BOLETIM Nº 06 -DENGUE – MATO GROSSO DOSUL

 

                 A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos oito municípios prioritários em relação à dengue – Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 06.

Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos oito municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

Levantamento dos dados da semana 6 (12/02) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 3.123, sendo que todos os municípios do Estado informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1).

1 óbito em investigação em Aquidauana.
1 óbito descartado em Campo Grande, residente em Bandeirantes.
 
 
A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos oito municípios prioritários.
 
 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 54,4% (1.284.735) da população estadual e 61,4% (1.919) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.

 

ELEITA A 5ª DIRETORIA EXECUTIVA DO COSEMS/MS

Com a presença de 67 Secretários de Saúde a Chapa "Fortalecendo o SUS" foi aclamada na Assembléia Geral do COSEMS/MS realizada no dia 18/02/11.

Veja abaixo como ficou formada a nova diretoria executiva do COSEMS/MS para o biênio 2011-2012:

 

Diretoria Executiva Biênio 2011/2012

 

Cargo

Nome

Município

Presidente

Paulo Cesar Rodrigues dos Reis

Aquidauana

Vice presidente

Frederico Marcondes Neto

Camapuã

1º Secretário

Sonia Sueko Kamitani Yokoro

Naviraí

2º Secretário

Luciano Aparecido da Silva

Paranaíba

1º Tesoureiro

Leandro Mazina Martins

Campo Grande

2º Tesoureiro

Lauther da Silva Serra

Corumbá

 

Conselho Deliberativo e Fiscal

 

Macrorregião de Campo Grande

 

Nome

Município

01

Luis Roberto Pasquotto Mariani

Ribas do Rio Pardo

02

Elange Ribeiro

Miranda

03

Carlos Augusto Barbosa Leite

Dois Irmãos do Buriti

04

Gilberto Portela Lima

Coxim

05

Jorge Cafure Junior

Jardim

06

Sônia Aparecida Dias Henriques Garção

Ivinhema

07

Priscila Cristina Bodnar Witzke Gazola

Fátima do Sul

08

Diuqueblea Inês da Silva Ismail

Itaquiraí

09

Ednor Bambi

Amambaí

10

Dalva Teresinha Gradin

Chapadão do Sul

11

Aparecida Sirlei Casachi Bernardes de Melo

Aparecida do Taboado

 

Ao tomar posse, o novo presidente, Paulo Reis disse que vai trabalhar pelo fortalecimento do COSEMS/MS, dando apoio a todos os municípios do Estado. pediu o apoio de todos para levar com sucesso este desafio de fortalecer o SUS em Mato Grosso do Sul.

No período vespertino tomaram posse na CIB Estadual os novos representantes do COSEMS/MS e participaram ativamente da Reunião.

 

 

DILMA DIZ QUE VAI PROMOVER “LUTA SEM QUARTEL” CONTRA O CRACK

Presidente Dilma Rousseff durante abertura do seminário de implantação dos Centros Regionais de Referência em Crack e Outras Drogas em Brasília. A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (17) que vai promover “uma luta sem quartel contra o crack” durante seus quatro anos de mandato. Ela participou de uma cerimônia de lançamento de 49 Centros de Referência em Crack e outras Drogas.

“Temos um quadro extremamente preocupante no que se refere à drogas e à criminalidade. Meu governo vai fazer um combate sustentável ao crack. Tenho o compromisso de levar uma luta sem quartel ao crack”, afirmou.

A presidente lembrou que há poucas informações sobre os efeitos e formas de diagnosticar o consumo de crack. “O fato de não haver um acerco de conhecimento e metodologia sobre o tratamento faz com que os centros de referência sejam uma iniciativa pioneira”, disse. “Saber é uma condição privilegiada para desvendar as drogas.Temos que devorar, metabolizar e expelir este processo”, afirmou a presidente.

Segundo Dilma, o governo, através do Plano Nacional de Enfrentamento do Crack e outras Drogas, vai promover prevenção, tratamento especializado e políticas de reinserção. “Temos que trabalhar três eixos. Prevenção, para evitar que novos jovens e crianças sejam vítimas das drogas. O eixo da atenção, através de tratamento especializado. Temos que ter boas comunidades terapêuticas e enfermaria, mas também políticas de reinserção”, afirmou.

De acordo com a presidente, o combate ao crack também exige um melhor controle da criminalidade, das fronteiras e do tráfico de drogas. “Isso passa também pelo combate ao crime organizado, com o reforço da Polícia Federal e o controle de fronteiras.”

A uma plateia de professores de universidades federais, a presidente afirmou que vai trabalhar para fortalecer o ensino superior e os profissionais de educação. “Quero reiterar meu compromisso com a continuidade da valorização do ensino superior, sobretudo a valorização dos professores e professoras desse país. Tenho clareza da importância dos senhores para a formação da nossa própria alma como nação”, disse.

Os Centros de Referência em Crack e Outras Drogas serão implementados em 49 universidades federais espalhadas por todo o país e servirão para capacitar profissionais de saúde e de assistência social que atendam a usuários de drogas e suas famílias.

Cada centro custará R$ 300 mil do Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e poderá capacitar cerca de 300 profissionais. A expectativa é formar 14,7 mil profissionais ao final de 12 meses em 844 municípios e 19 estados.

Fonte: www.globo.com

 

SÁUDE RECEBE ORÇAMENTO DE 77,1 BILHÕES

 

A Lei Orçamentária 2011 (12.381/11) – publicada nesta quinta-feira (10/02) no Diário Oficial da União – destinou R$ 77,1 bilhões para o Ministério da Saúde. Desse total, R$ 14 bilhões são reservados para pagamento de pessoal (ativos e inativos), R$ 60,6 milhões para a manutenção de toda a rede do Ministério da Saúde (custeio e investimento) e R$ 2,5 bilhões são de emendas parlamentares.

Do total do orçamento aprovado, R$ 68,6 bilhões vai para o Fundo Nacional de Saúde (FNS) – que é o gestor financeiro do SUS; R$ 4,7 bilhões é destinado às ações da Funasa; R$ 2,37 bilhões vai para a Fiocruz; R$ 660,3 milhões para a Anvisa; 217,5 milhões para a Agência Nacional de Saúde (ANS) e R$ 594,9 milhões para o Grupo Hospital Conceição da Região Sul.

Fonte:Ascom/MS

GOVERNO INTENSIFICA AÇÕES CONTRA A DENGUE NO ESTADO

                        A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está intensificando as medidas adotadas para o controle da dengue em Mato Grosso do Sul e para garantir assistência aos doentes nos 78 municípios do Estado. Entre as medidas adotadas pela SES está a notificação imediata dos casos graves no Sistema Dengue Online do Ministério da Saúde, exclusivo para o apontamento dos casos da doença. Na segunda-feira (14), às 8 horas, técnicos das secretarias de saúde de todos os municípios participam de uma capacitação para utilização do novo sistema que será alimentado diariamente. O curso será realizado na Escola de Saúde Pública.

A agilidade na notificação dos casos de dengue vai proporcionar um atendimento mais rápido e eficaz aos doentes. Atualmente a ocorrência da enfermidade é feita, semanalmente, no Sistema de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, que agrega o diagnóstico de notificação compulsória de 46 doenças, incluindo Aids, hanseníase, tuberculose, meningite e hepatite.

Como a incidência de casos é muito dinâmica, o período de tempo de sete dias é espaçado para o apontamento dos dados. “O quadro da dengue muda de um dia para o outro”, diz o diretor-geral da SES, Eugênio Barros, o que segundo ele, exige maior rapidez na comunicação dos casos para melhorar a assistência ao doente. Além do tempo, nem todos os municípios são rigorosos na inclusão dos dados no sistema. A informação é importante para a SES quantificar os recursos necessários para o município.

O governo do Estado está investindo mais de R$ 1,3 milhão para o controle da proliferação do mosquito da dengue (aedes aegypti) e assistência às pessoas que contraíram a doença. Entre as ações estão a campanha educativa nos veículos de comunicação para alertar a população sobre os cuidados necessários para prevenir a procriação da larva do mosquito; fixação de cartazes, faixas e a distribuição de um milhão de folhetos explicativos para os 78 municípios do Estado.

A Secretaria de Saúde do Estado também realizou a compra do medicamento paracetamol em comprimidos e gotas, soro fisiológico e materiais necessários para o tratamento e acompanhamento do paciente. Entre os materiais adquiridos, o cartão de acompanhamento do paciente com suspeita de dengue vai agilizar o atendimento nos postos de saúde, segundo a diretora de Vigilância e Saúde da SES, Bernadete Lewandowski.

“O cartão vai corrigir muitos erros. Vai servir para anotar os sinais vitais, anotar o dia da coleta dos exames e todos os procedimentos realizados pelo paciente”, explica a diretora. “Quando o doente for a um posto de saúde diferente do qual recebeu o primeiro atendimento, o profissional que atende-lo saberá tudo o que já foi feito”, resume.   

Além do envio de medicamentos e materiais para os 78 municípios do Estado, o governo também vai repassar cerca de R$ 400 mil para a compra de poltronas para reidratação, suporte para soro e o aparelho micro-hematócrito para realização do exame de sangue necessário ao acompanhamento da evolução da doença.

Casos

De acordo com o último levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, este ano foram notificados 1.959 casos de dengue em 55 municípios do Estado com 76 confirmações. Em 2010 foram  notificados 82.597 e 56.076 tiveram confirmação. Em Mato Grosso do Sul foram detectados os tipos 1, 2 e 3 da doença, mas de acordo com o diretor-geral da SES, Eugênio Barros, o poder público já se antecipou, com as ações tomadas, para a possibilidade da incidência do tipo 4 no Estado.

O DENV 4 já se manifestou no Amazonas, Roraima e Pará e, segundo Barros, com a movimentação de carros e mercadorias, não se pode descartar a possibilidade de que o vírus chegue ao Estado. “Sabendo disso estamos ampliando as ações e intensificando a assistência aos doentes”.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 – DENGUE NO ESTADO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 05 – DENGUE – SEMANAS 1 a 5

MATO GROSSO DO SUL / 2011

 

                    A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos oito municípios prioritários em relação à dengue – Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 05.

Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos oito municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

Levantamento dos dados da semana 5 (05/02) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 2.533, sendo que todos os municípios do Estado informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1).

2 óbitos em investigação – 01 em Aquidauana e 01 em Campo Grande, residente em Bandeirantes.
 
 
A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos oito municípios prioritários.
 
 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 54,4% (1.284.735) da população estadual e 60,0% (1.519) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.
 

SAÚDE DA FAMÍLIA É BEM AVALADO POR 80,7% DOS BRASILEIROS, SEGUNDO IPEA

                           O Saúde da Família é, atualmente, a estratégia do Sistema Único de Saúde melhor avaliada por usuários do SUS, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o Estudo Sistemas de Indicadores de Percepção Social, 80,7% dos entrevistados avaliaram o Saúde da Família como “muito bom ou bom”. A pesquisa também avaliou a percepção da população em relação a outros serviços, como a oferta de medicamentos nas unidades de saúde e o atendimento a urgências e emergências.

Os resultados do estudo do Ipea demonstram os avanços obtidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) nos últimos anos. O programa, que leva informação e assistência à saúde até as residências das famílias brasileiras, atualmente beneficia 191,6 milhões de pessoas em 5.383 municípios. Isto equivale a uma cobertura de 96,7% da população. Os investimentos financeiros na ESF também cresceram substancialmente. Em oito anos, os recursos mais que triplicaram, saltando de R$ 1,6 bilhão (em 2003) para 5,9 bilhões (em 2010). A estratégia amplia e aprimora a assistência à saúde dos brasileiros por meio de 244.883 Agentes Comunitários de Saúde que atuam nas 31.660 equipes de Saúde da Família.

A pesquisa do Ipea também destacou positivamente a oferta de medicamentos no SUS. Na avaliação dos usuários, 69,6 % consideram o serviço como “muito bom ou bom”. Atualmente, os usuários do SUS contam com 340 tipos de medicamentos essenciais distribuídos nas unidades de saúde, além daqueles conhecidos como excepcionais ou de alto custo. Só para a assistência farmacêutica à população, o orçamento do Ministério da Saúde aumentou quatro vezes: passou de R$ 1,91 bilhão (em 2003) para quase R$ 7 bilhões (em 2010).

A pesquisa do Ipea, que ouviu 2.773 pessoas residentes em domicílios particulares no período de 3 a 19 de novembro do ano passado, também analisou os serviços de urgência e emergência. Esse tipo de atendimento recebeu aprovação de quase metade (48,1%) dos entrevistados.

Desde 2003, o Ministério da Saúde coordena a Política Nacional de Atenção às Urgências, que tem por objetivo a integração da rede de atendimento no SUS, colocando à disposição da população serviços cada mais próximos da residência dos brasileiros. O Samu 192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) é o principal articulador da integração entre as ambulâncias e as centrais de regulação do Serviço com as unidades básicas de saúde, as Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e a rede hospitalar.

Atualmente, o Samu 192 conta com 157 centrais de regulação que organizam o atendimento às urgências e emergências por meio de aproximadamente duas mil ambulâncias que circulam em todo o país. O Serviço está presente em 1.461 municípios, com uma cobertura populacional de mais de 110 milhões de brasileiros.

Fonte: www.saude.gov.br

MUNICÍPIOS DEVEM ARTICULAR AÇÕES PARA CONTER O AVANÇO DA DENGUE

                    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou nesta terça-feira (8) de reunião com representantes das Secretarias de Saúde dos 70 municípios prioritários para o combate à dengue neste verão de 2011. O encontro foi no auditório Emílio Ribas, sede do Ministério. Os representantes de diversos municípios que não puderam comparecer à reunião participaram enviando perguntas e dúvidas por e-mail.

Além do ministro, participaram os secretários de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, e de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério, Odorico Monteiro; o secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), José Enio Servilha Duarte; e os secretários de Saúde do Distrito Federal, Rafael de Aguiar Barbosa; do Município do Rio de Janeiro, Hans Dohmann; e do Município de Belém, Sérgio de Souza Pimentel. O evento será aberto à imprensa.

O secretário em Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, abriu o encontro com um relato sobre a situação da dengue no país e das ações desenvolvidas até agora pelo Ministério da Saúde para conter a doença. De acordo com levantamento divulgado em 11 de janeiro, 16 estados correm risco muito alto de enfrentar epidemia de dengue em 2011. Para o Ministério, 70 municípios são considerados prioritários para o combate da doença e estão sendo monitorados pela Pasta.

“Os municípios que já enfrentam aumento no número de casos [neste momento] podem impedir o agravamento da situação, por meio da reestruturação do sistema de saúde, que deve dar respostas rápidas para evitar óbitos. Os que ainda não enfrentam pico de ocorrências, que são maioria, devem investir em prevenção para evitar epidemias”, orientou Barbosa.

AÇÕES – O ministro Alexandre Padilha explicou que, ao buscar uma articulação com as Secretarias Municipais, a expectativa é de que elas adotem o mesmo posicionamento do governo federal, que articulou as ações de 13 ministérios para o enfrentamento da doença. “Cada município precisa ter seu comitê intersetorial para pensar ações de curto, médio e logo prazos. O poder público pode comandar uma grande mobilização que envolva lideranças religiosas, comunitárias e empresariais, catadores de rua, porteiros de prédios; pessoas que interferem no dia-a-dia da população e podem ajudar na mudança de hábito necessária à eliminação dos criadouros do mosquito”.

Padilha informou, ainda, que o Ministério tem acompanhado de perto a evolução dos casos de dengue nos 70 municípios prioritários. O ministro já visitou, pessoalmente, nove estados para mobilizar gestores e profissionais de saúde no combate à doença – RJ, ES, AC, PA, AM, TO, GO, SP e PI. Nas próximas semanas, ele visitará os estados de MT, MA, CE, RN, PB, PE, AL, SE e BA.

“Se eu posso ir aos 16, o secretário estadual pode visitar os municípios com risco de surto em seu estado; e os prefeitos podem conferir de perto a situação dos bairros mais críticos de seus municípios. Isso fará a diferença, por envolver a população, os gestores e as equipes de saúde”.

RESPOSTA RÁPIDA – O secretário Jarbas Barbosa informou, ainda, que técnicos do Ministério da Saúde estão percorrendo capitais e municípios com maior risco de surto para revisar os planos de contingência. O objetivo é garantir atendimento rápido aos doentes e evitar óbitos. Além do envio de medicamentos, equipamentos e das ações de mídia, o Ministério da Saúde encaminhará, ao longo desta semana, 80 mil cartazes de classificação de risco e 400 mil cartões de acompanhamento dos pacientes com dengue para esses estados e municípios.

Para José Enio Servilha Duarte, a reunião foi uma iniciativa fundamental para reforçar nos municípios as estratégias traçadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com os gestores locais. “O Aedes aegypti tem mostrado para nós que é preciso repensar o sistema de saúde, reorganizá-lo para evitar epidemias. Se for bem estruturado, teremos casos da doença, mas não óbitos. E nos mostra também que o controle do Aedes não é um problema só do setor saúde, que é preciso evolver outras áreas, aprofundar a discussão e trazer mais parceiros. É o que o Ministério da Saúde tem feito e deve servir de modelo para os municípios”, reforçou o secretário-executivo do CONASEMS.

O secretário Municipal de Saúde de Teresina, Pedro Leopoldo, pretende envolver gestores e parceiros na campanha contra a dengue. “Só assim chegaremos às casas das pessoas. Em Teresina, 82% dos criadouros são residenciais e temos um problema muito grave de subnotificação. As orientações do Ministério vão nos auxiliar muito”.

Após a reunião, o secretário Municipal de Saúde de São Luís, Gutemberg Araújo, informou que promoverá, na próxima semana, um fórum para repassar as orientações do Ministério às equipes da Secretaria, às demais Secretarias da capital maranhense e às lideranças comunitárias, religiosas e empresariais. “O índice de infestação predial na capital é de apenas 0,9, o que é considerado satisfatório. Mas, até mesmo por isso, não podemos relaxar. É hora de trabalharmos e nos manter alertas”.

Fonte: Site Ministério da Saúde

Fotos: Ruben Silva/Ascom/MS

MINISTRO QUER PRIORIZAR ADOLESCENTES E JOVENS NA LUTA CONTRA A AIDS

 

                                            O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quer que adolescentes e jovens sejam foco prioritário no trabalho preventivo da aids. Para ele, por não terem acompanhado a explosão da aids no mundo,na década de 1980, eles não têm noção do que representa a doença. “Eles não conviveram com todo o esforço para o rompimento do preconceito, todo o esforço tecnológico e científico para novas práticas médicas, novos equipamentos de saúde, o esforço ético do acolhimento ao usuário, do acolhimento das pessoas que viviam com HIV naquele momento", explica.

Padilha participou nesta terça-feira da primeira reunião de 2011 da Comissão Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (Cnaids). A comissão reúne representantes da sociedade civil, da comunidade científica e acadêmica e de gestores estaduais e municipais. “Acho que a Cnaids pode nos ajudar fortemente a dialogar com essa nova geração, com pessoas que não conviveram com o enfrentamento da luta contra a Aids para que a gente repense as nossas campanhas de prevenção”.

O ministro ressaltou também que fará o que for necessário para dar mais segurança e sustentabilidade aos tratamentos, além de reformular ações de diagnóstico precoce da aids, hepatites, DSTs e especialmente da sífilis. “O diagnóstico precoce vai ser uma grande prioridade nossa ao longo desses quatro anos”, garantiu.

Ao final do encontro, Padilha lembrou que a presidenta Dilma Rousseff assumiu o compromisso de priorizar o enfrentamento da aids durante a campanha eleitoral.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quer que adolescentes e jovens sejam foco prioritário no trabalho preventivo da aids. Para ele, por não terem acompanhado a explosão da aids no mundo,na década de 1980, eles não têm noção do que representa a doença. “Eles não conviveram com todo o esforço para o rompimento do preconceito, todo o esforço tecnológico e científico para novas práticas médicas, novos equipamentos de saúde, o esforço ético do acolhimento ao usuário, do acolhimento das pessoas que viviam com HIV naquele momento", explica.

Padilha participou nesta terça-feira da primeira reunião de 2011 da Comissão Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (Cnaids). A comissão reúne representantes da sociedade civil, da comunidade científica e acadêmica e de gestores estaduais e municipais. “Acho que a Cnaids pode nos ajudar fortemente a dialogar com essa nova geração, com pessoas que não conviveram com o enfrentamento da luta contra a Aids para que a gente repense as nossas campanhas de prevenção”.

O ministro ressaltou também que fará o que for necessário para dar mais segurança e sustentabilidade aos tratamentos, além de reformular ações de diagnóstico precoce da aids, hepatites, DSTs e especialmente da sífilis. “O diagnóstico precoce vai ser uma grande prioridade nossa ao longo desses quatro anos”, garantiu.

Ao final do encontro, Padilha lembrou que a presidenta Dilma Rousseff assumiu o compromisso de priorizar o enfrentamento da aids durante a campanha eleitoral.

Fonte: www.saude.gov.br

BOLETIM Nº 04- DENGUE- SEMANAS 1 E 2 EM MATO GROSSO DO SUL

 

             A Secretaria de Estado de Saúde com a contribuição das secretarias municipais de Saúde dos oito municípios prioritários em relação à dengue – Bonito, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Ponta Porã e Três Lagoas – divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue nº 04.

Os dados tem como foco subsidiar – com informações epidemiológicas oficiais do Estado e dos oito municípios – o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

Levantamento dos dados da semana 4 (29/01) mostra que as notificações de casos de dengue pela Planilha Simplificada somam 1.959, sendo que todos os municípios do Estado informaram os casos suspeitos da doença registrados na última semana epidemiológica (Figura 1).

Não foi registrado nenhum óbito por Dengue nesta Semana.

 A Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue está considerando como fonte de informações de notificações tanto o Sinan quanto a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelas Secretarias Municipais de Saúde dos oito municípios prioritários.

Os municípios em monitoramento estratégico concentram 54,4% (1.284.735) da população estadual e 62,6% (1.227) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a Planilha Simplificada.

MOBILIZAÇÃO
Em relação à Comunicação e Mobilização Social dos oito municípios monitorados, obteve-se informação sobre atividades de mobilização somente em Bonito, Corumbá, Dourados, Jardim e Três Lagoas.
 
LACEN
Segundo informações do LACEN, tanto na capital como nos municípios prioritários o número de sorologia está dentro da normalidade. Neste momento os municípios têm que estar monitorando o vírus circulante através do isolamento viral.