receberam amostras de sangue de uma epidemia de dengue ocorrida em 2007 na Malásia. Estudando esse sangue, eles encontraram um tipo completamente diferentes dos outros quatro já conhecidos. Após a análise genética, foi confirmado e apresentado num congresso na Tailândia esta semana este quinto tipo de vírus da dengue.

A dengue é um problema no Brasil. Só em 2013, 1,4 milhão de casos foram registrados. E 530 pessoas morreram. Dois terços dos casos (66,9%) são do Sudeste. Qual o perigo desse quinto vírus para o Brasil?

Existem oficialmente cinco tipos de dengue. Mas, por enquanto, este quinto tipo só foi encontrado na Malásia. "A gente não tem a avaliação do impacto clínico sobre as pessoas, mesmo do outro lado do mundo. Então, não devemos nos preocupar com isso agora. O mais importante é se preocupar com os quatro tipos de dengue já existentes no Brasil. E como ainda não temos vacina disponível, temos que evitar a proliferação do mosquito", ressalta o Dr. Luís Fernando. 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, disse que está acompanhando os estudos sobre a dengue, incluindo a do tipo 5, e que a descoberta do novo vírus não vai trazer impactos para as pesquisas já em curso para o desenvolvimento de uma vacina.

Fonte: www.g1.globo.com