PORTARIA OFICIALIZA NOTIFICAÇÃO DE CASOS GRAVES E MORTES POR DENGUE EM ATÉ 24 Hs

                      Estados e municípios devem, a partir desta quarta-feira (26), notificar os casos graves e as mortes suspeitas por dengue em até 24 horas ao Ministério da Saúde. É o que estabelece a portaria 104, publicada no Diário Oficial da União, oficializando decisão anunciada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na semana passada.

Os casos de dengue seguem o fluxo rotineiro de notificação semanal. Porém, os casos graves, os óbitos e os casos produzidos pelo sorotipo DENV 4 necessitam um melhor acompanhamento, o que justifica a sua inclusão entre as doenças de notificação imediata. Essa medida possibilitará a identificação precoce de introdução de novo sorotipo e de alterações no comportamento epidemiológico da dengue, com a adoção imediata das medidas necessárias, por parte do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Com a inclusão na Portaria, será possível identificar, de maneira precoce, alterações na letalidade da dengue, permitindo uma melhor investigação epidemiológica e a adoção de mudanças na rede assistencial para evitar novas mortes.

Todas as unidades de saúde da rede pública ou privada devem informar casos graves e mortes suspeitas pro dengue às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, que repassam os dados ao Ministério da Saúde. A notificação imediata pode ser feita por telefone, e-mail ou diretamente no site da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, de acordo com instrumentos e fluxos já amplamente utilizados no Sistema Único de Saúde. A regra vale, inclusive, para casos ocorridos em fins de semana e feriados.

“A mudança na Portaria permitirá um conhecimento melhor e mais rápido de como está se comportando a dengue, propiciando uma ação de prevenção e controle mais oportuna”, explica o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa.

VIOLÊNCIAS – Nesta revisão, também foi realizada uma adequação da Portaria à nova legislação brasileira, tornando as “Violências Doméstica, Sexual e/ou outras Violências” de notificação universal, por toda a rede de assistência à saúde, e não apenas por unidades sentinelas, como anteriormente.

A notificação compulsória pelos serviços de saúde de qualquer suspeita ou confirmação de violência contra crianças, adolescentes, mulheres e pessoas idosas já está prevista na Legislação (Leis nº 8.069/1990, nº 10.778/2003 e nº 10.741/2003). Com isso, a maioria das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde já estava em processo de expansão para outras unidades de saúde além das sentinelas, incluindo para as Unidades de Saúde da Família e outros serviços de saúde.

SARAMPO E RUBÉOLA – Devido a ocorrência de casos importados de sarampo em 2010 e a ampla vacinação realizada contra rubéola em 2008, o Ministério também incluiu todo caso de sarampo e rubéola como de notificação imediata, independentemente de ter história de viagem ou vínculo com viajante internacional. Esta medida foi adotada para detectar casos suspeitos de forma oportuna para adoção de medidas de controle em tempo hábil.

No ano de 2010, foi incorporada no calendário básico de vacinação a vacina pneumocócica 10 valente. Diante disso, faz-se necessário o estabelecimento de medidas de monitoramento do comportamento das pneumonias no país, que passam a ser notificadas em unidades sentinelas que integram essa rede de vigilância específica.

A nova portaria que passa a ter 45 eventos de notificação obrigatória, com fluxos e periodicidades distintos, de acordo com a situação epidemiológica de cada um.

Todos os casos notificados são registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

A nova lista de doenças de notificação compulsória e imediata está em consonância com o novo Regulamento Sanitário Internacional (RSI) e foi publicada no Diário Oficial da União de 26 de janeiro de 2011.

HISTÓRICO – Em setembro de 2010, a lista de notificação compulsória incluiu cinco novos itens, entre os quais acidentes com animais peçonhentos, como cobras, escorpiões e aranhas; atendimento antirrábico após ataque de cães, gatos e morcegos; intoxicações por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos e metais pesados; síndrome do corrimento uretral masculino e sífilis adquirida.

A atual portaria (104/2011) mantém na lista de notificação imediata (em até 24 horas) doenças como cólera, dengue pelo sorotipo DEN-4, doença de Chagas aguda, febre amarela, poliomielite, raiva humana, influenza por novo subtipo viral, sarampo e rubéola, entre outras. “A notificação dessas doenças possibilita que os gestores, sejam dos estados, municípios ou o próprio Ministério, monitorem e planejem ações de prevenção de controle, avaliem tendências e impacto das intervenções e indiquem riscos para a população”, explica Jarbas Barbosa.

Fonte: Site Ministério da Saúde

BOLETIM Nº 03 – DENGUE – MATO GROSSO DO SUL / 2011

 

                    A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos oito municípios prioritários em relação à dengue – Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 03.

Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos oito municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

Levantamento dos dados da semana 3 (22/01) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 1.133, sendo que 6 municípios do Estado não informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1).

Não foi registrado nenhum óbito por Dengue nesta Semana.

A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos oito municípios prioritários.

Os municípios em monitoramento estratégico concentram 54,4% (1.284.735) da população estadual e 67,5% (765) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.

CALENDÁRIO COSEMS/MS 2011

Mês
CIB Macrorregião de Três Lagoas
CIB Macrorregião de Dourados
CIB Macrorregião de Campo Grande
Câmara Técnica
CIB
Reunião COSEMS/MS e CIB Estadual
CIT
CES
Fevereiro
01
 
10
17
17
18
24
25
Março
01
 
10
17
17
18
24
25
Abril
05
 
07
14
14
15
28
29
Maio
03
 
12
19
19
20
26
27
Junho
01
 
03
09
09
10
16
30
Julho
05
 
14
21
21
22
28
29
Agosto
02
 
11
18
18
19
25
25
Setembro
06
 
15
21
22
23
29
30
Outubro
04
 
13
20
20
21
27
27
Novembro
01
 
10
17
17
18
24
25
Dezembro
01
 
02
08
08
09
15
16
 

MINISTRO SE REÚNE COM SECRETÁRIOS DE SAÚDE DOS 16 ESTADOS EM RISCO DE EPIDEMIA DE DENGUE

                    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se nesta quarta-feira (19), em Brasília, com os secretários de Saúde de 15 dos 16 estados em risco muito alto de enfrentar epidemia de dengue em 2011. O encontro teve o objetivo de reforçar as ações de controle da doença e de preparação da rede de saúde para atendimento aos pacientes, nos estados e municípios. “Temos que ter a plena convicção de que a dengue, além dos desafios locais, será o primeiro grande desafio comum a todos nós, nas três esferas de governo”, destacou o ministro.

 

Acompanhado dos secretários de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e de Gestão Estratégica e Participativa, Odorico Monteiro, o ministro Padilha reforçou a importância de ações integradas entre diversas áreas para o enfrentamento da doença, incluindo setor público (saúde, limpeza urbana, saneamento e abastecimento de água, educação, meio ambiente, etc.) e privado e organizações da sociedade civil. O Rio de Janeiro não enviou representante. Mas o ministro já esteve no estado no último dia 7 de janeiro e fará nova visita neste sábado (22).

MONITORAMENTO ONLINE – No encontro, foi anunciado que as formas graves da doença e os óbitos suspeitos por dengue terão de ser informados ao Ministério da Saúde dentro de 24 horas. Uma portaria regulamentando a notificação deverá ser publicada nos próximos dias. Dengue já é uma das 44 doenças de notificação compulsória em todo o país.

O monitoramento dos casos será feito por um sistema online, que está em fase de testes e deverá ser lançado nas próximas semanas. O sistema será alimentado por estados e municípios e poderá ser acompanhado em tempo real pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde – Ministérios e Secretarias Estaduais e Municipais. Serão utilizados mapas virtuais para mostrar a distribuição geográfica, indicando o município onde ocorreu o caso grave ou a morte por dengue.

A partir da implantação do sistema, o Ministério da Saúde fará monitoramento diário dos óbitos e semanal dos casos graves, em 70 municípios considerados prioritários no momento. “O acompanhamento minucioso nos permite identificar se houve problemas relacionados ao atendimento do paciente nas unidades de saúde”, explica o secretário Jarbas Barbosa.

Esses 70 municípios foram definidos com a aplicação do critério de densidade populacional, previsto na ferramenta Risco Dengue – que identificou os 16 estados com risco muito alto de epidemia. O indicador de população foi utilizado nas 178 cidades com alto índice de infestação pelo mosquito transmissor, apontadas pelo Levantamento do Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em dezembro de 2010.

 

POSSE DE JOCELITO KRUG NA ASSOMASUL SERÁ DIA 31

O ato de transmissão de cargo da presidência da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) ocorrerá no próximo dia 31 deste mês no Yotedy, localizado no Parque dos Poderes, em Campo Grande.
 
O presidente Beto Pereira (sem partido) entregará o comando da entidade ao prefeito de Chapadão do Sul, Jocelito Krug (PMDB), durante solenidade que terá início às 19h.
 
Além de prefeitos, foram convidados para o ato várias autoridades políticas de Mato Grosso do Sul, incluindo o governador André Puccinelli (PMDB), a vice-governadora Simone Tebet (PMDB), secretários, parlamentares e representantes do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado.
 
Durante a solenidade, serão empossados também os seguintes prefeitos: 1º vice-presidente, Douglas Melo Figueiredo (Anastácio); 2º vice-presidente, Eledir Barcelos (Santa Rita do Pardo); secretário-geral, João Carlos Leme (Bataguassu); 1º secretário, Marcos Benedetti Hemernegildo (Vicentina); 2º secretário, Carlos Augusto da Silva (Cassilândia); tesoureiro- geral, Renato Câmara  (Ivinhema); 1º tesoureiro-geral, Edson Luiz de David (Aral Moreira); diretora de Relações Públicas, Ilca Domingues (Nioaque); diretor de Assuntos Municipalistas, Dirceu Lanzarini (Amambai); diretor de Patrimônio, José Garcia de Freitas (Paranaiba); diretor de Sáude, Jun Iti Hada (Bodoquena); diretor de Cultura, Nelson Cintra (Porto Murtinho; diretor Esportivo, Wiliam Douglas de Souza Brito (Rio Verde de Mato Grosso).
 
No Conselho fiscal serão empossados Theophilo Barboza Massi (Corguinho), Fauzi Suleiman (Aquidauana) e Jesus Baird (Costa Rica), além dos suplentes Sérgio Marcon (São Gabriel do Oeste), Antonio Cavalcanti (Mundo Novo) e Maria Odeth (Caracol).
 

MINISTRO SE REÚNE COM SECRETÁRIOS DOS 16 ESTADOS EM RISCO DE EPIDEMIA DE DENGUE

  O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se nesta quarta-feira (19), em Brasília, com os secretários de Saúde de 15 dos 16 estados em risco muito alto de enfrentar epidemia de dengue em 2011. O encontro teve o objetivo de reforçar as ações de controle da doença e de preparação da rede de saúde para atendimento aos pacientes, nos estados e municípios. “Temos que ter a plena convicção de que a dengue, além dos desafios locais, será o primeiro grande desafio comum a todos nós, nas três esferas de governo”, destacou o ministro.

Acompanhado dos secretários de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e de Gestão Estratégica e Participativa, Odorico Monteiro, o ministro Padilha reforçou a importância de ações integradas entre diversas áreas para o enfrentamento da doença, incluindo setor público (saúde, limpeza urbana, saneamento e abastecimento de água, educação, meio ambiente, etc.) e privado e organizações da sociedade civil. O Rio de Janeiro não enviou representante. Mas o ministro já esteve no estado no último dia 7 de janeiro e fará nova visita neste sábado (22).

 

MONITORAMENTO ONLINE – No encontro, foi anunciado que as formas graves da doença e os óbitos suspeitos por dengue terão de ser informados ao Ministério da Saúde dentro de 24 horas. Uma portaria regulamentando a notificação deverá ser publicada nos próximos dias. Dengue já é uma das 44 doenças de notificação compulsória em todo o país.

O monitoramento dos casos será feito por um sistema online, que está em fase de testes e deverá ser lançado nas próximas semanas. O sistema será alimentado por estados e municípios e poderá ser acompanhado em tempo real pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde – Ministérios e Secretarias Estaduais e Municipais. Serão utilizados mapas virtuais para mostrar a distribuição geográfica, indicando o município onde ocorreu o caso grave ou a morte por dengue.

A partir da implantação do sistema, o Ministério da Saúde fará monitoramento diário dos óbitos e semanal dos casos graves, em 70 municípios considerados prioritários no momento. “O acompanhamento minucioso nos permite identificar se houve problemas relacionados ao atendimento do paciente nas unidades de saúde”, explica o secretário Jarbas Barbosa.

Esses 70 municípios foram definidos com a aplicação do critério de densidade populacional, previsto na ferramenta Risco Dengue – que identificou os 16 estados com risco muito alto de epidemia. O indicador de população foi utilizado nas 178 cidades com alto índice de infestação pelo mosquito transmissor, apontadas pelo Levantamento do Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em dezembro de 2010.

Fonte: Site do Ministério da Saúde

 

BOLETIM 01 DA DENGUE NA PRIMEIRA SEMANA

               A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos oito municípios prioritários em relação à dengue – Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 01.
 
Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos oito municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.
 
Levantamento dos dados da semana 1 (08/01) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 324, sendo que 3 municípios do Estado não informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1).
Não foi registrado nenhum óbito por Dengue nesta Semana.
 
 
A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos oito municípios prioritários.
 
Os municípios em monitoramento estratégico concentram 54,4% (1.284.735) da população estadual e 70,3% (228) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.
 
De acordo com os dados entomológicos do índice de infestação predial (IIP), com base no Levantamento de Infestação Rápido por Aedes aegypti (LIRAa), realizado de 03 a 08 de janeiro de 2011, os municípios apresentaram situação de alerta (Bonito, Jardim e Três Lagoas) os demais não realizaram o LIRAa (Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados e Ponta Porã).
Em relação aos criadouros predominantes está:
  • em depósitos passiveis de proteção e remoção (lixo e pneus) e em locais de abastecimento de água (caixas d’água, tambores, etc) – Bonito;
  • em depósitos domiciliares (ralos, lajes,vasos de plantas, etc) e em depósitos passiveis de proteção e remoção (lixo e pneus) – Jardim;
  • em depósitos passiveis de proteção e remoção (lixo), em depósitos domiciliares (ralos, lajes,vasos de plantas, etc) e depósitos a nível do solo para armazenamento doméstico – Três Lagoas;
Em relação à Comunicação e Mobilização Social dos oito municípios monitorados, obteve-se informação sobre atividades de mobilização somente em Bonito, Corumbá e Jardim.
Fonte: Site SES/MS

MINISTÉRIO DA SAÚDE DIVULGA NOVO MAPA DE RISCO DA DENGUE NO BRASIL

        O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, divulgou no dia11/01, o novo mapa de risco para a dengue no Brasil. Agora, com a atualização do Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), passam de dez para 16 os estados com risco muito alto de epidemia; e de nove para cinco os com risco considerado alto. Pela manhã, Padilha e representantes de outros 12 ministérios e órgãos do governo federal se reuniram com a presidenta Dilma Rousseff para articular a formulação de ações integradas capazes de prevenir e controlar a doença, bem como garantir atendimento de qualidade, em tempo adequado, para a população acometida pela dengue.

“Queremos, no dia de hoje, reforçar duas coisas: a atuação intersetorial e a integração entre atenção à saúde e vigilância em saúde. Queremos estimular os estados e municípios a ampliarem suas parcerias no combate à dengue. O Governo Federal, os estados, os municípios e as pessoas: todos podem fazer mais no combate à dengue”, disse o ministro Alexandre Padilha.

No novo mapa da dengue no país, Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro são os estados com alto risco de enfrentar epidemia neste começo de ano. Roraima, Amapá, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul estão com risco alto para a dengue e também precisam reforçar as ações de prevenção e combate à doença.

PLANO DE CONTINGÊNCIA – O ministro também determinou que o Ministério da Saúde faça o acompanhamento sistemático da implantação dos planos de contingência para enfrentar epidemias de dengue nos 16 Estados que atualmente apresentam maior risco. O monitoramento será feito em parceria com as Secretarias Estaduais de Saúde e vai integrar as ações de vigilância, assistência e mobilização em saúde. Na próxima semana, o ministro se reunirá com secretários de Saúde dos 16 estados com risco muito alto de epidemia da doença. “A cobrança e a parceria do Ministério da Saúde com esses secretários é a implantação das diretrizes de combate à dengue e a rede de atenção. Os estados têm papel fundamental de apoiar municípios”, disse o ministro. 

O novo mapa da doença foi traçado com base no Risco Dengue, ferramenta lançada pelo Ministério da Saúde em setembro de 2010 que leva em consideração seis critérios básicos, dos quais quatro são do setor Saúde – Incidência atual de casos; incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo Aedes aegypti e sorotipos em circulação. O quinto critério é ambiental – cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo; e o último é demográfico – densidade populacional.

A mudança no mapeamento se deve aos novos dados do LIRAa e ao monitoramento do número de casos de dengue no início de 2011. Atualmente, de acordo com as Secretarias Estaduais de Saúde, cinco Estados apresentam aumento no número de casos da doença: Amazonas, Acre, Mato Grosso, Goiás e Espírito Santo.

mapa

Em setembro de 2010, quando o Risco Dengue foi lançado, os Estados que estavam em risco muito alto de epidemia eram Amazonas, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro. Nove Estados estavam em risco alto: Mato Grosso, Pará, Tocantins, Rio Grande do Norte, Alagoas, Espírito Santo, Minas Gerais São Paulo e Paraná.

70 MUNICÍPIOS – Com a aplicação do critério de densidade populacional (previsto no Risco Dengue) aos 178 municípios com alto índice de infestação pelo Aedes aegypti, o Ministério da Saúde identificou 70 considerados prioritários para o controle da dengue neste momento. De acordo com o LIRAa 2010, 24 cidades, incluindo Rio Branco e Porto Velho, estão com índice alto de infestação (acima de 4% dos imóveis pesquisados). Outras 154 cidades, incluindo 14 capitais, estão em situação de alerta (índice de infestação entre 1% e 3,9%).

“É importante nos antecipar a um crescimento de casos e óbitos de dengue. Para isso, estamos monitorando, nesses 70 municípios, o número de óbitos diariamente e o número de casos semanalmente”, informou o ministro Alexandre Padilha. O sistema de monitoramento de casos e óbitos nesses municípios será implantado em parceria do Ministério com as secretarias estaduais e municipais de saúde.

Padilha disse, ainda, que o Ministério divulgará o protocolo de atendimento de paciente com dengue junto às operadoras privadas de saúde; e estimulará estados e municípios a ampliarem suas parcerias no combate à dengue.

Outras ações realizadas ao longo de 2010 para reforçar o apoio do Ministério da Saúde aos estados:

Equipamentos e insumos:
• 40 picapes cabine dupla
• 375 nebulizadores costais
• 134 veículos fumacê na reserva estratégica nacional
• 5.544 kits para testes de laboratório, suficientes para realizar 530 mil exames
• 400 mil Cartões de Acompanhamento do Paciente
• 2,7 milhões de folderes educativos ( população geral, profissional e gestor de saúde)

Medicamentos:
• 2,77 milhões de unidades de paracetamol (gotas e comprimidos)
• 2,03 milhões de frascos de soro fisiológico injetável
• 562,7 mil envelopes de sais de reidratação oral

Remessas de inseticidas:
• Larvicidas: 3,42 toneladas
• Adulticidas: 219.236 litros

GOVERNO MS ELEVA INVESTIMENTOS NA SAÚDE

           Como uma das prioridades do governo do Estado, a saúde tem se fortalecido no interior de Mato Grosso do Sul através de investimentos da administração estadual. Como reflexo, a descentralização tem diminuído a demanda dos hospitais da Capital com o aumento do financiamento à saúde nos municípios os recursos repassados para o interior se elevaram em mais de quatro vezes entre 2006 e 2009. Conforme a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, durante entrevista ao Bom Dia MS, da TV Morena, o aumento da capacidade de financiamento do Estado passou de R$ 16 milhões em 2006 para R$ 70 milhões repassados aos municípios no ano de 2009.

“Os primeiros quatro anos da nossa administração foram todos voltados para este objetivo: nós celebramos um pacto em 2007 com todos os municípios de Mato Grosso do Sul e este pacto foi renovado em 2009 quando entraram os novos prefeitos. Isso envolve vários compromissos, e um deles é que o Estado aumente sua capacidade de financiamento da saúde, nós avançamos neste sentido. Então aumentou muito o valor de recurso estadual aplicado no interior. E a gente começou a organizar redes de atenção de forma descentralizada”, afirmou a secretária.

Dobashi lembrou ainda dos avanços em infraestrutura em saúde no Estado com a inauguração de novos hospitais e obras de ampliação em outros centros de saúde em municípios polo. “Nós inauguramos, nestes quatro anos, os hospitais de Fátima do Sul, de Chapadão, de Coxim e de Nova Andradina na virada do ano. Estamos com uma ampla reforma em Naviraí e em Ponta Porã, então temos 18 hospitais que são polos regionais em 11 municípios do Estado e que irão atender ainda a outras cidades”.

Segundo a secretária, somente com a abertura do hospital de Coxim foi possível reduzir em pelo menos 50% o número de pedido de vagas daquele município para Campo Grande.

Na questão sobre profissionais da saúde em atuação em Mato Grosso do Sul, Dobashi explica que os municípios já pagam salários altos, beneficiando médicos e mantendo-os atuando no interior. Como ação do governo do Estado, “nós estamos melhorando condições de trabalho, de equipamentos, de prédios e estamos montando um programa chamado ‘Tele Saúde’, onde especialistas de Campo Grande, ligados às Universidades, irão fazer teleconferências e dar apoio especializado para os médicos da saúde da família”, informou. Um dos importantes avanços apontados pela secretária está o fato de o interior do Estado já ter disponível profissionais e estrutura para cirurgias de alta complexidade.
 
 

SECRETÁRIA DE SAÚDE-MS ORIENTA PREVENÇÃO PARA DENGUE TIPO 4 NO ESTADO

 
 
 
A prevenção tem sido a maior arma da Secretaria de Estado de Saúde contra o avanço da dengue em Mato Grosso do Sul, segundo a secretária Beatriz Dobashi. “Temos um trabalho de apoio aos municípios para se garantir o controle do mosquito vetor ainda em fase de larva, porque quando são insetos adultos o combate é muito mais difícil”, esclareceu, durante entrevista ao jornal Bom Dia MS, da TV Morena, na manhã do dia 13/01( quinta-feira).

Dobashi reforçou ainda que a população do Estado deve estar atenta com a prevenção para evitar o surgimento de casos de dengue tipo quatro – já confirmados em Roraima e no Amazonas.

 

“É um caso grave agora também no Amazonas, antes só tinha em Roraima. Se o vírus entrar em Mato Grosso do Sul toda a população é susceptível porque aqui nós nunca tivemos casos deste tipo de dengue. Por isso nós estamos muito preocupados, queremos evitar a infestação do vetor para evitar a doença”, orienta.

Outra orientação é sobre a importância de que os municípios atuem também notificando todos os casos de dengue para a secretaria através de um sistema informatizado que deve ser alimentado regularmente.

“O Estado assume todo o custo de trabalho educativo, treina os agentes, faz supervisão, repassa material para outros agentes de saúde, carros, inseticidas e equipamentos”, afirma, lembrando qual é o papel da secretaria estadual no que tange o combate à dengue. 

Fonte: Site SES/MS