PRIORIDADE PARA BEBÊS, TESTE DO PEZINHO FICA ABAIXO DA COBERTURA IDEAL NO ESTADO.

De extrema importância para crianças recém-nascidas, o Teste do Pezinho precisa ser feito entre o 3° e o 5° dia de vida do bebê. O teste é um conjunto de exames que detectam precocemente alterações que podem trazer problemas graves para a criança. Mas em Mato Grosso do Sul a taxa de exames realizados não atinge 100% de cobertura e desde 2009 não alcança nem mesmo 90% das crianças nascidas, conforme dados do Instituto de Pesquisas, Ensino e Diagnósticos (IPED/APAE) de Campo Grande, habilitado pelo Ministério da Saúde como serviço de referência em Triagem Neonatal no Estado.

Em 2018, segundo o IPED, a taxa de cobertura foi de 85,6%, e em 2017 o número ficou ainda mais baixo; apenas 82,8% dos bebês passaram pelo teste. O número ideal de exames registrados deveria ser referente ao mesmo número de crianças nascidas, portanto um percentual de 100% de cobertura.

A triagem neonatal é um dos exames mais importantes para detectar alterações na saúde da criança. Com uma pequena "picadinha" no pé, o procedimento é simples e não traz riscos para o bebê. Todo recém-nascido tem direito ao Teste do Pezinho, que é oferecido pela Rede Pública gratuitamente. A coleta pode ser realizada em Unidades Básicas de Saúde (UBS), hospitais e maternidades.

Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o teste do Pezinho diagnostica sete doenças: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Hiperplasia Adrenal Congênita, Fibrose Cística, Toxoplasmose Congênita, Hemoglobinopatias e Deficiência da Biotinidase.

O IPED/APAE oferece total apoio e tratamento por meio da equipe multiprofissional do próprio programa.

IPED/APAE

Fundado em 1997, o Instituto de Pesquisas, Ensino e Diagnósticos da APAE de Campo Grande (IPED/APAE) realiza a triagem neonatal, pré-natal e exames complementares destinados à elucidação de diagnósticos, acompanhamento e tratamentos. Atende aos recém-nascidos do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Programa Público de Triagem Neonatal que realiza exames e o acompanhamento dos pacientes com resultados alterados, a partir da atuação de uma equipe multiprofissional (Médicos Endocrinologista, Pediatra, Hematologista, Pneumologista, Gastro-pediatra, Assistentes Sociais, Psicólogo, Nutricionistas e Geneticista).

O Instituto recebe da Secretaria de Estado de Saúde (SES) um repasse mensal de R$ 300 mil que é destinado aos exames de pré-natal.

Fonte:  www.saude.ms.gov.br

PESQUISA: ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DE SAÚDE (OSS) E SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (SSA) NOS SERVIÇOS DO SUS

 

A Pesquisa Organizações Sociais de Saúde (OSS) e Serviços Sociais Autônomos (SSA) nos serviços do SUS é parte integrante de um conjunto de estudos que visa obter informações sobre a experiência do modelo de gestão das unidades públicas de saúde por meio das OSS ou da instituição de SSA. São coordenadores desta iniciativa o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tendo como parceiros o o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a  Fundação Getúlio Vargas (FGV) São Paulo.

O objetivo do questionário é obter informações sobre o panorama das parcerias entre secretarias de saúde e OSS ou a instituição de SSA nos estados e municípios e também identificar a percepção dos gestores sobre esses modelos de gestão.

Nessa perspectiva, espera-se produzir conhecimentos e propor alternativas para os gestores públicos de saúde na tomada decisão para o estabelecimento de parcerias com OSS e/ou criação de SSA, obtendo o máximo valor público dessas experiências.

Orientações para o preenchimento:

1. O questionário está dividido em dois blocos, um sobre OSS e outro sobre SSA. Caso o Estado tenha somente OSS responderá ao primeiro bloco, caso tenha também SSA responderá o primeiro e segundo bloco.

2.  As informações coletadas serão tratadas de forma a garantir o anonimato dos gestores e a confidencialidade dos dados das secretarias de saúde.

3.  As respostas devem ser referentes aos Contratos de Gestão vigentes entre a Secretaria de Saúde e as OSS ou SSA.

A pessoa que for responder ao questionário deve clicar no link abaixo ou colar este endereço em um provedor de internet e remeterá diretamente ao início do questionário:

 https://pt.surveymonkey.com/r/6YVN2M7

SARAMPO: CRIANÇAS QUE FOREM PARA MUNICÍPIOS EM SITUAÇÃO DE RISCO DEVEM SER VACINADAS

O Ministério da Saúde alerta aos pais, mães e responsáveis que vão viajar com os filhos de seis meses a menores de um ano de idade para municípios em situação de surto ativo do sarampo no país (lista abaixo). A recomendação é que todas essas crianças, nesta faixa etária, sejam vacinadas contra a doença, no período mínimo de 15 dias, antes da data prevista para a viagem. Além de proteger, a medida de segurança pretende interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo no país. Atualmente, 43 cidades em três estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia) se mantém com surto ativo, ou seja, com crescimento do número de casos confirmados da doença. 

A chamada “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ªdose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela. A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente do planejamento de viagens para os locais com surto ativo do sarampo ou não.

Na rotina do Sistema Único de Saúde (SUS) a tríplice viral está disponível em todos os mais de 37 mil postos de vacinação em todo o Brasil. A vacina previne também contra rubéola e caxumba. 

Para interromper a cadeia de circulação do vírus do sarampo, o Ministério da Saúde em parceria com os Estados e Municípios estão realizando diversas ações, entre elas, o bloqueio vacinal seletivo e ações de rotina de vacinação; e campanhas de vacinação para a população de 15 a 29 anos de idade, esta última, em alguns municípios.

A recomendação do Ministério da Saúde em vacinar as crianças de seis meses a menores de um ano de idade, que irão se deslocar para municípios que apresentam surto ativo de sarampo, deve ser mantida até 90 dias após o último caso confirmado de sarampo. O ministério informará aos estados oportunamente o momento em que a vacinação de crianças menores de um ano de idade deverá ser descontinuada.

Para a interrupção dos surtos de sarampo, a pasta tem recomendado aos estados e municípios: reforçar as equipes de investigação de campo para garantir a investigação oportuna e adequada dos casos notificados; fortalecer a capacidade dos sistemas de vigilância epidemiológica do sarampo; e estabelecer estratégias para a implementação de ações de resposta rápida frente a casos importados da doença.

PANORAMA SARAMPO

O Ministério da Saúde registrou, nos últimos 90 dias, entre 05 de maio a 03 de agosto de 2019, 907 casos confirmados de sarampo no Brasil, em três estados: São Paulo (901), Rio de Janeiro (5) e Bahia (1). O coeficiente de incidência da doença foi de 0,4 por 100.000 habitantes.

O país vinha de um histórico de não registrar casos autóctones desde o ano 2000. Entre 2013 e 2015, ocorreram dois surtos da doença a partir de casos importados, nos estados do Ceará e Pernambuco, com 1.310 casos. Os surtos foram controlados com as medidas de bloqueio vacinal e, em 2016, o Brasil recebeu o Certificado de Eliminação do Sarampo, emitido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). O Brasil perdeu o certificado em fevereiro deste ano e, atualmente, empreende todos os esforços para eliminar novamente a transmissão do vírus no país, com reforço da vacinação contra o sarampo. Manter altas e homogêneas coberturas vacinais na população é a única forma de evitar a transmissão da doença.

A pasta também tem atuado ativamente junto aos estados e municípios no enfrentamento do surto de sarampo desde dezembro de 2017, quando o Brasil foi notificado do surto na Venezuela. Para isso, manteve equipes técnicas e treinadas nos estados com transmissão da doença para acompanhar as ações e prestar orientação no enfrentamento do sarampo. 

O Governo Fedreal enviou aos estados, neste ano, 12,1 milhões de doses da vacina tríplice viral para atender a demanda dos estados, já está incluído o quantitativo utilizado nas campanhas de vacinação contra o sarampo realizada em 19 municípios do estado do Pará e na cidade de São Paulo.

Até o momento, diante do atual cenário epidemiológico do sarampo, não está prevista a realização de campanhas adicionais de vacinação contra a doença, em outros locais, considerando que esta ação já está sendo realizada nas áreas onde há circulação do vírus atualmente. Ressalta-se, no entanto, que mesmo em situações de surto, a vacinação de rotina está mantida na rede de serviço do SUS, conforme as indicações do Calendário Nacional de Vacinação e que os serviços de vacinação são estimulados a buscar a sua população não vacinada para a devida atualização.

MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM SURTO ATIVO DE SARAMPO 

  • Localidades que mantém crescimento do nº de casos confirmados até 26/07/2019

UF

MUNICÍPIO

SÃO PAULO

Atibaia

Barueri

Cassapava

Caieiras

Campinas

Carapicuíba

Diadema

Embu

Estrela D´Oeste

Fernandópolis

Francisco Morato

Guarulhos

Hortolândia

Indaiatuba

Itapetininga

Iguaquecetuba

Jales

Jundiaí

Mairiporã

Mauá

Mogi das Cruzes

Osasco

Peruíbe

Pindamonhangaba

Praia Grande

Ribeirão Pires

Ribeirão Preto

Rio Grande da Serra

Santo André

Santos

São Bernardo do Campo

São Caetano do Sul

São José do Rio Preto
São José dos Campos
São Paulo
Sorocaba
Sumaré
Taboão da Serra
Taubaté

RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro

Paraty

Nilópolis

BAHIA

Salvador

 

 

Fonte: www.saude.gov.br

16ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE COMEÇA NESTE DOMINGO.

 

O Ministério da Saúde realiza, de 4 a 7 de agosto, em Brasília, a 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8). O tema deste ano é “Democracia e Saúde”. O objetivo é reafirmar, impulsionar e efetivar os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a saúde como direito humano, a sua universalidade, integralidade e equidade do SUS. O evento é organizado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão colegiado ao ministério.

A proposta temática da 16ª Conferência é um resgate à memória da 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, considerada um marco na história das conferências e para a saúde pública no Brasil. Foi a primeira conferência de saúde aberta à sociedade. O relatório final do evento serviu de base para o capítulo sobre a Saúde na Constituição Federal de 1988, resultando a criação do SUS.

A 16ª Conferência vai reunir participantes de todos os estados do país. É o principal espaço democrático para a construção de políticas públicas no Brasil. Os conferencistas foram eleitos em mais de três mil etapas municipais, 27 etapas estaduais e distrital, além de conferências livres. As Conferências de Saúde acontecem a cada quatro anos, reunindo profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS para traçarem as diretrizes e ações que deverão ser desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, estados e municípios.

Os princípios da maior política social do mundo estão definidos na Lei nº 8.080/1990, que define o SUS, e na Lei 8.141/1990, que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS, além da própria Constituição de 1988. Durante a o evento, os participantes vão discutir três eixos temáticos que são: Saúde como Direito; Consolidação dos princípios do SUS; e Financiamento do SUS.

Eixos temáticos

Saúde como Direito é uma condição que deve ser acessível para todos. Não devendo haver privilégio de uns em detrimento de outros. A Consolidação do SUS também será discutida. É formada por princípios básicos do sistema de saúde, dentre eles podemos citar a Universalidade: onde a saúde é entendida como um direito de cidadania e cabe ao Estado assegurar isto. A Equidade: onde as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. E a Integralidade:  que considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades.

Por fim, o Financiamento do SUS, também será tema de debate. O objetivo é buscar cumprir o que os marcos legais definem para a proteção social do país, principalmente no que se refere à seguridade social. É a busca por financiamento adequado para o desenvolvimento das ações do SUS.

Programação ampla

Durante a 16ª Conferência, acontecerão atividades autogestionadas (oficinas com temas relevantes), que serão realizadas no mesmo espaço da 16ª Conferência, de maneira simultânea à programação oficial. Ao todo, serão 31 atividades, com capacidade máxima de 100 pessoas para cada uma delas.

Música, teatro, cinema, dança, rodas de conversa, poesia, atividades lúdicas e contação de histórias estão entre as atrações culturais selecionadas para também comporem a programação. A ideia é mostrar a multiculturalidade, valorizar e promover a saúde por meio de linguagens artísticas, bem como o intercâmbio de grupos, a troca de saberes e o fortalecimento das lutas em defesa do SUS.

Ao fim da 16ª Conferência, será elaborado um relatório final que dará subsídios para o Plano Plurianual (PPA 2020-2023) e para o Plano Nacional de Saúde.

Fonte: www.saude.gov.br

MÉDICOS PELO BRASIL SUBSTITUIRÁ PROGRAMA MAIS MÉDICOS.

Nesta quinta-feira (01)  aconteceu o lançamento do Programa Médicos pelo Brasil no Palácio do Planalto. A estratégia pretende ampliar em cerca de 7 mil vagas a oferta de médicos em municípios onde há os maiores vazios assistenciais na comparação com o programa Mais Médicos, sendo que as regiões Norte e Nordeste juntas correspondem a  55% do total dessas vagas. Ao todo, serão 18 mil vagas previstas, sendo cerca de 13 mil em municípios de difícil provimento. O programa foi apresentado em caráter de Medida Provisória e segue para o Congresso Nacional para aprovação. 

 

Diferentemente do Programa Mais Médicos, a classificação dos municípios assistidos pelo Médicos pelo Brasil levará em conta os espaços urbanos e rurais, tamanho da população, densidade demográfica e distância de grandes centros urbanos. Sendo assim, os municípios foram divididos em: rurais remotos, rurais adjacentes, intermediários remotos, intermediários adjacentes e urbanos. Vale ressaltar que o novo programa de provimento de médicos vai priorizar os municípios rurais remotos, rurais adjacentes e intermediários remotos – juntos, concentram 3,4 mil cidades, e poderão incluir todas as equipes de Saúde da Família no Programa Médicos pelo Brasil. Todas as Unidades de Saúde da Família ribeirinhas e fluviais e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) também serão consideradas como prioritárias.

Os municípios que quiserem participar do Programa Médicos Pelo Brasil deverão assinar Termo de Adesão onde serão definidas pelo Ministério da Saúde as responsabilidades dos gestores municipais, especialmente quanto à oferta de estrutura adequada para a realização do trabalho do médico. Para o primeiro edital do programa, está previsto que o Médicos pelo Brasil esteja presente em 4.823 municípios do país.

Contratação dos médicos

Nos dois primeiros anos do programa, os profissionais que forem selecionados por meio de processo seletivo eliminatório e classificatório realizarão o curso de especialização em Medicina de Família (receberão R$ 12 mil mensais líquidos, pago diretamente pela União, podendo receber gratificações em caso de trabalho em locais de extrema vulnerabilidade). Ao final do segundo ano, se aprovados no curso, os médicos realizarão uma prova para adquirirem titulação de especialista em Medicina de Família e Comunidade e poderão ser contratados via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permanecendo nas UBS em que realizaram a formação.

O curso de especialização em Medicina de Família e Comunidade será obrigatório para a contratação federal via CLT. O médico cumprirá jornada semanal de 60 horas, sendo 40 horas voltadas à integração ensino-serviço, desenvolvendo atividades de atendimento direto à população, e 20 horas de atividades teóricas.

Confira na tabela abaixo como funcionará a remuneração dos profissionais: 

 

Acesse aqui a apresentação do Ministério da Saúde sobre o Médicos pelo Brasil.

 

 

Fonte: www.conasems.org.br

SISTEMA E-VISITA AMPLIA ALCANCE E CHEGA A 60 MUNICÍPIOS DE MS.

Técnicos da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CETEC) da Secretaria de Estado de Saúde (SES) vão realizar essa semana, treinamento para Agentes de Combate a Endemias (ACE’s) de três municípios: Taquarussu, Iguatemi, e Itaquiraí. O objetivo é efetuar a capacitação dos profissionais para o uso adequado do e-Visita, sistema que substitui o registro de informações no papel com o uso de um aplicativo no aparelho de smartphone.

Na reunião de trabalho, que acontecerá no Núcleo Regional de Saúde de Dourados nos dias 31 de julho (quarta-feira) a partir das 14 horas e 1º de agosto (quinta-feira), a Secretaria Estadual de Saúde também fará a entrega dos aparelhos para os ACE’s, a exemplo do que já fez para outros 57 municípios, dos quais apenas três ainda não estão fazendo o uso: Figueirão, Porto Murtinho e Santa Rita do Pardo.

 

 

O e-Visita foi criado em Mato Grosso do Sul e começou a ser implantado em 2016. A tecnologia já desperta interesse de outros Estados, como é o caso de Pernambuco, que vem implantando o sistema em seus municípios.  Em MS, mais de dois mil profissionais estão envolvidos, entre agentes de campo, supervisores e coordenadores.

“Com essa tecnologia, em vez de fazer anotações no papel, o profissional, registra no aplicativo todas as condições encontradas podendo, se necessário, tirar fotos e enviá-las via on-line para o Município ou Estado. Desta forma, os gestores podem tomar decisões e providências de forma mais rápida e eficiente”, afirma Marcos Espíndola, coordenador da CETEC.

Para possibilitar o uso adequado do sistema, a SES faz o treinamento dos agentes em seus próprios municípios ou em sedes regionais e entrega a cada um deles um aparelho smartphone com o aplicativo devidamente instalado. No total, já foram entregues mais de mil celulares. A utilização da tecnologia depende da adesão dos municípios, uma vez que o cadastro das residências é feito com base em dados fornecidos pelas prefeituras.

“A concepção do e-Visita enquanto aplicativo para celulares e plataforma Web para gestão, propõe total mudança da abordagem do modelo anterior de registro das visitas domiciliares realizada pelo Agente de Controle de Endemias”, explica Marcos Espíndola.

Em Mato Grosso do Sul ACE’s de 77 municípios já foram treinados porém alguns municípios ainda não estão utilizando a tecnologia por ainda não terem concluído o cadastro dos imóveis no sistema. As 19 cidades que ainda não receberam os smartphones deverão ser contemplados até o final deste ano.

Adesão

O e-Visita já vem sendo utilizado pelos municípios de Água Clara, Alcinópolis, Amambai, Antônio João, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Caracol, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Coronel Sapucaia, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Douradina, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Guia Lopes, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Ivinhema, Japorã, Jaraguari, Jardim, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranaíba, Paranhos, Ponta-Porã, Rio Verde de Mato Grosso, Sidrolândia, Sonora, Tacuru e Três Lagoas.

Deverão receber os smartphones, até o final do ano, as cidades de Anastácio, Anaurilândia, Angélica, Batayporã, Camapuã, Campo Grande, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Eldorado, Jateí, Iguatemi, Itaquiraí, Ladário, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Rio Negro, Rochedo, Pedro Gomes, Ribas do Rio Pardo, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Selvíria, Taquarussu, Terenos e Vicentina.

Os municípios de Camapuã e São Gabriel do Oeste ainda não fizeram a capacitação de seus agentes para o uso do e-Visita. No total, dois mil aparelhos celulares com o aplicativo serão distribuídos em Mato Grosso do Sul para os profissionais de campo até o final do projeto.

Fonte: www.saude.ms.gov.br

SAÚDE LIBERA R$ 167 MILHÕES PARA AMPLIAR ASSISTÊNCIA EM MS.

Para ampliar e qualificar a assistência à saúde de Mato Grosso do Sul, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anuncia a liberação R$ 167 milhões que serão destinados para garantir o atendimento da população usuária do Sistema Único de Saúde no estado. Do total, R$ 16 milhões serão destinados para habilitação de hospitais, Centros de Atenção Psicossocial, equipes de multiprofissionais de Atenção Domiciliar e de Apoio, motolâncias, leitos. Ao todo, 13 municípios estão sendo contemplados (Amambaí, Anastácio, Aquidauana, Caarapó, Campo Grande, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Dourados, Miranda, Ponta Porã e Três Lagoas).

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, avaliou que o conjunto dessas ações deve permitir reequilibrar a rede pública de saúde no estado. “Liberamos recursos para todas as emendas parlamentares da bancada de deputados federais e senadores que estavam em exercício no ano passado, beneficiando praticamente a população de todos os municípios do Mato Grosso do Sul. Também publicamos todas as portarias que estavam pendentes há anos para habilitação ou qualificação de serviços, incorporando mais recursos ao repasse federal mensal feito ao estado, além do investimento na reforma do Hospital Regional, importante unidade no sistema de Mato Grosso do Sul”, disse.

Com a habilitação e qualificação de novos serviços e leitos, Anambaí e Caarapó receberão apoio financeiro para o atendimento de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I). O município de Anastácio terá equipes de equipes multiprofissionais de Atenção Domiciliar e de Apoio (EMAD/EMAP) habilitadas para o atendimento à população do município. Já para Aquidauana, a população poderá contar com a ampliação de recursos anuais para expansão da oferta dos serviços hospitalares e a habilitação do Hospital da Cidade no serviço de Atenção Especializada aos Povos Indígenas.

Para a Atenção Primária, o estado recebe o incentivo de R$ 78,1 milhões para a criação do Laboratório de Inovação na Atenção Primária (LIAP), envolvendo 9 unidades de saúde com 41 Equipes de Saúde da Família. Entre as ações estão fortalecimento da vigilância; compra de equipamentos; oficinas para uso racional de medicamentos; pesquisas de avaliação da Atenção Primária; Implantação de 02 Observatórios para apoiar o trabalho de equipes de Saúde da Família; implantação do serviço de Telemedicina; Oferta de até 45 bolsas em residência em Medicina de Família e Comunidade e de 100 bolsas para Residência Multiprofissional Saúde da Família.

O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), de gestão estadual e atendimento pelo SUS, receberá R$ 13,4 milhões para reforma e ampliação. A unidade que possui 352 leitos ganha esse reforço para ampliar o atendimento aos pacientes que buscam o hospital para consultas e tratamento em 45 especialidades médicas, além de fisioterapia, psicologia e nutrição.

Outros R$ 30,1 milhões serão liberados para reforçar o atendimento na Atenção Primária, além da compra de equipamentos para os serviços de saúde no estado. Esse recurso irá beneficiar o atendimento em 44 municípios. Outros 22 municípios também irão receber R$ 18,5 milhões para investir na assistência. O recurso refere-se à destinação de emendas parlamentares deste ano, voltadas ao reforço e qualificação dos serviços prestados à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

VIGILÂNCIA

Para o enfrentamento da dengue, Campo Grande terá um incentivo para ações de vigilância e assistência em saúde no total de R$ 9,5 milhões. Os recursos serão utilizados para a compra de reagentes para realização de exames; aquisição de insumos para a Rede de Assistência e Urgência como leitos, macas, poltronas para hidratação, soro, agulhas, colchões e medicamentos e ampliação de leitos especializados para pacientes graves.

O Ministério da Saúde viabilizou, ainda, mais R$ 970 mil para compra de caminhões de lixo para melhorias no sistema de manejo de resíduos sólidos para municípios do estado.

 

SERVIÇOS QUE SERÃO HABILITADOS

Município

SERVIÇO

Valor Anual (R$)

AQUIDAUANA

EO – EXPANSÃO DA OFERTA

919.999,92

CAARAPO

CAPS I – CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL I (HABILITAÇÃO)

339.660,00

CAMPO GRANDE

UTI – LEITOS DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO TIPO II PAR RUE (QUALIFICAÇÃO)

1.372.026,24

UTI PED PAR RUE QUALIFICAÇÃO – LEITOS DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICO PAR RUE (QUALIFICAÇÃO)

422.161,92

SAMU – SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (HABILITAÇÃO)

84.000,00

SAMU – SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (HABILITAÇÃO)

84.000,00

EMAESM – EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA EM SAÚDE MENTAL (HABILITAÇÃO)

360.000,00

EMAD/EMAP – EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR E DE APOIO (HABILITAÇÃO)

600.000,00

EMAD/EMAP – EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR E DE APOIO (HABILITAÇÃO)

600.000,00

CHAPADAO DO SUL

EO – EXPANSÃO DA OFERTA

2.444.512,68

COSTA RICA

EO – EXPANSÃO DA OFERTA

600.000,00

COXIM

EO – EXPANSÃO DA OFERTA

480.000,00

DOURADOS

SAÚDE MENTAL

605.891,88

MIRANDA

EO – EXPANSÃO DA OFERTA

76.680,00

PONTA PORA

UTI – LEITOS DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO TIPO II (QUALIFICAÇÃO)

1.230.137,60

EMAD/EMAP – EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR E DE APOIO (HABILITAÇÃO)

600.000,00

EO – EXPANSÃO DA OFERTA

1.080.000,00

AMAMBAÍ

CAPS I

20.000,00

DOURADOS MS

LEITOS DE SAÚDE  MENTAL EM HG

605.891,88

ANASTACIO

EMAD/EMAP – EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR E DE APOIO (HABILITAÇÃO)

408.000,00

AQUIDAUANA

IAE PI – INCENTIVO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA AOS POVOS INDÍGENAS (HABILITAÇÃO)

152.999,97

DOURADOS

IAE PI – INCENTIVO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA AOS POVOS INDÍGENAS (HABILITAÇÃO)

85.924,80

IAE PI – INCENTIVO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA AOS POVOS INDÍGENAS (HABILITAÇÃO)

67.495,68

IAE PI – INCENTIVO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA AOS POVOS INDÍGENAS (HABILITAÇÃO)

108.000,05

SAMU – SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (HABILITAÇÃO)

84.000,00

IAE PI – INCENTIVO PARA A ATENÇÃO ESPECIALIZADA AOS POVOS INDÍGENAS (HABILITAÇÃO)

112.500,02

UTI – LEITOS DE UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO TIPO II (HABILITAÇÃO)

279.572,48

CGBP – CASA DE GESTANTE, BEBÊ E PUÉRPERA (HABILITAÇÃO)

720.000,00

TRES LAGOAS

UCP – LEITOS DE UNIDADE DE INTERNAÇÃO EM CUIDADOS PROLONGADOS (HABILITAÇÃO)

1.427.150,00

EMAD/EMAP – EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR E DE APOIO (HABILITAÇÃO)

672.000,00

 

REPASSE DE R$ 18 MILHÕES POR EMENDAS DE RELATORIA NÃO IMPOSITIVAS

MUNICÍPIO

TIPO

VALOR EMPENHADO (R$)

VICENTINA

INCREMENTO PAB

1.090,00

CARACOL

INCREMENTO MAC

44.000,00

PARAISO DAS AGUAS

INCREMENTO PAB

100.000,00

SELVIRIA

INCREMENTO PAB

101.004,00

DEODAPOLIS

INCREMENTO PAB

123.601,00

ANGELICA

INCREMENTO PAB

200.000,00

BODOQUENA

INCREMENTO PAB

300.000,00

DOURADOS

INCREMENTO PAB

300.000,00

TERENOS

INCREMENTO PAB

350.000,00

NOVA ALVORADA DO SUL

INCREMENTO PAB

370.000,00

VICENTINA

INCREMENTO PAB

460.000,00

BATAYPORA

INCREMENTO PAB

500.000,00

CAARAPO

INCREMENTO PAB

500.000,00

COXIM

INCREMENTO PAB

500.000,00

SAO GABRIEL DO OESTE

INCREMENTO PAB

500.000,00

IGUATEMI

INCREMENTO PAB

500.000,00

PARANAIBA

INCREMENTO MAC

500.000,00

NOVA ANDRADINA

INCREMENTO PAB

500.000,00

INCREMENTO PAB

900.000,00

COSTA RICA

INCREMENTO MAC

1.000.000,00

COXIM

INCREMENTO MAC

1.000.000,00

MARACAJU

INCREMENTO MAC

1.000.000,00

DOURADOS

INCREMENTO PAB

1.200.000,00

ITAPORA

INCREMENTO PAB

1.200.000,00

CAMPO GRANDE

INCREMENTO MAC

1.400.000,00

INCREMENTO MAC

2.000.000,00

PONTA PORA

INCREMENTO PAB

3.000.000,00

 

REPASSE DE R$ 30 MILHÕES POR EMENDAS IMPOSITIVAS INDIVIDUAIS

 

MUNICÍPIO

TIPO

VALOR EMPENHADO (R$)

AGUA CLARA

INCREMENTO PAB

200.000,00

INCREMENTO PAB

500.000,00

EQUIPAMENTO

249.900,00

AMAMBAI

EQUIPAMENTO

90.000,00

EQUIPAMENTO

59.960,00

INCREMENTO PAB

1.139.613,00

INCREMENTO PAB

1.360.387,00

ANASTACIO

INCREMENTO PAB

100.000,00

INCREMENTO PAB

500.000,00

INCREMENTO PAB

500.000,00

ANGELICA

INCREMENTO PAB

100.000,00

ANTONIO JOAO

INCREMENTO PAB

800.000,00

EQUIPAMENTO

199.950,00

APARECIDA DO TABOADO

EQUIPAMENTO

250.000,00

EQUIPAMENTO

200.000,00

AQUIDAUANA

INCREMENTO PAB

1.000.000,00

ARAL MOREIRA

EQUIPAMENTO

150.000,00

INCREMENTO PAB

1.000.000,00

BANDEIRANTES

INCREMENTO PAB

200.000,00

BATAGUASSU

INCREMENTO PAB

300.387,00

BONITO

EQUIPAMENTO

200.000,00

BRASILANDIA

INCREMENTO PAB

200.000,00

INCREMENTO PAB

750.000,00

CAARAPO

INCREMENTO PAB

200.000,00

INCREMENTO PAB

500.000,00

INCREMENTO PAB

100.000,00

INCREMENTO PAB

1.000.000,00

EQUIPAMENTO

241.120,00

CAMPO GRANDE

EQUIPAMENTO

300.000,00

EQUIPAMENTO

8.758,00

EQUIPAMENTO

200.000,00

EQUIPAMENTO

200.000,00

EQUIPAMENTO

3.285.187,00

CARACOL

INCREMENTO PAB

500.000,00

EQUIPAMENTO

500.000,00

CASSILANDIA

EQUIPAMENTO

130.000,00

CHAPADAO DO SUL

EQUIPAMENTO

300.000,00

CORGUINHO

INCREMENTO PAB

200.000,00

CORONEL SAPUCAIA

EQUIPAMENTO

200.000,00

EQUIPAMENTO

699.990,00

COXIM

INCREMENTO PAB

400.000,00

INCREMENTO PAB

700.000,00

INCREMENTO PAB

370.774,00

DEODAPOLIS

EQUIPAMENTO

120.000,00

DOIS IRMAOS DO BURITI

INCREMENTO PAB

100.000,00

DOURADINA

INCREMENTO PAB

200.000,00

INCREMENTO PAB

100.000,00

DOURADOS

INCREMENTO PAB

100.000,00

FIGUEIRAO

EQUIPAMENTO

200.000,00

GUIA LOPES DA LAGUNA

INCREMENTO PAB

100.000,00

IVINHEMA

EQUIPAMENTO

200.000,00

JAPORA

INCREMENTO PAB

100.000,00

INCREMENTO PAB

100.000,00

EQUIPAMENTO

200.000,00

INCREMENTO PAB

350.000,00

JARAGUARI

INCREMENTO PAB

100.000,00

INCREMENTO PAB

300.000,00

INCREMENTO PAB

100.000,00

LADARIO

EQUIPAMENTO

199.950,00

MARACAJU

INCREMENTO PAB

571.400,00

INCREMENTO PAB

110.387,00

INCREMENTO PAB

100.000,00

NAVIRAI

EQUIPAMENTO

100.000,00

EQUIPAMENTO

135.350,00

NOVO HORIZONTE DO SUL

INCREMENTO PAB

100.000,00

PARAISO DAS AGUAS

INCREMENTO PAB

249.895,00

INCREMENTO PAB

100.000,00

PARANHOS

INCREMENTO PAB

850.000,00

INCREMENTO PAB

278.527,00

PONTA PORA

EQUIPAMENTO

400.000,00

INCREMENTO PAB

100.000,00

PORTO MURTINHO

INCREMENTO PAB

260.000,00

RIO BRILHANTE

INCREMENTO PAB

300.000,00

INCREMENTO PAB

100.000,00

ROCHEDO

INCREMENTO PAB

200.000,00

INCREMENTO PAB

100.000,00

SETE QUEDAS

INCREMENTO PAB

660.361,00

SIDROLANDIA

INCREMENTO PAB

100.000,00

INCREMENTO PAB

1.000.000,00

SONORA

INCREMENTO PAB

1.000.000,00

TRES LAGOAS

INCREMENTO PAB

100.000,00

VICENTINA

INCREMENTO PAB

500.000,00

 

 

Fonte: www.saude.gov.br

50 MIL PESSOAS POR ANO DEVEM RECEBER TRATAMENTO CONTRA A HEPATITE C NO BRASIL. SUS garante a universalização do tratamento para todos os diagnosticados com hepatite, independente do quadro da doença

Nas vésperas do Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, comemorado no dia 28 de julho, o Ministério da Saúde alerta para a importância do diagnóstico e tratamento da doença. Atualmente, mais de 500 mil pessoas convivem com o vírus C da Hepatite e ainda não sabem, já que se trata de uma doença silenciosa que geralmente não apresenta sintomas até que atinja maior gravidade. Nesta segunda-feira (22), em Campo Grande (MS), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, divulgou o novo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais como parte da estratégia de prevenção das atividades do Julho Amarelo, que visa prevenir as hepatites A, B, C, D e E. Na ocasião, houve ainda um ato de vacinação contra a doença no âmbito do Movimento Vacina Brasil, do qual o cantor Michel Teló é embaixador e participou da ação.

"Queremos aumentar o número de testagem e já estamos ampliando a expectativa de tratamento para 50 mil tratamentos por ano. Até 2030, com vacina e tratamento pretendemos ter números praticamente zero de hepatite no Brasil. Desses casos que foram tratados, vamos evitar cânceres de fígado, insuficiências hepáticas, transplantes e outras complicações. Agora, precisamos aumentar a testagem”, afirmou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que lembrou ainda que é preciso tratar ainda mais pessoas e, com isso, "eliminar a sombra da hepatite no Brasil".

Desde janeiro deste ano, foram enviados para todos os estados 24 mil tratamentos completos para hepatite C. A expectativa é que cerca de 50 mil pessoas com infecção pelo vírus C sejam tratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ainda neste ano. 

O cantor Michel Teló, embaixador do Movimento Vacina Brasil, também deixou um recado sobre a importancia da vacinação. “O meu pai teve problema de paralisia infantil porque não foi vacinado corretamente contra a pólio. Eu tenho esse exemplo dentro de casa. Então, eu sei o quanto é importante a vacinação. Eu quero deixar aqui o meu apelo e convidar a todos os pais do nosso país, a levarem a sério essa questão da vacinação dos seus filhos. A gente precisa às vezes deixar de fazer algo para levar os nossos filhos para se vacinar. Isso é importantíssimo para a saúde deles, para a prevenção de doenças. Eu conto com a participação de todos para o cuidado da carteirinha de vacinação e ao Movimento Vacina Brasil. Esse mês de julho é o mês amarelo e estamos convidando toda a população para lutar contra a hepatite e se prevenir contra a doença”, alertou o cantor Michel Teló.

Para incentivar a busca pelo diagnóstico e tratamento da doença, em outubro de 2017, o Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios pactuaram o plano de eliminação da hepatite C até 2030. Anualmente, o Ministério da Saúde envia aos estados cerca de nove milhões de testes rápidos para o diagnóstico desta condição.

Neste ano, o Governo Federal realizou a maior compra já realizada no Brasil para o tratamento da hepatite C, com um dos menores preços do mundo. Em 2019, o Ministério da Saúde já adquiriu 42.947 tratamentos sofosbuvir/ledipasvir e sofosbuvir/velpatasvir. Outros sete mil tratamentos estão em processo de aquisição. A medida é mais uma ação em prol da eliminação da hepatite C no Brasil até 2030.

Desta forma, todos as pessoas diagnosticadas com hepatite C têm a garantia de acesso ao tratamento, independente do dano no fígado, assegurando universalização do acesso previsto desde março de 2018. Essa ação coloca o Brasil como protagonista mundial no combate a hepatite C.

 

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE HEPATITES VIRAIS 2019

Na última década, houve redução de 7% no número de casos de notificados da doença no país. Em 2018, foram registrados 42.383 casos de hepatites virais no Brasil. Em 2008, o número foi de 45.410 casos. Os dados são do novo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2019. O levantamento também apontou queda de 9% no número de óbitos, saindo de 2.362 em 2007 para 2.156 em 2017.  Entre as hepatites, o tipo C da doença é a mais prevalente e também a mais letal, com 26.167 casos notificados em 2018.

Em 2018, foram notificados 2.149 casos de hepatite A no Brasil, o que equivale a uma taxa de detecção de 1 caso por 100 mil habitantes. A transmissão mais comum da doença é pela água e alimentos contaminados. O tratamento é sintomático e geralmente evolui para cura. Além disso, o SUS oferta a vacina contra a hepatite A para menores de cinco anos e grupos de risco.

Já com relação à hepatite B, foram registrados no ano passado, 13.992 casos, o que representa 7 casos por 100 mil habitantes. A hepatite B pode ser transmitida pelo contato com sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos cortantes e de uso pessoal e de mãe para filho (transmissão vertical). O Ministério da Saúde oferta a vacina contra a hepatite B para todas as faixas etárias. O tratamento da doença evita complicações, como cirrose e câncer.

Em 2018, foram notificados 26.167 casos de hepatite C no Brasil, com taxa de detecção de 13 casos por 100 mil habitantes. A doença é transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos cortantes. O maior número de pessoas com Hepatite C se concentra em pessoas acima dos 40 anos. A hepatite C nem sempre apresenta sintomas. O tratamento da doença é ofertado gratuitamente no SUS e cura mais de 95% dos casos.

No Brasil, em 2018 foram registrados 145 casos da hepatite D no país. A infecção ocorre quando o paciente já contraiu o vírus tipo B. Os sintomas da hepatite D são silenciosos e a doença é combatida por meio da vacina contra a hepatite B que também protege contra a D.

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que as hepatites virais causam anualmente 1,7 milhão de mortes, no mundo. Em 2017, foram registrados no Brasil 2.184 óbitos provocados por hepatites virais, sendo 1.720 mortes relacionadas à hepatite C. Em decorrência da hepatite A foram notificados 22 óbitos, por hepatite B foram 414 mortes e 28 óbitos em decorrência da hepatite D.

TRATAMENTO

Nos últimos três anos, foram disponibilizados pelo SUS mais 100 mil tratamentos para hepatite C. Neste ano, já foram entregues cerca 24 mil tratamentos para a doença. Até o início de agosto, serão entregues outros 5 mil tratamentos. O Ministério da Saúde buscou estratégias inovadoras para assegurar a oferta de tratamento à população, incorporando novas tecnologias, como: sofosbuvir/ledipasvir, elbasvir/grazoprevir, sofosbuvir/velpatasvir e glecaprevir/pibrentasvir. A oferta foi possível a partir de um novo formato de aquisição que possibilitou economia de quase R$ 1 bilhão passando de $ 10.772,16 para $ 1.232,81 por tratamento.

TESTAGEM

Uma das frentes para o combate às hepatites é o diagnóstico oportuno por meio de testes rápidos no SUS. Em 2018, o Ministério da Saúde distribuiu 25 milhões de testes de hepatite B e C. Para 2019, com o fortalecimento das ações de diagnóstico e ampliação do tratamento, a expectativa é que esse número seja superado.

 

Fonte: www.saude.gov.br

CAMPO GRANDE (MS) INAUGURA PRIMEIRA UNIDADE DO SAÚDE NA HORA.

O município de Campo Grande (MS) inaugurou, nesta segunda-feira (22), a primeira Unidade de Saúde da Família (USF) do programa Saúde na Hora. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, participou da cerimônia de inauguração da nova estrutura da USF Iracy Coelho, que passou por reforma, e anunciou a o início do funcionamento da unidade dentro do programa, que amplia o atendimento à população para o período da noite, além de permanecerem de portas abertas durante o horário de almoço.

 

O Saúde na Hora amplia os recursos mensais às USF que aderirem à iniciativa. Antes da adesão, a pasta repassava cerca de R$ 33 mil ao município para custeio e manutenção dos serviços na unidade. Agora, a USF passa receber R$ 68,3 mil para qualificar assistência em turno estendido. Além do incremento mensal, a unidade também recebe o valor R$ 31,7 mil, em parcela única, por aderir ao programa.

“Estamos inaugurando a primeira unidade de Campo Grande no Saúde na Hora, o programa federal que ampliou o acesso aos serviços de saúde para os trabalhadores que saem de casa quando as unidades de saúde ainda não abriram e voltam para casa quando elas já estão fechadas. Isso resultava na busca às UPAS, que acabam superlotadas. Também estamos criando o primeiro laboratório de reestruturação da Atenção Primária em Campo Grande, em parceria com a Fiocruz. O projeto visa reorganizar e qualificar a Atenção Primária no país, que é a principal porta de entrada do sistema de saúde, por meio do monitoramento dos indicadores na Atenção Primária”, destacou o ministro da Saúde durante agenda. 

A unidade integra as 25 USF habilitadas recentemente pelo Ministério da Saúde para participar do Saúde na Hora na capital do estado. Com as adesões, até o momento, as unidades que recebiam hoje recursos na ordem de R$ 724,6 mil passam a receber R$ 1,5 milhão/mês do Governo Federal, mais que o dobro do valor repassado anteriormente. Além do incremento no custeio mensal, a cidade também foi contemplada com um incentivo de apoio à implantação do programa, no valor de R$ 794,1 mil, pago em parcela única.

O governo do estado do Mato Grosso do Sul também anunciou um incentivo financeiro de 20% sobre o valor repassado pelo Ministério da Saúde aos municípios que aderirem ao Saúde na Hora.

A USF Iracy Coelho funcionará por 60h semanais e contará com quatro equipes Saúde da Família, quatro equipes de Saúde Bucal, sete técnicos de enfermagem, quatro enfermeiros, três odontologistas, entre outros profissionais. A unidade tem capacidade para realizar cerca de 300 atendimentos diariamente, entre consultas, vacinas, curativos, aplicação de medicamentos, teste do pezinho, entre outros procedimentos.

SAÚDE NA HORA

O programa Saúde na Hora, lançado em maio, pelo Ministério da Saúde, já conta com a adesão de 300 Unidades de Saúde da Família (USF) que passam a ampliar o horário de atendimento à população de 56 municípios, representando uma cobertura de mais de 3,5 milhões de pessoas. Até o momento, o Governo Federal repassa cerca de R$ 57,3 milhões a mais para o custeio dessas unidades em 2019.

A pasta já recebeu mais de 500 solicitações de adesão em 80 municípios de 21 estados. A iniciativa amplia os recursos mensais a municípios que estenderem o horário de funcionamento das unidades de saúde para o período da noite, além de permanecerem de portas abertas durante o horário de almoço e, opcionalmente, aos fins de semana.

LABORATÓRIO PARA INOVAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA 

O Ministério da Saúde, em parceria com a Fiocruz, irá criar um laboratório de residência médica para qualificar os serviços na Atenção Primária. A medida tem como objetivo fortalecer os serviços prestados à população, ampliando e qualificando o monitoramento dos indicadores na Atenção Primária à Saúde.

O estado do Mato Grosso do Sul receberá o incentivo de R$ 78,1 milhões para a criação do Laboratório de Inovação na Atenção Primária, na capital de Campo Grande. A iniciativa, que contará com a participação de nove USF e 41 Equipes de Saúde da Família.

Estre as ações e objetivos do projeto estão o fortalecimento das ações de vigilância em saúde, aquisição de equipamentos, realização de oficinas para uso racional de medicamentos, desenvolvimento de pesquisas de avaliação da Atenção Primária, implantação de dois observatórios para apoiar o trabalho de equipes de Saúde da Família, implantação do serviço de Telemedicina e a oferta de até 45 bolsas de residência em Medicina da Família e Comunidade, além de 100 bolsas para Residência Multiprofissional Saúde da Família.

SAÚDE NA HORA EM CAMPO GRANDE

Formato de Funcionamento

UBSF PARQUE DO SOL UBSF DR BENJAMIM ASATO

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF DRA ALDA GUEDES GARCIA DE OLIVEIRA UBSF JARDIM AZALEIA

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF VIDA NOVA UBSF AQUINO DIAS BEZERRA

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF MACAUBAS UBSF DR SONI LYDIA SOUZA WOLF

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF AERO RANCHO UBSF DR NELSON TOKUEI SIMABUKURO

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF PAULO COELHO MACHADO

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF JARDIM NOROESTE

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF JARDIM ITAMARACA UBSF EDSON QUINTINO MENDES

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF JARDIM ANTARTICA UBSF DR NELSON ASSEF BUAINAIN

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF DR MILTON KOJO CHINEN UBSF VILA NASSER

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF NOVA BAHIA UBSF NOVA BAHIA

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF DR ADEMAR GUEDES DE SOUZA UBSF MATA DO JACINTO

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF MARIA APARECIDA PEDROSSIAN

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF CONJUNTO RESIDENCIAL BOTAFOGO

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF TARUMA UBSF DR EMILIO GARBELOTI NETO

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF ESTRELA DALVA UBSF DR JOAO MIGUEL BASMAGE

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF NOVA LIMA UBSF DRA MARCIA DE SA EARP

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF IRACY COELHO

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF SERRADINHO UBSF DR SUMIE IKEDA RODRIGUES

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF PORTAL CAIOBA UBSF SR MARIA DE LOURDES DOS SANTOS

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF JARDIM BATISTAO UBSF DR HELIO MARTINS COELHO

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF MARIO COVAS UBSF DR WAGNER JORGE BORTOTTO GARCIA

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF SAO CONRADO UBSF PASTOR ELISEU FEITOSA DE ALENCAR

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF DR ALBINO COIMBRA UBSF SANTA CARMELIA

USF 60 horas com saúde bucal

UBSF SAO FRANCISCO

USF 60 horas com saúde bucal

Fonte: www.saude.gov.br

16ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE REUNIRÁ 5 MIL PESSOAS EM DEFESA DO SUS.

Entre os dias 4 e 7 de agosto, Brasília recebe cinco mil delegados eleitos em todo o país para participarem da 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8). Organizado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), o encontro é considerado o maior espaço de participação social do Brasil e, nesta edição, traz como tema central “Democracia e saúde”. 

A etapa nacional ocorre após a realização de quase três mil conferências municipais e a mobilização de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal para discutirem e consolidarem propostas relacionadas à saúde. Com ampla programação, a 16ª Conferência terá como destaque três mesas que trarão para o debate as pautas: saúde como direito, consolidação dos princípios do SUS e financiamento adequado para o sistema de saúde. Essas atividades são restritas aos delegados, mas o público em geral pode acessar as 31 atividades autogestionadas, que reúnem debates organizados pelas entidades e instituições parceiras (confira a lista completa aqui). 

Na tarde do dia 5 de agosto, a partir das 17h, acontecerá o Ato Nacional Unificado “Saúde, Democracia e Direitos Sociais” na praça do Museu da República. Uma das principais pautas defendidas no ato é o financiamento do SUS e o fim do congelamento de gastos na saúde em razão da Emenda Constitucional 95/2016. “Esse é o momento de fortalecermos cada vez mais o Sistema Único de Saúde, cada vez mais fazermos com que a sociedade participe dos nossos debates. Precisamos sair dessa Conferência com deliberações que possam estar no plano plurianual da saúde e, assim, garantir cada vez mais financiamento para o SUS”, declarou o presidente do CNS, Fernando Pigatto. 

“Enquanto representante das Secretarias Municipais de Saúde, o Conasems sabe da importância da Conferência Nacional de Saúde e do envolvimento popular na defesa do SUS. Esses movimentos fazem parte da nossa história enquanto CONASEMS e também do país e carregam a luta de grandes personalidades da saúde pública brasileira. Nós estaremos presentes nas atividades da 16ª Conferência e na luta por um SUS equânime, integral e universal”, explicou o presidente do Conasems, Willames Freire. 

O Conasems elaborou documento que apresenta o posicionamento político da entidade quanto aos temas que serão debatidos na 16ª Conferência Nacional de Saúde (8ª+8) para apoiar a participação dos gestores e gestoras que serão delegados do encontro. O texto do documento apresenta o posicionamento da entidade visando o fortalecimento da Conferência e destaca a importância de se promover discussões amplas e qualificadas com cidadãos e cidadãs sobre os rumos da saúde, defender os princípios e diretrizes constitucionais deste direito, e fortalecer o papel protagonista dos gestores municipais na construção dos Planos Estadual e Nacional de Saúde. Para acessá-lo, clique aqui.

Participação social na saúde 

Pela primeira vez, será construído um banco de dados sobre a participação social na saúde. Além dos dados coletados pelas comissões de relatoria das etapas municipais e estaduais, pesquisadores estarão in loco durante os quatro dias de Conferência para entrevistar o público presente e mapear o perfil dos participantes. 

Para mais informações, acesse: http://conselho.saude.gov.br/16cns/ 

 

Fonte: www.conasems.org.br