ALIMENTAÇÃO DOS BRASILEIROS TEM EXCESSO DE GORDURAS

                                         Hábitos de vida saudável, esse é o lema para quem deseja ter qualidade de vida. O aparecimento precoce de doenças crônicas tem deixado a população em alerta. No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, comemorado hoje (8), o Ministério da Saúde chama a atenção da população para o elevado consumo de gorduras, especialmente por jovens. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e sociedades médicas recomendam ingestão diária de colesterol inferior a 300 mg (miligramas) para a população em geral e menor que 200 mg para pessoas com histórico de doenças cardíacas.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009), divulgada pelo IBGE, recentemente, mostrou um padrão alimentar inadequado pela maioria dos brasileiros, caracterizado pelo alto consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcar e sódio e pobres em micronutrientes, combinado à baixa ingestão de alimentos protetores, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais, particularmente entre os adolescentes. O público jovem consome entre 10% e 15% mais gorduras do que os adultos.

"Na atenção às doenças crônicas, além desse papel central que a alimentação desempenha, também deve ser promovido todo o modo de vida saudável, que inclui a redução do sedentarismo por meio da promoção de práticas corporais e atividades físicas e a redução do tabagismo e do consumo excessivo de álcool, entre outros fatores de risco", destaca a coordenadora nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.

EXCESSO – Segundo dados da pesquisa, a ingestão diária de colesterol é maior em homens do que em mulheres e supera os 200 mg para todas as regiões e idades (exceto as idosas). Porém, na região Norte há consumo maior do que 300 mg/dia e no Nordeste, chega a 299,1 mg/dia.

No combate ao colesterol, é importante também considerar a ingestão das gorduras saturadas e trans. A participação das gorduras saturadas no total de calorias/dia não deve ultrapassar 10% ao dia. A pesquisa revela que este consumo está acima de 9% para ambos os sexos em todas as faixas etárias, chegando a valores entre 9,7% e 9,9% entre os adolescentes.

Para Patrícia Jaime, o consumo das gorduras trans está diretamente associado aos alimentos processados e traz como consequências maior risco de aumento do colesterol total e do LDL (o chamado "colesterol ruim") e redução do HDL (conhecido como "colesterol bom").

DIETA SAUDÁVEL – A prevenção e o controle dos problemas relacionados ao consumo excessivo do colesterol não se limitam a orientações para evitar o consumo de alimentos gordurosos, mas deve associar-se a outros hábitos alimentares saudável no dia-a-dia.

A coordenadora Patrícia destaca a importância de valorizar o consumo de alimentos tradicionais, como o arroz e o feijão, e complementá-los com outros alimentos naturais ou minimamente processados, como frutas, verduras, leguminosas, leite, grãos integrais, oleaginosas e peixes nas refeições, em substituição a alimentos com baixo teor de nutrientes e alta densidade energética, que contribuem para as atuais prevalências de doenças crônicas.

GUIA ALIMENTAR – O Ministério da Saúde disponibiliza o Guia Alimentar para a População Brasileira, disponível no Portal da Saúde. A publicação traz diretrizes específicas para incentivar o consumo de alimentos saudáveis e orientações sobre as refeições. A recomendação é que se faça pelo menos três refeições diárias, intercaladas por lanches. Outras diretrizes explicam os diferentes grupos alimentares e os principais nutrientes.

ACADEMIA DA SAÚDE – Até 2014, o Ministério da Saúde vai implementar 4 mil pólos do Programa Academia da Saúde em todo o país. A ação prevê uma série de medidas voltadas à promoção da saúde dos brasileiros no SUS, com a criação de espaços específicos para o desenvolvimento de práticas corporais, atividades físicas, lazer e de modos de vida saudáveis.

A exemplo dos programas desenvolvidos em algumas capitais, o Academia da Saúde busca eliminar barreiras como a inexistência de espaços públicos de lazer, o que reduz a possibilidade de acesso às práticas corporais pela maioria da população. As instruções para os gestores participarem do programa podem ser obtidas no site http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1801

Preste atenção no que você consome:
Alimentos ricos em colesterol:

Bacon, chantilly, ovas de peixes, biscoitos amanteigados, doces cremosos, peles de aves, camarão, queijos amarelos, carnes vermelhas "gordas", gema de ovos, sorvetes cremosos, creme de leite, lagosta

Alimentos que ajudam a reduzir o colesterol
Aipo, couve-de-bruxelas, bagaço da laranja, ameixa preta, couve-flor, mamão, amora, damasco, mandioca, azeite de oliva, ervilha, pão integral, aveia, farelo de aveia, pêra, cenoura, farelo de trigo, pêssego, cereais integrais, feijão, quiabo, cevada, figo, vegetais folhosos

Fonte: www.saude.gov.br

NOVA FERRAMENTA POSSIBILITA QUE PROFISSIONAIS DE SAÚDE SE REGULARIZEM JUNTO AO CNES

                                          Profissionais que atuam na rede pública ou privada de saúde que tenham se desvinculado de um estabelecimento de saúde mas que ainda constem registrados naquela unidade devem requerer o desligamento do referido estabelecimento no sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Esta é a mais nova ferramenta de controle desenvolvida pelo Ministério da Saúde para aprimorar a gestão do CNES. O cancelamento do vínculo a um determinado estabelecimento poderá ser feito pelo próprio profissional de saúde por meio da página do CNES na internet – leia, abaixo, o passo a passo para o descadastramento.

O desligamento a um ou mais estabelecimentos de saúde pode ser solicitado, de forma totalmente eletrônica, por profissionais que ainda constam como funcionários ativos em determinada Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e por tipo de vínculo. A alteração na página do CNES permite que o profissional manifeste sua vontade em atualizar o cadastro dele no sistema e também que o gestor do estabelecimento de saúde tome as providências necessárias para a devida alteração da situação profissional.

O gestor tem prazo de 30 dias para efetuar a atualização do cadastro. Caso isso não ocorra, serão bloqueadas (glosadas) as Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs) vinculadas aos profissionais em situação irregular, por tempo indeterminado.

BLOQUEIOS – No último mês de maio, foram bloqueadas 25.440 AIHs em todo o país, no valor de R$ 13,4 milhões. Esse número representa cerca de 3% das autorizações feitas mensalmente.

Os estados com maior incidência de distorções são os da Região Nordeste, considerando o percentual de bloqueio financeiro. A Bahia, por exemplo, teve 8,3% das AIHs bloqueadas, seguida do Pará, com 4,99%; da Paraíba, com 4,88%; do Rio Grande do Norte, com 4,11%; Ceará, com 3,29%, e Piauí, com 2,69%.

De acordo com a diretora do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (Drac) do Ministério da Saúde, Maria do Carmo, esta medida consolida a Portaria 134 – publicada no último dia 5 de abril – e reforça a articulação entre governo federal, gestores locais do SUS e profissionais de saúde com objetivo de corrigir eventuais distorções no CNES.

“Mesmo com essa possibilidade de o próprio profissional de saúde solicitar a atualização do cadastro dele no CNES, o desligamento dos profissionais continua sendo responsabilidade direta dos estabelecimentos prestadores de serviços e dos gestores locais do SUS”, explica Maria do Carmo.

AVANÇOS – Este novo mecanismo de controle reforça as orientações técnicas para o registro e a operacionalização de informações do CNES. A ferramenta é um dos resultados das diretrizes contidas na Portaria 134, que estabeleceu novas regras para a alimentação do Cadastro com o objetivo de inibir o cadastramento irregular de vínculos e carga horária de trabalho dos profissionais de saúde.

SUSPENSÕES – Atualmente há 285.502 médicos vinculados a 230.858 estabelecimentos de saúde cadastrados no CNES. Desde 2007, o Ministério da Saúde suspendeu 10.781 agentes comunitários de saúde, 2.571 Equipes de Saúde da Família e 1.514 Equipes de saúde bucal em 1.228 municípios. As principais irregularidades identificadas foram a duplicidade de cadastro de profissionais e o descumprimento de carga horária semanal.

PASSO A PASSO – Para solicitar o cancelamento do registro a um ou mais estabelecimentos de saúde, o profissional deverá entrar na página do CNES na internet e acessar os links “Consultas” e “Solicitação de Desligamento pelo Profissional” (este espaço é exclusivo para os profissionais de saúde cadastrados no CNES).

A primeira tela irá exigir dados de identificação do profissional: CPF e data de nascimento (campos obrigatórios). Haverá um espaço para o profissional informar se é médico. Em caso positivo, deverá colocar o CRM e a Unidade da Federação correspondente.

Ao enviar a solicitação, o profissional receberá – no e-mail que ele informou ao sistema – cópia da solicitação no formato de protocolo. Ao receber esta mensagem, o profissional deverá confirmar a “solicitação de desligamento”, clicando no link “Autenticação”. Se o profissional não realizar este procedimento no prazo de 72 horas (após o recebimento do e-mail), a solicitação será desconsiderada e não será registrada no servidor nem enviada aos gestores locais para as demais providências de descadastramento no CNES.

O gestor local do SUS receberá uma mensagem eletrônica (pelo e-mail cadastrado no CNES), com a informação de “Solicitação de Desligamento pelo Profissional”, para os devidos encaminhamentos dos pedidos. As solicitações poderão ser acompanhados por meio da página do Cadastro na internet, pelo links “Consultas” / “Profissionais” / “Geral”.

O gestor local do SUS deverá entrar em contato com o estabelecimento de saúde citado pelo profissional para pedir esclarecimentos sobre a referida pendência. Após este procedimento, o desligamento do profissional será ou não efetivado no prazo máximo de 30 dias, a contar da data da solicitação de de descadastramento.

Os gestores estaduais do SUS deverão ter acesso às solicitações expiradas a fim de monitorar os gestores municipais quanto aos pedidos não efetivados.

O CADASTRO – O CNES é um sistema de informações que registra os estabelecimentos públicos e privados e também os profissionais de saúde que atuam no país com o objetivo de subsidiar os gestores do SUS na implementação das políticas de saúde. A alimentação e atualização permanente dos dados do CNES são responsabilidades dos gestores municipais e estaduais do SUS.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DEBATE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE

                                         O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou, nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, do seminário preparatório para a Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, que será realizado em outubro. O Brasil vai sediar o encontro dos países das Organizações das Nações Unidas sobre o tema e o Ministério da Saúde e a Fiocruz mobilizam, nesta sexta e sábado, representantes de diferentes ministérios do governo federal, especialistas e organizações civis para debater o impacto dos fatores sociais na saúde das populações.

“O nosso país será palco de uma reunião de ministros de saúde do mundo inteiro. Temos um papel decisivo na organização e mobilização das nações em relação ao assunto”, afirmou Padilha. Segundo ele, esse é um tema fundamental para enfrentar problemas de saúde em todo o mundo. “Determinantes sociais impactam na saúde. Hoje, metade da população brasileira está acima do peso e 15% é obesa. A incidência é ainda maior nas pessoas de menor escolaridade e baixa de renda. Isso ocorre também com outros riscos para a saúde, como o consumo de sal e gordura”, explicou.

O Brasil foi escolhido entre vários candidatos para ser o país sede da Conferência Mundial pelo desempenho do governo federal na consolidação de políticas sociais de inclusão. O plano Brasil Sem Miséria, lançado este ano, articula diferentes ministérios e secretarias em ações para erradicar a pobreza e aumentar a renda e as condições de vida da população.

A conferência que será realizada em outubro, promovida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), servirá para a apresentação de ações bem-sucedidas e intercâmbio de experiência entre os países. O objetivo principal dos líderes globais é discutir como colocar em prática as recomendações da Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde de 2005: melhorar as condições de vida no dia a dia, combater o problema da distribuição desigual de poder e recursos e mensurar e compreender melhor as desigualdades de saúde.

Fonte: www.saúde.gov.br

DEPUTADOS UNIDOS POR MAIS RECURSOS PARA A SAÚDE

Os presidentes da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara, deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG), e da Frente Parlamentar da Saúde, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), estão organizando uma sessão especial da Comissão para o próximo dia 24 de agosto, às 10 horas. O objetivo é o debate exclusivo da regulamentação da Emenda Constitucional 29, a Emenda da Saúde. Além dos parlamentares, também estão sendo convidados a participar da sessão lideranças de diversas entidades nacionais ligadas ao setor de saúde.

A matéria foi definida pelas lideranças partidárias, na última terça-feira, como principal prioridade neste segundo semestre. Além disso, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, estaria decidido a condicionar a votação de outras matérias à regulamentação da EC 29, exatamente como fez na aprovação do Código Florestal.

Saraiva Felipe destaca que a regulamentação da Emenda Constitucional 29 é uma questão suprapartidária. “O processo de votação está maduro e há uma adesão de todos os partidos nesse movimento. Há uma convergência pela aprovação da matéria e estamos sentindo que a sociedade quer se mobilizar, exigindo que esse projeto, em tramitação há 11 anos, seja aprovado na Câmara e as distorções na saúde sejam corrigidas”, afirmou.

Darcísio Perondi lembra que resta apenas a votação de um Destaque para a conclusão da regulamentação da EC 29 na Câmara. “Todos os partidos já chegaram a um consenso de que não há clima para a aprovação de novos impostos. O acordo é para aprovar o Destaque e derrubar a CSS (Contribuição Social da Saúde)”, explicou o parlamentar gaúcho, que negocia com o presidente da Câmara, Marco Maia, a realização de uma Comissão Geral, no plenário da Casa, exclusivo para a discussão da Emenda Constitucional 29.

 

Os deputados Darcísio Perondi e Saraiva Felipe lideram a mobilização por mais recursos para a saúde

A regulamentação da EC 29, além de dispor sobre os valores mínimos a serem gastos anualmente em saúde pela União, Estados e Municípios, deixa claro o que são serviços e ações de saúde e fecha todas as brechas para desvios de recursos do setor. Após a votação na Câmara, a matéria deverá ser apreciada novamente pela Casa de origem, o Senado.

Assessoria de Imprensa: Fábio Paiva – (61) 9645-0909

Fonte: www.conass.org.br

BOLETIM Nº 29 – DENGUE – MATO GROSSO DO SUL

CAMPANHA DA AMAMENTAÇÃO CONVOCA SOCIEDADE A APOIAR A MULHER

Nas atividades da Semana Mundial da Amamentação (SMAM) deste ano, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vão defender o apoio de todos para garantir às mães condições de amamentar seus filhos até os dois anos de idade, seguindo recomendação da Organização Mundial de Saúde. Apesar do tempo médio do período de aleitamento materno no país ter aumentado um mês e meio, de 1999 a 2008, o Brasil ainda está em um patamar baixo. A OMS considera como ideal que 90% a 100% das crianças menores de seis meses tenham no aleitamento materno um alimento exclusivo. No Brasil, esse índice é de 41%.

Na campanha deste ano, o Ministério da Saúde e a SBP querem conscientizar a sociedade de que, apesar do aleitamento materno ser um ato natural, precisa de apoio de todos, da família, dos profissionais de saúde, empregadores, e, especialmente da mídia e dos formadores de opinião. A atriz Juliana Paes, que está amamentando seu filho Pedro, será a madrinha da SMAM. A semana é comemorada de 1 a 7 de agosto. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha participou da abertura da SMAM e do lançamento da campanha hoje (1), no Rio de Janeiro.

GUIA – Durante o evento, foi lançado o Guia dos Direitos da Gestante, uma publicação conjunta entre o Ministério da Saúde e a Unicef (Programa das Nações Unidas para a Infância). O guia é uma espécie de instrumento para a capacitação de agentes multiplicadores, que terão como função transmitir informações às comunidades sobre os direitos das mães à amamentação.

“É de fundamental importância que todos os segmentos da sociedade, mídia, formadores de opinião, familiares e empregadores, ajudem às mães na superação dos obstáculos que, muitas vezes, as impedem de continuar amamentando seus filhos”, observa Padilha. O ministro chama a atenção para o fato de que o aleitamento materno, por estar diretamente relacionado à redução da mortalidade infantil e neonatal, contribui, de forma significativa, para cumprimento das metas assumidas pelo Brasil, com a OMS.

Uma dessas metas é a de reduzir em dois terços a mortalidade em menores de cinco anos entre 1990 e 2015. “O Brasil está em condições de atingir esta meta já em 2012, ou seja, três anos antes do prazo fixado pela OMS”, ressaltou Padilha. Também está entre os compromissos do Brasil o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste e Amazônia Legal e Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal.

A SMAM foi idealizada pela WABA (Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno) e tem sido comemorada em 150 países com o propósito de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. A comemoração da SMAM tem se mostrado um método efetivo de mobilização de todos os segmentos da sociedade em defesa da amamentação.

BENEFÍCIOS – O aleitamento materno é a mais antiga estratégia natural de vínculo, proteção e nutrição para a criança. Constitui a mais econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. O leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses, inclusive água, e é de mais fácil digestão. Funciona como uma vacina, protegendo a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias.

Para as mães, o ato de amamentar ajuda na perda peso mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. Também reduz o risco de diabetes, de câncer de mama e de ovário.

ECONOMIA – Não amamentar pode significar sacrifícios para uma família com pouca renda. Em 2004, o gasto médio mensal com a compra de leite para alimentar um bebê nos primeiros seis meses de vida no Brasil variou de 38% a 133% do salário-mínimo, dependendo da marca da fórmula infantil.

AÇÕES – Para incentivar o aleitamento materno, o Ministério da Saúde possui a Rede Amamenta Brasil, que está presente em mais de mil Unidades Básicas de Saúde do País. Existe também a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, em parceria com a UNICEF, que hoje já conta com 337 hospitais credenciados em todos os estados brasileiros e o Método Canguru, que promove o contato pele a pele entre mãe e bebê.

Também faz parte das ações de incentivo, o programa de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta. Nesta ação, o Ministério da Saúde capacita profissionais para sensibilizar gestores e empregadores a adotarem uma série de medidas de apoio à amamentação da mulher trabalhadora. Entre as medidas, destacam-se a adesão à licença maternidade de seis meses, a implementação de salas de apoio à amamentação nas empresas, o respeito às leis que protegem este ato, entre outras.

REDE CEGONHA – No dia 28 de março de 2011, o Governo Federal reforçou as estratégias de fortalecimento da atenção integral à saúde da mulher e do recém-nascido com o lançamento da Rede Cegonha. A Rede tem entre suas principais ações a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

Fonte: www.saude.gov.br

FORÇA TAREFA AVALIARÁ HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS DE TODO O PAÍS

Força-tarefa avaliará hospitais psiquiátricos de todo o país

Para aperfeiçoar a assistência aos brasileiros com transtornos mentais atendidos na rede pública, o Ministério da Saúde instituiu nesta quinta-feira (28) uma força-tarefa para avaliar o funcionamento dos 201 hospitais psiquiátricos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 123 municípios (23 estados). Afinado aos princípios da Reforma Psiquiátrica, instituída no país há 10 anos, a ação também permitirá construir estratégias adequar essas unidades aos serviços que serão oferecidos aos usuários de crack e outras drogas, que deverá ser anunciado neste semestre.

Para o ministro Alexandre Padilha, o modelo de assistência precisa garantir aos pacientes o exercício dos direitos civis e de uma vida mais plena. “O governo brasileiro tem apoiado a luta antimanicomial e mostrado avanços no setor. Mas este levantamento nos ajudará a ampliar ainda mais o acesso ao tratamento e a melhorar as condições de assistência”, explica Padilha.

Durante as vistas técnicas, serão avaliados, por exemplo, aspectos como a estrutura física dos hospitais, a relação de profissionais que atendem aos internados (médicos psiquiatras, médicos clínicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem e terapeutas ocupacionais) e a evolução do tratamento dos pacientes.

Atualmente, a rede de assistência hospitalar à saúde mental conta com 32.735 leitos disponíveis. A eles, somam-se outros 2.000 leitos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nas Casas de Acolhimento Transitório (CATs) e nas Comunidades Terapêuticas. A análise será coordenada pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), que conta com representantes em todos os estados.

PROJETO PILOTO – A força-tarefa foi idealizada ainda nos primeiros meses deste ano. Em abril, o Ministério da Saúde iniciou uma auditoria no Hospital Vera Cruz, em Sorocaba (SP), e visitas técnicas em outros seis hospitais psiquiátricos da região. As unidades foram escolhidas devido ao histórico de mortes e concentração de pacientes.

As suspeitas de inadequações na saúde mental da cidade foram investigadas juntamente com a Secretaria de Direitos Humanos e do Fórum de Luta Antimanicomial de Sorocaba (Flamas). As análises sobre estes hospitais estão em fase de conclusão e farão parte do censo.

AÇÃO CONJUNTA – Além do Denasus, também participarão da estratégia nacional representantes da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP/MS), Secretaria de Vigilância à em Saúde (SVS/MS), Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o diretor do Denasus, Adalberto Fulgêncio, o departamento vai apresentar, no prazo máximo de 10 dias, o roteiro de vistoria. “Estamos delineando o plano operacional para avaliação dos 201 hospitais”. O grupo terá, a partir de 1º de setembro, 60 dias para entregar o relatório final, contendo recomendações para o pleno funcionamento desses hospitais.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE AMPLIA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO PAC 2

O Ministério da Saúde teve índice de execução orçamentária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) de 56% para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de 42% para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h). O desempenho foi apresentado nesta sexta-feira (29) durante o primeiro balanço do programa, em Brasília.

O resultado foi o melhor do eixo “Comunidade Cidadã” do PAC2, que, além da saúde, contempla os setores de educação, cultura e lazer, ampliando a oferta de serviços e equipamentos públicos para a população que vive em áreas socialmente vulneráveis.

“O PAC retomou a capacidade do Estado brasileiro de investir e se planejar. Na área da saúde, isso representa a ampliação de equipamentos importantes para o atendimento à população em todo o país”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre as UBS, que funcionam em locais próximos a onde as pessoas moram ou trabalham e são capazes de resolver 80% dos problemas de saúde, já houve empenho de recursos para a construção de 1.219 unidades, que somam investimentos de R$ 842 milhões.

Já para as UPAs 24h, que realizam atendimentos de média e alta complexidade e desafogam as portas hospitalares, foi habilitada a construção de 54 estabelecimentos, que funcionarão 24 horas por dia, sete dias por semana. No total, foram empenhados R$ 108 milhões.

Tanto as UPAs e UBS cujos recursos já foram empenhados fazem parte de grupo pré-selecionado no fim do ano passado – 2.122 e 119 equipamentos, respectivamente. “Nas próximas semanas, devemos concluir o empenho de todas as UPAs e UBS já selecionadas”, antecipa Padilha.

Funasa – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) apresentou, no primeiro semestre deste ano, alta de 44% no pagamento de obras do PAC, saltando de R$ 152 milhões em 2010 para R$ 219 milhões em 2011.

A carteira da fundação, que é vinculada ao Ministério da Saúde, tem 6.345 projetos contratados, num total de R$ 3,9 bilhões em investimentos. Até junho deste ano, 1.401 obras já foram concluídas.

Fonte: www.saude.gov.br

FREDERICO MARCONDES NETO ASSUME A PRESIDÊNCIA DO COSEMS/MS

 

A partir de 26 de Julho de 2011, Frederico Marcondes Neto, Vice presidente do COSEMS/MS assumiu a presidência do COSEMS/MS conforme o paragrafo 1º do artigo 3 e paragrafo 1º do artigo 12 do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Paulo Cesar Rodrigues dos Reis ( que deixou a gestão da Secretaria de Saúde do município de Aquidauana em 25 de Julho de 2011).

 

Art. 3º – São membros do COSEMS/MS, os Gestores  Municipais de Saúde  do  Estado de Mato Grosso do Sul, independente de assinatura de qualquer documento.

§1º – A perda do cargo de gestor municipal de Saúde implicará automaticamente na saída do membro do COSEMS/MS, bem como do cargo  ocupado na  direção.

Art. 12 – A Diretoria Executiva do COSEMS/MS será composta por: um presidente, um vice-presidente executivo, um 1º secretário, um 2º secretário, um 1º tesoureiro e um 2º tesoureiro.

§ 1º – Em caso de vacância de cargo de presidente a substituição se fará pelo vice-presidente executivo e assim sucessivamente pelos demais membros seguindo a hierarquia.

 

Também o Sr. Josué da Silva Lopes (Secretário Municipal de Saúde de Ponta Porã) assume a 2ª Secretaria do COSEMS/MS conforme parágrafo 1º do artigo 3 e parágrafo 2º do artigo 12  do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Luciano Aparecido da Silva que assumiu a 1ª Secretaria do COSEMS/MS em substitução a Sônia Sueko Kamitani Yokoro (que deixou a gestão da Secretaria de Saúde de Naviraí em 18/04/2011)

 

CAMPANHA BUSCA CONSCIENTIZAR POPULAÇÃO EM RELAÇÃO AO USO EXCESSIVO DE SAL

O consumo diário do produto no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de apenas 5 gramas

A campanha “Menos sal. Sua saúde agradece!” foi lançada nesta terça-feira (26), por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O evento foi realizado durante a cerimônia oficial de abertura da 30ª ExpoEcos, que reúne supermercados das regiões Centro-Oeste e Norte, em Brasília (DF).

“A campanha trabalha a conscientização dos consumidores e empregados dos estabelecimentos comerciais em relação aos malefícios do consumo excessivo de sal, trazendo orientações para o uso racional do sal, como a retirada do saleiro da mesa e o uso de temperos naturais”, explicou Patricia Jaime, coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde. “Além de orientá-los a fazer escolhas de alimentos mais saudáveis com base nas informações dos rótulos”, completou.

De acordo com dados da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, o consumo diário de sal no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de apenas 5 gramas. “Queremos atingir esse consumo diário recomendado pela OMS até 2022, como parte do Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT)”, disse Patricia.

O Plano de Ações está disponível nesta semana para consulta ampliada no Portal do Ministério da Saúde. Sociedade civil e demais parceiros podem enviar contribuições por meio de formulário específico. A intenção é traçar uma série de ações para reduzir as mortes prematuras por doenças como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, responsáveis por 68% das mortes ocorridas anualmente no país. Além do impacto na mortalidade, as DCNT têm gerado perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além dos impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral.

Um dos fatores de risco para desenvolvimento dessas doenças é a hipertensão, causada principalmente pelo alto consumo de sal. A campanha lançada nesta terça é uma das respostas ao acordo firmado em abril de 2011, no qual estão previstas medidas para o consumo consciente e promoção da alimentação saudável, entre outras. “O projeto piloto da campanha é resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde, a Anvisa e a Abras e será realizado nos supermercados do Distrito Federal. Depois, deve ser estendida aos demais estados”, adiantou Patricia.

COMPROMISSO – No último Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, as associações que representam os produtores de alimentos processados assinaram um termo de compromisso com o Ministério da Saúde para estabelecer um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

O documento definiu o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014. No caso das massas instantâneas, a diminuição anual será de 30%.

O objetivo é reduzir o consumo excessivo de sal (cerca de 40% do sal é composto de sódio), que está associado a uma série de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas renais e cânceres. A recomendação de consumo máximo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5 gramas de sal diários por pessoa.

Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, lingüiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, papa infantil salgada e sopas).
Fonte: www.saude.gov.br