PROJETO DE SAÚDE DESENVOLVIDO NOS PRESÍDIOS DE AQUIDAUANA

 
     O trabalho “A informação como forma de prevenir as hepatites virais nos presídios de Aquidauana/MS” foi um dos selecionados para apresentação durante o VII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e AIDS e o 1º Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais, realizados entre os dias 16 a 19 deste mês, em Brasília (DF).

Selecionado pelo Ministério da Saúde, o projeto foi apresentado aos congressistas pela assistente social da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Fermina Garcia Escobar Batista, responsável pelo desenvolvimento da iniciativa junto à população carcerária de Aquidauana. “Foi muito importante podermos demonstrar aos especialistas de todo o Brasil esse trabalho que estamos desenvolvendo e que vem colhendo resultados positivos”, afirma.

A iniciativa trabalha a prevenção às DSTs/Aids e hepatites virais, e está sendo desenvolvida há mais de dois anos nas unidades penais de regimes fechado e semiaberto da cidade. Acontece em parceria com a Gerência de Saúde e Saneamento de Aquidauana, através do Centro Regional de Atendimento Especializado em DST/HIV/Aids (Craes), que fornece os materiais informativos, audiovisuais, camisinhas, cobertura vacinal, diagnóstico precoce e tratamento.

“Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que as pessoas privadas de liberdade são mais vulneráveis às hepatites virais que a população em geral, devido às condições inadequadas de confinamento e também por desconhecerem suas condições sorológicas, agravando ainda mais a cadeia de transmissão da doença”, explica a assistente social. “Por isso, são imprescindíveis ações informativas e a melhoria na busca ativa dos casos”.

Antes do projeto, conforme Fermina, a maioria dos presos não sabia sobre sua sorologia para hepatites virais e formas de prevenção. “Percebemos que seria necessário realizarmos um trabalho específico e de informação contínua”, comenta.

Segundo ela, o trabalho vem apresentando excelentes resultados: “Os presos compartilharam as informações com seus comunicantes e familiares, optaram pela realização de sua sorologia, tiveram noções básicas dos principais cuidados de contágio da doença, significativo aumento do uso da camisinha, no diagnóstico precoce e tratamento”.

A assistente social acredita que, no futuro, o projeto poderá ser ampliado aos servidores penitenciários de Aquidauana, por estarem diretamente em contato com os presos quando realizam trabalho de rotina, como revistas físicas e dos pertences pessoais. “É de suma importância que eles também recebam informação contínua sobre as doenças infectocontagiosas e a biossegurança”, enfatiza.

Além da assistente social da Agepen, também participaram dos congressos de saúde em Brasília o coordenador do Craes, enfermeiro Júlio Carlos Kleim da Silveira, e a representante do Conselho de Saúde de Aquidauana, odontóloga Márcia Haddad.

 
 

REFORMA PSIQUIÁTRICA VEIO PARA FICAR, DIZ TEMPORÃO

 

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, comemorou, na manhã desta quarta-feira (30/06), os avanços na reforma psiquiátrica em curso no Brasil, que propõe a substituição da assistência centrada no atendimento manicomial por um modelo comunitário de atenção integral. “O principal [avanço] é a luta contra o estigma, o preconceito, a exclusão. Isso é vitória da sociedade brasileira. Os que pensam que um dia conseguirão estancar esse processo devem ter claro que a Reforma Psiquiátrica brasileira veio para ficar. O que nós temos que fazer é qualificá-la e aperfeiçoá-la”, afirmou o ministro Temporão, durante participação na IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial, em Brasília.

Aos conferencistas o ministro fez um balanço das principais ações no setor. Entre os destaques está o aumento de 142,2% no investimento do governo federal na Política de Saúde Mental nos últimos sete anos, passando de R$ 619,2 milhões, em 2002, para R$ 1,5 bilhão, em 2009.

Ministério da Saúde também ampliou de 21%, em 2002, para os atuais 63% a cobertura de CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), com o aumento de 424 para 1.541 unidades em todo o País. A meta, segundo Temporão, é chegar a 100% de cobertura.

Temporão ressaltou, ainda, que houve uma inversão importante dos investimentos federais em saúde mental. A participação dos investimentos com tratamento comunitário cresceu de 24,76% do orçamento da Política de Saúde Mental, em 2002, para 75,24%. Já os gastos com internações em hospitais psiquiátricos (os antigos manicômios) caiu de 75,24%, em 2002, para 32,4% no mesmo período. A redução dos leitos psiquiátricos acontecem de maneira gradual, à medida em que aumenta a oferta de leitos em hospitais gerais e nos CAPs.

PROMOÇÃO DA SAÚDE – A detecção precoce do sofrimento e das doenças foi apontada pelo ministro da Saúde como um dos principais desafios a serem enfrentados pela sociedade brasileira, no que diz respeito à saúde mental. “Isso significa trabalhar não apenas sobre a doença, mas evitar que a doença se instale, trabalhar na promoção”, afirmou Temporão.

Algumas iniciativas nacionais trabalham sob essa perspectiva, como é o caso do Projeto Mãe Coruja, em Pernambuco. Para fortalecer essas experiências, o Ministério da Saúde desenvolve a Estratégia Brasileirinhos e Brasileirinhas Saudáveis – Primeiros Passos para o Desenvolvimento Nacional.

A estratégia propõe que sejam trabalhadas políticas intersetoriais e transversais voltadas à mulher, principalmente durante a gestação, mas também à atenção ao parto e à capacidade das mães cuidarem de seus bebês até, pelo menos, os cinco anos de idade, sob o conceito de que é exatamente nos primeiros anos de vida que se estrutura, do ponto de vista biológico e psíquico, o que será esse futuro cidadão. “É um divisor de águas, que propõe olhar a outra ponta: os processos que levam à fragilização, à doença e ao sofrimento”, disse o ministro a uma platéia de cerca de 1.500 conferencistas.

Na avaliação do ministro, essa abordagem inovadora pode dar contribuições importantes ao esforço que vem sendo promovido pelo governo federal no enfrentamento ao crack e outras drogas.

O uso abusivo e prejudicial de drogas é um grave problema de saúde pública, que vem sendo tratado com prioridade pelo Sistema Único de Saúde. Em maio de 2010, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um plano integrado voltado a essa questão, que tem, entre outras características, uma visão intersetorial. “Propor a internação dos dependentes em instituições como centro da estratégia é reducionista e irresponsável”, afirmou o ministro.

Entre os investimentos previstos no plano está a ampliação de 2,5 mil para 5 mil do número de leitos especializados em atendimento de usuários em hospitais gerais, o que representa recursos da ordem de R$ 180 milhões por ano, além de 136 novos CAPSad até o final de 2011, sem contar com mecanismo como Consultórios de Rua, Casas de Acolhimento Transitório e Casas de Passagem.

A Conferência Nacional de Saúde Mental, que teve início no último domingo, em Brasília, termina nesta quinta-feira(01/07), quando será aprovada uma resolução final do encontro.

Fonte: Site CONASS

CONFERÊNCIA DISCUTE ATENDIMENTO DE TRANSTORNOS MENTAIS

 

O Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (28/06) os trabalhos da IV Conferência Nacional de Saúde Mental ¿ Intersetorial (CNSM-I), em Brasília. O evento vai debater os avanços na rede de atendimento de transtornos mentais e os principais desafios do setor. Até a próxima quinta-feira (01/07), cerca de 1,5 mil pessoas devem participar das discussões no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O evento está sendo transmitido ao vivo pelo DATASUS. Para assistir, basta clicar em www.saude.gov.br/emtemporeal.

A marca dessa conferência é a integração de diferentes áreas em prol da saúde mental, como Direitos Humanos e Serviço Social. “O trabalho de diversos setores pode conferir um salto de qualidade ao debate da Reforma Psiquiátrica. Vamos fortalecer cada vez mais os serviços abertos, que são adotados em quase todos os países desenvolvidos”, enfatiza o coordenador nacional de Saúde Mental, Álcool e Drogas do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado.

O MS defende que o tratamento de pessoas com transtornos mentais seja baseado em um modelo comunitário de atenção integral. Ou seja, assegura-se ao paciente o direito à liberdade, o apoio da família no processo de recuperação e a participação dele em ações na comunidade. Esse tipo de atendimento é oferecido nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos Serviços Residenciais Terapêuticos, que acolhem pessoas recém-saídas de internações de longo período em hospitais psiquiátricos.

“É fundamental o Brasil ter cada vez mais CAPS e residências terapêuticas para que as pessoas com transtornos mentais deixem de ser moradoras de hospitais psiquiátricos”, sublinha o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, que participou da abertura da conferência na noite de domingo (27/06).

A rede de atenção à saúde mental também envolve a atenção básica – com os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF); os hospitais gerais – que estão ampliando leitos para pessoas com problemas mentais e dependentes de drogas; e centros de convivência.

HISTÓRICO – A IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial ocorre nove anos depois da aprovação da lei que mudou o modelo de assistência à saúde mental. A Lei 10.216 determina a substituição do atendimento manicomial, que prevê isolar os pacientes com transtornos mentais, pelo modelo comunitário de atenção integral.

“O Ministério da Saúde tem uma grande expectativa com essa conferência para que, passados quase dez anos, possamos alinhar os nossos objetivos com os de especialistas e usuários dos serviços de saúde mental do SUS. Caminharemos assim para o progresso da Reforma Psiquiátrica”, conclui o secretário Alberto Beltrame.

FUNCIONAMENTO – Antes da Conferência Nacional, são realizadas duas etapas de discussão: municipal e estadual. Nesses encontros, os participantes debatem temas que serão levados à edição nacional e elegem os respectivos delegados. São esses representantes que elaboram o relatório conclusivo da conferência nacional com recomendações a todos os níveis de gestão do SUS. A IV CNSM-I terá 1,2 mil delegados, com direito à voz e a voto.

PROGRAMAÇÃO – Serão quatro dias de discussões no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. As mesas e painéis vão ocorrer sempre das 8h30 às 11h e das 11h15 às 12h30 e são abertos à imprensa. Já os grupos de trabalho vão se reunir à tarde e o acesso a essas atividades está restrito aos delegados, convidados e observadores.
Diversas apresentações culturais vão marcar esta edição. Os responsáveis pelas performances ou exposições são os próprios usuários da rede de saúde mental.

Fonte: Site CONASS

SES E UFMS: JUNTAS NO PROJETO DE INTERIORIZAÇÃO DE AÇÕES

 
 
  
 
 
 
Até janeiro 2015 a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), firmaram parceria e já estão desenvolvendo o projeto “Interiorização de Ações do Curso de Medicina” no município de Sidrolândia, com os alunos do sexto ano de Medicina.

 O projeto visa possibilitar aos acadêmicos, o desenvolvimento da responsabilidade e sensibilidade necessárias para a prática das ações de promoção, proteção e prevenção de doenças à saúde na Atenção Primária, integrando-os à equipe de Saúde e também à comunidade contribuindo para uma formação mais humanizada e entendida da política do Sistema Único de Saúde (SUS), na prática.

 A cada semana, diferentes grupos de alunos viajam para o município e, supervisionados por professores da universidade, tem a oportunidade de vivenciarem conhecimentos que conduzam ao diagnóstico clínico, à seleção criteriosa de exames laboratoriais e de medicamentos as interpretações corretas, às rotinas preconizadas e implantadas por vários programas e estratégias do Ministério da Saúde em parceria com a SES e a Secretaria Municipal de Saúde

 Tanto a SES quanto a UFMS tem a certeza de que essa parceria vai contribuir para uma maior resolutividade e atenção à demanda pelos serviços de saúde, especialmente, em unidades da estratégia Saúde da Família; além de ajudar na formação de profissionais mais críticos em relação aos serviços e a realidades diferentes (capital x interior, por exemplo) e também na concepção do ensino médico e da prática profissional que devem estar comprometidas com a qualidade do cuidado das pessoas.

Fonte: Site SES/MS

 
 

SES E UFMS: JUNTAS NO PROJETO DE INTERIORIZAÇÃO DE AÇÕES

 
 
  
 
 
 
Até janeiro 2015 a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), firmaram parceria e já estão desenvolvendo o projeto “Interiorização de Ações do Curso de Medicina” no município de Sidrolândia, com os alunos do sexto ano de Medicina.

 O projeto visa possibilitar aos acadêmicos, o desenvolvimento da responsabilidade e sensibilidade necessárias para a prática das ações de promoção, proteção e prevenção de doenças à saúde na Atenção Primária, integrando-os à equipe de Saúde e também à comunidade contribuindo para uma formação mais humanizada e entendida da política do Sistema Único de Saúde (SUS), na prática.

 A cada semana, diferentes grupos de alunos viajam para o município e, supervisionados por professores da universidade, tem a oportunidade de vivenciarem conhecimentos que conduzam ao diagnóstico clínico, à seleção criteriosa de exames laboratoriais e de medicamentos as interpretações corretas, às rotinas preconizadas e implantadas por vários programas e estratégias do Ministério da Saúde em parceria com a SES e a Secretaria Municipal de Saúde

 Tanto a SES quanto a UFMS tem a certeza de que essa parceria vai contribuir para uma maior resolutividade e atenção à demanda pelos serviços de saúde, especialmente, em unidades da estratégia Saúde da Família; além de ajudar na formação de profissionais mais críticos em relação aos serviços e a realidades diferentes (capital x interior, por exemplo) e também na concepção do ensino médico e da prática profissional que devem estar comprometidas com a qualidade do cuidado das pessoas.

Fonte: Site SES/MS

 
 

CAPACITAÇÃO SOBRE PROGRAMAS VIGIAR E VIGISOLO

 São evidentes os sinais de deteriorização do ambiente em escala planetária. A degradação progressiva dos ecossistemas, a contaminação crescente da atmosfera, solo e água, bem como o aquecimento global são exemplos dos impactos das atividades humanas sobre o ambiente. Esses problemas são exacerbados em situações locais em que se acumulam fontes de riscos advindas de processos produtivos passados ou presentes, como a disposição inadequada de resíduos industriais, a contaminação de mananciais de água e as péssimas condições de trabalho e moradia.

Com o objetivo de fazer a diferença e se prevenir para qualquer acidente nos solos ou nas águas de Mato Grosso do Sul, técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (SES) capacitam e dão continuidade ao processo de estruturação e implementação dos programas de Vigilância de Populações Expostas a Solo Contaminado (VigiSolo) e Vigilância Relacionada à Qualidade do Ar (VigiAr) para profissionais dos 46 municípios que pactuaram estas ações com o Estado.

O VigiAr responde a uma demanda social e legal do país e estabelece modelo, campo e forma de atuação estabelecidos pelo Ministério da Saúde. O VigiAr tem como objetivo a promoção da saúde da população exposta aos fatores ambientais relacionados aos poluentes atmosféricos. Seu campo de atuação prioriza as regiões onde existam diferentes atividades de natureza econômica ou social que gerem poluição atmosférica de modo a caracterizar um fator de risco para as populações expostas, denominadas Áreas de Atenção Ambiental Atmosférica de interesse para a Saúde – 4AS. O programa tem como característica a construção coletiva de sua proposta e estratégia de atuação, indicadores de saúde e ambiente, instrumento de operacionalização e metas, contando com a atuação conjunta, articulada e integrada das três esferas do Sistema Único de Saúde (SUS), do setor ambiental, de outros setores governamentais e do setor acadêmico.

Já o VigiSolo está voltado na realização do mapeamento e a estimativa de populações potencialmente expostas a solo contaminado por substâncias químicas, bem como levantar a situação do entorno das fontes de contaminação, passando pela priorização que considera questões de saúde pública, pela avaliação do risco à saúde humana que a exposição pode ocasionar e, finalmente, pela elaboração de protocolos de acompanhamento a saúde das populações expostas.

A implementação do programa inclui a capacitação de profissionais das secretarias estaduais e municipais de saúde e dos órgãos estaduais de meio ambiente, para que identifiquem áreas com populações expostas a solos contaminados e, com isso, possam dar início ao processo de vigilância em saúde dessas populações.

Confira a programação do evento:

29/06 – Terça-feira

08h30 – Abertura

08h45 – VigiSolo e sua lógica de atuação:

Introdução;
Programa;
Identificação;
Priorização;
Avaliação;
Protocolos;
Introdução ao Sistema de informação – SisSolo.
 

12h00 – Almoço

13h30 – 17h – VigiAr

Introdução;
Programa;
Instrumento de Identificação – IIMR
Boletim Informativo;
Avaliação;
Metas

30/06 – Quarta-feira

08h30 – Instruções e Preenchimento da Ficha de Campo

10h – Sistema de informação – SisSolo

12h00 – 12h30 – Planejamento das ações do VigiSolo

12h30 – Almoço

13h30 – Instrução para preenchimento do IIMR

15h – Instrução para elaboração do Boletim Informativo

16h30 – Planejamento das ações do VigiAr

1º/07 – Quinta-feira

08h30 – CEMTEC

Meteorologista Cátia Braga

09h30 – Intervalo

09h45 – Efeitos dos Raios UV na Saúde Humana

Médico Oncologista – Instituto do Tratamento do Câncer – ITC / Campo Grande MS Erlon Klein

11h – Noções de GPS

12h – Almoço

13h30 – Palestra “Intoxicações por contaminantes ambientais”

Civitox/SES

Sandro Trindade Benites

15h – Palestra “Atuação do órgão ambiental em áreas contaminadas”

Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur)

Nícia Maria Machado Ferreira

02/07 – Sexta-feira

08h30 – 12h – Prática no uso de GPSF

Fonte: Site SES/MS

 
 

GOVERNADOR AUTORIZA CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DO TRAUMA DE CAMPO GRANDE

 

 O governador André Puccinelli e o prefeito da Capital, Nelson Trad Filho, autorizaram na sexta-feira (25/06) a construção do Hospital do Trauma, localizado ao lado do prédio da Santa Casa de Campo Grande. “A Santa Casa é dos hospitais mais emblemáticos do nosso Estado e o mais importante. Esta parceria com a prefeitura enfim beneficia toda a população com um novo hospital especializado”, disse o governador.

Segundo o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, além de dar à Capital um hospital equipado e especializado para atender a uma das maiores demandas da cidade, que são os casos de trauma, a parceria dá um objetivo ao chamado último “elefante branco” do Estado. Trad afirma que com o apoio do governador André Puccinelli está sendo possível terminar os prédios públicos inacabados priorizando o bem-estar da população. “Não temos mais esqueletos de obras públicas no nosso Estado e com a construção do Hospital do Trauma ganharemos um centro de atendimento que vai desafogar a nossa Santa Casa que é de uma enorme importância, sendo a quarta maior do País”, observou o prefeito.

“Ainda como prefeito de Campo Grande nós já estudávamos uma forma de dar uma funcionalidade para este prédio inicialmente destinado ao antigo Previsul e mais tarde seria um hospital para atendimento de ginecobstetrícia, mas vários entraves impossibilitaram que isso acontecesse. Por isso, estamos felizes hoje de assinar a autorização para a construção do Hospital do Trauma neste prédio. Assim, cada vez mais o Estado ganha um centro de ponta no atendimento médico, com tudo que as melhores UPAS [Unidades de Pronto Atendimento] têm em todo o País”, lembrou Puccinelli.

Para o presidente da Junta Interventora da Santa Casa, Pedro Chaves dos Santos Filho, a construção do novo hospital significa um grande avanço para saúde em Mato Grosso do Sul, priorizando o bom atendimento à comunidade. “Agradeço ao governador André Puccinelli e o prefeito Nelson Trad pelo empenho em viabilizar recursos para a construção do Hospital do Trauma, este é um passo importante para a saúde, construindo um hospital que será referência neste tipo de atendimento”, afirmou Chaves.

O hospital, que fica rua 13 de Maio, recebe investimentos de R$ 17 milhões e terá 138 leitos de enfermaria, seis salas de cirurgia e 12 leitos no CTI, além de uma passarela ligando a unidade à Santa Casa. A previsão é que as obras sejam concluídas no mês de dezembro. Os recursos foram viabilizados pelo deputado federal Waldemir Moka, que também esteve presente na solenidade.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, o novo hospital de Campo Grande vai desafogar o atendimento da Santa Casa. “A Santa Casa tem o perfil de atender a maioria das emergências e boa parte delas é decorrente de acidentes com traumas, isso pressiona a demanda e um lugar específico vai desafogar muito este que é o mais importante hospital de Mato Grosso do Sul”, diz a secretária. Conforme o prefeito Nelson Trad Filho, atualmente a Santa Casa realiza, em média, duas mil cirurgias todos os meses. Deste total, mil são de politraumatismos.

Fonte: Site SES

 

GOVERNADOR AUTORIZA CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL DO TRAUMA DE CAMPO GRANDE

 

 O governador André Puccinelli e o prefeito da Capital, Nelson Trad Filho, autorizaram na sexta-feira (25/06) a construção do Hospital do Trauma, localizado ao lado do prédio da Santa Casa de Campo Grande. “A Santa Casa é dos hospitais mais emblemáticos do nosso Estado e o mais importante. Esta parceria com a prefeitura enfim beneficia toda a população com um novo hospital especializado”, disse o governador.

Segundo o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, além de dar à Capital um hospital equipado e especializado para atender a uma das maiores demandas da cidade, que são os casos de trauma, a parceria dá um objetivo ao chamado último “elefante branco” do Estado. Trad afirma que com o apoio do governador André Puccinelli está sendo possível terminar os prédios públicos inacabados priorizando o bem-estar da população. “Não temos mais esqueletos de obras públicas no nosso Estado e com a construção do Hospital do Trauma ganharemos um centro de atendimento que vai desafogar a nossa Santa Casa que é de uma enorme importância, sendo a quarta maior do País”, observou o prefeito.

“Ainda como prefeito de Campo Grande nós já estudávamos uma forma de dar uma funcionalidade para este prédio inicialmente destinado ao antigo Previsul e mais tarde seria um hospital para atendimento de ginecobstetrícia, mas vários entraves impossibilitaram que isso acontecesse. Por isso, estamos felizes hoje de assinar a autorização para a construção do Hospital do Trauma neste prédio. Assim, cada vez mais o Estado ganha um centro de ponta no atendimento médico, com tudo que as melhores UPAS [Unidades de Pronto Atendimento] têm em todo o País”, lembrou Puccinelli.

Para o presidente da Junta Interventora da Santa Casa, Pedro Chaves dos Santos Filho, a construção do novo hospital significa um grande avanço para saúde em Mato Grosso do Sul, priorizando o bom atendimento à comunidade. “Agradeço ao governador André Puccinelli e o prefeito Nelson Trad pelo empenho em viabilizar recursos para a construção do Hospital do Trauma, este é um passo importante para a saúde, construindo um hospital que será referência neste tipo de atendimento”, afirmou Chaves.

O hospital, que fica rua 13 de Maio, recebe investimentos de R$ 17 milhões e terá 138 leitos de enfermaria, seis salas de cirurgia e 12 leitos no CTI, além de uma passarela ligando a unidade à Santa Casa. A previsão é que as obras sejam concluídas no mês de dezembro. Os recursos foram viabilizados pelo deputado federal Waldemir Moka, que também esteve presente na solenidade.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, o novo hospital de Campo Grande vai desafogar o atendimento da Santa Casa. “A Santa Casa tem o perfil de atender a maioria das emergências e boa parte delas é decorrente de acidentes com traumas, isso pressiona a demanda e um lugar específico vai desafogar muito este que é o mais importante hospital de Mato Grosso do Sul”, diz a secretária. Conforme o prefeito Nelson Trad Filho, atualmente a Santa Casa realiza, em média, duas mil cirurgias todos os meses. Deste total, mil são de politraumatismos.

Fonte: Site SES

 

BANCO DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL CHEGA A TODAS AS REGIÕES DO PAÍS

Todas as regiões do país passam a ser cobertas pela Rede de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical (Rede BrasilCord) com a inauguração, neste 24/06, da unidade de Belém (PA). Ela é a nona das 13 que estão sendo espalhadas pelo país. A ampliação da rede tem o principal objetivo de aumentar as chances de realização de transplantes de medula óssea. O aumento de doadores de medula óssea e a iniciativa do BrasilCord promoveram uma reversão no setor. Se em 2000, apenas 10% dos transplantes eram realizados com doadores nacionais, hoje, esse número passou para 64%. O número de inscritos no Registro nacional der Doadores de Medula Óssea (Redome) saltou de 12 mil para 1,6 milhão, no período.

O investimento médio no banco de sangue de Belém foi de R$ 3,5 milhões e a nova unidade tem capacidade para até 3.600 bolsas de sangue de cordão. Como os demais, o novo banco foi viabilizado com R$ 31,5 milhões obtidos por convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2008. A Fundação do Câncer administra financeiramente o projeto, que é implementado em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A Rede BrasilCord hoje é abastecida com material genético das populações das mais diversas regiões do país e a meta é atingir, até 2011, 13 bancos no país. “A intensa miscigenação étnica da população brasileira dificulta a localização nos registros de doadores voluntários existentes”, afirma Luís Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA e coordenador da Rede BrasilCord. “Outro benefício, é levar desenvolvimento tecnológico, servindo de base para novos centros realizarem transplantes/, afirma Bouzas. Atualmente, outros oito bancos estão em funcionamento: quatro em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um no Distrito Federal, um em Santa Catarina e um no Ceará.

A inovação tecnológica na região norte também é ressaltada por Luiz Antonio Santini, diretor-geral do INCA. “É um incremento para a infraestrutura local em pesquisa, além de enriquecer a rede com informações genéticas características dessa região do país”, observa Santini.

Criada pelo Ministério da Saúde em 2004, a Rede BrasilCord prevê ainda a inauguração de bancos no Rio Grande do Sul, em Pernambuco e em Minas Gerais. A expectativa é armazenar, nos próximos anos, 65mil unidades de sangue de cordões umbilicais – quantidade considerada ideal para a demanda de transplantes no país, somada à colaboração dos doadores voluntários de medula. “A expansão da Rede BrasilCord amplia a capacidade de se encontrar doadores não-aparentados para transplantes”, diz o superintendente da Fundação do Câncer, Jorge Alexandre dos Santos Cruz.

TRANSPLANTES – A evolução do número de doadores voluntários tem sido crescente nos últimos anos. Em 2000, eram 12 mil os inscritos. Naquele ano, dos transplantes de medula realizados, apenas 10% dos doadores haviam sido brasileiros localizados no Redome. Agora há 1,6 milhão inscritos e o percentual passou para 70%. O Brasil tornou-se o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos (5 milhões de doadores) e da Alemanha (3 milhões de doadores).

Os bancos de sangue de cordão umbilical representam uma grande alternativa para as pessoas que necessitam de transplante de medula. Isso porque o sangue de cordão é cada vez mais utilizado como fonte para o transplante de medula.

O crescimento de 240% (2003-2009) no número de transplantes não-aparentados está diretamente associado ao crescimento do Registro nacional der Doadores de Medula Óssea (Redome), já que a busca para este tipo de transplante é feita prioritariamente no registro nacional, podendo ser feita no exterior também. As chances de se encontrar um doador compatível fora da família (não-aparentado) é de uma em cem mil.

A quantidade de doadores em potencial cresceu de forma expressiva após investimentos e campanhas de sensibilização do Ministério da Saúde e outros órgãos vinculados, como o Inca (Instituto Nacional do Câncer), responsável pelo Redome. Estas campanhas mobilizaram hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral.

Indicados no tratamento de leucemias (câncer), linfomas (conjunto de cânceres do sistema linfático) e alguns tipos de anemias graves, os transplantes de medula óssea são realizados no Brasil desde 1979. O país – nos últimos sete anos (2003-2009) – ampliou o número de transplantes de medula óssea em 57,51%, incluindo as três modalidades: autólogos (células retiradas do próprio paciente), aparentados (células retiradas de pessoas da mesma família) e não-aparentados (células doadas por pessoas fora da família).

Os transplantes de medula óssea não-aparentados, ou seja, aqueles que buscam doadores compatíveis no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntário de Medula Óssea) cresceram 274% no Brasil entre 2003 e 2009, subindo de 35 para 131. No mesmo período, o número de transplantes autólogos aumentou em 123,67%, passando de 397 (2003) para 888 (2009) e o de transplantes entre parentes, diminuiu 1,5%, foi de 540 (2003) para 540. (veja gráfico). Em relação ao total de transplantes – órgãos, células e tecidos – realizados em 2009 (20.253) os transplantes de medula óssea representaram 7,55%.

Desde a criação do Redome, em 2000, o SUS já investiu R$ 673 milhões na identificação de doadores para o transplante de medula óssea. Os gastos cresceram 4.308,51% de 2001 a 2009.

Fonte: Site do Ministéio da Saúde

PARCEIROS ELOGIAM E ASSINAM ACORDO DE ESTÁGIOS COM HOSPITAL

              Na assinatura dos termos de compromisso e aditivo de estágios realizada em 23 de Junho entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), e instituições de ensino médio e superior que oferecem cursos na área da saúde a satisfação era notória tanto das autoridades das instituições quanto das do órgão estadual.

“Há mais de um ano já temos esta parceria com o hospital e agora, com a assinatura dos termos, afirmo que é fundamental esta troca de conhecimento, de aprendizado. Por mais que algumas aulas tenham simulação dos serviços, nada se compara ao fato de vivenciá-los”, afirma a diretora do Centro Educacional Padrão, Moara Bueno.

A visão da diretora da Escola Técnica do SUS “Profª Ena de Araújo Galvão” (ET/SUS), Evelyn Ana Cafuri, também não é diferente: “mesmo nós tendo uma parceria nata com o hospital, pelo fato de sermos uma escola pública do SUS, temos que enaltecer esta iniciativa que proporciona para os alunos um ensino diferenciado e mais qualificado. Um bom exemplo é de que, além das turmas convencionais, temos uma turma completamente formada por índios Terena e que já são muito elogiados pelo aprendizado que conquistaram por meio do estágio oferecido no HRMS. A turma de 34 alunos é formada por índios das aldeias de Miranda, Aquidauana, Sidrolândia e Nioaque, sem esquecer que a parceria de estágio com o hospital ainda proporciona vagas para os alunos do interior que estudam na escola”.

O reitor da Anhanguera/Uniderp, Guilherme Marback, enalteceu o fato de o hospital ter se tornado “Hospital de Ensino” e afirmou: “A importância da união da teoria com a prática em um ambiente qualificado é essencial na formação dos alunos, é, inclusive, o que a instituição busca. O fato de os estudantes terem a vivência como um ponto chave no aprendizado facilita na formação dos nossos profissionais do futuro”. Marback revelou que, além dos cursos de Nutrição, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, que já possuem o termo de estágio com o hospital, está sendo estudada e discutida a abertura de estágio para o curso de Medicina.

A secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, que estava presente na cerimônia, falou: “Sob o ponto de vista da gestão é extremamente importante o cumprimento do papel do hospital com os novos profissionais que se formam, pois aumenta a responsabilidade de trabalhar corretamente e ao mesmo tempo proporcionar a visão da política do SUS na prática, tanto com os avanços quanto com os desafios, que não são poucos”. A secretária exemplificou dizendo: “Em leitura recente, soube de algumas pesquisas que apontaram que a responsabilidade dos profissionais da saúde aumenta em relação à postura e visão sobre o SUS, independe se atuam ou não na área, quando na sua formação passam por estágios e atuam em hospitais públicos”. Assim, o HRMS amplia e divide essa postura com os acadêmicos e técnicos.

Para finalizar a cerimônia, o diretor do hospital, Ronaldo Perches Queiroz, acrescentou e afirmou que “o sucesso e o momento especial no qual passa o órgão não seria possível sem a cumplicidade e o profissionalismo de cada um dos servidores do HRMS. O fato de agora ser um centro formador dobra a responsabilidade que temos não só entre nossos profissionais e estagiários, mas também com toda a sociedade”. 

Em sua fala, o diretor referiu-se ao fato de que desde janeiro deste ano, quando o HRMS foi reconhecido pelos ministérios da Saúde e da Educação como “Hospital de Ensino”, a instituição vem aprimorando e fortalecendo as parcerias e projetos. Hospital de Ensino é um centro de atendimento hospitalar, normalmente utilizado como base para o aprendizado dos alunos dos cursos de graduação como Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, entre outros.

Também vão assinar os termos: o reitor da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), padre José Marinoni; a diretora regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Regina de Fátima Ferro; o presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO/MS), Paulo Cezar Ogeda.

Fonte: Site SES/MS