CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL – SAÚDE DA FAMÍLIA

O PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUACÃO E INOVACÃO da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições, torna publica a abertura de inscrições do Processo Seletivo visando a seleção de candidatos para preenchimento de vagas no Programa de Pós-Graduacão em Saúde da Família, Curso de Mestrado Profissional, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, com quinze vagas e ingresso no primeiro semestre letivo de 2016. Veja o edital acessando:

http://www.saude.ms.gov.br/controle/ShowFile.php?id=194813

Fonte: www.saude.ms.gov.br

CORTES NA SAÚDE VÃO IMPACTAR FARMÁCIA POPULAR

De acordo com o Projeto de Lei Orçamentaria da Uniao para 2016 apresentado ao Congresso Nacional, o programa Farmácia Popular do Brasil garantirá apenas a gratuidade dos medicamentos ligados ao “Saúde não tem preço" para asma, hipertensão e diabetes.

O corte é relacionado ao programa de co-pagamento pelo governo, que deixava os medicamentos com baixo custo na rede privada de farmácias e drogarias credenciadas no “Aqui tem Farmácia Popular”. Para os municípios que possuem unidades próprias do Programa, os recursos para seu financiamento continuam garantidos pelo sistema de gratuidade. 

Fonte: www.conasems.org.br

EDITAL DA RESIDÊNCIA DA ENSP INCLUI O EDUCADOR FÍSICO E O FARMACÊUTICO A PARTIR DE 2016

A Residência Multiprofissional em Saúde da Família, está com inscrições abertas do dia 08 de setembro até 07 de outubro de 2015. A partir deste ano serão 35 vagas destinadas a enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos e educadores físico. O curso, com duração de dois anos, está em décima segunda edição e tem por objetivo promover o desenvolvimento de competências e atributos das equipes multiprofissionais de saúde de nível superior. 

Os profissionais selecionados deverão atuar em cuidado, supervisão e gestão junto às Equipes de Saúde da Família nas áreas de competência da organização do processo de trabalho, cuidado à saúde e também nos processos de educação e formação em saúde, visando melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas de forma individual, de suas famílias e da comunidade. 

Coordenado pela pesquisadora Maria Alice Pessanha de Carvalho (DCS/ENSP), o programa abrange atividades teóricas e teórico-práticas, além de atividades práticas de formação em serviço.

A formação em serviço, que representa 80% do curso, será feita sob a supervisão de preceptores e desenvolvida junto às Equipes de Saúde da Família da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Com carga total de 20% das atividades, os processos teóricos e teórico-práticos serão desenvolvidos principalmente nas dependências da ENSP, sendo acompanhados por docentes e pesquisadores. Os alunos matriculados receberão bolsas de estudo fornecidas pelo Núcleo do Estado do Rio de Janeiro, do Ministério da Saúde (Nerj/MS). 

Para se inscrever, o candidato deverá conferir o edital e fazer a inscrição, basta acessar a Plataforma Siga LS.  preencher o formulário eletrônico de inscrição. Depois, deverá imprimir, assinar e encaminhar, via postal, para a ENSP, junto com os outros documentos detalhados no edital.

Fonte: www.conass.org.br

SAÚDE DEBATE AMPLIAÇÃO DE VAGAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREAS ESTRATÉGICAS

Para cumprir a universalização das vagas de residência médica, o Ministério da Saúde realiza seminários em todo o país traçando estratégia de criação e ocupação de vagas

Até 2018, para cada aluno que se formar em medicina no Brasil haverá uma vaga para residência médica. Esta medida integra o Programa Mais Médicos do governo federal, voltado à expansão e qualificação da graduação em Medicina. A estratégia para alcançar a meta está sendo debatida com profissionais, professores, gestores de saúde e alunos em seminários que acontecem em todas as regiões do país até 24 de setembro.

Confira aqui apresentação realizada nos seminários

“A intenção é orientar a criação de vagas de residência, sempre mantendo a exigência na qualificação dos profissionais, e de acordo com as necessidades do Sistema Único de Saúde, tendo como prioridade a Medicina Geral de Família e Comunidade” destaca o secretário de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.

De 2010 a 2015, o Ministério da Saúde ampliou em 552% o número de bolsas de residência médica oferecidas. Em todo o país as vagas saltaram de 785 para 6.535. O plano traçado em 2013 pelos Ministérios da Saúde e Educação é expandir 12,4 mil vagas para residentes até 2017. A prioridade das vagas criadas na expansão é para Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC), formando profissionais capazes de atuar na Atenção Básica.

Além dos residentes, o ministério quer formar outros 10 mil preceptores até 2018, chegando a 14,2 mil profissionais capazes de supervisionar até 3 residentes cada e também podendo atuar junto a graduandos. O objetivo é aumentar a quantidade de profissionais capacitados para atender os programas de residência em MGFC em todas as regiões do país.

RESIDÊNCIA – A universalização da residência médica faz parte das ações do Mais Médicos, que estabeleceu, até 2018, uma vaga de residência para cada médico formado. Desde 2013, já foram autorizadas 4.742 vagas dentre as 12,4 mil previstas até 2017 para formação de especialistas. Com a criação de mais três mil bolsas de residência médica no país anunciadas no início de agosto, sendo duas mil financiadas pelo Ministério da Saúde e mil pelo Ministério da Educação, a quantidade de vagas chegará a 7.472 (62% da meta).

A oferta é feita por meio do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas – Pró-Residência, que estimula a expansão de vagas da residência médica, com foco nas especialidades estratégicas para o SUS. As instituições interessadas em ampliar suas vagas poderão se inscrever até 4 de outubro de 2015.

As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão prioridade nas novas bolsas para corrigir o déficit histórico de profissionais nessas regiões. Das novas vagas, 75% são para ampliar a formação de médicos especialistas em Medicina Geral de Família e Comunidade. A ampliação das oportunidades para formação de médicos de família também cumpre à legislação do Programa, que transformou a especialização nesta área em pré-requisito para a formação em outras especialidades.

SOBRE O PROGRAMA – Criado em 2013, o Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Atualmente, o Programa conta com 18.240 profissionais em 4.058 municípios e 34 distritos indígenas, beneficiando cerca de 63 milhões de pessoas. Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país.

No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS). Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina.

CONFIRA AS DATAS DOS PRÓXIMOS SEMINÁRIOS NOS ESTADOS

DATAS

UF

CIDADES

16.09

PE

Caruaru

16.09

BA

Salvador

17.09

CE

Fortaleza

17.09

ES

Vitória

17.09

RO

Porto Velho

18.09

AC

Rio Branco

21.09

AP

Macapá

21.09

MT

Cuiabá

22.09

RJ

Rio de Janeiro

23.09

SP

São Paulo

24.09

RR

Boa Vista

24.09

PA

Belém

 A definir

DF

Brasília

 

Fonte: www.saude.gov.br

 

SAÚDE REALIZA MOBILIZAÇÃO PARA INCENTIVAR 2ª DOSE CONTRA HPV

O objetivo é alertar sobre a importância da vacina para garantir proteção contra HPV. A doença é responsável por 70% dos casos de câncer do colo do útero.

A partir deste mês, as meninas de 9 a 11 anos que tomaram a primeira dose da vacina quadrivalente contra Papiloma Vírus Humano (HPV), devem retornar a um posto de vacinação para receber a segunda dose.  A vacina protege contra dois subtipos de HPV, doença responsável por 70% dos casos de câncer do colo do útero e a terceira causa de morte de mulheres no Brasil. Para alertar sobre a importância da vacinação, Ministério da Saúde promove mobilização nacional que visa incentivar pais e responsáveis a levarem suas filhas para tomar a segunda dose contra HPV.

Durante entrevista realizada nesta quinta-feira (10) para anunciar o início da vacinação da segunda dose, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltou a importância da vacina na prevenção contra o câncer do colo do útero. “Apesar do grande sucesso obtido na cobertura vacinal em 2014, neste ano os números ficaram abaixo do esperado. Por isso, o Ministério da Saúde convoca os pais, responsáveis, gestores locais, professores e toda a sociedade para divulgar a informação de que a vacina é segura e eficaz”, afirmou Chioro. Segundo ele, além de todas as medidas tradicionais de prevenção do câncer de colo do útero – que não devem ser deixadas de lado – com a vacina, “o Brasil tem a possibilidade de escrever uma nova história na geração futura das mulheres livres do câncer do colo do útero”.

O ministro destacou a experiência internacional, citando países que implantaram a vacina há, pelo menos quatro anos, com resultados impactantes. “Em países com cobertura vacinal acima de 50% – entre eles Reino Unido e Nova Zelândia – houve 68% de redução nos casos de HPV dos subtipos 16 e 18, que são responsáveis pelo câncer do colo do útero. Já na Austrália, que implantou a vacina em 2007, os casos de verrugas genitais reduziram de 18,4% para 1,1% nas mulheres de até 21 anos. Esses são exemplos de que a vacina é segura e pode mudar a saúde das próximas gerações de mulheres”, observou Chioro.

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, que também participou da entrevista coletiva, reforçou a importância da imunização. “Vacinar as meninas de nove anos não vai apresentar resultado imediato, mas será muito importante daqui a 20 ou 30 anos”, ressaltou. Isabela explicou que eventos adversos são comuns em qualquer vacina e não devem ser um impeditivo para a proteção das meninas. “Ela é totalmente segura e está licenciada no mundo desde 2006”, afirmou

Até agosto, 2,5 milhões de meninas de 9 a 11 anos foram vacinadas contra HPV. Isso representa 50,4% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de meninas nessa faixa-etária. No ano passado, quando a vacina foi disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), 100% do público estimado foi vacinado com a primeira dose, alcançando 5 milhões de meninas de 11 a 13 anos. Entretanto, só 3 milhões destas meninas procuraram uma unidade de saúde para tomar a segunda dose, o que representa 60%, sendo que a meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público–alvo.

A vacina contra HPV está disponível nas 36 mil salas de vacinação espalhadas pelo país. O Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que façam parcerias com as escolas públicas e privadas para realizar a vacinação no ambiente escolar. Experiências de vacinação nas escolas realizada em outros países, como Austrália e Escócia, mostram a importância dessa estratégia para garantir altas coberturas vacinais.

ESQUEMA VACINAL – A vacina contra HPV é indicada para adolescentes de 9 a 13 anos com três doses. Após a primeira dose, a menina deve receber a segunda seis meses depois, e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose. Além do documento de identificação, o Ministério da Saúde recomenda que seja apresentado o cartão de vacinação.

Todas as meninas de 11 a 13 anos que só tomaram a primeira dose no ano passado também  devem procurar um posto de saúde para tomar a segunda. Isso também vale para as meninas que tomaram a primeira dose aos 13 anos e já completaram 14 e para aquelas que já tenham passado de um ano da primeira dose. Afinal, a proteção só é garantida com a aplicação das duas doses.

Neste ano, o Ministério da Saúde incluiu no grupo alvo da vacinação as mulheres de 9 a 26 anos que vivem com HIV. Mais suscetível a complicações decorrentes do HPV, esse público tem probabilidade cinco vezes maior de desenvolver câncer no colo do útero do que a população em geral. Com a medida, 33,5 mil mulheres serão beneficiadas pela vacinação. Para este grupo, o esquema vacinal também conta com três doses, mas com intervalos diferentes. A segunda e a terceira doses serão aplicadas dois e seis meses após a primeira. Nesse caso, elas precisarão apresentar a prescrição médica.

A VACINA – Desde março de 2014, o SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia em quem segue corretamente o esquema vacinal. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

Ela tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, a vacina é licenciada em mais de 130 países e é utilizada como estratégia de saúde pública em mais de 60 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 200 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

As sociedades brasileiras e Imunizações (SBIm), de Infectologia (SBI), de Pediatria (SBP) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) divulgaram uma carta aberta à população reforçando a importância da vacinação e orientando os pais a não deixar de levar suas filhas de 9 a 13 anos a um posto de vacinação para tomar a primeira ou segunda dose contra HPV.

Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan e o Merck. Serão investidos R$ 1,5 bilhão na compra de 36 milhões de doses durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. Para 2015, a previsão do Ministério da Saúde é de adquirir 11 milhões de doses.

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO – O câncer do colo do útero é o terceiro tipo que mais mata mulheres no Brasil, atrás apenas do de mama e de brônquios e pulmões. O número de mortes por câncer do colo do útero no país aumentou 28,6% em 10 anos, passando de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Portanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18, que são de alto risco para o desenvolvimento câncer do colo do útero. Estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Fonte: www.saúde.gov.br  

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Ministério comprará medicamento para distribuição direta aos estados

Riluzol terá compra centralizada a partir de outubro. Ação é resultado de Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre laboratórios público e privado e garantirá economia de R$ 13,6 milhões

Com o objetivo de ampliar e garantir o acesso dos pacientes diagnosticados com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ao riluzol – um dos tratamentos mais importantes para a doença –, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (09/09) que passará a realizar a compra de maneira centralizada. A informação publicada no Diário Oficial da União prevê que a partir de outubro a pasta será responsável pela aquisição do medicamento e a distribuição para os estados que encaminharão as quantidades necessárias para os municípios. O investimento previsto é da ordem de R$ 7,6 milhões, o que representa uma economia de R$ 13,6 milhões.

A primeira compra prevê a aquisição de cerca de 2,3 milhões comprimidos para atender um consumo médio mensal de cerca de 142,7 mil comprimidos.  Apesar de ser uma doença sem cura, o medicamento reduz a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida do paciente. A expectativa do Ministério da Saúde é que cerca de 3,5 mil pacientes brasileiros sejam beneficiados com a medida até o final deste ano.

O processo de compra centralizada é resultado de uma Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP) assinada entre o Laboratório Farmacêutico da Marinha e o Laboratório Cristália para a transferência de tecnologia para a produção do riluzol. A ideia é que a PDP, firmadas entre laboratórios públicos e privados, garantam a autossuficiência do mercado nacional transferindo a um laboratório público brasileiro a capacidade tecnológica para produção de medicamentos e insumos.

“Essa iniciativa é um passo importante para assegurar a oferta do que há de mais moderno para o tratamento dos pacientes brasileiros diagnosticados com ELA, além de ser a comprovação de que a política de Parceria para Desenvolvimento Produtivo tem se mostrado cada vez mais eficaz ao contribuir para o fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde, objetivando fortalecer os laboratórios públicos”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda.

Por meio da PDP será possível ampliar o acesso ao tratamento da ELA com o uso do riluzol, com uma economia importante no custo tratamento. O Riluzol integra o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e até hoje sua aquisição era feita diretamente pelas secretarias de saúde dos estados e do Distrito Federal, com repasse financeiro do Ministério da Saúde.

A DOENÇA – A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença rara, neurodegenerativa progressiva, para a qual não existe evidência em nível mundial de tratamento que leve à cura da doença. Desde 2009, o Ministério da Saúde, por meio do SUS, oferece assistência e medicamentos gratuitos aos pacientes com essa doença, com base no que está cientificamente comprovado.

Em 2014, o Ministério da Saúde, inclusive, ampliou o cuidado a pessoas com doenças raras, instituindo a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, incluindo a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

Fonte: www.saude.gov.br

MUNICÍPIOS DESTINAM EM MÉDIA 7% A MAIS QUE O MÍNIMO EXIGIDO PARA A SAÚDE

Pacto Federativo é tema de Audiência Pública na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (8). Deputado Luiz Carlos Jorge Hauly do PSDB/PR, coordenou a Mesa, que também contou com a presença do presidente do Conasems, Mauro Junqueira e representando o Conselho Nacional de Saúde, o advogado Luiz Gonzaga.

A audiência reuniu representantes da Comissão da Seguridade Social e Família e da Comissão Especial destinada a analisar e apresentar propostas com relação a partilha de recursos públicos e respectivas obrigações da União, dos Estados, dos Municípios e do DF.

O desequilíbrio da revisão do percentual de distribuição dos recursos entre os entes e a ausência de mecanismos de responsabilização de cada um deles, foram pontos abordados pelo presidente do Conasems. “Defendemos um recurso regular, uma fonte estável para a saúde. Além de lutarmos pela proposta dos 10 por cento da corrente bruta para a saúde”, disse.

Junqueira destacou a Emenda Constitucional 29, na qual determina que os municípios destinem um montante mínimo de 15 por cento para a saúde. “Essa emenda ainda precisa de regulamentação. Não está claro a definição do que são as ações e serviços de saúde e nem a responsabilidade de cada ente”, completou.

O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) também foi abordado pelo presidente. “Há um gráfico atualizado que mostra uma evolução percentual de aplicação municipal de recursos para a saúde – o mínimo previsto em lei é 15 por cento e a média que está sendo destinada é cerca de 22 por cento, ou seja, são sete pontos percentuais acima do mínimo exigido”, explicou.

Segundo ele, é preciso ficar claro até onde vai a responsabilidade de cada um dos entes.  “O desequilíbrio no atual quadro de distribuição das atribuições e do repasse de verbas é crítico. Precisamos achar mecanismos rápidos para minimizar as consequências e passar por essa crise”, concluiu.

O deputado Hauly concordou com Mauro e afirmou que o pacto federativo deve ser revisto. “Os municípios são os que realmente arcam com as responsabilidades. Tem município da minha região, no Paraná, que chega a destinar 30 por cento da verba para a saúde. O prefeito sofre o impacto pois a população cobra remédio, ambulância, atendimento. Esse é um capítulo importante para o debate – O SUS, a municipalização, a distribuição dos recursos, temos que rever os caminhos e achar soluções. É um imenso desafio”, acrescentou. 

Fonte: www.conasems.org.br

BALANÇO DA SEMANA NO LEGISLATIVO

DESTAQUES

Proposta de Emenda à Constituição nº 172, de 2012que altera o art. 160 da Constituição Federal
Estabelece que a lei não imporá nem transferirá qualquer encargo ou a prestação de serviços aos Estados, Distrito Federal ou aos municípios sem a previsão de repasses financeiros necessários ao seu custeio

Resultado: A versão final aprovada em primeiro turno.

Art. 1º O artigo 167 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte alteração: "Art. 167§ 6º A União diretamente ou através de qualquer ato normativo não imporá ou transferirá qualquer encargo ou prestação de serviços aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios sem a previsão de repasses financeiros necessários ao seu custeio. § 7º O disposto no § 6º aplica-se ao disposto nos arts. 7º, inciso V, e 198, § 5º, e aos demais pisos salariais cuja competência de definição foi delegada à União. § 8º É vedada a aprovação dos atos previstos no § 6º sem que exista dotação orçamentária no orçamento da União destinada ao seu pagamento, ou sem que estejam acompanhados de aumento permanente de receita ou redução permanente de despesa no âmbito federal que compense os efeitos financeiros da nova obrigação assumida pela União, com os atos só passando a vigorar, nos dois últimos casos, quando implementadas as medidas compensatórias.

Instalação de Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional no Senado Federal para tratar da Agenda Brasil
Conjunto de 84 propostas para enfrentar a crise baseadas nos seguintes eixos: Melhoria do Ambiente de Negócios e Infraestrutura; Equilíbrio Fiscal; Proteção Social; e reformas Administrativa e do Estado.

Resultado: Instalação a comissão especial, sendo eleitos o Presidente – Senador Otto Alencar PSD/BA; Vice-presidente – Senador Romero Jucá PMDB/RR;Relator – Senador Blairo Maggi PR/MT.

Medida Provisória 684/2015 – Marco Regulatório das ONGs
Altera a Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público; define diretrizes para a política de fomento e de colaboração com organizações da sociedade civil; institui o termo de colaboração e o termo de fomento; e altera as Leis nºs 8.429, de 2 de junho de 1992, e 9.790, de 23 de março de 1999.

Resultado: É instalada a Comissão, sendo eleitos o Senador Paulo Bauer para Presidente e o Deputado Antônio Brito para Vice-Presidente; e designados Relator o Deputado Eduardo Barbosa e Relatora-Revisora a Senadora Gleisi Hoffmann.

Governo encaminha proposta orçamentária da União para 2016
Em 31 de agosto de 2015, o Poder Executivo encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária para 2016 – PLN nº 7/2015-CN (PLOA 2016), em cumprimento ao disposto no art. 165, inciso III, da Constituição Federal (CF/88), e no art. 35, § 2º, inciso III, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. O PLOA 2016 prevê déficit primário de R$ 30,5 bilhões e, implicitamente, déficit nominal de R$ 296,6 bilhões para o exercício.

Resultado: Movimentação da oposição para devolução da PLOA ao Executivo para realização de ajustes.

Observação: A Constituição e a legislação concernente às finanças públicas não preveem a possibilidade de “devolução” do PLOA ao Executivo. Apresentada a proposta ao Congresso Nacional, tem início o processo legislativo orçamentário, cujo término concretiza-se com a devolução do projeto para sanção.

OUTRAS MATÉRIAS LEGISLATIVAS PAUTADAS PARA A TRAMITAÇÃO E VOTAÇÃO

Aprovada na CCJ o PL 5635/2005– do Sr. Onyx Lorenzoni – que "regulamenta a profissão de Protesista / Ortesista".

Pautado e não deliberado na CCJ o PL 139/1999– do Sr. Alberto Goldman – que "altera a Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, que "regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial", modificando dispositivos que dispõem sobre direitos conferidos pela patente e a concessão de licença compulsória". (Apensados: PL 3562/2000 (Apensados: PL 5176/2009 e PL 3945/2012), PL 303/2003, PL 7066/2002, PL 2846/2011, PL 3944/2012, PL 5402/2013, PL 2511/2007 (Apensado: PL 3995/2008), PL 3709/2008 (Apensados: PL 7965/2010 e PL 3943/2012), PL 8090/2014 e PL 8091/2014)

Aprovado na CCJ oPL 6868/2010– do Senado Federal – Marisa Serrano – (PLS 70/2008) – que "autoriza o Poder Público a realizar exames anuais de saúde nos estudantes dos ensinos fundamental e médio e institui a Semana Nacional da Saúde na Escola". (Apensados: PL 4392/2001 (Apensados: PL 4413/2004 e PL 8030/2010), PL 1520/2007, PL 7686/2010 (Apensado: PL 6545/2013), PL 7949/2010, PL 3275/2012, PL 665/2015 e PL 1186/2015)

Pautado e não deliberado na CCJ o PL 4337/2012– do Sr. Valdir Colatto – que "altera a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, para dispor sobre o tratamento ou a destinação de resíduos sólidos e a disposição final de rejeitos".

Aprovado na CCJ o PL 6042/2005– do Sr. José Mentor – que "dispõe sobre o exercício da profissão de Podólogo e dá outras providências".

Pautado e não deliberado na CCJ oPL 204/2015– do Sr. Pompeo de Mattos – que "dispõe sobre a impenhorabilidade de máquinas e equipamentos hospitalares e dá outras providências".

Comissão Especial da PEC 001/15 – Percentual mínimo para a saúde 18,7%

Requerimentos aprovados para realização de audiências públicas. Vejamos:

REQUERIMENTO Nº 3/15 – do Sr. Odorico Monteiro – que "requer a realização de Audiência Pública para debater a Proposta de Emenda Constituição n° 1-A, de 2015, do Sr. Vanderlei Micris e outros, com os seguintes convidados: Sr. Gastão Wagner de Souza Campos, Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); Sra. Ana Maria Costa, Presidenta do Centro Brasileiro de Estudos e Saúde (Cebes) e Dra. Lenir Santos, representante do Instituto de Direito Sanitário Aplicado". 

REQUERIMENTO Nº 4/15 – do Sr. Odorico Monteiro – que "requer a realização de Audiência Pública para debater a Proposta de Emenda Constituição n° 1-A, de 2015, do Sr. Vanderlei Macris e outros, com os seguintes convidados: Sr. Áquilas Mendes, Doutor Livre-Docente de Economia da Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP) e do Departamento de Economia da PUC-SP: Representante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Sr. Antônio Carlos Rosa Junior, Diretor-Executivo do Fundo Nacional de Saúde". 

REQUERIMENTO Nº 6/15 – do Sr. Alexandre Serfiotis – que "requer realização de audiência pública na comissão especial que analisa a PEC 001-A/2015 para ouvir o Sr. Fábio Franco Barbosa Fernandes, Subsecretário para Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda e o Sr. Manoel Carlos de Castro Pires, Chefe da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão"

REQUERIMENTO Nº 7/15 – do Sr. Dr. Sinval Malheiros – (PEC 1/2015) – que "requer a realização de Audiência Pública para debater a Proposta de Emenda à Constituição nº 1-A, de 2015, do Sr. Vanderlei Macris e outros, com a presença do Sr. Édson Rogatti, Diretor-Presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo". 

REQUERIMENTO Nº 8/15 – do Sr. Vanderlei Macris – que "requer a realização de audiência pública com a participação do Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Dr. David Everson Uip, para debater a Proposta de Emenda à Constituição Nº 1-A/2015". 

REQUERIMENTO Nº 9/15 – do Sr. Vanderlei Macris – que "requer a realização de audiência pública com a participação do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, para debater a Proposta de Emenda à Constituição Nº 1-A/2015". 

 

Esclerose lateral amiotrófica (ELA) e novas perspectivas de tratamento

Realizada audiência pública na CSSF com os convidados: ANGELO AUGUSTO COSTA – Procurador da República do Ministério Público Federal; GERSON CHADI – Professor na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; MIRIAN MOURA – Coordenadora do Centro de Referência de Doenças Neuromusculares da Secretaria de Saúde do Distrito Federal; STHANLEY ABDÃO – Presidente da Associação Lutando contra ELA.

 

Pautado e não deliberado na CAPADR o PL 1644/2015 – do Sr. Padre João – que "altera a Lei nº 9.782, de 16 de janeiro de 1999, para instituir fator de correção dos valores da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária e atualizar os valores das taxas cobradas para avaliação e reavaliação toxicológica para registro de produtos".

 

Aprovado na CAPADR o PL 1267/2015 – do Sr. Luiz Cláudio – que "concede isenção e redução de alíquotas da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS e da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP sobre as receitas de vendas de produtos da agricultura orgânica".

 

Pautado e não deliberado na CSSF o PL 6.566/2013 –  do Senado Federal – Eduardo Suplicy – (PLS 231/2012) – que "acrescenta § 3º ao art. 2º da Lei nº 10.332, de 19 de dezembro de 2001, para garantir recursos para atividades voltadas para o desenvolvimento tecnológico de medicamentos, imunobiológicos, produtos para a saúde e outras modalidades terapêuticas destinados ao tratamento de doenças raras ou negligenciadas".

Pautado e devolvida à Relatora, Dep. Rosangela Gomes (PRB/RJ), para reformulação do parecer na CSSF o PL 1637/2007 – do Sr. Carlos Bezerra – que "dispõe sobre oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas, cujo objeto seja a divulgação e a promoção de alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional". (Apensados: PL 3793/2008 (Apensado: PL 7174/2010 (Apensado: PL 7648/2010)), PL 4462/2008, PL 7304/2010, PL 7644/2010 e PL 7667/2010).

Pautado e não deliberado na CSSF o PL 570/2011 – do Sr. Weliton Prado – que "dispõe sobre o acolhimento aos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS – que necessitam de tratamento em local diverso de seu domicílio". (Apensados: PL 4187/2012 e PL 4266/2012).

Pautado e não deliberado na CSSF o PL 2891/2011 – do Sr. Nelson Marchezan Junior – que "dispõe sobre incentivos ao fortalecimento da atenção primária, secundária e terciária de saúde e dá outras providências”.

 

Pautado e retirado de pauta a requerimento do Deputado Paulo Foletto na CSSF, o PL 2104/2011 – do Sr. Diego Andrade – que "altera o § 1º do art. 1º da Lei nº 11.520, de 18 de setembro de 2007, que dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanseníase que foram submetidas a isolamento e internação compulsórios, para permitir a transmissão do benefício aos dependentes hipossuficientes". (Apensados: PL 2962/2011, PL 3303/2012, PL 4907/2012, PL 1929/2015 e PL 2330/2015).

 

Pautado e não deliberado na CSSF o PL 2665/2011 – do Sr. Manato – que "cria o Cadastro de Pessoas Portadoras de Diabetes e dá outras providências”.

Pautado e retirado de pauta a requerimento do Deputado Mário Heringer na CSSF, o PL 4183/2012 – do Sr. Giovani Cherini – que "dispõe sobre o diagnóstico e atendimento clínico aos portadores de depressão nas unidades de saúde componentes do Sistema Único de Saúde – SUS".

Pautado e não deliberado na CSSF o PL 49/2015 – da Sra. Carmen Zanotto – que "altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre agrotóxicos, fazendo incluir nos rótulos dos produtos imagens realistas sobre prejuízos à saúde causados pelos pesticidas sobre a saúde humana". (Apensados: PL 371/2015 e PL 461/2015)

Aprovado na CSSF o PL 395/2015 –  do Sr. Lelo Coimbra – que "dispõe sobre o tratamento e acompanhamento de mulheres acima de quarenta anos de idade portadoras de artrite e artrose".

Pautado e pedido de vista conjunta aos Deputados Glauber Braga, Max Filho e Pedro Uczai na CE, o PL 2598/2007– do Sr. Geraldo Resende – que "obriga os estudantes de Medicina, Odontologia, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Psicologia e Terapia Ocupacional, que concluírem a graduação em instituições públicas de ensino ou em qualquer instituição de ensino, desde que custeados por recursos públicos, a prestarem serviços remunerados em comunidades carentes de profissionais em suas respectivas áreas de formação". (Apensados: PL 3265/2008 (Apensados: PL 7694/2010 (Apensados: PL 7988/2010, PL 326/2011, PL 3820/2012 e PL 4616/2012), PL 248/2011, PL 1963/2011, PL 5998/2013 e PL 1977/2015), PL 4474/2008 (Apensado: PL 4346/2012), PL 6050/2009, PL 6103/2009, PL 6482/2009, PL 6550/2009 (Apensados: PL 5577/2013 e PL 6029/2013), PL 2592/2011, PL 5449/2013, PL 8056/2014, PL 937/2015 e PL 1129/2015)

Pautado e retirado de pauta pela relatora, Deputada Maria do Rosário na CE, o PL 4753/2012– da Sra. Benedita da Silva – que "dispõe sobre a inclusão, nos cursos de formação dos profissionais da educação, saúde, assistência social e segurança pública de conteúdos programáticos, referentes à identificação de maus-tratos, negligência e de abuso sexual praticados contra crianças e adolescentes".

Pautado e não deliberado na CE, o PL 6346/2013– do Sr. Francisco Praciano – que "altera a Lei nº 12.858, de 9 de setembro de 2013, que dispõe sobre a destinação para as áreas de educação e saúde de parcela da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo e gás natural, para estabelecer que parte dos recursos destinados para a área de educação, pela referida Lei, sejam utilizados, por todos os entes da Federação, no pagamento de salários e outras verbas de natureza remuneratória a profissionais do magistério das redes públicas de educação e na capacitação desses profissionais". (Apensados: PL 6793/2013 e PL 7978/2014).

Pautado e retirado de pauta a requerimento da Deputada Alice Portugal na CE, o PL  454/2015– do Sr. Rômulo Gouveia – que "altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, para dispor sobre a realização de exames toxicológicos nos adolescentes matriculados na rede de ensino".

Pautado e não deliberado na CE, o PL 422/2011– do Sr. Lincoln Portela – que "dispõe sobre a dotação de recursos financeiros para os centros municipais de controle de zoonoses, centros de triagens e organismos de combate ao tráfico e proteção aos animais".

Realizada audiência na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência para "Discutir a Portaria 1.635/2002 do Ministério da Saúde, que objetivou organizar o atendimento às pessoas com deficiência intelectual e/ou distúrbio do espectro autista no SUS e a Portaria 2.848/2007 do Ministério da Saúde, que modificou e unificou os códigos da tabela SIA e SIH/SUS".

Realizada audiência na Comissão de Seguridade Social e Família para “Discutir a regulamentação das profissões interligadas à saúde pública”.

Fonte: www.conasems.org.br

SAÚDE FINANCIA 500 NOVAS BOLSAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL

Instituições interessadas em ampliar programas de especialização em área profissional da saúde devem aderir a edital, que prioriza as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste

Profissionais de diversas áreas da saúde terão mais oportunidades para se especializar. O Ministério da Saúde vai financiar 500 novas bolsas de residência multiprofissional em áreas e regiões prioritárias, de modo a estimular a expansão das vagas para qualificação de profissionais como enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, entre outros (exceto Medicina, que tem um programa próprio). A expansão faz parte do Programa Nacional de Bolsas para Residências em Área Profissional da Saúde (Pró-Residência Multiprofissional) e vai priorizar as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Pinto, enfatiza a importância de se qualificar profissionais de todas as áreas da saúde. “O bom funcionamento do Sistema Único de Saúde depende de todos os profissionais que atuam nos serviços. Assim, todos os profissionais devem ter oportunidades para fazer residência: dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, ou seja, todos aqueles responsáveis por construir um SUS integral e de qualidade”, declara.

As instituições interessadas em ampliar as vagas deverão se inscrever até 15 de outubro, por meio do endereço eletrônico http://sigresidencias.saude.gov.br. O resultado da seleção será divulgado a partir de dezembro. Podem concorrer ao edital instituições públicas estaduais, municipais e do Distrito Federal, e privadas sem fins lucrativos. As novas vagas poderão ser criadas em programas de residência já existente ou programas novos, em áreas de concentração prioritárias para o SUS.

Sendo assim, 75% das bolsas serão destinadas às áreas de Atenção Básica/Saúde da Família, Atenção ao Câncer (infantil, adulto e cuidados paliativos), Enfermagem Obstétrica, Física Médica, Neonatologia e Saúde Mental. As 25% bolsas restantes serão concedidas nas especialidades de Atenção Clínica Especializada (enfoque em cardiologia e nefrologia), Cirurgia e traumatologia Bucomaxilofacial, Hematologia (infantil, adulto e cuidados paliativos), Intensivismo, Reabilitação e Urgência/trauma.

PANORAMA – Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde ofertou 586 novas bolsas de residência multiprofissional, como resultado de edital lançado no segundo semestre de 2014. As novas vagas representaram uma ampliação de 20% em relação ao ano anterior nas bolsas disponíveis para os profissionais ingressantes na especialização. No total, 5.505 bolsas de residência em saúde estão sendo custeadas pelo Ministério da Saúde, sendo 3.461 bolsas para o primeiro ano e 2.044 para o segundo ano de residência.

Fonte: www.saude.gov.br

MAIS DE 212 MIL BRASILEIROS ADMITEM USAR NARGUILÉ

Embora pareça inofensivo, uma sessão de narguilé, que dura em média de 20 a 80 minutos, corresponde a fumaça de 100 cigarros. Ministério da Saúde alerta sobre perigo do consumo

Apesar da liderança do Brasil no combate ao tabagismo ter resultado em conquistas importantes como a redução de 30,7% no percentual de fumantes nos últimos nove anos, o consumo do narguilé tem aumentado no país, principalmente entre os jovens. Mais de 212 mil brasileiros admitem usar o cachimbo, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Segundo dados da PNS e da Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), entre os jovens homens fumantes (entre 18 e 24 anos), o percentual de usuários do produto mais que dobrou nos últimos cinco anos, passando de 2,3% em 2008 para 5,5% em 2013. Para alertar sobre os malefícios do consumo do produto, o Ministério da de Saúde e o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) apresentaram campanha em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado no último sábado (29/8).

Confira a apresentação do ministro.

“Com essa campanha, nós estamos desmistificando a ideia de que o narguilé é inofensivo. O uso do tabaco continua sendo responsável por 90% dos casos de câncer no país. Queremos consolidar essa informação entre os jovens, que é o público mais seduzido por essa falsa impressão que o narguilé não faz mal a saúde”, enfatizou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Por utilizar um filtro de água antes de a fumaça ser aspirada pelo fumante, o consumo de narguilé é visto como menos nocivo à saúde. No entanto, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) demonstram justamente o contrário. Uma sessão de narguilé, que dura em média 20 a 80 minutos, corresponde a fumaça de aproximadamente 100 cigarros. No Brasil, segundo o recorte da PNS, dos cerca de 212 mil usuários de narguilé no país, 112 mil (53%) fumam esporadicamente, enquanto 27,5 mil (13%) fazem uso uma vez por mês, 57,2 mil (27%) semanalmente e 14,8 mil (7%) afirmam realizar o consumo diariamente.

Entre aqueles que informaram fumar o narguilé diariamente, 63% possuem entre 18 e 29 anos e 37% estão na faixa estaria entre 30 e 39 anos. O que demonstra que os jovens são os maiores usuários do narguilé. A pesquisa também identificou que 97% dos consumidores estão localizados nas regiões Sul (46%), Sudeste (31%) e Centro-Oeste (20%). As regiões Norte e Nordeste registraram apenas 3%, com 1% e 2% respectivamente.

O coordenador de ensino do INCA, Luiz Felipe Ribeiro Neto, explica que a água não ameniza os efeitos do tabaco. “A ideia de que a água filtra a fumaça produzida é equivocada. O narguilé possui os mesmos componentes nocivos do cigarro, seja da nicotina ou cancerígenos. Há concentrações diferentes no mesmo produto. É importante entender que no narguilé ou no cigarro, os níveis dos compostos não são seguros de nenhuma forma”, ressalta.

Como um único cachimbo do narguilé pode ser usado por várias pessoas simultaneamente, a socialização do consumo se torna muito atraente, especialmente para os jovens. Por isso, a iniciação ao cigarro e a outros produtos do tabaco, por meio do narguilé, preocupa o Ministério da Saúde. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE/2012) revelou que 7,6% dos adolescentes entre 13 a 15 anos entrevistados afirmaram ter fumado cigarro e/ou produto de tabaco nos últimos 30 dias, sendo que 5,1% admitiram ter fumado apenas cigarro.

O consumo de narguilé pode contribuir para o surgimento de doenças respiratórias, coronarianas e tipos de câncer como de pulmão, boca, bexiga e leucemia. Além disso, o narguilé pode gerar dependência devido às altas doses de nicotina. Estudos também apontam que 45 minutos de sessão acarreta a elevação das concentrações plasmáticas de nicotina, de monóxido de carbono expirado e dos batimentos cardíacos. Outro alerta importante relacionado ao uso diz respeito aos riscos de saúde relacionados não apenas ao consumo do tabaco, como também ao surgimento de doenças infectocontagiosas em razão do hábito de compartilhamento do bucal entre os usuários.

CAMPANHA – Esses e outros alertas fazem parte da campanha “Parece Inofensivo, mas fumar narguilé é como fumar 100 cigarros”, lançada pelo Ministério da Saúde e o INCA. A ação faz parte da campanha nacional “Da Saúde se Cuida Todos os Dias”, que tem como objetivo incentivar as mudanças individuais e de comportamento, reconhecendo que a saúde não é fruto apenas da vontade própria, mas também dos contextos social, econômico, político e cultural em que estão inseridos. A campanha será veiculada até o dia 30 de setembro e contará com cartazes e folders, spots de rádio em emissoras voltadas para o público jovem, ações nas redes sociais e na internet.

AMBIENTES LIVRES DO TABACO – O Ministério da Saúde reforça que os narguilés estão incluídos nos produtos proibidos, em 2014, com a regulamentação da Lei Antifumo.  O consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, em locais de uso coletivo, públicos ou privados, mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo não é permitido.

Ainda dentro das ações que vem sendo desenvolvidas pelo Governo Federal desde 2011 está a política de preço mínimo para cigarro e a proibição da propaganda comercial de cigarros em todo o território nacional, sendo permitida apenas a exposição dos produtos nos locais de vendas. Esse conjunto de iniciativas permitiu que, até 2015, segundo o balanço do Plano de DCNT, a redução da prevalência de tabagismo seja o indicador de fator de risco com maior avanço no Brasil.

O Ministério da Saúde também ampliou ações de prevenção com atenção especial aos grupos mais vulneráveis (jovens, mulheres, população de menor renda e escolaridade), assim como contribuiu para o fortalecimento da implementação da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco e álcool. Houve também o fortalecimento, no Programa Saúde na Escola (PSE), das ações educativas voltadas à prevenção e à redução do uso de álcool e do tabaco.

Fonte: www.saude.gov.br