3ª REUNIÃO DA CIT DEBATEU A REDE CEGONHA

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta manhã do dia 28/04 da 3ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite que tratou da operacionalização da Rede Cegonha, da intensificação das ações de Prevenção do Câncer do Colo do Útero e de Mama, do aprimoramento da Política de Atenção Básica e da portaria que trata do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).

Foto: Erasmo Salomão/ASCOM/MS
 
 
A reunião foi presidida pelo secretário de Gestão Estratégica e Participativa, Luiz Odorico Monteiro que contou também com a participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) e seus indicados.

Dentre as pautas discutidas esteve a pactuação da estratégia Rede Cegonha, que prevê a assistência à mulher no período desde as descoberta da gravidez até os dois anos de vida da criança, que deve ter a portaria com os critérios de adesão publicada em breve. As ações de fortalecimento da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Mama e de Colo do Útero também foi debatida junto aos representantes dos estados e municípios.

Foram apresentadas também as diretrizes gerais do aprimoramento da Política de Atenção Básica. As questões referentes ao financiamento ficaram para ser discutidas na próxima reunião, marcada para o dia 26 de maio. Também foi avaliada a portaria nº 134/2011 que dispõe sobre os critérios para o cadastramento dos estabelecimentos e profissionais de saúde no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES) e reforça as responsabilidades dos gestores.

Entre os informes falou-se sobre a portaria que garante ortodontia e implantodontia nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs); a regularização da situação do CNPJ dos Fundos Municipais de Saúde; a liberação de profissionais para o Haiti; o Observatório Ibero-Americano de Política e Sistema de Saúde; a Marcha dos Prefeitos; a regulamentação de recursos para ações de contingência de Vigilância em Saúde e a suspensão de transferências de recursos financeiros do Bloco de Vigilância em Saúde.

Fonte: www.saude.gov.br

SÁBADO É O DIA D DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE

                O Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde promovem, neste sábado, 30 de abril, o Dia de Mobilização Nacional de Vacinação contra a Gripe. Todos os 65 mil postos de vacinação do país deverão estar abertos, em horários a serem informados pelos estados e municípios. O objetivo é reforçar a importância da vacinação para os públicos-alvo, que este ano foi ampliado.

Pela primeira vez desde 1999, a campanha passou a incluir crianças de seis meses a menores de dois anos (1 ano 11 meses e 29 dias), gestantes em qualquer período da gravidez e trabalhadores dos serviços de saúde que atuam no atendimento de pacientes e na investigação de casos de infecções respiratórias. Além desses três grupos, serão vacinados os idosos (pessoas com 60 anos e mais) e os povos indígenas. A vacinação prossegue até o dia 13 de maio.

A ampliação da população a ser vacinada foi definida pela Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, com base em estudos epidemiológicos e observação do comportamento das infecções respiratórias que têm como principal agente os vírus da influenza. Essas doenças acometem, em sua grande maioria, idosos e crianças com menos de dois anos, além das gestantes, que também são muito vulneráveis.

A inclusão dos novos grupos teve, ainda, aprovação do Comitê Técnico Assessor em Imunizações do Ministério – que reúne especialistas, representando sociedades científicas, entidades de classe, meio acadêmico, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Veja aqui o detalhamento dos grupos prioritários para vacinação contra influenza sazonal:

IDOSOS

• As infecções respiratórias constituem um conjunto de doenças comumente relacionadas à população com 60 anos e mais, sendo o vírus da influenza responsável por 75% dessas infecções.
• Desde 1999, a vacinação desse grupo vem contribuindo para prevenir a doença e suas complicações, além de causar impacto considerável: queda de 45% no número de hospitalizações por pneumonias e redução de 60% na mortalidade entre os residentes em casas de repousos e/ou asilos.

GESTANTES

• Não há nenhuma contraindicação à vacinação de gestantes, de acordo com a OMS.
• A vacina é segura e está indicada para todas as grávidas, independentemente do período de gestação. Se a grávida tiver alguma dúvida, deve consultar o médico.
• Além disso, não há evidências científicas de que a vacina possa causar dano ao feto, afetar a capacidade reprodutiva da mulher ou provocar aborto.
• Durante a pandemia de gripe A (H1N1), em 2009, as grávidas foram um dos grupos mais afetados. Entre as mulheres em idade fértil que apresentaram quadros graves de doença respiratória causada pelo vírus H1N1, 22% estavam gestantes.

CRIANÇAS DE 6 MESES A MENOS DE 2 ANOS

• Menores de 6 meses de idade não devem tomar a vacina porque não há estudos que comprovem a qualidade da resposta imunológica, ou seja, a proteção não é garantida.
• Por isso, os pais ou responsáveis devem levar aos postos de vacinação crianças que tenham entre 6 meses e dois anos incompletos (1 ano, 11 meses e 29 dias).
• As crianças nessa faixa etária deverão receber duas meias doses da vacina, com intervalo de 30 dias entre as doses. Por isso, os pais ou responsáveis devem buscar os postos de vacinação para completar o esquema vacinal.
• Assim como nos idosos, as infecções respiratórias constituem um conjunto de doenças comumente relacionadas às crianças menores de 2 anos, sendo o vírus da influenza responsável por 75% dos casos.

INDÍGENAS

• A população indígena que vive em aldeias é sempre considerada grupo prioritário na prevenção de qualquer doença respiratória, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde.
• Isso decorre da maior vulnerabilidade biológica deles a essas doenças e à dificuldade de acesso a unidades de saúde.
• Por isso, o grupo é vacinado desde a primeira Campanha Nacional, em 1999.
• A vacinação dos indígenas é indiscriminada, a partir dos seis meses de idade.

TRABALHADORES DE SAÚDE

• A vacinação desse grupo garante o funcionamento dos serviços de saúde. Com os profissionais protegidos, estará assegurado o atendimento da população.
 
• É importante reforçar que a vacina não está disponível para todo e qualquer profissional de saúde, devendo ser priorizadas para aqueles que atuam no atendimento e investigação de casos de infecções respiratórias. São aqueles que, em razão das suas funções, estão sob potencial risco de se infectar com os vírus causadores da influenza.

• Esse grupo inclui os trabalhadores:
I. Da atenção básica (Estratégia Saúde da Família, agente de controle de endemias).
II. Dos serviços de média e alta complexidade (pronto-socorros, Unidades de Pronto Atendimento/UPA, hospitais de pequeno, médio e grande porte).
III. Que atuam na vigilância epidemiológica, especialmente na investigação de casos e em laboratórios.

• Assim, devem ser vacinados:
a) Médicos e equipes de enfermagem que atuam em pronto atendimento, ambulatórios e leitos em clínica médica, pediatria, obstetrícia, pneumologia de hospitais de emergência e de referência para a influenza e unidades de terapia intensiva.
 b) Recepcionistas, pessoal de limpeza, seguranças, motoristas de ambulâncias, maqueiros, equipes de laboratório e de vigilância epidemiológica.
c) Pessoas que atuam no controle sanitário de viajantes em portos, aeroportos e fronteiras.

• É importante que todos os trabalhadores busquem informação nos seus locais de trabalho e na Secretaria de Saúde do seu município ou estado.

MAIS INFORMAÇÕES

Onde se vacinar – As pessoas devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos de vacinação, bem como o endereço e o horário de funcionamento.

Contraindicações – Não deve tomar a vacina pessoas que apresentam alergia severa à proteína do ovo ou a doses anteriores da vacina .

Sintomas de gripe – Quem está com suspeita de gripe não deve se vacinar; deve procurar um médico para se tratar.

Outras formas de prevenção:
Lavar as mãos com frequência;
– Cobrir nariz e boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar;
Não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal se estiver com sintomas de gripe.


AÇÃO DO SUS – Promovida por todo o Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo Ministério, Secretarias Estaduais e Municipais, a campanha utilizará 32,7 milhões de doses, para todos os estados e municípios brasileiros. A vacina protege contra os três principais vírus que circularam no hemisfério Sul em 2010, entre eles o da influenza A (H1N1).

UF

PÚBLICO ALVO TOTAL DA CAMPANHA

META DE 80% DO PÚBLICO ALVO

ESTIMATIVA DE DOSES PARA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA – 2011

RO

197.303

157.842

           215.650

AC

109.084

87.267

           119.230

AM

563.057

450.445

           615.420

RR

103.773

83.018

           113.420

PA

992.972

794.377

        1.085.320

AP

84.344

67.475

             92.190

TO

195.240

156.192

           213.400

NORTE

2.245.772

1.796.617

        2.454.630

MA

932.013

745.610

        1.018.690

PI

459.259

367.407

           501.970

CE

1.268.205

1.014.564

        1.386.150

RN

466.690

373.352

           510.090

PB

619.998

495.998

           677.660

PE

1.377.490

1.101.992

        1.505.600

AL

463.901

371.121

           507.040

SE

295.786

236.629

           323.300

BA

2.219.606

1.775.685

        2.426.030

NORDESTE

8.102.948

6.482.358

        8.856.530

MG

3.124.958

2.499.966

        3.415.580

ES

520.917

416.734

           569.360

RJ

2.742.745

2.194.196

        2.997.820

SP

6.711.988

5.369.590

        7.336.200

SUDESTE

13.100.608

10.480.486

       14.318.960

PR

1.663.306

1.330.645

        1.817.990

SC

909.915

727.932

           994.540

RS

1.905.048

1.524.038

        2.082.220

SUL

4.478.269

3.582.615

        4.894.750

MS

421.878

337.502

           461.110

MT

428.440

342.752

           468.280

GO

827.698

662.158

           904.670

DF

323.430

258.744

           353.510

C.OESTE

2.001.446

1.601.157

        2.187.570

BRASIL

29.929.043

23.943.234

       32.712.440

Ao todo, os cinco grupos prioritários da campanha de vacinação somam aproximadamente 30 milhões de pessoas. A meta do Ministério da Saúde, estados e municípios é vacinar 80% dessa população alvo, o que representa cerca de 23,8 milhões de pessoas.

No próximo sábado seguinte, dia 30 de abril, ocorrerá o Dia de Mobilização Nacional para estimular a ida das pessoas aos mais de 65 mil postos de vacinação, presentes em todas as cidades do Brasil. Durante a campanha, serão mobilizados mais de 240 mil profissionais de saúde no país.

Fonte: www.saude.gov.br  

AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR: NOVAS MEDIDAS DE SEGURANÇA AO PROGRAMA

O Ministério da Saúde está instituindo novas medidas de segurança para aperfeiçoar o sistema de vendas do programa Aqui tem Farmácia Popular, que oferta medicamentos com até 90% de desconto, além de medicamentos gratuitos para o tratamento de hipertensão e diabetes. As 15.326 unidades credenciadas ao programa deverão se adaptar ao novo sistema até o dia 4 de maio.

O número de pacientes cadastrados no programa cresceu 67% desde fevereiro, quando começou a gratuidade dos medicamentos para tratamento de hipertensão e diabetes (ver tabela 1). Em março, 2.105.814 pacientes estavam cadastrados no Aqui Tem Farmácia Popular. Em janeiro, mês anterior ao início da gratuidade, o número de pacientes cadastrados era 1.258.466. O número de autorizações – para venda e oferta grátis – de todos os 25 itens do Aqui Tem Farmácia Popular também cresceu. Nos primeiros 70 dias de gratuidade, houve aumento de 68,7% (ver tabela 2).

Entre as medidas de segurança que serão adotadas, está a blindagem eletrônica das transações, que impedirá tentativas de fraude e violação à privacidade do usuário nos serviços oferecidos pela internet. Isso será feito por meio do cadastramento dos computadores que registram as vendas. Os funcionários que operam o sistema também serão cadastrados. Com essa ação, será possível a fácil identificação dos equipamentos e dos atendentes que efetuaram as vendas.

“As ações visam fortalecer o programa, garantindo maior controle, transparência e eficácia nas operações”, garante o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. “Esta é uma política que se insere na visão de que a saúde é um direito do cidadão, e que é um instrumento central da garantia universal da assistência farmacêutica a todos os brasileiros.”

Outra novidade é a obrigatoriedade de informações mais completas no cupom vinculado, uma espécie de nota fiscal eletrônica. Ela funciona como um mecanismo de segurança, e deverá agora conter o valor total da venda, a quantidade autorizada, a prescrição diária, a data da próxima compra, detalhes da descrição de cada medicamento, identificação do atendente e o telefone 0800 61 1997, da Ouvidoria do Ministério da Saúde para consultas ou denúncias. Continuará sendo registrado no cupom o nome completo, CPF (Cadastro de Pessoa Física), assinatura e endereço do beneficiário; a razão social, CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e o nome do responsável pela empresa; número de autorização do DATASUS, o número de inscrição do médico no Conselho Regional de Medicina;

“O cupom é um instrumento de acompanhamento do próprio usuário, já que ele poderá acompanhar o seu saldo, verificando se o seu CPF foi usado indevidamente”, explica Carlos Gadelha.

O Aqui Tem Farmácia Popular, desde o início de fevereiro, já opera efetuando o cruzamento de informações com a base de dados do Sistema de Óbito do Ministério da Previdência (SISOBI). Esse procedimento permite identificar indivíduos registrados como falecidos no SISOBI, evitando que as compras sejam feitas com o registro dessas pessoas.

A responsabilidade pelo cadastramento dos pacientes e adeaquação do sistema do programa é das unidades conveniadas. O Ministério da Saúde está em contato direto com as farmácias de todos os estados para que o prazo de adequação seja cumprido.

AVANÇOS – O programa Aqui Tem Farmácia Popular é desenvolvido pelo governo federal em parceria com as farmácias e drogarias, que se credenciam espontaneamente ao firmarem convênio com o Ministério da Saúde. Atualmente, esse programa está presente em mais de 2,5 mil municípios.

A população tem acesso a 24 tipos de medicamentos para hipertensão, diabetes e mais cinco doenças (asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma), além de fraldas geriátricas. Cerca de 1,3 milhão de brasileiros são beneficiados por mês pelo Aqui Tem Farmácia Popular.

O Aqui Tem Farmácia Popular apresentou crescimento de 68,7% nos primeiros 70 dias da ação “Saúde Não Tem Preço”, que, desde o dia 14 de fevereiro, subsidia 100% do valor dos medicamentos para hipertensão e diabetes.

Do início da gratuidade até o dia 24 de abril, o número de autorizações – para venda e oferta grátis – de todos os 25 itens do Aqui Tem Farmácia Popular chegou a um total de 5,47 milhões contra 3,24 milhões no período anterior (de 6 de dezembro de 2010 a 14 de fevereiro de 2011). O aumento das autorizações para oferta gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes foi ainda maior: cresceu 97,2% e 71,3%, respectivamente.

TABELA 1 – Quantidade de pacientes cadastrados no programa

Número de pacientes cadastrados por estado

UF
Quantidade de Pacientes Jan/2011*
Quantidade de Pacientes Mar/2011**
Variação
AC
                    200
                    455
128%
AL
                3.062
                5.297
73%
AM
                      31
                    123
297%
AP
                        7
                      37
429%
BA
              11.541
              27.711
140%
CE
              12.607
              20.265
61%
DF
              10.296
              22.195
116%
ES
              37.173
              64.153
73%
GO
              20.963
              47.002
124%
MA
                2.073
                4.473
116%
MG
           290.010
           495.329
71%
MS
                5.155
              16.404
218%
MT
                3.454
                8.299
140%
PA
                6.315
              16.018
154%
PB
                8.582
              18.683
118%
PE
              21.645
              30.041
39%
PI
                2.594
                4.516
74%
PR
              80.704
           126.646
57%
RJ
           205.596
           326.584
59%
RN
              20.559
              31.532
53%
RO
                4.480
              10.138
126%
RR
                      50
                1.360
2620%
RS
           131.423
           216.654
65%
SC
              31.408
              66.233
111%
SE
                4.029
                4.951
23%
SP
           343.361
           538.606
57%
TO
                1.704
                3.218
89%
Notas:*pré-gratuidade; **gratuidade

TABELA 2 – Comparação dos 70 dias de gratuidade com os 70 dias anteriores à gratuidade nos estados, por número de autorizações (venda e oferta dos 25 itens do programa)

UF
PRÉ- GRATUIDADE
GRATUIDADE
VARIAÇÃO
AC
499
1.077
115,83%
AL
8.151
15.733
93,02%
AM
71
311
338,03%
AP
18
97
438,89%
BA
28.830
75.226
160,93%
CE
33.296
61.123
83,57%
DF
28.935
58.889
103,52%
ES
94.992
161.443
69,95%
GO
52.947
119.367
125,45%
MA
5.195
11.242
116,40%
MG
754.247
1.292.788
71,40%
MS
13.213
41.792
216,29%
MT
8.696
22.133
154,52%
PA
18.251
42.417
132,41%
PB
21.475
46.709
117,50%
PE
55.656
77.498
39,24%
PI
6.610
12.185
84,34%
PR
209.195
323.310
54,55%
RJ
523.851
826.478
57,77%
RN
51.145
81.097
58,56%
RO
12.545
27.705
120,84%
RR
207
3.462
1572,46%
RS
344.791
579.422
68,05%
SC
82.759
175.879
112,52%
SE
9.785
12.302
25,72%
SP
874.631
1.397.849
59,82%
TO
4.007
8.094
102 %
BRASIL
3.243.998
5.475.628
68,79%

Fonte: www.saude.gov.br

HIPERTENSÃO ARTERIAL ATINGE 23,3% DOS BRASILEIROS

                                 Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial aumentou nos últimos cinco anos, passando de 21,6%, em 2006, para 23,3%, em 2010. Em relação ao ano passado, no entanto, o levantamento aponta recuo de 1,1 ponto percentual – em 2009, a proporção foi de 24,4%.

Os dados fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e foram divulgados nesta terça-feira (26), Dia Nacional da Prevenção e Controle da Hipertensão Arterial. O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP). Em 2010, foram entrevistados 54.339 adultos, nas 26 capitais e no DF.

De acordo com a pesquisa, o diagnóstico de hipertensão é maior em mulheres (25,5%) do que em homens (20,7%). Nos dois sexos, no entanto, o diagnóstico de hipertensão arterial se torna mais comum com a idade, alcançando cerca de 8% dos indivíduos entre os 18 e os 24 anos de idade e mais de 50% na faixa etária de 55 anos ou mais de idade.

O estudo aponta que a associação inversa entre nível de escolaridade e diagnóstico é mais marcada na população feminina: enquanto 34,8% das mulheres com até oito anos de escolaridade referem diagnóstico de hipertensão arterial, a mesma condição é observada em apenas 13,5% das mulheres com doze ou mais anos de escolaridade.

“Existe uma certa estabilidade no número de hipertensos no país, em torno de 25%, considerando a população geral. Mas essa proporção dobra entre as pessoas acima dos 50 anos. Outra questão importante é o acesso à atenção primária, que justifica essa diferença entre homens e mulheres, ou seja, elas buscam mais os serviços de saúde do que eles”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

CAPITAIS – A variação entre as capitais é de 13,8%, em Palmas, a 29,2%, no Rio de Janeiro. Nos homens, as maiores frequências foram observadas no Distrito Federal (28,8%), Belo Horizonte (25,1%), e Recife (23,6%); e as menores, em Palmas (14,3%), Boa Vista (14,6%) e Manaus (15,3%).

Entre mulheres, os maiores percentuais foram no Rio de Janeiro (33,9%), Porto Alegre (29,5%) e João Pessoa (28,7%); e os menores, em Palmas (13,2%), Belém (17,4%) e Distrito Federal (18,1%).

TRATAMENTO – Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente todas as classes de medicamentos necessários para o controle da hipertensão arterial. O programa Aqui Tem Farmácia Popular também ampliou a gratuidade de medicamentos para hipertensos. Hoje, são mais de 15 mil farmácias e drogarias conveniadas ao programa.

Além disso, os serviços de saúde e as equipes de Saúde da Família (o Brasil conta atualmente com 31.974 equipes) estão orientados e capacitados para atuar na prevenção da hipertensão.

Essas equipes utilizam um nonograma (instrumento de medida), que facilita e agiliza a identificação da classificação de risco dos pacientes portadores de hipertensão arterial. Uma vez identificado o grau do risco, a equipe básica pode fazer o atendimento e encaminhamento adequado do paciente.

AÇÕES – O governo federal vem investindo nas ações de promoção da saúde, para prevenção e controle da hipertensão. No último dia 7 de abril, o Ministério da Saúde e as associações que representam os produtores de alimentos processados firmaram termo de compromisso para reduzir o sal nos alimentos industrializados. O acordo estabelece um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

Também no dia 7 de abril, foi lançado o programa Academia da Saúde, iniciativa para promover hábitos saudáveis e estimular a promoção da saúde na população. O programa prevê a implantação de infraestruturas com espaços para a realização de atividades individuais e coletivas, e equipamentos para alongamentos e outras práticas físicas e de lazer, com a orientação de profissionais qualificados. As informações sobre como os municípios podem participar, envio de propostas e repasses dos recursos serão divulgadas em breve em Portaria do Ministério da Saúde.

HIPERTENSÃO – A pessoa é considerada hipertensa quando a pressão arterial é igual ou superior a 14 por 9. A doença é causada pelo aumento na contração das paredes das artérias para fazer o sangue circular pelo corpo. Esse movimento acaba sobrecarregando vários órgãos, como coração, rins e cérebro. Se a hipertensão não for tratada, algumas das complicações são: entupimento de artérias, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.

Percentual de adultos (≥ 18 anos) que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial, por sexo, segundo as capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal*

 
 
Sexo
Capitais / DF
Total (%)
Masculino (%)
Feminino (%)
Aracaju
22,0
19,2
24,3
Belém
17,5
17,6
17,4
Belo Horizonte
25,5
25,1
25,9
Boa Vista
18,8
14,6
22,9
Campo Grande
23,5
22,1
24,7
Cuiabá
22,0
19,2
24,6
Curitiba
23,0
20,8
24,9
Florianópolis
20,8
18,7
22,6
Fortaleza
21,1
19,7
22,2
Goiânia
21,5
20,0
22,9
João Pessoa
25,4
21,4
28,7
Macapá
19,4
16,9
21,7
Maceió
24,3
20,3
27,6
Manaus
18,1
15,3
20,6
Natal
22,1
18,6
25,0
Palmas
13,8
14,3
13,2
Porto Alegre
25,5
20,7
29,5
Porto Velho
18,3
17,8
18,9
Recife
24,9
23,6
25,9
Rio Branco
23,0
19,6
26,2
Rio de Janeiro
29,2
23,6
33,9
Salvador
21,2
17,9
23,9
São Luís
18,0
16,1
19,5
São Paulo
22,9
19,7
25,8
Teresina
21,0
17,0
24,3
Vitória
24,5
22,1
26,5
Distrito Federal
23,1
28,8
18,1

* Percentual ponderado para ajustar a distribuição sociodemográfica da amostra VIGITEL à distribuição da população adulta da cidade no Censo Demográfico de 2000 (ver Aspectos Metodológicos).

Percentual de indivíduos que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial no conjunto da população adulta das capitais dos estados brasileiros e Distrito Federal, por sexo, segundo idade e anos de escolaridade*. VIGITEL, 2010.

 
 
Sexo
Variáveis
Total (%)
Masculino (%)
Feminino (%)
Idade (anos)
 
 
 
18 a 24
8,2
7,2
9,1
25 a 34
10,0
9,4
10,5
35 a 44
18,7
17,9
19,5
45 a 54
35,8
34,2
37,2
55 a 64
52,8
48,1
56,5
65 e mais
60,2
53,0
64,7
Anos de escolaridade
 
 
 
 0 a 8
30,0
24,4
34,8
 9 a 11
15,3
14,7
15,8
12 e mais
16,2
19,1
13,5
Total
23,3
20,7
25,5

Fonte: www.saude.gov.br

BOLETIM Nº 14 – DENGUE EM MATO GROSSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 14 – DENGUE – SEMANAS 1 a 14

MATO GROSSO DO SUL / 2011

 

                       A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos vinte municípios prioritários em relação à dengue – Anastácio, Aquidauana, Bataguassu, Bonito, Campo Grande, Cassilândia, Corumbá, Coxim, Dourados, Ivinhema, Jardim, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 14.

Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos vinte municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

Levantamento dos dados da semana 14 (09/04) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 8.950, sendo que todos os municípios do Estado informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1). 

1 óbito confirmado em Campo Grande (informado tardiamente pelo hospital).

1 óbito em investigação:  1 em Rio Verde de MT.

3 óbitos descartados: 1 em Aquidauana;  1 em Campo Grande, residente em Bandeirantes e 1 em São Gabriel do Oeste.
A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos vinte municípios prioritários.
 
Os municípios em monitoramento estratégico concentram 69,4% (1.668.883) da população estadual e 68,9% (6.172)  dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.
 

ESPECIALISTAS DEVEM ESTAR ATENTOS PARA SINTOMAS DA DENGUE EM CRIANÇAS

 
                                             A dificuldade de expressar o que está sentindo é um perigo a mais para crianças infectadas pelos sorotipos da dengue. Os sintomas clássicos da doença – febre, dores no corpo, indisposição e apatia – podem ser facilmente confundidos com outras viroses que costumam acometer as crianças. Por isso, o Ministério da Saúde tem orientado os profissionais de saúde, especialmente os pediatras, a ficarem atentos e sempre considerar fortemente a dengue como um dos diagnósticos possíveis. A observação vale, especialmente, para os municípios onde há alta transmissão ou epidemia da doença.
 
“É importante que qualquer profissional de saúde, especialmente o pediatra, nessa época do ano e em estados onde há transmissão da dengue, coloque a dengue como um dos diagnósticos a serem investigados caso a criança apresente um quadro febril”, observa o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Para ele, é inadmissível que um pediatra não desconfie de dengue frente a uma criança com febre, dores no corpo, prostração e, em alguns casos, manchas vermelhas pelo corpo, em cidades onde esteja ocorrendo transmissão da doença.
 
“Não é preciso esperar surgirem todos os sintomas. Ao primeiro sinal, especialmente em área de transmissão intensa, esse diagnóstico deve ser considerado ou o profissional de saúde pode perder a oportunidade de detectar precocemente um caso de dengue”, alerta Jarbas Barbosa. “Ainda é importante lembrar a necessidade de introduzir a hidratação nos casos indicados, o que pode evitar a evolução para situações graves e que se transformem em risco para a vida da criança”.
 
SINAIS DE ALARME – A recomendação de Jarbas Barbosa também vale para pais e responsáveis. “Se a família percebe que a criança apresenta um quadro de vômitos continuados e de dor abdominal persistente, tem que ser levada urgentemente ao serviço de saúde, porque ela pode estar fazendo uma forma grave de dengue que pode evoluir, em poucas horas, até para o óbito”, destaca o secretário de Vigilância em Saúde.
 
Ele observa que a dengue pode ser ainda mais perigosa nos bebês, pois a evolução do quadro é súbita. Neste caso, os pais devem ficar alerta aos choros persistentes e à irritabilidade. “Diante dos sintomas iniciais ou dos sinais de alarme, é preciso desconfiar que a criança está com dengue,  procurar uma unidade de saúde e já introduzir a hidratação”, reforça.
 
TREINAMENTO – Antes do início do período de alta transmissão da dengue, o Ministério da Saúde realizou um amplo treinamento para que os médicos, enfermeiros e as equipes de saúde pudessem diagnosticar corretamente a dengue e identificar, precocemente, os casos graves. Eles receberam também orientações sobre a Classificação de Risco adotada pelo Ministério, com as quatro fases da doença e os procedimentos a serem adotados para tratar os pacientes, de forma a evitar as mortes.
 
Essas orientações também estão em cartazes distribuídos às Secretarias de Saúde dos estados com alto risco de enfrentar epidemias de dengue (páginas 17 a 33, no link http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/diretrizes_epidemias_dengue_11_02_10.pdf). Coube às Secretarias Estaduais encaminhar o material às unidades de saúde públicas e privadas de estados e municípios. O mesmo ocorreu com cartões de acompanhamento dos pacientes, a fim de que os atendentes tivessem acesso à evolução do quadro clínico e, assim, reconhecessem os sinais de agravamento, tomando medidas urgentes para evitar casos graves e óbitos. ). Coube às Secretarias Estaduais encaminhar o material às unidades de saúde públicas e privadas de estados e municípios. O mesmo ocorreu com cartões de acompanhamento dos pacientes, a fim de que os atendentes tivessem acesso à evolução do quadro clínico e, assim, reconhecessem os sinais de agravamento, tomando medidas urgentes para evitar casos graves e óbitos.
 
Esse material também foi encaminhado a todos os médicos do país, por meio do mailing do Conselho Federal de Medicina (CFM). Os pediatras receberam atenção especial – o Ministério da Saúde revisou a cartilha que traz informações sobre o manejo clínico dos pacientes pediátricos com dengue. O material, em fase de produção, está disponível no portal do Ministério da Saúde e algumas Secretarias Estaduais já fizeram a impressão e distribuição às equipes de saúde. Confira a cartilha pediátrica no link http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/web_dengue_crian_25_01.pdf.
 
Fonte: Ascom/MS

A PRESIDENTE DILMA TOMA VACINA CONTRA GRIPE

                       A presidente Dilma Rousseff se vacinou nesta segunda-feira (25), no Palácio do Planalto, contra a gripe. No primeiro dia da campanha de imunização contra a doença, Dilma deu o exemplo e pediu que idosos, índios, crianças de seis meses a 2 anos e gestantes tomem a vacina.

A presidente Dilma Rousseff toma vacina contra a gripe no posto de saúde do Palácio do Planalto. (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)"Eu faço um apelo. A aplicação é rápida, não dói, e sugiro que todo mundo que está enquadrado na questão da vacina, pessoas acima de 60 anos, os índios as mulheres grávidas e as crianças de seis meses a dois anos [se imunizem]”, disse a presidente, que tem 63 anos.

Segundo ela, cerca de 30 milhões de pessoas devem se vacinar na 13ª edição da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, que vai até o dia 13 de maio. “Vai ter [vacina] para todo mundo. Calcula-se que 30 milhões vão ser vacinados nesse processo”, disse.

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Quase 30 milhões devem receber vacina contra a gripe, diz Dilma ‘Temos imensa preocupação com a inflação’, diz Dilma O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também comentou a importância de as pessoas aderirem à campanha. Segundo ele, desde que a vacina contra a gripe foi implementada no Brasil, há 13 anos, as internações por pneumonia tiveram uma redução de 60%.

“A vacina contra a gripe prova que a ideia de que prevenir é melhor do que remediar está dando certo no Brasil”, afirmou. O ministro disse ainda que o governo investiu R$ 230 milhões na campanha e ressaltou que 90% das doses da vacina contra a doença são produzidas por laboratórios brasileiros.

A novidade na campanha de vacinação deste ano é que, além de idosos e populações indígenas, deverão ser imunizadas crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes e profissionais da saúde. A ampliação do público da campanha foi estabelecida porque as complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos.

A vacina estará disponível em 65 mil postos de saúde e protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1). Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 32 milhões de doses da vacina contra a influenza.

Para a vacinação de crianças, a orientação do Ministério da Saúde é que os pais levem seus filhos duas vezes aos postos de vacinação, para a aplicação de meia dose em cada vez. É essencial que a criança retorne ao posto de saúde 30 dias após receber a primeira dose da vacina para que seja aplicada a segunda dose.

Fonte: www.globo.com.br
 

TERMO DE AJUSTE SANITÁRIO – TAS

No último dia 14 foi publicada no Diário Oficial da União Portaria GM/MS nº 768que altera as regras para celebração do Termo de Ajuste Sanitário (TAS).

O TAS é um instrumento que permite ao Ministério da Saúde pactuar com os gestores locais do SUS correções de impropriedades constatadas em auditorias.

Com as novas regras trazidas pela portaria será possível dar o mesmo tratamento dado nas ações de auditoria realizadas pelos componentes do Sistema Nacional de Auditoria do SUS (SNA) às demais auditorias e fiscalizações realizadas nas instâncias do SUS pelos diversos órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU).

A nova portaria ainda permite a celebração do TAS em relação aos processos administrativos que se encontram no Fundo Nacional de Saúde ou nos Fundos Estaduais em procedimento de Tomada de Contas Especial – TCE.

Até então, a celebração do TAS só era permitida quando as auditorias eram realizadas pelos componentes federal, estadual e municipal do SNA e quando ainda não tinha sido instaurada Tomada de Contas Especial – TCE.

O QUE É? O TAS consiste na necessidade de conferir eficácia e qualidade ao processo de descentralização, organização e gestão das ações e dos serviços do SUS. Além disso, pretende consolidar os compromissos e as responsabilidades sanitárias dos gestores das três esferas de governo. Essencialmente, o TAS recompõe o valor aplicado indevidamente e o redireciona para as finalidades a que se destinava.

O Termo de Ajuste Sanitário representa a readequação da política de saúde que vinha acumulando prejuízos por impropriedades de gestão. Trata-se de um instrumento com bons resultados. É similar, por exemplo, ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC), instrumento utilizado pelo Ministério Público Federal.

A celebração do TAS é sempre informada à Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e Comissão Intergestores Bipartite (CIB), para conhecimento de sua celebração, e ao Conselho de Saúde do gestor do SUS compromitente, para ciência e acompanhamento da sua execução.

Veja a poertaria 768 no nosso site: www.cosemsms.org.br , em legislação.
 

DIA DO ÍNDIO: SAÚDE ANUNCIA NOVO MODELO DE GESTÃO E PROGRAMAS

                        O ministro da Saúde, Alexandre Padilha lançou nesta terça-feira (19), em Brasília, um pacote de medidas no campo da Saúde em comemoração ao Dia do Índio. Entre os anúncios estão os programas Brasil Sorridente Indígena, Rede Cegonha Indígena, Prevenção do Câncer de Colo do Útero e de Mama Indígena e Programa de Inclusão Digital para os conselheiros distritais de saúde indígena. Durante a cerimônia, também foi anunciada a autonomia dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Os distritos são unidades responsáveis para administração dos serviços de saúde prestados à população indígena e a medida vai permitir realizem licitações e compras emergenciais, como alimentação, combustível e manutenção de frota e equipamentos. A medida agiliza o atendimento às demandas locais. Além disso, será anunciada a prorrogação, até 31 de dezembro, da transição das ações de saúde primária indígena.

“A saúde tem sido uma das políticas que primeiro reconhecem as especificidades que têm os povos indígenas e que, ao mesmo tempo, é um dos setores mais demandados por esse público. Temos reunido esforços para ajudar a enfrentar as diferenças e, com esse intuito, vamos adaptar os programas lançados este ano á realidade tão diversa dessa população”, afirmou o ministro Padilha.

A cerimônia faz parte do “Abril Saúde Indígena”, uma iniciativa do Ministério da Saúde, que começou na última segunda-feira (18) e segue até a próxima quarta-feira (20). O seminário visa discutir com as lideranças indígenas as ações do governo federal para garantir o direito à saúde dessas populações e formas de qualificar os atendimentos. As ações serão anunciadas em apenas seis meses após a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).

Fonte: www.saude.gov.br

 

CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS MÉDICOS NO SUS

Na última sexta feira (15/04), o Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul realizou um debate com o tema “Carência de Profissionais médicos nos serviços públicos de saúde”.

Além da presença da maioria dos Secretários de Saúde do Estado, estiveram presentes: a Secretária de Estado de Saúde Beatriz Dobashi, representantes do CRM, Luis Henrique Mascarenhas; Sindicato dos médicos, João Batista Botelho; TCU–SECEX-MS, João Andrade de Alencar, ASSOMASUL, Jun Iti Hada;DENASUS, Luzia Japira;MPF- direito do cidadão, Felipe Fritz Braga e CES, Darci Olart  do Nascimento.

O debate foi iniciado com uma apresentação do tema pela Secretária de Naviraí, Sônia Yokoro, onde mostrou a realidade de nosso Estado e carência de médicos é um problema persistente ao longo do tempo e resistente a várias estratégias adotadas para seu enfrentamento e a desproporção da distribuição em nosso Estado.

Também o Sr. Gilberto Scarazatti realizou uma apresentação sobre a interiorização do médico e mostrou um estudo sobre alocação de médicos no Estado, mostrando a distribuição dos mesmos por Macro e microrregiões.

Ao final do debate, que se espera ser um primeiro de muitos, foram apresentadas os vários fatores pela carência do médico no SUS, fatores como:

  1. Disponibilidade de recursos tecnológicos;
  2. Apoio de especialistas;
  3. Isolamento social;
  4. Sobrecarga de trabalho;
  5. Expansão de novos serviços no SUS;

 

Mas a grande preocupação dos gestores, é que a responsabilidade pela falta de profissionais médicos tem recaído sobre os municípios.

É importante que a população entenda que não existe má fé dos gestores e sim uma série de fatores que fogem a capacidade do município para solução, como o financiamento (onde todo o município utiliza mais de 20% de sua arrecadação em saúde), a formação do profissional, as condições locais e regionais, a regulamentação da EC 29 ampliando os recursos para o SUS entre outros.