SAÚDE VAI INVESTIR R$ 2,7 BILHÕES PARA CONSTRUÇÃO DE 900 UPAS

                                        A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira (16), no programa de rádio Café com a Presidenta, que o governo federal investirá R$ 2,7 bilhões até 2014 para construir 900 UPAs. As novas unidades se somarão as 200 Unidades Pronto Atendimento (24 horas)  que já estão funcionando em todo o país e atendem a mais de 2 milhões de pessoas por mês. “Nós sabemos que o desafio é imenso, porque quase 140 milhões de brasileiros e brasileiras dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde, o SUS. E isso significa que o nosso grande desafio é garantir que esse atendimento seja de qualidade para todos. E, quando eu digo atendimento, significa ter médicos disponíveis e ter um atendimento humano e respeitoso”, destacou.

Ouça a íntegra do programa ou leia a transcrição do Café com a Presidenta.

A presidenta explicou durante o programa como é o funcionamento de uma Unidade de Pronto Atendimento 24h. “ A UPA foi criada para dar um atendimento rápido a quem está com um problema urgente de saúde. Pode ser uma criança que quebrou um braço ou que está com febre, ou que está com diarreia, ou teve asma… Mas pode também ser alguém que sofreu um acidente, um infarto, por exemplo. A UPA está preparada para atender a todos esses casos. Lá na UPA tem médico durante todo o tempo, além de uma equipe de enfermeiros, com equipamentos de raio-X, laboratórios para exames, leitos para os pacientes que precisam ficar em observação e até pequenas UTIs. Se o caso for mais grave, o paciente recebe o socorro necessário na UPA, para depois ser transportado, com segurança, para um hospital nas ambulâncias do SAMU”. Segundo a presidenta, a maioria dos casos é resolvida na própria UPA. De cada cem pessoas que procuram atendimento nas UPAs, apenas três pessoas precisam ser transferidas para um hospital. As outras 97 resolvem o seu problema lá mesmo e voltam para casa.

A presidenta comentou, ainda, que o atendimento melhorou muito onde as UPAs já estão funcionando. Isso porque a UPA desafoga a emergência dos hospitais, que é para onde todo mundo vai quando tem um problema de saúde. Um exemplo dado pela presidenta foi o que aconteceu no Hospital Miguel Couto, que é um grande hospital do Rio de Janeiro. “Antes da construção das UPAs na região do hospital, cerca de 850 pessoas procuravam o serviço de emergência do Miguel Couto todo dia. Muitas pessoas acabavam esperando muito tempo na fila ou até ficavam sem atendimento. Agora não, com as UPAs, o hospital está recebendo 350 pacientes na emergência e eles são atendidos com mais rapidez. Um hospital como o Miguel Couto tem toda uma estrutura para atender pacientes que precisam de uma cirurgia de emergência, precisam ficar internados na UTI por um tempo maior ou de uma cirurgia programada, por exemplo. Então, ao desafogar o hospital, a UPA ajuda a melhorar todo o sistema de saúde”.

Dilma Rousseff destacou, também, que os pacientes que precisam continuar o tratamento médico iniciado na UPA, devem procurar as Unidades Básicas de Saúde, que são os postos de saúde. Ela explicou que, às vezes, a pessoa procura a UPA com uma dor de cabeça forte e descobre que está com pressão alta. O médico da UPA vai aliviar o sofrimento dela naquele momento, mas, depois, ela vai precisar continuar o tratamento nas Unidades Básicas de Saúde e não precisa ir na UPA.

“Nós ainda, precisamos avançar muito, mas, hoje, o SUS é uma rede que conta com hospitais, com o socorro e o transporte eficiente do SAMU, com as UPAs e com o programa Saúde da Família, que atende nas Unidades Básicas. Para funcionar bem, um serviço precisa completar o outro, por isso, além de investir nas UPAs, estamos cuidando também das Unidades Básicas de Saúde. Até 2014, nós vamos investir R$ 3,5 bilhões para construir e equipar quase 4 mil novas Unidades Básicas de Saúde, e reformar e ampliar outras 21 mil em todo o país”, assegurou.

A presidenta concluiu o programa afirmando que se preocupa e trabalha muito para fazer o Brasil crescer e se desenvolver, mas é preciso cuidar especialmente do desenvolvimento das pessoas, porque um país só se desenvolve de verdade se a vida das pessoas melhora. “É isso que estamos fazendo quando investimos na saúde. Porque dar qualidade ao atendimento de saúde, é cuidar bem das pessoas, é investir no bem-estar de todos os brasileiros e brasileiras. Uma coisa eu posso te garantir, Luciano, nós vamos continuar avançando, a cada dia mais”, concluiu.

Fonte: www.saude.gov.br

ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA 12ª EXPOEPI

                                             Estão abertas as inscrições para a 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças – 12ª Expoepi. O evento acontecerá em Brasília (DF), no período de 16 a 19 de outubro de 2012 e tem como objetivo difundir temas importantes para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e premiar, por meio de sua Mostra Competitiva, os profissionais e os serviços de saúde do País que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância em saúde relevantes para a Saúde Pública. Serão promovidos, ainda, por meio de painéis e mesas redondas, debates técnico-científicos relevantes para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde.

As inscrições para experiências do SUS municipais, estaduais ou do Distrito Federal poderão ser realizadas nas seguintes áreas temáticas:

1 – Vigilância em saúde ambiental e em saúde do trabalhador
2 – Integração das ações de vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos com os serviços de saúde
3 – Vigilância, Controle e Prevenção das DST/HIV/aids e hepatites virais
4 – Vigilância, controle e prevenção da dengue
5 – Melhoria da qualidade da informação em saúde
6 – Vigilância, controle e prevenção dos agravos e doenças não transmissíveis e promoção da saúde
7 – Vigilância, controle e prevenção da hanseníase, leishmanioses e outras doenças relacionadas à pobreza
8 – Vigilância, controle ou eliminação das doenças imunopreveníveis
9 – Vigilância, controle e prevenção da tuberculose
10 – Investigações de surtos conduzidas pelas esferas estadual e municipal do SUS – Prêmio Carlos Chagas

A experiência vencedora em cada uma das áreas receberá a premiação no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), mediante repasse de recurso financeiro do Fundo Nacional de Saúde ao Fundo Municipal ou Estadual de Saúde ou do Distrito Federal.

Além disso, os profissionais que atuam no SUS poderão inscrever seus trabalhos técnico-científicos decorrentes de pós-graduação na área de saúde coletiva ou afins, realizados por instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação e que contribuam para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde, prevenção e controle de doenças e agravos de interesse da Saúde Pública.

Os trabalhos técnico-científicos vencedores, de cada categoria – especialização, mestrado e doutorado – serão premiados nos valores de R$ 6.000,00 (seis mil reais), R$ 9.000,00 (nove mil reais) e R$ 12.000,00 (doze mil reais), respectivamente.

O edital que disponibiliza o regulamento do processo de seleção das experiências e dos trabalhos técnico-científicos, candidatos aos prêmios dela decorrentes está disponível na página: www.saude.gov.br/svs.

As inscrições para a mostra competitiva encerram-se em 15/07/2012.

Fonte: www.conasems.org.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE FACILITA O ACESSO AO MEDICAMENTO OSELTAMIVIR

                                       O Ministério da Saúde retirou o medicamento oseltamivir – de nome comercial tamiflu – da “lista de substâncias sujeitas a controle especial”. A partir de agora, o remédio, que é usado no tratamento da gripe, passa a ser comercializado nas farmácias de todo o país como os demais medicamentos com receita médica simples, sem a necessidade de controle especial em duas vias (original e cópia). A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),  publicada no Diário Oficial da União, visa facilitar o acesso da população ao medicamento. O antiviral já é oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente, às pessoas que necessitam. Para retirar o antiviral, no entanto, o paciente deve apresentar prescrição médica, emitida tanto por profissionais da rede pública, como da rede privada.

Com esta iniciativa, o Ministério da Saúde reforça o Protocolo de Tratamento de Influenza – 2011, que atualizou os profissionais de saúde quanto ao tratamento dos casos de gripe, ratificando junto aos médicos a prescrição e orientação para o acesso rápido ao antiviral oseltamivir. A determinação é clara: O tratamento com o remédio deve ser iniciado o mais rápido possível, após os primeiros sintomas, sem aguardar resultados de laboratório ou sinais de agravamento, nas pessoas que apresentarem a síndrome gripal e fazem parte dos grupos vulneráveis para complicações – como gestantes, crianças pequenas, idosos, obesos e portadores de doenças crônicas.

Já os pacientes com síndrome gripal, que não pertencem aos grupos de risco, devem receber o medicamento imediatamente caso apresentem sinais de agravamento, como falta de ar ou persistência da febre por mais de três dias. Para atingir sua eficácia máxima, o antiviral deve ser iniciado nas primeiras 48 horas após o início da doença. Entretanto, mesmo ultrapassado esse período o Ministério da Saúde indica a prescrição do medicamento.

ESTOQUE – Só neste ano, o Ministério da Saúde enviou, às secretarias estaduais de saúde, 418,8 mil caixas do remédio. Antes desta distribuição, no entanto, os estados já estavam abastecidos do medicamento. Cada caixa contém 10 comprimidos, suficientes para um tratamento completo. Nenhum dos 26 estados e Distrito Federal apresenta carência do antiviral. “Pelo contrário, o Ministério da Saúde tem acompanhado os estoques junto às secretarias estaduais de Saúde e, na medida em que forem consumidos, novos lotes serão enviados. O Ministério da Saúde mantém estoque estratégico de oseltamivir”, afirma a secretária substituta de Vigilância em Saúde, Sônia Brito.

A secretária substituta destaca a importância do tratamento precoce com o antiviral oseltamivir para reduzir a possibilidade da gripe evoluir a complicações e desencadear óbitos.  “Por isso, é preciso que o remédio seja usado imediatamente, após o início dos primeiros sintomas de síndrome gripal”, assegurou Sonia Brito. Os sintomas são surgimento simultâneo de febre, tosse ou dor na garganta, cefaleia (dor de cabeça) ou mialgia (dor nos músculos) ou artralgia (dor nas articulações). Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastro-intestinais ou dor muscular intensa.

RECOMENDAÇÃO DO CONASEMS: REFEXÃO SOBRE SAÚDE PARA AS ELEIÇÕES

Nos aproximamos de mais uma eleição municipal. No outubro próximo, milhares de prefeitos e vereadores estarão sendo eleitos nos municípios brasileiros.As eleições brasileiras representam o maior exercício de democracia no mundo e continuamente tem possibilita do avanços e conquistas de direitos para a população.
Não será diferente em outubro. Para nós, Secretários Municipais de Saúde brasileiros, a preocupação com saúde apontada por todas as pesquisas de opinião divulgadas, traz a responsabilidade de apontar rumos para que o anseio da sociedade por uma saúde publica universal, integral,sobcontrole social e resolutiva possa encontrar respostas na atuação dos futuros prefeitos e vereadores em todos os municípios.

Aos vinte e quatro anos de continuados esforços para aimplementação do Sistema Único de Saúde (SUS), as avaliações da sociedade, dos conselhos de saúde, dos gestores públicos e dosespecialistas em políticas públicas são inequívocas para a inadiávelreafirmação dos rumos constitucionais da Seguridade Social na implementação do SUS, e por isso o Conselho Nacional de SecretariasMunicipais de Saúde (CONASEMS), em seu  XXVIII CongressoNacional, propõe: 

1. Reconhecer a grande vulnerabilidade do SUS pelaimplementação reduzida ou nula de seus avanços legais.Compromisso: Cumprir e fazer cumprir no âmbito e nas competências municipais as disposições constitucionais para a saúde, e as Leis 8080/90 e 8142/90, bem como 12.466/2011 e141/2012. 

.2. Reconhecer a histórica e marcante inclusão social promovidapelo SUS.Compromisso: Completar, qualificar e consolidar a inclusãosocial pelo sistema público de saúde nos municípios brasileiros. Conduzir o sistema municipal de saúde norteado pelosprincípios de universalidade, eqüidade e integralidade daatenção à saúde dos cidadãos, por meio de estratégias quetrabalhem o princípio da integralidade da atenção mediante aadscrição, territorialização, vínculo e acolhimento, dedicandoatenção especial às populações e grupos mais vulneráveis earticulando com outros municípios, estados e união o acesso atodos os serviços necessários.

3. Reconhecer as dificuldades do SUS para avançar no desenvolvimento do novo modelo de atenção à saúde orientado pelas necessidades da população, voltado para as ações e serviços básicos à saúde de qualidade e resolutivos, e indutor da organização de todo o sistema de atenção integral àsaúde, universal e equitativo.

Compromisso: Dar uma pronta resposta aos anseios da população ligados a suas necessidades e interesses. Só conseguimos ter adesão à mudança do fazer saúde se formos construindo com as pessoas o jeito novo. Só com credibilidadee confiança das pessoas implantaremos um sistema de saúdecom integralidade de visão do ser humano e com ações de promoção, proteção e recuperação.Investir na atenção básica, nos próximos quatro anos, com vistas à elevação da cobertura, da qualidade e da resolutividadedos serviços básicos de saúde. Privilegiar em todas as ações omodelo de atenção à saúde com base nas necessidades edireitos de toda a população e afastar das políticas municipais os interesses da oferta de serviços como norte da organizaçãodo sistema municipal de saúde.Incorporar à gestão municipal da saúde, por meio dassecretarias, órgãos e equipes de atendimento à população nomunicípio, os princípios da cultura de paz e não violência:" respeito à vida; rejeição à violência sob todas as formas;generosidade, diálogo; preservação do planeta e solidariedade. 

4. Reconhecer que as políticas públicas que valorizem osprof issionai s de saúde devem ser constantemente desenvolvidas para atender as necessidades do sistemapúblico, com ênfase na universalização, resolutividade equalificação da atenção básica da saúde.

Compromisso: Desenvolver e realizar políticas que valorizemos trabalhadores da saúde e sociais e que garantam um processo de formação e educação permanente desses profissionais. Tais políticas devem buscar constantemente o aumento da participação dos trabalhadores nos espaços decisórios em todas o processo produtivo da saúde.

Analisar a possibilidade de criação de uma "Escola de Saúde" no mínimo em ambiente virtual coordenando o trabalho educativodos trabalhadores, dos conselheiros de saúde e da comunidade.

Desenvolver os limites orçamentários e as condições vigentesde trabalho, com a intensificação e publicização de esforços e pressões por concursos e processos seletivos públicos e planosde cargos, empregos, carreiras e salários, tanto para os estatutários como para os celetistas; inovações e adequações nos processos de trabalho de acordo com as necessidades edireitos da população; objetivação e divulgação das responsabilidades sanitárias das ESF, das UBS, das Policlínicas,dos Laboratórios de Exames, dos Hospitais, dos Distritos deSaúde, da SMS, do CMS; elevação e humanização das condições de trabalho em todos os níveis da atenção integral àsaúde, incluindo a participação dos trabalhadores de saúde noplanejamento, gestão e avaliação dos resultados para apopulação, e adesão dos trabalhadores de saúde à condição deusuários do SUS.

5. Reconhecer as grandes dificuldades estruturais para arealização dos princípios e diretrizes constitucionais do SUS representadas pelo subfinanciamento . Os recursos novos parao SUS, nos seus 24 anos, originaram-se crescentemente nosmunicípios, o que ocorreu simultaneamente à retraçãoproporcional dos recursos federais, inclusive após a promulgação da EC 29 no ano 2.000.

Compromisso: Propor e defender a extensão para a esfera federal do mesmo critério da EC 29, já em vigor para estados e municípios, utilizando também uma porcentagem sobre a arrecadação, com estabelecimento de no mínimo 10% da receita corrente bruta da União.

6. Reconhecer a inadiabilidade de medidas para superar asdificuldades na plena gestão por meio do compartilha mentoregional e controle social, e na implementação da diretriz constitucional da Regionalização com a implantação das redesregionais de cuidados integrais de saúde.

Compromisso: Apoiar as instâncias de pactuação e derepresentação municipal no SUS: Comissões IntergestoresRegional, Bipartite e Tripartite, Conselho Estadual dosSecretários Municipais de Saúde e Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde;

Intensificar e acelerar a implementação da regionalização cooperativa e solidária, conforme disposto na legislação.

Contribuir eficazmente ao conhecimento e consideração dosgestores dirigentes e técnicos, sobre as deliberações e posicionamentos dos conselhos de saúde; ao conhecimento econsideração dos conselhos, sobre as decisões da gestão nas atividades meio e finalísticas; e às entidades representadas nos conselhos de saúde, aos formadores de opinião, aos membros do Legislativo, etc., sobre os avanços, dificuldades e limites do sistema público de saúde, inclusive a impossibilidade de haver sistema só para os pobres, que não seja também pobre em tudo.

Disponibilizar ativamente nos espaços da gestão, do controlesocial, do Legislativo e das entidades da sociedade, as informações estratégicas sobre os rumos do SUS no Município e na Região, sobre os avanços e distorções. Contribuir para aformação da consciência de cidadania e do direito à saúde, não substituível pelos direitos do consumidor, assim como para a consciência da "minha atenção integral à saúde na minha região".

Contribuir na democratização dos conhecimentos paraposicionamento sobre questões básicas e estratégicas como a Regionalização dos serviços de saúde, a Gestão Financeira e a Gestão do pessoal de saúde e das relações de trabalho no SUS.

Desenvolver em cada município e no espaço intermunicipal da região, o planejamento participativo e a oferta universal da atenção integral à saúde, com prioridades, etapas e custosdiscutidos e aprovados nos conselhos de saúde.

Articular e integrar na região, a convivência e superposição dasdiversas situações de riscos à saúde e de doenças, com afinalidade de formular e planejar a oferta matriciada das açõespreventivas e curativas, de acordo com as necessidades eprioridades próprias da região e como alternativa àfragmentação em programas e projetos específicos.

7. Reconhecer que não conhecemos o custo de um sistema desaúde que atenda as necessidades da população, pois a historia do sistema de saúde brasileiro foi financiar a oferta deserviços e seus interesses.

Compromisso: Fustigar os limites orçamentários e os repassesfinanceiros com vistas a organizar e disponibilizar para apopulação a AB e as linhas de cuidado pelas redesregionalizadas.

Desenvolver desde já o cálculo de custos das ações e serviçosna realidade regional em todos os níveis da atenção integral.

Projetar o custo total anual da atenção integral universal e dequalidade.

Divulgar aos CMS, às entidades da sociedade, às lideranças eaos vereadores, os benefícios do sistema regional de saúde, osdireitos da população e a disposição de pactuar etapas na suaconquista.

Fonte: www.conasems.org.br

POLIOMIELITE: BRASIL ATINGE META DE COBERTURA

 

                                                 A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite alcançou a meta de 95% de imunização das 14,1 milhões de crianças que formam o público-alvo. Ao todo, 13,4 milhões de pessoas de até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade receberam as duas gotinhas que garantem a imunidade contra a paralisia infantil. Em 15 estados a meta foi atingida e nos outros a vacinação poderá continuar até que a cobertura ideal seja alcançada. Em 15 estados a meta foi atingida: Acre, Amapá, Rondônia, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Espírito Santo, Minas gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Goiás. Nos demais,  a vacinação poderá continuar até que a cobertura ideal seja alcançada. 

A paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. É caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre pelo Poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.

O Ministério da Saúde repassou 21,2 milhões de doses da vacina para as secretarias estaduais e municipais de saúde. Além disso, o Ministério da Saúde repassou R$ 37,2 milhões, por meio do Fundo Nacional de Saúde, aos fundos dos estados e dos municípios para operacionalização das campanhas.

ELIMINAÇÃO – O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus em território nacional, neste ano, 16 países registraram casos de paralisia infantil e, em três deles, a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.

A aplicação das gotinhas tem como objetivo manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo proteção coletiva com a vacinação de todas as crianças menores de cinco anos no mesmo período. Esta estratégia também permite a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente, ajudando a criar a imunidade de grupo. É importante ressaltar que não existe tratamento para a pólio, apenas a prevenção por meio da vacina.
 

UF

Total

Meta

Doses

Cob.

AC

81.351

78.155

96,07

AM

376.280

295.666

78,58

AP

70.700

69.994

99

PA

736.683

687.709

93,35

RO

129.844

126.591

97,49

RR

47.819

43.637

91,25

TO

124.688

112.113

89,91

NORTE

1.567.365

1.413.865

90,21

AL

276.467

266.014

96,22

BA

1.080.715

970.021

89,76

CE

656.647

622.122

94,74

MA

640.579

625.842

97,7

PB

295.190

286.530

97,07

PE

696.028

664.932

95,53

PI

254.147

236.234

92,95

RN

241.152

219.906

91,19

SE

173.528

169.521

97,69

NORDESTE

4.314.453

4.061.122

94,13

ES

250.250

247.728

98,99

MG

1.284.628

1.235.162

96,15

RJ

1.030.026

1.020.515

99,08

SP

2.818.614

2.684.317

95,24

SUDESTE

5.383.518

5.187.722

96,36

PR

729.410

722.936

99,11

RS

658.728

622.159

94,45

SC

411.967

415.734

100,91

SUL

1.800.105

1.760.829

97,82

DF

202.083

187.302

92,69

GO

440.856

439.493

99,69

MS

195.136

179.627

92,05

MT

244.666

217.059

88,72

C.OESTE

1.082.741

1.023.481

94,53

BRASIL

14.148.182

13.447.019

95,04

POLIOMIELITE – CAMPANHA DE VACINAÇÃO TERMINA NESTA SEXTA-FEIRA

 

                                                        A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite se encerra nesta sexta-feira (6). Balanço parcial da manhã desta terça-feira (3) aponta que quase 12,3 milhões de crianças em todo o país já foram vacinadas contra a paralisia infantil. O número representa 86,9% do total de crianças de zero a cinco anos. A meta é vacinar 95% do total de 14,1 milhões de crianças nesta faixa etária, o que corresponde a 13,5 milhões. Todas os menores de até 4 anos, 11 meses e 29 dias devem tomar as duas gotinhas, mesmo que já tenham sido vacinadas.

O desempenho por grupo de idade até o momento foi melhor entre os menores de um ano de idade, atingindo 92,7%, o que representa quase 2,7 milhões de crianças. Os estados com as maiores coberturas vacinais, até o momento, são Santa Catarina (96,2%), Paraná (94,4%), Goiás (93,8%), São Paulo (91,7%), Rio de Janeiro (90,8%) e Rio Grande do Sul (90,6%). Entre as regiões, o melhor desempenho é da Sul (93,4%), seguida pelas regiões Sudeste (90,8%), Centro-Oeste (86,9%), Nordeste (82,2%) e Norte (79,3%).

O Ministério da Saúde repassou 21,2 milhões de doses da vacina para as secretarias estaduais e municipais de saúde. Foram destinados R$ 16,7 milhões para a aquisição das vacinas. Além disso, o Ministério da Saúde investiu R$ 37,2 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os fundos dos estados e dos municípios.

Neste ano, a campanha acontece em etapa única, sendo no primeiro semestre com a vacina oral, as chamadas gotinhas. Em agosto, será realizada, em todo o país, a campanha para atualização dos esquemas vacinais do calendário básico de vacinação da criança. Assim, a partir de agosto deste ano, as crianças que estão começando o esquema vacinal, ou seja, nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), a dose de reforço (aos 15 meses) e as demais doses de campanha continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. 

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, explica que, embora a campanha siga em ritmo considerado satisfatório, a meta de 95% de imunizados ainda não foi atingida. “Estamos na reta final. Neste momento, é fundamental que os pais e responsáveis se conscientizem da importância de proteger as crianças para que possamos manter o Brasil livre da poliomielite”, afirmou, frisando que a vacina é segura.

POLIOMIELITE – A paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge principalmente crianças de até cinco anos. É caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre pelo Poliovírus, que entra pela boca. Ele é carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada. Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local favorecem a transmissão.

O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.

ELIMINAÇÃO – O último caso da doença no país foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. Embora não haja circulação do vírus no Brasil, neste ano, 16 países registraram casos de paralisia infantil e, em três deles, a doença é endêmica: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.

A aplicação das gotinhas tem como objetivo manter o Brasil na condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite, estabelecendo proteção coletiva com a vacinação de todas as crianças menores de cinco anos no mesmo período. Esta estratégia também permite a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente, ajudando a criar a imunidade de grupo. É importante ressaltar que não existe tratamento para a pólio, apenas a prevenção por meio da vacina.
 

Balanço parcial da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite

UF

Total

Meta

Doses

Cob.

SC

411.967

396.430

96,2

PR

729.410

688.774

94,4

GO

440.856

413.338

93,8

SUL

1.800.105

1.681.826

93,4

SP

2.818.614

2.584.563

91,7

RJ

1.030.026

935.661

90,8

SUDESTE

5.383.518

4.888.444

90,8

RS

658.728

596.622

90,6

MG

1.284.628

1.149.616

89,5

ES

250.250

218.604

87,4

DF

202.083

175.696

86,9

C.OESTE

1.082.741

941.359

86,9

PE

696.028

596.809

85,7

PB

295.190

252.042

85,4

AL

276.467

235.733

85,3

SE

173.528

147.763

85,2

RO

129.844

110.121

84,8

RN

241.152

204.527

84,8

CE

656.647

556.799

84,8

AP

70.700

58.391

82,6

NORDESTE

4.314.453

3.544.130

82,2

PI

254.147

208.367

82

AM

376.280

306.062

81,3

MS

195.136

157.596

80,8

AC

81.351

65.302

80,3

MT

244.666

194.729

79,6

NORTE

1.567.365

1.243.241

79,3

PA

736.683

575.999

78,2

BA

1.080.715

842.650

78

MA

640.579

499.440

78

TO

124.688

94.967

76,2

RR

47.819

32.399

67,8

BRASIL

14.148.182

12.299.000

86,9

 Fonte: www.saude.gov.br

MUNICÍPIOS ELEGÍVEIS PODEM SE CADASTRAR NO QUALIFAR-SUS ATÉ 13 DE JULHO

                         A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul, através da Coordenadoria Estadual de Assistência Farmacêutica, informa aos municípios que continuam abertas as inscrições para o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS). O Programa tem como objetivo fortalecer o uso racional e a qualidade do acesso a medicamentos em todo Brasil.

 
            De acordo com o Ministério da Saúde, serão investidos R$ 17 milhões na aquisição de mobiliários e equipamentos necessários para estruturação e manutenção dos serviços das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e Farmácias. Os recursos atenderão 453 municípios prioritários no Plano Brasil Sem Miséria. Em Mato Grosso do Sul, 16 municípios são contemplados pelo Plano.
           
            As inscrições para os municípios elegíveis se cadastrarem no Qualifar-SUS estarão abertas até 13 de julho. Aqueles que fazem parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e o Sistema Hórus, terão prioridade na seleção de municípios a serem contemplados.
 
            A expectativa do Ministério da Saúde para os próximos anos é ampliar a medida para atingir a totalidade dos municípios listados do Plano Brasil Sem Miséria, além de apoiar os serviços farmacêuticos nas gestões estaduais. O programa pretende inaugurar uma nova fase na assistência farmacêutica no país, fortalecendo os serviços farmacêuticos no Sistema Único de Saúde, impactando diretamente na melhoria da qualidade da saúde da população.

SAÚDE DESTINA R$ 650 MILHÕES PARA REDUZIR FILAS EM HOSPITAIS

 

                                                      Para reduzir as filas no Sistema Único de Saúde (SUS) e continuar crescendo o número de cirurgias eletivas realizadas no Brasil, o Ministério da Saúde destinará R$ 650 milhões aos estados e municípios. O investimento representa um crescimento de 100% se comparado com o valor destinado em 2011, que foi de R$ 350 milhões. Em 2011, foram 345.834 cirurgias eletivas realizadas pelo SUS. Em uma década, o país aumentou 1.135% o número de procedimentos do tipo em relação a 2001, quando foram realizados 28 mil cirurgias. A Portaria n° 1.340 que estabelece as diretrizes e recursos por estado foi publicada, hoje (2), no Diário Oficial da União.

“O aumento no repasse de recursos visa estimular a realização de cirurgias. No ano passado, instituímos a política para garantir a antecipação dos recursos aos estados e municípios para que eles pudessem contratar um número maior de serviços para a realização de mutirões”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Estamos dando um importante passo para reduzir o tempo de espera do paciente. Além disso, estamos inovando ao priorizar os municípios com populações de extrema pobreza, que necessitam de maior atenção por parte do governo", avalia.

Os recursos fazem parte de uma nova estratégia do Ministério da Saúde para garantir o acesso da população aos procedimentos disponibilizados no SUS. Os estados brasileiros e Distrito Federal receberão os recursos, em parcela única, para o período de um ano, e serão aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais, conforme a realidade de sua região.  Além disso, do total, R$ 50 milhões serão destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza.

CIRURGIAS PRIORITÁRIAS –Os recursos serão repassados aos estados e municípios dentro do orçamento deste ano. Do total de investimento previsto, R$ 600 milhões estão destinados às cirurgias eletivas selecionadas como prioritárias, de acordo com as demandas apresentadas pelos estados. São R$ 180 milhões para realização de cirurgia de catarata e R$ 210 milhões para tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas e nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas. Outros R$ 210 milhões atenderão as demandas apresentadas pelos gestores estaduais, conforme a realidade de suas regiões.

Os R$ 50 milhões restantes são para ampliar o acesso a cirurgias de cataratas nos municípios com população em situação de extrema pobreza. A ação beneficia 2.555 cidades. O objetivo do Ministério da Saúde é zerar as filas de espera para esse tipo de procedimento. A cirurgia de catarata é a mais procurada pelos usuários do SUS, em 2011, 168.945 cirurgias foram realizadas, um aumento de 96,4% em relação a 2010, quando foram realizadas 86.005.

NOVIDADES –A nova portaria permitirá aos gestores locais do SUS remunerar de forma diferenciada os seus prestadores para estimular a realização de cirurgias eletivas. A medida permitirá a ampliação da oferta de procedimentos reduzindo as filas de espera e beneficiado um número muito maior de pessoas de maneira permanente.

Mais três procedimentos ortopédicos passarão a ser contemplados na nova estratégia: artroplastia do quadril, artroplastia do joelho e artroplastia de revisão/reconstrução do joelho. Estes procedimentos consistem na realização de cirurgias para colocação e/ou substituição de próteses no quadril e no joelho. Com a inclusão dos novos procedimentos, o SUS passa a realizar, a partir de agora, 713 cirurgias de média complexidade – 625 procedimentos a mais se comparado a 2010, quando eram 88.

Recursos destinados aos estados e municípios

 

UF

Total Recurso

Acre

2.460.726,44

Alagoas

10.623.674,23

Amapá

2.160.329,41

Amazonas

11.721.846,71

Bahia

46.766.720,34

Ceará

28.291.664,47

Distrito Federal

7.685.218,84

Espírito Santo

10.710.719,93

Goiás

18.237.866,60

Maranhão

23.147.041,98

Mato Grosso

9.360.023,24

Mato Grosso do Sul

7.510.288,46

Minas Gerais

59.971.807,04

Pará

25.592.103,80

Paraíba

12.491.154,01

Paraná

31.560.195,48

Pernambuco

29.046.278,33

Piauí

10.688.398,47

Rio de Janeiro

48.606.773,08

Rio Grande do Norte

10.263.632,64

Rio Grande do Sul

32.317.446,75

Rondônia

4.883.081,99

Roraima

1.502.523,38

Santa Catarina

18.716.121,28

São Paulo

124.431.176,05

Sergipe

6.801.163,05

Tocantins

4.452.023,89

Municípios com 10% ou mais de sua população em extrema pobreza

50.000.000,00

Total

650.000.000,00

 

PARA ESTIMULAR INDÚSTRIA, MINISTÉRIO DARÁ PREFERÊNCIA A EQUIPAMENTOS NACIONAIS

                                       Mais de 80 itens fabricados no País poderão ser adquiridos pelo SUS a preços até 25% superiores aos  similares importados. Serão investidos R5 757 milhões para expansão do SAMU e construção de UPAs

Os equipamentos de saúde fabricados por empresas nacionais terão preferência sobre similares estrangeiros nas compras públicas para o Sistema Único de Saúde (SUS). A medida faz parte do conjunto de ações de estímulo a compras governamentais de equipamentos dentro do Programa Brasil Maior, anunciado nesta quarta-feira (27) pela presidenta Dilma Rousseff.

“O cenário de crise nos preocupa, mas não nos amedronta. Nenhum país hoje permite aventuras fiscais que não levem em conta investimentos. Vamos proteger a produção e os empregos. Vamos criar e expandir parcerias internacionais. Estamos tomando todas as medidas no país", assegurou a Presidenta Dilma Rousseff.

Para estimular a indústria nacional, serão estabelecidas margens de preferência de 8% a 25% para compra de equipamentos adquiridos. Mais de 80 itens fabricados no País poderão ser adquiridos pelo SUS a preços até 25% que similares importados.

“Queremos estimular a indústria nacional e ampliar a capacidade de atendimento do SUS com equipamentos de qualidade. Quanto mais complexo for o equipamento e quanto maior for a necessidade da rede pública para a ampliação de sua oferta, maior será o estímulo”, detalha o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre as medidas de estímulo à indústria, também consta a abertura de uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para compra de equipamentos em saúde pelos estados e municípios.

O financiamento exigirá mínimo de 60% de índice de nacionalização para estimular a produção verticalizada de  equipamentos médicos no Brasil.  “As medidas têm como objetivo revitalizar a indústria nacional de equipamentos e reduzir a dependência do mercado internacional”, acrescenta Padilha. Segundo o ministro, o financiamento do BNDES vai permitir que estados e municípios equipem e modernizem a rede de saúde pública, desde a atenção básica até a alta complexidade.

SAMU- Também integra estas ações o investimento de R$ 757 milhões para a expansão da cobertura do Serviço de Atendimento Móvel de urgência (SAMU 192) e para a construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h).Na aquisição de 2.125 ambulâncias do SAMU 192, estão sendo investidos R$ 326,2 milhões. A medida tem como objetivo renovar a frota com vida útil vencida, permitindo que o Sistema Único de Saúde atenda mais, e de maneira mais qualificada, as ocorrências recebidas no serviço. Para a construção e ampliação de 192 UPAs 24h, estão sendo direcionados recursos de R$ 431,5 milhões..

Além desses investimentos, os serviços de Atenção Básica também receberão reforços. Será empenhado o valor de R$ 1,156 bilhão para a construção de 1.253 Unidades Básicas de Saúde. Outras 5.622 UBS serão ampliadas em todo o Brasil, o que capacitará uma expansão do número de atendimentos nos postos de saúde.

MEDICAMENTOS – A Saúde foi a primeira área a adotar margens adicionais para produção estratégica, selecionando produtos biológicos com grande aplicação em oncologia e em outras doenças crônicas relevantes. A medida que estabeleceu margens de preferência para medicamentos produzidos nacionalmente, já está valendo desde maio. Estão contemplados 126 produtos de saúde, que podem ser adquiridos por preços até 25% superiores aos dos demais, de acordo com a complexidade tecnológica e a importância para o sistema público.

São 78 medicamentos e fármacos, quatro insumos e 44 produtos biológicos. A margem de preferência é calculada em termos percentuais em relação à proposta melhor classificada para produtos manufaturados estrangeiros no processo licitatório.

As compras dos medicamentos e vacinas corresponderam, em 2011, a R$ 4 bilhões (do total dos R$ 12 bilhões gastos com medicamentos) e respondem por cerca de 20% do déficit externo do setor.  Com a aplicação das margens, estima-se impacto no mercado nacional de R$ 2 bilhões e geração de cinco mil empregos, além da arrecadação adicional de R$ 50 milhões.

Fonte: www.saude.gov.br

SES/MS REALIZA DEBATE DE AÇÕES PREVENTIVAS CONTRA TUBERCULOSE NA FRONTEIRA

                 A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES)  realizou ontem (28) e hoje (29), na sede da diretoria regional de saúde de Ponta Porã, o encontro “Reunião de Fronteiras – Ponta Porã e Pedro Juan Caballero/ Amambay/ Paraguai”. O evento reunirá representantes da saúde pública de Mato Grosso do Sul, do Ministério da Saúde e da saúde pública do Paraguai, quando serão discutidos e apresentados trabalhos e ações de intensificação, controle e prevenção da tuberculose nas regiões fronteiriças entre o Brasil e o país vizinho.

Também participam da reunião representantes das secretarias municipais das regiões fronteiriças com o Paraguai e integrantes do SIS/ Fronteiras como: Paranhos, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Japorã, Mundo Novo, Ponta Porã, Sete Quedas, Antônio João e Porto Murtinho.

Entre os temas abordados na reunião estão: “Situação dos indicadores epidemiológicos da tuberculose nos municípios brasileiros na fronteira do Estado do Mato Grosso do Sul com o Paraguai”, “Trabalho de grupo para elaboração da proposta de Acordo de Cooperação Técnica”, “Organização e desenvolvimento das ações de vigilância, tratamento e controle da Tuberculose no Paraguai, com ênfase nos municípios de fronteira com o Brasil”. Haverá também apresentação de propostas dos grupos de trabalho e elaboração da minuta do Acordo de Cooperação Técnica para controle da Tuberculose Brasil/ Paraguai na fronteira com o Mato Grosso do Sul.