São evidentes os sinais de deteriorização do ambiente em escala planetária. A degradação progressiva dos ecossistemas, a contaminação crescente da atmosfera, solo e água, bem como o aquecimento global são exemplos dos impactos das atividades humanas sobre o ambiente. Esses problemas são exacerbados em situações locais em que se acumulam fontes de riscos advindas de processos produtivos passados ou presentes, como a disposição inadequada de resíduos industriais, a contaminação de mananciais de água e as péssimas condições de trabalho e moradia.

Com o objetivo de fazer a diferença e se prevenir para qualquer acidente nos solos ou nas águas de Mato Grosso do Sul, técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES) capacitam e dão continuidade ao processo de estruturação e implementação dos programas de Vigilância de Populações Expostas a Solo Contaminado (VigiSolo) e Vigilância Relacionada à Qualidade do Ar (VigiAr) para profissionais dos 46 municípios que pactuaram estas ações com o Estado.

O VigiAr responde a uma demanda social e legal do país e estabelece modelo, campo e forma de atuação estabelecidos pelo Ministério da Saúde. O VigiAr tem como objetivo a promoção da saúde da população exposta aos fatores ambientais relacionados aos poluentes atmosféricos. Seu campo de atuação prioriza as regiões onde existam diferentes atividades de natureza econômica ou social que gerem poluição atmosférica de modo a caracterizar um fator de risco para as populações expostas, denominadas Áreas de Atenção Ambiental Atmosférica de interesse para a Saúde – 4AS. O programa tem como característica a construção coletiva de sua proposta e estratégia de atuação, indicadores de saúde e ambiente, instrumento de operacionalização e metas, contando com a atuação conjunta, articulada e integrada das três esferas do Sistema Único de Saúde (SUS), do setor ambiental, de outros setores governamentais e do setor acadêmico.

Já o VigiSolo está voltado na realização do mapeamento e a estimativa de populações potencialmente expostas a solo contaminado por substâncias químicas, bem como levantar a situação do entorno das fontes de contaminação, passando pela priorização que considera questões de saúde pública, pela avaliação do risco à saúde humana que a exposição pode ocasionar e, finalmente, pela elaboração de protocolos de acompanhamento a saúde das populações expostas.

A implementação do programa inclui a capacitação de profissionais das secretarias estaduais e municipais de saúde e dos órgãos estaduais de meio ambiente, para que identifiquem áreas com populações expostas a solos contaminados e, com isso, possam dar início ao processo de vigilância em saúde dessas populações.

Confira a programação do evento:

29/06 – Terça-feira

08h30 – Abertura

08h45 – VigiSolo e sua lógica de atuação:

Introdução;
Programa;
Identificação;
Priorização;
Avaliação;
Protocolos;
Introdução ao Sistema de informação – SisSolo.
 

12h00 – Almoço

13h30 – 17h – VigiAr

Introdução;
Programa;
Instrumento de Identificação – IIMR
Boletim Informativo;
Avaliação;
Metas

30/06 – Quarta-feira

08h30 – Instruções e Preenchimento da Ficha de Campo

10h – Sistema de informação – SisSolo

12h00 – 12h30 – Planejamento das ações do VigiSolo

12h30 – Almoço

13h30 – Instrução para preenchimento do IIMR

15h – Instrução para elaboração do Boletim Informativo

16h30 – Planejamento das ações do VigiAr

1º/07 – Quinta-feira

08h30 – CEMTEC

Meteorologista Cátia Braga

09h30 – Intervalo

09h45 – Efeitos dos Raios UV na Saúde Humana

Médico Oncologista – Instituto do Tratamento do Câncer – ITC / Campo Grande MS Erlon Klein

11h – Noções de GPS

12h – Almoço

13h30 – Palestra “Intoxicações por contaminantes ambientais”

Civitox/SES

Sandro Trindade Benites

15h – Palestra “Atuação do órgão ambiental em áreas contaminadas”

Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur)

Nícia Maria Machado Ferreira

02/07 – Sexta-feira

08h30 – 12h – Prática no uso de GPSF

Fonte: Site SES/MS