VIOLÊNCIA CONTRA MULHER – SAÚDE DESTINA R$ 31 MILHÕES PARA NOTIFICAÇÃO E PREVENÇÃO

Para incentivar a notificação e promover o desenvolvimento de ações de vigilância e prevenção de violências, o Ministério da Saúde destinará, neste ano, R$ 31 milhões às secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o país. No ano anterior, foram investidos R$ 25 milhões em projetos semelhantes.

Levantamento de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde revela que as mulheres ainda são as maiores vítimas de violência no país e as mais vulneráveis a sofrer maus-tratos em ambientes domésticos.

Em 2011, o sistema notificou que 37.717 mulheres, entre 20 e 59, anos foram vítimas de algum tipo de violência no Brasil. O número representa um aumento de 38,7% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 27.176 casos. Naquele ano, a notificação não era obrigatória. O levantamento traz informações de diversos tipos violência, enquadrados na Lei Maria da Penha, que completa seis anos nesta terça-feira (07).

“O crescimento da notificação de violência reforça que a decisão do Ministério da Saúde de torná-la obrigatória foi acertada. O sistema é um importante meio para oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção”, assegura o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, é preciso estender o debate sobre este tema às escolas, comunidades, famílias, serviços de saúde e demais setores da sociedade como forma de diminuir o contingente de mulheres agredidas.

Entre as principais agressões notificadas, se destaca a física, com 78,2%, seguida por violência psicológica (32,2%) e sexual (7,5%).  Um dado que preocupa é a reincidência: em 38,4% dos casos, não era a primeira vez que a agressão ocorria. Em 2011, 5.496 mulheres foram internadas em decorrência de violência.

A maioria das agressões sofridas pelas mulheres ocorre dentro da própria residência (60,4%). Os homens com os quais elas se relacionam ou se relacionaram – seja namorado, companheiro, marido ou ex – são os maiores agressores. Eles respondem por 41,2% dos casos. Amigos ou conhecidos representam 8,1% e desconhecidos 9,2%. A suspeita de uso de álcool estava presente em 31,7% das notificações. Nas ocorrências que envolvem agressões sexuais, 51% dos principais agressores são desconhecidos; 13,5% os próprios cônjuges e 13,4% amigos ou conhecidos.

PROTEÇÃO– Hoje, o país conta com 552 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência sexual e doméstica, além de 65 serviços de abortamento legal. As ações de combate à violência, no Sistema Único de Saúde (SUS), incluem também o treinamento dos profissionais em toda rede pública, a ampliação dos serviços sentinelas de notificação e dos serviços que prestam assistência às mulheres agredidas.

MONITORAMENTO – Em janeiro de 2011, o governo federal universalizou a notificação de violências doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, incluindo todas elas na relação de doenças e agravos, que são registradas no SINAN. Também fortaleceu a Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde.

A ficha de notificação, preenchida nos serviços de saúde, classifica os tipos de violência entre lesão autoprovocada, violência física, violência psicológica/moral, tortura, violência sexual, tráfico de seres humanos, violência financeira/econômica, negligência/abandono, trabalho infantil, intervenção legal e outras.

Fonte: www.saude.gov.br

ACESSO A MEDICAMENTOS PARA ASMA AUMENTA EM 94%

                                                  O número de pessoas beneficiadas com remédios para asma cresceu em 94% desde o dia 4 de junho, quando foram incluídos três novos medicamentos no Saúde Não tem Preço, ação integrante do Programa Farmácia Popular.  A comparação é com os 60 dias que antecedem a gratuidade destes antiasmáticos. Em dois meses, o volume de pacientes atendidos no país passou de 73.104 para 141.559. Minas Gerais é o estado com o maior número de pessoas que retiraram os medicamentos gratuitos. Durante esse período, mais de 37 mil pacientes tiveram acesso aos antiasmáticos nos municípios mineiros. O Rio Grande do Sul é o segundo estado, com 35 mil beneficiados.

O Ministério da Saúde decidiu incluir os medicamentos para asma no programa por constatar que, após a gratuidade dos remédios para hipertensão e diabetes, a venda dos antiasmáticos foi a que mais cresceu nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento em um ano. Com intuito de aumentar o acesso e diminuir o número de internações pela doença, a partir de junho, o governo assumiu a contrapartida que era paga pelo cidadão e começou a oferecer, de graça, três antiasmáticos em 10 apresentações: brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Em todo o país, são mais de 20 mil farmácias, entre públicas e particulares, que distribuem os medicamentos.

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado em maio pela presidenta Dilma Rousseff, cujo objetivo é tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças nesta faixa etária. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) – em decorrência da doença – 77,1 mil foram crianças nesta faixa etária. Cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano em decorrência desta doença, de acordo com pesquisa Vigitel (Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico.

 “Este é mais um passo do governo federal para garantir acesso universal à saúde, priorizando um programa de alto impacto principalmente na população infantil”, afirmou o ministro da Saúde Alexandre Padilha. Segundo o ministro, mais de 10 milhões de brasileiros já foram beneficiados com os 14 medicamentos que fazem parte do Saúde Não Tem Preço – três para asma e 11 para hipertensão e diabetes – ofertados gratuitamente desde fevereiro de 2011. Para retirar os medicamentos, basta apresentar documento com foto, CPF e a receita médica dentro do prazo de sua validade.

Genéricos – Com a oferta gratuita dos medicamentos para asma, a procura pelos genéricos para combater a doença também aumentou. Se comparado a distribuição dos medicamentos de referência e similares para asma, os genéricos tiveram um aumento de 141% durante os 60 dias da gratuidade. “Medicamentos para hipertensão, diabetes e asma, que estão na gratuidade e atendem as necessidades de saúde, geram mercado para produção no país”, explica o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Com preços até 65% menores do que os dos produtos de referência, os genéricos vêm ganhando espaço no mercado brasileiro. Enquanto em 2002 eles representavam 5,7% do mercado de medicamentos (em termos de unidades), atualmente são responsáveis por 24%. A alternativa traz ganhos para toda a sociedade: população, indústrias farmacêuticas, varejo, laboratórios e governo. A população, além de comprar os produtos a preços mais competitivos nas farmácias privadas, ainda tem acesso a uma maior variedade de produtos gratuitos pelo SUS. O governo considera que a aquisição de medicamentos a preços mais acessíveis gera economia no orçamento, o que facilita a ampliação da quantidade de produtos da lista de medicamentos. A ampliação do leque de opções de tratamento nas farmácias atrai um número maior de consumidores, aumentando o lucro dos estabelecimentos.

A economia de recursos gerada com a compra de genéricos pelo Ministério da Saúde nos últimos anos tem permitido a ampliação significativa de medicamentos ofertados de forma gratuita, não só pelo SUS, mas também nas farmácias privadas, por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular. O programa também oferta alguns medicamentos com até 90% de desconto, subsidiado pelo governo federal. Desde o início do programa, em 2006, o número de medicamentos ofertados cresceu de oito para 25 itens. O número de farmácias que ofertam esses medicamentos também aumentou.

A participação das farmácias privadas credenciadas cresceu de 14 mil, no ano passado, para cerca de 20 mil em 2012. No mesmo período, o número de municípios cobertos com farmácias credenciadas passou de 2.467 para 3.353. Desses, 1.060 são municípios de extrema pobreza. Em 2011, apenas 578 estavam cobertos. A meta é contemplar mais 1.305 municípios de extrema pobreza até 2014.

Já a rede própria do governo, que começou em 2004 com uma lista de 108 itens ofertados em 27 unidades, hoje oferta 113 itens em 556 unidades. São medicamentos para hipertensão, asma, diabetes, colesterol, osteoporose, doença de Parkinson, além de contraceptivos. A rede própria teve aumento de 13 unidades, passando de 543, em 2011, para 556, em 2012. Na rede pública de saúde, o ministério ampliou a quantidade de produtos da lista de medicamentos do SUS de 342, em 2008, para 550, em 2010. Este ano, a lista já soma 810 itens.

Fonte: www.saude.gov.br

BRASIL SORRIDENTE É TEMA DO PROGRAMA CAFÉ COM A PRESIDENTA

                                           Os investimentos no Brasil Sorridente, iniciativa do Governo Federal para oferecer saúde bucal de qualidade à população, foi tema do programa de rádio Café com a presidenta, Dilma Rousseff desta segunda-feira (06). Durante o programa de rádio, a  presidenta anunciou que serão investidos R$ 3,6 bilhões no Brasil Sorridente até 2014. O programa integra o Sistema Único de Saúde (SUS) e está presente em quase 90% das cidades brasileiras.

“O Brasil Sorridente já é o maior programa de atendimento odontológico público e gratuito do mundo. Estamos investindo cada vez mais para que a população possa tratar dos dentes desde a infância até a idade adulta”, declarou a presidenta Dilma. Segundo ela, o programa fornece desde a prevenção de cáries até atendimento mais especializado, como tratamento de canal ou tratamento de gengiva.

Além dos consultórios odontológicos dos postos de saúde, o Brasil Sorridente também conta com 181 unidades móveis, e está fazendo mutirões para levar o tratamento de dente ou a confecção de próteses, as dentaduras, às regiões onde vive a população mais pobre, áreas rurais e assentamentos por todo o país. Ao todo, são 21.700 equipes de dentistas e técnicos em saúde bucal distribuídas em todas as regiões do Brasil.

Ainda segundo a presidenta, em 2011 foram realizados mais de 150 milhões de atendimentos odontológicos em todo o país. “Esse número ainda vai crescer porque o governo federal irá, sistematicamente, comprar mais consultórios para oferecer mais serviços nos municípios brasileiros” informou.

De acordo com a presidenta, muitas pessoas deixavam de tratar seus dentes porque não tinham recursos financeiros. “O  Brasil Sorridente tem uma ação muito importante, que é a colocação de próteses dentárias.  As dentaduras, como são conhecidas, ajudam a resgatar a autoestima e a dar mais qualidade de vida à população. Tratar dos dentes é tratar da saúde integral da pessoa, prevenindo problemas de digestão, prevenindo problemas no coração e, até, nos rins. Todo o brasileiro e brasileira merece um atendimento integral à sua saúde e, por isso,  estamos fazendo do Brasil Sorridente um dos principais programas do SUS”, afirmou a Presidenta.

Fonte: www.saude.gov.br

CRESCE 24% O NUMERO DE TRANSPLANTES EM MATO GROSSO DO SUL

 

                                                 O Estado de Mato Grosso do Sul (MS) teve aumento de 24% no número de transplantes realizados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), se comparado ao primeiro quadrimestre de 2011. Este ano, 67 transplantes foram realizados enquanto em 2011 foram 54 cirurgias. O transplante de rim cresceu sete vezes em relação a 2011. Nesse primeiro quadrimestre oito transplantes foram realizados, enquanto em 2011 foi apenas um. O transplante de córnea apresentou crescimento de 11%. Foram realizadas 59 cirurgias este ano e, no ano passado, 53.

O estado apresenta 1,6 doadores por milhão de população (PMP). O Brasil bateu recorde ao registrar 13,6 doadores já no primeiro quadrimestre do ano, meta era prevista para 2013. A nova meta do Ministério da Saúde é chegar a 15 doadores por milhão de população em 2015.

O Brasil fechou o ano de 2011 com 2.048 doadores. Nesse primeiro quadrimestre, o país registrou aumento de 29% no número de doadores – 726 doadores -, comparado ao mesmo período do ano passado – 564.  “Atingimos um patamar importante e agora, o Brasil é uma referência. O país possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Hoje, 95% das cirurgias são realizadas pelo SUS, de forma totalmente gratuita à população”, destaca ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Mato Grosso do Sul possui 16 equipes de transplantes credenciadas, uma central de transplantes e uma Organização de Procura de Órgãos (OPOs). Com a melhoria da infraestrutura – especialmente a capacitação de equipes para o contato com as famílias dos possíveis doadores -, incentivo financeiro aos hospitais e na sensibilização da população por meio de campanhas anuais de incentivo à doação de órgãos e tecidos, os brasileiros têm demonstrado que a estratégia é eficiente.

No primeiro quadrimestre 2012 foram realizados 7.993 transplantes no país. Um crescimento de 37% comparado ao mesmo período de 2011, quando foram notificados 5.842. A região Norte registrou aumento de 109% e a região Centro-Oeste teve 103%. O transplante de coração teve crescimento de 61%.

INVESTIMENTOS – Em abril, o Ministério da Saúde possibilitou o aumento de até 60% no repasse de recursos para ampliação do número de transplantes no SUS. Os hospitais que fazem transplante de rim tiveram um reajuste específico de 30% para estimular a realização dos procedimentos e a redução do número de pessoas que aguardam pela cirurgia. O valor pago para transplantes de rim de doador falecido passou de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor passa de R$ 16,3 mil para R$ 21,2 mil.

Ainda nesse mês, o Ministério da Saúde anunciou R$ 10 milhões para aquisição do medicamento imunoglobulina para pacientes que realizarem transplante de rim e apresentarem rejeição aguda ao órgão transplantado. Esta iniciativa possibilita uma rápida recuperação, além da melhoria na qualidade de vida do transplantado.

Em 2011, houve investimento de R$ 1,3 bilhão para manutenção e crescimento da rede – quatro vezes mais que o total de recursos alocados para o setor em 2003, quando foram destinados R$ 327,85 milhões.

NOVIDADES – O Ministério da Saúde e o Facebook anunciaram nesta segunda-feira (30) uma parceria para incentivar a doação de órgãos. A nova funcionalidade visa estimular os usuários a expressarem seu desejo de ser um doador de órgãos no Brasil. A funcionalidade tem a missão de agregar e cadastrar possíveis doadores, entre os mais de 37 milhões de usuários do Facebook no país. A proposta visa também promover a importância de expressar sua intenção de doar usando o poder das redes sociais.

“Esta é mais uma ferramenta que contribuirá para a nossa campanha de incentivo, temos que usar as redes sociais para mobilizar e engajar pessoas que apoiam a causa. Precisamos fazer com que esta ideia seja multiplicada e alcance o maior número de pessoas”, destaca o ministro Padilha.

O Ministério da Saúde utiliza as redes sociais, desde 2009, para se aproximar cada vez mais da sociedade, esclarecendo dúvidas, recebendo sugestões e trabalhando para aprimorar o Sistema Único de Saúde (SUS).

O Facebook passará a ter entre suas funcionalidades na Linha do Tempo, a opção de o usuário expor seu desejo de doar órgãos. O internauta poderá adicionar a informação de que é doador e compartilhar sua história sobre quando, onde e porque decidiu se tornar um.

Fonte: www.saude.gov.br

SUS TERÁ VACINA CONTRA CATAPORA A PARTIR DE 2013

                                                 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, anunciaram neste sábado (4), no Rio de Janeiro, parceria para transferência de tecnologia entre o laboratório público Bio-Manguinhos e o laboratório privado britânico GlaxoSmithKline (GSK). A parceria possibilitará a produção nacional da vacina tetra viral, que vai imunizar as crianças contra quatro doenças – caxumba, rubéola e sarampo, já inseridas na tríplice viral, ofertada no Sistema Único de Saúde desde 1992 -, e a varicela, mais conhecida como catapora.

A vacina será disponibilizada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde a partir de agosto de 2013. Será aplicada em duas doses: a primeira, quando a criança tem 12 meses, e a segunda, aos quatro anos de idade.

“Com apenas uma picada o Brasil vai poder proteger suas crianças contra quatro tipos de doenças. Hoje, temos dados que mostram que quase 11 mil pessoas são internadas por ano pela varicela e temos mais de 160 óbitos. Além disso, tem uma economia no trabalho dos profissionais de saúde, pois usa-se apenas uma agulha, uma seringa, um único local de conservação”, declarou o ministro Alexandre Padilha.

INVESTIMENTO – O Ministério da Saúde investirá R$ 127,3 milhões para a compra de 4,5 milhões de doses por ano. Atualmente, a vacina contra catapora não faz parte do calendário básico de imunizações anual do SUS. É disponível em dose separada na rede pública apenas em épocas de surto e campanhas específicas.

Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, além de capacitar os profissionais e criar plataformas para o desenvolvimento de outras vacinas, esse tipo de acordo barateia significativamente o preço das doses. “O preço global da vacina tetra custará R$ 28 por unidade, incluindo o preço da tríplice. No mercado privado, essa vacina custa R$ 150. Só podemos ter um programa que distribui gratuitamente vacinas para todo o país, porque temos a competência nacional de produzi-las”.

A vacina tetra viral que vai entrar para o calendário básico de imunizações do SUS é segura – tem 97% de eficácia e raramente causa reações alérgicas. Com a inclusão da vacina no SUS, o Ministério da Saúde estima uma redução de 80% das hospitalizações por catapora. Por ano, cerca de 11 mil pessoas são internadas pela doença. Com a tetra viral, o SUS passa a oferta 25 vacinas, 13 delas já disponibilizadas no calendário básico de imunizações.

PARCERIAS- Nos acordos de transferência de tecnologia, firmados pelo Ministério da Saúde, a produção se dá por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), feito com os laboratórios públicos. Nessa parceria o Ministério é responsável pela compra dos medicamentos. Já os laboratórios da rede privada, são responsáveis por produzir o princípio ativo e transferir a tecnologia. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra do medicamento por cinco anos. 

Esta é a sétima parceria entre o laboratório privado GSK e o laboratório público Bio-Manguinhos. Desde 1980, os laboratórios produzem em parceria as vacinas contra poliomielite, Haemophilus influenzae tipo b (Hib) – que causa meningites e outras infecções bacterianas –, tríplice viral, rotavírus, dengue e pneumocócica conjugada, que protege contra a pneumonia e meningite causada por pneumococo.

Ao total, estão em vigor 35 PDPs para a produção de 33 produtos, sendo 28 medicamentos e quatro vacinas. As parcerias envolvem 37 laboratórios, 12 públicos e 22 privados, nacionais e estrangeiros.

Fonte: www.saude.gov.br

SUS TERÁ MAIS DOIS NOVOS MEDICAMENTOS CONTRA HEPATITE C

                             Dois novos medicamentos contra hepatite C serão incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS). Mais modernos e eficazes, o Telaprevir e o Boceprevir devem beneficiar 5,5 mil pacientes, todos portadores de cirrose e fibrose avançada, que fazem parte do grupo de maior risco de progressão da doença e de morte. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (25), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante lançamento de campanha nacional contra hepatites virais na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília (DF). “Essa é mais uma das atividades realizadas em conjunto com os atores do sistema saúde para romper com o silêncio em relação às hepatites virais no mundo inteiro. Esta é uma doença silenciosa sem sinais ou sintomas e por isso precisamos nos esforçar para ações de prevenção e diagnóstico”, disse Padilha

Confira a apresentação sobre hepatites.

O ministro ainda apresentou os dados epidemiológicos mais atualizados das hepatites A, B, C, D e E. Cerca de 33 mil casos de hepatites são notificados anualmente.

Com o tema “As hepatites podem estar onde você menos espera”, a campanha marca o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, comemorado no sábado (28). Prevê uma série de ações de diagnóstico e prevenção, entre as quais, a ampliação de testes rápidos de diagnóstico e a promoção de um concurso que vai premiar trabalhos artísticos realizados por manicures e tatuadores em unhas e tatuagens com mensagens de prevenção às hepatites. O concurso incentiva boas práticas para prevenção da doença em salões de beleza e estúdios de tatuagens, e divulgação de cartazes e folders orientando a população em diferentes locais e eventos.

Os novos medicamentos, direcionados ao tipo C, que devem estar disponíveis no SUS no início de 2013, e fazem parte da classe de inibidores de protease, a mais moderna para combater a doença em todo o mundo. O telaprevir e o boceprevir têm uma taxa de eficácia de 80% − o dobro do sucesso obtido com a estratégia convencional utilizada atualmente, que associa dois medicamentos, o Interferon Peguilato (injetável) e a Ribavirina (via oral), cujo tratamento tem duração de 48 a 72 semanas. Os novos medicamentos são administrados oralmente, e têm duração de até 48 semanas.

“Esse é um passo decisivo para o tratamento das hepatites que vai possibilitar aos brasileiros a oportunidade de receber o que há de melhor em relação ao tratamento das hepatites no país”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No Brasil, há cerca de 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, que é responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose e 60% dos cânceres primários de fígado. Da infecção até a fase da cirrose hepática pode levar de 20 a 30 anos, em média, sem nenhum sintoma.

As hepatites são doenças graves que atacam o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. Os cinco principais tipos (A, B, C, D e E) são causados por vírus que podem passar de uma pessoa para outra e infecta mais homens do que mulheres. A hepatite B é uma doença sexualmente transmissível (DST). E, assim como a hepatite C, pode ser também transmitida pelo sangue.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta, a hepatite B apresentou o maior número de casos entre todos os outros tipos nos últimos 14 anos. Foram 120,3 mil notificações de 1999 até 2011. A região Sudeste concentra o maior número: 36,3% do total, seguida da Sul, com 31,6% das notificações. A via sexual é a forma predominante de transmissão da hepatite B – 52,7% dos casos. A doença atinge principalmente a faixa etária entre 20 e 39 anos.

Em relação à hepatite C, de 1999 a 2011, houve 82 mil casos no Brasil. A maior parte dos infectados (90%) estão concentrados nas regiões Sudeste e Sul, com destaque para São Paulo e Rio Grande do Sul, com 56,9% (46,6 mil) e 13% (10,6 mil), respectivamente.

Já a taxa de incidência de hepatite A vem caindo consideravelmente, ano a ano, desde 2006, no Brasil. Enquanto em 2005, quando ocorreu o ápice da incidência, o número foi de 11,7 por cada 100 mil habitantes, em 2011 a taxa ficou em 3,6. Neste caso, a região Norte é a campeã, registrando 15,6 em 2011. No Sudeste a taxa foi de 1,5. A faixa etária mais acometida são crianças de 5 a 9 anos, que compreendem 36,8% dos casos notificados no país de 1999 a 2011 (50,9 mil casos).

A hepatite D só pode infectar pessoas que já são portadoras do tipo B. Entre 1999 e 2011, houve 2.197 casos, concentrados na região Norte (76,4%), Amazonas (37%) e Acre (29,3%).

MATO GROSSO DO SUL RECEBE REFORÇO CONTRA O CRACK

O estado do Mato Grosso do Sul e a prefeitura de Campo Grande assinaram, na terça-feira (24/7), o termo de adesão ao programa do governo federal Crack, é Possível Vencer. Com o pacto, começam e são fortalecidas ações para aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários de drogas, para enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e para ampliar atividades de prevenção. Serão investidos no estado mais de R$ 29 milhões até 2014 – R$ 12,1 do Ministério da Saúde, R$ 13,69 milhões do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e R$ 3,4 milhões do Ministério da Justiça.

“Não é possível vencer o crack sem uma ação combinada. As políticas de segurança pública, rede de Saúde e a assistências sociais agindo de forma conjunta”, defendeu o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a solenidade de adesão. O governador André Puccinelli e o prefeito Nelson Trad Filho assinaram a adesão ao programa federal, respectivamente, pelo estado e capital. Outros estados já fazem parte do programa: Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Acre, Santa Catarina e Espírito Santo.

 

Com a adesão, Mato Grosso do Sul poderá nos próximos dois anos criar mais de 150 leitos para atendimento aos usuários de drogas, em especial o crack. As vagas serão possíveis por meio da abertura de 47 leitos em enfermarias especializadas; construção de um novo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS) 24 horas e qualificação de outro; duas novas unidades de acolhimento (sendo uma destinada ao público adulto e outro ao infantil); e parceria com duas Comunidades Terapêuticas. Para as ações do eixo saúde serão investidos R$ 12,1 milhões. “É importante que a rede de Saúde acolha sem preconceito, acolha o dependente e seus familiares e ajude o dependente a reconstruir seu projeto de vida”, destacou Padilha.

Na área de assistência social, as ações para o enfrentamento ao crack contarão com a ampliação da capacidade de atendimento nos equipamentos públicos como os Centros de Referência Especializada em Assistência Social (Creas), os Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua (Centros POP) e outras unidades.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome irá financiar mais um Creas em Campo Grande. Atualmente, a cidade conta com duas unidades desse tipo. Ainda está prevista a ampliação do atendimento do Centro POP que já está em funcionamento e de 150 vagas em Unidades de Acolhimento. A partir de março, serão três novas equipes de abordagem social nas ruas. O MDS repassará, até 2014, o valor de R$ 13,69 milhões

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Quando a abordagem for realizada junto a crianças e adolescentes, as equipes de saúde, de assistência social e segurança contarão com o auxílio dos Conselheiros Tutelares. Esses profissionais serão o elo com o Sistema de Garantia de Direitos das Crianças e Adolescentes. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República realizará a formação desses conselheiros em abordagem de dependentes. 

Prevenção– Com ações voltadas para a escola e a comunidade, o Mato Grosso do Sul poderá contar com investimentos, aplicados diretamente pela União, da ordem de R$ 1,3 milhão em 2012. Até 2014, serão ofertadas cerca de 4,3 mil vagas em capacitações presenciais e a distância para profissionais do estado como educadores, assistentes socais e conselheiros, entre outros. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça é responsável por articular essa formação.

Segurança pública – As ações policiais do programa irão se concentrar nas fronteiras e nos locais de maior concentração de uso do crack nos centros urbanos. O Mato Grosso do Sul é o quarto estado de fronteira a aderir ao programa. Na divisa com o Paraguai e a Bolívia, serão intensificadas as ações de inteligência e de investigação para identificar e prender os traficantes, bem como desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas ilícitas.

Está prevista também a implementação de policiamento ostensivo e de proximidade nas áreas de concentração de uso de drogas, onde serão instaladas câmeras de videomonitoramento fixo. O Mato Grosso do Sul vai receber uma base móvel equipada com sistema de videomonitoramento, 20 câmeras de videomonitoramento fixo, um veículo e duas motocicletas e 200 equipamentos de menor potencial ofensivo, além da capacitação de 120 profissionais de segurança pública que irão atuar em locais de uso de crack e outras drogas.

O total de investimentos do governo federal na segurança pública chega a R$ 2,1 milhões. A expectativa é que a utilização de câmeras móveis e fixas contribua para inibir a prática de crimes, principalmente o tráfico de drogas.

O programa Crack, é Possível Vencer prevê, no total, R$ 4 bilhões em recursos federais e conta com ações dos ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Casa Civil e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE CUSTEARÁ UNIDADES FLUVIAIS

                                     Em iniciativa inédita, publicada em portaria nesta terça-feira (24), no Diário Oficial da União (DOU), o Ministério da Saúde estabelece critérios para que estados e municípios da Amazônia Legal e do Pantanal Sul Matogrossense, que possuam Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF), requisitem custeio do órgão. Com a garantia de pagamento mensal às embarcações, as populações ribeirinhas ganham mais qualidade de vida e a certeza de mais saúde nas suas regiões.As embarcações terão até R$ 600 mil anuais para manutenção dos serviços.

“A população das regiões amazônicas necessitam deste tipo de serviço. Muitas vezes para chegar a um hospital convencional, o paciente passa dias viajando, seja em barco, carro ou de bicicleta. Com essas Unidades Básicas de Saúde Fluvial as comunidades ganham em agilidade e qualidade de vida”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

As embarcações contam com Equipes de Saúde da Família Fluviais formadas, no mínimo, por médico, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem e de laboratório, além dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). As embarcações também podem contar com dentista e auxiliar, ou ainda, de técnico de Saúde Bucal. Cada unidade será custeada no valor de R$ 50 mil mensais (para equipes com Saúde Bucal) e R$ 40 mil para equipes sem Saúde Bucal.

As unidades fluviais possuem consultório médico, odontológico e de enfermagem, além de ambiente para armazenamento e oferta de medicamentos, laboratório, sala de vacina, banheiros, sala para outros procedimentos ambulatoriais, cozinha e cabines com leitos em quantidade suficiente para abrigar a tripulação.

Construção – O Ministério da Saúde trabalha com uma política diferenciada para ampliar e qualificar o acesso das populações ribeirinhas aos serviços de saúde. Além do custeio inédito às unidades fluviais, o ministério aprovou, no ano passado, a liberação de verba para construção de 13 unidades no país. Outras 19 devem ser aprovadas ainda este ano.

Até 2014, serão 64 embarcações serão aprovadas. E para o funcionamento dos hospitais barcos o Ministério da Saúde investirá R$ 76,8 milhões.

Confira a portaria.

Fonte: www.conass.org.br

PMAC: PROGRAMA JÁ AVALIOU UM TERÇO DAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA

 

                                                           Componente da fase 3 do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) já entrevistou 31% das Equipes de Atenção Básica (EAB) dos nove estados que estão sob sua responsabilidade. O PMAQ, desenvolvido pelo Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (DAB/MS), trará um retrato fiel da atenção básica em todo o território nacional e conta com a adesão de 70% dos municípios do país. O PMAQ está organizado em quatro fases, que se complementam e conformam um ciclo contínuo de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica. São elas: Adesão e Contratualização (Fase 1); Desenvolvimento (Fase 2); Avaliação Externa (Fase 3); e Recontratualização (Fase 4). A avaliação externa, da qual a Ensp participa, consiste no levantamento de informações para análise das condições de acesso e de qualidade das EAB participantes do programa. Para tanto, são desenvolvidas três dimensões de pesquisa: a avaliação das equipes, um censo das Unidades Básicas de Saúde de todo o país (100% das UBS em funcionamento) e a percepção dos usuários sobre a atenção básica.


O processo de inserção no PMAQ teve início em março e a escola ficaria responsável pela pesquisa em quatro estados: Rio de Janeiro, exceto a capital, Espírito Santo, Paraná e Tocantins. O número subiu para nove com a participação das unidades da Fiocruz em Manaus e Pernambuco com a inclusão de Alagoas, Amapá e Roraima, além da parceria com a Universidade Federal Fluminense para análise do município do Rio de Janeiro.

Para as coordenadoras do PMAQ na Ensp, as pesquisadoras da Escola de Governo em Saúde Márcia Fausto, Helena Seidl e Valéria Morgana, o bom andamento da pesquisa também se deve ao processo seletivo para o trabalho de campo. A opção de selecionar profissionais com atuação na área de saúde demonstrou ser bem-sucedida. “Procuramos aproveitar profissionais que atuam no campo da atenção básica, além de ex-alunos da instituição. Essa opção foi bastante exitosa, pois a nossa perda tem sido mínima e estamos caminhando muito bem. A meu ver, isso é reflexo de uma estratégia de contratação, seleção e formação”, explicou Márcia.

Censo contabiliza dados de 10.271 unidades básicas de saúde – Os primeiros dados sobre o andamento do trabalho de campo revelam que 31,22% das 4.343 equipes de Atenção Básica já foram avaliadas, com aproximadamente um mês de trabalho. Já em relação ao censo das mais de 10 mil UBS, 17% já foram avaliadas, segundo as coordenadoras. As reuniões com os avaliadores são semanais e, na opinião de Helena, a diversidade de ações e atividades de cada região demonstra a dimensão do país: “O PMAQ nos proporcionará um retrato bem fiel do que representa a Atenção Básica no Brasil”.
Sobre a experiência do trabalho em campo, a também coordenadora do PMAQ Mariana da Rocha Cruz comentou a expectativa das equipes de saúde. “Eles nos recebem com um misto de expectativa e medo durante as duas horas de entrevista. As equipes só se dão conta das diferenças de um município para o outro a partir do processo avaliativo. Com isso, percebem o que pode ser feito e incorporado ao trabalho. O PMAQ tem esse potencial de fazer as pessoas refletirem sobre suas ações”.

Esse processo, de acordo com Márcia Fausto, reflete uma estratégia do processo de avaliação: a de qualificar as ações. “A iniciativa do MS de implementar uma política de avaliação para a Atenção Básica é uma maneira de monitorar e identificar o que não vai bem, além de permitir apresentar as ações exitosas aos demais lugares. O processo de avaliação auxilia na tomada de decisão dos gestores e também em uma apropriação de conhecimento por parte da equipe no momento da entrevista. Uma outra questão já dita é a diversidade de ações. Englobaremos 70% dos municípios do país e teremos propriedade para falar como funciona a AB no Brasil”.

Fonte: www.conass.org.br

MINISTÉRIO AMPLIA ASSISTÊNCIA PARA TRANSPLANTE DE RIM

 

                                                  O Ministério da Saúde está dando mais um passo para a expansão do transplante de rim no país. A partir de agora, todos os hospitais habilitados para realização da cirurgia poderão usar o medicamento imunoglobulina em pacientes que apresentarem rejeição do órgão após a cirurgia. Esta iniciativa possibilita uma rápida recuperação, além da melhoria na qualidade de vida do paciente. A medida consta da Portaria n° 666, que cria o Protocolo Clínico e as Diretrizes Terapêuticas – Imunossupressão no Transplante Renal, publicada nesta sexta-feira (20), no Diário Oficial da União (DOU).

Outra novidade é a incorporação do exame C4d na tabela de procedimentos, que possibilita a identificação da rejeição aguda provocada por anticorpo no organismo do transplantado. Quando identificada, logo após a cirurgia, o paciente passa a ser medicado com imunoglobulina o que aumenta as chances do órgão transplantado se adaptar ao organismo do paciente. Para isso, o Ministério da Saúde destinará, anualmente, R$ 10 milhões a mais para aquisição do medicamento e para a realização do exame.

Segundo o secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, esta medida significa uma ampliação na assistência ao paciente que necessita desses serviços por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “Cerca de 30% dos transplantes de rim realizados podem apresentar rejeição. Quanto mais cedo identificarmos esse problema, melhor será a recuperação do paciente”, pondera.

O medicamento estará disponível a partir de agostoem toda rede, afirma o secretário. “Com a publicação do protocolo, serão tomadas as providências para inclusão do exame C4d na tabela do SUS e o fornecimento da imunoglobulina para os pacientes que apresentem falência ou rejeição de transplante de rim”, acrescenta.

TRANSPLANTE– Estima-se que para 2012, sejam realizados 5.236 transplantes de rim, no SUS, 15% a mais que em 2011 (4.553 procedimentos). Levando em consideração esse dado, calcula-se que 1.571 dos pacientes podem apresentar rejeição aguda ao órgão recebido.

A incorporação destas novas medidas possibilita aos pacientes o acesso ambulatorial ao medicamento e ao exame, garantindo maior eficácia do transplante.

INVESTIMENTOS – Em abril, o Ministério da Saúde aumentou em até 60% o repasse de recursos para ampliação do número de transplantes no SUS. O impacto para 2012 é de R$ 217 milhões.

Os hospitais que fazem transplante de rim ainda terão um reajuste específico de 30% para estimular a realização dos procedimentos e a redução do número de pessoas que aguardam pela cirurgia.

O valor pago para transplantes de rim de doador falecido sobe de R$ 21,2 mil para R$ 27,6 mil. Nos casos de transplante de rim de doador vivo, o valor passa de R$ 16,3 para R$ 21,2 mil.

RECORDE – Em 2011, o Brasil atingiu recorde mundial de transplantes no sistema público de saúde. No ano passado, foram realizadas mais de 23 mil transplantes no Brasil. Com relação ao número de pessoas à espera de cirurgia, houve redução de 23% em 2011 em relação a 2010. Para o transplante de rim houve uma redução de 14%.

O Brasil, pela primeira vez, ultrapassou o número de 10 doadores por milhão de habitantes. Atualmente, a média é de 11,4 doadores por milhão. Em 2003 esse número era de cinco por milhão.

Entretanto, o secretário Helvécio Magalhães considera ser necessário ampliar o número de doadores e adotar medidas e ações para incentivar que os hospitais façam transplantes, criem políticas que beneficiem o paciente.

Fonte: www.saude.gov.br