CAPACITAÇÃO SOBRE PROGRAMAS VIGIAR E VIGISOLO

 São evidentes os sinais de deteriorização do ambiente em escala planetária. A degradação progressiva dos ecossistemas, a contaminação crescente da atmosfera, solo e água, bem como o aquecimento global são exemplos dos impactos das atividades humanas sobre o ambiente. Esses problemas são exacerbados em situações locais em que se acumulam fontes de riscos advindas de processos produtivos passados ou presentes, como a disposição inadequada de resíduos industriais, a contaminação de mananciais de água e as péssimas condições de trabalho e moradia.

Com o objetivo de fazer a diferença e se prevenir para qualquer acidente nos solos ou nas águas de Mato Grosso do Sul, técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES) capacitam e dão continuidade ao processo de estruturação e implementação dos programas de Vigilância de Populações Expostas a Solo Contaminado (VigiSolo) e Vigilância Relacionada à Qualidade do Ar (VigiAr) para profissionais dos 46 municípios que pactuaram estas ações com o Estado.

O VigiAr responde a uma demanda social e legal do país e estabelece modelo, campo e forma de atuação estabelecidos pelo Ministério da Saúde. O VigiAr tem como objetivo a promoção da saúde da população exposta aos fatores ambientais relacionados aos poluentes atmosféricos. Seu campo de atuação prioriza as regiões onde existam diferentes atividades de natureza econômica ou social que gerem poluição atmosférica de modo a caracterizar um fator de risco para as populações expostas, denominadas Áreas de Atenção Ambiental Atmosférica de interesse para a Saúde – 4AS. O programa tem como característica a construção coletiva de sua proposta e estratégia de atuação, indicadores de saúde e ambiente, instrumento de operacionalização e metas, contando com a atuação conjunta, articulada e integrada das três esferas do Sistema Único de Saúde (SUS), do setor ambiental, de outros setores governamentais e do setor acadêmico.

Já o VigiSolo está voltado na realização do mapeamento e a estimativa de populações potencialmente expostas a solo contaminado por substâncias químicas, bem como levantar a situação do entorno das fontes de contaminação, passando pela priorização que considera questões de saúde pública, pela avaliação do risco à saúde humana que a exposição pode ocasionar e, finalmente, pela elaboração de protocolos de acompanhamento a saúde das populações expostas.

A implementação do programa inclui a capacitação de profissionais das secretarias estaduais e municipais de saúde e dos órgãos estaduais de meio ambiente, para que identifiquem áreas com populações expostas a solos contaminados e, com isso, possam dar início ao processo de vigilância em saúde dessas populações.

Confira a programação do evento:

29/06 – Terça-feira

08h30 – Abertura

08h45 – VigiSolo e sua lógica de atuação:

Introdução;
Programa;
Identificação;
Priorização;
Avaliação;
Protocolos;
Introdução ao Sistema de informação – SisSolo.
 

12h00 – Almoço

13h30 – 17h – VigiAr

Introdução;
Programa;
Instrumento de Identificação – IIMR
Boletim Informativo;
Avaliação;
Metas

30/06 – Quarta-feira

08h30 – Instruções e Preenchimento da Ficha de Campo

10h – Sistema de informação – SisSolo

12h00 – 12h30 – Planejamento das ações do VigiSolo

12h30 – Almoço

13h30 – Instrução para preenchimento do IIMR

15h – Instrução para elaboração do Boletim Informativo

16h30 – Planejamento das ações do VigiAr

1º/07 – Quinta-feira

08h30 – CEMTEC

Meteorologista Cátia Braga

09h30 – Intervalo

09h45 – Efeitos dos Raios UV na Saúde Humana

Médico Oncologista – Instituto do Tratamento do Câncer – ITC / Campo Grande MS Erlon Klein

11h – Noções de GPS

12h – Almoço

13h30 – Palestra “Intoxicações por contaminantes ambientais”

Civitox/SES

Sandro Trindade Benites

15h – Palestra “Atuação do órgão ambiental em áreas contaminadas”

Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur)

Nícia Maria Machado Ferreira

02/07 – Sexta-feira

08h30 – 12h – Prática no uso de GPSF

Fonte: Site SES/MS

 
 

GOVERNADOR AUTORIZA CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DO TRAUMA DE CAMPO GRANDE

 

 O governador André Puccinelli e o prefeito da Capital, Nelson Trad Filho, autorizaram na sexta-feira (25/06) a construção do Hospital do Trauma, localizado ao lado do prédio da Santa Casa de Campo Grande. “A Santa Casa é dos hospitais mais emblemáticos do nosso Estado e o mais importante. Esta parceria com a prefeitura enfim beneficia toda a população com um novo hospital especializado”, disse o governador.

Segundo o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, além de dar à Capital um hospital equipado e especializado para atender a uma das maiores demandas da cidade, que são os casos de trauma, a parceria dá um objetivo ao chamado último “elefante branco” do Estado. Trad afirma que com o apoio do governador André Puccinelli está sendo possível terminar os prédios públicos inacabados priorizando o bem-estar da população. “Não temos mais esqueletos de obras públicas no nosso Estado e com a construção do Hospital do Trauma ganharemos um centro de atendimento que vai desafogar a nossa Santa Casa que é de uma enorme importância, sendo a quarta maior do País”, observou o prefeito.

“Ainda como prefeito de Campo Grande nós já estudávamos uma forma de dar uma funcionalidade para este prédio inicialmente destinado ao antigo Previsul e mais tarde seria um hospital para atendimento de ginecobstetrícia, mas vários entraves impossibilitaram que isso acontecesse. Por isso, estamos felizes hoje de assinar a autorização para a construção do Hospital do Trauma neste prédio. Assim, cada vez mais o Estado ganha um centro de ponta no atendimento médico, com tudo que as melhores UPAS [Unidades de Pronto Atendimento] têm em todo o País”, lembrou Puccinelli.

Para o presidente da Junta Interventora da Santa Casa, Pedro Chaves dos Santos Filho, a construção do novo hospital significa um grande avanço para saúde em Mato Grosso do Sul, priorizando o bom atendimento à comunidade. “Agradeço ao governador André Puccinelli e o prefeito Nelson Trad pelo empenho em viabilizar recursos para a construção do Hospital do Trauma, este é um passo importante para a saúde, construindo um hospital que será referência neste tipo de atendimento”, afirmou Chaves.

O hospital, que fica rua 13 de Maio, recebe investimentos de R$ 17 milhões e terá 138 leitos de enfermaria, seis salas de cirurgia e 12 leitos no CTI, além de uma passarela ligando a unidade à Santa Casa. A previsão é que as obras sejam concluídas no mês de dezembro. Os recursos foram viabilizados pelo deputado federal Waldemir Moka, que também esteve presente na solenidade.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, o novo hospital de Campo Grande vai desafogar o atendimento da Santa Casa. “A Santa Casa tem o perfil de atender a maioria das emergências e boa parte delas é decorrente de acidentes com traumas, isso pressiona a demanda e um lugar específico vai desafogar muito este que é o mais importante hospital de Mato Grosso do Sul”, diz a secretária. Conforme o prefeito Nelson Trad Filho, atualmente a Santa Casa realiza, em média, duas mil cirurgias todos os meses. Deste total, mil são de politraumatismos.

Fonte: Site SES

 

BANCO DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL CHEGA A TODAS AS REGIÕES DO PAÍS

Todas as regiões do país passam a ser cobertas pela Rede de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Rede BrasilCord) com a inauguração, neste 24/06, da unidade de Belém (PA). Ela é a nona das 13 que estão sendo espalhadas pelo país. A ampliação da rede tem o principal objetivo de aumentar as chances de realização de transplantes de medula óssea. O aumento de doadores de medula óssea e a iniciativa do BrasilCord promoveram uma reversão no setor. Se em 2000, apenas 10% dos transplantes eram realizados com doadores nacionais, hoje, esse número passou para 64%. O número de inscritos no Registro nacional der Doadores de Medula Óssea (Redome) saltou de 12 mil para 1,6 milhão, no período.

O investimento médio no banco de sangue de Belém foi de R$ 3,5 milhões e a nova unidade tem capacidade para até 3.600 bolsas de sangue de cordão. Como os demais, o novo banco foi viabilizado com R$ 31,5 milhões obtidos por convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2008. A Fundação do Câncer administra financeiramente o projeto, que é implementado em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A Rede BrasilCord hoje é abastecida com material genético das populações das mais diversas regiões do país e a meta é atingir, até 2011, 13 bancos no país. “A intensa miscigenação étnica da população brasileira dificulta a localização nos registros de doadores voluntários existentes”, afirma Luís Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA e coordenador da Rede BrasilCord. “Outro benefício, é levar desenvolvimento tecnológico, servindo de base para novos centros realizarem transplantes/, afirma Bouzas. Atualmente, outros oito bancos estão em funcionamento: quatro em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um no Distrito Federal, um em Santa Catarina e um no Ceará.

A inovação tecnológica na região norte também é ressaltada por Luiz Antonio Santini, diretor-geral do INCA. “É um incremento para a infraestrutura local em pesquisa, além de enriquecer a rede com informações genéticas características dessa região do país”, observa Santini.

Criada pelo Ministério da Saúde em 2004, a Rede BrasilCord prevê ainda a inauguração de bancos no Rio Grande do Sul, em Pernambuco e em Minas Gerais. A expectativa é armazenar, nos próximos anos, 65mil unidades de sangue de cordões umbilicais – quantidade considerada ideal para a demanda de transplantes no país, somada à colaboração dos doadores voluntários de medula. “A expansão da Rede BrasilCord amplia a capacidade de se encontrar doadores não-aparentados para transplantes”, diz o superintendente da Fundação do Câncer, Jorge Alexandre dos Santos Cruz.

TRANSPLANTES – A evolução do número de doadores voluntários tem sido crescente nos últimos anos. Em 2000, eram 12 mil os inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores haviam sido brasileiros localizados no Redome. Agora há 1,6 milhão inscritos e o percentual passou para 70%. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (5 milhões de doadores) e da Alemanha (3 milhões de doadores).

Os bancos de sangue de cordão umbilical representam uma grande alternativa para as pessoas que necessitam de transplante de medula. Isso porque o sangue de cordão é cada vez mais utilizado como fonte para o transplante de medula.

O crescimento de 240% (2003-2009) no número de transplantes não-aparentados está diretamente associado ao crescimento do Registro nacional der Doadores de Medula Óssea (Redome), já que a busca para este tipo de transplante é feita prioritariamente no registro nacional, podendo ser feita no exterior também. As chances de se encontrar um doador compatível fora da família (não-aparentado) é de uma em cem mil.

A quantidade de doadores em potencial cresceu de forma expressiva após investimentos e campanhas de sensibilização do Ministério da Saúde e outros órgãos vinculados, como o Inca (Instituto Nacional do Câncer), responsável pelo Redome. Estas campanhas mobilizaram hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral.

Indicados no tratamento de leucemias (câncer), linfomas (conjunto de cânceres do sistema linfático) e alguns tipos de anemias graves, os transplantes de medula óssea são realizados no Brasil desde 1979. O país – nos últimos sete anos (2003-2009) – ampliou o número de transplantes de medula óssea em 57,51%, incluindo as três modalidades: autólogos (células retiradas do próprio paciente), aparentados (células retiradas de pessoas da mesma família) e não-aparentados (células doadas por pessoas fora da família).

Os transplantes de medula óssea não-aparentados, ou seja, aqueles que buscam doadores compatíveis no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntário de Medula Óssea) cresceram 274% no Brasil entre 2003 e 2009, subindo de 35 para 131. No mesmo período, o número de transplantes autólogos aumentou em 123,67%, passando de 397 (2003) para 888 (2009) e o de transplantes entre parentes, diminuiu 1,5%, foi de 540 (2003) para 540. (veja gráfico). Em relação ao total de transplantes – órgãos, células e tecidos – realizados em 2009 (20.253) os transplantes de medula óssea representaram 7,55%.

Desde a criação do Redome, em 2000, o SUS já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para o transplante de medula óssea. Os gastos cresceram 4.308,51% de 2001 a 2009.

Fonte: Site do Ministéio da Saúde

GOVERNADOR AUTORIZA CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DO TRAUMA DE CAMPO GRANDE

 

 O governador André Puccinelli e o prefeito da Capital, Nelson Trad Filho, autorizaram na sexta-feira (25/06) a construção do Hospital do Trauma, localizado ao lado do prédio da Santa Casa de Campo Grande. “A Santa Casa é dos hospitais mais emblemáticos do nosso Estado e o mais importante. Esta parceria com a prefeitura enfim beneficia toda a população com um novo hospital especializado”, disse o governador.

Segundo o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, além de dar à Capital um hospital equipado e especializado para atender a uma das maiores demandas da cidade, que são os casos de trauma, a parceria dá um objetivo ao chamado último “elefante branco” do Estado. Trad afirma que com o apoio do governador André Puccinelli está sendo possível terminar os prédios públicos inacabados priorizando o bem-estar da população. “Não temos mais esqueletos de obras públicas no nosso Estado e com a construção do Hospital do Trauma ganharemos um centro de atendimento que vai desafogar a nossa Santa Casa que é de uma enorme importância, sendo a quarta maior do País”, observou o prefeito.

“Ainda como prefeito de Campo Grande nós já estudávamos uma forma de dar uma funcionalidade para este prédio inicialmente destinado ao antigo Previsul e mais tarde seria um hospital para atendimento de ginecobstetrícia, mas vários entraves impossibilitaram que isso acontecesse. Por isso, estamos felizes hoje de assinar a autorização para a construção do Hospital do Trauma neste prédio. Assim, cada vez mais o Estado ganha um centro de ponta no atendimento médico, com tudo que as melhores UPAS [Unidades de Pronto Atendimento] têm em todo o País”, lembrou Puccinelli.

Para o presidente da Junta Interventora da Santa Casa, Pedro Chaves dos Santos Filho, a construção do novo hospital significa um grande avanço para saúde em Mato Grosso do Sul, priorizando o bom atendimento à comunidade. “Agradeço ao governador André Puccinelli e o prefeito Nelson Trad pelo empenho em viabilizar recursos para a construção do Hospital do Trauma, este é um passo importante para a saúde, construindo um hospital que será referência neste tipo de atendimento”, afirmou Chaves.

O hospital, que fica rua 13 de Maio, recebe investimentos de R$ 17 milhões e terá 138 leitos de enfermaria, seis salas de cirurgia e 12 leitos no CTI, além de uma passarela ligando a unidade à Santa Casa. A previsão é que as obras sejam concluídas no mês de dezembro. Os recursos foram viabilizados pelo deputado federal Waldemir Moka, que também esteve presente na solenidade.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, o novo hospital de Campo Grande vai desafogar o atendimento da Santa Casa. “A Santa Casa tem o perfil de atender a maioria das emergências e boa parte delas é decorrente de acidentes com traumas, isso pressiona a demanda e um lugar específico vai desafogar muito este que é o mais importante hospital de Mato Grosso do Sul”, diz a secretária. Conforme o prefeito Nelson Trad Filho, atualmente a Santa Casa realiza, em média, duas mil cirurgias todos os meses. Deste total, mil são de politraumatismos.

Fonte: Site SES

 

SUS INCENTIVA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

 

O Ministério da Saúde anunciou no dia 22/06 uma ampliação no Programa Brasil Sorridente para mais de dez milhões de pessoas com deficiência em todo o país. Só neste ano, o investimento será de R$ 12,5 milhões. O recurso será repassado para hospitais ou unidades de saúde que fizerem o atendimento odontológico de pacientes com necessidades especiais.

O incentivo para atender esse público é uma antiga reivindicação dos profissionais de saúde bucal da atenção básica. Os servidores relatam que encontravam dificuldades em tratar as pessoas com alguma limitação física ou mental, pois elas necessitam de cuidados em ambiente hospitalar, que conta com anestesista e UTI.

“O atendimento específico é importante porque é a única forma de esses pacientes terem tratamento odontológico hospitalar público e gratuito. Antes, somente as pessoas que podiam pagar tinham esse tipo de assistência”, analisa o coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca.

As razões das necessidades espe­ciais são inúmeras e vão de doenças hereditárias e defeitos congênitos até as alterações que ocorrem durante a vida, co­mo moléstias sistêmicas, alterações com­porta­mentais e envelhecimento. “É importante destacar que pacientes com necessidades especiais têm conceito e classificação amplos, que abrangem situações que requerem atenção odontológica diferenciada”, enfatiza Pucca. Estima-se que 15% da população brasileira possua algum tipo de necessidade especial.

SAÚDE BUCAL – O Programa Brasil Sorridente busca melhorar a assistência odontológica do brasileiro por meio de ações na atenção básica e especializada. No primeiro caso, os avanços ocorrem graças à inclusão de equipes de saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Essas equipes fazem o primeiro atendimento aos pacientes, realizam um pré-diagnóstico e ações de prevenção e orientação.

No segundo caso, as melhorias se devem aos serviços ofertados pelos Centros de Especialidades Odontológicas e pelos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias, além da adição de flúor às águas das centrais de abastecimento público.

Para essas ações, o Ministério da Saúde investiu no ano passado R$ 643,2 milhões, sendo mais de R$ 550 milhões para as equipes de saúde bucal, R$ 78 milhões para os Centros de Atenção Especializada e os outros R$ 11,6 milhões para os laboratórios de próteses. São recursos que permitiram uma expansão de 250% na população atendida pelo programa Brasil Sorridente entre 2002 e 2009, passando de 26,1 milhões de pessoas para 91,3 milhões. As equipes estão presentes em 85% dos municípios brasileiros.

Fonte: Site/ Ministério da Saúde

PARCEIROS ELOGIAM E ASSINAM ACORDO DE ESTÁGIOS COM HOSPITAL

              Na assinatura dos termos de compromisso e aditivo de estágios realizada em 23 de Junho entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), e instituições de ensino médio e superior que oferecem cursos na área da saúde a satisfação era notória tanto das autoridades das instituições quanto das do órgão estadual.

“Há mais de um ano já temos esta parceria com o hospital e agora, com a assinatura dos termos, afirmo que é fundamental esta troca de conhecimento, de aprendizado. Por mais que algumas aulas tenham simulação dos serviços, nada se compara ao fato de vivenciá-los”, afirma a diretora do Centro Educacional Padrão, Moara Bueno.

A visão da diretora da Escola Técnica do SUS “Profª Ena de Araújo Galvão” (ET/SUS), Evelyn Ana Cafuri, também não é diferente: “mesmo nós tendo uma parceria nata com o hospital, pelo fato de sermos uma escola pública do SUS, temos que enaltecer esta iniciativa que proporciona para os alunos um ensino diferenciado e mais qualificado. Um bom exemplo é de que, além das turmas convencionais, temos uma turma completamente formada por índios Terena e que já são muito elogiados pelo aprendizado que conquistaram por meio do estágio oferecido no HRMS. A turma de 34 alunos é formada por índios das aldeias de Miranda, Aquidauana, Sidrolândia e Nioaque, sem esquecer que a parceria de estágio com o hospital ainda proporciona vagas para os alunos do interior que estudam na escola”.

O reitor da Anhanguera/Uniderp, Guilherme Marback, enalteceu o fato de o hospital ter se tornado “Hospital de Ensino” e afirmou: “A importância da união da teoria com a prática em um ambiente qualificado é essencial na formação dos alunos, é, inclusive, o que a instituição busca. O fato de os estudantes terem a vivência como um ponto chave no aprendizado facilita na formação dos nossos profissionais do futuro”. Marback revelou que, além dos cursos de Nutrição, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, que já possuem o termo de estágio com o hospital, está sendo estudada e discutida a abertura de estágio para o curso de Medicina.

A secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, que estava presente na cerimônia, falou: “Sob o ponto de vista da gestão é extremamente importante o cumprimento do papel do hospital com os novos profissionais que se formam, pois aumenta a responsabilidade de trabalhar corretamente e ao mesmo tempo proporcionar a visão da política do SUS na prática, tanto com os avanços quanto com os desafios, que não são poucos”. A secretária exemplificou dizendo: “Em leitura recente, soube de algumas pesquisas que apontaram que a responsabilidade dos profissionais da saúde aumenta em relação à postura e visão sobre o SUS, independe se atuam ou não na área, quando na sua formação passam por estágios e atuam em hospitais públicos”. Assim, o HRMS amplia e divide essa postura com os acadêmicos e técnicos.

Para finalizar a cerimônia, o diretor do hospital, Ronaldo Perches Queiroz, acrescentou e afirmou que “o sucesso e o momento especial no qual passa o órgão não seria possível sem a cumplicidade e o profissionalismo de cada um dos servidores do HRMS. O fato de agora ser um centro formador dobra a responsabilidade que temos não só entre nossos profissionais e estagiários, mas também com toda a sociedade”. 

Em sua fala, o diretor referiu-se ao fato de que desde janeiro deste ano, quando o HRMS foi reconhecido pelos ministérios da Saúde e da Educação como “Hospital de Ensino”, a instituição vem aprimorando e fortalecendo as parcerias e projetos. Hospital de Ensino é um centro de atendimento hospitalar, normalmente utilizado como base para o aprendizado dos alunos dos cursos de graduação como Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, entre outros.

Também vão assinar os termos: o reitor da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), padre José Marinoni; a diretora regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Regina de Fátima Ferro; o presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO/MS), Paulo Cezar Ogeda.

Fonte: Site SES/MS

 

 
 

PESQUISA APONTA QUE 18,9/% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA EXAGERA NA BEBIDA

 

Ministério da Saúde articula ações restritivas ao consumo de álcool. Iniciativa foi fundamental para a publicação da Lei Seca, que já evitou mais de duas mil mortes

Os brasileiros relatam cada vez mais episódios de exageros com bebida. A proporção de pessoas que declaram consumo abusivo de álcool cresceu de 16,2% da população, em 2006, para 18,9%, em 2009. Os dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.

O Ministério da Saúde considera excesso de bebida alcoólica cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês, no caso dos homens, ou quatro ou mais doses, no caso das mulheres. O levantamento mostra que as situações de descontrole na hora de beber são mais frequentes na população masculina. No ano passado, 28,8% dos homens e 10,4% das mulheres beberam demais.

“Esse nível de consumo de bebida é bastante elevado e preocupante, pois é fator de risco para acidentes de trânsito, violência e doenças. Mas nem sempre isso é lembrado porque o álcool está presente na cultura brasileira, associado ao lazer e à celebração”, interpreta a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Ela ressalta que, considerando apenas a população masculina, o índice do Brasil (28,8%) é superior ao do Chile (17%), Estados Unidos (15,7%) e Argentina (14%).

De acordo com a Vigitel 2009, o consumo abusivo de bebida alcoólica é mais frequente entre os jovens de 18 a 24 anos (23%). À medida que a idade avança, o número de exageros diminui. De 45 a 54 anos e de 55 a 64 anos, 17% e 10,5% da população relatam que beberam em excesso, respectivamente.

COMBATE – No intuito de frear o consumo de álcool, o Ministério da Saúde apoia medidas mais restritivas como a proibição da propaganda de cervejas e a elevação no preço das bebidas. Essas ações foram incluídas na estratégia global da Organização Mundial da Saúde (OMS) contra o problema, anunciada em maio na Suíça. A OMS informa que abusos no consumo de bebida alcoólica matam por ano 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo.

A “Lei Seca”, que reduziu a zero a tolerância entre álcool e direção, é fruto de uma ampla articulação do Ministério da Saúde. Após dois anos em vigor, as mortes provocadas por acidentes de trânsito caíram 6,2% no período de 12 meses após a Lei Seca, quando comparado aos 12 meses anteriores à Lei. Esse índice representa 2.302 mortes a menos em todo o país, reduzindo de 37.161 para 34.859 o total de óbitos causados pelo trânsito.

“Precisamos avançar no marco regulatório do álcool, da mesma forma que estamos fazendo em relação ao tabaco. É necessário proteger vidas”, destaca Deborah Malta. Atualmente tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que inclui a cerveja no rol de bebidas alcoólicas cuja publicidade é proibida.

SOBRE A VIGITEL

A pesquisa é realizada anualmente desde 2006 pelo Ministério da Saúde. Os dados são coletados e analisados por meio de uma parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP).

Proporção de consumo abusivo de álcool (%)

Tabela das capitais – Vigitel 2009
Boa Vista 23,5
Campo Grande 19,1
Cuiabá 17,8
Curitiba 13,9
Florianópolis 17,7
Fortaleza 21,7
Goiânia 18,9
João Pessoa 19,1
Macapá 23,9
Maceió 22,7
Manaus 16,6
Natal 18,2
Palmas 18,9
Porto Alegre 16,8
Porto Velho 20,6
Recife 18
Rio Branco 14,1
Rio de Janeiro 21
Salvador 25,6
São Luís 21,3
São Paulo 14,4
Teresina 22,8
Vitória 22,1
Distrito Federal 20,2

Fonte: Site Ministério da Saúde

QUASE METADE DOS BRASILEIROS TEM EXCESSO DE PESO

O índice de sobrepeso e obesidade da população brasileira avançou nos últimos quatro anos. Levantamento mais recente do Ministério da Saúde aponta que, de 2006 a 2009, a proporção de pessoas com excesso de peso subiu de 42,7% para 46,6%. O percentual de obesos cresceu de 11,4% para 13,9% no mesmo período. Os dados fazem parte da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que entrevistou 54 mil adultos.

A Vigitel 2009 aponta que 51% dos homens e 42,3% das mulheres têm excesso de peso. A ocorrência do problema está relacionada a fatores genéticos, mas há uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no decorrer da vida. Entre os homens, a situação é mais comum a partir dos 35 anos, mas chega a 59,6% de 55-64. Na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação a 18-24 anos (24,9%).

Já a prevalência da obesidade entre homens quase triplica do grupo etário de 18 a 24 anos (7,7%) para 55 a 64 anos (19,9%). Quando se levam em consideração só as mulheres, o índice aumenta mais de três vezes na comparação das duas faixas etárias: de 6,2% para 21,3%.

A coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, analisa que o expressivo crescimento no número de pessoas com sobrepeso e obesas, em um curto período, é uma tendência mundial. “O Brasil não está isolado nessas estimativas. É mais um reflexo da queda no consumo de alimentos saudáveis e a substituição deles por produtos industrializados e refeições pré-prontas”, comenta.

AÇÕES DE PREVENÇÃO – Além do excesso de peso, uma alimentação pouco balanceada aliada ao sedentarismo pode contribuir com o aparecimento de doenças crônicas. De acordo com a Vigitel 2009, 24,4% da população brasileira foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% afirma sofrer de diabetes. O consumo excessivo de sal e gordura é apontado como fator de risco para a pressão alta, enquanto a incidência de diabetes pode estar relacionada à ingestão de grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.

Para reduzir o número de obesos, hipertensos e diabéticos, o Ministério da Saúde busca prevenir os problemas que começam na mesa e nos hábitos do brasileiro. As equipes da Estratégia Saúde da Família, que alcançam cerca de 100 milhões de pessoas, orientam as famílias a ter padrões alimentares saudáveis. Desde 2006, a Política Nacional de Promoção da Saúde estimula a realização de atividades físicas em 1,5 mil municípios.

Somente no período de 2006 a 2009, foram repassados R$ 122,4 milhões a todas essas cidades que integram a Rede Nacional de Promoção da Saúde com essa finalidade. Em 2010, serão outros cerca de 50 milhões para a sustentabilidade da Rede de Promoção.

“Nós repassamos recursos regularmente para as Secretarias Municipais oferecerem exercícios físicos para a comunidade. O dinheiro também é usado para capacitar os profissionais de saúde a orientar as atividades corporais e lúdicas”, explica Deborah Malta, do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde também lançou em 2006 o Guia Alimentar para a População Brasileira. Trata-se da primeira vez que foi lançada uma orientação oficial para gestores, profissionais de saúde e população sobre alimentação saudável. Ainda, nutricionistas foram inseridos no apoio às equipes de saúde da família, com a criação do Núcleo de Apoio ao Saúde da Família (Nasf). Atualmente 1.132 unidades do Nasf estão habilitadas em todo o país. Além disso, por meio do Saúde na Escola, leva orientação à estudantes.

SAIBA MAIS
Os índices de excesso de peso são calculados com base no Índice de Massa Corporal (IMC). Qualquer pessoa pode descobrir qual é o próprio estado nutricional com base no peso e na altura. Esse cálculo vale para quem tem de 20 a 60 anos.

                    P (peso)
IMC =    _______________
                 A² (altura x altura)

IMC (kg/m²) Estado Nutricional
Menor que 18,5 Baixo peso
18,5 a 24,99 Peso adequado
25 a 29,99 Sobrepeso*
Maior que 30 Obesidade*

* Considera-se excesso de peso para IMC a partir de 25, o que inclui sobrepeso e obesidade.

Proporção de excesso de peso (%)
Tabela das capitais – Vigitel 2009

Aracaju 47,4
Belém 44,2
Belo Horizonte 39,9
Boa Vista 49,1
Campo Grande 50,8
Cuiabá 46,7
Curitiba 45,5
Florianópolis 45
Fortaleza 47
Goiânia 45,8
João Pessoa 42,9
Macapá 43,5
Maceió 41,5
Manaus 45,6
Natal 45,5
Palmas 37,7
Porto Alegre 46,1
Porto Velho 48,8
Recife 45,6
Rio Branco 52,2
Rio de Janeiro 50,4
Salvador 45,3
São Luís 40,3
São Paulo 50,5
Teresina 39,4
Vitória 46,3
Distrito Federal 36,2

Proporção de obesidade (%)
Tabela das capitais – Vigitel 2009

Aracaju 16,4
Belém 12,8
Belo Horizonte 11,2
Boa Vista 12,7
Campo Grande 17,3
Cuiabá 13,9
Curitiba 12,9
Florianópolis 12,7
Fortaleza 15,3
Goiânia 11,4
João Pessoa 12,3
Macapá 15,1
Maceió 13,1
Manaus 15
Natal 13,3
Palmas 8,8
Porto Alegre 14,3
Porto Velho 17,6
Recife 13,8
Rio Branco 17,1
Rio de Janeiro 17,7
Salvador 15,2
São Luís 12,1
São Paulo 13,1
Teresina 12,1
Vitória 13,1
Distrito Federal 9,3

Fonte: Site Ministério da Súde 

GOVERNO E PARCEIROS LANÇAM PROJETO PARA REDUZIR LESÓES E MORTES NO TRANSITO

 

O governo brasileiro lançou nesta sexta-feira (18), no Rio de Janeiro, o Projeto Vida no Trânsito, ação interministerial desenvolvida em parceira com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Bloomberg Philanthropies, fundação internacio-nal de promoção de atividades na área social. Os principais objetivos são reduzir lesões e óbitos no trânsito em alguns municípios, selecionados por uma comissão in-terministerial. No Brasil, as cidades avaliadas e selecionadas foram Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

O projeto terá duas etapas, sendo que a primeira começa este ano e se estende até 2012. Até lá, as cidades selecionadas devem desenvolver experiências bem-sucedidas na prevenção de lesões e mortes provocadas pelo trânsito e que possam ser reproduzidas por outras cidades brasileiras. A segunda etapa será realizada entre 2013 e 2015.

Os municípios selecionados deverão, em um prazo de dois anos, planejar e implementar ações que reduzam as lesões e mortes provocadas pelo trânsito, bem como estruturar mecanismos de monitoramento e avaliação das atividades e dos re-sultados alcançados. Para a atuação das cidades, foram eleitos dois fatores de risco prioritários, que devem nortear as medidas de prevenção: associação entre direção e bebida alcoólica e o excesso de velocidade. Os municípios poderão agregar outros fatores de risco, de acordo com a realidade local.

CRITÉRIOS – A seleção e avaliação das capitais que integram o Projeto Vida no Trânsito foram realizadas a partir de março deste ano, com base em alguns critérios epidemiológicos e estruturais, como a alta prevalência de lesões e morte no tráfego urbano, fatores de risco como consumo de álcool antes de dirigir e precariedade da infraestrutura urbana, como a falta de faixa de pedestre. Também foram considerados critérios como a municipalização do trânsito, localização regional, porte do município, entre outros.

Ações positivas também foram incluídas nos critérios, tais como a existência de programas de prevenção de lesões e mortes no trânsito e ter capacidade técnica e operacional para o desenvolvimento das atividades. Além disso, durante as visitas de avaliação, feita por um grupo interministerial, os municípios assumiram o compromisso político de dar prioridade às ações do projeto.

NO MUNDO – O Projeto Vida no Trânsito teve origem com a escolha do Brasil pa-ra integrar uma ação global chamada Road Safety in 10 Countries (RS 10), coordena-da pela Organização Mundial de Saúde (OMS), OPAS e Bloomberg Philanthropies. Os objetivos são estimular nos países financiados ações de prevenção lesões e mortes no trânsito e aumento da capacidade de avaliar os projetos.

O RS 10 conta com recurso de US$ 125 milhões para cinco anos. Além do Brasil, a OMS/OPAS e Bloomberg Philanthropies selecionaram outros nove países para projetos de segurança no trânsito: Rússia, Turquia, China, Egito, Índia, Camboja, Quênia, México e Vietnã. Esses países foram selecionados em função da alta taxa de mortalidade causada pelo trânsito.

Para o Brasil, serão destinados aproximadamente US$ 3 milhões. No decorrer do Projeto Vida no Trânsito haverá investimentos também do governo brasileiro e das prefeituras selecionadas.

ELABORAÇÃO – O grupo que discutiu e elaborou o Projeto Vida no Trânsito é formado por representantes da Presidência da República (Casa Civil, Secretaria Na-cional de Políticas sobre Drogas/Senad do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e Secretaria Especial de Direitos Humanos/SEDH da Presi-dência da República, ministérios da Saúde, Justiça/Polícia Rodoviária Federal/DPRF, Transportes, Cidades/Departamento Nacional de Trânsito e Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana e Transporte), bem como os conselhos nacionais de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Municipais de Saúde (Conasems).
Também integram o grupo representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Bloomberg Philanthopies, Universidade John Hopkins (JUH) e Global Road Safety Partnership (GRSP).

Além do Projeto Vida no Trânsito, o grupo interministerial brasileiro também está discutindo a proposta do país para o Plano de Ação de Redução de Lesões e Mortes no Trânsito, Segurança Viária e Cultura de Paz no Trânsito – Década 2011/2020, recomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e OMS.

CENÁRIO – De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 300 mil brasileiros perderam a vida no trânsito, entre 2000 e 2008. Entre as causas externas, os óbitos decorrentes de acidentes de trânsito representam a primeira causa entre as faixas etárias de 5 a 14 anos e de 40 a 60 anos ou mais. Ainda considerando as mortes por causas externas, o trânsito foi o segundo maior motivo de morte para quem tem idade entre zero a 4 anos e de 15 a 39 anos.

Estimativas da OMS, publicadas no Informe Mundial sobre Situação da Segu-rança Viária, em 2009, indicam que 1,3 milhão de pessoas morrem anualmente no trânsito e que até 2030 esse número suba para 2,4 milhões. Mais de 90% dos acidentes com vítimas fatais ocorrem em países de baixa e média renda, que concentram 48% da frota mundial de veículos. Os usuários mais vulneráveis são pedestres, motociclistas e ciclistas. Os dados mostram também que 44% dos países no mundo não têm políticas que estimulem o uso de transportes públicos como alternativa aos auto-móveis.

Fonte: Site Ministério da Saúde

 

 

Profissionais participam de capacitação para enfrentar gripe H1N1 no inverno

 
     O Ministério da Saúde promove, nesta sexta-feira e sábado (18 e 19), em Brasília, curso de preparação de 500 profissionais de todo o país, que vão capacitar os trabalhadores que atuarão no enfrentamento da gripe H1N1 durante o inverno de 2010. Esses profissionais trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em unidades básicas de saúde, equipes de Saúde da Família, serviços de média e alta complexidade, hospitais e no atendimento de urgência e emergência (Samu/192); e também em instituições públicas de ensino. Participam, ainda, coordenadores estaduais de Vigilância em Saúde e da Política Nacional de Educação Permanente.

 Os profissionais vão atuar como multiplicadores em seus estados, repassando as informações recebidas durante o encontro para outros trabalhadores, por meio de capacitações locais. Durante o curso, será distribuído um material denominado “Vademecum Influenza”, formado por um DVD que contém manual com protocolos de tratamento e manejo clínico de pacientes, vídeos instrucionais e artigos científicos. Esse material servirá de base para a promoção regional de cursos para qualificação profissional e já está disponível no site www.saude.gov.br.

 O “Vademecum” também será entregue a aproximadamente 300 mil médicos e 292 mil enfermeiros, em parceria entre o Ministério da Saúde e os Conselhos Federais de Medicina (CFM) e Enfermagem (Cofen) e a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn). Durante o encontro, também será apresentada a autoavaliação on-line, que poderá ser utilizada por estudantes e profissionais de saúde. Essa ferramenta possibilita checar o nível de conhecimento referente à gripe pandêmica, além de estimular o processo de aprendizagem.

 A versão preliminar do “Vademecum Inzluenza” foi distribuída em março, no primeiro encontro desses profissionais. O objetivo foi avaliar o material e receber sugestões, por parte dos profissionais e gestores de saúde. A versão final a ser entregue no encontro foi coordenada pelo Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/UFMG) e teve a participação de técnicos do Ministério da Saúde, professores, especialistas e dos núcleos de Telessaúde da Universidade de São Paulo (USP) e da UFMG.

 

Programação

 Na manhã do primeiro dia do encontro, será apresentada a situação epidemiológica atual da influenza pandêmica, seguida da apresentação dos materiais que poderão ser usados pelas equipes que atuam no enfrentamento da gripe H1N1. O curso contempla, ainda, discussões em grupo a partir de casos, direcionados para os profissionais das diferentes áreas de atuação. No segundo dia, haverá reuniões em grupos divididos por estados e regiões para elaboração de propostas de capacitações regionais.

 Curso de preparação de multiplicadores para enfrentamento de pandemia de influenza

 Data: 18 e 19 de junho

 Horário: 8h30 (abertura)

 Local: Grand Bittar Hotel – Setor Hoteleiro Sul (SHS), Quadra 5, Bloco A – Brasília (DF).

 

Fonte:Site SES/MS