ACADEMIADA SAÚDE TEM MAIS DE SETE MIL PROPOSTAS
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O Ministério da Saúde recebeu 7.606 propostas de municípios interessados em aderir ao Programa Academia da Saúde, que prevê a construção de espaços públicos voltados para a promoção de atividades físicas e práticas corporais. “O número de propostas cadastradas reflete uma grande sintonia entre as políticas de saúde desenvolvidas nos municípios e o Ministério da Saúde”, comemora Heider Pinto, diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde.
Do total de propostas cadastradas por 3.907 municípios, 6.509 foram concluídas e estão em análise pelas Secretarias de Atenção à Saúde (SAS) e Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério. As propostas que tiveram cadastros incompletos poderão ser reapresentadas no próximo ano. A meta do Ministério da Saúde é implantar mil polos do Programa por ano, até o final de 2014. As propostas que não forem contempladas podem ser reapresentadas para avaliação no ano que vem.
ADESÃO – Os municípios que tiverem as propostas escolhidas receberão incentivos que vão de R$ 80 mil a R$ 180 mil por polo do Programa, a depender do tipo de modalidade escolhida, para a implantação de polos de Academias da Saúde. Com esse recurso será custeada a construção de espaços físicos para o desenvolvimento das atividades previstas pelo programa. Os recursos adicionais poderão ser complementados pelos estados e municípios. Ainda em 2011 será publicada Portaria específica com as propostas contempladas pelo Programa em 2011.
Em relação à manutenção, caso o projeto aprovado esteja vinculado a um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), será feita transferência fundo a fundo, regular e continuada, de R$ 3 mil mensais. Se não possuir um NASF, o município receberá uma única parcela anual de R$ 36 mil. A exigência é a mesma: um profissional com carga de 40 horas semanais ou dois com mínimo de 20 horas cada, vinculados à atividade do Programa Academia da Saúde.
Também está prevista a abertura para cadastro de propostas de custeio para iniciativas preexistentes ao Programa Academia da Saúde e similares ao mesmo e para polos construídos com os incentivos da portaria nº 1.401, de 15 de junho de 2011.
ESTRATÉGIA – Lançado em abril de 2011, o Programa Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividade física e de lazer, a exemplo de iniciativas bem sucedidas realizadas em cidades como Recife, Aracaju e Belo Horizonte. “Esses programas buscaram eliminar barreiras como, por exemplo, a inexistência de espaços públicos de lazer que diminuem a possibilidade de acesso às práticas corporais pela maioria da população”, explica Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, do Ministério da Saúde.
A construção desses espaços é uma das estratégias do governo federal para a promoção da saúde, prevenção e redução de mortes prematuras por doenças crônicas não transmissíveis, previstas no Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das DCNT. O Plano, lançado em agosto, tem por meta a redução de 2% ao ano nas mortes prematuras por essas doenças. Para isso, atuará para a melhoria de indicadores como tabagismo, álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade.
De acordo com a pesquisa Vigitel 2010, 16,4% dos brasileiros são sedentários, ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre, no deslocamento diário ou em atividades como a limpeza da casa e trabalho pesado. A pesquisa também mostra que, nos períodos de lazer, 25,8% dos brasileiros passam três ou mais horas em frente à TV, cinco vezes ou mais na semana. Além disso, apenas 15% dos adultos são ativos no tempo livre, com maior proporção nos homens (18,5%) em relação às mulheres (12%). A Organização Mundial de Saúde recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, em cinco ou mais dias por semana.
Outro indicador preocupante se refere ao sobrepeso e à obesidade. O Vigitel 2010 mostra que 48% dos brasileiros estão acima do peso e, desses, 15% são obesos. “A obesidade é, em geral, conseqüência de alimentação inadequada e inatividade física, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes”, explica Deborah Malta.
Distribuição, por Unidade da Federação (UF), das propostas cadastradas
UF |
Propostas Cadastradas |
Municípios Cadastrados |
Propostas Concluídas |
Municípios com propostas concluídas |
AC |
56 |
19 |
53 |
18 |
AL |
159 |
91 |
127 |
77 |
AM |
73 |
35 |
49 |
22 |
AP |
20 |
8 |
8 |
3 |
BA |
705 |
331 |
622 |
297 |
CE |
298 |
153 |
261 |
142 |
DF |
22 |
1 |
22 |
1 |
ES |
127 |
55 |
105 |
51 |
GO |
339 |
189 |
286 |
171 |
MA |
264 |
152 |
222 |
132 |
MG |
1171 |
661 |
1017 |
607 |
MS |
138 |
69 |
127 |
68 |
MT |
211 |
102 |
181 |
89 |
PA |
266 |
117 |
237 |
104 |
PB |
276 |
177 |
264 |
172 |
PE |
292 |
110 |
256 |
94 |
PI |
233 |
165 |
205 |
152 |
PR |
514 |
251 |
431 |
227 |
RJ |
215 |
59 |
160 |
49 |
RN |
227 |
118 |
199 |
113 |
RO |
36 |
23 |
30 |
17 |
RR |
13 |
8 |
9 |
7 |
RS |
448 |
287 |
402 |
261 |
SC |
399 |
182 |
346 |
160 |
SE |
81 |
49 |
69 |
44 |
SP |
865 |
392 |
694 |
310 |
TO |
156 |
103 |
127 |
94 |
TOTAL |
7.606 |
3.907 |
6.509 |
3.482 |
REDE CEGONHA LANÇA GUIA DE ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO
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O Ministério da Saúde acaba de lançar um guia com o que há de mais atual na literatura científica sobre atenção à saúde do recém-nascido. O livro é um dos produtos da estratégia da Rede Cegonha, que servirá para atualização de profissionais de saúde.
(Confira a publicação: Volume 1:Cuidados Gerais; Volume 2:Intervenções Comuns, Icterícia e Infecções; Volume 3:Problemas Respiratórios, Cardiocirculatórios, Metabólicos, Neurológicos, Ortopédicos e Dermatológicos; Volume 4:Cuidados com o Recém-Nascido Pré-Termo.)
A publicação “Atenção à Saúde do Recém-Nascido – Guia para os Profissionais de Saúde” traz orientações, baseadas em evidências científicas, que possibilitarão aos profissionais de saúde oferecer atenção qualificada, segura e humanizada ao recém-nascido sob seu cuidado, em todos os níveis de complexidade.
“A nossa expectativa com o guia é que ele se torne um marco no fortalecimento da atenção prestada ao recém-nascido e que seu uso possa contribuir de forma significativa para a redução dos índices de mortalidade infantil no país, em especial nas áreas mais vulneráveis, como Nordeste e Amazônia Legal”, explica o coordenador da área técnica de Saúde da Criança, do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.
Bonilha lembra ainda que a mortalidade neonatal é hoje responsável por quase 70% das mortes de bebês no primeiro ano de vida, o que torna evidente a necessidade de qualificar a atenção prestada ao recém-nascido nos serviços de saúde.
O guia foi enviado para diversos hospitais e maternidades do país, instituições de ensino, secretarias estaduais e municipais de saúde, conselhos de medicina e enfermagem, associações de saúde, entre outros.
A publicação é divida em quatro volumes que abordam questões como os cuidados na hora do nascimento, prevenção de infecção hospitalar, as intervenções mais comuns em unidades de internação neonatal, como atuar em problemas respiratórios, cardiocirculatórios, metabólicos, neurológicos, ortopédicos, dermatológicas, atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: Método Canguru, entre outros temas.
Rede Cegonha –A estratégia da Rede Cegonha consiste em um conjunto de medidas lançado no começo do ano pelo governo federal para garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e humanizado desde o planejamento familiar e confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até a atenção integral à saúde do bebê nos seus dois primeiros anos de vida.
Fonte: www.saude.gov.br
MINISTÉRIO DA SAÚDE DIVULGA FORMULÁRIO PARA ADESÃO DO PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA (PMAQ-AB)
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O Ministério da Saúde iniciou a primeira fase do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), lançado em julho. Os municípios podem, a partir de 01 de Setmbro, inscrever até 17.600 equipes da Atenção Básica ao plano. Elas serão avaliadas regularmente e receberão até o dobro do financiamento, dependendo dos resultados obtidos no atendimento à população. Um dos critérios será a satisfação do usuário.
“Para o Ministério da Saúde, é preciso enfrentar de maneira direta e permanente a necessidade de qualificação dos serviços de atenção básica, ofertados a população brasileira”, diz o diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde,
Hêider Pinto. Segundo ele, os repasses vinculados ao programa representam um importante incremento no orçamento dos municípios. “Os recursos contribuem fortemente no financiamento de ações, com o objetivo de assegurar uma atenção básica mais preparada para atender à população”, completa.
Pelo programa, serão verificados indicadores como atendimento pré-natal, acompanhamento de pessoas em situação crônica, redução do tempo de espera por consulta e adequada atenção à saúde do idoso. Nesta primeira etapa de implantação do programa, o Ministério prevê a adesão de, no máximo, 17.600 equipes de todo Brasil.
Assim que tiver a sua adesão ao Programa efetivada, o município receberá 20% do Componente de Qualidade do PAB-variável, o que representa um valor adicional de até R$ 1.700,00 por equipe a cada mês. A verificação in loco do Ministério, que determinará novos valores de repasse para o município, acontecerá seis meses após a adesão ao Programa. Nas situações em que o desempenho da equipe for considerado ótimo, o município poderá receber mensalmente até R$ 8.500 por equipe, ou seja, 100% a mais.
Pela primeira vez, o Ministério da Saúde incorpora em sua política de atenção básica a possibilidade de reconhecer o esforço dos gestores municipais e profissionais de saúde, por meio da transferência de recursos mediante desempenho”, afirma o diretor. Ele explica que o programa prevê um conjunto de estratégias que apoiarão os municípios e equipes a alcançarem bons resultados. Ao longo do programa, o resultado será comparado entre as equipes e a evolução do trabalho de cada grupo.
PADRÕES – Além de avaliar a satisfação do usuário, acesso, utilização e qualidade dos serviços, o Ministério estipulará metas para os municípios. Para isso serão emitidos certificados de desempenho, o que contará com o envolvimento de instituições de ensino e pesquisa, além dos gestores municipal, estadual e federal. O programa também estimula a educação permanente, o apoio institucional e monitoramento.
Só neste ano, serão destinados R$ 104 milhões para a ação. A expectativa é que, em 2012, sejam aplicados R$ 900 milhões no programa. As equipes que tiverem um desempenho insatisfatório terão o incentivo suspenso
Formulário de adesão – http://dab.saude.gov.br/sistemas/ContratoAb/?contratoAb=adesaoPmaq
Outras informações – http://dab.saude.gov.br/sistemas/Pmaq/
Ministério da Saúde divulga formulário para adesão do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)
Fonte: Assessoria de Comuncações CONASEMS
SES INSTITUI INFORMATIZAÇÃO DOS PROCESSOS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
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A partir de janeiro de 2012, toda a documentação referente à Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária (Cevisa) será digitalizada. O serviço foi instituído por meio de uma resolução da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) de 30/08/2011.
De acordo com a diretora geral de Vigilância em Saúde, Bernadete Gomes Lewandowski, a iniciativa vai facilitar as atividades de pesquisas, preservar documentos originais e agilizar o acompanhamento de processos de concessão ou renovação da licença sanitária, infração sanitária, entre outros serviços. “Isto quer dizer que toda a parte física será eliminada e a partir de janeiro de 2012 somente serão recebidos no Cevisa documentos digitalizados”, informou.
A resolução publicada no DOE apresenta nas páginas 07 e 08, todos os procedimentos para a implantação do sistema VISADigital, assim como orientações e documentos para empresas que pleiteam a licença ambiental. Conforme Bernadete Gomes Lewandowski todos os processos de auto de infração, inspeção e notificação da Vigilância Sanitária do Estado já foram digitalizados por uma equipe de técnicos da própria coordenadoria.
Para chegar à digitalização, a Coordenadoria iniciou com a seleção dos processos considerando a temporalidade legal, a indexação dos documentos. Bernadete ressalta que o processo de digitalização vai reduzir o tempo de recuperação da informação, dará rapidez na atualização dos dados e ainda vai possibilitar o acesso por mais de um usuário – as autoridades sanitárias e as empresas podem acessar simultaneamente os documentos.
“Estamos acabando com a era do papel”, enfatizou a diretora geral de Vigilância em Saúde lembrando que o mais novo serviço dará mais comodidade ao servidor e o público em geral. “Antes o que era feito em três dias ganhará agilidade e estará em mãos em questão de segundos”, concluiu Bernadete Gomes Lewandowski.
Código Sanitário
O Diário Oficial do Estado do dia 30/08/2011 também trouxe na página 02, a resolução número 55, da SES que aprova a norma técnica operacional que determina a oficialização “on-line” com ordenamento dos termos legais de vigilância sanitária aos fiscais/técnicos elaborados com numeração seqüencial e por ordem alfabética. A resolução definiu uma numeração seqüencial cotando com cinco dígitos para serem utilizados pelas autoridades sanitárias fiscalizadoras nos relatórios técnicos de inspeção.
Mais informações sobre a digitalização dos processos da Vigilância Sanitária no telefone 3318-1770.
Fonte: www.saude.ms.gov.br
QUALIDADE DOBRARÁ RECURSO DE 17 MIL EQUIPES DE SAÚDE
/em NotíciasO Ministério da Saúde iniciou a primeira fase do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), lançado em julho. Os municípios podem, a partir desta quinta-feira (1º), inscrever até 17.600 equipes da Atenção Básica ao plano (confira formulário). Elas serão avaliadas regularmente e receberão até o dobro do financiamento, dependendo dos resultados obtidos no atendimento à população. Um dos critérios será a satisfação do usuário.
“Para o Ministério da Saúde, é preciso enfrentar de maneira direta e permanente a necessidade de qualificação dos serviços de atenção básica, ofertados a população brasileira”, diz o diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Hêider Pinto. Segundo ele, os repasses vinculados ao programa representam um importante incremento no orçamento dos municípios. “Os recursos contribuem fortemente no financiamento de ações, com o objetivo de assegurar uma atenção básica mais preparada para atender à população”, completa.
Pelo programa, serão verificados indicadores como atendimento pré-natal, acompanhamento de pessoas em situação crônica, redução do tempo de espera por consulta e adequada atenção à saúde do idoso. Nesta primeira etapa de implantação do programa, o Ministério prevê a adesão de, no máximo, 17.600 equipes de todo Brasil.
Assim que tiver a sua adesão ao Programa efetivada, o município receberá 20% do Componente de Qualidade do PAB-variável, o que representa um valor adicional de até R$ 1.700,00 por equipe a cada mês. A verificação in loco do Ministério, que determinará novos valores de repasse para o município, acontecerá seis meses após a adesão ao Programa. Nas situações em que o desempenho da equipe for considerado ótimo, o município poderá receber mensalmente até R$ 8.500 por equipe, ou seja, 100% a mais.
“Pela primeira vez, o Ministério da Saúde incorpora em sua política de atenção básica a possibilidade de reconhecer o esforço dos gestores municipais e profissionais de saúde, por meio da transferência de recursos mediante desempenho”, afirma o diretor. Ele explica que o programa prevê um conjunto de estratégias que apoiarão os municípios e equipes a alcançarem bons resultados. Ao longo do programa, o resultado será comparado entre as equipes e a evolução do trabalho de cada grupo.
PADRÕES – Além de avaliar a satisfação do usuário, acesso, utilização e qualidade dos serviços, o Ministério estipulará metas para os municípios. Para isso serão emitidos certificados de desempenho, o que contará com o envolvimento de instituições de ensino e pesquisa, além dos gestores municipal, estadual e federal. O programa também estimula a educação permanente, o apoio institucional e monitoramento.
Só neste ano, serão destinados R$ 104 milhões para a ação. A expectativa é que, em 2012, sejam aplicados R$ 900 milhões no programa. As equipes que tiverem um desempenho insatisfatório terão o incentivo suspenso.
Fonte: www.saude.gov.br
PLANOS RESSARCIRÃO SUS POR ATENDIMENTO DE ALTO CUSTO
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou medidas que ampliam e dão maior agilidade ao processo de ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelos Planos de Saúde, quando seus consumidores forem atendidos pela rede pública. Além de internações que já eram cobradas, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) solicitará o reembolso de atendimentos ambulatoriais de alta complexidade, as chamadas APACs. Incluem–se neste grupo, por exemplo, a quimioterapia (tratamento do câncer), acompanhamento em saúde mental e o atendimento em Hospital Dia. O ressarcimento está previsto na lei dos Planos de Saúde (lei 9.656, de junho de 1998).
Outra novidade é a definição de novos critérios para a destinação dos recursos arrecadados pela agência. Com a publicação no Diário Oficial da União da lei federal número 12.469, fica estabelecido que a ANS repassará ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) todo o valor recolhido a título de ressarcimento.“A destinação dos recursos ao FNS, é uma mudança importante já que agora se garante uma forma de que os recursos cobrados dos planos de saúde retornarem ao Sistema Único de Saúde, beneficiando a população”, afirma Padilha. Segundo ele, estes valores serão aplicados em ações estratégicas de saúde.
Até então, os valores eram destinados aos gestores do SUS, que transferiam à unidade de saúde prestadora do serviço. Agora, os recursos cobrados vão para o Fundo. Atualmente, a agência possui em caixa R$ 62 milhões em ressarcimento e ainda não transferidos aos estados. O montante será creditado ao FNS.
VALOR MÍNIMO –Atualmente, 46 milhões de brasileiros possuem planos de saúde para o atendimento médico hospitalar e ambulatorial. Somente em 2011 (de janeiro a julho), a ANS obteve ressarcimento de R$ 32,6 milhões cobrados junto às operadoras. O total supera a soma arrecada nos últimos quatro anos (R$ 27,6 milhões). A quantidade de Autorizações para Internações Hospitalares (AIHs) ressarcidas neste ano foi de 20.917.
Pela nova lei, a ANS também definirá critérios para a criação de um “Valor Mínimo de Cobrança”. Este mecanismo servirá para evitar a cobrança de procedimentos que possuem um “custo administrativo de cobrança” maior do que o próprio valor de ressarcimento a ser obtido.
O ministro Padilha considera que este conjunto de ações – somadas às medidas já adotadas – resultará em redução da defasagem entre o atendimento feito pelo SUS e sua cobrança junto à operadora de plano de saúde. Em 2010, este período era de dois anos. “Com o aprimoramento do sistema de informação e com esta mudança do valor mínimo, nossa expectativa é zerar a defasagem do período de cobrança em 2012.”
AVANÇOS – No início de agosto, a ANS publicou resolução ampliando o rol de procedimentos de saúde que devem ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde. São 69 itens incluídos. Entre os itens adicionados estão 41 cirurgias por vídeo, como refluxo gastroesofágico (tratamento cirúrgico) e cirurgia bariátrica (redução de estômago).
A obrigatoriedade de atendimento para os novos procedimentos vale a partir do dia 1º de janeiro de 2012 O rol de serviços beneficia usuários de planos de saúde contratados a partir de 1º de janeiro de 1999. A ANS informou que as mudanças foram feitas por um grupo técnico composto por representantes da Câmara de Saúde Suplementar, que inclui órgãos de defesa do consumidor, representantes de operadoras e de conselhos profissionais, entre outros.
Fonte: www.saude.gov.br
SAÚDE DA FAMÍLIA TEM NOVAS OPÇÕES PARA CHEGAR A ÁREAS REMOTAS
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Com o objetivo de levar o Saúde da Família a mais pessoas no país, o Ministério da Saúde ampliou as opções de contratação de médicos para atuar na estratégia. A medida beneficia principalmente os municípios em áreas remotas. Além das 40 horas semanais, os gestores municipais poderão contratar médicos para prestar atendimento com carga horária de 30 ou 20 horas por semana. A portaria faz parte da reestruturação da Política Nacional de Atenção Básica e foi publicada, hoje (25), no Diário Oficial da União.
“A medida é um aprimoramento da estratégia, com olhar na capacidade da fixar de médicos, combinada com a diversidade de cada município e região. A composição de cada equipe de Saúde da Família pode ter perfis diferentes na relação horária dos médicos. O nosso objetivo, portanto, é garantir o compromisso com os resultados e o vínculo desse profissional de saúde. Isso não só com seus pacientes, mas com o território daquela Unidade Básica de Saúde”, avalia o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A composição da equipe de Saúde da Família permanece a mesma: um médico, um enfermeiro, um técnico ou auxiliar de enfermagem e até 12 agentes comunitários de saúde, independente da modalidade de contratação escolhida. Com a decisão, o médico poderá participar de, no máximo, duas equipes de saúde, desde que não ultrapasse a carga horária total de 40 horas semanais. A adequação do Ministério da Saúde reforça a estratégia de abrangência nacional da Política Nacional de Atenção Básica.
“Estamos possibilitando às equipes outros formatos de inserção do médico, sem reduzir a quantidade de horas por habitante e também a qualidade do atendimento”, explica o diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.
MODALIDADES –O incentivo mensal do Ministério da Saúde para a implementação de uma equipe completa pode chegar a R$ 14 mil. Com a nova portaria, o financiamento por equipe varia de 60% a 100% do repasse. O valor será definido de acordo com o número de profissionais médicos e carga horária
Este mesmo critério será utilizado para definir a participação no Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), instituído em julho pelo Ministério, e que oferece uma série de incentivos financeiros. Esses benefícios estão atrelados ao padrão de qualidade e acesso aos serviços pela população, definidos pelo programa. Os recursos destinados pelo Ministério da Saúde aos municípios podem até duplicar, conforme o desempenho das equipes.
ASSISTÊNCIA– O Brasil tem 32.029 mil equipes de saúde da família, responsáveis por uma cobertura de mais de 101 milhões de pessoas em todo o território nacional. Cada equipe é responsável por uma população de 3,5 mil a 4 mil habitantes, ou mil famílias. Elas desenvolvem ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e manutenção da saúde das pessoas atendidas. Com a atenção básica de qualidade, até 80% dos problemas de saúde da população podem ser resolvidos.
Confira a Portaria 2.027, de 25 de agosto de 2011
Fonte: www.saude.gov.br
MATO GROSSO DO SUL E AMAZÔNIA LEGAL TERÃO UNIDADES FLUVIAIS
/em NotíciasO Ministério da Saúde inicia o cadastramento das propostas de adesão dos municípios da Amazônia Legal e do Mato Grosso do Sul às primeiras Unidades Fluviais de Saúde. Até 2014, serão 32 embarcações que prestarão assistência integral e contínua à saúde das populações ribeirinhas.
Durante o lançamento do Programa de Construção das Unidades Fluviais de Saúde, em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que uma das principais ações das unidades – também conhecidas como Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Fluviais – é levar um pré-natal de qualidade às gestantes, o que contribui diretamente e de forma significativa para a redução das mortalidades materna. “A ideia foi construir um programa que fizesse parte de uma Política de Fortalecimento e Qualificação da Atenção Básica de Saúde, que estamos chamando de Saúde Mais Perto de Você”, destacou o ministro.
Para a construção das embarcações, o governo federal garantiu um investimento de R$ 38,4 milhões. E, quando as unidades estiverem instaladas, elas poderão receber até R$ 40 mil mensais equivalentes a recursos de manutenção/custeio das UBSs Fluviais. Estes valores já começam a ser liberados este ano e à medida das adesões municipais. Até 2012, metades das embarcações (ou seja, 16 unidades) deverão estar em pleno funcionamento nos municípios selecionados.
Durante o lançamento do programa, o ministro Alexandre Padilha também aproveitou a presença de representantes das secretarias municipais e estaduais de saúde para mobilizá-los no sentido de fortalecer o diagnóstico e o combate ao câncer de mama e de colo do útero, em todo o país. Esta é uma das diretrizes do Programa de Construção das Unidades Fluviais de Saúde. As embarcações prestarão assistência às gestantes – desde o pré-natal e até os dois anos de vida do bebê – e reforçarão as ações de planejamento familiar e de prevenção e controle dos cânceres de mama e de colo do útero, da hipertensão e do diabetes.
COMPOSIÇÃO – As UBSs Fluviais contarão com equipes profissionais formadas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e de laboratório e também agentes comunitários que atuam na Estratégia Saúde da Família. As embarcações também poderão contar com dentista e auxiliar ou técnico de Saúde Bucal.
As unidades fluviais terão consultório médico, odontológico e de enfermagem, além de ambiente para armazenamento e oferta de medicamentos, laboratório, sala de vacina, banheiros, sala para outros procedimentos ambulatoriais, cozinha e cabines com leitos em quantidade suficiente para abrigar a tripulação.
ADESÃO – As unidades serão implementadas a partir da adesão dos municípios do Mato Grosso do Sul e dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins, Maranhão, Roraima, Rondônia e Mato Grosso). Os convênios serão firmados entre as secretarias municipais de saúde e o Ministério da Saúde.
Os pedidos de adesão poderão ser feitos por meio do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv) até o próximo dia 30 de setembro. Depois deste prazo, as propostas serão analisadas e publicadas, quando serão informados os locais onde as 16 primeiras UBSs Fluviais serão instaladas.
UBSs – Para os estados da Amazônia Legal e o Mato Grosso do Sul também estão previstas novas Unidades Básicas de Saúde. Esta região já tem 189 UBSs com a primeira parcela de recursos financeiros paga e inserida no Programa de Aceleramento do Crescimento (PAC) II, correspondendo a um total de R$ 50,2 milhões. Estes estados também estão inseridos no Programa Brasil Sem Miséria.
A classificação das UBSs determina o valor dos recursos financeiros para a construção das unidades, em que o número de equipes de Saúde da Família vinculado a elas é considerado para o cálculo. Unidades Básicas de Saúde com uma equipe recebem o incentivo federal de R$ 200 mil. Com duas equipes, o valor sobe para R$ 266,6 mil. A partir daí, são acrescidos R$ 133,3 mil.
Fonte: www.saude.gov.br