MATO GROSSO DO SUL JÁ IMUNIZOU 78,03% DO PÚBLICO ALVO
/em Notícias Mato Grosso do Sul já imunizou 78,03% do público alvo da campanha de vacinação contra a gripe. De acordo com balanço parcial por meio de dados repassados pelas secretarias estaduais e municipais até hoje de manhã (23), já haviam sido vacinadas no estado 329.215 pessoas de uma meta de 421.902, perfazendo uma cobertura vacinal de 78,03%.
O Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que não atingiram as metas continuar a vacinação até chegar ao percentual de 80%.
Já o grupo prioritário dos trabalhadores de saúde já ultrapassou a meta de vacinação – 112,47% – o que representa 31.775 imunizados de uma meta de 28.252 pessoas. No grupo dos indígenas, do total de 68.883 já foram imunizados 49.584 índios perfazendo cobertura de 71,98%. Em relação aos idosos, 181.432 pessoas já receberam a vacina de uma meta de 222.650, numa cobertura de 81,49%.
Vacina
A vacina protege contra os três principais vírus que circularam no hemisfério Sul em 2010, entre eles o da influenza A (H1N1). De acordo com o Ministério da Saúde, as únicas contraindicações são para pessoas com alergia severa à proteína do ovo ou a doses anteriores da vacina contra a gripe. Essas pessoas não devem se vacinar. Para pessoas que apresentam doenças agudas febris moderadas ou graves no momento da vacinação, recomenda-se que a vacinação seja adiada até a resolução do quadro.
Uma doença febril e aguda não representa uma contraindicação, mas é recomendável o adiamento para evitar que as manifestações clínicas da doença sejam, de maneira equivocada, associadas à vacina, como um possível efeito adverso. Na dúvida, um médico deve ser consultado.
Outra forma de prevenir a gripe é manter hábitos simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, cobrir nariz e boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar e não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal se estiver com sintomas de gripe – febre, tosse, coriza, dor de cabeça e dor no corpo (músculos e articulações).
Fonte: www.saude.ms.gov.br
EXAME PARA REVALIDAR DIPLOMAS TEM ADESÃO DE 31 INSTITUIÇÕES
/em NotíciasO exame nacional de revalidação de diplomas médicos expedidos por universidades estrangeiras (Revalida) terá a participação de 31 universidades públicas, que em abril firmaram termo de adesão com o Ministério da Educação. A região Nordeste concentra o maior número de instituições que aderiram ao exame, com nove universidades federais e uma estadual.
O Revalida será aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) em colaboração com a subcomissão de revalidação de diplomas médicos, da qual participam representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Relações Exteriores e da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes), além do Inep, que fará publicar edital com o cronograma de inscrições dos candidatos e os locais de realização das provas.
A inscrição no exame pode ser feita pelo candidato que tenha diploma expedido no exterior em curso reconhecido pelo MEC ou por órgão correspondente do país onde se formou. O Revalida terá uma etapa de prova teórica e outra de prova prática de habilidades clínicas. A avaliação será feita a partir da matriz de correspondência curricular, documento elaborado pela subcomissão de revalidação com base nas diretrizes curriculares nacionais do curso de medicina no Brasil.
A elaboração de um novo modelo para a revalidação dos diplomas obtidos por estudantes em universidades estrangeiras teve início no ano passado, a partir de projeto-piloto do qual participaram 25 universidades públicas. Participaram do projeto 628 candidatos com diplomas oriundos de 32 países. Atualmente, os alunos formados em medicina em universidades de outros países precisam revalidar os diplomas em instituição pública brasileira, mas cada universidade adota procedimentos próprios. Com o exame nacional, o MEC e Ministério da Saúde pretendem unificar o processo, com critérios técnicos e conceituais claros.
A relação das instituições que aderiram ao Revalida consta da Portaria nº 1.126, de 18 de maio de 2011, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, publicada nesta quinta-feira, 19, no Diário Oficial da União, seção 1, página 21.
Fonte: www.saude.org.br
MATO GROSSO DO SUL ATINGIU 71,01% DE COBERTURA VACINAL CONTRA GRIPE
/em NotíciasEm Mato Grosso do Sul, a campanha de vacinação contra a gripe continua para os municípios que não atingiram suas metas de cobertura vacinal. De acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização até hoje de manhã (19), foram vacinadas no Estado, um total de 299.602 pessoas. A meta da Secretaria Estadual de Saúde (SES) é imunizar 421.902 pessoas, o que corresponde à cobertura vacinal de 71,01%.
Os números parciais no Brasil até agora é de 68.11% de cobertura sendo 20.384.645 pessoas imunizadas de uma meta total de 29.929.052. Os grupos prioritários são as gestantes; crianças de seis meses a menores de 12 anos; Trabalhadores de saúde; Indígenas e Idosos.
Conforme o último balanço, as gestantes continuam com cobertura vacinal baixa. A orientação da SES é que elas procurem os postos de saúde para vacinar. A cobertura até agora é de 40.66% – sendo 16.376 mulheres imunizadas de uma meta total de 40.276 gestantes. A “gripe suína”, causada pelo vírus influenza A/H1N1, já demonstrou provocar mais complicações e mortes entre as gestantes.
Já o grupo prioritário dos trabalhadores de saúde aparece com maior número de cobertura vacinal – 99,21% – o que representa 28.029 imunizados de uma meta de 28.252 pessoas. No grupo dos indígenas, do total de 68.883 já foram imunizados 45.776 índios perfazendo cobertura de 66.45%. Em relação aos idosos, 165.917 pessoas já receberam a vacina de uma meta de 222.650, numa cobertura de 74.52%.
O apoio do governo do Estado continua com a manutenção das visitas das equipes da saúde e dos cuidados para manter as boas condições dos insumos como as vacinas, seringas e agulhas.
Vacina
A vacina protege contra os três principais vírus que circularam no hemisfério Sul em 2010, entre eles o da influenza A (H1N1). De acordo com o Ministério da Saúde, as únicas contraindicações são para pessoas com alergia severa à proteína do ovo ou a doses anteriores da vacina contra a gripe. Essas pessoas não devem se vacinar. Para pessoas que apresentam doenças agudas febris moderadas ou graves no momento da vacinação, recomenda-se que a vacinação seja adiada até a resolução do quadro.
Uma doença febril e aguda não representa uma contraindicação, mas é recomendável o adiamento para evitar que as manifestações clínicas da doença sejam, de maneira equivocada, associadas à vacina, como um possível efeito adverso. Na dúvida, um médico deve ser consultado.
Outra forma de prevenir a gripe é manter hábitos simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, cobrir nariz e boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar e não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal se estiver com sintomas de gripe – febre, tosse, coriza, dor de cabeça e dor no corpo (músculos e articulações).
Fonte: www.saude.ms.gov.br
FARMÁCIA POPULAR: CINCO NOVOS MEDICAMENTOS
/em NotíciasA lista de itens ofertados pelo Programa Farmácia Popular do Brasil cresceu de 108 para 113. A partir desta semana, as 547 unidades próprias (administradas pelo Governo Federal) passaram a oferecer cinco novos medicamentos: losartana potássica (contra hipertensão arterial), loratadina (antialérgico), fluoxetina (antidepressivo), clonazepan (ansiolítico) e alendronato de sódio (osteoporose). O losartana potássica será gratuito, ao lado dos outros 12 medicamentos para hipertensão e diabetes que, desde fevereiro, integram a ação Saúde Não Tem Preço. Os outros quatro itens terão 90% de desconto.
“Este é um avanço importante do Programa Farmácia Popular: os cinco medicamentos incorporados tratam doenças crônicas, que acometem grande parcela da população. Ao facilitar o acesso a esses medicamentos, o governo federal espera proporcionar uma maior qualidade de vida às pessoas”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
Atualmente, as unidades próprias estão presentes em 431 municípios brasileiros. O Farmácia Popular do Brasil foi criado em 2004 pelo governo federal para oferecer à população mais uma forma de obtenção de medicamentos, além dos 560 tipos oferecidos gratuitamente nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O Farmácia Popular foi estendido à rede privada de farmácias e drogarias em 2006, recebendo a denominação “Aqui Tem Farmácia Popular”, onde são ofertados 25 itens. Este programa já conta com 15.326 estabelecimentos credenciados em 2,5 mil municípios.
AVANÇO – Um novo balanço realizado para o Aqui Tem Farmácia Popular aponta um crescimento de 105% do programa desde fevereiro, quando foi lançado o Saúde Não Tem Preço, até o momento. Nos três primeiros meses da ação, foram realizadas 8,5 milhões de autorizações (venda e oferta gratuita de todos os 25 itens). Já nos três meses anteriores ao início da ação, de novembro de 2010 a fevereiro de 2011, foram contabilizadas 4,1 milhões de autorizações. Só a saída de medicamentos para hipertensão aumentou 136%, passando de 2 milhões no trimestre anterior ao início do Saúde Não Tem Preço para 4,9 milhões no trimestre posterior ao lançamento da ação. No caso dos medicamentos para diabetes, o salto foi de 93%, subindo de 979,2 mil para 1,8 milhões.
DEBATE SOBRE LICITAÇÃO E CONTRATOS NA SAÚDE PÚBLICA
/em Notícias
COMEÇAM AUDITORIAS NOS MAMÓGRAFOS DO SUS
/em NotíciasO Ministério da Saúde iniciou nesta quinta-feira (12) uma força tarefa para realizar auditorias em mamógrafos de 823 municípios, em todos os estados e no Distrito Federal. A ação vai mapear a situação dos aparelhos de mamografia no Brasil, começando pelas 27 capitais. A partir dos dados coletados, será possível melhorar o funcionamento e a distribuição dos aparelhos, garantindo a ampliação e o acesso aos exames de rastreamento do câncer de mama.
Segundo registros do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), cerca de 2.190 mamógrafos são mantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou redes conveniadas. Esse número é variável, pois pode ser atualizado pelas Secretarias Estaduais e Municipais. Até 17 de junho, esta visita técnica de vistoria acontecerá em todas as unidades de saúde que possuem mamógrafos mantidos pelo SUS. Participam da força tarefa cerca de 700 auditores do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), que coordena a iniciativa, em parceria com funcionários dos serviços e divisões de auditoria e da vigilância sanitária dos 26 estados e do Distrito Federal.
O diretor do Denasus, Adalberto Fulgêncio, explica que serão levados em conta fatores como a quantidade de exames produzidos em um determinado intervalo de tempo, localização, marcas e modelos dos aparelhos. Também serão registradas informações do quadro de profissionais de saúde envolvidos na operacionalização dos mamógrafos, como médicos (radiologistas, mastologistas, oncologistas), enfermeiros e técnicos em radiologia.
De acordo com Fulgêncio, os dados serão compilados em um relatório, que será entregue ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e ao secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério, Odorico Monteiro, até o fim do mês de julho. O documento servirá de base para o desenvolvimento do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama, lançado pela presidenta Dilma Rousseff, em março de 2011.
Na última segunda-feira (9), o Denasus realizou uma videoconferência com a participação de auditores de todas as capitais, para orientações gerais sobre a visita técnica de vistoria dos mamógrafos. “Estão todos sensibilizados com a importância dessa força-tarefa. O chamado do ministro Padilha foi prontamente atendido e motivou os auditores a entregar esse relatório, com informações detalhadas e no tempo previsto”, diz Fulgêncio.
AÇÃO CONJUNTA – O roteiro e o plano operacional das vistorias foram elaborados pelo Denasus, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP), com apoio e participação dos Conselhos Nacionais dos Secretários Estaduais (Conass) e Municipais (Conasems) de Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS (também ligado à SGEP), do Instituto Nacional do Câncer e do Departamento de Atenção Especializada, da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério.
UF
|
Nº de mamógrafos em uso
|
Nº de Municípios Auditados
|
AC
|
1
|
1
|
AL
|
32
|
10
|
AM
|
38
|
5
|
AP
|
4
|
1
|
BA
|
132
|
51
|
CE
|
54
|
19
|
DF
|
21
|
1
|
ES
|
34
|
18
|
GO
|
81
|
30
|
MA
|
53
|
25
|
MG
|
293
|
131
|
MS
|
27
|
15
|
MT
|
35
|
15
|
PA
|
47
|
20
|
PB
|
26
|
13
|
PE
|
78
|
30
|
PI
|
30
|
8
|
PR
|
139
|
43
|
RJ
|
171
|
46
|
RN
|
33
|
12
|
RO
|
13
|
6
|
RR
|
3
|
1
|
RS
|
185
|
85
|
SC
|
97
|
40
|
SE
|
30
|
8
|
SP
|
514
|
182
|
TO
|
19
|
7
|
TOTAL
|
2190
|
823
|
Municípios de Mato Grosso do Sul:
BRASIL LANÇA PACTO PELA REDUÇÃO DE ACIDENTES NO TRÂNSITO
/em Notícias
Fonte: www.saude.gov.br
Nesta quarta-feira (11), o Ministério das Cidades e Ministério da Saúde lançaram o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano de Ação da Década de Segurança no Trânsito 2011-2020, lançado hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
“O Brasil vive hoje uma epidemia de acidentes de motocicleta. Houve uma explosão no número de atendimento por conta disso, os gastos com a internação por acidentes de moto dobraram entre 2007 e 2010. Só no ano passado, foram 150 mil internações por causa de acidentes”, alertou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a melhora na qualidade do atendimento de emergência realizado pelo SAMU/192, que passou a contar com profissionais mais capacitados, evitou o aumento da mortalidade por acidentes. Padilha propôs fixar metas para redução do número de acidentes nos estados.
No lançamento do Pacto, também foram apresentados dados de uma pesquisa inédita, patrocinada pelo Ministério da Saúde, que analisou a associação entre o consumo de álcool e os acidentes de trânsito em seis capitais do país – Recife, Manaus, Fortaleza, Brasília, São Paulo e Curitiba. O estudo mostra que pedestres, ciclistas e passageiros também são responsáveis pelos acidentes de trânsito e reforça a necessidade de políticas públicas de educação voltadas a esses públicos.
MOBILIZAÇÃO – Em todo o mundo, a mobilização será marcada pela iluminação na cor amarelo-laranja dos principais monumentos públicos de cada país – no Brasil, serão iluminados o Cristo Redentor (RJ) e o Edifício Sede do Ministério da Saúde, em Brasília. Com a adesão ao Pacto, o governo brasileiro assume o compromisso internacional de reduzir as mortes a partir de um plano de ação nacional que será divulgado em setembro de 2011.
Em 2010, foram realizadas 145.920 internações de vítimas dos acidentes no trânsito financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com um custo de aproximadamente R$ 187 milhões. Os homens representaram 78,3% das vítimas (114.285), enquanto as mulheres representaram 21,7%. A maioria das pessoas internadas tinha entre 15 e 59 anos: faixa etária de 84,9% dos homens e 70,8% das mulheres. A região Sudeste concentra quase metade dessas internações – 44,9%.
Os dados do Ministério da Saúde também mostram que a cada 100 mil brasileiros, 76,5 foram internados em 2010 em decorrência de acidentes no trânsito. As maiores taxas são entre os motociclistas (36,4 por 100 mil) e pedestres (20,5 por 100 mil).
MORTES – De acordo com o Sistema de Informação de Mortalidade, do Ministério da Saúde, o país fechou o ano de 2008 com 38.273 mortes causadas pelo trânsito. São quase dez mil mortes a mais do que as registradas no ano 2000, quando 28.996 pessoas perderam a vida no trânsito – tanto nas cidades quanto nas estradas.
A análise dos dados mostra um aumento marcado entre as vítimas das motocicletas, sejam passageiros ou condutores. Das vítimas fatais em 2008, 8.898 estavam em motocicletas. “O aumento da motorização do país nos últimos anos, e particularmente o uso de motocicletas e ciclomotores, que são modalidades de transporte bastante vulneráveis, dificultam a queda das taxas de mortalidade provocadas pelo trânsito”, explica o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Otaliba Libânio.
CINTO DE SEGURANÇA – De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 74 unidades de serviços sentinelas de urgência e emergência em 23 capitais e no Distrito Federal, entre setembro e novembro de 2009, menos da metade das vítimas atendidas nesses serviços usavam o cinto de segurança (43%), sendo o uso mais freqüente pelos homens (49%) do que pelas mulheres (36%).
Quanto ao uso de capacete, 65% dos motociclistas e passageiros usavam esse item de segurança, sem diferenças significativas entre os sexos. Essas informações fazem parte do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva Inquérito). A amostra é composta por 35.646 atendimentos a vítimas de acidentes em geral, dos quais 27,9% 9.934 foram a vítimas no trânsito.
ACIDENTES – O Brasil registrou 428.970 acidentes de trânsito em 2008, de acordo com o Anuário do Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST). O número de veículos envolvidos foi de 597.786, dos quais 246.712 foram automóveis; 200.449 motocicletas; 54.463, caminhões; e 32.496, bicicletas. Esses acidentes produziram 619.831 vítimas não fatais. O RENAEST é alimentado por informações dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito – SNT (DETRAN, órgãos municipais de trânsito, DER e Polícia Rodoviária Federal).
FROTA BRASILEIRA – O Brasil registra uma frota motorizada de 66.116.077 de veículos, dos quais 57% são automóveis. As motos, motonetas e ciclomotores representam 26% da frota nacional, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste – que concentram 60% das motos que circulam no país. As informações são do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), com dados de março de 2011.
Se analisada a proporção entre automóveis e motos, há diferenças significativas entre as regiões do país.
Enquanto no Sul e Sudeste as motos são 20% da frota, no Centro-Oeste essa proporção sobe para 29%. No Nordeste são praticamente similares (43% de automóveis e 41% de motos) e, no Norte, o percentual de motos (45%) já supera o de automóveis (36%).
PANORAMA MUNDIAL – No cenário mundial, o Brasil ocupa o quinto lugar entre os recordistas em mortes no trânsito, atrás da Índia, China, Estados Unidos e Rússia segundo o Informe Mundial sobre a Situação de Segurança no Trânsito, publicado em 2009. A estimativa da OMS é que, em todo o mundo, cerca de 1,3 milhões de pessoas perdem suas vidas anualmente no trânsito e cerca de 50 milhões sobrevivem feridas. O custo global é estimado em US$ 518 bilhões por ano; os custos dos acidentes de trânsito já foram estimados em 1 a 2% dos PIB dos países.
AÇÕES E COMPROMISSOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE:
1. Aprimoramento e Integração das bases de dados dos vários setores (Segurança Pública, Saúde, Transporte/Trânsito e outros) para a produção de análises de tendências e cenários, monitoramento de indicadores e identificação de pontos críticos (áreas quentes) de ocorrências das lesões e mortes no trânsito;
2. Vigilância dos fatores de risco e proteção relacionados às ocorrências das lesões e mortes no trânsito;
3. Prevenção de violências e acidentes por meio da Rede Nacional de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde;
4. Implementação da Rede de Atenção às Urgências com priorização nas vítimas do trânsito (ênfase em motociclistas);
5. Apoio aos Estados e Município nas ações educativas, preventivas e de promoção à saúde em articulação com outros setores governamentais e com a sociedade civil, a exemplo do Projeto de Redução da Morbimortalidade por Acidentes de Trânsito e do Projeto Vida no Trânsito;
6. Advocacy na implementação de leis protetoras da vida e na implementação de espaços seguros e saudáveis;
7. Desenvolvimento de estudos e pesquisas e a capacitação de recursos humanos, dentre outras ações voltadas para a vigilância e prevenção das lesões e mortes no trânsito.
PROFISSIONAIS DE FARMÁCIA TÊM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO OFERECIDO PELA SAÚDE
/em Notícias
Profissionais que atuam na área farmacêutica no Estado podem se inscrever para o Curso de Pós-Graduação em Gestão da Assistência Farmacêutica que está com inscrições abertas para todo o País. A capacitação é na modalidade Educação a Distância (EAD) Lato Sensu. Para Mato Grosso do Sul estão sendo oferecidas 31 vagas e as inscrições podem ser feitas até o dia 31 no site http://unasus.ufsc.br/gestaofarmaceutica/ .
A pós é oferecida pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal de Santa Cataria (UFSC). A carga horária total da especialização é de 480 horas/aula que serão desenvolvidas ao longo de 12 meses de curso.
No Estado a Secretaria de Saúde já oferece há um mês a Pós-Graduação em Gestão da Assistência Farmacêutica na modalidade presencial. A especialização começou no dia 11 de abril e acontece na Escola de Saúde Pública para aprimorar os conhecimentos dos profissionais farmacêuticos do Estado que atuam no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O curso de pós-graduação oferecido pelo Estado tem 390 horas/aula com disponibilidade de 30 vagas para profissionais de diversos municípios, entre eles Campo Grande, Corumbá, Costa Rica, Fátima do Sul e outros.
Fonte: www.saude.ms.gov.br