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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, contra a covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos.

A aprovação está sendo anunciada hoje (16), em transmissão ao vivo da Anvisa, no Youtube, após avaliação técnica da agência, sobre o pedido apresentado em novembro, indicando o uso da vacina para este público. A resolução com a autorização da Anvisa será publicada ainda hoje (16) no Diário Oficial da União, em edição especial, segundo gerente geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes.Gustavo Mendes.

“Com base na totalidade das evidências científicas disponíveis, a vacina Pfizer-BioNTech, quando administrada no esquema de duas doses em crianças de 5 a 11 anos de idade, pode ser eficaz na prevenção de doenças graves, potencialmente fatais ou condições que podem ser causadas pelo SARS-CoV-2”, disse Mendes.

O gerente lembrou que as análises contaram com a participação de diversos especialistas tanto da Anvisa como de outras entidades. “Verificamos segurança e tolerabilidade, em uma primeira fase. Nela foram aplicadas doses diferentes. Com base no resultado, chegamos à conclusão de que deveriam ser aplicadas 10 microgramas, quantidade inferior à aplicada em adultos”, disse.

Ele acrescentou que, na comparação entre crianças de 5 a 11 com pessoas de 16 a 25 anos [considerando as doses correspondentes a cada grupo], foi identificada a presença de anticorpos nas crianças.

“Observamos desempenho satisfatório da vacina também contra a variante Delta”, ressaltou. “E não há relato de nenhum evento adverso sério, de preocupação ou relato relacionado a casos muito graves ou mortalidade por conta da vacinação. Esse perfil de segurança é muito importante”, completou.

De acordo com a gerente geral de Monitoramento, Suzie Marie Gomes, as doses de vacinas para crianças é de um terço em relação à dose e à formulação aprovada anteriormente. Além disso a formulação pediátrica é diferente. Ou seja, não se pode fazer diluição da dose de adulto para a dose de criança.

Suzie Marie acrescenta que as crianças que completarem 12 anos entre a primeira e a segunda dose devem manter a dose pediátrica. A vacina da Pfizer-BioNTech já havia sido autorizada para aplicação em adolescentes com idade a partir de 12 anos.

Por fim, a gerente de Monitoramento ressalta que não há estudos sobre coadministração com outras vacinas e que, portanto, o uso de diferentes vacina não é indicado.

Segundo a Anvisa, a dose da vacina para crianças será diferente daquela utilizada para pessoas a partir de 12 anos. Os frascos também terão cores distintas para evitar erros na aplicação.

Fonte: Agência Brasil

No dia 15 de dezembro, às 15hs (horário de Brasília), o Cosems/MS irá realizar uma live para tratar sobre os aspectos legais e técnicos do Passaporte da Vacina.

A Live irá contar com a presença do Dr. Júlio Croda, infectologista e pesquisador da FioCruz; Dra. Cristhine Maymone, Secretária Adjunta de Estado de Saúde; Dra. Ana Cristina Carneiro Dias, Promotora de Justiça, Coordenadora da Força-Tarefa do MPMS contra a pandemia da COVID-19; Desembargador Nélio Stábile do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul; Dr. Rogério Leite, Presidente do Conselho de Secretarias de Saúde de MS; Sayonara Moura, Presidente do Conselho de Secretarias de Saúde do CE;Rodrigo Buarque Presidente do Conselho de Secretarias de Saúde do AL;Victor Lima, Presidente do Conselho de Secretarias de Saúde do AC.

A live será transmitida ao vivo pelo youtube do Cosems/MS ou pelo link https://www.youtube.com/watch?v=VOAap0Fj9Oc

Durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) realizada na manhã de hoje (02 /12), o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde entende que o Passaporte da Vacina é um aliado na busca pela imunização em massa.

Como conta o Presidente do órgão, Rogério Leite “a batalha que a Europa está enfrentando no momento é uma “chamada de alerta” para o resto do mundo. Temos que adotar medidas o mais rápido possível para evitar que isto aconteça no Brasil. A efetividade da vacina está mais que comprovada, vemos que os países com menores índices de vacinação são os que possuem mais casos. O passaporte da vacina é uma medida que irá fazer com que as pessoas completem o ciclo vacinal”.

“Não queremos ter novamente as restrições, que remetem ao fim de 2020, que impactam diretamente na economia do país. Então fizemos um oficio e estamos encaminhando para todas autoridades competentes”, enfatiza Rogério.

Veja o ofício na íntegra:

Mato Grosso do Sul possui mais de 228 mil pessoas que estão com a 2ª ou 3ª dose atrasadas. O Cosems-MS (Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul) faz um apelo para que a população complete o ciclo vacina

“A vacina está disponível, o poder público está fazendo a parte dele, disponibilizando as doses e mantendo as unidades abertas. As equipes estão fazendo busca ativa, ligando para os atrasados, abrindo as unidades a noite e aos finais de semana, cada município possui uma estratégia. Mas é preciso que toda a população chegue junto, caso contrários os números poderão voltar a crescer”, pede o Presidente do Cosems-MS, Rogério Leite.

A Vice-Presidente do Conselho, e Secretária de Santa Rita do Pardo, Maria Angélica Benetasso conta “MS liderou por meses o ranking da vacinação, infelizmente parcela da população não está comparecendo para receber a segunda e a terceira dose. No Brasil, até o início do mês, mais de 20 milhões de pessoas estavam atrasadas, se todos tivessem cumprido o prazo, o Brasil teria mais de 80% do público-alvo (12 anos ou mais) completamente vacinado”.

“O enfrentamento da doença foi difícil e doloroso para todos, quantas vidas se perderam, quantas pessoas ficaram sem emprego. Não podemos retroceder! Quem não completar o ciclo vacinal está colocando em risco a sua própria saúde e a dos amigos e familiares”, complementa Maria Angélica.

A 2ª dose é essencial para garantir a proteção contra casos graves e mortes por coronavírus. A 3ª dose foi liberada para idosos e profissionais da saúde em Mato Grosso do Sul e é importante para reforçar a imunização, considerando que estes grupos foram vacinados há vários meses e começaram a perder a capacidade de resposta do organismo contra a doença.

Foto: Amambaí

Com a proximidade do verão e do período chuvoso, os casos das arboviroses começam a aumentar, como a dengue, zika, chikungunya e a leishimaniose.
Com 11.178 notificações até a semana epidemiológica nº 42, encerrada no dia 27 de novembro, Mato Grosso do Sul ocupa o 4ºlugar dos 27 Estados Brasileiros de maior incidência da dengue, sendo que 25 municípios do Estado já estão em alta incidência, registrando acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Este ano 13 pessoas já faleceram em decorrência da doença.
O Presidente do Cosems/MS, Rogério Leite reforça “neste período, temos que fazer um intenso trabalho educativo e preventivo, visando evitar um surto nos meses de pico, que geralmente inicia-se em dezembro e segue em curva ascendente até março”.
“MS é um estado endêmico, que sofre com este problema há anos. É preciso que todos entendam que o combate à doença é uma função do poder público e de toda a população. Pois, os focos do mosquito concentram se principalmente nos quintais, dentro de materiais inservíveis que estão descartados de forma inadequada”, complementa Rogério.
Em 2020 MS teve 52.281 notificações de dengue e 43 óbitos.

Foto: Laguna Carapã