OFICINA DE PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO

 

 

           Aconteceu esta semana, em Brasília, nos dias 20 e 21 de dezembro, uma Oficina de Planejamento Regional Integrado. O objetivo foi fortalecer o processo de construção interfederativa do planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde. O evento foi realizado pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Articulação Interfederativa (DAI), em parceria com o Conselho Nacional de Saúde. 

O foco das discussões foi o planejamento regional integrado, a governança regional e a adequação ao Decreto 7.508/11, que regulamenta a Lei 8.080/90. Neste ponto, o Mapa da Saúde e a adesão ao Contrato Organizativo de Ação Pública são destaques na programação. 

Na abertura do evento, o diretor do DAI, André Bonifácio, reafirmou a necessidade de os estados modelarem o processo de planejamento para assinatura do COAP. “Estamos apresentando aqui eixos estratégicos para subsidiar essa modelagem”, disse. 

A representante do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná, Luzia Tieme Oikawa, falou sobre a evolução de seu estado na implementação das diretrizes do Decreto 7.508. “No Paraná, o Cosems tem como agenda permanente esse processo, alinhado com as políticas nacionais e regionais. A oficina contribui para o esclarecimento de pontos importantes, já que cada região tem suas peculiaridades”. Segundo Oikawa, foi pactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) a assinatura do COAP até julho de 2013. 

A experiência do Ceará e Mato Grosso do Sul, primeiros estados a assinarem o COAP também está sendo apresentada no evento. Além de representantes desses dois estados, participam da atividade equipes de Sergipe, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Tocantins, Amazonas e Distrito Federal. 

Representaram o Mato Grosso do Sul, Silvana Fontoura Dorneles (SES/MS) e Júlio Maria da Silva (COSEMS/MS).

Fonte: www.saude.gov.br

SUS TERÁ MAIS r$ 44 MILHÕES PARA ÓRTESES E PRÓTESES

                                  O Ministério da Saúde vai reajustar 150 procedimentos cirúrgicos para o atendimento a vítimas de acidentes e violências: Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMs). No total, estados e municípios terão R$ 44 milhões a mais para aplicarem nestes procedimentos. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (16) pelo secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, durante o 44º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, em Salvador (BA).

Em relação aos recursos federais investidos ano passado nestes procedimentos, o aumento chega a 20%. Os novos recursos constarão de portaria do Ministério da Saúde.  Em 2011, foram realizados 663.244 OPMs no SUS, ao custo de R$ 211,6 milhões. Com o reajuste, o montante de investimentos para o financiamento destes procedimentos será de R$ 255,6 milhões.

“Esse reajuste é de fundamental importância porque permite, de forma concreta, aumentar a oferta desses serviços, melhorando o acesso da população aos procedimentos cirúrgicos”, destacou o secretário Helvécio Magalhães, durante a solenidade, em Salvador.

Até o último mês de outubro, as secretarias estaduais e municipais de saúde, com o apoio do Ministério da Saúde, realizaram mais de 215 mil cirurgias ortopédicas, sendo 132 mil em mutirões em diferentes estados. Muitos destes mutirões contaram com a participação do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Atualmente, existem no SUS e na rede conveniada 256 unidades habilitadas em alta complexidade em traumatologia e ortopedia e 12 centros de referência, totalizando 268 serviços habilitados.

Nos próximos dias, o governo federal reforçará a chamada Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Urgência e Emergência no Sistema Único de Saúde – uma rede de atendimento que organiza a assistência para pacientes do SUS e da rede conveniada. O secretario Helvécio explicou que as justificativas para a criação da  Linha de Cuidado ao Trauma foram os acidentes de trânsito, especialmente os de motocicletas; a violência; e o envelhecimento da população. Essa ação incluirá, ainda, a criação de Centros de Traumas, cujos critérios de elegibilidade dos estabelecimentos de saúde serão divulgados pelo Ministério, também por meio de portaria.   

 Fonte: www.saude.gov.br

CONGRESSO DE SAÚDE COLETIVA REÚNE PROFISSIONAIS DE TODO O PAÍS

 

  Entre os dias 14 e 18 de novembro, ocorre em Porto Alegre o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva.

Mais de 8 mil participantes – entre pesquisadores, docentes, estudantes, movimentos sociais e autoridades nacionais e internacionais – são esperados para as programações que ocorrem simultaneamente nas universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

O COSEMS/MS estará representado pelo Secretário Municipal de Saúde de Selvíria, Reinaldo Mendonça Costa.

Em meio à ampla grade de seminários, palestras, oficinas, mesas redondas e atividades culturais, os organizadores planejam criar mais do que um cenário de divulgação do conhecimento e de reflexões sobre rumos da saúde. A ideia, também, é propiciar interação entre academia, serviços de saúde e áreas afins. Tudo com o objetivo central de oportunizar a discussão sobre questões e alternativas para indicadores de saúde pública.

Nesta edição, o tema central do “Abrascão”, como é conhecido o congresso, será “Saúde é Desenvolvimento: Ciência para a Cidadania”. O evento é realizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

Durante o evento, também será apresentado um dossiê sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde e será lançada a 2ª edição do livro Políticas e Sistema de Saúde no Brasil, escrito em parceria entre Cebes, Fiocruz e Abrasco consolidando o conhecimento crítico sobre o sistema de saúde brasileiro produzido nos últimos 30 anos.

A programação completa está no site www.saudecoletiva2012.com.br

 

SAÚDE OCULAR: MINISTÉRIO DA SAÚDE CREDENCIA SERVIÇOS PRIVADOS AO SUS

                                O Ministério da Saúde está ampliando e qualificando a assistência oferecida pelo projeto Olhar Brasil. Uma das medidas será a contratação de estabelecimentos de saúde privados e públicos para atender mais de quatro milhões de consultas e exames oftalmológicos. Com a formação de um cadastro nacional de estabelecimentos de saúde – públicos e privados -pretende-se aumentar a capacidade instalada de atendimento e reduzir as filas de espera.A inscrição dos serviços deve ser feito na internet pelo link que consta no Edital, publicado no dia 1º de novembro no Diário Oficial da União. O cadastro ficará disponível em um site para consulta dos gestores responsáveis pela contratação dos serviços.

O edital é uma das ações do projeto Olhar Brasil, que foi redefinido recentemente por meio de portaria interministerial (Ministério da Saúde e Ministério da Educação) e da portaria nº 1.229, de 01 de novembro de 2012, do Ministério da Saúde. Os serviços cadastrados irão contribuir para o atendimento de cerca de 10,5 milhões de crianças, jovens e adultos matriculados na rede pública e inseridos nos programas Saúde na Escola (PSE) e Brasil Alfabetizado (PBA) até 2014.

O novo projeto Olhar Brasil prevê, além de oferecer tratamento oftalmológico integral, o reajuste de valores dos procedimentos na tabela do SUS, a identificação de problemas de visão de estudantes de escolas públicas. No período de 2008 a 2011 foram realizadas 483 mil consultas oftalmológicas, apesar de a demanda ser ainda maior. “Nossa meta é ampliar em até nove vezes a quantidade de consultas. A grande mudança no projeto Olhar Brasil é a ampliação da oferta de consultas especializadas e exames de diagnóstico, sobretudo pelas clínicas privadas”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele adianta que está sendo estudada a possibilidade de adotar essa mesma estratégia para atender outras especialidades, como doenças cardiovasculares e câncer. 

De acordo com Padilha a estratégia é ampliar fortemente o número de consultas a serem oferecidas. “As secretarias municipais de saúde afirmam, e, com razão, que a maior dificuldade de oferecer consulta oftalmológica aos alunos do PSE e PBA é fixar o oftalmologista na localidade”, explica o ministro. Na sua avaliação, o cadastro vem para ajudar nesta questão. “Entre as vantagens do cadastro, está que o profissional estruturado em clínica particular é remunerado pelo número de procedimentos entregues, e não por número de horas trabalhadas. Outra vantagem é que pela escala apresentada de pacientes a serem atendidos pode atrair mais fortemente o número de clínicas e de oftalmologistas que venham prestar serviço para aqueles municípios”, destaca Padilha.

Dentro dos próximos anos, o Ministério da Saúde estima realizar, via projeto Olhar Brasil, 4,7 milhões de consultas, 871% a mais que no primeiro período do projeto, entre 2008 e 2012 (até agosto), quando foram feitas 483.898. O ministério também estima entregar 2,2 milhões óculos, 780% a mais que nos últimos quatro anos, com 258.261 óculos.

INCENTIVOS– Os estados e municípios receberão recursos a mais para realizar todas as etapas do projeto. Para realização das consultas serão investidos cerca de R$ 100 milhões. Esses valores se somam ao financiamento do restante da assistência, como fornecimento de óculos, tratamento de doenças oculares, além do tratamento da refração, abrangendo aproximadamente 20 procedimentos, como biometria ultrassônica, mapeamento da retina com gráfico e retinografia colorida. Parte desses procedimentos terá reajuste na tabela do SUS, que irão variar entre 36,6% a 63,20%, para o atendimento no projeto Olhar Brasil.

O valor pago pela consulta terá aumento de 47%, passando de R$ 14,29 para R$ 21. “Estamos criando uma tabela SUS específica para atender esse público definido, por se tratar de parte da população com menor condição de acesso ao atendimento especializado e a óculos, principalmente os que vivem em regiões mais pobres”, destaca o ministro Alexandre Padilha.

O edital para cadastramento traz um conjunto de normas que devem ser cumpridas pelos estabelecimentos de saúde, como normas da Vigilância Sanitária. Após a realização do cadastro e a partir do momento que passar a atender pelo projeto Olhar Brasil, o serviço terá que preencher um sistema de informação do Ministério da Saúde. Trata-se de medida de controle sobre o procedimento da consulta. Os serviços cadastrados e habilitados pelo Ministério da Saúde poderão ter seus serviços contratados diretamente pelo gestor local (estado e município) que estiver inserido no projeto. Para fazer parte do Olhar Brasil, o gestor deve aderir ao projeto por meio de solicitação ao Ministério da Saúde.

Fonte: www.saude.gov.br

SUS OFERECE FITOTERÁPICOS COMO ALTERNATIVA DE TRATAMENTO

 

Os benefícios das plantas medicinais e de medicamentos fitoterápicos são reconhecidos em todo o mundo como elementos importantes na prevenção, promoção e recuperação da saúde. Para ampliar o acesso a esses medicamentos, o Ministério da Saúde disponibiliza a utilização de fitoterápicos na rede pública. Atualmente, 12 medicamentos são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde. Entre eles, estão a Aloe vera (Babosa) para o tratamento de psoríase e queimaduras, o Salix Alba (Salgueiro) contra dores lombares e a Rhamnus purshiana(Cáscara-sagrada) para prisão de ventre.

Financiados com recursos da União, estados e municípios, os medicamentos podem ser manipulados ou industrializados, e devem possuir registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os produtos são oferecidos em 14 estados: Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal.

São medicamentos que desempenham um papel importante em cuidados contra dores, inflamações, disfunções e outros incômodos, ampliando as alternativas de tratamento seguras e eficazes pelo SUS. Indicado para o alívio sintomático de doenças de baixa gravidade e por curtos períodos de tempo, os fitoterápicos podem ser produzidos a partir de plantas frescas ou secas e de seus derivados que ganham diferentes formas farmacêuticas, como xaropes, soluções, comprimidos, pomadas, géis e cremes.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, explica que os investimentos em pesquisas para a produção de medicamentos, a partir da flora brasileira, contribuem para o acesso da população e o seu uso racional. “O desenvolvimento dos fitoterápicos no Brasil incorpora as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental, numa mesma iniciativa”, observa.

Como todo medicamento, o fitoterápico deve ser utilizado conforme orientação médica. Para ter acesso, o usuário tem que procurar um profissional – médico legalmente habilitado em prescrever fitoterápicos – em uma das unidades básicas de saúde dos 14 estados que disponibilizam esses medicamentos. Nessas unidades, o cidadão pode receber atendimento médico gratuito. Com um documento de identificação pessoal e a receita atualizada em mãos, o paciente pode retirar o medicamento em uma das farmácias dessas unidades básicas.

FITOTERÁPICOS NO SUS – A promoção do acesso aos medicamentos fitoterápicos teve início em 2007, com a disponibilização pelas secretarias estaduais e municipais de saúde da Maytenus ilicifolia (Espinheira-santa), utilizada no tratamento de úlceras e gastrites, e da Mikania glomerata (Guaco), indicada para os sintomas da gripe. Em 2008, o Governo Federal aprovou o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O programa tem como objetivo garantir à população o acesso seguro e o uso racional a plantas medicinais e aos fitoterápicos.

São diretrizes do programa a promoção da pesquisa, desenvolvimento e inovação; a regulamentação e produção de fitoterápicos e insumos à base de plantas medicinais e o cultivo e manejo dessas plantas. Também integram essas diretrizes a distribuição pelo SUS; a comercialização pelo setor privado; a capacitação de recursos humanos e a orientação aos usuários. A iniciativa, além de melhorar o acesso da população a tratamentos integrativos e complementares – seguros e eficazes – promove o uso sustentável da biodiversidade brasileira, o fortalecimento da agricultura familiar e o desenvolvimento tecnológico e industrial da saúde.

Este ano, o programa ganhou reforço com o repasse pelo Ministério da Saúde de R$ 6,7 milhões a 12 municípios em sete estados, para apoiar o projeto Arranjos Produtivos Locais de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS. O montante visa o investimento na aquisição de equipamentos e materiais, contratação de pessoal e qualificação técnica para promover a interação e a cooperação entre os agentes produtivos, o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, a produção e a distribuição de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS.

RELAÇÃO DE FITOTERÁPICOS OFERTADOS NO SUS

Nome popular

Nome científico

Indicação

Espinheira-santa

Maytenus ilicifolia

Auxilia no tratamento de gastrite e úlcera duodenal e sintomas de dispepsias

Guaco

Mikania glomerata

Apresenta ação expectorante e broncodilatadora

Alcachofra

Cynara scolymus

Tratamento dos sintomas de dispepsia funcional (síndrome do desconforto
pós-prandial) e de hipercolesterolemia leve a moderada. Apresenta ação colagoga e colerética 

Aroeira

Schinus terebenthifolius

Apresenta ação cicatrizante, antiinflamatória e anti-séptica tópica, para uso ginecológico

Cáscara-sagrada

Rhamnus purshiana

Auxilia nos casos de obstipação intestinal eventual

Garra-do-diabo

Harpagophytum procumbens

Tratamento da dor lombar baixa aguda e como coadjuvante nos casos de osteoartrite. Apresenta ação anti-inflamatória

Isoflavona-de-soja

Glycine max

Auxilia no alívio dos sintomas do climatério

Unha-de-gato

Uncaria tomentosa

Auxilia nos casos de artrites e osteoartrite. Apresenta ação antiinflamatória e imunomoduladora

Hortelã

Mentha x piperita

Tratamento da síndrome do cólon irritável. Apresenta ação antiflatulenta e
Antiespasmódica

Babosa

Aloe vera

Tratamento tópico de queimaduras de 1º e 2º graus e como coadjuvante
nos casos de Psoríase vulgaris

Salgueiro

Salix alba

Tratamento de dor lombar baixa aguda. Apresenta ação antiinflamatória

Plantago

Plantago ovata Forssk

Auxilia nos casos de obstipação intestinal habitual. Tratamento da síndrome do cólon irritável

 Fonte: www.saude.gov.br

CARTÕES SUS PODERÃO SER FORNECIDOS PELOS PLANOS DE SAÚDE


                                As operadoras de planos de saúde vão poder fornecer o número do Cartão Nacional de Saúde (CNS),aos beneficiários que ainda não possuem o registro. A medida, anunciada nesta terça-feira (6) pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), tem como principal objetivo facilitar o ressarcimento das operadoras ao Sistema Único de Saúde (SUS). Pela lei, os planos devem fazer o reembolso quando seus usuários recebem tratamento no SUS. Em 2011, o Ministério da Saúde recebeu um recorde de ressarcimento, R$ 82,8 milhões.

Com a iniciativa, as operadoras terão acesso ao Sistema de cadastramento de Usuários do SUS (CadSUS) na internet, que permite a geração do CNS. Com isso, as operadoras poderão consultar se seus beneficiários já possuem registro, além de fazer alterações de dados de beneficiários e fornecer números para a emissão de novos cartões. Pela Resolução Normativa 295, da ANS,as operadoras têm até o dia 6 de junho de 2013 paracadastrarem os usuários não identificados e informar os números dos cartões do SUS.

Para o cidadão, a identificação via Cartão SUS vai possibilitar o registro eletrônico de saúde nas bases de dados dos hospitais públicos e privados. Além disso, o registro será feito nos planos de saúde, contribuindo para a continuidade qualificada da assistência recebida.

 “Além de facilitar o acesso ao cartão – já que o cidadão não precisará mais ir a uma unidade de saúde para obter número – a iniciativa irá acelerar o processo de devolução dos recursos ao SUS”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, várias medidas adotadas pelo Ministério da Saúde resultaram em um aumento significativo desse ressarcimento, de R$ 15,42 milhões – em 2010 – para R$ 82,8 milhões, em 2011. “Com o número do cartão haverá mais facilidade em identificar o usuário”, afirmou o ministro.

A ferramenta foi desenvolvida pela equipe do DataSUSe aANS ficará responsável pela distribuição dos usuários e das senhas para as 1.586 operadoras cadastradas.  As operadoras poderão consultar se seus beneficiários já possuem registro no cartão, além de fazer alterações de dados de beneficiários e emitir novos cartões.

Atualmente, existem no Brasil cerca de 48 milhões de usuários de planos de saúde. A medida deverá beneficiar cerca de 17 milhões de usuários que não foram contemplados pela entrega dos 31 milhões de registros, em maio deste ano, e os futuros usuários de planos de saúde.

RESSARCIMENTO – Os atendimentos realizados na rede pública de saúde geram um conjunto de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) trimestral. As AIH são enviadas para a ANS que faz a comparação com seu cadastro de beneficiários. Os atendimentos de beneficiários de plano de saúde, realizados na rede pública, geram uma cobrança, por parte da ANS, para as operadoras. Os pagamentos efetuados para à Agência são repassados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Fonte: www.saude.gov.br

UNIDADES ODONTOLÓGICAS TERÃO RECURSOS ADICIONAIS

                          O Programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde, ganhou em 01/11 novo reforço. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou duas portarias para expandir as ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal dos brasileiros. A primeira portaria libera R$ 7,4 milhões para a confecção de próteses dentárias nos Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD) em 18 estados. A outra credencia 106 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) para o atendimento a pessoas com deficiência.

O credenciamento vai representar também recursos financiamentos para o CEOS, um investimento total de R$ 266.750/mês. A ação é parte integrante do Plano Viver Sem Limite, do Governo Federal.

Responsável pela confecção de prótese dentária total e/ou prótese parcial removível, os LRPDs já produziram, até agosto deste ano, 256.355 próteses dentárias, devolvendo, assim, a estima e a saúde bucal à população. Com esse número de próteses produzidas, o Brasil Sorridente já atingiu 64% da meta do ano, que é a de produzir 400 mil próteses. A partir da assinatura da portaria, o Brasil passa a ter 1.389 municípios com laboratórios, um investimento anual do Ministério da Saúde na ordem de R$ 111,5 milhões/ano.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA– Os CEOs relacionados na segunda portaria passam a integrar a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde.  Os centros terão recursos adicionais, além do custeio mensal que já recebem, de acordo com o tipo. O CEOs I – com três cadeiras odontológicas e três ou mais cirurgiões dentistas – vão garantir R$ 1.650/mês. Os do tipo II – com no mínimo quatro cirurgiões dentistas – R$ 2.200/mês e os CEOs tipo III – caracterizado por sete ou mais cirurgiões dentistas – receberão R$ 3.850/mês. Em contrapartida, estes CEOs terão metas específicas de atendimento a pessoas com deficiência, além de atuarem como referência e apoio para os demais profissionais da rede de saúde bucal que fizerem atendimento a este público.

Os CEOs oferecem serviços especializados, como tratamento endodôntico (canal); cirurgia oral menor; periodontia (tratamento de gengiva); diagnóstico bucal, com ênfase ao diagnóstico de câncer bucal, podendo, ainda, oferecer a colocação de implantes e o tratamento ortodôntico. Atualmente, há 915 CEOs distribuídos em 758 municípios brasileiros.

PROGRAMA– Criado em 2004, o Programa Brasil Sorridente faz parte da Política Nacional de Saúde Bucal e prevê uma série de ações para facilitar e ampliar o acesso da população ao tratamento odontológico gratuito aos brasileiros por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as medidas do programa, destacam-se as ações de promoção e prevenção, com viabilização da adição de flúor nas estações de tratamento de águas de abastecimento público; a reorganização da Atenção Básica em saúde bucal, principalmente com a implantação das Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família; a ampliação e qualificação da Atenção Especializada, especialmente com a implantação dos CEOs e a reabilitação protética, através dos LRPDs.

SUS DÁ AMPLO APOIO A QUEM QUER PARAR DE FUMAR

 Acompanhamento do paciente por profissionais de saúde e oferta de medicamentos fazem parte da assistência oferecida no Sistema Único de Saúde. Em dois anos, quase metade dos fumantes atendidos pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo deixou o cigarro

Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, o tabagismo é reconhecido, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma doença epidêmica. A dependência da nicotina faz com que os fumantes se exponham continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de câncer. Atento a este cenário, o Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), oferece ampla assistência a quem quer parar de fumar, desde o acompanhamento do paciente por profissionais de saúde até a oferta de medicamentos – entre adesivos, pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona.

A ações previstas no Sistema Único de Saúde para estimular os fumantes a vencerem a dependência estão inseridas no Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNTC). Só nos últimos dois anos (2010 e 2011), 242,4 mil pacientes foram atendidos em unidades credenciadas ao PNTC. Desse total, estima-se que quase metade – 115,5 mil pessoas – deixou de ser fumante. “Para ter acesso ao tratamento, basta estar decidido a parar de fumar e procurar uma unidade de atendimento credenciada”, orienta o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento.

Atualmente, o SUS conta com cerca de 2,3 mil unidades credenciadas para o tratamento do tabagismo em mais de mil municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. A relação destas unidades pode ser obtida junto às secretarias municipais de saúde.

ATENDIMENTO – “Ao procurar apoio para deixar de fumar, o paciente realiza exames e passa por uma avaliação clínica, onde o profissional identifica qual a relação do fumante com o cigarro e traça um plano terapêutico para ele”, explica José Miguel do Nascimento. O tratamento é realizado por meio de consultas individuais ou sessões em grupo para a prevenção a uma possível recaída.

Caso haja indicação, são prescritos medicamentos com o objetivo de reduzir os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina. “O objetivo é fazer com que a pessoa reflita sobre os benefícios de uma vida sem cigarro e se mantenha firme na decisão”, completa o diretor de Assistência Farmacêutica.

Pesquisas mostram que, todo ano, cerca de 80% dos fumantes desejam parar de fumar; porém, apenas 3% deles conseguem. “O que comprova que o acompanhamento profissional e a conscientização sobre a importância de se manter o tratamento são essenciais para o alcance da meta”, destaca Nascimento.

MEDICAMENTOS – A adesão ao Programa Nacional de Controle do Tabagismo depende do interesse das secretarias municipais de saúde. O governo federal é responsável pela compra e distribuição dos medicamentos às secretarias de saúde.

Os quantitativos de produtos que são enviados aos estados e, posteriormente, aos municípios são definidos pelo Inca. Por ano, o Ministério da Saúde investe cerca de R$ 22,5 milhões na aquisição de medicamentos para o tratamento do tabagismo pelo SUS.

Fonte: www.conass.org.br

PARAÍSO DAS ÁGUAS

             Paraíso das Águas, localizado a 280 quilômetros de Campo Grande,  após ser emancipado de Costa Rica, município vizinho distante 60 km.  

Tem uma população estimada de 5,2 mil habitantes. Segundo o prefeito eleito, Paraíso das Águas tem atualmente 95% das vias asfaltadas e com rede de drenagem, duas escolas públicas e um posto de saúde.

 

Estima-se que contará com orçamento anual de aproximadamente R$ 12 milhões.

Por enquanto, a prefeitura não possui uma sede e ainda não tem estrutura administrativa organizada. Um prédio em construção na entrada da cidade deve ser alugado para abrigar o Executivo e também os nove vereadores eleitos no domingo, de acordo com Ivan Xixi. A organização da administração deve ocorrer até o fim de 2012.

 

O prefeito

Ivan Xixi nasceu em 19 de agosto de 1974 em Cassilândia (MS), mas mora desde criança em Paraíso das Águas. Casado e com dois filhos – uma menina e um menino -, está há 16 anos na vida pública. Em 1996, foi eleito vereador de Costa Rica e, este ano, está concluindo o quarto mandato.

 

Emancipação

O município de Paraíso das Águas foi emancipado pelo governo estadual em 2003 após a realização de plebiscito em Água Clara, Costa Rica e Chapadão do Sul. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), o ato foi aprovado por 96,34% dos eleitores.

Entretanto, o decreto de emancipação foi questionado judicialmente pela prefeitura de Água Clara, que alegava prejuízo na economia por conta da perda de território. O impasse durou até dezembro de 2009, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou válido o decreto estadual que dava autonomia a Paraíso.

As eleições chegaram a ser marcadas para março de 2010, mas foram suspensas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão determinou que a escolha do prefeito e dos vereadores fosse realizada nas eleições municipais de 2012.

AVC: GOVERNO ALERTA PARA PRINCIPAL CAUSA DE MORTES

                                No Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), lembrado nesta segunda-feira (29), o Ministério da Saúde alerta para os perigos da doença, que está entre as mais letais do mundo. Só no Brasil, o número de vítimas fatais por AVC chega a quase 100 mil pessoas: passou de 84.713, em 2000, para 99.726, em 2010. Atualmente, a doença é responsável pela primeira causa de mortes registradas no país.

“Para que consigamos reduzir a taxa de mortalidade é fundamental que a população recorra aos serviços de saúde”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Mas, também é necessário que as pessoas se empenhem em adotar hábitos de vida mais saudáveis. A atividade física, sob supervisão adequada, é benéfica para a saúde em geral e retarda o aparecimento de doenças importantes, como o AVC”, completa o ministro.

AVANÇOS – Apesar de ocupar o primeiro lugar no ranking geral de óbitos, a taxa de mortalidade por AVC na faixa etária que considera esses óbitos como mais evitáveis – isto é, até os 70 anos de idade – reduziu 32,6% entre 2000 e 2010. Nesta faixa, o índice caiu de 27,3 para 18,4 mortes para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução média anual de 3,2%. Em 2010, foram registrados 33.369 óbitos de pessoas com até 70 anos, por AVC.

Ano passado, foram realizadas 179.185 internações por AVC (isquêmico e hemorrágico), que custaram R$ 197,9 milhões para o Sistema Único de Saúde. Para ampliar a assistência a vítimas de Acidente Vascular Cerebral, o Ministério da Saúde investirá R$ 437 milhões no SUS até 2014. Deste total, R$ 370 milhões vão financiar leitos hospitalares. Os outros R$ 96 milhões serão investidos na incorporação e oferta do medicamento trombolítico alteplase.

SINTOMAS– Popularmente conhecido como derrame, o AVC atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Destes, seis milhões morrem – ou seja, 38%. Os sintomas mais comuns do Acidente Vascular Cerebral são a perda de força muscular de um lado do corpo, fala enrolada, desvio da boca para um lado do rosto, sensação de formigamento no braço, dores de cabeça súbita ou intensa, tontura, náusea e vômito.

Em casos de identificação desses sinais, o Ministério da Saúde recomenda a chamada urgente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pelo número 192. “Em caso de AVC ou qualquer outra urgência, o atendimento rápido pode minimizar o risco de morte e/ou seqüelas”, afirma Paulo de Tarso Abrahão, coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde.

A doença ocorre devido à alteração na circulação cerebral. No AVC isquêmico há a obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, levando à diminuição da circulação em determinada região do cérebro. No hemorrágico, acontece a ruptura de um vaso sanguíneo, com sangramento dentro do cérebro. Os principais fatores de risco são a hipertensão, o diabetes, o colesterol elevado e o tabagismo.

ASSISTÊNCIA– Com o aprimoramento de toda a rede de atendimento no SUS, o governo federal quer acelerar a redução da taxa de mortalidade por AVC. O Ministério da Saúde – que, este ano, instituiu a Linha do Cuidado do AVC – orienta que o tratamento deve incluir, necessariamente, a rede básica de saúde, o SAMU 192, as unidades hospitalares de emergência e leitos de retaguarda, a reabilitação ambulatorial, o ambulatório especializado e os programas de atenção domiciliar, entre outras estratégias de atendimento à população.

A assistência preconizada pelo ministério prevê o uso do medicamento alteplase somente em casos de AVC isquêmico. Aplicado até quatro horas e meia depois dos primeiros sintomas, o medicamento diminui em 30% o risco de sequelas do AVC. Isso significa a recuperação do quadro neurológico de mais pacientes comparando-se com aqueles que não recebem o tratamento com alteplase, além de reduzir em 18% a mortalidade.

REDE HOSPITALAR– Atualmente, há mais de 200 hospitais com condições de realizar atendimentos a pacientes com AVC. As instituições são habilitadas como centros ou unidades que tratam vitimas da doença. Além disso, esses locais podem usar o medicamento alteplase para o tratamento às vitimas de AVC isquêmico.

Serão criados 1.225 novos leitos em 151 municípios onde estão os 231 prontos-socorros responsáveis pelo atendimento de urgência e emergência especializado em AVC. A abertura dos novos leitos será definida, em conjunto, pelo governo federal, estados e municípios.

Fonte: www.saude.gov.br