DENGUE, SE VOCÊ AGIR PODEMOS EVITAR

Gestores Públicos

A dengue é uma doença séria que atinge milhares de pessoas todos os anos. E pode levar muitas delas à morte. Mas é possível evitar a dengue se houver organização e empenho de todos. Da dona de casa a você, gestor, todos têm a responsabilidade e cada um tem o seu papel importante no combate à dengue.

Sua participação nas ações de mobilização, no processo de prevenção e combate aos focos do mosquito é fundamental. Você faz a diferença no seu município com atitudes efetivas no enfrentamento da dengue.

Veja o que você pode fazer:

Criar e coordenar grupo intersetorial – saúde, educação, infraestrutura, defesa civil e outras – para apoiar as ações de prevenção e controle da dengue para:

  • Definir estratégias de assistência à saúde;
  • Assegurar recursos humanos e materiais para realização das ações;
  • Mobilizar e apoiar atividades das diversas lideranças sociais e comunitárias;
  • Desenvolver ações de comunicação;
  • Consultar a publicação Diretrizes Nacionais para a Prevenção e controle de Epidemias de Dengue no site www.saude.gov.br/svs;
  • Assegurar o funcionamento permanente de serviços de coleta e tratamento de lixo.

 

ESTADO E UNIÂO INVESTEM NA REDE DE SAÚDE DE SÃO GABRIEL DO OESTE

 
 
        O governo do Estado e  União investem R$ 100 mil em modernização tecnológica na rede de saúde de São Gabriel do Oeste. Os equipamentos de informática possibilitam interligação entre todos os postos de saúde e o hospital municipal, como primeiro passo para implantação da informatização do sistema de saúde. O objetivo é proporcionar acessos eletrônicos a prontuários de pacientes, dando agilidade ao atendimento e maior controle dos dados.

          O investimento foi uma proposta do Ministério da Saúde para informatização da rede. “Havia uma defasagem muito grande no nosso sistema e o governo federal, em parceria com os municípios, está capacitando para que haja uma agilidade maior nos atendimentos realizados”, aponta o prefeito Sérgio Marcon. “Teremos uma interligação entre todos os postos e o Hospital Municipal em tempo real e isso nos possibilitará melhor acompanhamento detodo o trabalho na área da saúde”, conclui.

          Os novos equipamentos chegaram na última sexta-feira (26); ao todo são 30 computadores e 30 impressoras multifuncionais. Três destes serão utilizados exclusivamente para interligação com a Auditoria Estadual e Federal como forma de controlar os procedimentos realizados pelos profissionais.

          De acordo com a secretária municipal de Saúde, Camilla Nascimento de Oliveira, os novos equipamentos permitirão maior agilidade na Central de Regulação e ainda à emissão de receitas impressas pelos médicos da rede municipal. A medida eliminará eventuais problemas de grafia e facilitará a emissão de duas vias para retirada de medicamentos nas farmácias. “É uma forma de facilitar o processo, especialmente depois das novas determinações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com relação à distribuição e venda de antibióticos”, afirma.

Fonte: Site SES/MS
 
 

MATO GROSSO DO SUL FAZ PARCERIA COM CANADÁ PARA AVALIAR HOSPITAIS

 Uma parceria entre o governo do estado e a Universidade de Montreal, no Canadá, vai avaliar o desempenho hospitalar em Mato Grosso do Sul. Durante três dias – hoje (2), amanhã (3) e sábado (4) – quatro professores canadenses vão capacitar 35 profissionais do Estado para desenvolver o trabalho. O seminário acontece na Escola de Saúde Pública em Campo Grande.

A capacitação está sendo ministrada pelo professor Andrè-Pierre Contandriopoulos, que coordena os trabalhos da cooperação técnica, e os docentes do Departamento de Administração da Saúde da Universidade de Montreal – sob coordenação de Contandriopoulos- Jorge Thibaut, Geneviève Saint Marie e Hunj Nugrsen. O grupo esteve esta semana na Capital para participar da Conferência Luso-francófona de Saúde (Colufras), encerrada na quarta-feria (1).

 A pesquisa vai avaliar o desempenho de hospitais públicos e filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na Capital serão avaliados os hospitais Universitário (HU), Regional (HRMS), Santa Casa, São Julião, Hospital do Câncer Alfredo Abrão e Maternidade Cândido Mariano. Em Dourados a pesquisa será realizada no Hospital Evangélico, Hospital da Mulher, Hospital Universitário (HU) e Hospital Vida. A avaliação inclui 19 unidades de saúde localizadas nas 11 microrregiões do Estado que compreende também os municípios de Corumbá, Nova Andradina, Coxim, Naviraí, Três Lagoas, Aquidauana, Paranaíba, Ponta Porã e Jardim.

A Universidade de Montreal vai repassar aos profissionais do estado o conhecimento adquirido em pesquisas realizadas há 45 anos pelo professor Contandriopoulos com a ajuda dos outros pesquisadores. “No Canadá temos problemas semelhantes como dificuldades de alguns profissionais e longos períodos de espera para quem utiliza o serviço de saúde”, cita o coordenador. A melhoria do sistema público, segundo Andrè-Pierre, é um trabalho de longo prazo e “um projeto importante para os próximos anos”.

Professor Andrè-Pierre Contandriopoulos

De acordo com Contandriopoulos é possível medir o desempenho de um hospital a partir de indicadores que determinam como a unidade de saúde está adaptada ao meio em que está inserida, como obtém recursos, como pode atingir resultados eficientes, como pode oferecer serviços de qualidade e de que forma os funcionários realizam o trabalho. “Com o retrato dessas funções podemos avaliar e propor o aperfeiçoamento da capacidade dos profissionais que administram e atuam no hospital”, avalia o professor.

 Durante os três dias de seminário na Capital serão definidos quais os melhores indicadores, de um total de 193 propostos pelos estudos da universidade canadense, para serem aplicados nos hospitais do Estado. A secretária de Saúde Beatriz Dobashi adianta alguns índices que serão avaliados como mortalidade infantil, número de leitos, relação entre enfermeiros e técnicos de enfermagem, visão dos conselhos de Saúde, mortalidade materna e cardíaca. “Neste encontro vamos fechar o conjunto de indicadores para Mato Grosso do Sul”, explica a secretária.

Os trabalhos da cooperação técnica começam ainda este mês com a elaboração das fichas analíticas para cada indicador escolhido que deve terminar em janeiro de 2011. Nos meses de fevereiro e março do próximo ano será feita a coleta de dados nos 19 hospitais. Em abril e maio o grupo vai selecionar as informações e elaborar um relatório para análise. Na última semana de junho a equipe canadense retorna ao Estado para discutir e coletar os dados obtidos.

Com base no material levantado os professores vão montar um relatório final nos meses de julho, agosto e setembro que será apresentado em Campo Grande em um seminário realizado pela Secretaria de Saúde do Estado com a participação dos municípios e administradores hospitalares. A cooperação técnica foi firmada em novembro deste ano e terá a duração de um ano. Depois de capacitados os profissionais de Mato Grosso do Sul disseminarão os conhecimentos para outros estados brasileiros.

Fonte: site SES/MS

MINISTÉRIO DA SAÚDE APOIA HUMANIZAÇÃO DO PARTO

Profissionais do SUS recebem capacitação para realizar nascimento humanizado. Pesquisas e experiências inovadoras serão divulgadas em encontro que contará com presença do ministro Temporão

Dar à luz de cócoras ou na banheira e, ainda, usando uma escada ou uma bola como apoio. Um parto normal com essas opções – ou seja, humanizado – já é possível para grávidas atendidas em maternidades-modelo do Sistema Único de Saúde (SUS). Experiências como essas, desenvolvidas dentro e fora do país, serão apresentadas durante a abertura oficial da III Conferência Nacional de Humanização do Parto e Nascimento, que contará com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O encontro – que vai até a próxima terça-feira (30), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília – é promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com a Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento (Rehuna).

“Essa concepção de parto, incentivada pelo governo federal, considera o parto um processo fisiológico da mulher em que ela é sujeito da ação de parir e o médico deve ser um facilitador desse processo. Ou seja, a gestante é protagonista do parto”, explica o diretor de Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde, José Luiz Telles. “A ideia de humanizar o parto é dar o máximo de conforto à mulher, criando o melhor e mais adaptado ambiente a ela”, completa.

A partir de 2004 – quando o Ministério da Saúde coordenou o estabelecimento do Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal (até 2015) – o SUS decidiu colocar a humanização do parto como uma das prioridades na área de Saúde da Mulher. Em 2005, o ministério promoveu seminários e oficinas com a participação de mais de 400 maternidades que atualmente são consideradas referência na realização de partos no SUS. Desde então, mais de sete mil profissionais da rede pública de saúde foram capacitados para atuarem nessa concepção de parto.

Os profissionais qualificados tornam-se multiplicadores das práticas inovadoras para o parto normal. As capacitações estão previstas no Programa Nacional de Humanização do Parto, coordenado pelo Ministério da Saúde. Desde 2009, o governo federal já investiu cerca de R$ 1,2 milhão nas ações do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil em maternidades do Nordeste e da Amazônia Legal (regiões abrangidas pelo Pacto).

MITOS – Durante a III Conferência Nacional de Humanização do Parto e Nascimento, especialistas em saúde também vão discutir a desmistificação de questões relacionadas ao parto normal. Eles apresentarão métodos inovadores no acompanhamento do pré-natal e mostrarão os efeitos da cesárea na saúde da mulher e de recém-nascido, segundo pesquisas mais recentes.

“Mesmo com ações como essa, de incentivo ao parto normal e humanizado, o número de cesáreas feitas no país, na rede privada de saúde, ainda é considerável”, observa Luiz Telles. No SUS, 70% dos partos realizados são normais. O percentual é praticamente o dobro da quantidade desse tipo de parto realizado na rede privada. Em 2009, foram quase dois milhões de procedimentos feitos nas unidades do SUS. Destes, quase 1,3 milhão foi de partos normais e, 700 mil, cesáreas.

O Ministério da Saúde, por meio da capacitação dos profissionais que atuam no SUS, tem trabalhado para minimizar – na rede pública de saúde – técnicas utilizadas no parto normal já consideradas ultrapassadas pela classe médica, como:

• Parto na horizontal: o parto na horizontal traz mais conforto ao médico; mas, nem sempre à mulher. Além de contrariar a gravidade, a pressão sob os vasos sanguíneos das costas da mulher obstrui o fluxo de sangue que facilita as contrações. É recomendável, portanto, o parto normal deve na vertical.

• Episeotomia (corte no períneo): por muitos anos, costumava-se cortar o períneo da mulher; em princípio, para facilitar a retirada do bebê. A prática, porém, além de desnecessária na maioria dos casos, desabilita para sempre a função do períneo, já que ele é um músculo. A técnica só deve ser realizada quando o bebê é grande demais proporcionalmente ao tamanho da mãe.

• Tricotomia (raspagem dos pelos pubianos): a prática deixa os poros abertos e, portanto, mais propensos a infecções. O ideal é apenas cortar os pelos.

• Aplicação de Ocitocina (medicamento com hormônio usado para forçar contração): o aceleramento artificial das contrações pode dificultar a dilatação, que acaba não ocorrendo no mesmo ritmo das contrações.

No Brasil, apenas 15% dos partos, em média, apresentam problemas que exigiriam a realização de cesárea. Nos outros 85% dos casos, a recomendação é realizar parto normal e, quando possível, humanizado – feito em um ambiente acolhedor, com profissionais que auxiliem a mulher a lidar, por exemplo, com a dor.

Desde 2006, o Ministério da Saúde promove a Campanha Nacional de Incentivo ao Parto Normal e Redução da Cesárea Desnecessária. Em 2008, lançou a Política Nacional pelo Parto Natural e Contra as Cesáreas Desnecessárias, em parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

 

 

PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA E FRANCESA DISCUTEM SISTEMA DE SAÚDE EM CAMPO GRANDE

 A troca de experiências entre profissionais dos países de língua francesa e portuguesa nos três dias da Conferência Luso-francófona (Colufras), que acontece em Campo Grande, vai possibilitar a avaliação de sistemas e serviços de saúde.  “Sempre que avaliamos nossos resultados e atendimentos, melhoramos nosso serviço”, resumiu a secretária de Saúde do Estado Beatriz Dobashi durante a abertura do evento  hoje (29) de manhã no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, com a presença do governador André Puccinelli. A conferência, que acontece também amanhã (30) e na quarta-feira (1), vai reunir cerca de 400 profissionais de Portugal, França, Suíça, África, Canadá e Brasil.

Para o secretário geral da Colufras Normand Asselin o encontro é o intercâmbio de todos os países que se interessam em enriquecer os conhecimentos com experiências internacionais. “Os sistemas de saúde são uma expressão de cada país. Todos nós temos a aprender um com o outro”, enfatizou Asselin.  O ex-embaixador do Canadá no Brasil disse que seu país aprendeu muito com as experiências brasileiras e citou os programas Saúde da Família e Agentes de Saúde como exemplos.

Beatriz Dobashi destacou que a troca de conhecimentos vai possibilitar a identificação de valores que cada serviço representa para os países, além de avaliar a estrutura predial, equipamentos, condições de acesso e organização das redes de atenção à saúde pública nas diferentes nações.

De acordo com o representante do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Gilson Carvalho, o desempenho é medido através de resultados. “Temos a missão de ajudar as pessoas a viverem mais e melhor. Este é o desempenho que na maioria das vezes não medimos”, avaliou.

A Colufras tem como objetivo aprimorar a qualidade da assistência médica e o acesso aos serviços de saúde a todos os cidadãos dos países que falam a língua francesa (francófono) e portuguesa (lusófono), principalmente da província de Quebec, no Canadá, e no Brasil. As duas línguas oficiais da conferência são francês e português. Esta é a terceira edição do evento, que aconteceu em 2005 em Montreal e em 2007 em Salvador.

O evento tem como colaboradores instituições privadas e públicas do Brasil e do Canadá. Entre os primeiros participantes destacam-se a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), as organizações não governamentais Pró-Saúde e Abraspe, além das secretarias de Saúde de Goiás e Distrito Federal.

No Canadá os primeiros fomentadores do intercâmbio foram a Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (ACDI), o governo de Quebec, o Instituto de Readaptação de Montreal, a Agência Regional de Saúde de Outaouais, a Corporação de Abastecimento Hospitalar de Montreal e várias empresas do setor farmacêutico e do setor de acessórios médicos e serviços.

Participaram também da abertura do evento os representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) Regina Ugerer e do Ministério da Saúde Cláudio Brasil, o presidente da Associação Médica Brasileira e Mundial José Luiz Gomes do Amaral e a representante do governo da província de Quebec, no Canadá, Lise Gravel, além de secretários de saúde de outros estados e municípios.

As palestras serão abordadas por conferencistas das universidades de Montreal (Canadá), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugal) e Universidade de São Paulo (USP) e da  França. As palestras terão tradução simultânea. Participam Fiocruz, representantes de universidades, instituições filantrópicas e organizações internacionais.

O tema desta tarde é “Porque é preciso avaliar o desempemnho do sistema de saúde e dos serviços que o integram?”, que será abordado pelo conferencista brasileiro Jorge Solla e o canadense Jérémy Veillard.

Fonte: Site SES/MS

1º DE DEZEMBRO – DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS

O cenário epidemiológico da Aids tem se modificado ao longo dos anos no Brasil.
A magnitude desta epidemia tem apresentado sua força ao caracterizar sua interiorização, não só no Estado, mas em diversas regiões do Brasil, principalmente na região Sudeste.

Mato Grosso do Sul não difere dos demais estados do país e segundo as informações disponíveis (1984 a 2009) tem-se a seguinte situação quanto á incidência da Aids:


1º – Rochedo – 44,64 / 100.000 habitantes
2º – Ribas do Rio Pardo – 29,03/ 100.000 hab.
3º – Figueirão – 29,03/1000.000 hab
4º – Cassilândia – 27,69 / hab
5º – Angélica – 26,79 / 100.000 hab
6º – Sidrolândia – 24,24 / 100.000 hab
7º – Mundo Novo – 24,23 / 100.000 hab
8º – Eldorado – 24,16 / 100.000 hab
9º – Campo Grande – 23,57 / 100.000 hab
10º – Corguinho – 22,86/ 100.000 hab

Importante ressaltar que em municípios de pequeno porte, poucos casos notificados tem um impacto grande na população;
Em Mato Grosso do Sul, desde 1984 até Dezembro de 2009 foram notificados um total de 5.329 casos, distribuídos nos 78 municípios do estado.

O total de casos de Aids notificados no Brasil é de 544.846 desde 1980 até junho de 2009.
Nosso estado representa a 4ª maior incidência de Aids do país em comparação aos demais estados da federação.
Do total de casos notificados no estado ( 5.329 casos) 64,78% é em homens e 35,22 % em mulheres ; a razão de sexo MF é de 1,3 : 1 ;
A feminização da epidemia em nosso estado é um fato real quanto menor a faixa etária, mais próximos ficam os números entre homens e mulheres.
Quanto à faixa etária, o maior número de casos tem entre 20 e 34 anos – 47% dos casos, demonstrando que a faixa etária mais acometida é jovem e em idade produtiva.

Quanto á categoria de exposição, a via sexual é a maior responsável pela infecção – 67% dos casos; observa-se que os heterossexuais representam 42% dos casos de infecção, 9% tem orientação homossexual, 6% bissexual e 10% definiram-se como heterossexual com parceiro de risco;

O uso de drogas injetáveis foi responsável pela infecção de 4% dos casos em nosso estado.
A transmissão vertical – mãe para filho ainda preocupa, nos últimos anos 2007, 2008 e 2009 nosso estado teve 07, 02 e 10 casos em crianças menores de 05 anos respectivamente. Considerando que os testes anti-HIV são ofertados no pré-natal, a transmissão vertical do HIV tende a diminuir devido a eficácia das intervenções tanto na mãe quanto na criança;

Em síntese: o cenário epidemiológico estadual, não difere muito do resto do Brasil, mas temos fatores agravantes com uma extensa área de fronteira seca com 02 países, grande expansão de indústrias e usinas sucro-alcooleiras com a vinda de mão de obra masculina (sexualmente ativa) de outros estados e que impactarão com certeza na saúde pública do estado;

Acrescido a estes fatores todos, temos a grande vulnerabilidade feminina, devido às relações ainda desiguais entre homens e mulheres, fazendo com que o preservativo não faça parte do universo feminino.

A responsabilidade pela prevenção é tanto do homem quanto da mulher, pois o HIV/Aids está presente em nosso Estado, em todos os municípios e acomete efetivamente aquelas pessoas que não se previnem.

Fonte: Site SES/MS

CARTA DA SAÚDE A PRESIDENTE ELEITA DILMA ROUSSEFF

Cartas com propostas para o SUS são entregues para equipe da Dilma   
Os diretores do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Antônio Carlos Figueiredo Nardi, Aparecida Linhares Pimenta e Alexandre José Mont’ Alverne Silva e o secretário executivo do Conasems, José Enio Servilha Duarte, participaram na tarde desta quarta-feira, 24, de um encontro com o deputado José Eduardo Cardoso, integrante da equipe de transição da presidente eleita Dilma Rousseff. Também esteve presente na reunião a presidente do Conselho de Secretários de Saúde (Conass), Beatriz Dobachi e o presidente da ABRASCO, Luiz Facchini.

Na ocasião, Dobachi e Nardi explicaram para o deputado o que é, e qual a função do Conass e o Conasems. Em seguida, Nardi fez uma explanação sobre o momento delicado que o SUS está vivenciando. Foram levantados problemas recorrentes na gestão municipal  e estadual, como, financiamento, judicialização.

O vice-presidente do Conasems, Alexandre José Mont’ Alverne Silva, lembrou que no processo de reforma sanitária do SUS, quando houve a municipalização da saúde, transferiram-se as responsabilidades para o gestor municipal e a Prefeitura, porém, o financiamento não acompanhou este processo. "Isso deve ser modificado", defendeu Mont’ Alverne. Neste contexto, Nardi reforçou da importância da regulamentação da EC 29.

Nardi e Mont’Alterne enfatizaram a importância de se discutir o financiamento do SUS, no sentido de reavaliar as prioridades e os investimento do Governo Federal. "Hoje o financiamento não atende a necessidade da SUS", afirma Mont’ Alverne.

Mont’ Alverne também pediu para que seja revista a proposta das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), conforme apresentado no Programa de Governo da presidente eleita Dilma Rousseff. "As UPAs devem ser vistas como estratégia para algumas situações e contextos, porém, não como estratégia generalizada, a nível nacional. Além do que,  o repasse financiamento federal é insuficiente."

A  vice-presidente do Conasems, Aparecida Linhares Pimenta, também defendeu mais investimentos do Governo Federal na Atenção Básica. " O investimento na Atenção Básica é a única forma do SUS atingir 100% da população brasileira de forma qualificada".

Segundo o deputado José Eduardo Cardoso, saúde, segurança e combate a miséria são os três pontos prioritários para o Governo Dilma. Nesta perspectiva, o deputado informou que o novo ministro da Saúde deve ser alguém que tenha uma história de militância no SUS. "O novo ministro deve ser realmente conhecedor do Sistema Único de Saúde". Além disso, Aparecida Linhares sugeriu para o deputado Cardoso que novo ministro de Saúde tenha a capacidade de articulação com o Congresso Nacional.

Na ocasião foram entregues duas cartas, uma assinada pelo Conass e Conasems, dirigida para presidente eleita Dilma Rousseff, sobre os principais desafios da saúde no Brasil e o que se espera do próximo ministro da Saúde. E outra, com propostas do Movimento da Reforma Sanitária para o Sistema Único de Saúde e a Saúde Coletiva, produzida em uma reunião da ABRASCO, com parceiros que integram o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira. Esta carta foi produzida por representantes da ABRES, CEBES, Rede Unida e CONASEMS.

Veja a carta na íntegra em Publicações em nosso site.

Fonte: site CONASEMS

 

3º SIMPÓSIO DA COLUFRAS

 

Este simpósio da COLUFRAS, cujo tema será: "A melhoria contínua do desempenho dos sistemas e serviços saúde: uma necessidade incontornável" terá lugar de 29/11 a 01/12, em Campo Grande, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Ele pretende reunir responsáveis governamentais, profissionais da saúde de países lusófonos e francófonos das Américas, da Europa e da África, assim como pesquisadores, membros do setor acadêmico, gestores da saúde dos setores público, privado e filantrópico, ONGs, associações profissionais e organismos internacionais de países lusófonos e francófonos das Américas, da Europa e da África, no sentido de encontrar conjuntos de respostas operacionais para colocar os sistemas de saúde dos países participantes numa trajetória de melhoria contínua de desempenho.
A pertinência do tema do simpósio decorre da tensão exacerbada pela crise financeira e econômica de 2008, presente em todos os países entre, de um lado, a forte demanda da população para que o Estado garanta atendimento a todas as pessoas que necessitem de cuidados a serviços de saúde, com qualidade e equidade e, de outro lado, a necessidade de controlar as despesas públicas de saúde, a fim de estancar os déficits do Estado.
De um lado, as expectativas da população com respeito ao sistema de saúde, em grande parte criadas pelos progressos da medicina (novos conhecimentos e desenvolvimento de inovações tecnológicas), são amplificadas pelo envelhecimento populacional e a degradação do meio-ambiente. Por sua vez, os governos, desejosos de conservar uma capacidade de agir de modo democrático, devem reduzir suas despesas em relação aos mercados financeiros internacionais.

 

 

3º SIMPÓSIO DA COLUFRAS

 

Este simpósio da COLUFRAS, cujo tema será: "A melhoria contínua do desempenho dos sistemas e serviços saúde: uma necessidade incontornável" terá lugar de 29/11 a 01/12, em Campo Grande, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. Ele pretende reunir responsáveis governamentais, profissionais da saúde de países lusófonos e francófonos das Américas, da Europa e da África, assim como pesquisadores, membros do setor acadêmico, gestores da saúde dos setores público, privado e filantrópico, ONGs, associações profissionais e organismos internacionais de países lusófonos e francófonos das Américas, da Europa e da África, no sentido de encontrar conjuntos de respostas operacionais para colocar os sistemas de saúde dos países participantes numa trajetória de melhoria contínua de desempenho.
A pertinência do tema do simpósio decorre da tensão exacerbada pela crise financeira e econômica de 2008, presente em todos os países entre, de um lado, a forte demanda da população para que o Estado garanta atendimento a todas as pessoas que necessitem de cuidados a serviços de saúde, com qualidade e equidade e, de outro lado, a necessidade de controlar as despesas públicas de saúde, a fim de estancar os déficits do Estado.
De um lado, as expectativas da população com respeito ao sistema de saúde, em grande parte criadas pelos progressos da medicina (novos conhecimentos e desenvolvimento de inovações tecnológicas), são amplificadas pelo envelhecimento populacional e a degradação do meio-ambiente. Por sua vez, os governos, desejosos de conservar uma capacidade de agir de modo democrático, devem reduzir suas despesas em relação aos mercados financeiros internacionais.

 

 

SECRETÁRIA DE ESTADO DE SAÚDE MS PARTICIPA DA 10ª EXPOEPI EM BRASÍLIA

 
 
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi convidado para participar da 10ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (10ª Expoepi), que será realizada entre os dias 24 e 26 de novembro, em Brasília.

A mostra competitiva visa a divulgar e premiar os serviços de saúde do SUS que se destacaram pelos resultados alcançados com ações integradas, e que trouxeram resultados concretos para o aperfeiçoamento da vigilância em saúde ou para um conjunto de doenças/agravos/situações de saúde, especialmente as que envolveram uma articulação dentro e fora da área de saúde.

Para este ano, a novidade é que serão contempladas ações de comunicação e mobilização social implementadas por estados e municípios.

A secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, realizará uma palestra, com o seguinte tema: “A Experiência da Rede Interagencial de Informações para a Saúde de Mato Grosso do Sul”. A palestra abordará experiências positivas no Estado na área da saúde. A abertura do evento será hoje (24), às 19h.
 

Fonte: Site SES