Uma epidemia de uma Febre Hemorrágica Viral eclodiu em Fevereiro de 2014 na Guiné, país da África Ocidental, cujas amostras de sangue enviadas ao Instituto Pasteur de Lyon foram confirmadas em finais do mês de Março como infecção pelo ebola vírus, e a OMS emitiu alerta mundial para a existência de um evento de Saúde Pública em curso naquela região.
A febre hemorrágica Ebola mata 60-90% das pessoas que se tornam
clinicamente doentes com ele. O vírus é transmitido pelo contato com o sangue, fluido e tecidos corporais de pessoas infectadas.
Os grupos mais afetados pela doença são os familiares dos doentes, devido ao contato direto com secreções das pessoas vivas ou mortas, este último, ligado a práticas tradicionais que envolvem o contacto direto com cadáveres durante as cerimônias fúnebres e os profissionais da saúde através do contacto direto com fluidos corporais no momento de prestação de cuidados aos pacientes.
A atuação coordenada é, portanto, essencial para que ocorra a interação com as diversas organizações governamentais e não governamentais envolvidas na resposta a uma emergência em saúde pública, articulando e organizando o esforço para a minimização de seus efeitos, fortalecendo, assim, a capacidade do SUS para atuação no enfrentamento às emergências em saúde pública.

O Plano de Contingência Estadual para Febre do Vírus Ebola estabelece a

atuação da Secretaria de Saúde do Estado (SES), da esfera federal do Sistema Únicode Saúde (SUS), na resposta frente a essa emergência em saúde pública. O Plano foi estruturado tendo como princípio a utilização de um sistema de coordenação e controle, para uma resposta oportuna, eficiente e eficaz.

Para conhecer o plano acesse:

http://www.saude.ms.gov.br/controle/ShowFile.php?id=174199