SAÚDE PUBLICA NOVO PLANO DE AÇÃO DA REDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM MS

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES/MS) publicou nesta quarta-feira (21) a atualização do Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências do Estado. O Plano designa as ações da rede de saúde nos atendimentos executados pela Rede de Urgência e Emergência (RUE) nas quatro macrorregiões de Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Três Lagoas, Corumbá e Dourados).

Entre as principais atualizações, está a inclusão dos novos leitos de UTI entregues desde o ano passado pelo Governo do Estado em Campo Grande, Dourados e Nova Andradina. Além dos novos leitos, a resolução traz também a inclusão de Unidades de Pronto Atendimento que já integram a rede de urgência, como a UPA do bairro Moreninhas, em Campo Grande.

A Rede de Atenção às Urgências e Emergências de Mato Grosso do Sul tem como objetivo articular e integrar todos os equipamentos de saúde, ampliando e qualificando o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.

O Plano de Ação Regional da RUE está publicado na página 4 do Diário Oficial desta quarta-feira. Clique aqui para acessar.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE GARANTE CUSTEIO PARA MAIS 1.966 SERVIÇOS DO SUS

Recurso beneficia 1.057 municípios que não recebiam contrapartida federal. Isso é resultado das ações adotadas pelo ministro Ricardo Barros para otimizar os gastos públicos, com eficiência econômica total de R$ 1,9 bilhão revertido para o atendimento da população

O Ministério da Saúde vai liberar R$ 962,3 milhões para o funcionamento de mais 1.966 serviços na rede pública de saúde. A medida garante o atendimento da população em unidades que estavam em atividade sem contrapartida federal, sobrecarregando estados e municípios. Isso foi possível com ações voltadas à otimização dos gastos públicos, prioridade da gestão do ministro Ricardo Barros. Em 200 dias à frente da pasta, foi alcançada eficiência econômica total de R$ 1,9 bilhão, verba utilizada na ampliação da assistência no SUS.  

“Isso é resultado das medidas adotadas para otimizar os gastos públicos, com eficiência econômica total de R$ 1,9 bilhão revertido para o atendimento da população. Vamos iniciar o ano de 2017 com 1.966 serviços sendo custeados, garantido o atendimento à população. É aumentar a cobertura com o mesmo recurso”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “Nesses 200 dias de gestão, conseguimos um resultado muito significativo, que se traduz em mais atendimento para a população e mais acesso a medicamentos”, acrescenta. 

Confira aqui a apresentação 

Os novos recursos, resultado de ações de gestão realizadas no Ministério da Saúde entre setembro e dezembro, beneficiam 1.057 municípios de todas as unidades da federação. Entre os serviços hospitalares e ambulatoriais contemplados estão 53 para atendimento de pacientes com câncer, 71 voltados a assistência de gestantes e bebês, 421 para a rede de urgência e emergência, incluindo UPAs e SAMU, 94 para assistência em UTI, 39 para cuidados de pessoas com deficiência, entre outros.

Além deste financiamento, o resultado também é visto na incorporação de novos medicamentos, como o dolutegravir usado no tratamento de aids, e na compra de repelentes para gestantes cadastradas no programa Bolsa Família. Juntos, os contratos firmados para a aquisição desses dois produtos somam eficiência de R$ 632 milhões. As reduções vieram ainda da negociação na compra de 39 medicamentos, cujo valor ficou 13,7% abaixo do previsto sem reduzir o quantitativo (R$ 163,1 milhões), revisão de contratos de informática (R$ 85,2 milhões), e reforma administrativa (R$ 13,5 milhões).

Essas medidas somadas às outras apresentadas no balanço de 100 dias da gestão, cuja economia total de R$ 1,05 bilhão – totalizam, assim, eficiência econômica de R$ 1,9 bilhão desde maio.

EXPANSÃO DA ASSISTÊNCIA –A negociação para compra de 3 bilhões de horas de proteção contra o mosquito Aedes aegypti gerou uma eficiência de R$128 milhões para os

cofres públicos. O Edital inicial previa o valor de R$ 208 milhões para compra dos repelentes para 484 mil gestantes inscritas no programa Bolsa Família. Após o pregão, o valor final da compra foi de aproximadamente R$ 80 milhões. A empresa vencedora deve começar a distribuir o produto em até 15 dias após assinatura de contrato com o Ministério da Saúde.

Já sobre o medicamento para aids, o Dolutegravir é considerado atualmente o melhor medicamento para tratamento da doença por apresentar uma série de vantagens como nível baixo de eventos adversos, maior comodidade para o usuário e menor aparecimento de vírus resistentes ao longo do tratamento. A negociação do fármaco resultou na redução de 70% no preço, um desconto de R$504 milhões na compra de 40 milhões de comprimidos. Com isso, o preço unitário do comprimido passou de R$19,25 para R$5,25. A incorporação não alterou o orçamento do Ministério da Saúde para aquisição de antirretrovirais, que é de R$ 1,1 bilhão. Cerca de 100 mil pacientes começarão a usar o Dolutegravir no primeiro semestre de 2017.

Além do Dolutegravir, outros cinco medicamentos foram incorporados ao SUS. Entre eles, a apresentação em adesivo do medicamento Rivastigmina para Alzheimer; paracalcitol e cinacalcete para pacientes com hiperparatireoidismo; tobramicina um antibiótico inalatório e o 4 em 1 (Veruprevir, Ritonavir, Ombitasvir e Dasabuvir) para o tratamento de Hepatite C.

BALANÇO DOS 100 DIAS – Nos primeiros 100 dias de gestão mais de R$ 1,05 bilhão otimizados foram empregados na saúde, garantindo a expansão e qualificação da assistência à população. Foram habilitadas 99 UPAS que funcionavam sem custeio federal e 1.401 novos serviços em Santas Casas e unidades filantrópica, ampliando o atendimento da população.

Entre as medidas adotadas na época estão à redução de 20% dos custos dos contratos com empresas de tecnologia, mantendo o mesmo escopo dos projetos; redução de 33% dos valores de serviços gerais, como aluguéis e contas de telefones; e queda de até 39% nos preços de medicamentos, bem como a negociação de reajustes; além da extinção de cargos com DAS e FG.

 

SERVIÇOS CONTEMPLADOS

 

CLASSIFICAÇÃO

QTD. SERVIÇO

INCENTIVO

26

ONCOLOGIA

53

REDE CEGONHA

71

REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

421

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

303

RESIDÊNCIA MÉDICA

3

SAÚDE BUCAL

536

SAÚDE DO TRABALHADOR

6

SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ALTA COMPLEXIDADE

99

UTI

94

VIVER SEM LIMITE

39

OUTROS SERVIÇOS

315

Total Geral

1966

Fonte: www.saude.gov.br

BRASILEIROS JÁ PODEM SE INSCREVER NO PROGRAMA MAIS MÉDICOS

Profissionais disputarão mais de mil vagas ofertadas nesta seleção. Destas, cerca de 700 são hoje ocupadas por médicos cubanos.

Brasileiros interessados em participar do Mais Médicos podem se inscrever até 4 de janeiro, por meio do site do sistema do Programa. Os profissionais concorrerão a cerca de 1.200 vagas do novo edital, lançado em novembro, distribuídas em 563 municípios e dois distritos indígenas (DSEIs). Nesta fase, os médicos devem apenas realizar a inscrição. A seleção de localidades de preferência será entre os dias 10 e 11 de janeiro.

Entre as vagas ofertadas, 708 estão atualmente ocupadas por médicos cubanos e as demais são relativas a reposições periódicas de rotina realizadas em decorrência de saídas de profissionais. A substituição de médicos cubanos por brasileiros é uma das prioridades da gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros. A meta do Governo Federal é chegar a 4 mil substituições de médicos cooperados por brasileiros em três anos, reduzindo de 11,4 mil para 7,4 mil participantes cubanos. A expectativa é chegar a 7,8 mil brasileiros no Mais Médicos, representando mais de 40% do total de profissionais.

INSCRIÇÕES – Os médicos interessados devem se inscrever e submeter a documentação exigida no edital, como cópia do diploma e do registro profissional, certidão negativa de antecedentes criminais, entre outros. O resultado das inscrições validadas está previsto para 9 de janeiro.

Após a validação, os profissionais deverão escolher quatro cidades de preferência, e serão alocados nas vagas de acordo com critérios de classificação, como detenção de título de especialista e experiência na área de Saúde da Família. Nesta fase, o atual edital conta com uma novidade: os profissionais que não estiverem totalmente satisfeitos com a alocação, poderão permutar a localidade com outro médico que tenha interesse.

Após a lotação, os médicos devem confirmar o interesse nas vagas, e seguem então para os municípios, onde iniciam as atividades nas unidades básicas a partir de fevereiro.

Acesse o edital

Confira o cronograma da seleção

REPOSIÇÕES – Neste mês de dezembro estão sendo repostos 1.380 médicos cooperados por outros profissionais cubanos. Os médicos que deixam o país completaram este ano o período de atuação de três anos.

Os profissionais começaram a se deslocar, no último de 15, para os municípios onde atuarão. Os demais serão encaminhados ainda esta semana. Antes de iniciar as atividades, os médicos participam de acolhimento e regularizam a documentação em Brasília (DF). Ao todo, os profissionais de Cuba vão repor vagas em 1.040 cidades.

Os profissionais cooperados que terminam o período de atuação neste semestre começaram a deixar o país gradualmente, a partir de novembro, conforme cronograma estabelecido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pelo governo cubano. A previsão é que, aproximadamente, 5 mil profissionais cooperados encerrem as atividades nos próximos três meses. A continuidade da reposição foi um compromisso assumido desde o início da gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros, para atender o apelo dos gestores municipais de não deixar desassistida a população dos locais onde esses médicos atuavam.

As vagas desocupadas por médicos brasileiros e de outras nacionalidades são preenchidas por meio de editais de reposição periódicos. Já no caso dos médicos cubanos, a reposição dos profissionais é operacionalizada diretamente pela OPAS. Atualmente, dos 18,2 mil médicos participantes, 11,4 mil são da cooperação com OPAS. Mais de 63 milhões de pessoas são assistidas por esses profissionais.

Fonte: www.saude.gov.br

CONASEMS ESCLARECE DÚVIDAS SOBRE RECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Devido as inúmeras recomendações do Ministério Público Federal às secretarias municipais de saúde, estipulando prazo para o seu cumprimento, sob pena de responsabilização do prefeito e/ou secretário municipal de saúde, a assessoria jurídica do Conasems elaborou orientações sobre tais recomendações para os gestores municipais de saúde.

Clique no tópico que deseja ler e confira as orientações  sobre os temas:

1-  Recomendação de inserção dos dados de todas as aquisições de saúde no Banco de Preços em Saúde;

2-  Recomendação do Fornecimento de Certidão a todos os usuários do SUS não atendidos pelas Unidades de Saúde, constando o motivo da recusa de atendimento;   

3- Recomendação de instalação de registro de frequência eletrônico para os profissionais da saúde vinculados ao SUS, em todas as unidades de saúde, bem como instrumentos que permitam o controle social do horário de atendimento dos serviços médicos e odontológicos, os nomes dos profissionais, as especialidades disponíveis, e o significado das siglas empregadas, tais como “ACS, ACE, ASG, NASF”, dentre outras, por meio de quadros informativos e divulgação na internet.

Fonte: www.conasems.org.br

IMPLANTAÇÃO DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO

O Departamento de Atenção Básica (DAB) informa que está aberta pesquisa pelo FormSUS que ajudará o planejamento de ações para apoiar a implementação do PEC (Prontuário Eletrônico do Cidadão). É fundamental que todos os municípios respondam à pesquisa. Cerca de 4000 municípios já informaram os dados até esta quinta-feira (24).

Todos os municípios têm até dia 10 de dezembro para implantar o E-SUS AB versão PEC. Caso o município não tenha condições de enviar as informações deve preencher o formulário de justificativa, no sistema de controle de uso do eSUS AB, disponível no link abaixo:

 http://dabsistemas.saude.gov.br/sistemas/controleUsoEsus/

É importante ressaltar que o FormSUS da pesquisa não substitui a justificativa. Municípios que não justificarem a não implantação do PEC estarão sujeitos a suspensão de recursos. Caso o município não tenha implatado e nem justificado, os novos gestores que toma posse em janeio poderão solucionar até a data de processamento dos dados conforme portaria nº GM/MS 2.488, de 21 de outubro de 2011.

Confira o passo a passo para o envio da justificativa e o cronograma de webconferências sobre o eSUS que será promovida pelo DAB. Os objetivos das webconferências são:

1.      Mapear as ações propostas nos território para o apoio aos municípios no processo de implantação do PEC;

2.      Discutir o diagnóstico realizado através do FormSUS respondido pelos municípios;

3.      Apresentar os procedimentos para a JUSTIFICATIVA oficial dos municípios;

4.      Discutir as ofertas do Ministério da Saúde para suporte aos estados e municípios.

 

DATA

HORÁRIO (refere-se ao horário de Brasília/DF)

PARTICIPANTES

28/11/2016 (segunda-feira)

15 horas

PI, MA, CE, RNRJ

29/11/2016 (terça-feira)

15 horas

PB, PE, AL, SE, BA

01/12/2016 (quinta-feira)

10 horas

DF, MT, MS, GO, TO

01/12/2016 (quinta-feira)

16 horas

AM, AC, RR, RO, PA, AP

02/12/2016 (sexta-feira)

15 horas

SC, PR, RS, MG, SP, ES

 

 

Fonte: www.conasems.org.br  

MINISTÉRIO DA SAÚDE CONVOCA SOCIEDADE PARA COMBATE AO MOSQUITO

LIRAa aponta 855 cidades em situação de risco para surto de dengue, chikungunya e Zika. O levantamento é fundamental para orientar as ações de controle das três doenças

Levantamento do Ministério da Saúde, realizado em conjunto com os municípios brasileiros, aponta que 855 cidades encontram-se em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso representa 37,4% dos municípios pesquisados, enquanto que 62,8% dos municípios (1.429) estão em situação satisfatória. Os dados fazem parte do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016 divulgados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quinta-feira (24). Na ocasião, também foi divulgada a campanha deste ano para combate ao mosquito transmissor das três doenças. A nova campanha chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes.

“Para este ano, esperamos uma estabilidade nos casos de dengue e zika. Como chikungunya é uma doença nova, e muitas pessoas ainda estão suscetíveis, pode ocorrer aumento de casos ainda este ano. Porém, para o próximo, também esperamos estabilização dos casos de chikungunya” explicou o ministro Ricardo Barros. Ele ressaltou, no entanto, que o Sistema Único de Saúde (SUS) está qualificado e preparado para o atendimento destas pessoas.

Confira a apresentação

Confira também os vídeos da campanha

Blog da Saúde – Saiba como o LIRAa é importante aliado no combate ao Aedes aegypti

Lista dos municípios – Liraa 2016

Dos 3.704 municípios que estavam aptos a realizar o LIRAa – aqueles que possuem mais de 2 mil imóveis –  62,6% (2.284) participaram da edição deste ano. Em comparação com 2015, houve um aumento de 27,3% em relação ao número de municípios participantes. Realizado em outubro e novembro deste ano, o levantamento é um instrumento fundamental para o controle do mosquito Aedes aegypti. Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os tipos de depósito onde as larvas foram encontradas e, consequentemente, priorizar as medidas mais adequadas para o controle do Aedes no município.

Atualmente, o levantamento é feito a partir da adesão voluntária de municípios. O ministro Ricardo Barros, no entanto, vai propor que a participação, no levantamento, dos municípios com mais de 2000 imóveis seja obrigatória, a partir de 2017. A proposta será apresentada na reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) entre estados, municípios e União, no próximo dia 8 de dezembro.

Das 22 capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre o LIRAa, apenas Cuiabá (MT) está em situação de alto risco. São nove as capitais em alerta – Aracajú (SE), Salvador (BA), Rio Branco (AC), Belém (PA), Boa Vista (RR), Vitória (ES), Goiânia (GO), Recife (PE) e Manaus (AM); e 12 satisfatórias – São Luiz (MA), Palmas (TO), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Teresina (PI), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Macapá (AP), Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Brasília (DF). O Ministério da Saúde não recebeu informação sobre Maceió (AL), Porto Velho (RO) e Curitiba (PR). As cidades de Natal (RN) e Porto Alegre (RS) adotam outro tipo de metodologia.

CRIADOUROS – Os depósitos de água, como toneis, tambores e caixas d’água, foi o principal tipo de criadouro na região Nordeste e Sul. Já o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas, predominou na região Sudeste. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o lixo foi o depósito com maior número de focos encontrados.

 

REGIÃO

NORDESTE

NORTE

SUDESTE

SUL

CENTRO-OESTE

Depósito Água

76%

29,1%

33,1%

45,5%

33,2%

Depósito domiciliar

19,1%

28,7%

47,1%

36,4%

30,9%

Lixo

4,9%

42,2%

19,8%

18,2%

35,9%

 

CAMPANHA – A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, que  será veiculada na TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus, outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. Foram investidos R$ 10 milhões na campanha.

“Neste ano, a diferença da campanha é que estamos mostrando as consequências de não combater os focos do mosquito. A ideia é sensibilizar as pessoas para que percebam que é muito melhor cuidar do foco do mosquito do que sofrer as consequências de não ter feito esse gesto. Vamos reforçar, ainda mais, a necessidade de eliminar os criadouros, convocando toda a sociedade para esse trabalho”, destacou o ministro da Saúde Ricardo Barros.

Além do conhecido Dia “D”, que será realizado em 2 de dezembro, quando há mobilização nacional em todo o país, serão realizadas ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos no mosquito. A campanha traz como foco “Sexta sem mosquito. Toda sexta é dia do mutirão nacional de combate”.

DENGUE – O Brasil registrou, até 22 de outubro, 1.458.355 casos de dengue. No mesmo período de 2015, esse número era de 1.543.000 casos, o que representa uma queda de 5,5%. Considerando as regiões do país, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores números de casos, com 848.587 casos e 322.067 casos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (177.644), Sul (72.114) e Norte (37.943).

O novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde apresenta 601 óbitos pela doença em 2016, contra 933 no mesmo período do ano anterior. Isso representa uma redução de 35,6% dos óbitos por dengue no país. Também houve redução nos casos de dengue grave (49,7%), que passou de 1.616 casos no ano passado para 803 este ano, e nos casos com sinais de alarme a queda foi de 62%, passando de 20.352 casos para 7.730 registros em 2016.

CHIKUNGUNYA – No país, foram registrados 251.051 casos suspeitos de febre chikungunya, sendo 134.910 confirmados. No mesmo período, no ano passado, eram 26.763 casos suspeitos e 8.528 confirmados. Ao todo, 138 óbitos registrados pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (31), Rio Grande do Norte (19), Ceará (14), Bahia (5), Rio de Janeiro (5), Maranhão (5), Alagoas (2), Piauí (1), Amapá (1) e Distrito Federal (1). Os óbitos estão sendo investigados pelos estados e municípios mais detalhadamente, para que seja possível determinar se há outros fatores associados com a febre, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros. Atualmente, 2.281 municípios brasileiros já registraram casos da doença.

Do ponto de vista epidemiológico, o aumento de casos era previsto, uma vez que a chikungunya é uma doença recente (identificada pela primeira vez no Brasil em 2014) e, por isso, a população está mais suscetível. O Ministério da Saúde trabalha com a possibilidade de que ocorra um aumento no número de casos nos próximos meses em alguns estados não afetados pela doença, devido à suscetibilidade da população ainda não exposta ao vírus e às condições climáticas favoráveis, como o calor e as chuvas, condições ideais para a proliferação do Aedes aegypti.

ZIKA – Foram 208.867 casos prováveis de febre pelo vírus Zika em todo o país, até o dia 22 de outubro, o que representa uma taxa de incidência de 102,2 casos a cada 100 mil habitantes. Foram confirmados laboratorialmente, em 2016, três óbitos por vírus Zika no país.  Em relação às gestantes, foram registrados 16.696 casos prováveis em todo o país. A transmissão autóctone do vírus no país foi confirmada a partir de abril de 2015, com a confirmação laboratorial na Bahia. O Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação dos casos de Zika em fevereiro deste ano.

A região Sudeste teve 83.884 casos prováveis da doença, seguida das regiões Nordeste (75.762); Centro-Oeste (30.969); Norte (12.200) e Sul (1.052). Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 200,5 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (133,9); Sudeste (97,0); Norte (69,8); Sul (3,6).

AÇÕES PERMANENTES – Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas no segundo semestre de 2015, o Ministério da Saúde tem tratado o tema como prioridade. Os recursos federais destinados à Vigilância em Saúde, Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), para a transferência aos estados, municípios e Distrito Federal que incluem as ações de combate ao Aedes aegypti, cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão em 2015. E, no ano de 2016, teve um incremento de R$ 580 milhões, chegando o valor a R$ 1,87 bilhão. Além disso, o Ministério da Saúde contou com apoio extra do Congresso Nacional, por meio de emenda parlamentar, no valor de R$ 500 milhões.

Fonte: www.saude.gov.br

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA EDITAL DO PREGÃO PARA A COMPRA DE REPELENTES

A previsão é que compra do produto possa beneficiar quase 500 mil gestantes do programa Bolsa Família. Ao todo, serão adquiridos três bilhões de horas de repelência.

edital do pregão eletrônico para compra de repelentes foi publicado, nesta segunda-feira (21), no Diário Oficial da União. O objetivo da ação é atender 484 mil gestantes em situação de vulnerabilidade inseridas no programa Bolsa Família no âmbito do Plano de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia. A abertura do pregão, que definirá a empresa fornecedora do produto para o Ministério da Saúde, está prevista para o dia 1º de dezembro, às 9h (horário de Brasília).

Poderão participar do processo empresas que estiverem previamente credenciadas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF), por meio da página: www.comprasnet.gov.br.  Além disso, os interessados deverão encaminhar a proposta de preço por meio do sistema eletrônico até a data e horário marcados para abertura da sessão.

A empresa vencedora do processo eletrônico, por apresentar uma proposta de menor preço, deve distribuir o produto em até 15 dias após assinatura de contrato com o Ministério da Saúde. Os produtos podem ser fornecidos em forma de gel, loção, aerossol ou spray e oferecer, no mínimo, quatro horas de repelência, conforme registro na Anvisa. Ao todo, serão adquiridos pelo Governo Federal três bilhões de horas de repelência.

A oferta será realizada por meio do Programa de Prevenção e Proteção Individual de Gestantes contra o Aedes aegypti, que envolve o Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS). Caberá ao MDS o crédito extraordinário de R$ 300 milhões e à pasta da Saúde a aquisição e a distribuição dos repelentes.

AUDIÊNCIA PÚBLICA – O Ministério da Saúde colocou em consulta pública, entre os dias 11 e 25 de outubro, o termo de referência para aquisição dos repelentes com intuito de receber considerações de pessoas físicas e jurídicas para aprimorar o processo de compra do produto. No dia 26 de outubro, a pasta realizou audiência pública em Brasília, onde representantes das empresas puderam questionar e tirar dúvidas sobre o processo. Ao todo, foram oito contribuições online, além de diversas intervenções ao vivo. 

O Ministério da Saúde já recomenda o uso de repelentes para reforçar a proteção contra o mosquito Aedes aegypti, em especial às gestantes, pela associação do vírus Zika com a microcefalia em bebês. A medida, no entanto, não deve ser a única maneira de evitar a transmissão da doença. É importante que as gestantes adotem ainda medidas simples que possam evitar o contato com o Aedes, como se proteger da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida, entre outras.

É importante destacar que, para erradicar o mosquito transmissor do vírus Zika e os possíveis criadouros, é necessária a adoção de uma rotina para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito.

Fonte: www.saude.gov.br 

CAMPANHA NACIONAL CONTRA AEDES

O combate ao mosquito Aedes aegypti neste verão contará com o esforço de oito ministérios e da Casa Civil. O lançamento oficial da campanha deste ano será no dia 20 de novembro e, além do conhecido Dia “D”, quando há mobilização nacional em todo o país, serão realizadas ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos no mosquito.

“Vamos sensibilizar a sociedade, as empresas, as famílias e as escolas, para que tenhamos a possibilidade de diminuir ainda mais a incidência dessas doenças. Será uma força tarefa articulada de todos os ministérios”, afirmou o ministro Ricardo Barros. Além do Ministério da Saúde, vão participar os ministérios da Defesa, Meio Ambiente, Cidades, Integração, Desenvolvimento Social e Agrário, Educação, Justiça e a Casa Civil.

Entre as ações que já estão previstas destacam-se uma mobilização das escolas, leilão de carros apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal e pelo DETRAN e que servem de focos do mosquito, a participação das Forças Armadas na conscientização da população e eliminação dos criadouros do Aedes aegypti.

Confira a nota informativa do Conasems sobre a campanha nacional contra o Aedes 

Diretrizes para Fortalecimento das Medidas de Prevenção e Eliminação de focos de Aedes aegypti nas dependências das Unidades de Saúde e demais locais de trabalho.

Considerando a grave situação de saúde pública relacionada às doenças cujo vetor é o mosquito Aedes aegypti, o Ministério da Saúde em conjunto com o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), propõe um mobilização intensa e contínua dos trabalhadores de todas as esferas da gestão do SUS, para o controle do mosquito com foco na eliminação de seus criadouros.

Para fortalecer este processo, será lançada uma Campanha de Mobilização Nacional com a intenção de fortalecer as ações individuais e coletivas do controle vetorial no âmbito dos locais de trabalho, e, para tanto, o Ministério da Saúde em conjunto com CONASS e CONASEMS propõe as seguintes diretrizes para as ações:

I.          As medidas de prevenção e eliminação de focos do Aedes aegypti no âmbito dos locais de trabalho serão de caráter permanente, integradas às rotinas de trabalho de cada órgão;

II.         As medidas de prevenção e eliminação de focos do Aedes aegypti deverão ser desenvolvidas nas dependências de todas as unidades de saúde e em demais locais de trabalho, compreendendo as unidades assistenciais, administrativas, de saúde coletiva e outras;

III.        As ações de prevenção e eliminação de focos do Aedes aegypti poderão ser desenvolvidas de modo transversal, integrada, participativa, reflexiva e crítica, com adoção de estratégias e ferramentas de gestão, educação e comunicação em saúde, com troca de experiências e planejamento participativo das ações;

IV.       As ações terão como público os trabalhadores do SUS vinculados à gestão federal, estadual e municipal, abrangendo todos os vínculos de trabalho.

V.        Sugere-se o desenvolvimento de estratégias e ações de mobilização e educação dos trabalhadores para seu engajamento ativo e permanente nas ações de combate ao Aedes aegypti;

VI.       Sugere-se a organização de grupos condutores para apoiar as atividades de coordenação e execução das ações propostas para o controle vetorial;

VII.      As ações educativas de combate ao Aedes aegypti devem ser desenvolvidas de acordo com os princípios e diretrizes das politicas de Educação Permanente e de Educação Popular em Saúde;

VIII.     As ações educativas terão perspectivas de gerar atitudes de combate ao Aedes aegypti e estimulo à participação e ao protagonismo dos trabalhadores em suas casas e comunidades;

IX.       Sugere-se a organização de coletivos de trabalhadores em cada unidade ou local de trabalho para as ações de comunicação, mobilização e educação para o combate ao Aedes aegypti;

X.        Deve-se buscar estimular a adoção de medidas de educação em saúde e de controle do Aedes aegypti nos demais órgãos e espaços públicos, além do setor saúde.

Esta Diretriz deverá ser divulgada em todos os setores envolvidos, assim como na sociedade em geral.

Fonte: www.conasems.org.br 

GOVERNO ASSINA REPASSE DE R$ 1 BILHÃO PARA SERVIÇOS DE SAÚDE

Em evento no Palácio do Planalto, recursos gerados a partir de economia em contratos serão destinados para 99 UPAS, 1.401 novos serviços em Santas Casas e mais medicamentos 

Com medidas de gestão voltadas à maior eficiência dos gastos públicos, o Ministério da Saúde conseguiu destinar mais R$ 1 bilhão para a assistência à população, sem impacto no orçamento. Esse valor, resultado da revisão de contratos e economia com aluguéis e outros serviços, será utilizado na oferta de 1.401 novos serviços nas Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e no custeio de 99 Unidades de Pronto Atendimento, além da expansão da oferta de medicamentos e tecnologias mais modernas. O balanço das ações adotadas pela pasta foi apresentado nesta quarta-feira (14) pelo ministro Ricardo Barros durante cerimônia no Palácio do Planalto. 

O presidente da República, Michel Temer, destacou os resultados obtidos nos últmos quatro meses pelo Ministério da Saúde e defendeu uma política fiscal responsável. “Hoje, por força do governo e das medidas adotadas, as Santas Casas estão se transformando em Santas Casas novamente. A gestão eficiente dos recursos leva a excelência no atendimento de saúde. É o que queremos ao longo do tempo para o Brasil. Esse é nosso compromisso: assegurar mais recursos a serem aplicados numa gestão mais eficiente da saúde", ressaltou. 

Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, é fundamental atuar na gestão para aplicar melhor os recursos disponíveis. “O conjunto das ações de gestão do Ministério da Saúde está aumentando o acesso dos brasileiros aos tratamentos e medicamentos, estamos fazendo mais com os mesmos recursos. Estamos modernizando o atendimento da população e incorporando modernas tecnologias com o melhor custo benefício. As medidas estão garantindo o pagamento em dia do Ministério da Saúde e teremos recursos para continuar cumprindo os nossos compromissos. Vamos fazer uma gestão mais eficiente e vamos melhorar a saúde e aperfeiçoar o SUS", destacou o ministro Ricardo Barros.

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As portarias para o custeio das 99 UPAS serão publicadas nas próximas semanas e os repasses começam a ser pagos em outubro, em um total de R$ 182 milhões por ano. Com isso, 100% das unidades que funcionavam sem a contrapartida do Ministério da Saúde, passam a receber valores mensalmente. A medida garante o atendimento à população nas 91 cidades beneficiadas, já que estados e prefeituras estavam sobrecarregados na manutenção dos serviços.

Para o financiamento dos 1.401 novos serviços em Santas Casas e Instituições Filantrópicas serão destinados pelo Ministério da Saúde R$ 371 milhões por ano. As habilitações e credenciamentos beneficiam 216 hospitais. A meta é que os pagamentos ocorram no próximo mês. Essas instituições desempenham papel importante na assistência à população, representando, atualmente, 42% das internações de média e alta complexidade no SUS.

Além da habilitação de UPAS e novos serviços para entidades filantrópicas, as medidas de gestão que geraram economia e maior eficiência dos gastos também permitiram ampliar em 7,4 milhões de unidades a oferta de medicamentos e vacinas no SUS. O investimento na compra de mais insumos foi de R$ 222 milhões. Ainda como resultado das ações, o setor saúde receberá aporte de R$ 227 milhões para produção no Brasil da vacina meningocócica, fortalecendo a indústria nacional e gerando empregos.

ECONOMIA – Os mais de R$ 1 bilhão que estão sendo empregados na saúde, garantindo a expansão e qualificação da assistência à população são resultado de ações de gestão. Entre as medidas adotadas estão a redução de 20% dos custos dos contratos com empresas de tecnologia, mantendo o mesmo escopo dos projetos; redução de 33% dos valores de serviços gerais, como aluguéis e contas de telefones; e queda de até 39% nos preços de medicamentos, bem como a negociação de reajustes; além da extinção de 417 cargos, sendo 335 de livre nomeação. 

Para o orçamento deste ano, o Governo Federal recompôs R$ 6,3 bilhões do Ministério da Saúde que havia sido contingenciado ainda pelo governo anterior. Com essas ações será a primeira vez em três anos que o bloco de Média e Alta Complexidade, que engloba assistência ambulatorial e hospitalar, como internação, cirurgias, exames, entre outros procedimentos, terá orçamento para pagamento integral das ações para os estados e municípios.

Fonte: www.saude.gov.br  

NOTA: CONASEMS MANIFESTA-SE CONTRA CRIAÇÃO DE PLANOS DE SAÚDE ACESSÍVEIS

O CONASEMS MANIFESTA-SE CONTRA A CRIAÇÃO DE

PLANOS DE SAÚDE ACESSÍVEIS

Brasília, 12 de agosto de 2016.

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS vêm a público manifestar total discordância quanto à proposta de criação de planos de saúde populares.

A Portaria 1.482 de 04 de agosto de 2016 instituiu um Grupo de Trabalho para discutir projeto de Plano de Saúde “Acessível”. Pelo o que se infere da proposta, vez que o Ministério da Saúde não deixa claro quais são seus objetivos, a autorização para comercialização de planos de saúde mais “acessíveis” à população, além de ser ineficiente, na medida em que garantiria a contratação pela população de planos de saúde com cobertura limitada, causará um impacto nocivo ao Sistema Único de Saúde (SUS). Afinal, o contratante de um plano popular terá direito apenas a atendimentos ambulatoriais e serviços de menor complexidade, cabendo ao SUS à manutenção da atual garantia de todas as demais ações e serviços necessários à integralidade do cuidado em saúde.

Desse modo, a possibilidade da criação de um plano de saúde popular não pode ser entendida como uma ideia interessante em um sistema que pretende ser único. Mas a quem seria interessante? Certamente não à população, que pagará por uma falsa percepção de proteção. Tampouco ao SUS, pois não haverá aporte de recursos ou redução de gastos para o sistema. 

Planos de saúde vêm sendo favorecidos ao longo do tempo por meio de benefícios, isenções fiscais e empréstimos a juros subsidiados. Gastam o equivalente a R$ 2.818,00  por pessoa/ano, o que corresponde a R$ 7,72 por pessoa/dia, sem a garantia plena de acesso aos diferentes níveis de complexidade da atenção à saúde ofertada pelo SUS. Por outro lado, o Sistema Único de Saúde, universal, integral e equânime, que integra esforços e financiamento da União, Estados e Municípios destina as ações e serviços públicos de saúde o equivalente a R$ 1.063,15  per capita/ano, correspondente a R$ 2,9 por dia, a cada cidadão. Recursos estes que são destinados a todos os serviços de proteção, promoção e recuperação da saúde a 200 milhões de pessoas. O SUS, mesmo com sua notória insuficiência de recursos, quando comparados aos subsídios do sistema privado, garante a promoção de ações desde a atenção básica até a alta complexidade, com o cuidado integral à população brasileira.

O Conasems defende uma gestão eficiente, o combate a todas as formas de desperdício, a melhor utilização dos recursos públicos e a adoção de boas práticas de governança. Adicionalmente, a necessidade de busca de novas fontes de financiamento, bem como o respeito ao pacto federativo que permita a autonomia dos municípios. O Conasems entende que o SUS precisa ser financiado adequadamente para poder cumprir os preceitos constitucionais previstos, garantindo o direito a? saúde de toda população, sobretudo em momentos de crise econômica. Iniciativas como esta não irão solucionar as dificuldades enfrentadas pelo SUS, além de apresentarem-se como ofensivas ao direito à saúde constitucionalmente garantido.  

Caso seja dada continuidade a essa proposta, estaremos diante de violação do princípio da proibição do retrocesso social , princípio este que impede, em tema de direitos fundamentais de caráter social, como é o caso da saúde, que sejam desconstituídas as conquistas já alcançadas pelos cidadãos ou pela formação social em que se vive. A criação de planos de saúde mais acessíveis para a população ofende o texto constitucional, por suprir parcialmente um direito social já concretizado, reconhecido, garantido e efetivado pelo Estado, conforme disposto no art. 196 da Constituição Federal.

Confira a Nota

Fonte:  www.conasems.org.br