SAÚDE PUBLICA REGULAMENTO TÉCNICO DOS SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM MS

                        A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (29) a Resolução nº 105, que aprova o Regulamento Técnico que estabelece as responsabilidades sanitárias, critérios e parâmetros relativos ao Sistema de Vigilância Sanitária de Mato Grosso do Sul. A publicação, aprovada pela Comissão Intergestores Bipartite do Estado, estabelece a organização, hierarquização, regionalização e descentralização dos serviços de Vigilância Sanitária.
 
            A Resolução também atualiza o regulamento técnico para a municipalização das ações de vigilância em Mato Grosso do Sul. As ações são voltadas para a organização, fortalecimento, adesão dos municípios e gerenciamento do risco sanitário. As designações do regulamento técnico para as ações estratégicas de Vigilância Sanitária estão publicadas na página 13 do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira. Clique aqui para acessar.

 

Fonte: www.saude.ms.gov.br

 
  29/11/2012 | Fabiano Braz de Araujo  
 
 

SAÚDE FINANCIA BOLSAS NA ÁREA DE VIGILÂNCIA

 

                           O Ministério da Saúde vai financiar por meio do Edital n 28/2012 projetos na área de Vigilância, elaborados por Instituições de Ensino Superior, em conjunto com Secretarias de Saúde. A iniciativa faz parte do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde/Vigilância em Saúde (PET/VS) para o período de 2013 a 2014. O valor investido por ano pelo Ministério da Saúde será de até R$ 8 milhões, a depender do número de projetos aprovados.

O programa disponibiliza bolsas para tutores (professores), preceptores (profissionais de saúde) e estudantes de graduação da área da saúde com o objetivo de fortalecer ações de integração ensino-serviço-comunidade. Podem se candidatar instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos, que ofereçam cursos de graduação na saúde. Cada instituição deverá apresentar projeto com período de duração de dois anos, prevendo a participação integrada dos cursos de graduação envolvidos até dia 19 de dezembro.

Os projetos precisam estar alinhados às prioridades definidas pela Agenda Estratégica da Secretaria de Vigilância em Saúde – 2011-2015, preferencialmente articuladas ao planejamento das ações de saúde das Regiões de Saúde (Decreto nº 7.508/2011) e às Redes de Atenção à Saúde (Portaria 4.279/2010).

Os projetos deverão explicitar o número de bolsas para os tutores acadêmicos, preceptores e estudantes respeitando a seguinte proporção para cada grupo PET-Saúde: um tutor acadêmico e dois preceptores responsáveis pelo aprendizado em serviço de oito estudantes de graduação da área da saúde. Serão selecionados no máximo cinco grupos PET-VS por projeto aprovado.

Para se inscrever, os interessados devem acessar o formulário por meio do endereço eletrônico:http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=8916

PET-Saúde – O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde é regulamentado pela Portaria Interministerial 421/2010 e financia cerca de 9 mil bolsas por mês para docentes, estudantes e profissionais que atuam na Rede de Atenção a Saúde.

Ao todo o programa conta com a participação de 95 Instituições de Ensino Superior, 123 Secretarias Municipais de Saúde e doze Secretarias Estaduais de Saúde. O valor investido pelo Ministério é de R$ 156 milhões no período de 2012 a 2014. Lançado em 2010, o PET-Saúde VS apoiou, até 2012, 145 grupos, com a participação de 1.590 bolsistas entre estudantes, tutores e preceptores. 

Fonte: www.saude.gov.br

MELHOR EM CASA CHEGA A 20 ESTADOS BRASILEIROS

 

Pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos ou que estejam em situação pós-cirúrgica já contam com atendimento domiciliar humanizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes estão recebendo cuidados em domicílio, cujo tratamento vem sendo garantido por 229 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar e de Apoio espalhadas em 20 estados. O programa Melhor em Casa completa – neste mês de novembro – um ano alcançando 16,2 milhões de brasileiros.

No primeiro ano de funcionamento do programa, foi constatado que as equipes atendem principalmente casos de Acidente Vascular Cerebral (20%), seguido de casos de hipertensão (9,3%) e de pacientes com a doença de Alzheimer (5,4%). Outros atendimentos frequentes incluem pacientes com diabetes mellitus, com a doença de Parkinson, doenças pulmonares e fraturas de fêmur. A maior parte desses pacientes são mulheres (58%).

“O Melhor em Casa está proporcionando aos pacientes o atendimento de qualidade e em local que podem ser cuidados, ou seja, em casa, junto com a família. Assim todos se envolvem e contribuem para a recuperação da saúde do paciente”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Dados preliminares apontam que atualmente, 67,4% das pessoas atendidas pelo programa são idosos (acima dos 60 anos), sendo que dentro desse recorte 30% são pacientes com mais de 80 anos. As crianças menores de um ano também representam 10% dos atendimentos domiciliares.

Os pacientes que são atendidos pelas equipes do Melhor em Casa são encaminhados principalmente pelas Equipes de Saúde da Família (53,7%) ou estavam internados em hospital (28,9%). Esse dado mostra que o programa está articulado com a Atenção Básica, ajuda a reduzir as internações desnecessárias e as filas dos serviços de urgência e emergência.

“O programa Melhor em Casa tem ajudado pacientes a se tratar e se recuperar no conforto dos seus lares, junto às suas famílias. Por outro lado, reduz as internações hospitalares e reduzindo o tempo de permanência dos usuários internados”, confirma o coordenador do programa Melhor em Casa, Aristides Oliveira.

A aposentada Neusa da Silva Martins, moradora de Santos (SP) é um dos exemplos de atendimento integral que tem sido realizado pelas equipes do programa Melhor em Casa. A paciente tem 76 anos, possui a doença de Alzheimer e está utilizando uma sonda para se alimentar. Sua filha, Gisele Martins Nóbrega, explica que a mãe recebe atendimento há cerca de um ano, pois passou por complicações, mas hoje apresenta um quadro estável. “Eu me surpreendi. Não sabia que o SUS tinha esse tipo de atendimento, que por sinal é excelente”, afirma Gisele.

O investimento no programa tem sido crescente. Mais de R$ 33,4 milhões já foram destinados aos estados e municípios que possuem equipes de Atenção Domiciliar implantadas. O Ministério da Saúde custeia as equipes principais com o valor de R$ 34,56 mil mensais e R$ 6 mil/mês por equipe de apoio. Para que o município tenha o Melhor em Casa é necessário que o gestor local faça a adesão ao programa.

AVANÇO – O Melhor em Casa, lançado em novembro de 2011 foi inspirado em programas locais que tinham experiências bem sucedidas no âmbito do atendimento domiciliar. É o caso do município de Santos, em São Paulo, que desde 1992 oferta esse tipo de atendimento. No ano passado, o município foi inserido no programa do governo federal. “Demos um salto de qualidade com as diretrizes, a verba e o apoio técnico da equipe do programa Melhor em Casa”, ressalta a coordenadora de Atendimento Domiciliar de Santos, Lucimar Lucas de Lima.

Outros municípios passaram a oferecer serviços de atenção domiciliar com o programa Melhor em Casa. É o caso de Maceió (AL) que aproveitou o programa do governo federal e adaptou o projeto que o município estava elaborando de assistência domiciliar à realidade e às necessidades locais. “Melhorou muito a assistência aos pacientes”, enfatiza a coordenadora de Atendimento Domiciliar de Maceió, Márcia Amaral. Ela afirma que o programa já ajudou diversos pacientes a se recuperar.

Esse é o caso de José Alves que tem 62 anos e está sendo atendido por uma equipe do Melhor em Casa de Maceió há três meses. O paciente tem dificuldade de locomoção e precisa que o curativo de uma ferida da perna seja trocado com frequência. “Toda semana a enfermeira vem aqui e troca meu curativo. O atendimento é ótimo”, destaca o paciente. Além disso, José Alves foi orientado pela equipe sobre os cuidados que deve ter em relação ao curativo.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR –As equipes multidisciplinares atendem de segunda a sexta-feira, 12 horas por dia, sendo que nos fins de semana e feriado podem funcionar em regime de plantão. Cada equipe pode atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente. Cada paciente deve receber, no mínimo, uma visita semanal. As equipes são formadas por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta ou assistente social. Outros profissionais como fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, odontólogo, psicólogo e farmacêutico, além de fisioterapeuta e assistente social poderão compor as equipes de apoio.

Fonte: www.saude.gov.br

 

RECOMENDAÇÕES PARA ENCERRAMENTO DA GESTÃO

Nota Técnica CONASEMS

Recomendações para o Encerramento da Gestão

 

No momento em que se aproxima o fim da gestão, os secretários municipais de saúde precisam estar atentos às obrigações que deverão ser cumpridas antes de sua saída. É importante revisar sua gestão e verificar se estão devidamente registrados todos os atos administrativos desenvolvidos durante o respectivo mandato. A relação de documentos a serem apresentados ao novo governo terá a mesma finalidade de uma prestação de contas de sua estão, além de servir de subsídio para o novo secretário orientar sua atuação na área da saúde.

Desse modo, pretende-se neste documento apresentar as principais ações que deverão ser providenciadas pelo gestor neste período de finalização de mandato.

I – TRANSIÇÃO 

O final do mandato da Administração Pública Municipal deve ser precedido de uma transição, geralmente conduzida por comissões com representantes indicados pelo novo prefeito e pelo seu antecessor.
Inexiste legislação federal tornando obrigatória a criação de equipe ou comissão de transição nos Municípios, devendo ser consultada a eventual existência de norma estadual ou municipal. No entanto, entendemos ser bastante salutar tal medida.

Para os efeitos de transição o Gestor da Saúde e sua equipe deverão considerar que precisam ser disponibilizadas ao novo gestor todas as informações imprescindíveis para que ele prepare a execução do seu projeto.

II – PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

O Plano Municipal de Saúde, além de ser uma exigência legal, é um instrumento fundamental para a consolidação do SUS, visto que, por meio dele, busca-se explicitar o caminho a ser seguido pela Secretaria de Saúde para atingir a sua missão. Assim, ele apresenta a orientação política sobre o que deverá ser feito na área da Saúde durante o período de quatro anos, a partir da explicitação de diretrizes, objetivos, ações, indicadores e metas. É importantíssimo que o novo gestor receba o Plano de Saúde, até porque é ele que estará em vigor no primeiro ano da nova gestão.

III – LEGISLAÇÃO

O Gestor deverá apresentar todos os instrumentos legais referentes à saúde:

I. Lei Orgânica (Seção Saúde)

II. Código Sanitário (caso existir)

III. Lei de Criação do Fundo Municipal de Saúde com o respectivo cartão de IV. Registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas

 V. Lei de Criação do Conselho Municipal de Saúde

VI.  Lei de Diretrizes Orçamentárias (2012-2013)

VII.  Lei Orçamentária Anual (2012-2013)

VIII.  Regimento Interno da Secretaria Municipal de Saúde (caso existir)

IX.  Projetos de Lei em tramitação na Câmara Municipal (caso existir)

IV – RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO

O Relatório Anual de Gestão (RAG), nos termos do art. 36, • 1º, da LC 141, deverá ser apresentado até o dia 30 de março do ano seguinte ao da execução financeira. Nessa data a Secretaria de Saúde já estará sob a gestão de um novo secretário. No entanto, o gestor atual deverá deixar organizadas todas as informações necessárias à elaboração do RAG, que são: 

a) montante e fonte dos recursos aplicados no período;
b) auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e determinações; 
c) oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu âmbito de atuação.

Destaque-se que eventuais despesas inscritas em restos a pagar a serem liquidadas no exercício seguinte deverão contar com disponibilidade de caixa para a sua cobertura, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Por fim, cumpre informar que foi pactuado, em 15/12/2011, na Comissão Intergestores Tripartite – CIT, o uso do Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão (SARGSUS), instituindo a obrigatoriedade deste como ferramenta eletrônica de elaboração do Relatório Anual de Gestão – RAG, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Desse modo, se você ainda não alimentou o SARGSUS com o Relatório Anual de Gestão do ano de 2011 deverá fazê-lo até o encerramento de sua gestão (A inserção das informações referentes ao ano de 2012 só poderão ser inseridas em 2013, pois o SARGSUS está sendo reformulado pelo Ministério da Saúde e a nova versão só estará pronta em 2013.

V – PESSOAL

Necessário também demonstrar o quadro de pessoal de toda a Secretaria Municipal de Saúde, a saber:

I. Quadro de cargos em comissão e funções gratificadas;
II. Quadro de cargos de provimento efetivo;
III. Relação de contratados por prazo determinado;
IV. Relação dos servidores cedidos;
V. Demonstrativo da situação das folhas de pagamento;
VI. Demonstrativo do recolhimento de encargos sociais e demais obrigações patronais;

VI – DEMONSTRATIVO DE APLICAÇÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS EM AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE CONFORME A LEI COMPLEMENTAR Nº 141

A demonstração de cumprimento do percentual de aplicação das receitas próprias em ações e serviços de saúde ocorre por meio da alimentação do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde, que no caso dos municípios, é de aplicação mínima de 15% de suas receitas, salvo se a Lei Orgânica estabelecer percentual maior. O SIOPS é o sistema informatizado de acesso público, gerido pelo Ministério da Saúde, para o registro eletrônico centralizado das informações de saúde referentes aos orçamentos públicos dos Municípios, Estados e União.

O preenchimento do citado sistema deverá ser feito até 30 dias após o encerramento do exercício financeiro. Desse modo, é importante que as informações necessárias à alimentação do SIOPS e consequente comprovação de que o município aplicou o percentual mínimo exigido para a área da saúde, estejam organizadas ao fim da gestão.

Além disso, é por meio da alimentação do SIOPS que se emite o Relatório Resumido de Execução Orçamentária – RREO da função saúde, que visa aferir a aplicação do limite mínimo estabelecido pela EC 29/2000, e regulamentado pela LC 141/2012.

VII – CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

Além da apresentação da Lei de Criação do Conselho Municipal de Saúde, o gestor também deverá apresentar a relação nominal dos conselheiros municipais de saúde, informando também qual segmento eles representam, bem como copias das atas de reunião do referido conselho para fins de comprovação de funcionamento do mesmo.

Vale lembrar que a Lei Complementar n. 141 define que a União e os Estados poderão restringir repasses de recursos nos casos em que o conselho municipal de saúde não estiver em funcionamento e que a Lei 8.142/90 determina que a representação dos usuários nos Conselhos de Saúde será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos (profissionais de saúde, governo e prestadores de serviço).

VIII – FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

O gestor da saúde, na qualidade de ordenador de despesa, deverá apresentar relação de todas as contas bancárias do Fundo Municipal de Saúde, constando saldos, relação de dívidas, programação de receitas e dos restos a pagar sujeitos ao art. 42 e parágrafo único da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000).

No mesmo intuito do que ocorre quanto aos conselhos de saúde, a Lei Complementar n. 141 também prevê que a União e os Estados também poderão restringir repasses de recursos nos casos em que o fundo municipal de saúde não estiver funcionando.

XI – CONTRATOS E CONVÊNIOS

O Gestor deverá relacionar todos os Convênios, Contratos e respectivos Termos Aditivos firmados pela Secretaria Municipal de Saúde, contendo, no que couberem, as seguintes informações:

I. Nome do concedente;
II. Objeto;
III. Valores total, parcial e por rubrica;
IV. Parcelas recebidas e a receber;
V. Cronograma de execução;
VI. Prazo de vigência inicial e final;
VII. Fase de prestações de contas.

X – AUDITORIAS

O Gestor deve relacionar todas as auditorias em curso na saúde sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde ou deflagradas por outros órgãos (DENASUS, SES, CGU etc.) e ainda eventuais procedimentos fiscalizatórios a cargo de órgãos de classes (CRM, COREN, CRF, etc.).

Naqueles casos em que o município celebrou o Termo de Ajuste Sanitário (TAS), conforme a Portaria GM/MS n. 2046, de 03 de setembro de 2009, o gestor também deverá apresentar copia do documento com os respectivos comprovantes de cumprimento das obrigações.

XI– LICITAÇÕES

Importante também que seja informado ao novo gestor todos os processos licitatórios da área da saúde em curso e o atual estágio de cada processo (habilitação, recebimento de propostas, habilitação, etc.).

XII – PROCESSOS JUDICIAIS

Não é incomum que os municípios estejam cumprindo decisões judiciais que determinam o fornecimento de medicamentos, procedimentos e outros produtos ou serviços de saúde. Caso a Secretaria Municipal esteja fornecendo medicamentos ou outros itens de forma contínua em razão de determinação judicial é necessário que ele informe quem são os usuários e quais produtos estão sendo fornecidos para que não haja descontinuidade no tratamento desses usuários.

XIII – BENS PATRIMONIAIS

O Gestor deverá informar/apresentar o inventário atualizado dos bens patrimoniais da Secretaria Municipal de Saúde.

XIV – ALMOXARIFADO

O Gestor deverá informar/apresentar a relação de todos os materiais existentes no almoxarifado, com as seguintes informações:

I. Descrição dos materiais, com as respectivas unidades;
II. Quantidades em estoque e valores unitário e total
III. Projeção de duração de estoque, com vistas ao planejamento de processo de compras.

XV – CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Alguns dos documentos elencados acima também deverão estar presentes em relatórios de outras áreas, porém isto não impede que o secretário municipal de saúde faça o seu próprio relatório. Orientamos que o secretário faça a entrega formal de seu relatório, sendo o mesmo devidamente protocolado, devendo manter ainda para si uma copia integral para subsidiá-lo em eventuais demandas ou questionamentos futuros.

Fonte: www.conasems.org.br

MELHORIA NA ASSISTÊNCIA REDUZ CASOS GRAVES E MORTES POR DENGUE

MOBILIZAÇÃO PARA DIAGNÓSTICO DE AIDS, SÍFILIS E HEPATITES NO ESTADO

                                                     A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul, através do Programa Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, realiza até o dia 10 de dezembro a Mobilização para o Diagnóstico de Aids, Sífilis e Hepatites “Fique Sabendo”. A ação faz parte da programação para o Dia Mundial da Luta contra a Aids, celebrada no dia 1º de dezembro e está voltada para a população geral e para os grupos populacionais mais vulneráveis à exposição do HIV.
 
            A SES, com as Secretarias Municipais de Saúde, fará a divulgação de materiais informativos de prevenção e cuidados, além de disponibilizar nos municípios que contam com Serviços Ambulatoriais Especializados (SAE) e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) os testes rápidos durante o período de mobilização, assim como no dia 1º de dezembro, considerado o “Dia D” de mobilização. Os Serviços Especializados estão localizados nos seguintes municípios: Aquidauana, Dourados, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Jardim, Naviraí, Três Lagoas, Paranaíba e Ponta Porã.
 
            Em reunião técnica realizada no dia 29 de outubro foi definido que cada município iria fazer a sua programação direcionada pelas suas especificidades municipais e população alvo. Ao todo serão disponibilizados pelo Programa Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais 3.300 testes rápidos para HIV e Sífilis, e 2.600 para Hepatites B e C.
 
            A campanha “Fique Sabendo”, aliada às ações previstas para o Dia Mundial, contribuirão para a sensibilização da população sobre esta doença, que ainda se constitui em um grave problema de saúde pública no nosso Estado. A campanha tem como objetivo dar a visibilidade para os cuidados contra a doença e promover a acessibilidade ao conhecimento do “status” sorológico da população.
 
            De acordo com o Ministério da Saúde, a partir de quinta-feira até 1º de dezembro – as unidades da estratégia de mobilização “Fique Sabendo” estarão em todas os Estados do País, oferecendo a testagem para HIV/Aids, sífilis e hepatites B e C. Com apenas uma gota de sangue colhida, o resultado do teste rápido sai em 30 minutos. A pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame, e em caso positivo, é encaminhada para o serviço especializado.
 
            Campanha
 
            O tema da campanha pelo Dia Mundial de Luta contra a Aids deste ano destaca a importância de se realizar o teste, tendo como porta-vozes pessoas que vivem com HIV/Aids. A estratégia prevê veiculação de mensagens de promoção ao diagnóstico de HIV, com base nos direitos humanos e no combate ao estigma e preconceito. A divulgação nacional será feita em TV, rádio, salas de cinema e internet.
 
            As mensagens mostrarão que o teste é um processo seguro, sigiloso e acessível na rede pública. Os protagonistas da campanha, que vivem com HIV e descobriram sua sorologia por meio do teste, irão incentivar a realização do exame. A campanha terá a seguinte abordagem: “Eu vivo com HIV e sei disso. A diferença entre nós é que você pode ter o vírus e não saber. Vá à unidade de saúde e faça o teste de Aids”.
 
            Das 530 mil pessoas que vivem com HIV no Brasil atualmente, 135 mil desconhecem sua situação e cerca de 30% dos pacientes ainda chegam ao serviço de saúde tardiamente.
 
            O público alvo é a população em geral, especialmente a que vive em situação de maior vulnerabilidade, como homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e profissionais do sexo. A campanha também incentiva os profissionais de saúde a recomendarem a testagem aos pacientes, independente de gênero, orientação sexual, comportamento ou contextos de maior vulnerabilidade.

Fonte: www.saude.ms.gov.br
 

PUBLICADA LEI QUE DÁ PRAZO PARA TRATAMENTO DO CÂNCER

 

                           A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que fixa o prazo de até 60 dias para o início do tratamento de câncer maligno pelo Sistema Único de Saúde, contado a partir do diagnóstico da doença. De acordo com a Lei 12.732, publicada sem vetos no Diário Oficial da União desta sexta (23), o primeiro tratamento no SUS será considerado efetiva mediante a realização de quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, conforme a necessidade do paciente, atestada na prescrição do médico.

A lei entra vigor em 180 dias, período em que os estados deverão elaborar planos regionais para o aprimoramento da assistência oncológica à população. Contudo, desde o ano passado, o Sistema Único de Saúde já vem implementando medidas coordenadas pelo Ministério da Saúde, voltadas à ampliação do acesso e da qualidade do atendimento a pacientes com câncer. “As ações têm o objetivo de incentivar os estados e municípios a modernizarem e integrarem a rede de atendimento para que a assistência ao paciente oncológico comece no menor prazo possível, o que é fundamental para o sucesso do tratamento da doença”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Até o final deste ano, o investimento financeiro do Ministério da Saúde em procedimentos hospitalares, tratamentos e cirurgias na área oncológica deve chegar a R$ 2,4 bilhões – R$ 200 milhões a mais do que foi investido que 2011. Em relação a 2003, os recursos aplicados neste setor mais que dobraram (143% de reajuste).

Só para o atendimento a pacientes com câncer citopatológico e de mama, por exemplo, o SUS conta atualmente com cerca de 300 serviços de saúde. Outros nove hospitais especializados neste segmento estão em processo de estruturação nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. E mais sete estabelecimentos de saúde deverão ser habilitados nos estados de Alagoas, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná, além de mais uma unidade em São Paulo e na Bahia.

Em relação a mamografias realizadas no SUS, só no primeiro semestre deste ano foram contabilizados 2,1 milhões deste tipo de exame de rastreamento. Este quantitativo é 16% maior que o número de mamografias em 2011, ano em que também foram feitas, pelo Sistema Único de Saúde, 94 mil cirurgias oncológicas (40% a mais que em 2003) e 2,4 milhões de quimioterapias (100% a mais que em 2003).

A REDE– Atualmente, os pacientes atendidos pelo SUS contam com 32 serviços de radioterapia, quantidade que chegará a 80 unidades (até 2015). Para isso, o Ministério da Saúde reservou R$ 505 milhões para a ampliação da rede de assistência neste segmento. Os recursos também serão utilizados na aquisição de acelerados lineares, equipamentos usados em radioterapia.

A Lei 12.732 estabelece, ainda, que as terapias oncológicas deverão ser atualizadas, sempre que necessário, com o objetivo de se adequar a assistência no SUS ao conhecimento científico e à disponibilidade de novos tratamentos. Nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde autorizou a incorporação de quatro medicamentos (Nilotinibe, Mesilato de imatinibe, Rituximabe e Trastuzumabe) e três procedimentos oncológicos (Ablação por radiofrequência, Injeção percutânea de etanol e Quimio-embolização) na rede pública de saúde.

A POLÍTICA – Em 2005, o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Oncológica, para reforçar ações de controle ao câncer. Desde 2003, também realiza campanhas e ações de conscientização e prevenção dentro do Programa Nacional de Controle do Tabagismo e do Programa Nacional de controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama. E, ano passado, a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica em todo o país.

No Brasil, o câncer representa a segunda causa de mortes. Até o final deste ano, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é que serão registrados cerca de 523 mil casos novos da doença. Os tipos de câncer com maior incidência no país são o de pele, próstata, mama e pulmão.

Fonte: www.saude.gov.br

OFICINA DE PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO

 

 

           Aconteceu esta semana, em Brasília, nos dias 20 e 21 de dezembro, uma Oficina de Planejamento Regional Integrado. O objetivo foi fortalecer o processo de construção interfederativa do planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde. O evento foi realizado pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Articulação Interfederativa (DAI), em parceria com o Conselho Nacional de Saúde. 

O foco das discussões foi o planejamento regional integrado, a governança regional e a adequação ao Decreto 7.508/11, que regulamenta a Lei 8.080/90. Neste ponto, o Mapa da Saúde e a adesão ao Contrato Organizativo de Ação Pública são destaques na programação. 

Na abertura do evento, o diretor do DAI, André Bonifácio, reafirmou a necessidade de os estados modelarem o processo de planejamento para assinatura do COAP. “Estamos apresentando aqui eixos estratégicos para subsidiar essa modelagem”, disse. 

A representante do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná, Luzia Tieme Oikawa, falou sobre a evolução de seu estado na implementação das diretrizes do Decreto 7.508. “No Paraná, o Cosems tem como agenda permanente esse processo, alinhado com as políticas nacionais e regionais. A oficina contribui para o esclarecimento de pontos importantes, já que cada região tem suas peculiaridades”. Segundo Oikawa, foi pactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) a assinatura do COAP até julho de 2013. 

A experiência do Ceará e Mato Grosso do Sul, primeiros estados a assinarem o COAP também está sendo apresentada no evento. Além de representantes desses dois estados, participam da atividade equipes de Sergipe, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Tocantins, Amazonas e Distrito Federal. 

Representaram o Mato Grosso do Sul, Silvana Fontoura Dorneles (SES/MS) e Júlio Maria da Silva (COSEMS/MS).

Fonte: www.saude.gov.br

SUS TERÁ MAIS r$ 44 MILHÕES PARA ÓRTESES E PRÓTESES

                                  O Ministério da Saúde vai reajustar 150 procedimentos cirúrgicos para o atendimento a vítimas de acidentes e violências: Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMs). No total, estados e municípios terão R$ 44 milhões a mais para aplicarem nestes procedimentos. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (16) pelo secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, durante o 44º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, em Salvador (BA).

Em relação aos recursos federais investidos ano passado nestes procedimentos, o aumento chega a 20%. Os novos recursos constarão de portaria do Ministério da Saúde.  Em 2011, foram realizados 663.244 OPMs no SUS, ao custo de R$ 211,6 milhões. Com o reajuste, o montante de investimentos para o financiamento destes procedimentos será de R$ 255,6 milhões.

“Esse reajuste é de fundamental importância porque permite, de forma concreta, aumentar a oferta desses serviços, melhorando o acesso da população aos procedimentos cirúrgicos”, destacou o secretário Helvécio Magalhães, durante a solenidade, em Salvador.

Até o último mês de outubro, as secretarias estaduais e municipais de saúde, com o apoio do Ministério da Saúde, realizaram mais de 215 mil cirurgias ortopédicas, sendo 132 mil em mutirões em diferentes estados. Muitos destes mutirões contaram com a participação do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Atualmente, existem no SUS e na rede conveniada 256 unidades habilitadas em alta complexidade em traumatologia e ortopedia e 12 centros de referência, totalizando 268 serviços habilitados.

Nos próximos dias, o governo federal reforçará a chamada Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Urgência e Emergência no Sistema Único de Saúde – uma rede de atendimento que organiza a assistência para pacientes do SUS e da rede conveniada. O secretario Helvécio explicou que as justificativas para a criação da  Linha de Cuidado ao Trauma foram os acidentes de trânsito, especialmente os de motocicletas; a violência; e o envelhecimento da população. Essa ação incluirá, ainda, a criação de Centros de Traumas, cujos critérios de elegibilidade dos estabelecimentos de saúde serão divulgados pelo Ministério, também por meio de portaria.   

 Fonte: www.saude.gov.br

CONGRESSO DE SAÚDE COLETIVA REÚNE PROFISSIONAIS DE TODO O PAÍS

 

  Entre os dias 14 e 18 de novembro, ocorre em Porto Alegre o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva.

Mais de 8 mil participantes – entre pesquisadores, docentes, estudantes, movimentos sociais e autoridades nacionais e internacionais – são esperados para as programações que ocorrem simultaneamente nas universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

O COSEMS/MS estará representado pelo Secretário Municipal de Saúde de Selvíria, Reinaldo Mendonça Costa.

Em meio à ampla grade de seminários, palestras, oficinas, mesas redondas e atividades culturais, os organizadores planejam criar mais do que um cenário de divulgação do conhecimento e de reflexões sobre rumos da saúde. A ideia, também, é propiciar interação entre academia, serviços de saúde e áreas afins. Tudo com o objetivo central de oportunizar a discussão sobre questões e alternativas para indicadores de saúde pública.

Nesta edição, o tema central do “Abrascão”, como é conhecido o congresso, será “Saúde é Desenvolvimento: Ciência para a Cidadania”. O evento é realizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Durante o evento, também será apresentado um dossiê sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e será lançada a 2ª edição do livro Políticas e Sistema de Saúde no Brasil, escrito em parceria entre Cebes, Fiocruz e Abrasco consolidando o conhecimento crítico sobre o sistema de saúde brasileiro produzido nos últimos 30 anos.

A programação completa está no site www.saudecoletiva2012.com.br