CAMAPUÃ COMEMORA HOJE (30/09) 63 ANOS DE EMACIPAÇÃO

A cidade de Camapuã, distante 133 km da Capital, comemora hoje 63 anos de história. Com uma população estimada de 14 mil pessoas, a cidade comemora a data com festa e lançamento de obras.

Às 14h, o prefeito Marcelo Duailibi (DEM) inaugura o PSF (Posto de Saúde da Família) da Vila Izolina, construído com recursos de pleitos extra-orçamentários viabilizados junto ao FNS (Fundo Nacional de Saúde).

A inauguração da instituição de saúde faz parte das festividades do aniversário de emancipação político-administrativa. A programação foi iniciada no dia 15 de setembro, com a entrega da primeira obra de aniversário: a reforma do hospital sociedade de proteção à maternidade e infância de Camapuã.

A reforma, que iniciou em agosto, recuperou entre setores como a sala de urgência e emergência, ambulatório, sala de parto e sala de recém-nascidos. Também foi construídos um posto de enfermaria, centro cirúrgico, capela, brinquedoteca e um arquivo novo.

Ontem, o prefeito Marcelo Duailibi inaugurou três importantes pontes para o município, sobre os córregos Membeca, Sapé e Córrego Fundo. São pontes que estavam se deteriorando com a ação do tempo e outras que foram refeitas. As pontes devem contribuir para o escoamento da produção da cidade, diminuindo a distância para chegar a MS 436.

  
 A programação de aniversário também está sendo marcada por shows musicais, como o do cantor sertanejo Sérgio Reis. A festa terá encerramento no próximo dia 2 de outubro com o Encontro de Motoclubes, Encontro de Som Automotivo e show com a Banda do Velho Jack.

Emancipada em 30 de setembro de 1948, Camapuã é localizada na microregião do Alto Taquari, e tem população estimada de 13.562 habitantes, em 2008. A cidade possui uma área de 10791,1 km² e faz divisas com os municípios de São Gabriel D’Oeste,Costa Rica, Figueirão, Água Clara, Bandeirantes e Ribas do Rio Pardo.

A principal atividade de Camapuã é a pecuária, sendo conhecida nacionalmente como Capital do Bezerro de qualidade.

Conheça a história de Camapuã

Em 1593, os jesuítas espanhóis, procedendo da região de Guairá, subindo o rio Paraná e depois o rio Pardo, se estabeleceram com uma redução à margem do ribeirão Camapuã, a 18 km do Porto de desembarque no Rio Pardo e a 03 km acima da atual cidade de Camapuã.

Essa redução dos jesuítas concentrou, na época, um grande número de índios catequizados, foi construída pelos paulistas, por volta de 1.650, tornando-se pouso das bandeiras que demandavam pelo rio Coxim, rumo às minas de Cuiabá.

A rota das longas viagens, de São Paulo a Cuiabá “obra de 530 léguas por via fluvial desde Araritaguava, salvo no varadouro de Camapuã, que os irmãos Lemes abriram, em 1.723, entre o sanguessuga, afluente do rio Pardo e o Coxim, criaram a necessidade de um sítio de abastecimento e proteção aos navegantes.

“Surgiu, então, a fazenda de Camapuã, apoiados na qual os seus fundadores, aqueles mal afortunados sertanistas correram, sem contradição alguma, o território que decorre entre as margens do Guatemy”.

“Por aí passou igualmente o mestre de campo Manoel Dias da Silva, quando em 1.739, organizou força em Goyaz para enfrentar os castelhanos”.“Abastecido conveniemente marchou para o Sul…”.

Uma vez terminada a febre do ouro, que coincidiu com o cessamento das penetrações das bandeiras, o local caiu em complexo abandono, assim permanecendo até quase os nossos dias.

Muitos aventureiros atraídos pela lenda de existência de tesouros fabulosos, deixados na fuga pelos jesuítas, estiveram na região fazendo escavações sem nenhum resultado.

Júlio Baís, um desses crédulos, ali fincou rancho, instalando-se com a sua comitiva e ao que parece, encontrou apenas ossadas humanas.

O início do seu repovoamento data do primeiro quartel do século XX, quando se encontrava na região inúmeras e prósperas fazendas de criação de gado e agricultura.Alguns desses fazendeiros, destacando-se Francisco Faustino Alves, Protázio Paulino de Melo, Joaquim Capestana, Benedito Bonfim, Camilo Bonfim e Lázaro Faustino, requereram por intermédio da Prefeitura Municipal de Coxim, a criação do Patrimônio de Camapuã.

Essa pretensão se realizou com a Lei orçamentária nº. 845 de 03 de novembro de 1921, no décimo parágrafo do art. 22, que autorizou o Governo a “reservar ou desapropriar 3.600 hectares, para patrimônio da povoação de Camapuã, no município de Coxim.

Em 1924, João da Mota costruiu, no lugar onde se localiza a cidade a primeira casa comercial. Logo, no desejo de tornar aquela localidade um núcleo de mais densa povoação humana, iniciou a construção de uma igrejinha, a qual não lhe foi possível concluir, por haver falecido.Entretanto, outros moradores foram-se radicando à localidade, entre os quais citam-se os nomes de: Tibúrcio Dias Firmino Borges, Lázaro Caiana, Francisco Gonçalves Rodrigues e Alaor Gonçalves Rodrigues.

Em 19 de maio de 1933, pelo Decreto nº. 272, foi criado o Distrito de Paz de Camapuã na Comarca de Coxim.Instalado a 22 de julho de 1.933, teve como primeiro Juiz de Paz, Manoel Alves Rodrigues e como primeiro Escrivão de Paz e Oficial do Registro Civil, Lafaiete Djalma Coelho.

O Decreto nº. 319, de 30 de outubro de 1933, reserva para o patrimônio da povoação de Camapuã, no Município de Coxim, mais uma área de 500 hectares, cujos limites descreve.

A Lei nº. 134, de 30 de setembro de 1948 elevou Camapuã à categoria de Município

Fonte: www.campograndenews.com.br

CAMPANHA CONTRA SARAMPO TERMINA HOJE SEXTA-FEIRA, DIA 30

  

A campanha de vacinação contra o sarampo termina, nesta sexta-feira (30), com sucesso. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de vacinar 95% do público-alvo (crianças de um a menos de sete anos de idade) foi superada. Foram vacinadas no Brasil, até o momento, 16.565.389 (equivalente a 96,9%) das crianças na faixa etária estabelecida. O Ministério da Saúde recomenda aos municípios que não atingiram a meta dêem prosseguimento à vacinação. 

Em duas regiões do país (Sul e Sudeste), todos os estados atingiram a cobertura mínima (veja a cobertura de cada estado no fim do texto).  Já na Região Norte, apenas o estado de Tocantins superou a meta, enquanto que nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, os estados do Maranhão e Mato Grosso, respectivamente, também registram coberturas inferiores a 95%.

MONITORAMENTO –OMinistério da Saúde, em parceria com estados e municípios, fará em todo o Brasil o Monitoramento Rápido de Cobertura (MRC). Esta iniciativa serve para avaliar as coberturas vacinais alcançadas na Campanha de Seguimento contra o Sarampo. Na oportunidade, as crianças que forem encontradas sem o registro de vacinação, serão vacinadas.

“A vacina é a única maneira de proteger contra a doença, razão pela qual,queremos garantir a máxima cobertura em todo o país”, ressalta o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. O monitoramento terá início em dia 15 de outubro e prosseguirá até o fim de novembro. “Esta estratégia tem como objetivo validar os dados administrativos registrados durante a campanha, permitindo ainda uma nova oportunidade de vacinação para o grupo alvo.” O secretário explica que as equipes de saúde dos estados e municípios percorrerão, de forma amostral, os domicílios incluídos nesse estudo.

O Ministério da Saúde investiu R$ 146,7 milhões na compra e distribuição das doses, agulhas e seringas. Para a organização das campanhas regionais, foram repassados mais R$ 16,3 milhões aos estados e municípios.

DOENÇA – O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção sendo ofertada na rede pública de acordo com os calendários de vacinação do PNI.

O Brasil passou a utilizar a vacina em meados da década de 1960, conforme as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente a vacinação ofertada nas 35 mil salas de vacinação em todo o país. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) realiza também ações complementares para a melhoria da cobertura vacinal, incluindo a intensificação das ações de vacinação, bloqueio vacinal, bem como as campanhas de seguimento (quatro em quatro anos) como o intuito de manter a prevenção, controle e eliminação do sarampo.

Até julho de 2011, os estados e os municípios notificaram ao Ministério da Saúde a ocorrência de 18 casos de sarampo no Brasil, relacionados à importação do vírus de genótipo D-4, que circula na Europa. Os casos foram nos estados do Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4), São Paulo (3), Bahia (1), Mato Grosso do Sul (1), Piauí (1) e no Distrito Federal (1).

“É importante ressaltar que, desde 2000, o vírus selvagem não circula no país. Destaca-se a importância da vigilância ativa para que o país permaneça livre da circulação do vírus selvagem. Na ocasião todas as medidas foram adotadas para impedir a ocorrência de outros casos da doença”, explica a coordenadora do PNI, Carla Domingues.

Resultados da vacinação do sarampo por UF

UF

Total

 

Meta

Doses

Cobertura.

AC

96.800

87.611

     90,51%

AM

453.769

386.599

     85,20%

AP

84.288

74.277

     88,12%

PA

901.061

775.023

     86,01%

RO

158.411

146.553

     92,51%

RR

57.869

46.841

     80,94%

TO

151.189

147.285

     97,42%

NORTE

1.903.387

1.664.189

     87,43%

AL

335.015

323.582

     96,59%

BA

1.324.102

1.260.303

     95,18%

CE

791.360

776.215

     98,09%

MA

783.657

718.156

     91,64%

PB

356.449

348.056

     97,65%

PE

841.379

849.558

   100 %

PI

307.711

295.887

     96,16%

RN

292.200

278.538

     95,32%

SE

207.638

206.681

     99,54%

NORDESTE

5.239.511

5.056.976

     96,52%

ES

302.240

300.250

     99,34%

MG

1.580.409

1.595.552

   100%

RJ

1.235.980

1.195.370

     96,71%

SP

3.339.134

3.342.287

   100%

SUDESTE

6.457.763

6.433.459

     99,62%

PR

879.743

855.870

     97,29%

RS

805.694

802.491

     99,60%

SC

499.305

496.749

     99,49%

SUL

2.184.742

2.155.110

     98,64%

DF

236.967

233.324

     98,46%

GO

539.567

528.169

     97,89%

MS

234.108

225.254

     96,22%

MT

298.474

268.908

     90,09%

C.OESTE

1.309.116

1.255.655

     95,92%

BRASIL

17.094.519

16.565.389

    96,90%

 Fonte:  www.saude.gov.br

MINISTRO PADILHA LANÇA CAMPANHA NACIONAL DE DOAÇÃO DE ORGÃOS

BRASÍLIA RECEBE A PRIMAVERA DA SAÚDE

 
Foi ao som do Hino Nacional que hoje (27), centenas de brasileiros não fugiram à luta por mais recursos para o Sistema Único de Saúde. Reunidos em frente ao Congresso Nacional, cidadãos vindos de todos os cantos do país participaram do movimento Primavera da Saúde e, em um ato simbólico, caminharam com flores até o Palácio do Planalto.

 

 

O ato teve início pela manhã e mobilizou CONASS, Conasems, parlamentares, gestores, militantes do SUS, centrais sindicais, conselhos de saúde e diversas representações sociais. O movimento tem como principal bandeira reivindicar aos senadores da república a regulamentação da EC n. 29 (aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados) com a vinculação dos 10% das receitas correntes brutas da União.

À tarde o movimento chegou ao Senado Federal onde uma parte dos manifestantes e alguns parlamentares, como o presidente da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcísio Perondi, se reuniam com o presidente da Casa, senador José Sarney para pedir que a regulamentação da Emenda 29 seja colocada em regime de urgência de votação no Senado.

 

Presidente do Senado, José Sarney, recebe parlamentares e representantes do movimento Primavera na Saúde (Foto: Jonas Pereira)

 

Ao mesmo tempo, outro grupo se reuniu com a ministra de Relações Institucionais do governo,  Ideli Salvatti. Segundo ela, não basta apenas aprovar os 10% da receita bruta da União. “A presidente Dilma Roussef deixou claro que, se o Senado aprovar os 10% sem indicar uma fonte de financiamento, ela irá vetar”, afirmou.

Ideli Salvatti disse ainda que, no momento atual de crise econômica, o Governo tem adotado medidas de desoneração e que a aprovação dos 10% sem a indicação de uma nova fonte é inaceitável.

“Aplicar 10% da receita bruta sem indicar uma nova fonte é o mesmo que realocar dinheiro. É ter que tirar de outro setor para se colocar na saúde. Por isso, se a gente quiser garantir mais recursos, temos que abrir o debate sério e responsável sobre essa questão e encontrar uma solução, seja com uma contribuição ou com um novo imposto”.

Para um dos organizadores do movimento, Pedro Tourinho, o momento atual mostra que o setor saúde assumiu uma centralidade na agenda nacional. “Esse momento tem que ser aproveitado para que possamos produzir um avanço real e significativo no SUS”, disse.

Em conversa com a ministra Salvatti, Tourinho garantiu que o movimento social irá manter o debate sobre a fonte de financiamento para o SUS. “O nosso papel da primavera da saúde é dar apoio para que esses debates espinhosos aconteçam. Há várias questões a serem discutidas, como por exemplo, garantir fontes progressivas que sejam vinculadas a setores que oneram o SUS ou ainda, a discussão do imposto sobre grandes fortunas, mas sem perder de vista essa bandeira dos 10%, que é fundamental para o movimento social, fundamental para a gente acreditar que o SUS tem realmente possibilidade de efetivação plena”, finalizou.

O Movimento

A Primavera da Saúde tem como ponto comum de mobilizações a demanda por mais recursos para a saúde. Além desta pauta, o movimento é espaço aberto para manifestação das diferentes pautas em defesa do Sistema Único de Saúde.

A mobilização que ocorreu hoje a partir das 10h em frente ao congresso nacional é fruto de mobilizações que ocorreram em todo o país durante o mês de setembro e que continuarão pelo menos até a 14ª Conferência Nacional de Saúde no começo do mês de dezembro.

Fotos e outras novidades da mobilização podem ser acessadas no site do movimento – www.primaveradasaude.net.br

Fonte: Ascom CONASS Tatiana Rosa )

SECRETARIA DE SAÚDE DE MATO GROSSO DO SUL DIVULGA MATERIAL INFORMATIVO DA CAMPANHA DE PREVENÇÃO À DENGUE

                A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou nesta quinta-feira o material informativo da campanha de combate à dengue, a ser distribuído no início do mês de outubro, período em que começa o verão, se estendendo até o mês de março de 2012. O material, que será distribuído nos 78 municípios do Estado aos veículos de comunicação, traz instruções para que a população evite situações que contribuam para o desenvolvimento das larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

 
        De acordo com o secretário adjunto de saúde da SES, Eugênio Oliveira Martins de Barros, os informativos são voltados para a mudança de comportamento da população. “O material que será disponibilizado pela secretaria tem como objetivo conscientizar a população das medidas preventivas à dengue. A mudança de comportamento é necessária. A prevenção deve ser constante e não apenas quando a doença se encontra em um estágio de epidemia”, afirma o secretário.
 
        “Os materiais trazem as instruções que já conhecemos, mas que dependem da conscientização da população, como evitar jogar lixo em terrenos, manter lajes e calhas limpas e garrafas com a boca para baixo”, ressalta Eugênio.
 
        Este ano a campanha também adotou como tema o horário de verão, que começa no dia 16 de outubro, para auxiliar na prevenção à dengue. “Mesmo com uma queda considerável no número de casos de dengue em comparação a 2010 em Mato Grosso do Sul, as medidas de prevenção não devem parar, por isso também contamos com a população fazendo a sua parte”, destaca Eugênio.
 

A PRIMAVERA DA SAÚDE CONTINUA

 

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) reitera o convite para a participação de todos os gestores municipais de saúde no ato da Primavera da Saúde, no dia 27 de setembro, às 10 horas, em Brasília. Tento em vista a Regulamentação da Emenda Constitucional 29 pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira, 21, e o encaminhamento da proposta para a deliberação definitiva no Senado Federal, o ato visa prioritariamente à discussão do tema "Financiamento para a Saúde".

O Conasems, reconhecendo que sem mais recurso para a saúde dificilmente conseguiremos avançar nas diversas pautas necessárias à construção do SUS que queremos, que sonhamos, que lutamos e que acreditamos, chama a atenção para a necessidade de mobilização da sociedade em defesa da saúde pública de qualidade, universal, integral, equânime, descentralizada.

Para que este movimento aconteça com a força necessária para ter repercussão, é ABSOLUTAMENTE INDISPENSÁVEL à intensa mobilização de todos os secretários e secretárias municipais de saúde deste país, em conjunto com seus conselhos municipais de saúde, em conjunto com os movimentos sociais, para mostrar aos Senadores e à Presidenta Dilma que uma regulamentação que não traga mais recursos para a saúde pública Brasileira é INADMISSÍVEL. Precisamos neste momento concentrar todas as nossas forças e nossas vozes para lotar Brasília dia 27/09 fazendo ecoar a nossa posição incondicional pelo aumento de recursos para o SUS e conquistarmos a possibilidade da saúde pública brasileira finalmente florescer.

É à hora de sensibilizarmos os nossos Senadores para garantirem a ampliação do financiamento do SUS ou podemos acabar perdendo uma batalha que já dura mais de 11 anos.

Encaminhamos este chamamento a todos os secretários (as) de saúde, militantes da saúde, conselheiros (as) e prefeitos que defendem o SUS. Organizem-se, dialoguem com municípios vizinhos e venham lotar as ruas de Brasília dia 27/09! Vamos nos manifestar para garantir dos senadores e da Presidenta Dilma o compromisso com a saúde que o povo merece e precisa!

A comissão organizadora do ato está à disposição para apoiar os conselhos e entidades dispostos a participar do ato. O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) apóia a iniciativa e também está a disposição para maiores informações e dúvidas! Entre em contato pelos telefones acima, ou pelo e-mail primaveradasaude@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Ajude também repassando este e-mail para seus contatos.

Abaixo, estão disponíveis mais detalhes sobre o movimento da Primavera da Saúde, incluindo um Manifesto ao final.

Como surgiu o movimento da #Primavera da Saúde?

A Primavera da Saúde surge do reconhecimento por parte de diversos movimentos e entidades ligados à saúde de que estamos em  um momento importante na história da saúde no Brasil, repleto de possibilidades e que clama por uma postura ativa de todos os que defendem um sistema de saúde público e de qualidade para o Brasil.  Este reconhecimento surgiu a partir do ato realizado no dia 24 de agosto em defesa da regulamentação da EC-29 e do aumento de recursos para o SUS, o qual lotou a câmara dos deputados, e produziu fortes debates no Congresso, para dentro do Governo Federal e para a sociedade através da grande mídia. A força e o alcance que teve esta manifestação convenceu os diversos movimentos, entidades e inclusive parlamentares que este era o momento de aumentar a pressão sobre o poder público, na expectativa de garantir que a regulamentação da EC-29 não continue sendo postergada e que os debates sobre a emenda não deixem de lado a necessidade absoluta de mais recursos para o SUS. Assim nasce a proposta da Primavera da Saúde.

Quais são as propostas para a #Primavera da Saude?

A Primavera da Saúde propõe uma grande jornada de mobilizações, locais e regionais que possam somar vozes e forças, compondo um movimento com repercussão nacional. Neste momento é fundamental garantir o compromisso de todos – sociedade, poderes legislativo e poder executivo em todas as esferas – em um esforço coletivo para garantir as condições necessárias para uma verdadeira ‘virada no jogo’ que impulsione a implementação do SUS com que sonhamos e pelo qual lutamos.

Onde a #Primavera da Saúde já está acontecendo?

Numerosas e importantes manifestações tem tomado lugar pelo pais: em Campinas/SP, um ato da Primavera se somou ao Grito dos Excluídos no dia 07/09; militantes na Bahia e no Ceará abriram espaço para a Primavera nos atos públicos em suas conferências estaduais de saúde, e a #Primavera será pautada em outras conferências que ainda vão ocorrer. A Conferência Estadual de São Paulo aprovou uma Moção de Apoio à Primavera; no dia 19 de setembro, quando o SUS fez 21 anos, tivemos um ato na Assembléia Legislativa de Santa Catarina.  No dia 20 de setembro foi realizada uma "Comissão Geral" na Câmara dos Deputados, que parou a atividade de todas as comissões da câmara para dedicar 3 horas  exclusivamente a um debate acerca do SUS.

No site da #Primavera da Saúde (www.primaveradasaude.net.br), serão promovidos diversos debates com deputados, militantes e outras figuras da área da saúde, sendo que qualquer pessoa pode participar enviando comentários e perguntas. Dia 19/07 ocorreu um tuitaço, com milhares de participantes convocando o mundo virtual para participação na Primavera da Saúde. Na noite deste mesmo dia foi realizado um importante debate ao vivo na internet com o Deputado Amauri Teixeira do PT-BA, no qual foram debatidas as perspectivas da criação de fontes de financiamento para o SUS.

Para participar destes debates, é suficiente ter um computador com conexão à internet que permita assistir vídeos. No site há mais instruções sobre como assistir e como enviar comentários e perguntas.

Em que pé está a Emenda 29?

O projeto de lei da Emenda 29 foi votado na Câmara dos Deputados, dia 21 de setembro, após três anos parado nesta casa. Agora o projeto segue para o debate definitivo no Senado, onde será decidido o destino final desta luta que travamos há tantos anos.

Infelizmente os deputados aprovaram na sessão do dia 21/09 um texto de regulamentação que não amplia os recursos para o SUS. Pelo contrário, a proposta que se anunciou como acordo reduziu os recursos para a saúde em mais de 5 bilhões de reais.

Caberá então ao Senado rejeitar ou aprovar o projeto que vem da Câmara e, portanto, o nosso papel enquanto sociedade civil será fundamental para pressionar a decisão dos senadores e da presidenta Dilma de forma a garantir mais recursos para a saúde, contribuindo para diminuir a enorme desigualdade que vemos no setor.

Manifesto #Primavera da Saúde

O direito universal à saúde nem foi sempre uma realidade para os brasileiros. Esse direito, tão caro ao desenvolvimento e à promoção da justiça social em nosso país, foi conquistado através da LUTA de sindicatos, movimentos populares e sociais, gestores e profissionais de saúde, estudantes, igrejas, universidades e partidos políticos unidos em uma ferrenha defesa da vida, da dignidade humana e da democracia.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é produto desta luta de um povo que buscava redemocratizar seu país e garantir sua cidadania. A conquista do Sistema Único de Saúde na Constituição de 1988 criou as condições para a instalação da maior política social já vista na história deste país, porém nos anos que se seguiram à sua promulgação seguiu-se uma luta ainda mais dura: transformar o sonho de um sistema de saúde universal, integral, equânime e democrático em realidade. Interesses privados contrários a efetivação do SUS, competição com os planos de saúde, escassez de profissionais qualificados, insuficiência da rede de serviços assistenciais são apenas algumas das dificuldades encaradas ao longo dos últimos anos por aqueles que têm lutado pela efetivação do direito à saúde. No entanto, nenhum problema parece tão agudo para a implementação do SUS quanto as limitações impostas pelo sub-financiamento do sistema. Mesmo nas localidades onde a implementação do SUS conseguiu alcançar mais avanços, a falta de recursos financeiros impede a efetivação plena do direito à saúde, tão duramente conquistado. A regulamentação da Emenda Constitucional 29 permanece até os dias atuais como questão em aberto e em disputa. E é justamente em torno desta disputa que vê-se surgir uma faísca, e desta faísca uma nova chama que venha mais uma vez na história incendiar os movimentos sociais e movimentos populares na luta por direitos, pelo reconhecimento de cada brasileiro e brasileira como cidadão e cidadã, na efetivação do direito à defesa de sua vida, do direito à saúde.

A faísca foi lançada há alguns meses no congresso do CONASEMS onde se propôs um ato em defesa de uma regulamentação da emenda 29 que trouxesse efetivamente mais recursos para a saúde e no último dia 24 de agosto a faísca se fez chamas com um Ato Público que reuniu centenas de pessoas que tomaram o espaço do Congresso Nacional, a atenção dos parlamentares, e espaço da mídia, alcançando visibilidade nacional.

Incendiados pela força de mudança que mais uma vez se mostra viva, movimentos e entidades que lutam pelo direito à saúde e defendem o SUS, inspirados pelas várias primaveras revolucionárias de nossa história, anunciam a "Primavera da Saúde" – uma grande jornada de lutas e mobilizações em defesa da saúde pública brasileira, que alcance os quatro cantos do Brasil e produza a virada necessária para tornar a saúde um direito efetivo para todo cidadão e toda cidadã brasileiros. Vamos incendiar corações e mentes em defesa do direito à saúde, vamos fortalecer o movimento por uma da regulamentação da EC29 que efetivamente traga os recursos necessários ao pleno desenvolvimento do SUS. Com as flores da mudança na mente, vamos produzir a Primavera na Saúde com a qual sonhamos e pela qual lutamos! Com a história na mão vamos embora fazer acontecer: a hora é agora, saúde prioridade para o Brasil!

A primeira atividade da jornada de mobilização da "Primavera da Saúde" será a realização de um abraço ao Palácio do Planalto, previsto para o próximo dia 27 de setembro, onde os militantes do SUS presentearão com flores a presidenta Dilma, numa demonstração de que ela terá todo o apoio da sociedade e dos movimentos e entidades que lutam em defesa do SUS para cumprir o seu compromisso de campanha, registrado no programa de governo protocolado no TSE e reafirmado em seu discurso de posse, e regulamentar a emenda 29. Sabemos que está em disputa se a regulamentação de EC29 vai trazer ou não mais recursos para a saúde e precisamos mostrar a todos os atores do cenário político que para garantirmos o direito à saúde são indispensáveis mais recursos.

Estão previstas várias outras atividades para a "Primavera da Saúde" , incluindo atos públicos nas conferências estaduais de saúde para sensibilização dos governadores estaduais. Todas as entidades e movimentos são convidados a participar das atividades e a propor atividades novas. Para mais informações e novas adesões, favor entrar em contato no e-mail:  primaveradasaude@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . A lista de emails para as entidades se organizarem e dialogarem é  primavera-da-saude@googlegroups.comEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

Primavera da Saúde – Semeando lutas para o florescimento do SUS

Abraçar a Saúde: Nessa Luta eu vou!
Primavera da Saúde – Semeando lutas para o florescimento do SUS
Abraçar a Saúde: Nessa Luta eu vou!

Para mais informações:
Pedro Tourinho – Conselheiro Nacional de Saúde – São Paulo – (19) 8118-0092
Ronald Ferreira – Conselheiro Nacional de Saúde – Santa Catarina – (48) 9972-2088
Felipe Cavalcanti – IMS/UERJ – Rio de Janeiro – (21) 87722409
Caroline Rocha – CONASEMS – Brasília – (61) 7811-0487
Luciana Guimarães Nunes de Paula – Baianos na Luta – Bahia – (71) 91812925
Emanuely Paulino – Psicóloga – Paraíba – (83) 96218032
Expedito Solaney – CUT/Nacional – Recife – (81) 92320846
Fernando Eliotério – CONAM – Minas Gerais – (32) 99413165
Clovis Adalberto Bonfleur – Pastoral da Criança – Paraná – (41) 20150230

Visitem o site do movimento na internet: http://www.primaveradasaude.net.br

Fonte: www.conasems.org.br

MINISTERIO DA SAÚDE INVESTE MAIS DE R$ 400 MILHÕES NOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

  

O Ministério da Saúde vai liberar mais R$ 400 milhões, até outubro,para dar seqüência ao processo de melhorias ereestruturação dos 45 Hospitais Universitários Federais do país. Com este aporte financeiro, o investimento extra do governo federal nessas unidades chegará a R$ 500 milhões em 2011 – 66,6% a mais do que ano passado. Os recursos fazem parte Programa de Expansão e Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) e devem ser empregados na aquisição de equipamentos, reformas e na ampliação do atendimento à população. A iniciativa é coordenada pelos ministérios da Saúde e de Educação, com o apoio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Os R$ 400 milhões serão repassadosem duas parcelas: a primeira – R$ 250 milhões (veja quanto cada unidade receberá no fim do texto) – será liberada na segunda-feira (23) e os outros R$ 150 milhões em outubro. No primeiro semestre deste ano, foram aplicados R$ 100 milhões para a melhoria dessas unidades. No ano passado, quando foi criado o REHUF, o Ministério da Saúde liberou R$ 300 milhões aos Hospitais Universitários Federais.

“Fizemos um esforço muito grande para ampliar os recursos para os Hospitais Universitários Federais e atender as suas necessidades. Muitas dessas unidades são referências no atendimento pelo SUS e, este ano, estamos firmando o compromisso dos hospitais com as redes prioritárias do Ministério da Saúde”, destaca o Secretário de Atenção a Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. “Estamos ampliando os recursos para as unidades e procurando integra-las cada vez mais ao SUS”, reforça.

Para receberem parte dos recursos, os hospitais universitários precisaram se comprometer com o fortalecimento das redes de assistência lançadas pelo Ministério da Saúde, entre elas, a Estratégia Rede Cegonha, para a atenção integral de gestantes e bebês; a rede Saúde a Toda Hora, voltada ao fortalecimento da rede de urgência; a rede de atenção psicossocial para o enfrentamento do crack e outras drogas; além dos programas nacionais de controle do câncer de mama e de colo do útero.

REHUF –O programa prevê o aumento gradual do investimento do governo federal nas unidades, além dos valores repassados mensalmente para custear o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – em 2010, foi R$ 1,23 bilhão. O objetivo é, a partir do esforço dos dois ministérios, instituir mecanismos adequados de financiamento desses hospitais que atuam simultaneamente na assistência à população, na formação dos profissionais de saúde e no desenvolvimento de pesquisa e inovação.

O valor destinado a cada unidade é definido conforme o plano de reestruturação elaborado pelo gestor do hospital, com a participação da secretaria de saúde municipal e estadual e da reitoria da universidade a que está vinculado.  Cada uma das 45 unidades de saúde fez um diagnóstico da situação e elencou prioridades.

Parcela dos R$ 250 milhões destinada a cada unidade

 

INSTITUIÇÕES FEDERAIS  

VALORES

UNIFESP

Hospital de São Paulo

R$ 26,604

milhões

HCPA

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

R$ 21,569

milhões

UFPR

Hospital de Clínicas

R$ 16,458

milhões

UFMA

Hospital Universitário

R$ 15,409

milhões

UFMG

Hospital de Clínicas

R$ 13,357

milhões

UFU

Hospital de Clínicas

R$ 16,153

milhões

UFPE

Hospital das Clínicas

R$ 9,437

milhões

UFSM

Hospital Universitário

R$ 9,416

milhões

UFRJ

Hospital Universitário Clementino Fraga Filho

R$ 6,922

milhões

UFTM

Hospital Escola

R$ 7,757

milhões

UFG

Hospital das Clínicas

R$ 8,651

milhões

UFSC

Hospital Universitário Polidoro Ernani de São Thiago

R$ 7,261

milhões

UFES

Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes

R$ 6,063

milhões

UFMS

Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian

R$ 6,655

milhões

UFF

Hospital Universitário Antônio Pedro

R$ 6,040

milhões

UNB

Hospital Universitário

R$ 4,746

milhões

UFC

Hospital Universitário Walter Cantídio

R$ 5,640

milhões

UFPA

Hospital Univeristário João de Barros Barreto

R$ 5,316

milhões

UFC

Maternidade Escola Assis Chateaubriand

R$ 5,259

milhões

FURG

Hospital Univeristário Dr. Miguel Riet Correia Júnior

R$ 4,706

milhões

UFAL

Hospital Universitário Professor Alberto Antunes

R$ 4,063

milhões

UFBA

Hospital Universitário Professor Edgard Santos

R$ 3,878

milhões

UFPB

Hospital Universitário Lauro Wanderley

R$ 3,720

milhões

UFRN

Hospital Universitário Onofre Lopes

R$ 3,840

milhões

UFPEL

Hospital Escola

R$ 2,888

milhões

UFAM

Hospital Universitário Getúlio Vargas

R$ 3,212

milhões

UNIRIO

Hospital Universitário Gaffrée e Guinle

R$ 3,639

milhões

UFCG

Hospital Universitário Alcides Carneiro

R$ 3,297

milhões

UFJF

Hospital Universitário

R$ 2,707

milhões

UFMT

Hospital Universitário Julio Muller

R$ 1,849

milhões

UFS

Hospital Univesritário

R$ 1,837

milhões

UFRJ

Maternidade Escola

R$ 1,748

milhões

UFRN

Maternidade Escola Januário Cicco

R$ 2,144

milhões

UFBA

Maternidade Clemério de Oliveira

R$ 1,661

milhões

UFRJ

Instituto de Psiquiatria

R$ 1,499

milhões

UFGD

Hospital Universitário

R$ 2,113

milhões

UFRN

Hospital Universitário Ana Bezerra

R$ 408,770

mil

UFRJ

Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira

R$ 956,187

mil

UFPR

Maternidade Vitor Ferreira do Amaral

R$ 427,296

mil

UFRJ

Instituto de Neurologia Deolindo Couto

R$ 161,356

mil

UFRN

Hospital de Pediatria Professor Heriberto F. Bezerra

R$ 351,398

mil

UFPA

Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza

R$ 83,666

mil

UFRJ

Instituto de Doenças do Tórax

R$ 53,785

mil

UFRJ

Hospital Escola São Francisco de Assis

R$ 26,892

mil

 

Recursos repassados por meio do REHUF

2011
R$ 100 milhões – em julho de 2011
R$ 250 milhões – em setembro de 2011
R$ 150 milhões – em outubro de 2011
Total: R$ 500 milhões

2010
R$ 100 milhões – em julho de 2010
R$ 200 milhões – em fevereiro de 2011
Total: 300 milhões 

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTRO DEFENDE REGULAMENTAÇÃO DA EC 29

  

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu nesta terça-feira (20) a regulamentação da Emenda Constitucional de número 29. Aprovado em 2000, o texto definiu os patamares de financiamento da saúde pública pela União, estados e municípios. Agora, a regulamentação do que é ou não gasto em saúde, segundo Padilha, trará maior transparência nos investimentos do poder público e permitirá uma correta fiscalização no setor. O ministro participou da comissão geral Câmara dos Deputados, que debate o tema.

>> Confira apresentação

“A votação da regulamentação da EC 29 é importante, sobretudo, para termos uma regra clara sobre o que é gasto ou não em saúde”, afirmou.  O ministro reforçou, no entanto, a sua preocupação em relação ao texto que deve ser votado nesta semana pela Câmara dos Deputados.

Pela Emenda Constitucional 29, os estados devem aplicar 12% de suas receitas brutas em saúde. O projeto de regulamentação em análise retira da base de cálculo os recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). “Um passo importante está sendo dado. Mas, da forma que o texto está, tem que ser corrigido no Senado, porque sabemos que a saúde pode perder R$ 6 bilhões”, disse.

Em seu discurso, o ministro destacou uma série de avanços na gestão da rede, que permitiram triplicar a oferta gratuita de medicamentos pelo Saúde Não tem Preço e a redução de 44% dos óbitos por dengue e 31% dos casos de malária, além da economia de R$ 603,5 milhões na aquisição de remédios, obtidas por meio de negociações.

A rede pública, para ele, enfrenta novas desafios, como o envelhecimento da população, o avanço das doenças crônicas não transmissíveis, o combate ao crack, álcool e outros drogas e a epidemia de obesidade no pais. Apesar disso, o poder público brasileiro aplica menos que países vizinhos da América do Sul, apesar de, no mundo, ser o único com mais de 100 milhões de habitantes a garantir o acesso universal à saúde. “Se o Brasil quiser chegar a patamares parecidos de financiamento com os dos seus companheiros sul-americanos, como Chile e Argentina, é preciso investir R$ 45 bilhões na saúde do nosso país”, complementou.

Alguns números dão a dimensão da importância do SUS, nestes seus 23 anos, desde a criação, na Constituição Federal de 1988. O SUS dispõe da maior rede de bancos de leite humano e realiza o maior número de transplantes de órgãos gratuitamente do mundo. Hoje, 90% do mercado de vacinas e 50% do mercado de equipamentos hospitalares no Brasil são movimentados pelo SUS. O Sistema Único de Saúde responde, por exemplo, por 80% dos investimentos em câncer e por 90% das hemodiálises do país.

Fonte: www.saude.gov.br

MUDANÇA DE LOCAL DA REUNIÃO DO COSEMS/MS

MUDANÇA DE LOCAL DA REUNIÃO DO COSEMS/MS