MINISTÉRIO DA SAÚDE REALIZA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO E A PARALISIA INFANTIL

Para manter a erradicação da poliomielite e garantir a eliminação do sarampo no Brasil, o Ministério da Saúde lança nesta quinta-feira (28) a Campanha Nacional de Vacinação, que terá início no dia 8 de novembro. A expectativa do Ministério da Saúde é de que mais de 11 milhões de crianças sejam vacinadas até o dia 28 de novembro. Neste ano, o Dia D de Mobilização Nacional será realizado em dois momentos: no primeiro dia da campanha, 8 de novembro, e no dia 22.  A meta é atingir a cobertura vacinal de 95% do público-alvo.

A vacinação contra a poliomielite – responsável pela paralisia infantil – terá como população-alvo  crianças de seis meses até menores de cinco anos. A expectativa é vacinar mais de 12,7 milhões de crianças em todo o país. O Ministério da Saúde distribuirá cerca de 17,8 milhões de doses da vacina oral poliomielite (VOP) – vacina em gotas – que será utilizada prioritariamente. No entanto, é recomendada às Coordenações Estaduais de Imunizações a disponibilização da vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável, para as crianças acima de seis meses que estão com esquema vacinal atrasado.

Confira a apresentação da coletiva

Já a vacina tríplice viral, destinada à vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola, será aplicada em crianças de um ano a menores de cinco anos. A estimativa é promover a vacinação de 10,9 milhões de crianças. O Ministério da Saúde distribuirá cerca de 12,5 milhões de doses da vacina. A campanha de seguimento contra o sarampo será realizada em todos estados e no Distrito Federal. No estado do Ceará e em alguns municípios de Pernambuco a vacinação foi antecipada para interromper a cadeia de transmissão do vírus devido ao registro de casos da doença em 2013 e 2014.


A vacina oral poliomielite (VOP) é segura e são raras as reações associadas ao seu uso nas duas primeiras doses do esquema básico. Com a introdução da vacina inativada poliomielite (VIP) em 2012 substituindo estas duas primeiras doses, o risco é considerado baixíssimo. Quanto à vacina tríplice viral, são poucas as reações como febre ou dor no local da administração, sendo geralmente bem toleradas.

Para a realização da campanha, estarão disponíveis mais de 100 mil postos espalhados por todo o país, 350 mil profissionais de saúde e 42 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais). Para que sejam cumpridas todas as fases da imunização, as vacinas contra a poliomielite, o sarampo, rubéola e caxumba continuam disponíveis durante todo o ano nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde.

POLIOMIELITE NO BRASIL – O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Desde então, não houve novos casos registrados e, em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território.

A continuidade das campanhas de vacinação é fundamental para evitar a reintrodução da doença no país, uma vez que dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram que entre 2013 e 2014, 10 países registraram casos da doença e três deles são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão).

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral. 

SARAMPO – Os últimos casos de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000 e, desde então, os casos registrados foram importados ou relacionados à importação. Em 2013 e 2014, foram registrados casos importados no país, com concentração em Pernambuco e Ceará. No mundo, em 2014, foram registrados 160 mil casos da doença e com o fluxo de turismo e comércio entre os países o risco de contaminação se eleva.

O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção é por meio da vacina.

CAMPANHA- A campanha publicitária que começara a ser veiculada na primeira semana de novembro trará o personagem Zé Gotinha com referências de personagens conhecidos do público infantil como a Peppa Pig e os Minions, além de se inspirar também nos mangás, histórias em quadrinhos de origem japonesa. A campanha será veiculada em rádio, televisão, internet, cartazes e também em Digital Out Of Home (DOOH – vídeos utilizados em elevadores, aeroportos e ônibus).

O Ministério da Saúde acaba de atualizar o aplicativo Vacinação em Dia para tablets e smartphones lançado em 2013. A ferramenta é uma forma fácil, moderna e ágil de acompanhar o calendário vacinal. Na nova versão estão disponíveis todas as vacinas ofertadas pelo SUS e o usuário poderá cadastrar até 10 carteiras de vacinação. A partir da inserção da primeira vacina no calendário, o aplicativo calcula quando o usuário deve comparecer novamente para uma nova imunização e envia um lembrete por mensagem. A atualização no Android, versão 2.2.3 ou superior, já está disponível no Google Play e no IOS, versão 7 ou superior, a partir de novembro. 

Fonte: www.saude.gov.br

 

SAÚDE ATUALIZA SITUAÇÃO DO VÍRUS CHIKUNGUNYA

MINISTÉRIO LANÇA POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE

O ministro Arthur Chioro lança, nesta terça-feira (28), a nova Política Nacional de Promoção da Saúde, que visa deter o desenvolvimento das doenças crônicas no Brasil, com planejamento de ações voltadas para prevenção dos fatores de risco (tabagismo, sedentarismo e má alimentação) e investimentos na qualificação da atenção e da assistência aos pacientes. O anúncio ocorre durante a 14ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doença (Expoepi), em Brasília.

 

 “Essa política reforça o empenho do Ministério da Saúde em assegurar o acesso da população, sobretudo às mais vulneráveis, à educação em saúde, à melhoria da qualidade de vida e ao envelhecimento saudável”, destaca Chioro.

 

O enfrentamento às DCNTs é um dos principais desafios de saúde pública no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, elas respondem por cerca de 35 milhões de mortes ao ano. No Brasil, do total de óbitos registrados em 2011 (cerca de um milhão de mortes), elas foram responsáveis por cerca de 74 mil (72%). Apesar do grande percentual, o Brasil superou a meta estabelecida para a redução da mortalidade prematura por doenças crônicas, que era de 2% ao ano. Entre 2010 e 2011, o índice de queda da mortalidade prematura (30 a 70 anos) por DCNTs foi de 3,8%. A expectativa é chegar a 25% em 2022

 

AVANÇOS – A redução gradativa de 2% da mortalidade prematura é o objetivo principal do Plano de Ações de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis 2011-2022, que define estratégias intersetoriais e recursos para o enfrentamento dessas enfermidades no país. Os grupos de doenças considerados pela Organização das Nações Unidas como prioritárias são as do aparelho circulatório (isquemias, infarto e AVC), as respiratórias crônicas (asma, rinite alérgica e doença pulmonar obstrutiva crônica), os cânceres e o diabetes.

 

De acordo com a diretora de Vigilância e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, o contexto nacional e internacional apontou novos desafios e compromissos que motivaram o aprimoramento e a atualização da Política Nacional de Promoção da Saúde. “A nova política dialoga com os acordos internacionais firmados pelo governo brasileiro e está articulação com as demais políticas. Ela incorpora o saber popular e tradicional às práticas em saúde e valoriza a formação e a educação permanente, que compreende mobilizar, sensibilizar e promover capacitações para gestores, trabalhadores da saúde e de outros setores”, afirma.

                                                       

Entre as ações do Ministério da Saúde para incentivar a prática de hábitos saudável na população, está o Programa Academia da Saúde, iniciativa que prevê a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de saúde e atividades físicas. Atualmente, há mais de 3.725 mil polos habilitados para a construção em todo o país (destes, 491 já estão prontos). O Ministério também ampliou o tratamento de tabagismo no SUS e, no último 31 de maio, regulamentou a lei que cria ambientes livre do tabaco.

 

A Atenção Básica também proporciona diferentes tipos de tratamento e acompanhamento ao usuário, incluindo o atendimento psicológico. Atualmente, existem 3.695 Núcleos de Atenção à Saúde da Família, com 3.247 nutricionistas, 5.062 fisioterapeutas e 3.691 psicólogos, além de educadores físicos e sanitaristas. A evolução do tratamento deve ser acompanhada por uma das 40,5 mil Unidades Básicas de Saúde, presentes em todos os municípios brasileiros. Nos casos de obesidade mórbida, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece ainda, como último recurso para perda de peso, a cirurgia bariátrica. Para pacientes hipertensos, diabéticos e asmáticos, são disponibilizados medicamentos por meio do Programa Farmácia Popular. Além dos itens gratuitos, os mais de 100 produtos podem ter até 90% de desconto na compra. Desde 2011, só com a distribuição gratuita de medicamentos, mais de 20 milhões de pessoas já foram beneficiadas.

Fonte: www.saude.gov.br

EXPOEPI 2014: MOSTRA REÚNE TRABALHADORES DO SUS

A partir desta terça-feira (28), trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) terão a oportunidade de trocar informações e experiências para o aprimoramento do setor saúde. A 14ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi),  reúne, até próxima sexta-feira (31) em Brasília, mais de quatro mil profissionais do setor. 

A mostra tem como objetivo difundir os serviços de saúde do SUS que se destacaram pelos resultados alcançados em atividades relevantes ao setor, além de dar visibilidade às ações de vigilância em saúde. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, participam da abertura do evento, nesta terça-feira (28).

Criada em 2001 pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, a mostra promove a atualização técnica e capacitação dos profissionais que atuam em diversas frentes, como controle de malária, dengue, imunização, doenças crônicas não transmissíveis e investigação de surtos, entre outras.

Uma novidade deste ano são as oficinas sobre diferentes temas em saúde, que começaram já nesta segunda-feira (27), um dia antes da abertura do evento. Os profissionais de saúde inscritos na Expoepi poderão debater temas importantes para a saúde pública do país, como dengue, tuberculose, HIV e Aids, áreas de promoção à saúde dentro dos municípios. Ao todo, a mostra conta com 196 palestrantes e coordenadores das atividades.

Durante o evento, serão premiados profissionais e serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde. A premiação será dividida em três modalidades: experiências bem-sucedidas realizadas pelos serviços de saúde do SUS; profissionais de saúde que atuam no SUS e desenvolveram trabalhos técnico-científicos e ações desenvolvidas por movimento social, que contribuíram para o aprimoramento da vigilância em saúde em relação a doenças específicas.

Também serão realizadas palestras com especialistas, reuniões técnicas, exposições e vários estandes com temas diversos da área da saúde. A programação completa da 14ª Expoepi está no site: http://www.expoepi.org/.

SAÚDE BRASIL– Neste ano, a Secretaria de Vigilância em Saúde publica mais um livro da série “Saúde Brasil” – lançado pela primeira vez em 2004 – e que traz uma análise sobre a situação de saúde dos brasileiros. O lançamento do livro será nesta terça-feira (27) a partir das 16h15  no painel 16  “Saúde Brasil”. No painel serão debatidos os principais resultados contidos nos seus capítulos, relacionados à mortalidade infantil, materna, da mulher e do adulto jovem, entre outros temas.

EXPOSIÇÃO  – Nesta edição da mostra está aberta aos participantes a exposição “Vigilância em saúde no Brasil: resultados, inovações e desafios”. No evento, 22 painéis destacam os principais resultados alcançados e as inovações incorporadas nos anos recentes para aperfeiçoar as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos no SUS, além dos desafios que se apresentam. Os painéis exibem informações de diversas áreas, como o Programa Nacional de Imunizações (PNI), vigilância de acidentes e violências, modelo de gestão, dengue, tuberculose, entre outras.

PREMIAÇÃO – As experiências e trabalhos técnico-científicos serão premiados nas diferentes áreas constitutivas da vigilância em saúde. Foram inscritas cerca de 800 propostas para as três modalidades: experiências bem-sucedidas realizadas pelos serviços de saúde do SUS; profissionais de saúde que atuam no SUS e desenvolveram trabalhos técnico-científicos; e ações desenvolvidas por movimento social que contribuíram para o aprimoramento da vigilância em saúde em relação a doenças específicas.

As melhores propostas são premiadas desde a 1ª edição da Expoepi.  Para este ano, os ganhadores receberão prêmio em dinheiro, recursos que serão transferidos para as secretarias estaduais e municipais por meio do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais. Também receberão prêmios o segundo e terceiro colocados. Outra novidade é que neste ano a escolha pelos vencedores não será feita por uma comissão de especialistas e sim pela plateia que estiver assistindo à competição.

ABERTURA DA EXPOEPI

Terça-feira: 28/10/2014

Horário: 19 horas

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Eixo Monumental – Brasília

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE PROPÕE NOVO TRATAMENTO PARA HEPATITE C



O Ministério da Saúde propõe a incorporação de novos medicamentos para o tratamento de pacientes com hepatite C. A decisão é resultado do consenso de especialistas, que avaliaram os medicamentos sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir. As evidências científicas apontam que os novos medicamentos apresentam um percentual maior de cura, tempo reduzido de tratamento (12 semanas) e a vantagem do uso oral. A aprovação definitiva para o uso no SUS, no entanto, dependerá da avaliação pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) e da finalização do processo de registro pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O país será um dos primeiros a adotar essa nova tecnologia na rede de saúde pública.

Por solicitação do Ministério da Saúde, a Anvisa está priorizando a análise do registro de dois deles, o Sofosbuvir e o Daclatasvir. O terceiro, o simperevir, já está em processo de análise pela agência. O Ministério da Saúde solicita prioridade quando o medicamento apresenta interesse estratégico para o SUS, por se tratar de tecnologia inovadora que proporciona benefícios aos pacientes. Paralelamente a esse processo, os medicamentos também estão sendo analisados pela Conitec. Para que seja incorporado, os medicamentos devem obedecer às regras da Comissão, que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos. Depois de registrados na Anvisa e concluída a aprovação pela Conitec, a  estimativa é que os novos medicamentos beneficiem cerca de 60 mil pacientes do SUS, nos próximos dois anos.

A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão se dá, dentre outras formas, por meio de  transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas, objetos de higiene pessoal como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings. Estima-se que até 3% da população mundial pode ter tido infecção por esse vírus, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, a prevalência do vírus na população é em torno de 1,4% a 1,7%, principalmente entre os maiores de 45 anos. Vale ressaltar que as medidas de proteção, que hoje são adotadas para transfusões de sangue e uso de injeções, não existiam nas décadas anteriores aos anos 1990.

TRATAMENTOS – Em 2013, o Ministério da Saúde incorporou novos medicamentos considerados de ponta para o tratamento da hepatite C. Os primeiros antivirais de ação direta disponíveis no SUS são o boceprevir (BOC) e o telaprevir (TVR), que pertencem à classe dos inibidores da protease (IP). Esses medicamentos são distribuídos exclusivamente para determinados pacientes em caso mais graves. Atualmente 15,8 mil pessoas estão em tratamento para a hepatite C no SUS.

O Brasil é um dos únicos países em desenvolvimento no mundo que oferece diagnóstico, testagem e tratamento universal para as hepatites virais, em sistemas públicos e gratuitos de saúde. A definição do tipo de tratamento a ser seguido pelo paciente é feita pelo médico de acordo com o estágio da doença e as características de cada paciente.

Desde 2011, o Ministério da Saúde também distribui testes rápidos usados em mobilizações e campanhas, além dos testes tradicionais. Em 2013, foram distribuídos cerca de 1,1 milhão de testes rápidos para hepatite C em todo o país. Apenas nos nove primeiros meses deste ano, já foram distribuídos mais de 1,4 milhão de testes rápidos de hepatite C para todo o país.

Fonte: www.saude.gov.br

SITE COMPARA BRASIL ATUALIZA BASE DE DADOS RELATIVAS AO EXERCÍCIO 2013

Estão disponíveis no site Compara Brasil as informações sobre as receitas e despesas dos municípios relativas ao exercício orçamentário de 2013. Além de consultar as informações anuais dos municípios, o usuário do Compara Brasil tem acesso à arrecadação mensal das receitas federais em cada Estado, bem como aos dados mensais e bimestrais sobre as finanças das capitais e dos Estados. A fonte dos dados é a Secretaria do Tesouro Nacional.

O Compara Brasil é um portal de livre acesso com dados sobre as finanças públicas dos três níveis de governo. Seu objetivo é disponibilizar para a sociedade brasileira uma variedade de consultas e pesquisas aos dados fiscais dos municípios, dos estados e da União de forma simples e rápida. Através dos sistemas que compõem o Compara Brasil, o usuário monta planilhas, gráficos, rankings e mapas definindo seus próprios parâmetros.  um aprimoramento da base de informação em relação aos anos anteriores, atravésda incorporação de dados que faltavam e da retirada daqueles inconsistentes do período 2002-2012.

O Portal Compara Brasil é uma realização da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), desenvolvido em parceria com a empresa Aequus Consultoria.

Visite o Compara Brasil em www.comparabrasil.fnp.org.br

Fonte: www.conasems.org.br

DIA MUNDIAL DA OSTEOPOROSE ALERTA PARA PERIGO DA DOENÇA ENTRE HOMENS

Para combater o subdiagnóstico da osteoporose no sexo masculino, os homens são o foco da campanha internacional “Ame seus ossos", pelo Dia Mundial da Osteoporose, nesta segunda-feira (20). A doença se caracteriza pelo enfraquecimento dos ossos e acomete principalmente os mais velhos. Essa é uma iniciativa da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF em inglês), que conta com o apoio global de diversas instituições.

A fundação divulgou, em outubro, dados que mostram que um terço de todas as fraturas de quadril no mundo ocorrem em homens, com taxa de mortalidade até 37% no primeiro ano após a fratura, o que significa duas vezes mais que a de mulheres. Isso ocorre, mesmo com uma proporção de incidência de casos em mulheres superior à dos homens – um em cada três casos, a partir dos 50 anos. Entre o sexo masculino, a proporção é de um homem em cada cinco casos.

O relatório do IOF mostra ainda que de 1950 a 2050, o número de homens com 60 anos ou mais – o grupo etário de maior risco de osteoporose – deve aumentar dez vezes.

Para o chefe do Departamento de Medicina Interna do Instituto Nacional do Câncer, Salo Buksman, que atende muitos casos de homens em estágio avançado da doença, a campanha é muito relevante para garantir o tratamento antes da primeira fratura.

“Os homens, a sociedade em geral e mesmo os médicos têm um conceito equivocado de que a osteoporose é uma doença feminina. Há muitos homens com osteoporose, sobretudo depois dos 70 anos”, comentou. “Como o indivíduo não é ciente desse fato, não busca o diagnóstico e só fica sabendo que tem a doença depois da primeira fratura”, destacou Buksman, ao lembrar que a osteoporose é uma das principais causas de quedas e fraturas em idosos.

O ortopedista esclareceu que homens com mais de 70 anos devem fazer o exame de densitometria óssea, que detecta a osteoporose, pelo menos uma vez. “Mesmo os homens mais jovens devem fazer o exame se tiverem determinados fatores de risco, como o uso de cortisona, determinados hormônios, remédios anticonvulsivantes”, comentou. O tratamento consiste basicamente em ingestão de cálcio, vitamina D e outros remédios de combate à doença.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, João Bastos, o risco de osteoporose em homens é 27%, enquanto o de câncer de próstata é 11%, doença mais alardeada em campanhas voltadas para os homens. As formas de prevenção valem para ambos os sexos.

“A atividade física, alimentação adequada na infância e adolescência, evitar o tabagismo e a ingestão excessiva de bebida alcoólica são alguns dos fatores importantes para a qualidade do osso formado ao longo da vida, o que contribui para diminuir o risco de osteoporose na vida adulta e velhice ”, destacou o médico.

 

Hábitos saudáveis

Para lutar contra a estimativa de 1 milhão de brasileiros com fraturas osteoporóticas a cada ano, o Ministério da Saúde aposta nas ações de prevenção ainda na infância, já que é nesta fase que o indivíduo ganha estatura, fortifica seu esqueleto e adquire o máximo de massa óssea possível.

“É preciso aumentar na dieta das crianças o consumo de leite e derivados, que possuem alto índice de cálcio e diminuir o de refrigerantes. Outras fontes potenciais de cálcio são os vegetais de cor verde escuro, os peixes e os alimentos oleaginosos, como castanhas e nozes”, orienta a coordenadora da Saúde do Idoso, do Ministério da Saúde, Luiza Machado.

Outra recomendação do Ministério da Saúde é a prática de atividade física regular, pois, assim como os músculos, os ossos se tornam mais fortes com os exercícios.

A exposição ao sol, de 15 a 20 minutos, em horário correto, também é um hábito importante para a prevenção da osteoporose, já que a luz do sol é fonte de vitamina D, que ajuda na fixação do cálcio nos ossos e diminui o risco de osteoporose na fase adulta. “Temos que motivar à criança a sair de frente do computador e da televisão e brincar ao ar livre”, alerta Luiza Machado.

Saiba mais sobre a doença no Portal da Saúde.

Fonte: www.conass.org.br

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE ATUALIZA SITUAÇÃO DO VÍRUS CHIKUNGUNYA

CASOS CONFIRMADOS

Até o dia 11 de outubro, o Ministério da Saúde registrou 337 casos de Febre Chikungunya no Brasil, sendo 87 confirmados por critério laboratorial e 250 por critério clínico-epidemiológico. Do total, são 38 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.

Os outros 299 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Desses casos, chamados de autóctones, 17 foram registrados no município de Oiapoque (AP), 274 no município de Feira de Santana (BA), sete em Riachão do Jacuípe (BA) e 1 em Matozinhos (MG).

Caracterizada a transmissão sustentada de Chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico, que leva em conta fatores como: sintomas apresentados e o vínculo dele com pessoas que já contraíram a doença. 

 

  • Número de casos importados, por unidade da federação notificadora

Estado de notificação

Números

Amazonas

1

Amapá

1

Ceará

4

Distrito Federal

2

Goiás

1

Maranhão

1

Pará

1

Paraná

2

Rio de Janeiro

3

Rio Grande do Sul

2

Roraima

3

São Paulo

17

Brasil

38

 

  • Número de casos autóctones, por unidade da federação

Estado

Números

Amapá

17

Bahia

281

Minas Gerais

1

Brasil

299


AÇÕES – 
Como parte das medidas para o combate à dengue e à febre Chikungunya, o Governo Federal, em parceria com estados e municípios, realiza até o final de outubro, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa ). O objetivo é identificar as larvas dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus, onde estão os focos e os depósitos de água onde foi encontrado o maior número de focos de mosquito.

Desde que foram confirmados os casos da febre Chikungunya no Caribe, no final de 2013, o Ministério da Saúde elaborou um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnósticos da doença.

Também foram intensificadas as medidas de prevenção e identificação de casos. Nas regiões com registro da febre, foram constituídas equipes, composta por técnicos das secretarias locais, para orientar a busca ativa de casos suspeitos e emitir alerta às unidades de saúde e às comunidades. Para controle dos mosquitos transmissores da doença, são realizadas ações de bloqueio de casos suspeitos e eliminação de criadouros.

Perguntas e Respostas sobre Chikungunya

Secretário de Vigilância em Saúde responde principais dúvidas sobre a doença

Também assista ao vídeo

PREVENÇÃO – A febre Chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes Aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes Albopictus os principais vetores. Os sintomas da febre são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da Chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.

Para evitar a transmissão do vírus, é fundamental que as pessoas reforcem as ações de eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas para o controle da dengue, ou seja, verificar se a caixa d ́água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo.

DOENÇA NO MUNDO – De acordo com a OMS, desde 2004, o vírus havia sido identificado em 19 países. Porém, a partir do final de 2013, foi registrada transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países do Caribe e, em março de 2014, na República Dominicana e Haiti – até então, só África e Ásia tinham circulação do vírus.

Atualização periódica do número de casos nos demais países do continente americano, onde ocorre transmissão de chikungunya, pode ser obtida por intermédio do endereço eletrônico:

http://www.paho.org/hq/index.php?option=com_topics&view=article&id=343&Itemid=40931


MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANS CRIAM NORMAS PARA REDUZIR CESARIANAS

A partir desta quarta-feira (15/10), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) coloca em consulta pública duas resoluções que visam à redução de cesarianas desnecessárias entre consumidoras de planos de saúde. Entre as medidas sugeridas pela Agência, está a ampliação do acesso à informação pelas beneficiárias, que poderão solicitar as taxas de cesáreas e de partos normais por estabelecimento de saúde e por médico – independentemente de estarem grávidas ou não. 

Confira a apresentação do ministro. 

As propostas para a mudança do modelo de assistência vigente foram anunciadas nesta terça-feira (14), em Brasília, pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo. As medidas foram elaboradas por um Grupo de Trabalho específico constituído por servidores da ANS. 

Na ocasião, o ministro da Saúde destacou a importância do enfrentamento ao que pode ser considerada uma epidemia de cesarianas no país. "No setor privado, o percentual que temos de partos cesáreos deveríamos ter de partos normais. Precisamos inverter essa situação, senão a vida vira uma mercadoria. A natureza deu nove meses para que a gestante se prepare para o parto. Respeitar a mulher é acima de tudo disponibilizar a ela todas as informações sobre o parto normal e fazer com que o parto cirúrgico seja adotado apenas quando indicado”, ressaltou Chioro. 

Além da transparência das informações, as resoluções preveem ainda a apresentação do partograma, um documento que deverá conter as anotações do desenvolvimento do trabalho de parto, das condições maternas e fetais. O documento, além de uma importante ferramenta de gestão para as operadoras, será parte integrante do processo para pagamento do parto. Em casos excepcionais, o partograma poderá ser substituído por relatório médico detalhado.

“O partograma vai mostrar a evolução do parto, com as informações sobre dilatação, contrações, que vão auxiliar inclusive na troca de plantão médico. Com o documento, será possível identificar a realização das cesárias sem indicação médica. No entanto, mais do que adotar medidas coercivas, a ANS acredita que é necessária uma mudança de cultura. A Agência vai fiscalizar essas ações assim que as resoluções entrarem em vigor e contamos com o apoio das mulheres nesse processo”, explicou o diretor-presidente da ANS, André Longo.  

As resoluções também incluem a distribuição, por parte das operadoras de planos de saúde, do Cartão da Gestante com a Carta de Informação à Gestante, instrumento para registro das consultas de pré-natal, com orientações e dados de acompanhamento da gestação.

As novas normas e os demais documentos necessários para detalhamento da consulta pública estarão disponíveis para análise dos interessados. O envio das contribuições ocorrerá de 24 de outubro a 23 de novembro e deverá ser feito exclusivamente em formulário disponível no portal da ANS. A expectativa é que elas entrem em vigor em dezembro.

A cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados a prematuridade. Atualmente, o percentual de partos cesáreos chega a 84% na saúde suplementar.

“Não estamos demonizando a cesariana; existem muitos casos em que elas salvam vidas. A cesariana é uma conquista científica, mas não podemos ter este excesso. A escolha do modelo de parto é, fundamentalmente, uma questão de saúde, e deve estar condicionada ao que for mais adequado para cada caso e ao que for mais seguro para a mãe e o bebê”, destacou a gerente de Atenção à Saúde da ANS, Karla Coelho.

AÇÕES – Com o objetivo de mudar essa realidade e incentivar que o setor adote um comportamento mais focado na promoção da saúde e na melhoria da assistência ao parto, desde 2004 a ANS tem promovido uma série de iniciativas.

Um dos destaques é a criação de indicador no Programa de Qualificação da Saúde Suplementar, com melhor pontuação para as operadoras com menor proporção de parto cesáreo. As ‘notas’ das operadoras são publicadas no portal da ANS e apresentadas anualmente à imprensa. Outra ação é a inclusão, no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, da cobertura para parto acompanhado por enfermeira obstétrica e acompanhante – sem cobranças adicionais – durante o pré-parto, parto e pós-parto imediato. O rol é a cobertura mínima obrigatória para todos os planos de saúde.

A ANS também propôs ações para a mudança do modelo de atenção ao parto, com a elaboração, implantação e coordenação de projeto-piloto baseado nas melhores evidências científicas disponíveis, em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, o Ministério da Saúde e o Institute for Healthcare Improvement; e o incentivo à habilitação de hospitais privados à iniciativa Hospital Amigo da Criança, que estimula as Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento, de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fonte: www.saude.gov.br

PLANO ESTADUAL DE CONTIGÊNCIA PARA FEBRE HEMORRÁGICA DO EBOLA

Uma epidemia de uma Febre Hemorrágica Viral eclodiu em Fevereiro de 2014 na Guiné, país da África Ocidental, cujas amostras de sangue enviadas ao Instituto Pasteur de Lyon foram confirmadas em finais do mês de Março como infecção pelo ebola vírus, e a OMS emitiu alerta mundial para a existência de um evento de Saúde Pública em curso naquela região.
A febre hemorrágica Ebola mata 60-90% das pessoas que se tornam
clinicamente doentes com ele. O vírus é transmitido pelo contato com o sangue, fluido e tecidos corporais de pessoas infectadas.
Os grupos mais afetados pela doença são os familiares dos doentes, devido ao contato direto com secreções das pessoas vivas ou mortas, este último, ligado a práticas tradicionais que envolvem o contacto direto com cadáveres durante as cerimônias fúnebres e os profissionais da saúde através do contacto direto com fluidos corporais no momento de prestação de cuidados aos pacientes.
A atuação coordenada é, portanto, essencial para que ocorra a interação com as diversas organizações governamentais e não governamentais envolvidas na resposta a uma emergência em saúde pública, articulando e organizando o esforço para a minimização de seus efeitos, fortalecendo, assim, a capacidade do SUS para atuação no enfrentamento às emergências em saúde pública.

O Plano de Contingência Estadual para Febre do Vírus Ebola estabelece a

atuação da Secretaria de Saúde do Estado (SES), da esfera federal do Sistema Únicode Saúde (SUS), na resposta frente a essa emergência em saúde pública. O Plano foi estruturado tendo como princípio a utilização de um sistema de coordenação e controle, para uma resposta oportuna, eficiente e eficaz.

Para conhecer o plano acesse: