AMAMENTA BRASIL EM CORUMBÁ

Ministério da Saúde certifica primeiras unidades básicas na Rede Amamenta Brasil

Dez unidades são credenciadas em Corumbá, no Mato Grosso do Sul

Em 17/11/2010, o Ministério da Saúde entregou certificados às dez primeiras Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a fazerem parte da Rede Amamenta Brasil, criada e estruturada pelo ministério. As UBSs estão localizadas em Corumbá (MS), onde a cerimônia de credenciamento ocorreu no auditório do Centro de Convenções Miguel Gómez. Estavam presentes a coordenadora da área técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Elsa Giugliani, e o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli.

As primeiras dez unidades credenciadas em Corumbá atenderam a todos os requisitos para a certificação à Rede Amamenta Brasil: promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, medidas voltadas ao aumento dos índices de amamentação no país. “É por conta desta e de outras ações do governo federal, em parceria com as secretarias municipais e estaduais de saúde, que o Brasil deve atingir o Quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio e reduzir a mortalidade infantil já em 2012, três anos antes do prazo estabelecido pela Organização das Nações Unidas”, destaca Elsa Giugliani. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o aleitamento materno prioritário para a redução da mortalidade na infância.

O Mato Grosso do Sul é um dos estados que mais se destacou desde a criação da Rede Amamenta Brasil, em 2008. Foram 135 tutores formados, mais de 100 UBSs capacitadas e três mil profissionais envolvidos. Em todo o Brasil, até o momento, mais de 1,1 mil tutores já foram formados, 700 UBS capacitadas e 12,5 mil profissionais envolvidos na consolidação da Rede.

A estratégia é ampliar a troca de informações sobre a importância do aleitamento materno, capacitando os profissionais que atuam nas UBSs para que eles se tornem agentes multiplicadores das informações nas comunidades, especialmente entre as gestantes e mães. A Rede Amamenta Brasil “interliga” as UBSs, as secretarias municipais e estaduais de saúde e a sociedade nesse esforço de incentivar a doação e captação de leite materno no país.

A Rede tem como diretrizes os princípios da educação permanente, do respeito à visão de mundo dos profissionais de saúde e das especificidades locais e regionais das UBSs. A Rede Amamenta Brasil também é responsável pelo monitoramento dos índices de amamentação nos locais que contarão com unidades certificadas.

UBSs certificadas em Corumbá
1 – DR. BRENO DE MEDEIROS
2 – DOM BOSCO
3 – DR. GASTÃO DE OLIVEIRA
4 – NOVA CORUMBÁ
5 – DR. HUMBERTO PEREIRA
6 – DR. ENIO CUNHA
7 – AEROPORTO
8 – BEIRA RIO
9 – SÃO BARTOLOMEU
10 – RURAL TAQUARAL

Fonte: Ministério da Saúde

ESCLARECIMENTOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE PESQUISA DO IBGE

SAÚDE INTENSIFICA AÇÕES DE COMBATE A DENGUE

 
  
 
Entre as ações, previstas no plano lançado em outubro, estão campanhas de conscientização, com material informativo, blitz educativa, passeios ciclísticos, palestras nas escolas, caminhadas e mutirões em depósitos predominantes, onde tiverem os focos do mosquito. O plano também prevê um reforço nas visitas dos agentes de saúde às residências. Desde janeiro deste ano, já foram registrados cerca de 80 mil casos de dengue em Mato Grosso do Sul.
 
No período de chuva, entre os meses de novembro e março, a proliferação do mosquito aumenta por causa de água em locais onde não há constante limpeza, principalmente em terrenos baldios.
 
De acordo com o coordenador Estadual de Controle de Vetores, Aldecir Dutra, a partir desta semana as ações serão intensificadas. “O plano foi lançado em outubro, mas a partir desta semana começaremos a intensificar as ações. Em todo o Estado, os agentes de saúde vão realizar as visitas nas casas, principalmente nos meses de novembro e dezembro. A orientação é para que nenhuma casa deixe de ser visitada. A secretaria de Estado de Saúde já providenciou uniforme e material necessário para a atuação dos agentes. Faremos também campanhas de conscientização nas escolas e junto à população”, destacou Aldecir.
 
O alerta é para que a população faça também a sua parte, não deixando acumular água em recipientes e manter limpo o ambiente, principalmente o quintal da casa. É importante também que as pessoas recebem os agentes de saúde e acompanhem a vistoria na residência.

Fonte: Campo Grande News
 

PAÍSES MEMBROS DO MERCOSUL ASSINAM ACORDOS NA ÁREA DE SAÚDE

Áreas contempladas são uso racional de medicamentos, controle do tabaco, doação e transplante de órgãos e regulamento sanitário internacional. Decisões foram tomadas durante a 29º Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul, em Brasília

Os países membros do Mercosul firmaram nesta sexta-feira (12), em Brasília, quatro acordos na área da Saúde, sobre uso racional de medicamentos, controle do tabaco, doação e transplante de órgãos e regulamento sanitário internacional. As decisões foram tomadas durante a 29º Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul, no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores.

Os ministros da Saúde e os representantes dos países membros (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile) definiram medidas para promover a doação e o transplante de órgãos e tecidos na região, como a elaboração do Registro Mercosul para acompanhamento e mapeamento das doações. Também criarão instrumentos que permitam resolver as emergências na área de transplantes em cada país.

Além disso, os ministros se comprometeram a implantar em suas políticas públicas o uso racional de medicamentos, para evitar o uso inadequado de doses e tratamentos. De acordo com Carlos Felipe D’Oliveira, coordenador Nacional de Saúde no Mercosul, a medida também implica em incentivar a capacitação de profissionais e o fomento a campanhas de informação e educação da sociedade sobre o cuidado que se deve ter no uso.

O grupo também reafirmou o compromisso de apoio, participação e acompanhamento do processo de implementação do Regulamento Sanitário Internacional, de 2005, e solicitou à Organização Mundial da Saúde (OMS) a conclusão da revisão dos indicadores para monitoramento das ações na área. “Esse e os outros acordos mostram a capacidade do Mercosul de se articular regionalmente e de apresentar juntos, em bloco, posições conjuntas nos fóruns internacionais”, afirmou o coordenador.

CONTROLE DO TABACO – Durante a cerimônia, a coordenadora Nacional do Programa de Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer, Tânia Cavalcante, apresentou um resumo das ações para o controle do tabaco no mundo. Com relação ao Mercosul, ela destacou, por exemplo, que a maioria dos países da região já aprovaram leis que proíbem fumar em locais coletivos fechados e advertências sanitárias estampadas nas embalagens dos produtos. Mas, segunda ela, essas conquistas para a redução do consumo do fumo estão sob ameaça. “Em resposta ao avanço na implementação das medidas preconizadas pela Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, companhias transnacionais de fumo iniciaram processos contra os governos de vários países, inclusive na nossa região”.
                                                                                                                                                                                       FOTOS – RUBEN SILVA / MS
A coordenadora se referia a ação de fevereiro deste ano, quando um produtor multinacional de cigarros anunciou um processo contra o governo do Uruguai, opondo-se à determinação de que as advertências sanitárias devem cobrir 80% da superfície das embalagens de cigarros e a proibição da comercialização de diferentes apresentações por marcas de cigarros, em cumprimento ao Artigo 11 da Convenção Quadro e suas diretrizes. A multinacional argumenta que as restrições a impedem de exibir adequadamente suas logomarcas.

Logo após a apresentação, os ministros e representantes decidiram solicitar à OMS a inclusão do tema controle do tabaco na 128ª reunião do Conselho Executivo da OMS, que ocorrerá em janeiro de 2011. O objetivo é articular o encaminhamento dessa pauta à Assembléia Mundial da Saúde em 2011 e à Primeira Reunião de Chefes de Estados organizada pela Organização das Nações Unidas. A reunião será sobre estratégias de enfrentamento de doenças não-transmissíveis e ocorrerá em setembro do próximo ano. Entre essas doenças estão a hipertensão e o diabetes, diretamente ligadas ao hábito de fumar.

Além disso, o grupo também decidiu que levará as preocupações sobre o tema para a 4ª sessão da Conferência das Partes da Convenção Quadro para Controle do Tabaco (COP4), com início na próxima semana, no Uruguai. “A nossa intenção é pedir em nome da região que essa situação de ameaça à Convenção seja colocada em pauta e promover a aprovação de uma resolução para que o Secretariado da Conferência das Partes da Convenção leve esse tema para a próxima reunião da Força Tarefa das Nações Unidas para Controle do Tabaco”, disse Tânia Cavalcante.

A Convenção Quadro é o tratado da Organização das Nações Unidas (ONU) que mais rapidamente entrou em vigor e mobilizou adesões. Atualmente, conta com a assinatura de 171 países.

PRESIDÊNCIA PRO TEMPORE – Durante a cerimônia, o atual presidente, o ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, passou a presidência Pro Tempore do Mercosul para a ministra da Saúde do Paraguai, Esperanza Martínez. A presidência brasileira iniciou em julho deste ano e teve o papel de coordenação e representação do bloco nos fóruns multilaterais. Para o coordenador Nacional de Saúde no Mercosul, durante os seis meses da gestão brasileira o principal avanço foi o início do funcionamento, em agosto deste ano, do Sistema de Vigilância Epidemiológica Sul-Americana (VIGISAS), para monitoramento, acompanhamento e compartilhamento informações epidemiológicas. Além disso, o grupo deu início ao compartilhamento de dados do Brasil, Argentina e de outros países sobre o preço de medicamentos na região.

Para a nova presidente Pro Tempore do Mercosul Saúde, o principal desafio para os próximos anos é avançar no melhoramento do Sistema de Saúde nas Fronteiras e reforçar o sistema de integração, intercâmbio e comunicação na área de Vigilância Epidemiológica. “A imigração de pessoas é um desafio constante para a saúde. Não há fronteiras para as enfermidades. Uma viagem de avião leva poucas horas e pode levar doenças, e os sistemas de saúde têm que estar preparados para enfrentá-las”, destacou a ministra paraguaia Esperanza Martínez.

Fonte: Ministério da Saúde

 

MINISTÉRIO MOBILIZOU A POPULAÇÃO NO DIA MUNDIAL E NACIONAL DO DIABETES

Oitenta monumentos e edifícios do país – como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e a Fonte da Torre de TV, em Brasília – ficaram iluminados com a cor azul, neste domingo (14/11), para marcar o Dia Mundial e Nacional do Diabetes. A iniciativa – cujo slogan deste ano é “Controle o diabetes já!” – quer chamar a atenção dos brasileiros para a importância dos cuidados – como o controle da alimentação e a prática de atividades físicas – que podem ajudar a prevenir e controlar o diabetes mellitus (tipo 2) e a controlar a doença, responsável por mais de 90% dos casos da doença e único tipo de diabetes que pode ser evitada.

Idealizado em 1991 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) como resposta ao aumento dos casos da doença no mundo, a data é considerada a maior mobilização social sobre o diabetes e faz parte do calendário oficial de saúde da ONU. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 5,8% da população a partir dos 18 anos tem diabetes tipo 2, o equivalente a 7,6 milhões de pessoas.
O azul foi escolhido como cor símbolo da atividade deste ano porque, segundo a OMS e a IDF, representa “o céu que une todas as nações e a comunidade internacional do diabetes”. No Brasil, as secretarias estaduais e municipais de saúde, a Sociedade Brasileira de Diabetes e associações de portadores da doença organizam atividades locais, campanhas educativas e outras ações de mobilização social para lembrar a data.

Prevenção – Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do tipo 2 da doença em adultos é o histórico familiar e a obesidade. Este tipo de diabetes geralmente acomete pessoas com mais de 40 anos de idade e crianças que nasceram com mais de quatro quilos. O diagnóstico pode ser feito com o exame da glicemia, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O controle do diabetes deve ser feito, principalmente, com mudança nos hábitos de vida: controle da alimentação e prática de atividades físicas. O tratamento também pode incluir medicamentos para controle da insulina (por via oral ou venosa).

A coordenadora da área técnica de Diabetes e Hipertensão do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio, explica que, apesar da diabetes não ter cura, é possível controlar e conviver com a doença, evitando complicações. “O pior momento é o do diagnóstico do diabetes, uma doença totalmente administrável. O mais importante é o auto-cuidado, que deve ser orientado pelos profissionais de saúde, o que, muitas vezes, é mais importante que o uso de medicamentos”, explica.

Uma das estratégias do Brasil para a prevenção e o acompanhamento do diabetes entre a população é o trabalho desenvolvido pelas 31,5 mil equipes de Saúde da Família. Presentes em 99% dos municípios, elas conseguem identificar, tratar e acompanhar a evolução dos portadores de diabetes. Nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs), os pacientes podem ser acompanhados por nutricionistas, por exemplo.

“O diabetes deve ser tratado por uma equipe multidisciplinar e é justamente esse atendimento que a Estratégia Saúde da Família oferece. Na unidade de saúde, o médico dá o diagnóstico; mas, uma doença crônica, que exige adaptações nos hábitos de vida do paciente, precisa ser acompanhada por diferentes profissionais de saúde”, reforça Rosa Sampaio.

Tratamento – O SUS oferece, gratuitamente, diagnóstico do diabetes, acompanhamento dos pacientes e medicação nas unidades de saúde. As ações estão previstas no Programa Nacional de Hipertensão Arterial e Diabetes Melittus (Hiperdia), que também prevê a capacitação dos profissionais da rede pública, a atualização permanente de protocolos clínicos e a assistência farmacêutica aos doentes por meio da ofertas dos medicamentos orais essenciais e da Insulina Regular e Insulina NPH (também conhecida como “de absorção lenta”), além da distribuição de “fitas” e aparelhos para medir a glicemia.

As ações estabelecidas no Hiperdia começaram a ser implantadas em 2002 e foram ampliadas de forma expressiva nos últimos anos – principalmente a assistência farmacêutica e as capacitações profissionais. A aquisição de insulina em 2009, pelo Ministério da Saúde, chegou a 13,5 milhões de frascos – um investimento de R$ 44,28 milhões.

Por mês, o ministério encaminha aos Estados uma média de um milhão de frascos de insulina para a distribuição aos pacientes pelas secretarias municipais de saúde. Para ter acesso ao medicamento, os portadores da doença devem apresentar receita médica nas Unidades Básicas de Saúde ou ter cadastro junto à secretaria municipal de saúde.

A população também tem acesso gratuito aos medicamentos Metformina, Glibenclamida e Glicazida. Eles estão disponíveis na chamada farmácia básica, que abrange medicamentos para hipertensão, além de antibióticos e antiinflamatórios, entre outros. Portadores de diabetes também têm a opção de adquirir medicamentos com 90% de desconto por meio do programa Farmácia Popular, que oferece o Metformina (5 mg/comprimido) e o Glibenclamida (500 mg/comprimido e 850 mg/comprimido).

Vigitel/2009 – Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

UF
Prevalência de Diabetes Melittus
Nº de Portadores de DM auto referido
AC
3,6
14.556
AM
3,9
79.779
AP
4,3
15.182
PA
3,9
179.899
RO
6,2
60.386
RR
3,6
8.937
TO
3,7
30.678
Região Norte
4,1
389.417
AL
5,9
115.009
BA
6,5
635.751
CE
5,0
280.534
MA
5,2
203.759
PB
5,7
145.475
PE
6,2
369.371
PI
4,9
100.210
RN
6,3
133.607
SE
5,2
68.275
Região Nordeste
5,8
2.051.993
DF
3,6
64.547
GO
5,2
213.907
MS
5,4
87.047
MT
4,9
98.767
Região Centro-Oeste
4,9
464.268
ES
5,0
122.427
MG
4,7
664.848
RJ
6,4
744.467
SP
6,9
2.065.490
Região Sudeste
6,2
3.597.233
PR
5,7
431.104
RS
5,8
463.621
SC
5,7
250.658
Região Sul
5,7
1.145.383
BRASIL
5,8
7.648.294

Fonte: Ministério da Saúde

EM MATO GROSSO DO SUL, 20 MUNICÍPIOS PARTICIPAM DO LIRAa 2010

SAÚDE DIVULGA NOVO MAPA DE INFESTAÇÃO PELO MOSQUITO DA DENGUE

 

 Nova avaliação nacional das informações sobre infestação por larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, revela que 15 municípios estão em risco de surto da doença no Brasil, incluindo duas capitais. São 11 no Nordeste, três no Norte e um no Sudeste (veja abaixo). Isso significa que, nessas cidades, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentam larvas do Aedes aegypti. Outros 123 municípios, dos quais 11 capitais, estão em situação de alerta (veja abaixo). Neles, entre 1% e 3,9% dos imóveis analisados registram infestação. E 162 cidades apresentam índice satisfatório, abaixo de 1%.

Este é o resultado parcial do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) 2010, apresentado nesta quinta-feira (11) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município. Neste ano, 425 cidades estavam programadas para participar do LIRAa. Ano passado, foram 169. Do total de municípios previstos para este ano, 300 já enviaram as informações ao Ministério da Saúde, até o momento. Em outras 118 cidades, o estudo está em andamento – e sete inicialmente previstas decidiram não realizar o levantamento.

A divulgação do LIRAa 2010 é simultânea ao lançamento da Campanha Nacional de Combate à Dengue para reforçar o alerta que vem sendo feito pelo do Ministério da Saúde desde setembro, quando foi lançada a ferramenta Risco Dengue (leia mais abaixo). Este ano, a campanha aumentará o tom de alerta, com o testemunho de pessoas que tiveram dengue e lembrando as que morreram em decorrência da doença.

“Embora o grau de conhecimento das pessoas sobre a doença e a prevenção seja alto, em torno de 96%, o brasileiro sabe que tem papel fundamental na eliminação dos focos do mosquito, o que ainda é um desafio no Brasil. Prova disso é o resultado do LIRAa deste ano”, alerta o ministro José Gomes Temporão. “Nessa lógica, ganham força duas mensagens fundamentais: que os governos e os cidadãos devem fazer, juntos, a sua parte e que a eliminação de criadouros deve ser algo rotineiro”. 

15 MUNICÍPIOS EM RISCO DE SURTO

MUNICÍPIO
ESTADO
Índice LIRAa 2009
Índice LIRAa 2010
Afogados da Ingazeira
PE
11,7
Ceará-Mirim
RN
11,4
Bezerros
PE
10,2
São Miguel
RN
8,5
Serra Talhada
PE
8,2
Rio Branco
AC
3,9
6,5
Ilhéus
BA
4,7
6,3
Floresta
PE
5,7
Simões Filho
BA
3,2
5,3
Mossoró
RN
4,2
4,6
Porto Velho
RO
2,6
4,4
Caicó
RN
4,2
Camaragibe
PE
2,7
4,1
Caetanópolis
MG
4,0
Epitaciolândia
AC
3,4
4,0

CAPITAIS – Entre as capitais, 11 estão em situação de alerta – Salvador, Palmas, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Goiânia, Aracaju, Manaus, Boa Vista, Fortaleza e Vitória. Essas cidades (e todas as outras em situação de alerta) merecem total atenção, pois qualquer descontinuidade nas ações de controle pode alterar o quadro para situação de risco.

Outras dez capitais apresentam índice satisfatório – Macapá, São Luís, Teresina, João Pessoa, Brasília, Campo Grande, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte e São Paulo. E quatro (Belém, Natal, Curitiba e Cuiabá) estão consolidando os dados.

11 CAPITAIS EM SITUAÇÃO DE ALERTA

MUNICÍPIO
Índice LIRAa 2009
Índice LIRAa 2010
Salvador
2,6
3,5
Palmas
4,3
2,7
Rio de Janeiro
2,9
2,4
Maceió
1,8
2,4
Recife
1,6
1,9
Goiânia
2,5
1,6
Aracaju
1,5
1,6
Manaus
1,4
1,5
Boa Vista
1,0
1,4
Fortaleza
1,0
1,2
Vitória
1,5
1,2

ANÁLISES REGIONAIS – O Nordeste concentra o maior número de municípios em risco de surto. São 11 no total – cinco em Pernambuco, quatro no Rio Grande do Norte e dois na Bahia. Outros 37 municípios estão em situação de alerta e 16 com índice satisfatório – incluindo as capitais São Luís, Teresina e João Pessoa. Na região, 20 municípios estão em fase de conclusão do levantamento (incluindo Natal).

O Norte tem três municípios em risco, entre os quais duas capitais – Rio Branco e Porto Velho. Mais 13 cidades da região estão em alerta e cinco em situação satisfatória. Cinco municípios apresentam índice satisfatório (incluindo Macapá) e 11 estão consolidando os dados (incluindo Belém).

No Sudeste, região com o maior número de municípios participantes do LIRAa 2010, Caetanópolis (MG) é o único em risco de surto. Em situação de alerta, estão 60 cidades, entre as quais Rio de Janeiro e Vitória. Belo Horizonte e São Paulo têm índices satisfatórios, de um total de 113 cidades nesta situação. Em fase de conclusão do levantamento, estão outros 80 municípios.

Duas capitais do Centro Oeste – Brasília e Campo Grande – estão com índice satisfatório, de um total de 13 municípios nesta situação. Em alerta, estão Goiânia e mais seis cidades. Na região, nenhum município apresenta risco de surto. Cuiabá está entre as 21 cidades em fase de conclusão do levantamento.

Com nenhum município em risco de surto, a região Sul tem seis cidades em alerta e 14 em situação satisfatória (incluindo Porto Alegre e Florianópolis). Curitiba está em fase de consolidação das informações do LIRAa 2010.

CAMPANHA – A Campanha Nacional de Combate à Dengue de 2010 traz um novo olhar sobre a forma de lidar com a doença, com a qual o Brasil convive há 24 anos. Uma mensagem mais direta à população sobre a gravidade da dengue e sobre a necessidade de que cada pessoa elimine criadouros do mosquito em sua casa direciona as peças publicitárias impressas, na TV e no rádio.

A renovação de conceito e de estratégia partiu de uma pesquisa de opinião que revelou uma resistência das pessoas em mudar seu comportamento, embora 96% saibam quais os sintomas da dengue e como fazer para combater o mosquito transmissor. A mensagem de 2009, “Brasil unido contra a dengue”, foi substituída por outra, que reforça a responsabilidade do cidadão: “Dengue: se você agir, podemos evitar”.

“Cada vez mais, precisamos difundir a idéia de que dengue não é um problema só da saúde e nem só dos governos. Se a comunidade não se envolver, e se não houver a articulação com outros setores, continuaremos enfrentando aumento de casos e de mortes por dengue no Brasil”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna.

As peças de TV e rádio terão depoimentos de pessoas que enfrentaram a doença e quase perderam familiares, além de declarações de líderes comunitários sobre a importância de cobrar também a ação dos gestores da saúde e de outros setores, como meio ambiente, saneamento básico e limpeza urbana. A campanha terá, ainda, materiais específicos para educadores, crianças e gestores e profissionais de saúde.

RISCO DENGUE – A nova ferramenta, lançada em setembro de 2010 pelo Ministério da Saúde e pelos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais (CONASS) e Municipais (CONASEMS), combina cinco critérios para avaliar o risco de epidemias de dengue nos estados – incidência de casos nos anos anteriores, índices de infestação pelo mosquito transmissor, tipos de vírus da dengue em circulação, densidade populacional e cobertura de abastecimento de água e coleta de lixo. O Risco Dengue reforça o caráter intersetorial do controle da dengue e permite aos gestores locais de Saúde intensificar e antecipar as diversas ações de prevenção nas áreas de maior risco. 

Para o verão de 2011, o Risco Dengue aponta dez estados brasileiros com risco muito alto de epidemia: Amazonas, Amapá, Maranhão, Ceará, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro. Estes estados receberão a visita do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, nas próximas semanas, para mobilizar gestores e profissionais de saúde e veículos de comunicação.

CENÁRIO 2009/2010 – Em 2010, até 16 de outubro, foram notificados 936.260 casos de dengue clássica no país, dos quais 14.342 foram classificados como graves. O número de mortes foi de 592.

A recirculação do sorotipo DENV-1, que havia predominado no país no final da década de 90, está entre os fatores que contribuíram para o número de casos em 2010. Em quase todos os estados, há um grande contingente populacional sem imunidade a este sorotipo. Isto, aliado aos altos índices de infestação revelados pelo LIRAa 2009, representou um cenário favorável à transmissão da dengue em grande escala no Brasil, neste ano.

Além disso, conforme aponta o Risco Dengue, a manutenção de condições precárias de saneamento básico e a irregularidade da coleta de lixo em muitos municípios brasileiros impedem a redução dos índices de infestação pelo mosquito Aedes aegypti. “A falta de abastecimento de água obriga as pessoas a armazenarem em caixas d’água, tonéis, latões sem a devida proteção. O lixo acumulado também abastece o ambiente, de forma permanente, com vários criadouros ideais para a fêmea do mosquito colocar seus ovos”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho.

AÇÕES – Desde 2009, com o lançamento das Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, o Ministério da Saúde tem priorizado o reforço no apoio aos estados, com o envio de:

Veículos e equipamentos
• 40 picapes
• 115 motos
• 90 equipamentos para aplicação de fumacê
• 200 nebulizadores para aplicação de inseticidas dentro de imóveis

Medicamentos e insumos
• 2,77 milhões de unidades de paracetamol (gotas e comprimidos)
• 2,03 milhões de frascos de soro fisiológico injetável
• 562,7 mil envelopes de sais de reidratação oral
• 5.444 kits para testes de laboratório, suficientes para realizar 530 mil exames

Inseticidas
• 3,42 toneladas de larvicidas
• 219.236 litros de adulticidas

Ainda dentro das ações de reforço, houve o treinamento e a capacitação em todos os estados e no Distrito Federal sobre vigilância epidemiológica, plano de contingência para enfrentamento da epidemia, controle de vetores com preparação e aplicação de larvicidas e inseticidas, técnicas de segurança do procedimento e uso de armadilhas de monitoramento, além de assistência aos pacientes com organização da rede e aplicação da classificação de risco.

Simultaneamente ao trabalho com os estados, o Ministério deu início à revisão dos manuais de diagnóstico e tratamento de pacientes com suspeita de dengue (adulto e pediátrico), com divulgação prevista para dezembro. No próximo dia 18 de novembro, em parceria com a Fiocruz e as redes Telessaúde e RUTE, será realizada videoconferência para capacitar profissionais de saúde de todo o país sobre diagnóstico e manejo clínico da dengue.

Também está em andamento uma parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para implantação da Classificação de Risco nas unidades de saúde particulares. Em 2009, o Ministério enviou do kit “Dengue: Decifra-me ou Devoro-te” para 300 mil médicos e 292 mil enfermeiros de todo o país, com informações técnicas sobre a doença e manejo clínico de pacientes.

Em cumprimento à resolução 416/2010 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) informa que, no primeiro semestre de 2010, coletou e destinou de forma ambientalmente correta 146.515 toneladas de pneus sem condições de uso, o equivalente a 29,3 milhões de pneus de veículos de passeio. Desde 1999, quando começou a coleta dos pneus inservíveis pelos fabricantes, mais de 1,3 milhão de toneladas de pneus inservíveis (cerca de 270 milhões de pneus) tiveram coleta e destino adequados.

VIGILÂNCIA – No rol de medidas de combate à dengue, o Ministério também ampliou de 48 para 66 as Unidades Sentinelas de monitoramento de circulação viral. Foram destinados R$ 25 milhões aos municípios para incorporarem Agentes de Controle de Epidemias às equipes de Saúde da Família. Entre 17 e 29 de outubro, 25 brasileiros e 15 representantes de nove países das Américas com transmissão de dengue participaram, em Belo Horizonte (MG), do 7º Curso Internacional de Gestão Integrada, Prevenção e Controle de Dengue.

Ampliou-se de 22 para 26 as unidades da federação com Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS). Ao todo, até o fim deste ano, a União repassará a estados e municípios R$ 921,6 milhões por meio do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde. Esse valor não é exclusivo para o combate à dengue e não inclui nem a contrapartida de estados e municípios nem os gastos com equipamentos, medicamentos, inseticidas, kits de diagnóstico e campanha de mídia.

DENV-4 – Após 28 anos sem circulação deste sorotipo no Brasil, o DENV-4 foi detectado em julho, em Boa Vista (RR). Até o momento, dez casos foram confirmados, mas desde setembro não há suspeita de novos casos pelo sorotipo 4. Embora o sorotipo não tenha sido detectado em outras localidades, até o momento, seu ressurgimento em Roraima levou o Ministério da Saúde a emitir alerta a todas as Secretarias Estaduais de Saúde.

Em parceria com as Secretarias de Saúde do Estado de Roraima e do Município de Boa Vista, o Ministério da Saúde adotou medidas de contenção, com a aplicação de larvicidas e inseticidas em todos os bairros da capital, visitas de Agentes Comunitários de Saúde em 100% dos domicílios nos 17 bairros com casos suspeitos e confirmados pelo DEN-4. Além disso, foram intensificadas ações de eliminação de criadouros, limpeza urbana e busca ativa de novos casos suspeitos.

Fonte: www.saude.gov.br

ESPECIALIZAÇÃO PARA ATENÇÃO BÁSICA ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS

 
    Programa de formação através de Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, na modalidade a distância, financiado pelo Ministério da Saúde, por meio  da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde, a UNA-SUS/ SGTES, está com inscrições abertas. Trata-se da segunda entrada de estudantes trabalhadores da estratégia de saúde da família neste curso de especialização.

A seleção é voltada para profissionais médicos, odontólogos e enfermeiros de Mato Grosso do Sul. As inscrições estão abertas desde  3 de novembro  e vão até  3 de dezembro, pelo site www.ead.ufms.br e a seleção será realizada de 6 a 10 de dezembro. As matriculas serão realizadas de 14 a 24 de dezembro. O início do curso está marcado para o dia 28 de fevereiro de 2011.

Promoção do Ministério da Saúde, realizado pela Unidade Fiocruz Cerrado Pantanal e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o curso conta com parceria com as Secretarias de Saúde de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande e da Associação Sul-Mato-Grossense de Médicos de Saúde da Família e da Comunidade.O curso tem duração de 18 meses, sendo realizado a distância com 5 encontros presenciais de um dia cada no decorrer do curso, que não tem custo para os estudantes. Mais informações podem ser  adquiridas por meio dos telefones 67- 33458011; 67- 33464480; 67- 33457398.

Fonte: site SES/MS 
 

SES/MS ABRE INSCRIÇÕES PARA PROJETOS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NOS MUNICÍPIOS

 
 
 
A Secretaria de Estado de Saúde abriu seleção para 25 projetos de incentivo à estruturação e ao desenvolvimento de ações de vigilância sanitária municipal, com ênfase na realização de atividades integradas que envolva média ou alta complexidade tecnológica. As inscrições podem ser feitas até 12 de novembro.

 

Os municípios poderão concorrer com apenas um projeto, que deverá contemplar a necessidade de potencializar o processo de descentralização e fortalecimento dos municípios no exercício do papel de gestores da vigilância em saúde; a integração das vigilâncias sanitária – epidemiológica, ambiental, saúde do trabalhador- e atenção básica, além de propor ações para controlar riscos e danos à saúde da população como forma de subsidiar os gestores no processo de planejamento e de tomada de decisão. Cada projeto vai receber R$ 25 mil a ser repassado fundo a fundo em parcela única. Os trabalhos devem receber aprovação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

 

Os projetos devem ser encaminhados pelas secretarias municipais de Saúde, impressos e com uma cópia em CD-ROM pelo correio, via Sedex, para Secretaria de Estado de Saúde, Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária para o endereço: Avenida do Poeta – Bloco VII, Parque dos Poderes – CEP: 79031-902 – Campo Grande, MS – A/C Coordenação Projetos VISA. A versão impressa do projeto deve ser assinada pelo coordenador técnico do projeto e pelo secretário Municipal de Saúde.

 

A seleção será realizada de 16 a 26 de novembro por grupo designado pela Secretaria de Estado de Saúde composto por dois técnicos da Vigilância Sanitária estadual, um representante do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS/MS) e outro do Conselho Estadual de Saúde. Os trabalhos serão avaliados em duas fases: habilitação e classificação. A divulgação do resultado será no dia 1° de dezembro, no Diário Oficial do Estado. A premiação dos trabalhos selecionados será no dia 31 de março de 2011. O edital para seleção foi publicado no Diário Oficial do Estado do dia 3/11/2010.

Fonte: Site SES/MS
 
 
 

ANTECIPADA AS REUNIÕES DO COSEMS/SM E CIB

Por Solicitação da SES/MS a reunião do COSEMS/MS E CIB Estadual foram antecipadas do dia 19/11/2010 para 12/11/2010 (Sexta feira).

O Local permanece sendo na Escola de Saúde pública /SES, com início as 08 horas.

Contamos com apresença de todos.