MINISTÉRIO DETERMINA AÇÕES PARA SERVIÇOS DE ONCOLOGIA EM MATO GROSSO DO SUL

O Ministério da Saúde definiu uma série de medidas para melhorar de imediato os serviços de oncologia no Mato Grosso do Sul. As determinações são focadas em três eixos: segurança do paciente, combate ao desperdício e reorganização da assistência prestada às pessoas diagnosticadas com câncer. Essas medidas já são resultado da força-tarefa instaurada pelo ministério para apurar irregularidades nos procedimentos oncológicos no estado. Foi constatado até o momento o desvio de R$ 155 mil em 250 prontuários analisados, valor que deverá ser ressarcido aos cofres públicos, e o prolongamento inadequado de tratamentos de quimioterapia.

Entre as cobranças de ressarcimento, estão cerca de 18% dos valores que constam nas Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) realizadas no Hospital do Câncer Professor Dr. Alfredo Abrão, nesse conjunto de prontuários já apurados pela força-tarefa. Houve cobranças consideradas indevidas também em Autorizações de Procedimento de Alta Complexidade (APACs) desse hospital e da Associação Beneficente de Campo Grande/Santa Casa. Essas distorções são um dos motivos para que a força-tarefa, coordenada pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), seja ampliada para mais 1.000 autorizações de procedimentos.

Entre as determinações do ministério está a de que a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande não autorize o Hospital do Câncer a atender novos pacientes, que deverão ser encaminhados para outros serviços de oncologia disponíveis na cidade, como a Santa Casa e o Hospital Regional. As APACs para novos pacientes só poderão voltar a ser autorizadas no Hospital do Câncer após a contratação de oncologistas clínicos, inexistentes no local, e a reorganização do serviço de oncologia clínica disponível na unidade. Técnicos da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) e do Instituto Nacional de Câncer, do Ministério da Saúde, também realizarão um treinamento dos profissionais responsáveis pelas autorizações de quimioterapia e radioterapia em todo o estado.

RESSARCIMENTO –  “Esse conjunto de medidas proposto pelo Ministério da Saúde é de início imediato. Esta primeira capacitação dos autorizadores, em parceria com o Inca, terá a duração de três dias. A ideia é que exista um acompanhamento permanente do Ministério em relação às autorizações para garantir o atendimento mais seguro e adequado àquele paciente em tratamento”, informa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Diante da análise já realizada, o ministério identificou haver “supertratamento” em grande parte dos tratamentos de quimioterapia paliativa, utilizado para pacientes em estágio terminal da doença.  Foi apurado que, em alguns casos, a indicação era até três vezes maior do que o tempo orientado pelos protocolos médicos. A distorção provocou desperdício de recursos e o pagamento prolongado por tratamentos que poderiam ter sido substituídos por medidas que poderiam dar mais qualidade de vida aos pacientes. Em alguns casos, um tratamento que poderia durar até 12 meses era programado para durar até 40 meses.

A análise da força-tarefa também apontou para o pagamento de procedimentos após a morte dos pacientes em sete situações. Esses desvios ocorreram no Hospital do Câncer e na Santa Casa. Também foram identificados erros no registro de procedimentos. “O Ministério da Saúde continua com a apuração dos fatos. Em relação aos desvios já comprovados, iremos solicitar o ressarcimento imediato desses recursos aos cofres da saúde”, ressalta o ministro.

PRONTUÁRIO ÚNICO – Outra recomendação do ministério é a adoção de prontuários únicos pelos hospitais que realizam o atendimento a pacientes de câncer. Por enquanto, existem hospitais que utilizam até três prontuários para um mesmo paciente – hospitalar, radioterápico e quimioterápico. Essa desconexão pode dificultar a orientação do melhor tratamento para o doente.

“Esta nova etapa de trabalho irá permitir que possamos identificar desde quando esse grupo atua, como é sua forma de atuação e quem são as pessoas que estão ganhando dinheiro com essa máfia de prescrições de quimioterapia no estado, o que irá auxiliar também a responsabilização criminal dos envolvidos por parte do Ministério Público Federal”, determina o ministro Alexandre Padilha. Prontuários recém encaminhados pela Polícia Federal e o Ministério Público já estão em avaliação prioritária nesta segunda (8) e terça-feira (9).

FORÇA-TAREFA – Criada pela portaria GM/MS 768, publicada dia 7 de maio no Diário Oficial da União, a força-tarefa tem o objetivo de identificar indícios de irregularidades nas unidades de saúde com atendimento oncológico pelo SUS, com a análise de prontuários no Hospital do Câncer e na Santa Casa. A equipe foi composta por representantes do Denasus, além de integrantes do Departamento de Atenção Especializada, do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas e do Inca, da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde e Anvisa.

O trabalho é centrado em três eixos: se as recomendações das auditorias do Denasus realizadas desde 2011 foram cumpridas e qual a situação atual do serviço oncológico; a segurança do paciente (para determinar se estão sendo atendidos de forma segura e eficiente); e a situação da assistência oncológica no município e sua integração com a rede estadual de oncologia. O relatório da auditoria, quando concluído, será encaminhado aos hospitais auditados e a órgãos de controle para possível responsabilização penal e indiciamento junto à Polícia Federal, Ministério Público e Conselho Regional de Medicina.

Fonte: www.saude.gov.br

ELEITA A NOVA DIRETORIA DO CONASEMS

Na manhã do dia 08, a nova diretoria do CONASEMS foi formada para a gestão do biênio 2013-2015. A eleição aconteceu durante o XXIX CONGRESSO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE, quando Antônio Carlos Figueiredo Nardi, foi reeleito por unanimidade pela chapa única “Participação – Fortalecer a Entidade”. A nova gestão se inicia em agosto, seguida de muito trabalho sempre em defesa de um SUS para todos.

Durante as eleições, uma Plataforma de Gestão foi aprovada. A nova diretoria, que mantêm muitos nomes já em atuação, pretende seguir a mesma linha de gestãoque se viu nos anos passados, fortalecendo a instituição, a sua representação em nome dos municípios e sua contemplação nas decisões importantes para a Saúde e a transparência na gestão da entidade.

Importante lembrar que, na véspera das eleições, o Conselho Fiscal do CONASEMS aprovou as contas da gestão do biênio 2011-2013, que acaba de se encerrar. Os Conselheiros Fiscais presentes na aprovação eram José Carlos Canciglieri, Gilmar VedovotoGervásio, Conceição de Maria Soares Madeira, Claudia Costa Meirelles, Mauro Guimarães Junqueira, Rodrigo Faleiros Lacerda, Celso Divino dos Santos, Jônatas Lima. 

“A boa prestação dos recursos públicos dá transparência e tranquilidade a nossa gestão”, enfatizou Nardi, que vem sendo muito aplaudido pelos Secretários Municipais de Saúde em seus discursos transparentes e corajosos, sempre defendendo as questões relevantes mesmo que polêmicas, como a vinda de médicos estrangeiros para atuarem na Atenção Básica.

Não há dúvidas que todos os municípios serão representados com muita garra e insistência. As conquistas estão sendo efetivas e  pretende-se conquistar ainda mais em prol de uma Saúde Pública de qualidade e acessível a todos.  A posse acontecerá no próximo semestre, ainda sem data confirmada.

Na ocasião, foi também foi escolhido o próximo município que irá sediar o Congresso em 2014. O estado do Espírito Santo receberá o evento no ano que vem no município de Serra.

APOIO E SOLIDARIEDADE À DRA. BEATRIZ FIGUEIREDO DOBASHI

NOTA OFICIAL CONASS E CONASEMS

 O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), por meio de seus secretários e secretarias executivas, vêm manifestar apoio e solidariedade à Dra. Beatriz Figueiredo Dobashi, que durante 6 anos ocupou a cadeira de Secretária Estadual de Saúde do Mato Grosso do Sul.

Dra. Beatriz Dobashi milita em prol da saúde pública há mais de 35 anos – quer como médica, quer como gestora, e em ato de compromisso ético com as políticas públicas de saúde e com o governo a que serve, entregou seu cargo e disponibilizou seus sigilos fiscal, bancário e telefônico às autoridades investigadoras. Sua conduta pessoal reforça os sentimentos de profundo pesar por seu afastamento. 

É preciso evitar a destruição moral dos gestores públicos face à apurações ou declarações inconclusas, pois sabe-se que ao dano pessoal e familiar imposto não há reparação suficiente. 

Brasília, 2 de julho de 2013.

 

Wilson Duarte Alecrim                                                  Antônio Carlos Figueiredo Nardi

Presidente do CONASS                                                    Presidente do CONASEMS

               

 

Fonte: www.conasems.org.br

SECRETÁRIA DE SAÚDE PEDE AFASTAMENTO DO CARGO

                                A secretária de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul, Beatriz Dobashi, pediu nesta segunda-feira (1º) afastamento do cargo para permitir que todos os fatos referentes à Rede de Combate ao Câncer e envolvendo seu nome sejam apurados.
Dobashi ressaltou que dedicou 37 anos à saúde pública. “Exerci praticamente todos os cargos de gestão e sempre me pautei pela transparência e pela honestidade”, disse Beatriz.
Beatriz destacou ainda que não está sendo investigada. “Não estou sendo investigada. Nunca fui procurada por nenhuma autoridade da investigação para prestar qualquer esclarecimento”, declarou Dobashi.
Beatriz ainda informou que seu afastamento foi solicitado ao governador André Puccinelli. “Pedi ao governador meu afastamento para que tudo possa ser apurado com maior liberdade e, além disso, estou colocando à disposição das autoridades meu sigilo bancário, fiscal e telefônico. Nada devo e confio na justiça”, finalizou Beatriz Dobashi.

Fonte: www.saude.gov.br

INFORME Nº 11 – INFLUENZA EM MATO GROSSO DO SUL

INFORME Nº 11  – INFLUENZA – SEMANA 1 a 26* 

MATO GROSSO DO SUL / 2013.

Fonte: SINAN INFLUENZA/SES/MS; GAL/LACEN/SES/MS

*Dados até 28/06/2013

 

2 óbitos CONFIRMADOS residentes de Campo Grande.

5 óbitos EM INVESTIGAÇÃO: 4 Campo Grande e 1 Nova Andradina.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

COSEMS/MS SE MOBILIZA PARA PARTICIPAR DO CONGRESSO DO CONASEMS

XIX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e X Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não-Violência, acontece entre os dias 07 a 10 de julho no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília-DF. O tema deste ano é “Responsabilidade interfederativa no SUS: Desafios e agenda dos municípios”

O Congresso desse ano comemora os 25 anos do SUS e do CONASEMS, o que justifica uma discussão ainda mais aprofundada sobre problemas e soluções para a saúde pública brasileira, especificamente o nosso Sistema Único de Saúde, que ainda enfrenta problemas. Ao longo dos quatro dias, serão desenvolvidas oficinas, seminários, lançamentos de publicações, painéis, mesas redondas e outras diversas atividades e mostras. O evento é uma ótima oportunidade de troca de ideais com gestores de todo o país, outros trabalhadores da saúde, pesquisadores, usuários dos serviços e demais atores que constroem a saúde pública brasileira.

O COSEMS/MS estará participando com a presença de 40 Secretários Municipais de Saúde e contará com um estande na área de exposição para expor produtos de nosso Estado, bem como dar apoio aos nossos participantes.

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE INCORPORA VACINA CONTRA HPV AO SUS

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (1) a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) da vacina contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Já em 2014, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imunização, mobilizando investimentos federais de R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses.

Confira a apresentação

É a primeira vez que a população terá acesso gratuito a uma vacina que protege contra câncer. A meta é vacinar 80% do público-alvo, que atualmente soma 3,3 milhões de pessoas. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, segundo que mais atinge mulheres, atrás apenas do mamário.

”Está é mais uma medida para enfrentarmos o problema do câncer de colo do útero, um problema que ainda é grande no país, em especial na região norte. Vamos preparar muito bem este público (meninas de 10 e 11 anos), suas famílias, e reforçar a estratégia envolvendo as escolas e os professores para provocar uma grande sensibilização”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele destacou ainda que a vacinação reduz a circulação do vírus no país.

A vacina que estará disponível na rede pública é a quadrivalente, usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. No escopo do acordo entre Ministério da Saúde e os fabricantes da vacina – Butantan e Merck Sharp & Dohme (MSD), que atuarão em parceria tecnológica – está prevista a possibilidade de uso da versão nonavalente, que agregará outros cinco sorotipos à vacina.

A vacina para prevenção da doença tem eficácia comprovada para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A escolha do público-alvo levou em consideração evidências científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) vinculado ao Ministério da Saúde.

ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO – As três doses serão aplicadas, com autorização dos pais ou responsáveis das pré-adolescentes, de acordo com o seguinte esquema: após a aplicação da primeira dose, a segunda deverá ocorrer em dois meses e a terceira, em seis meses.

Para chegar com mais agilidade ao público-alvo e ampliar a adesão à proteção contra o HPV, a estratégia será mista: a imunização ocorrerá tanto nas unidades de saúde quanto nas escolas. Após o primeiro ano de imunização, a oferta deverá passar de 12 milhões de doses para 6 milhões de doses por ano, pois parte do público-alvo já estará imunizado.

A incorporação da vacina complementa as demais ações preventivas do câncer de colo do útero, como a realização do Papanicolau e o uso de camisinha em todas as relações sexuais. “É uma vacina para proteger para o futuro, mas que não elimina as medidas de saúde que já estão sendo tomadas pelas mulheres para se proteger do vírus”, reforçou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

PRODUÇÃO NACIONAL –A introdução da vacina no SUS foi possível por conta de acordo parceria para o desenvolvimento produtivo (PDP), com transferência de tecnologia entre o laboratório internacional Merck Sharp & Dohme (MSD) e o Instituto Butantan, que passará a fabricar o produto no Brasil. “A medida confirma o esforço do governo brasileiro em aliar inovação tecnológica às necessidades sociais. Estamos produzindo uma vacina, desenvolvendo tecnologia e gerando economia aos cofres públicos”, disse o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do ministério, Carlos Gadelha.

O Ministério da Saúde pagará cerca de R$ 30 por dose, o menor preço já praticado no mercado – 8% abaixo do valor do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs). A expectativa, em cinco anos, é de um valor 34% menor ao custo atual. Com isso, será possível economizar cerca de R$ 200 milhões (ou US$ 91 milhões) no período, com a queda do custo de US$ 543 milhões para US$ 452,5 milhões. Nesse período, o laboratório público passará a ter domínio de todas as etapas para a produção do insumo.

A economia estimada na compra da vacina durante o período de transferência de tecnologia anos é de R$ 154 milhões. Além disso, a produção do imunobiológico contará com investimento de R$ 300 milhões para a construção de uma fábrica de alta tecnologia pelo Instituto Butantan, baseada em engenharia genética. “A incorporação dessa vacina vai representar muito em termos de desenvolvimento tecnológico. Foi um processo muito transparente em que se buscou o interesse nacional”, ressaltou o diretor do Instituto, Jorge Kalil.

O Ministério da Saúde oferta 26 vacinas através do Programa Nacional de Imunizações. Destas, 98% já são fabricadas no Brasil ou estão em fase de incorporação da tecnologia. 

A vacina contra o HPV é mais um dos produtos biológicos que será fabricado pelo Brasil por meio de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) articulada pelo Ministério da Saúde. Com esse novo acordo, o país passará a produzir 26 biológicos. Além da vacina para HPV, destacam-se medicamentos para câncer de mama, leucemia e artrite reumatoide.

Atualmente, os biológicos consomem 43% dos recursos do Ministério da Saúde com medicamentos, cerca de R$ 4 bilhões por ano, apesar de representarem 5% da quantidade adquirida.

SOBRE O HPV – O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No Brasil, a cada ano, 685.400 pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.

Em relação ao câncer de colo do útero, a cada ano, 270 mil mulheres no mundo morrem por conta da doença. No Brasil, 5.160 mulheres morreram em 2011 em decorrência da doença. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos.

O Ministério da Saúde orienta que as mulheres dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. Em 2012, foram 11 milhões de exames no SUS, o que representou investimento de R$ 72,6 milhões. Do total, 78% foram na faixa etária prioritária.

No ano passado, o investimento no atendimento e expansão dos serviços para tratamento de câncer na rede pública de saúde foi de R$ 2,4 bilhões, 26% maior que em 2010.

O Ministério da Saúde também está desenvolvendo o Plano de Expansão dos Serviços de Radioterapia, com aplicação de R$ 506 milhões na criação de 41 novos serviços de radioterapia e ampliação de outros 39.  Cada um dos 80 serviços de radioterapia receberá um aparelho Acelerador Linear. Existem, atualmente, 277 estabelecimentos disponíveis para o atendimento e tratamento do câncer. Em 2011 foram habilitados dez hospitais, em 2012 foram onze e em 2013 já são nove novos hospitais habilitados.

Fonte: www.saude.gov.br

DILMA PEDE MAIS MÉDICOS EM REGIÕES CARENTES

Nesta segunda-feira (01/07), durante seu programa semanal de rádio Café com a Presidenta, a presidenta Dilma Rousseff detalhou o projeto que vem sendo estudado pelo governo para levar médicos para trabalharem nas regiões do Brasil que mais precisam desses profissionais.

Ao detalhar os pactos firmados recentemente por ela com governadores e prefeitos, Dilma explicou que o acordo é acelerar os investimentos na área da Saúde, aumentando a construção de hospitais, postos de saúde e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Mas, lembrando que no Brasil existem menos médicos do que em países como Argentina e Uruguai, a presidenta deixou claro que o país vai precisar de mais médicos para trabalhar nessas novas unidades de saúde: “para que tudo isso funcione direito, precisamos de mais médicos em todos os pontos de nosso imenso território, médicos que estejam ao lado do povo todos os dias e todas as horas, especialmente nas regiões mais pobres do país, nas periferias das grandes cidades e no Norte e no Nordeste do país, onde há mais carência de médicos”, disse.

De acordo com a presidenta, o governo está tomando medidas de curto, médio e longo prazo para ampliar o atendimento em saúde com qualidade para toda a população. Entre as principais medidas, está a ampliação de vagas em cursos de medicina. Até 2017, serão criadas 11.447 vagas de graduação e 12.376 vagas de residência médica para estudantes brasileiros.

“Estamos aumentando ainda mais as oportunidades para os jovens que querem estudar medicina ou fazer uma especialização”, explicou a presidenta ponderando que tais medidas demoram em média 6 anos para surtir efeito, geralmente o tempo que o profissional de medicina leva para concluir o curso. “Precisaremos de milhares de médicos somente para as novas UBSs e as novas Unidades de Pronto Atendimento que estamos construindo. Precisamos de medidas imediatas, porque ninguém que está doente tem tempo de esperar”, enfatizou.

A presidenta, porém, deixou claro que os médicos brasileiros terão prioridade total na distribuição e preenchimento de vagas e ressaltou que as vagas não preenchidas por brasileiros serão oferecidas para médicos estrangeiros. “Vamos autorizar a vinda de médicos estrangeiros somente para aqueles lugares onde os médicos brasileiros não se candidatarem, e isso em caráter temporário”, disse.

Além disso, Dilma ressaltou que somente virão trabalhar no Brasil aqueles profissionais formados em instituições de ensino reconhecidas e que apresentem pleno domínio da língua portuguesa. A presidenta disse ainda que todos esses profissionais serão acompanhados e fiscalizados pelo Ministério da Saúde e por faculdades de medicina das universidades federais, além de secretarias estaduais e municipais de Saúde.

Confira o áudio da entrevista na íntegra:
http://cafe.ebc.com.br/cafe/arquivo/pacto 

Fonte: www.saude.gov.br

VACINA CONTRA POLIOMIELITE: ATÉ O DIA 5 DE JULHO

A recomendação é do Ministério da Saúde aos estados e municípios que ainda não imunizaram 95% do público-alvo. As vacinas ficarão disponíveis até o dia 5 de julho nos postos de saúde

Embora a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite tenha encerrado na última sexta-feira (21), o Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que não atingiram a meta a prosseguirem com a mobilização até o próximo dia 5 de julho. O balanço parcial divulgado hoje (27) indica que 11,3 milhões de crianças entre seis meses e menores de cinco anos foram imunizadas contra a doença em todo o país, o que corresponde a 87,6% do público-alvo, formado por 12,9 milhões de crianças. A expectativa é chegar 95%, ou seja, 12,2 milhões de crianças. 

De acordo com os números preliminares informados pelas secretarias de saúde até às 10h desta quinta-feira (27), dois estados já atingiram a meta: Acre (97,3%) e Roraima (96,7%). Os outros estados com as maiores coberturas vacinais são: Rondônia (94,8%); Santa Catarina (93,6%); Rio de Janeiro (93,5%); Goiás (93,5%); Paraná (92,8%); Maranhão (92,3%); Sergipe (91,6%) e Rio Grande do Sul (90,5%).  

Apesar da meta ainda não ter sido atingida na maioria dos estados, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, considera os números da campanha satisfatórios até o momento. “Esses dados ainda são preliminares e, só depois de consolidados, o Ministério da Saúde terá um panorama real da cobertura em todo o país”, observou.

 A coordenadora reforça a necessidade de manter a alta cobertura vacinal que ajudou a erradicar a doença no Brasil. “Quem ainda não conseguiu levar o filho para tomar as duas gotinhas, deve procurar qualquer unidade de saúde. É importante a conscientização dos pais sobre a importância desta imunização para que possamos manter o Brasil livre da pólio”, alertou.

Segundo a coordenadora, além da vacina contra a poliomielite, os pais que levarem as crianças aos postos de vacinação poderão aproveitar para atualizar as vacinas em atraso. “É fundamental que os responsáveis não se esqueçam de levar a carteirinha de vacinação de seus filhos para que os profissionais possam avaliar a situação vacinal da criança”, destacou.  

O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.  A paralisia infantil não tem cura e a vacina é a única forma de prevenção. A aplicação das gotinhas permite também a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente, ajudando a criar a imunidade de grupo, reforçando a proteção coletiva em todas as crianças.

 

UF

Total

População

Doses

Cob. (%)

AC

75.986

73.914

97,3

RR

44.559

43.092

96,7

RO

120.632

114.329

94,8

SC

381.720

357.407

93,6

RJ

936.853

876.339

93,5

GO

407.632

381.130

93,5

PR

666.153

618.136

92,8

MA

583.645

538.631

92,3

SE

157.879

144.655

91,6

RS

601.135

544.280

90,5

AL

249.351

223.023

89,4

PB

265.576

237.234

89,3

AM

345.998

308.921

89,3

ES

229.641

203.873

88,8

MG

1.180.492

1.046.630

88,6

CE

594.060

525.694

88,5

SP

2.563.011

2.227.366

86,9

RN

218.286

187.123

85,7

PE

631.037

540.794

85,7

PA

679.716

572.664

84,2

PI

229.365

193.084

84,2

MS

180.505

147.359

81,6

BA

974.884

757.125

77,6

TO

114.320

88.610

77,5

DF

182.909

139.629

76,3

MT

228.510

169.446

74,1

AP

66.630

43.735

65,6

BRASIL

12.910.485

11.304.223

87,6

 

CURSO DE INTRODUÇÃO E ACOLHIMENTO AOS TRABALHADORES EM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM. As inscrições pode ser feitas entre os dias 27 de Junho e 27 de Julho.

A Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, divulgou edital para abertura das inscrições para o processo de seleção de candidatos a 360 vagas para o Curso de Introdução e Acolhimento aos Trabalhadores no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle – A Saúde Baseada em Evidências e a Clínica Ampliada.

O curso será realizado de 2 de setembro a 25 de outubro, na modalidade a distância. O curso é oferecido pelas Regiões de Saúde de Campo Grande, Dourados e Três Lagoas/MS, em parceria com a UFMS e a Fiocruz de Mato Grosso do Sul.

As inscrições podem ser feitas entre os dias 27 de junho e 27 de julho, no sitewww.portalsaude.ufms.br. Mais informações podem ser obtidas no edital, disponível aqui

 

Fonte: www.saude.gov.br