S.O.S EMERGÊNCIAS VAI MELHORAR GESTÃO E QUALIFICAR ATENDIMENTO

A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançaram, nesta terça-feira (8), o S.O.S Emergências, ação estratégica para a qualificação da gestão e do atendimento em grandes hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa integra a Rede Saúde Toda Hora e vai alcançar, até 2014, os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, abrangendo todos os 26 estados e o Distrito Federal. O governo federal – juntamente com estados, municípios e os gestores hospitalares – vai promover o enfrentamento das principais necessidades desses hospitais, qualificar a gestão, ampliar o acesso aos usuários em situações de urgência e garantir atendimento ágil, humanizado e com acolhimento.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A ação tem início em 11 hospitais de grande porte, localizados em nove capitais: Instituto Dr. José Frota (Fortaleza-CE), Hospital da Restauração (Recife-PE), Hospital Estadual Roberto Santos (Salvador- BA), Hospital de Urgências (Goiânia- GO), Hospital de Base (Distrito Federal-DF), Hospital João XXIII (Belo Horizonte -MG), Santa Casa e Hospital Santa Marcelina (São Paulo – SP), Hospital Miguel Couto e Hospital Albert Schweitzer (Rio de Janeiro – RJ) e Grupo Hospitalar Conceição (Porto Alegre – RS). Esses hospitais são referências regionais, possuem mais de 100 leitos, tem pronto-socorro e realizam grande número diário de internações e atendimentos ambulatoriais.

“Reconhecemos que a saúde pública deve, pode e precisa melhorar, e estamos atraindo, pra nós, a responsabilidade de liderar o processo em busca de uma saúde pública de qualidade”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, durante lançamento do Programa. “Estamos criando um novo padrão de qualidade no atendimento das pessoas que procuram nossas emergências, da recepção aos ambulatórios, dos centros cirúrgicos às emergências. Começarmos pelos hospitais que tem mais dificuldades”, disse.

MEDIDAS – Para melhorar o atendimento nos serviços de urgência, serão adotadas medidas como o acolhimento e classificação de risco dos pacientes. Logo ao entrar no hospital, o paciente será acolhido por uma equipe que definirá o seu nível de gravidade e o encaminhará ao atendimento específico de que necessita. Também será organizada a gestão de leitos, fluxo de internação e a implantação de protocolos clínico-assistenciais e administrativos. Serão tomadas, ainda, medidas para proporcionar a adequação da estrutura e do ambiente hospitalar.

“Estamos preparados e prontos para entrar na arena e tomar o touro à unha, para dar melhor atendimento à população que depende do SUS”, disse ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O S.O.S Emergências deverá funcionar articulado com os demais serviços de urgência e emergência que compõem a Rede Saúde Toda Hora, coordenada pelo Ministério da Saúde e executada pelos gestores estaduais e municipais em todo o país. Esses serviços englobam o SAMU 192, UPAS 24 horas, Salas de Estabilização, serviços da Atenção Básica e Melhor em Casa.

“Sabemos que ofertar o alívio imediato ao sofrimento pode ser decisivo para a vida da pessoa e, por isso, essa é uma ação inovadora. Mapeamos as principais urgências do país, pela importância da rede, atendimento, cobertura da população e o fato de serem decisivos no momento mais crítico de salvar uma vida”, enfatizou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

INVESTIMENTOS – Cada um dos 11 hospitais receberá anualmente R$ 3,6 milhões do Ministério da Saúde para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência. O valor para as unidades somará R$ 39,6 milhões, por ano. Também poderão receber individualmente até R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e realização de obras e reformas na área física do pronto-socorro, conforme necessidade e aprovação de proposta encaminhada ao Ministério da Saúde.

A unidade poderá, ainda, apresentar projetos para a criação de novos leitos de retaguarda e a qualificação (aquisição de novos equipamentos, por exemplo) para os leitos já existentes. São considerados leitos de retaguardaas enfermarias de leitos clínicos, enfermarias de leitos de longa permanência, Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Unidades Coronarianas e Unidades de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral.

FUNCIONAMENTO – Cada um dos 11 hospitais terá um Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar instalado, que apoiará e orientará as medidas visando à melhoria da gestão e da qualidade assistencial. Os núcleos atuarão nesses hospitais permanentemente e serão formados pelos coordenadores dos serviços de urgência/emergência, das unidades e central de internação do hospital (incluindo as UTIs) e por um representante do gestor local.

O trabalho dos núcleos será acompanhado pelo Comitê Nacional de Acompanhamento do S.O.S Emergências, formado por representantes dos Hospitais de Excelência, Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e membros do Ministério da Saúde.

O comitê será coordenado pelo Ministério e tem a função de receber e encaminhar solução às questões apontadas pelos núcleos; monitorar, através de sala de situação, os produtos e resultados alcançados nas unidades; e manter os gestores locais informados do andamento das ações nos hospitais

PARCEIROS – Por meio da estratégia S.O.S Emergências,serão feitas parcerias com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e com os seis Hospitais de Excelência no Brasil – Sírio Libanês, Albert Einstein, Hospital do Coração, Samaritano, Alemão Osvaldo Cruz e Moinhos de Vento – para ampliar a qualidade do atendimento realizado. A principal contribuição será por meio do Telessaúde, ferramenta de comunicação a distância que presta teleconsultoria e segunda opinião médica, além discussão de casos com equipe multiprofissional. Todos os 11 hospitais terão pontos do Telessaúde instalados.

Os Hospitais de Excelência também vão contribuir com a capacitação de profissionais e apoio à gestão hospitalar. As universidades e as sociedades de especialidades também serão convidadas para contribuir com o projeto dos hospitais.

Fonte:  Agência Saúde – ASCOM/MS

REDE DE ATENÇÃO AO AVC TERÁ REFORÇO DE R$ 437 MILHÕES

 

O Ministério da Saúde vai investir, até 2014, R$ 437 milhões para ampliar a assistência a vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). No Brasil, a doença representa a primeira causa de morte e incapacidade, gerando grande impacto econômico e social. De acordo com dados do Ministério, em 2009 foram registrados 68,9 mil óbitos por AVC. A qualificação da rede para o atendimento a casos de AVC faz parte da Rede Saúde Toda Hora – lançada este ano pelo governo federal – para reorganizar o atendimento de urgência e emergência no Sistema Único de Saúde (SUS). O Ministério da Saúde colocou, hoje (4), em consulta pública, por 30 dias, as novas diretrizes de atendimento à doença.

“Nosso esforço é o de tratar mais rápido, isso significa salvar vidas. Vamos ampliar a rede de atenção básica, de prevenção e de tratamento com o objetivo de reduzir casos e óbitos”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Do total de recursos, R$ 370 milhões vão financiar leitos hospitalares. Serão criados 1.225 novos leitos nos 151 municípios onde se localizam os 231 pronto-socorros, responsáveis pelo atendimento especializado de urgências e emergências. A abertura dos novos leitos será definida entre o governo federal, juntamente com estados e municípios.

Outra parcela (R$ 67 milhões) será aplicada na oferta do tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de uma medicação por via endovenosa, que percorre a circulação até chegar no vaso sanguíneo cerebral que está obstruído por um coágulo. Esta medicação desfaz o coágulo, desentupindo a circulação e normalizando o fluxo sanguíneo que chega ao cérebro, diminuindo ou até evitando as sequelas. As ações integram o rol de iniciativas adotadas pelo Ministério da Saúde para o enfretamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis.

CONSULTA PÚBLICA –Para melhorar os serviços de atendimento na rede pública, o Ministério da Saúde lançou uma consulta pública ao documento “Implementando a Linha de Cuidado do Acidente Vascular Cerebral (AVC) na Rede de Atenção às Urgências”, que ficará disponível durante 30 dias. Podem acessar e contribuir com sugestões profissionais de saúde, técnicos, especialistas e a população em geral.

Acesse aqui o documento da consulta pública: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/consulta_publica_AVC.pdf

Um dos objetivos da consulta pública é consolidar uma proposta para melhorar o atendimento aos pacientes que procuram o SUS por intermédio de ações para reformulação do atendimento, com a adoção de melhores estratégias de diagnóstico e tratamento e capacitação de profissionais, entre outras.

Outro objetivo do Ministério é reduzir o número de óbitos por AVC no Brasil por intermédio da criação de redes de assistência integral para o atendimento do paciente com AVC, incluindo todas as suas demandas de atenção à saúde. O documento foi elaborado Ministério da Saúde e especialistas da área em parceria com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares e Academia Brasileira de Neurologia,

REDE- O AVC é uma das mais importantes causas de mortes no mundo. Popularmente conhecido como derrame, a doença atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Destes, seis milhões morrem. Para enfrentar a epidemia silenciosa que ocorre no mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para a prevenção e tratamento da doença, com o objetivo de colocar o tema em destaque na agenda global de saúde.

De acordo com o documento, a Linha do Cuidado do AVC deve incluir, necessariamente, a rede básica de saúde, SAMU, unidades hospitalares de emergência e leitos de retaguarda, reabilitação ambulatorial, ambulatório especializado, programas de atenção domiciliar, entre outros aspectos.

Para o Ministério da Saúde, a doença é uma urgência médica e, como tal, deve ser priorizada em todos os níveis de atenção. A Linha de Cuidado recomenda a criação de unidades específicas para o atendimento ao AVC nos hospitais – as Unidades de AVC -, que comprovadamente diminuem a mortalidade e a incapacidade, além da inclusão do tratamento trombolítico para os casos de AVC isquêmico agudo, único disponível e capaz de reduzir ou até evitar as sequelas.

No Brasil, o governo federal priorizou o combate à doença ou atenção aos pacientes acometidos pelo AVC, com foco na prevenção, uma vez que 90% dos casos podem ser evitados. E, caso ocorra, o paciente pode ser adequadamente tratado, se chegar rápido ao hospital preparado para dar o atendimento imediato. Por estes motivos, foi elaborada A Linha de Cuidado do AVC na Rede Atenção às Urgências, documento que servirá de orientação para os estados e municípios organizarem o atendimento às vítimas da doença.

OUTRAS AÇÕES –Em agosto deste ano, o Ministério lançou o Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas Transmissíveis (DCNT), que inclui o combate à hipertensão e ao diabetes, doenças que são fatores de risco para o AVC. Entre as políticas essenciais para o cumprimento das metas do Plano está a ampliação do acesso ao tratamento dessas doenças. No rol das medidas já adotadas pela pasta neste sentido está a oferta gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes nas farmácias populares, estabelecida desde fevereiro com o Saúde Não Tem Preço.

Fonte: www.suade.gov.br

DENGUE – MINISTÉRIO GARANTE APOIO FINANCEIRO A MUNICÍPIOS

 

Os municípios selecionados para receber o incentivo financeiro de 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde tem até dia 15 de dezembro, para apresentar o plano de qualificação das ações de prevenção e controle da dengue. O Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 2.557/2011 que aprova as diretrizes para execução e financiamento destas ações.

Confira íntegra da Portaria

Municípios aptos a receber o recurso financeiro

Ao todo, 989 municípios deverão receber os recursos. Antes, porém, devem aprovar na Comissão Intergestores Bipartite dos estados o Plano de Contingência e o termo de compromisso detalhando as ações a serem executadas. Mais de 100 milhões de pessoas serão beneficiadas com as medidas de controle e prevenção da dengue.

São diversas metas que os municípios precisam cumprir como: garantir quantitativo adequado de agentes de controle de endemias; garantia de cobertura das visitas domiciliares pelos agentes; a adoção de mecanismos para a melhoria do trabalho de campo; realização do LIRA (Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti)   com ampla divulgação nos veículos de comunicação locais; notificação dos casos graves suspeitos de dengue, entre outras.

“Hoje contamos com cerca de 90 mil agentes de vigilância em saúde no país e os municípios devem qualificar o trabalho desses agentes. Para isso, existem várias formas, como oferecer alguns incentivos e aumentar a fiscalização”, ressalta o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Apoio técnico – As secretarias municipais e estaduais de Saúde devem prestar apoio técnico no acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações para prevenção e controle da dengue. Também devem cumprir as ações estabelecidas no Plano Municipal de Saúde.

O Ministério da Saúde irá analisar os planos de contingência e os termos de compromisso, emitindo parecer técnico e propondo adequações, quando necessário.   O Ministério da Saúde já vem desenvolvendo uma série de atividades para garantir a adesão dos municípios, como, por exemplo, o envio de correspondência às cidades selecionadas; realização de vídeo conferência com as secretarias estaduais para esclarecer dúvidas com relação aos planos de contingência; reuniões com dirigentes estaduais de vigilância em saúde, entre outras.

Como resultado desse esforço conjunto todas as secretarias estaduais de saúde definiram datas estimativas para realização de suas reuniões da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).  Abaixo as datas previstas das reuniões:

UF Data estimada CIB
RO 17 de novembro
AC 27 de outubro (Rio Branco) e 20 de novembro 
AM 16 de novembro
RR 16 de novembro
PA entre 15 e 20 de novembro
AP 25 de novembro
TO 24 de novembro
MA 22 de novembro
PI 04 de novembro
CE 18 de novembro
RN 19 de novembro
PB 21 de novembro
PE 14 de novembro
AL 14 de novembro
SE 22 de novembro
BA 17 de novembro

 

UF Data estimada CIB
MG 17 de novembro
ES 7 de novembro
RJ 10 de novembro
SP 17 de novembro
PR 4 de novembro
SC 17 de novembro
RS 14 de novembro
MS 18 de novembro
MT 10 de novembro e 08 de dezembro
GO 17 de novembro
DF 25 de novembro

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTRO ANUNCIA IMPLANTAÇÃO DE 34 ACADEMIAS DA SAÚDE

 

Lançada em abril, a estratégia estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer. Apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou os municípios que serão contemplados pelo Programa Academia da Saúde, que estimulam a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer. Em todo o Brasil, foram selecionados 2 mil polos que serão instalados em 1.828 municípios. Para Mato Grosso do Sul, serão destinadas 34 unidades, em 30 municípios. O anúncio foi realizado durante a 11ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi).De acordo com o estudo Vigitel 2010, 16,4% dos brasileiros são sedentários e apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre.

(Confira lista municípios beneficiados abaixo. Apresentação, em www.saude.gov.br)

“As Academias da Saúde são mais do que espaços públicos de lazer: trata-se de meios de acesso às práticas corporais pela maioria da população, com impacto direto na qualidade de vida e na saúde das pessoas”, ressalta o ministro. Padilha observa que a construção desses espaços é uma das estratégias do governo federal para a promoção da saúde, prevenção de enfermidades e redução de mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – medidas previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das DCNT. Lançado em agosto, tem como meta a redução de 2% ao ano das mortes prematuras por essas doenças. O objetivo é alcançar melhorias em indicadores relacionados ao tabagismo, álcool, sedentarismo, à alimentação inadequada e obesidade.

Os polos do Programa Academia da Saúde são espaços públicos construídos para a prática de atividade física. As atividades devem estar ligadas aos serviços de atenção básica. Lançada no último mês de abril, a estratégia Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividades físicas e lazer, a exemplo de iniciativas bem sucedidas realizadas em cidades como Aracaju, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Vitória.  Os secretários de saúde destes municípios receberam, durante a Expoepi, uma homenagem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

SEDENTARISMO E OBESIDADE– De acordo com o estudo Vigitel 2010, 16,4% dos brasileiros são sedentários; ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre, nem mesmo nos deslocamentos diários ou em atividades como a limpeza da casa ou outros tipos de trabalho. A pesquisa também mostra que, nos períodos de lazer, 25,8% dos brasileiros passam três ou mais horas em frente à TV, durante cinco ou mais vezes por semana. Além disso, apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre, com maior proporção entre homens (18,5%) na comparação com as mulheres (12%) e existe diferença importante em relaçao a escolaridade, 12% da populaçao com menos escolaridade é ativa e 20% da populaçao com 12 anos ou mai s de escolaridade é ativa, mostrando a importancia de investir em espaços que promovam atividade física para ampliar o acesso da populaçcoa de baixa renda.  A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, durante cinco ou mais dias por semana.

Outro indicador preocupante se refere ao sobrepeso e à obesidade. O Vigitel 2010 mostra que 48% dos brasileiros estão acima do peso e, desses, 15% são obesos. “A obesidade é, em geral, consequência de alimentação inadequada e inatividade física, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes, por exemplo”, alerta Deborah Malta.

SAÚDE BRASIL – Durante a Expoepi, como ocorre em todos os anos, são lançadas publicações relacionados ao segmento. Um dos destaques é a edição 2010 do Saúde Brasil –  uma análise geral da situação de saúde do brasileiro, desde o nascimento até a morte. A obra, produzida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, apresenta indicadores demográficos e epidemiológicos e demonstra tendências que poderão subsidiar a definição de novas ações estratégicas e políticas públicas de saúde.

A EXPOSIÇÃO– A Expoepi é promovida pela SVS do Ministério da Saúde, com o objetivo de dar visibilidade às ações de Vigilância em Saúde e discutir aspectos relevantes para o aprimoramento da área. O encontro mobiliza trabalhadores do SUS de todas as regiões e estados. Este ano, está prevista a participação de 2,5 mil  profissionais de saúde da rede pública.

A participação ativa de representantes e trabalhadores do SUS no encontro reflete a incorporação crescente da epidemiologia no planejamento, na análise e na reorientação das ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos em saúde pública. Além disso, reafirma a valorização dos profissionais empenhados em monitorar e promover a saúde, prevenir doenças e agravos e melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

Durante a Expoepi serão premiadas produções técnico-científicas de profissionais da rede pública que contribuíram para o aprimoramento das ações de Vigilância em Saúde por meio de trabalhos de pós-graduação. Os vencedores recebem prêmios de R$ 3 mil (especialização), R$ 6 mil (mestrado) e R$ 9 mil reais (doutorado). Ao todo serão premiados três trabalhos, um em cada categoria de pós-graduação, no valor total de R$ 18 mil.

 

Por Debora Pinheiro,
da Agência Saúde – Ascom/MS

(61) 3315-3985 / 3580 / 2351

 

UF

MUNICÍPIO

Qtde_polos

MS

Amambaí

1

MS

Antônio João

1

MS

Aparecida Do Taboado

1

MS

Aral Moreira

1

MS

Bataguassu

1

MS

Bataypora

3

MS

Campo Grande

1

MS

Cassilandia

1

MS

Chapadao Do Sul

1

MS

Coronel Sapucaia

2

MS

Corumbá

1

MS

Dois Irmãos Do Buriti

1

MS

Douradina

2

MS

Dourados

1

MS

Gloria De Dourados

1

MS

Iguatemi

1

MS

Inocencia

1

MS

Ivinhema

1

MS

Japorã

1

MS

Juti

1

MS

Miranda

1

MS

Nioaque

1

MS

Nova Alvorada Do Sul

1

MS

Nova Andradina

1

MS

Novo Horizonte Do Sul

1

MS

Paranhos

1

MS

Ponta Porã

1

MS

Porto Murtinho

1

MS

Rio Brilhante

1

MS

Tacuru

1

 

Fonte: www.saude.gov.br

FNS REPASSA R$ 2,9 MILHÕES PARA MATO GROSSO DO SUL

  

Recursos foram repassados, pelo Fundo Nacional de Saúde, para 12 municípios e para o Estado

O Ministério da Saúde repassou quase R$ 2,9 milhões para o Mato Grosso do Sul, no período de 20 a 31 de outubro, por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS). A maior parte do recurso – R$ 1,6 milhão – foi destinada ao bloco da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC), que responde pelo custeio de procedimentos como transplantes, quimioterapia, terapia renal substitutiva, entre outros. Deste montante, R$ 25,7 mil foram transferidos ao Fundo Estadual de Saúde.

Pelo bloco da Assistência Farmacêutica, o repasse foi de pouco mais de R$ 1 milhão – verba também destinada ao Fundo Estadual de Saúde para a aquisição de medicamentos excepcionais usados no tratamento de doenças crônicas e raras. Estes remédios são, geralmente, de uso contínuo e de alto custo. São usados no tratamento de doenças como a de Gaucher (de origem genética).

Já o bloco Investimento contemplou o estado do Mato Grosso do Sul com R$ 304 mil para a aquisição de equipamentos e material permanente, dentro da estratégia de estruturação de serviços de hematologia e hemoterapia.

Ao todo, o valor relativo à Campo Grande foi de R$ 2,7 milhões, cuja metade foi transferida ao Fundo Estadual. Mais R$ 1,3 milhão foi transferido à capital via bloco MAC, destinados especificamente para cirurgias, transplantes de órgãos, tecidos e células, tratamentos odontológicos e em oncologia.

Desde o início do ano, o Mato Grosso do Sul já recebeu mais de R$ 530,5 milhões, distribuídos entre os seis grandes blocos de repasses: Atenção Básica (R$ 131 milhões); MAC (R$ 340,7 milhões); Vigilância em Saúde (R$ 18,9 milhões); Assistência Farmacêutica (R$ 26,8 milhões); Gestão do SUS (R$ 3,3 milhões); e Investimento (R$ 9,8 milhões).

A transferência Fundo a Fundo consiste no repasse de valores, regular e automático, diretamente do FNS para os estados e municípios. Acompanhe aqui o repasse Fundo a Fundo para o seu município.  

Fonte: www.saude.gov.br

ACIDENTES DE TRÂNSITO MATAM 760 PESSOAS EM MATO GROSSO DO SUL

 

                               Os brasileiros estão morrendo mais em acidentes com transporte terrestre, principalmente quando o veículo é motocicleta. É o que aponta o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, cujos dados de 2010 revelam: 40.610 pessoas foram vítimas fatais, sendo que 25% delas, por ocorrências com motocicletas. Em nove anos (de 2002 a 2010), a quantidade de óbitos ocasionados por acidentes com motos quase triplicou no país, saltando de 3.744 para 10.143 mortes. Em Mato Grosso do Sul, o número de óbitos totalizou 760, sendo os por acidentes de motos 258, no ano passado.

(Confira tabela do estado abaixo. Dados nacionais em www.saude.gov.br)

“Os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito”, alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele observa que a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil ocupa o quinto lugar em ocorrências como essas. “Estamos atrás apenas da Índia, China, EUA e Rússia”, completa o ministro, que, nesta quinta-feira (3), comemorou importante decisão do Supremo Tribunal Federal. Por unanimidade, a Segunda Turma do STF entendeu que o motorista que dirigir alcoolizado está cometendo crime, mesmo se não causar danos a outras pessoas. “Este é um grande avanço e certamente vai contribuir para a redução das tristes estatísticas no trânsito”, reforça Padilha.

De acordo com o SIM, entre 2002 e 2010, o número total de óbitos por acidentes com transporte terrestre cresceu 24%: passou de 32.753 para 40.610 mortes. Entre as regiões, o maior percentual de aumento na quantidade de óbitos (entre 2002 e 2010) foi registrado no Norte (53%), seguido do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%).

INTERNAÇÕES – O ministro Alexandre Padilha explica que o problema só não é ainda maior porque as ações de ampliação das unidades de urgência e emergência, como as UPAs 24h (Unidades de Pronto Atendimento) e a expansão do Samu 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), vêm aumentando a proporção de vidas salvas, em relação aos óbitos.

“Há uma queda na proporção entre mortes em acidentes e internações. Nos últimos três anos, o índice cai de 0,38, passa por 029 e chega a 0,24. As ações de saúde em urgência e emergência têm conseguido reduzir a proporção de óbitos por acidentes de trânsito. Mas essa verdadeira epidemia de lesões e mortes por acidentes de trânsito aumentam muito o número absoluto de internações e óbitos”, afirma o ministro.

Em 2010, foram contabilizadas 145 mil internações no SUS causadas por acidentes, 15% a mais do que em 2009. Isso representou um investimento de R$ 190 milhões só em procedimentos específicos no Sistema Único de Saúde (SUS). No período, houve um aumento de 8% no número de óbitos.

MOTOS– Os índices de crescimento no número de mortes em consequência de acidentes com motocicletas são ainda mais alarmantes. Em nove anos, os óbitos ocasionados por ocorrências com motos mais que triplicaram na Região Sudeste, saltando de 940, em 2002, para 2.948, em 2010 – um crescimento de 214%. Os óbitos cresceram 165% no Nordeste, 158% no Centro-Oeste, 147% no Norte e 144% no Sul.

“Nesse ano, os números do primeiro semestre apontam que são 72,4 mil internações de vítimas de acidentes de trânsito. Desse total, 35,7 mil, vítimas de moto, o que representa quase 50%. A proporção continua subindo”, afirma Padilha.

ÁLCOOL X DIREÇÃO – O ministro reforçaaimportância da prevenção e da fiscalização da Lei Seca, que reduziu drasticamente a tolerância da relação álcool e direção. “Houve uma redução de até 30% nas regiões que tiveram uma ação mais eficaz na fiscalização”, disse. Ele reforçou que o Ministério da Saúde apoia projetos de lei em discussão no Congresso Nacional que aumentam a pena de motoristas que sejam identificados alcoolizados e a anulação de qualquer parâmetro mínimo de nível alcoólico ao volante.

Propostas como essas estão contidas no Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011-2020. “Eu, como ministro da Saúde, defendo medidas que apertem a fiscalização sobre a Lei Seca, a direção alcoolizada, a segurança no trânsito e o uso de capacete e colete refletor por motociclistas”, afirma Alexandre Padilha. Para ele, outros projetos também avançam nesse sentido, como a obrigatoriedade de apresentação de carteira de motorista para a compra de motos e a padronização nacional dos boletins de informação de acidentes de trânsito.

AÇÕES – O Sistema Único de Saúde conta com um conjunto de ações de promoção de saúde e prevenção e vigilância de acidentes, violências e seus fatores de risco. Para a prevenção, por exemplo, os ministérios da Saúde e das Cidades assinaram, no último mês de maio, o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida.

A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011-2020, recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), com a coordenação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Outra iniciativa é o Projeto Vida no Trânsito, lançado em junho de 2010. O principal objetivo é reduzir lesões e óbitos no trânsito em municípios selecionados por uma comissão interministerial. Para inicio do projeto, as cidades escolhidas foram Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

A medida tem duas etapas. A primeira foi iniciada ano passado e se estenderá até 2012. As cidades selecionadas devem desenvolver experiências bem-sucedidas na prevenção de lesões e mortes provocadas pelo trânsito e que possam ser reproduzidas por outras cidades brasileiras.

Agência Saúde
 

Atendimento à imprensa
(61) 3315-3174 / 6261 / 3580 / 2351
 

Número total de óbitos por acidentes de transporte terrestre – 2002 a 2010*

Localidade

Tipo

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010*

BRASIL

Geral

32753

33139

35105

35994

36367

37407

38273

37594

40610

BRASIL

Motos

3744

4271

5042

5974

7162

8078

8898

9268

10134

M Grosso do Sul

Geral

629

582

678

694

693

687

715

697

760

M Grosso do Sul

Motos

70

78

74

154

164

185

203

218

258

HOSPITAIS DO ESTADO RECEBERÃO R$ 24 MILHÕES PARA REFORÇAR ATENDIMENTO

 

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cumpriu, ontem (4), uma extensa agenda em Mato Grosso do Sul, onde assinou duas portarias que ampliam a assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na região. Na ocasião, foi autorizado o repasse de mais R$ 24 milhões, por ano, para ampliar os atendimentos de média e alta complexidade na rede hospitalar do estado, especialmente na Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande.

Os recursos anunciados também permitirão a implantação da central estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), um dos componentes da Rede Saúde Toda Hora, que integra os diferentes serviços de urgência e emergência no SUS.  A medida vai ainda permitir a adoção da Rede Cegonha, outro programa estratégico do governo federal, que prevê cuidados à mãe e ao bebê desde o planejamento da gravidez até os dois anos de vida da criança.

A assinatura das portarias foi feita durante a Reunião da Comissão Interventora da Santa Casa de Misericórdia de Campo Grande. “O que estamos fazendo anunciando hoje aqui é prioritário para organização dos serviços de emergência a partir da rede Saúde Toda Hora. Queremos aprimorar a gestão, humanizar o atendimento e que o repasse dos recursos sejam acompanhados de resultados”, afirma o ministro Padilha.

RECURSOS – A ampliação dos recursos de média e alta complexidade ajudam a reforçar a atenção da rede hospitalar do estado, que poderá ampliar a oferta de procedimentos como internações, exames e procedimentos mais complexos. Em 2010, o Ministério repassou R$ 488,88 milhões ao Mato Grosso do Sul para esta finalidade. Desse total, R$ 220,75 milhões foram transferidos para o município de Campo Grande. Com a ampliação dos recursos, Mato Grosso do Sul terá a implantação de uma Central Estadual de Regulação do SAMU 192 em Campo Grande. O serviço, que já funcionava desde 2005, terá agora maior abrangência. Serão atendidos mais cinco municípios: Anastácio, Aquidauana, Corumbá, Coxim e Ladário. A  central vai atender 220.767 habitantes

SAÚDE INDÍGENA –Durante o encontro, Padilha também anunciou a ampliação do repasse para o Hospital e Maternidade Porta da Esperança, em Dourados (MS).  O valor anual passará a ser de R$ 1,44 milhão. Antes, era de R$ 720 mil. O acréscimo deve-se ao Incentivo para Atenção Especializada aos Povos Indígenas, destinado ao atendimento ambulatorial, hospitalar, diagnóstico e terapêutico à população indígena.

Essa é uma unidade de saúde de 74 leitos ofertados pelo SUS e que beneficia, em especial, os indígenas das aldeias Bororó e Jaguapirú,. O valor é repassado mensalmente à Secretaria Municipal de Saúde de Dourados, por meio do Fundo Nacional de Saúde. Com mais esta medida, o Ministério da Saúde pretende ampliar e qualificar a oferta de atendimento diferenciado e exclusivo a essa população no SUS.

À noite, em Campo Grande, o ministro participa da Conferência Estadual de Saúde do Mato Grosso do Sul, preparatória para a 14ª Conferência Nacional de Saúde, que ocorrerá de 30 de novembro a 4 de dezembro, em Brasília.

Fonte: www.saude.com.br

PARA REDUZIR FILAS EM MATO GROSSO DO SUL, SÁUDE INVESTE R$ 6,4 MILHÕES EM CIRURGIAS ELETIVAS

Estratégia prevê investimento em áreas prioritárias e nos municípios em situação de extrema pobreza. Os recursos serão aplicados na áreas de maior demanda
 
O Ministério da Saúde definiu uma nova estratégia para aumentar o número de cirurgias eletivas no país e reduzir as filas no Sistema Único de Saúde (SUS). Mato Grosso do Sul receberá um adicional de R$ 6,44 milhões para a realização desses procedimentos até o fim de 2012. São R$ 550 milhões para todo o país. Os recursos serão aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais conforme a realidade de sua região.  Do total para a região, R$ 183,4 mil serão destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza. A portaria que estabelece as diretrizes e recursos por estado foi publicada, no Diário Oficial da União.
 
Confira tabela de repasses em www.saude.gov.br ou clique aqui)
 
“Com este novo investimento, além dos recursos habitualmente previstos para o custeio de cirurgias, queremos ampliar o acesso às cirurgias eletivas, que são aquelas podem ser agendadas com antecedência. Estamos dando um importante passo para reduzir o tempo de espera do paciente”, destacou o secretário de Atenção a Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. “Além disso, estamos inovando ao priorizar os municípios com populações de extrema pobreza, que necessitam de maior atenção por parte do governo”, reitera.
 
Segundo ele, a portaria foi construída em conjunto com os gestores dos estados e municípios e, por esse motivo, parte dos recursos será alocada a partir de uma avaliação das Secretarias de Saúde sobre as demandas locais. “Esta gestão do Ministério da Saúde está construindo uma relação de responsabilidade e cooperação com os representantes locais, destinando mais recursos e cobrando resultados”, afirmou Magalhães. Ele explica que haverá acompanhamento do aumento da produção e aplicação das verbas no setor, pois, caso necessário, haverá realocação de recursos. “Representa uma mudança na forma como o Ministério da Saúde controla os recursos públicos”, diz.
 
ÁREAS PRIORITÁRIAS – Do total de recursos previstos para todo o país, R$ 350 milhões estão destinadas às cirurgias eletivas selecionadas como prioritárias, de acordo com as demandas apresentadas pelos estados. São R$ 200 milhões para realização de cirurgia de catarata e R$ 150 milhões para tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas e nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas.
 
Outros R$ 150 milhões atenderão as demandas apresentadas pelos gestores estaduais, conforme a realidade de suas regiões. Os R$ 50 milhões restantes são para ampliar o acesso a cirurgias de cataratas nos municípios com população em situação de extrema pobreza. A ação beneficia 2.555 cidades.

Fonte: Comunica sus

MINISTRO PADILHA PARTICIPA DA ABERTURA DA VII CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SAÚDE

 A SES e o Conselho Estadual de Saúde realizam a partir desta terça-feira (4) a VII Conferência Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul. O evento será aberto às 19 horas, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.

        Com o tema “Todos usam SUS! SUS na seguridade social, política pública, patrimônio do povo brasileiro”, a VII Conferência Estadual contará com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele profere a palestra inaugural com o tema "Acesso e acolhimento com qualidade, um desafio para o SUS". Também participam a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Figueiredo Dobashi, representantes do Ministério Público Estadual, da rede pública de saúde, Assembléia Legislativa e do Conselho Estadual de Saúde.
 
        De acordo com o coordenador da comissão organizadora da Conferência, Francisco Carlos Grilo, o evento tem como objetivo debater as principais questões sobre diretrizes de políticas públicas e seu fortalecimento. “A conferência é um momento de avaliação da saúde de Mato Grosso do Sul. Os debates e palestras que serão apresentados ao longo do evento serão muito produtivos e têm como único objetivo a discussão por alternativas que promovam o avanço da rede de saúde”, disse o coordenador.
 
        Entre os temas abordados nas palestras estão: “A Gestão do SUS: Relação Público X Privado”, “Política de Saúde na Seguridade Social” e “Acesso e Acolhimento com Qualidade: Um Desafio para o SUS”, que será ministrada pelo ministro da saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha.
 
        Fonte: www.saude.ms.gov.br

CAMAPUÃ COMEMORA HOJE (30/09) 63 ANOS DE EMACIPAÇÃO

A cidade de Camapuã, distante 133 km da Capital, comemora hoje 63 anos de história. Com uma população estimada de 14 mil pessoas, a cidade comemora a data com festa e lançamento de obras.

Às 14h, o prefeito Marcelo Duailibi (DEM) inaugura o PSF (Posto de Saúde da Família) da Vila Izolina, construído com recursos de pleitos extra-orçamentários viabilizados junto ao FNS (Fundo Nacional de Saúde).

A inauguração da instituição de saúde faz parte das festividades do aniversário de emancipação político-administrativa. A programação foi iniciada no dia 15 de setembro, com a entrega da primeira obra de aniversário: a reforma do hospital sociedade de proteção à maternidade e infância de Camapuã.

A reforma, que iniciou em agosto, recuperou entre setores como a sala de urgência e emergência, ambulatório, sala de parto e sala de recém-nascidos. Também foi construídos um posto de enfermaria, centro cirúrgico, capela, brinquedoteca e um arquivo novo.

Ontem, o prefeito Marcelo Duailibi inaugurou três importantes pontes para o município, sobre os córregos Membeca, Sapé e Córrego Fundo. São pontes que estavam se deteriorando com a ação do tempo e outras que foram refeitas. As pontes devem contribuir para o escoamento da produção da cidade, diminuindo a distância para chegar a MS 436.

  
 A programação de aniversário também está sendo marcada por shows musicais, como o do cantor sertanejo Sérgio Reis. A festa terá encerramento no próximo dia 2 de outubro com o Encontro de Motoclubes, Encontro de Som Automotivo e show com a Banda do Velho Jack.

Emancipada em 30 de setembro de 1948, Camapuã é localizada na microregião do Alto Taquari, e tem população estimada de 13.562 habitantes, em 2008. A cidade possui uma área de 10791,1 km² e faz divisas com os municípios de São Gabriel D’Oeste,Costa Rica, Figueirão, Água Clara, Bandeirantes e Ribas do Rio Pardo.

A principal atividade de Camapuã é a pecuária, sendo conhecida nacionalmente como Capital do Bezerro de qualidade.

Conheça a história de Camapuã

Em 1593, os jesuítas espanhóis, procedendo da região de Guairá, subindo o rio Paraná e depois o rio Pardo, se estabeleceram com uma redução à margem do ribeirão Camapuã, a 18 km do Porto de desembarque no Rio Pardo e a 03 km acima da atual cidade de Camapuã.

Essa redução dos jesuítas concentrou, na época, um grande número de índios catequizados, foi construída pelos paulistas, por volta de 1.650, tornando-se pouso das bandeiras que demandavam pelo rio Coxim, rumo às minas de Cuiabá.

A rota das longas viagens, de São Paulo a Cuiabá “obra de 530 léguas por via fluvial desde Araritaguava, salvo no varadouro de Camapuã, que os irmãos Lemes abriram, em 1.723, entre o sanguessuga, afluente do rio Pardo e o Coxim, criaram a necessidade de um sítio de abastecimento e proteção aos navegantes.

“Surgiu, então, a fazenda de Camapuã, apoiados na qual os seus fundadores, aqueles mal afortunados sertanistas correram, sem contradição alguma, o território que decorre entre as margens do Guatemy”.

“Por aí passou igualmente o mestre de campo Manoel Dias da Silva, quando em 1.739, organizou força em Goyaz para enfrentar os castelhanos”.“Abastecido conveniemente marchou para o Sul…”.

Uma vez terminada a febre do ouro, que coincidiu com o cessamento das penetrações das bandeiras, o local caiu em complexo abandono, assim permanecendo até quase os nossos dias.

Muitos aventureiros atraídos pela lenda de existência de tesouros fabulosos, deixados na fuga pelos jesuítas, estiveram na região fazendo escavações sem nenhum resultado.

Júlio Baís, um desses crédulos, ali fincou rancho, instalando-se com a sua comitiva e ao que parece, encontrou apenas ossadas humanas.

O início do seu repovoamento data do primeiro quartel do século XX, quando se encontrava na região inúmeras e prósperas fazendas de criação de gado e agricultura.Alguns desses fazendeiros, destacando-se Francisco Faustino Alves, Protázio Paulino de Melo, Joaquim Capestana, Benedito Bonfim, Camilo Bonfim e Lázaro Faustino, requereram por intermédio da Prefeitura Municipal de Coxim, a criação do Patrimônio de Camapuã.

Essa pretensão se realizou com a Lei orçamentária nº. 845 de 03 de novembro de 1921, no décimo parágrafo do art. 22, que autorizou o Governo a “reservar ou desapropriar 3.600 hectares, para patrimônio da povoação de Camapuã, no município de Coxim.

Em 1924, João da Mota costruiu, no lugar onde se localiza a cidade a primeira casa comercial. Logo, no desejo de tornar aquela localidade um núcleo de mais densa povoação humana, iniciou a construção de uma igrejinha, a qual não lhe foi possível concluir, por haver falecido.Entretanto, outros moradores foram-se radicando à localidade, entre os quais citam-se os nomes de: Tibúrcio Dias Firmino Borges, Lázaro Caiana, Francisco Gonçalves Rodrigues e Alaor Gonçalves Rodrigues.

Em 19 de maio de 1933, pelo Decreto nº. 272, foi criado o Distrito de Paz de Camapuã na Comarca de Coxim.Instalado a 22 de julho de 1.933, teve como primeiro Juiz de Paz, Manoel Alves Rodrigues e como primeiro Escrivão de Paz e Oficial do Registro Civil, Lafaiete Djalma Coelho.

O Decreto nº. 319, de 30 de outubro de 1933, reserva para o patrimônio da povoação de Camapuã, no Município de Coxim, mais uma área de 500 hectares, cujos limites descreve.

A Lei nº. 134, de 30 de setembro de 1948 elevou Camapuã à categoria de Município

Fonte: www.campograndenews.com.br