CAMPO GRANDE REALIZA NO SÁBADO DIA D DA CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO

                             A Prefeitura de Campo Grande por meio da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) realiza neste sábado (18/08), o Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação. O tema desse ano é “Leve seu super-herói ao posto de vacinação para atualização da caderneta”. A vacinação é obrigatória para todas as crianças menores de cinco anos.

O prefeito Nelson Trad Filho participa às 8:00 horas, da abertura da Campanha na UBSF do bairro Vida Nova. Em Campo Grande, os 72 estabelecimentos de saúde, incluindo as nove unidades 24 horas (centros regionais e UPA), vão disponibilizar as doses de vacina. A mobilização pela multivacinação ocorre no período de 18 a 24 de agosto.

De acordo com as informações do Ministério da Saúde, a campanha tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação das crianças de até cinco anos, conforme o calendário básico de vacinação e diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis. Para isso, serão disponibilizadas as vacinas contra BCG, pólio, hepatite B, tetravalente, tríplice viral, rotavírus, meningocócica, pneumocócica.

“É importante melhorar a cobertura vacinal, mantendo as crianças imunizadas e com a carteira de vacinação em dia. É uma ótima oportunidade para os pais que trabalham e não podem levar seus filhos para vacinar durante a semana”, explicou a gerente técnica de Serviço de Imunização da Sesau, Cássia Tiemi Canaoca.

Atualização da carteira – Os responsáveis pelas crianças devem comparecer em um dos postos de saúde portando a Caderneta de Saúde da criança para que ela seja avaliada e o esquema vacinal atualizado, de acordo com a necessidade de cada um.

Fonte: www.capital.ms.gov.br

BOLETIM Nº 24 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

                                A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue referente a semana epidemiológica 31 de 2012. 

 
O levantamento dos dados de dengue do ano de 2012 (SE 1 a 31) somam 10.685 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada (tabela 1). Na SE 31 (29/07 a 04/08) totalizamos 47 casos notificados, sendo que, todos os municípios prioritários da Resposta Coordenada encaminharam os dados até a data estabelecida para o recebimento das informações.
 
A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
Tabela 1 – Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2012.
Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 14/08/2012 
Dados sujeito a alterações
Legenda:
  Abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes – Baixa incidência
  100 a 300 casos por 100.000 habitantes – Média incidência
  Acima de 300 casos por 100.000 habitantes – Alta incidência
 
Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, SE 1 a 31 de 2011- 12.
Fonte: Planilha Simplificada/CEVE/SES/MS

A Resposta Coordenada no monitoramento da dengue considera como fonte de informações de notificações, a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelos municípios do Estado. E o SINAN, para verificar, em especial, a ocorrência de casos graves e óbitos.

 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 69,4% (1.668.883) da população estadual e 83% (39) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a planilha simplificada de acompanhamento.

Segundo o LACEN, até a SE 31, foram coletadas 679 amostras de isolamentos virais. Dessas, 143 foram positivas, totalizando: 33 sorotipos de DEN 1; 62 DEN 2 e 48 DEN 4 (Mapa 1).

Mapa 1 – Isolamento Viral, Mato Grosso do Sul, 2012.

Fonte: LACEN/SES/MS

O LACEN/SES/MS informa aos municipios que estão realizado teste rapido para diagnóstico de Dengue, que conforme a Nota Tecnica Nº 20/2010 CGLAB/SVS/MS, estes são resultados presumíveis, portanto devem ser confirmados por outras tecnicas laboratoriais: sorologia MAC ELISA, Isolamento viral, detecção da proteina viral NS1 Ag., etc..

Panorama Estadual – Controle de Vetores
As informações referentes ao detalhamento das atividades de campo e bloqueio de transmissão, realizadas na semana 31/2012 foram enviadas na terça-feira subseqüente até as 16h00 pelos municípios prioritários.
 
 
Fonte: SMS/SISFAD           
 
 
Recomendações:
1.    Intensificar ações mecânicas imediatas, como: vistoriarem os depósitos, procederem à lavagem freqüente, proteção e colocação de areia nos mesmos;
 
2.    Massificar ações intersetoriais, articulando com os setores de comunicação para elaborarem campanhas locais de educação em saúde, e mobilização da população visando introduzir mudanças de comportamento em relação aos depósitos predominantes;
 
3.    Deve-se calibrar a vazão do equipamento adequadamente à diluição a ser utilizada, à pressão do equipamento e à velocidade de aplicação. A obediência a esses parâmetros permitirá a aplicação exata da dose de inseticida recomendada pelo Ministério da Saúde.
 
 

 

Fonte: www.saude.ms.gov.br


MINISTRO LANÇA CAMPANHA PARA ATUALIZAR CADERNETA DE VACINAÇÃO

MATO GROSSO DO SUL RECEBERÁ R$ 54,96 MILHÕES PARA O BRASIL SORRIDENTE

 

 

                                             A população rural e de regiões de difícil acesso do estado do Mato Grosso do Sul vai contar com atendimento odontológico mais acessível e mais rápido. Nesta sexta-feira (10), a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgaram a distribuição de mil Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) para municípios integrantes do Brasil sem Miséria, até 2014. Deste total, cinco serão doadas para os municípios de Campo Grande, Bela Vista, Amambaí, Japorã e Tacuru.

Cada unidade funciona como um consultório odontológico móvel, instalado numa van adaptada, que circula por regiões em que a população tem dificuldade de acesso a tratamentos de saúde bucal, com capacidade para realizar até 350 atendimentos por mês. As novas unidades móveis vão aumentar em mais de cinco vezes a capacidade atual de atendimento, que é de 181 veículos em situação atualmente.

Além da entrega das UOMs, a presidenta apresentou um conjunto de ações e novos investimentos que vai expandir o programa Brasil Sorridente, que oferece tratamento dental gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O anúncio ocorreu durante visita da presidenta aos mutirões de próteses dentárias de Rio Pardo de Minas (MG). A ação, que está ocorrendo em diversos estados, contribuiu para elevar em 85% a produção de próteses dentárias em 2011 em comparação com 2010 – de 183 mil para 340 mil próteses. A previsão é chegar a 400 mil unidades até o final do ano em 1.304 municípios. No Mato Grosso do Sul, o aumento foi de 4.231 para 6.083, no mesmo período.

Além de Rio Pardo de Minas (MG), a cerimônia ocorreu de forma simultânea em outros quatro municípios: Ananindeua (PA), Santo Antônio da Platina (PR), Caxias do Sul (RS) e Água Branca (PI).

Na ocasião, o ministro Padilha assinou portaria que reajusta os procedimentos relacionados à Prótese Dentária, passando, a partir de agosto, dos atuais R$ 100 para R$ 150. O impacto financeiro anual dessa medida para o Ministério da Saúde será de R$ 16,4 milhões. Elelembrou que o Brasil é o único país que contempla a Saúde Bucal dos cidadãos de forma gratuita. “O Brasil Sorridente é o maior programa de saúde bucal do mundo. Nenhum país tem esse serviço público voltado para a saúde bucal, com 22 mil equipes especializadas para atender toda a população”, destacou.

Outra medida de fortalecimento do Programa Brasil Sorridente, é a destinação de R$ 3,6 bilhões para ampliação do número de equipes de Saúde Bucal e de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), até 2014. Deste valor, R$ 54,96 milhões vão para Mato Grosso do Sul.

BRASIL SORRIDENTE – Lançado em 2004, o Programa Brasil Sorridente – integrante da Política Nacional de Saúde Bucal — implantou, pela primeira vez, políticas e ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros. O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes, por ano, no País. Hoje, o programa está presente em quase 90% das cidades das cinco regiões.

As equipes de saúde bucal – compostas por cirurgião-dentista, auxiliar de saúde bucal e técnico de saúde bucal – realizam, além do tratamento clínico, ações de promoção e prevenção à saúde junto às comunidades. Caso necessitem de tratamento odontológico mais complexo, os pacientes são encaminhados aos CEOs, onde têm acesso a cirurgias ou a tratamentos de canal, por exemplo, ou aos laboratórios regionais de prótese.

Em todo o País, há Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias em 1.304 municípios, 21,7 mil equipes de saúde bucal integradas à rede de atenção básica e 901 Centros de Especialidades Odontológicas. Em 2011, foram realizados mais de 150 milhões de atendimentos odontológicos na rede pública.

Fonte: www.saude.gov.br

PRESIDENTE DILMA ANUNCIA AMPLIAÇÃO DO BRASIL SORRIDENTE

 

A presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgaram nesta sexta-feira (10), no município de Rio Pardo de Minas (MG), um conjunto de ações e novos investimentos para expandir o programa Brasil Sorridente, que oferece tratamento dental gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Aqui é um momento muito especial, com essa iniciativa mostramos que quando se quer e se faz uma política pública correta, podemos dar uma saúde integral a todo cidadão brasileiro”, declarou a presidenta.

O ministro Alexandre Padilha lembrou que o Brasil é o único país que contempla a Saúde Bucal dos cidadãos de forma gratuita. “O Brasil Sorridente é o maior programa de saúde bucal do mundo. Nenhum país tem esse serviço público voltado para a saúde bucal, com 22 mil equipes especializadas para atender toda a população”, destacou.

Até 2014, serão entregues mil Unidades Odontológicas Móveis (UOMs) para municípios integrantes do Brasil sem Miséria. Cada unidade funciona como um consultório odontológico móvel, instalado numa van adaptada, que circula por regiões em que a população tem dificuldade de acesso a tratamentos de saúde bucal, com capacidade para realizar até 350 atendimentos por mês. As novas unidades móveis vão aumentar em mais de cinco vezes a capacidade atual de atendimento, que é de 181 veículos em situação atualmente.

O anúncio ocorreu durante visita da presidenta aos mutirões de próteses dentárias de Rio Pardo de Minas (MG). A ação, que está ocorrendo em diversos estados, contribuiu para elevar em 85% a distribuição de próteses dentárias em 2011 em comparação com 2010 – de 183 mil para 340 mil próteses. A previsão é chegar a 400 mil unidades até o final do ano em 1.304 municípios.

Padilha lembrou ainda que a entrega de próteses, assim como os serviços prestados pelo Brasil Sorridente, é mais que uma ação de saúde. “Hoje, a nossa meta é levar para as pessoas o direito de sorrir e cuidar da saúde bucal e com isso garantir a inclusão social e a autoestima”, destacou.

Além de Rio Pardo de Minas (MG), a cerimônia ocorreu de forma simultânea em outros quatro municípios: Ananindeua (PA), Santo Antônio da Platina (PR), Caxias do Sul (RS) e Água Branca (PI).

Na ocasião, o ministro Padilha assinou portaria que reajusta os procedimentos relacionados à Prótese Dentária, passando, a partir de agosto, dos atuais R$ 100 para R$ 150. O impacto financeiro anual dessa medida para o Ministério da Saúde será de R$ 16,4 milhões.

Outra medida de fortalecimento do Programa Brasil Sorridente, é a destinação de R$ 3,6 bilhões para ampliação do número de equipes de Saúde Bucal e de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).

BRASIL SORRIDENTE – Lançado em 2004, o Programa Brasil Sorridente – integrante da Política Nacional de Saúde Bucal — implantou, pela primeira vez, políticas e ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros. O aumento da oferta de serviços públicos de saúde bucal e de ações preventivas poupou a extração de 400 mil dentes, por ano, no País. Hoje, o programa está presente em quase 90% das cidades das cinco regiões.

As equipes de saúde bucal – compostas por cirurgião-dentista, auxiliar de saúde bucal e técnico de saúde bucal – realizam, além do tratamento clínico, ações de promoção e prevenção à saúde junto às comunidades. Caso necessitem de tratamento odontológico mais complexo, os pacientes são encaminhados aos CEOs, onde têm acesso a cirurgias ou a tratamentos de canal, por exemplo, ou aos laboratórios regionais de prótese.

Em todo o País, há Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias em 1.304 municípios, 21,7 mil equipes de saúde bucal integradas à rede de atenção básica e 901 Centros de Especialidades Odontológicas. Em 2011, foram realizados mais de 150 milhões de atendimentos odontológicos na rede pública.

Fonte: www.saude.gov.br

ACESSO A MEDICAMENTOS PARA ASMA AUMENTA EM 94%

                                                  O número de pessoas beneficiadas com remédios para asma cresceu em 94% desde o dia 4 de junho, quando foram incluídos três novos medicamentos no Saúde Não tem Preço, ação integrante do Programa Farmácia Popular.  A comparação é com os 60 dias que antecedem a gratuidade destes antiasmáticos. Em dois meses, o volume de pacientes atendidos no país passou de 73.104 para 141.559. Minas Gerais é o estado com o maior número de pessoas que retiraram os medicamentos gratuitos. Durante esse período, mais de 37 mil pacientes tiveram acesso aos antiasmáticos nos municípios mineiros. O Rio Grande do Sul é o segundo estado, com 35 mil beneficiados.

O Ministério da Saúde decidiu incluir os medicamentos para asma no programa por constatar que, após a gratuidade dos remédios para hipertensão e diabetes, a venda dos antiasmáticos foi a que mais cresceu nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento em um ano. Com intuito de aumentar o acesso e diminuir o número de internações pela doença, a partir de junho, o governo assumiu a contrapartida que era paga pelo cidadão e começou a oferecer, de graça, três antiasmáticos em 10 apresentações: brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Em todo o país, são mais de 20 mil farmácias, entre públicas e particulares, que distribuem os medicamentos.

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado em maio pela presidenta Dilma Rousseff, cujo objetivo é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças nesta faixa etária. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) – em decorrência da doença – 77,1 mil foram crianças nesta faixa etária. Cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano em decorrência desta doença, de acordo com pesquisa Vigitel (Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico.

 “Este é mais um passo do governo federal para garantir acesso universal à saúde, priorizando um programa de alto impacto principalmente na população infantil”, afirmou o ministro da Saúde Alexandre Padilha. Segundo o ministro, mais de 10 milhões de brasileiros já foram beneficiados com os 14 medicamentos que fazem parte do Saúde Não Tem Preço – três para asma e 11 para hipertensão e diabetes – ofertados gratuitamente desde fevereiro de 2011. Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade.

Genéricos – Com a oferta gratuita dos medicamentos para asma, a procura pelos genéricos para combater a doença também aumentou. Se comparado a distribuição dos medicamentos de referência e similares para asma, os genéricos tiveram um aumento de 141% durante os 60 dias da gratuidade. “Medicamentos para hipertensão, diabetes e asma, que estão na gratuidade e atendem as necessidades de saúde, geram mercado para produção no país”, explica o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Com preços até 65% menores do que os dos produtos de referência, os genéricos vêm ganhando espaço no mercado brasileiro. Enquanto em 2002 eles representavam 5,7% do mercado de medicamentos (em termos de unidades), atualmente são responsáveis por 24%. A alternativa traz ganhos para toda a sociedade: população, indústrias farmacêuticas, varejo, laboratórios e governo. A população, além de comprar os produtos a preços mais competitivos nas farmácias privadas, ainda tem acesso a uma maior variedade de produtos gratuitos pelo SUS. O governo considera que a aquisição de medicamentos a preços mais acessíveis gera economia no orçamento, o que facilita a ampliação da quantidade de produtos da lista de medicamentos. A ampliação do leque de opções de tratamento nas farmácias atrai um número maior de consumidores, aumentando o lucro dos estabelecimentos.

A economia de recursos gerada com a compra de genéricos pelo Ministério da Saúde nos últimos anos tem permitido a ampliação significativa de medicamentos ofertados de forma gratuita, não só pelo SUS, mas também nas farmácias privadas, por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular. O programa também oferta alguns medicamentos com até 90% de desconto, subsidiado pelo governo federal. Desde o início do programa, em 2006, o número de medicamentos ofertados cresceu de oito para 25 itens. O número de farmácias que ofertam esses medicamentos também aumentou.

A participação das farmácias privadas credenciadas cresceu de 14 mil, no ano passado, para cerca de 20 mil em 2012. No mesmo período, o número de municípios cobertos com farmácias credenciadas passou de 2.467 para 3.353. Desses, 1.060 são municípios de extrema pobreza. Em 2011, apenas 578 estavam cobertos. A meta é contemplar mais 1.305 municípios de extrema pobreza até 2014.

Já a rede própria do governo, que começou em 2004 com uma lista de 108 itens ofertados em 27 unidades, hoje oferta 113 itens em 556 unidades. São medicamentos para hipertensão, asma, diabetes, colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, além de contraceptivos. A rede própria teve aumento de 13 unidades, passando de 543, em 2011, para 556, em 2012. Na rede pública de saúde, o ministério ampliou a quantidade de produtos da lista de medicamentos do SUS de 342, em 2008, para 550, em 2010. Este ano, a lista já soma 810 itens.

Fonte: www.saude.gov.br

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER – SAÚDE DESTINA R$ 31 MILHÕES PARA NOTIFICAÇÃO E PREVENÇÃO

Para incentivar a notificação e promover o desenvolvimento de ações de vigilância e prevenção de violências, o Ministério da Saúde destinará, neste ano, R$ 31 milhões às secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o país. No ano anterior, foram investidos R$ 25 milhões em projetos semelhantes.

Levantamento de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde revela que as mulheres ainda são as maiores vítimas de violência no país e as mais vulneráveis a sofrer maus-tratos em ambientes domésticos.

Em 2011, o sistema notificou que 37.717 mulheres, entre 20 e 59, anos foram vítimas de algum tipo de violência no Brasil. O número representa um aumento de 38,7% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 27.176 casos. Naquele ano, a notificação não era obrigatória. O levantamento traz informações de diversos tipos violência, enquadrados na Lei Maria da Penha, que completa seis anos nesta terça-feira (07).

“O crescimento da notificação de violência reforça que a decisão do Ministério da Saúde de torná-la obrigatória foi acertada. O sistema é um importante meio para oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção”, assegura o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, é preciso estender o debate sobre este tema às escolas, comunidades, famílias, serviços de saúde e demais setores da sociedade como forma de diminuir o contingente de mulheres agredidas.

Entre as principais agressões notificadas, se destaca a física, com 78,2%, seguida por violência psicológica (32,2%) e sexual (7,5%).  Um dado que preocupa é a reincidência: em 38,4% dos casos, não era a primeira vez que a agressão ocorria. Em 2011, 5.496 mulheres foram internadas em decorrência de violência.

A maioria das agressões sofridas pelas mulheres ocorre dentro da própria residência (60,4%). Os homens com os quais elas se relacionam ou se relacionaram – seja namorado, companheiro, marido ou ex – são os maiores agressores. Eles respondem por 41,2% dos casos. Amigos ou conhecidos representam 8,1% e desconhecidos 9,2%. A suspeita de uso de álcool estava presente em 31,7% das notificações. Nas ocorrências que envolvem agressões sexuais, 51% dos principais agressores são desconhecidos; 13,5% os próprios cônjuges e 13,4% amigos ou conhecidos.

PROTEÇÃO– Hoje, o país conta com 552 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência sexual e doméstica, além de 65 serviços de abortamento legal. As ações de combate à violência, no Sistema Único de Saúde (SUS), incluem também o treinamento dos profissionais em toda rede pública, a ampliação dos serviços sentinelas de notificação e dos serviços que prestam assistência às mulheres agredidas.

MONITORAMENTO – Em janeiro de 2011, o governo federal universalizou a notificação de violências doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, incluindo todas elas na relação de doenças e agravos, que são registradas no SINAN. Também fortaleceu a Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde.

A ficha de notificação, preenchida nos serviços de saúde, classifica os tipos de violência entre lesão autoprovocada, violência física, violência psicológica/moral, tortura, violência sexual, tráfico de seres humanos, violência financeira/econômica, negligência/abandono, trabalho infantil, intervenção legal e outras.

Fonte: www.saude.gov.br

1º BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DO DENGUE NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL – 2012

 

Introdução
O dengue é uma doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente: infecção inaparente, dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) ou síndrome do choque da dengue (SCD). Atualmente, é a mais importante arbovirose que afeta o ser humano, constituindo-se em sério problema de saúde pública no mundo. Ocorre e dissemina-se especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor.
 
            Formas clínicas:
a)   Dengue clássico (DC): início abrupto de febre alta (39 a 40C) acompanhada de cefaleia, mialgia, prostração, artralgias, anorexia, astenia, dor retroorbital, náuseas, vômitos, exantema, prurido cutâneo. Tem duração de cinco a sete dias e a convalescença pode durar semanas. 98% dos casos são de dengue clássico.
b)   Febre hemorrágica do dengue/síndrome choque por dengue: quadro inicial semelhante ao DC, porém a partir do terceiro ou quarto dia o paciente evolui com manifestações hemorrágicas e colapso circulatório. No caso de SCD, o choque ocorre entre o 30 e 70 dias de doença e, geralmente, é precedido por dor abdominal. Considerado de evolução grave, podendo ocorrer óbito em 12-24 horas depois de instalado ou recuperação rápida após terapia antichoque apropriada. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a FHD/SCD pode ser classificada em quatro graus de gravidade.
 
Resultado:
No período de janeiro a julho de 2011 e 2012 foram confirmados 9.489 casos de dengue, sendo 5.584 em 2011 e 3.905 em 2012, observando-se 30% casos a menos em relação a 2011. Quanto à classificação final dos casos, 103 são de dengue com complicação, 18 Febre Hemorrágicas do Dengue (FHD) em 2011 e 54 casos com complicação e 14 FHD em 2012 (tabela 1).
 
 
Tabela 1 – Casos de dengue segundo forma clínica ocorridos no Estado do Mato Grosso do Sul, janeiro a agosto de 2011 e 2012.
 
Fonte: SINAN NET ONLINE
Na faixa etária de 15 a 49 anos foi observada incidência de 64% dos casos. Em relação à distribuição por sexo, 56% dos casos ocorreram em pessoas do sexo feminino. Esta tendência foi observada nos dois anos em análise.
A distribuição dos casos por semana epidemiológica nos permite observar que em 2011 os casos são em maior número e são reduzidos a partir da semana 19. Em 2012, apesar da ocorrência de menor número de casos, observa-se aumento significativo nas semanas 15 e 17, sendo reduzidos a partir daí, porém acima do que foi registrado em 2011 (Figura 1).
 
Figura 1 – Distribuição dos casos de dengue segundo semana epidemiológica, 2011 e 2012, Mato Grosso do Sul.
Fonte: SINAN NET ONLINE
No Estado já foram registrados casos com três sorotipos do Vírus da Dengue no período analisado: DEN1; DEN2 e DEN4.
 
A avaliação epidemiológica da doença é realizada pela medida denominada “Coeficiente ou Taxa de Incidência”, que mede o risco de adoecimento pelo agravo para cada pessoa que vive no local onde ocorre o problema.
Para a dengue, esta medida é realizada com a seguinte equação:
Número de casos, dividido pela população residente no período analisado e o resultado é multiplicado por 100.000 habitantes.
Deste modo, o Coeficiente ou Taxa de Incidência de dengue no Estado do Mato Grosso do Sul, no período de janeiro a agosto foi de:
 
2011 – 225,4/100.000 habitantes
2012 – 157,6/ 100.000 habitantes
 
Interpretação do indicador: o risco que cada pessoa residente ou que esteja no Estado em período de circulação viral teve de contrair dengue no período analisado, foi de 225,4 pessoas para cada 100.000 habitantes e em 2012 e de 157,6 por 100.000 habitantes.
 
RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES: EQUIPE DA CEVE e CIEVS/SES/MS.

BRASIL SORRIDENTE É TEMA DO PROGRAMA CAFÉ COM A PRESIDENTA

                                           Os investimentos no Brasil Sorridente, iniciativa do Governo Federal para oferecer saúde bucal de qualidade à população, foi tema do programa de rádio Café com a presidenta, Dilma Rousseff desta segunda-feira (06). Durante o programa de rádio, a  presidenta anunciou que serão investidos R$ 3,6 bilhões no Brasil Sorridente até 2014. O programa integra o Sistema Único de Saúde (SUS) e está presente em quase 90% das cidades brasileiras.

“O Brasil Sorridente já é o maior programa de atendimento odontológico público e gratuito do mundo. Estamos investindo cada vez mais para que a população possa tratar dos dentes desde a infância até a idade adulta”, declarou a presidenta Dilma. Segundo ela, o programa fornece desde a prevenção de cáries até atendimento mais especializado, como tratamento de canal ou tratamento de gengiva.

Além dos consultórios odontológicos dos postos de saúde, o Brasil Sorridente também conta com 181 unidades móveis, e está fazendo mutirões para levar o tratamento de dente ou a confecção de próteses, as dentaduras, às regiões onde vive a população mais pobre, áreas rurais e assentamentos por todo o país. Ao todo, são 21.700 equipes de dentistas e técnicos em saúde bucal distribuídas em todas as regiões do Brasil.

Ainda segundo a presidenta, em 2011 foram realizados mais de 150 milhões de atendimentos odontológicos em todo o país. “Esse número ainda vai crescer porque o governo federal irá, sistematicamente, comprar mais consultórios para oferecer mais serviços nos municípios brasileiros” informou.

De acordo com a presidenta, muitas pessoas deixavam de tratar seus dentes porque não tinham recursos financeiros. “O  Brasil Sorridente tem uma ação muito importante, que é a colocação de próteses dentárias.  As dentaduras, como são conhecidas, ajudam a resgatar a autoestima e a dar mais qualidade de vida à população. Tratar dos dentes é tratar da saúde integral da pessoa, prevenindo problemas de digestão, prevenindo problemas no coração e, até, nos rins. Todo o brasileiro e brasileira merece um atendimento integral à sua saúde e, por isso,  estamos fazendo do Brasil Sorridente um dos principais programas do SUS”, afirmou a Presidenta.

Fonte: www.saude.gov.br

SUS TERÁ VACINA CONTRA CATAPORA A PARTIR DE 2013

                                                 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, anunciaram neste sábado (4), no Rio de Janeiro, parceria para transferência de tecnologia entre o laboratório público Bio-Manguinhos e o laboratório privado britânico GlaxoSmithKline (GSK). A parceria possibilitará a produção nacional da vacina tetra viral, que vai imunizar as crianças contra quatro doenças – caxumba, rubéola e sarampo, já inseridas na tríplice viral, ofertada no Sistema Único de Saúde desde 1992 -, e a varicela, mais conhecida como catapora.

A vacina será disponibilizada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde a partir de agosto de 2013. Será aplicada em duas doses: a primeira, quando a criança tem 12 meses, e a segunda, aos quatro anos de idade.

“Com apenas uma picada o Brasil vai poder proteger suas crianças contra quatro tipos de doenças. Hoje, temos dados que mostram que quase 11 mil pessoas são internadas por ano pela varicela e temos mais de 160 óbitos. Além disso, tem uma economia no trabalho dos profissionais de saúde, pois usa-se apenas uma agulha, uma seringa, um único local de conservação”, declarou o ministro Alexandre Padilha.

INVESTIMENTO – O Ministério da Saúde investirá R$ 127,3 milhões para a compra de 4,5 milhões de doses por ano. Atualmente, a vacina contra catapora não faz parte do calendário básico de imunizações anual do SUS. É disponível em dose separada na rede pública apenas em épocas de surto e campanhas específicas.

Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, além de capacitar os profissionais e criar plataformas para o desenvolvimento de outras vacinas, esse tipo de acordo barateia significativamente o preço das doses. “O preço global da vacina tetra custará R$ 28 por unidade, incluindo o preço da tríplice. No mercado privado, essa vacina custa R$ 150. Só podemos ter um programa que distribui gratuitamente vacinas para todo o país, porque temos a competência nacional de produzi-las”.

A vacina tetra viral que vai entrar para o calendário básico de imunizações do SUS é segura – tem 97% de eficácia e raramente causa reações alérgicas. Com a inclusão da vacina no SUS, o Ministério da Saúde estima uma redução de 80% das hospitalizações por catapora. Por ano, cerca de 11 mil pessoas são internadas pela doença. Com a tetra viral, o SUS passa a oferta 25 vacinas, 13 delas já disponibilizadas no calendário básico de imunizações.

PARCERIAS- Nos acordos de transferência de tecnologia, firmados pelo Ministério da Saúde, a produção se dá por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), feito com os laboratórios públicos. Nessa parceria o Ministério é responsável pela compra dos medicamentos. Já os laboratórios da rede privada, são responsáveis por produzir o princípio ativo e transferir a tecnologia. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra do medicamento por cinco anos. 

Esta é a sétima parceria entre o laboratório privado GSK e o laboratório público Bio-Manguinhos. Desde 1980, os laboratórios produzem em parceria as vacinas contra poliomielite, Haemophilus influenzae tipo b (Hib) – que causa meningites e outras infecções bacterianas –, tríplice viral, rotavírus, dengue e pneumocócica conjugada, que protege contra a pneumonia e meningite causada por pneumococo.

Ao total, estão em vigor 35 PDPs para a produção de 33 produtos, sendo 28 medicamentos e quatro vacinas. As parcerias envolvem 37 laboratórios, 12 públicos e 22 privados, nacionais e estrangeiros.

Fonte: www.saude.gov.br