Carta de Campo Grande

 

                                          Carta de Campo Grande

 

                 Os Secretários Municipais de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul, reunidos no 1º Congresso de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, nos dias 26 e 27 de Abril de 2010, posicionam-se de forma intransigente na defesa do processo de construção do SUS, que garanta acesso universal, integralidade, equidade, descentralização, e controle social conforme estabelecido na constituição federal de 1988, nas leis e normas do SUS.
Nossa entidade, o COSEMS/MS, tem participado ativamente da construção histórica desta política publica que é uma conquista da sociedade brasileira. O SUS universal, como proposto na constituição, só será viável se estiver intimamente relacionado com o processo de transformação da sociedade e do Estado. É necessário, portanto que sejamos capazes de provocar movimentos na sociedade em defesa das políticas sociais e do desenvolvimento do SUS.
Temos trabalhado na implantação do pacto pela saúde, em três dimensões: pacto pela vida, em defesa do SUS e de Gestão. Entretanto, compreendemos que sua concretização depende, não só da implementação de ações nos municípios, mas também de uma coordenação mais ativa por parte do Ministério da Saúde.
Consideramos que o fortalecimento da Atenção Básica é uma estratégia fundamental para a mudança do modelo assistencial dominante que continua centrada na medicação da vida. Para isto, é essencial a construção de uma Rede Básica resolutiva e humanizada, capaz de atender as necessidades de saúde da população em nosso Estado. Para que a Rede Básica seja estruturante dos sistemas locais de saúde, é necessário organizar redes de Atenção à Saúde, com capacidade de garantir as referências ambulatoriais e hospitalares, em condições de oferecerem atenção integral e resolutiva.
Neste sentido, precisamos avançar no fortalecimento dos colegiados de gestão regionais, cuja principal atribuição deverá ser a organização, assumindo de fato um novo papel na agenda política de implementação do Pacto pela Saúde no nosso Estado.
Com relação ao financiamento somos sabedores que a maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul aplica mais de 20% de sua arrecadação própria na área de saúde, e está no limite de suas possibilidades. Precisamos de mais recursos federais e estaduais para que possamos continuar o processo de construção do SUS em nosso Estado, mesmo reconhecendo o aumento destes recursos na atual administração do Estado de Mato Grosso do Sul.
Também são grandes as dificuldades relacionadas com a gestão do trabalho e a educação permanente. Faltam profissionais para áreas estratégicas, como médicos para ESF, psiquiatras para CAPS, técnicos para áreas de vigilância sanitária e epidemiológica, entre outras.
Como entidade representativa dos Secretários Municipais de Saúde do Estado, o COSEMS/MS deve fazer uma leitura, a mais realista possível, dos problemas do SUS, mas não pode deixar de reconhecer os avanços conseguidos ao longo de 21 anos de história do SUS.

Nossos compromissos e propostas:

01. Participar ativamente do processo de desenvolvimento do SUS em Mato Grosso do Sul, buscando estratégias para que os princípios de universalidade, equidade, integralidade e participação social se consolidem.

02. Implementar de fato o Pacto pela Saúde em nosso Estado com participação ativa das Secretarias Municipais de Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do sul (SES/MS).

03. Fortalecer os colegiados de Gestão Regional (CIBs Regionais) como atores políticos essenciais para viabilizar e organizar a rede de serviços de atenção à saúde, integrada e resolutiva.

04. Promover em conjunto com a SES/MS, formação e capacitação permanente dos quadros técnicos, estaduais e municipais, para atuarem no suporte aos CGRs/MS.

05. Aperfeiçoar a Programação Pactuada Integrada-PPI, através dos CGRs e CIB, garantindo sua implementação, seu acompanhamento permanente e sua revisão periódica inclusive com co-financiamento da SES/MS.

06. Implementar a regulação no Estado e Municípios, através de pactuação, em conformidade com o pacto de gestão.

07. Lutar pela regulação da EC29, para garantir maior aporte de recursos financeiros dos governos federais e estaduais, sensibilizando a população a lutar por essa regulamentação.

08. Lutar pela ampliação dos recursos financeiros para Atenção Básica.

09. Solicitar ao CONASEMS uma ação junto ao Ministério Público Federal para que os tribunais venham acatar a recomendação 31 do Conselho Nacional de Justiça, que orienta o julgamento das judicializações na saúde.

10. Apoiar a Revisão das portarias 699/2006 e 204/2007.

11. Ampliar a formação do gestor, estabelecendo condições de conhecimento para melhor organização do sistema municipal de saúde.

 

Campo Grande, 27 de Abril de 2010

Notificações de casos de dengue começam a diminuir em MS

A dengue é uma doença infecciosa aguda e possui quatro sorotipos (DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4). É transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

 

Em Mato Grosso do Sul as notificações de casos começaram a ter uma diminuição. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), no mês de janeiro foram notificados 12.957 casos, no mês seguinte o índice chegou a 21.503, em março 24.917 notificações foram feitas e o mês passado fechou com 11.117. A soma total de casos é de 70.494 notificações.

 

Com esses dados percebe-se que de janeiro para fevereiro a doença aumentou em 65,95%, de fevereiro para março a porcentagem foi de 15,87% e de março para abril houve uma queda significativa de 55,38%.

 

Mesmo com a diminuição de casos, a população não pode ficar despreocupada e deixar de fazer a prevenção contra a doença, pois, neste ano, já foram:

 

  • Confirmados 29, sendo 11 em Campo Grande, 7 em Jardim, 6 em Dourados, e 1 em Mundo Novo, Angélica, Paranaíba, Rio Brilhante e Rio Verde; 
  • Em investigação 17, sendo 9 em Campo Grande, 4 em Dourados, e 1 em Corumbá, Juti, Paranaíba e Ponta Porã; 
  • Descartados 9, sendo 5 em Campo Grande, 3 em Dourados e 1 em Corumbá.

Ações

 

Para que a queda de notificações de casos continue constante, entre outras ações que a SES vem promovendo (em especial as capacitações), está a da compra de 1,8 mil calças, 2.240 camisas, 920 pares de sapatos e 920 bolsas com kits para prevenção que foram doados para os agentes de saúde dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul.

 

A padronização dos profissionais vai trazer mais segurança à população no momento das visitas nas residências e também contribuirá para que os municípios utilizem o dinheiro que seria investido para este fim para outras ações como compra de larvicida, capacitação, compra de equipamentos, entre outros.

 

Prevenção

 

O grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. Por exemplo: caixas d’água, barris, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, e muitos outros onde a água da chuva é coletada ou armazenada. Portanto, considerando essa facilidade de disseminação, o grau de dificuldade para efetivamente combater a doença é imenso – o que só é possível com a quebra da cadeia de transmissão, eliminando o mosquito dos locais onde se reproduzem.

 

Assim, a prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação. Caso contrário, as ações isoladas dos governos podem ser insuficientes para acabar com os focos da doença.

 

Veja agora algumas das atitudes que as pessoas podem fazer como forma de prevenção da dengue:

  • espirais ou vaporizadores elétricos: devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos da dengue mais picam;
  • repelentes: podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele;
  • tampar os grandes depósitos de água (caixas d’água, tanques, tinas, poços e fossas, por exemplo) e limpar: a boa vedação impede que os mosquitos depositem seus ovos, além da limpeza periódica que também contribui;
  • remover o lixo: o acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas pode servir como excelente meio de coleta de água de chuva. Portanto, as pessoas devem evitar tal ocorrência e solicitar sua remoção pelo serviço de limpeza pública – ou enterrá-los no chão ou queimá-los, onde isto for permitido.

Fonte: Site SES/MS

SES alerta população sobre os cuidados contra o vírus A H1N1; 3 casos estão confirmados

 
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou laboratorialmente dois casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e um caso por vínculo epidemiológico causados pelo vírus A H1N1, todos na capital. É a primeira vez, neste ano, que o Estado registra confirmação de casos.

Os pacientes são duas crianças de 10 anos e uma com dois anos de idade. Ao saber do quadro de sintomas delas, todos os procedimentos indicados pelas autoridades em Saúde foram realizados: uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande fez a monitoração das crianças, elas tomaram o medicamento Oseltamivir nas primeiras 48 horas da suspeita e nenhuma precisou ser internada. As três crianças já estão curadas e voltaram as suas rotinas. Os casos foram confirmados laboriatorialmente no dia 11, terça-feira.

A SES lembra que principalmente a chegada das estações do Outono e Inverno, onde as variações de temperatura são constantes e a probabilidade de se ter uma gripe é maior, a população não pode se descuidar com a prevenção contra a doença. Entre elas estão as básicas:

lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir e espirrar;
ao tossir ou espirrar cobrir o nariz, e a boca com um lenço, preferencialmente, descartável;
não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
pessoas com qualquer gripe não devem freqüentar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
procure o seu médico ou a unidade de saúde em caso de gripe para diagnóstico e tratamento adequados;
não usar medicamento sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde.

A secretaria ainda alerta que aquelas pessoas que, por algum motivo, não procuraram as unidades de saúde e estão em um dos cinco grupos de risco, definidos pelo Ministério da Saúde (trabalhadores de serviço de saúde, indígenas, crianças de seis meses a menores de dois anos de idade, gestantes, doentes crônicos, jovens de 20 a 29 anos e adultos de 30 a 39 anos) devem procurar uma para tomar a vacina.

 O fato de MS ter três casos confirmados não é motivo para que a população entre em pânico, pois todos os cuidados estão sendo realizados. Mesmo porque:

·         a vacinação em massa para a contenção da gripe A H1N1 não é o foco da estratégia estabelecida pelo ministério para o enfrentamento desta segunda onda da gripe em todo o mundo;

·         são objetivos primordiais para a estratégia de vacinação que está acontecendo proteger os trabalhadores de saúde, de modo a manter o funcionamento dos serviços de saúde envolvidos na resposta à pandemia (se houver), e para alguns grupos selecionados reduzir o risco associado à pandemia de influenza de desenvolver doença grave e morrer;

·         além disso, não há disponibilidade do produto em escala mundial em quantidade suficiente para atender a toda a população do mundo. E há, também, a limitação da capacidade de produção por parte dos laboratórios produtores, para entrega em tempo oportuno, ou seja, antes do inicio da segunda onda nos países do hemisfério Sul.

 Oseltamivir

 O medicamento Oseltamivir ou popularmente Tamiflu é distribuído pelo Ministério da Saúde para todos os Estado brasileiros. Para Mato Grosso do Sul, foram enviados 10 mil comprimidos.

 A SES fez a distribuição aos 78 municípios do Estado seguindo alguns critérios como de acordo com a população e ocorrência de casos notificados no ano passado.

 Na capital, a secretaria municipal distribui a medicação para a Farmácia Central que redistribui para as nove unidades de saúde 24 horas e também para o Hospital da Mulher. No interior, cada secretaria municipal de saúde é responsável pela estratégia e logística de distribuição.  

 Casos em MS

 Em 2009, desde quando surgiu a pandemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – conhecida popularmente como influenza A H1N1 –, foram notificados no Estado 366 casos da doença. Desse total, houve 19 óbitos, 76 confirmações, 194 casos foram descartados, 27 confirmados como gripe comum e 68 como inconclusivo.

 Este ano, até o momento, foram notificados 15 casos suspeitos de influenza A H1N1 onde 11 foram descartados, 1 é suspeito (a SES aguarda resultado laboratorial) e três são confirmados. Confira a tabela de imunização finalizada até ontem (12):

 Fonte: Site SES/MS

 

  
  
  
  
 
  
  
   

 

 

 
 

Crianças devem tomar segunda meia dose contra H1N1

 
    Mais de 4 milhões de crianças de seis meses a menores de dois anos já se vacinaram contra a gripe H1N1, atingindo os 100% de cobertura, mas a imunização desse grupo ainda não terminou. Para garantir a proteção contra a doença, pais e responsáveis devem ficar atentos para a aplicação da segunda parte da vacina – nesse faixa etária a vacina é aplicada em duas meias doses. São recomendados trinta dias de intervalo entre as duas aplicações.

“Esse intervalo é recomendado porque é o tempo necessário para o organismo produzir maior número de anticorpos, ou seja, maior imunidade”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage. “Garantir a imunização agora é fundamental para evitar complicações nos meses de maior transmissibilidade das doenças respiratórias”, alerta.

No ano passado, as crianças entre seis meses e dois anos apresentaram o maior taxa de incidência de casos graves confirmados para influenza H1N1, com taxa de 154 por 100 mil habitantes, seguida pela população de 20 a 29 anos (56/100.000). A vacina registra uma efetividade média maior que 95% e está disponível para esse grupo em cerca de 36 mil postos em todo o país.

Além de chamar o grupo para a segunda dose, o Ministério da Saúde reforça a importância de manter as medidas de prevenção, como levar sempre as mãos, evitar tocar boca e olhos, não compartilhar alimentos ou objetos de uso pessoal, como copos e talheres, e cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Até a manhã desta segunda-feira (3), o Ministério da Saúde registrou 43,9 milhões de pessoas vacinadas. Jovens de 20 a 29 correspondem a 23,4 milhões do total (66,5% dessa população vacinada). As gestantes já somam 1,9 milhões de imunizadas (61,7%). Os doentes crônicos alcançaram a marca de 12,4 milhões de vacinados (74%). O grupo selecionado de trabalhadores de saúde alcançou 100% de cobertura, com 2,7 milhões imunizados. O mesmo para as crianças de seis meses a menores de 2 anos, com 4,5 milhões de doses aplicadas. Na próxima etapa, serão convocadas pessoas entre 30 e 39. A meta é vacinar, pelo menos, 80% de cada grupo.

Mato Grosso do Sul

No Estado, até o momento, dos 1.187.407 sul-mato-grossenses que se enquadram em um dos cinco grupos prioritários para tomarem a vacina contra a gripe H1N1 505.430 ou 42,56% já estão imunes, sendo que a vacinação do último grupo – adultos de 30 a 39 anos – terá início na próxima segunda-feira (10).

 Fonte: Site SES/MS
 

Beatriz Dobashi é reeleita presidente do Conass para o biênio 2010/2011

              
 
“É uma honra assumir novamente a presidência deste Conselho que é forte e importante para a efetividade do SUS. Espero contar com todos aqui presentes para que em mais um ano, trabalhemos para o fortalecimento do CONASS como um grande espaço de construção do Sistema Único de Saúde”. Foi assim que a secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul, Beatriz Dobashi, saudou a todos que prestigiaram nesta quarta-feira (28), em Brasília, a sua posse como presidente do CONASS. Essa é a segunda vez que ela assume o comando da instituição.
 
Na ocasião, também tomaram posse, como membros da diretoria na condição de vice-presidentes nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, os secretários de Estado da Saúde de Alagoas, Herbert Motta, de Goiás, Irani Ribeiro e de Minas Gerais, Antonio Jorge, respectivamente.
 
Beatriz Dobashi falou sobre a primeira vez em que assumiu a presidência do Conselho, em outubro do ano passado, período em que reforçou a necessidade do fortalecimento do espaço da Comissão Intergestores Tripartite de modo a requalificar as discussões com questões realmente importantes e não apenas operacionais. “Nós conseguimos uma vitória quando fizemos uma reunião extraordinária para avaliar o Pacto pela Saúde. A partir de então, temos que nos preocupar sempre em levar questões desse tipo para a CIT”, ressaltou.
 
Segundo ela, a nova gestão que se inicia, será um período com grandes projetos, dentre os quais um debate com os candidatos a presidência da república, ocasião em que o CONASS pretende apresentar os anseios e expectativas dos gestores estaduais de saúde em relação à nova gestão federal.
 
 
Dobashi falou ainda sobre o fortalecimento das prioridades pautadas desde a última gestão. “As prioridades traçadas na gestão passada devem agora, pautar as nossas conduções e as nossas decisões para esse novo período até abril do ano que vem. Quero também reafirmar o nosso compromisso com o Pacto pela Saúde, que é a nossa agenda prioritária e que já foi assumida pelo conjunto de todos os estados”.
 
Durante a cerimônia, Beatriz Dobashi lançou três novas publicações que estarão disponíveis no portal do Conass (
www.conass.org.br). São elas: Conass Documenta n. 20 – O Desafio do Acesso a Medicamentos nos Sistemas Públicos de Saúde: a publicação traz um relato do Seminário Internacional de Assistência Farmacêutica do Conass, realizado em junho de 2009, em Brasília, que trouxe a experiência de outros países na estruturação e na consolidação das políticas estabelecidas e a superação das dificuldades encontradas na área; Conass Documenta n. 21 – As Oficinas para a Organização das Redes de Atenção à Saúde: o livro apresenta a proposta metodológica da oficina de Redes de Atenção à Saúde do Conass e a sua avaliação pelas equipes estaduais, e traz também uma abordagem sobre temas relevantes para a construção de Redes de Atenção à Saúde e o Livro “Realidades e perspectivas da gestão estadual do SUS”, que a partir de artigos escritos pelos secretários estaduais de saúde, com diversos olhares sobre a gestão estadual do SUS, introduz novos elementos no vasto campo de inovações que sustentam e fortalecem a gestão do Sistema Único de Saúde.
 
Além das publicações, também foi lançada a versão em língua portuguesa da Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância. O professor Richard Tremblay, diretor do Centro de Excelência para o Desenvolvimento da Primeira Infância (CEDJE), da Universidade de Montreal e Francisco Quiazua, diretor administrativo do CEDJE, apresentaram a ferramenta aos secretários de saúde. Publicada na internet, a enciclopédia reúne artigos de renomados pesquisadores e aborda 33 temas relacionados ao desenvolvimento psicossocial da criança, desde a concepção até os cinco anos de idade, além de apresentar os conhecimentos científicos mais atualizados. Cada tema é explorado sob três perspectivas: desenvolvimento, serviços e políticas, abordando três questões: Qual é sua importância? O que sabemos? O que pode ser feito? O material está disponível no endereço:
www.enciclopedia-crianca.com
 
Também estiveram presentes na cerimônia, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Antonio Carlos Nardi e o representante da Organização Panamericana no Brasil (Opas) Diego Victoria.
 
Temporão parabenizou a presidente do Conass por mais essa gestão e enalteceu a iniciativa do Conass de lançar, em parceria com o Canadá, a versão em língua portuguesa da Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância. “A escolha da violência como tema central coloca iniciativas como essa como um grande instrumento de informação não só para os profissionais de saúde, mas também como uma questão estratégica para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.
 
Fonte:Ascom do Conass