RICARDO BARROS DESTACA AÇÕES PARA TORNAR GASTO PÚBLICO EM SAÚDE MAIS EFICIENTE

Próximo de completar um ano de gestão à frente do Ministério da Saúde, ministro Ricardo Barros, já totaliza R$ 2,9 bilhões em eficiência econômica para a pasta. O montante foi empregado na saúde, garantindo a expansão e qualificação da assistência à população. Foram habilitadas 126 UPAs que funcionavam sem custeio federal, 340 novas ambulâncias para renovação da frota, aumento na oferta de mais medicamentos e 5.958 serviços de saúde contemplados em todo o Brasil. O balanço foi feito nesta terça-feira (28) durante o IV Fórum Saúde do Brasil: transparência e prevenção, em São Paulo.

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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, reforça que com ações de gestão é possível fazer mais com o recurso que temos disponíveis garantindo a continuidade e ampliação da assistência. “Nesses 300 dias, adquirimos muito mais medicamentos, ampliamos o acesso das pessoas aos serviços e ao tratamento, especialmente para Hepatite C. Saímos de 24 mil para 35 mil tratamentos de hepatite.  Passamos a utilizar o melhor tratamento para aids no mundo, sem ampliar os custos. Conseguimos 70% de desconto na compra do medicamento para ser ofertado para todos. Nosso compromisso é fazer uma política de gestão. Agora nosso objetivo é economizar ainda mais para podermos aplicar os recursos na atenção básica que é nossa prioridade para esse ano”, destacou o ministro.

Entre as medidas adotadas recentemente, entre janeiro e março de 2017, estão a economia de mais de R$ 39,9 milhões na redução de contratos de informática; mantendo o mesmo escopo dos projetos; R$ 379 milhões na revisão de convênios de contratação de profissionais; R$ 5 milhões em revisão de contratos administrativos e R$ 515,6 milhões na negociação de contratos de medicamentos entre janeiro e março. Essas medidas somadas totalizaram uma eficiência de R$ 940,5 milhões. 

Com a economia na negociação de contratos de medicamentos, o Ministério da Saúde conseguiu ampliar a assistência farmacêutica no país. A pasta incorporou reagentes para o Teste da chikungunya e dengue; adquiriu cinco milhões de doses a mais da Vacina dTpa, para os próximos dois anos; economizou em 45% o custo da compra do medicamento Raltegravir 100mg para tratamento pediátrico. Além disso, a pasta aumentou em mais de dez vezes a quantidade do medicamento Raltegravir para este ano, enquanto que em 2016 foram adquiridos 30 mil comprimidos.

BALANÇO DOS 100 DIAS – Nos primeiros 100 dias de gestão, período maio a agosto de 2016, mais de R$ 1,05 bilhão otimizados foram empregados na saúde, garantindo a expansão e qualificação da assistência à população. Foram habilitadas 99 UPAS que funcionavam sem custeio federal e 1.401 novos serviços em Santas Casas e unidades filantrópica, ampliando o atendimento da população. 

Entre as medidas adotadas na época estão à redução de 20% dos custos dos contratos com empresas de tecnologia, mantendo o mesmo escopo dos projetos; redução de 33% dos valores de serviços gerais, como aluguéis e contas de telefones; e queda de até 39% nos preços de medicamentos, bem como a negociação de reajustes; além da extinção de cargos com DAS e FG. 

200 DIAS DE GESTÃO – Dando continuidade às ações de gestão, o Ministério da Saúde conseguiu liberar R$ 962,3 milhões para o funcionamento de mais 1.966 serviços na rede pública de saúde. A medida garante o atendimento da população em unidades que estavam em atividade sem contrapartida federal, sobrecarregando estados e municípios. Isso foi possível com ações de gestão dos gastos públicos, prioridade da gestão do ministro Ricardo Barros. Em 200 dias à frente da pasta, foi alcançada eficiência econômica total de R$ 1,9 bilhão, verba utilizada na ampliação da assistência no SUS. 

Esse recurso foi resultado das ações de gestão realizadas entre setembro e dezembro de 2016, e beneficiaram 1.057 municípios de todas as unidades da federação. Entre os serviços hospitalares e ambulatoriais contemplados estão 53 para atendimento de pacientes com câncer, 71 voltados a assistência de gestantes e bebês, 421 para a rede de urgência e emergência, incluindo UPAs e SAMU, 94 para assistência em UTI, 39 para cuidados de pessoas com deficiência, entre outros.

O resultado também é visto na incorporação de novos medicamentos, como o dolutegravir usado no tratamento de aids, e na compra de repelentes para gestantes cadastradas no programa Bolsa Família. Juntos, os contratos firmados para a aquisição desses dois produtos somam eficiência de R$ 632 milhões.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA CAMPANHA DE COMBATE À TUBERCULOSE

Objetivo é alertar para necessidade de adesão ao tratamento. Incidência da doença teve redução de 14,1% nos últimos dez anos

Para marcar o Dia Mundial de Combate à Tuberculose, o Ministério da Saúde lança, nesta quinta-feira (23), campanha nacional para sensibilizar a população sobre a importância de aderir e completar o tratamento para a doença, que tem duração de, pelo menos, seis meses. O Brasil conseguiu atingir as Metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose com três anos de antecedência e, em 2015, aderiu ao compromisso global de redução de 95% dos óbitos e 90% do coeficiente de incidência da doença até 2035.

A campanha vai ao ar entre os dias 23 e 30 de março com o objetivo de contribuir para o controle da tuberculose no Brasil. “Essa campanha enfatiza que a responsabilidade pelo sucesso do tratamento não é somente do paciente, e deve ser compartilhada com a equipe de saúde, família e amigos. Todos são partes importantes no processo de cura da doença”, explica a coordenadora do Programa Nacional de combate à tuberculose, Denise Arakaki.

O Ministério da Saúde está elaborando o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose. O documento irá definir os indicadores utilizados para monitorar as ações empregadas por estados e municípios na rede de atenção à saúde. Dividido em três pilares: prevenção e cuidado integrado e centrado no paciente; políticas públicas arrojadas e sistema de apoio; e intensificação de pesquisa e inovação, o objetivo do plano é diagnosticar precocemente a doença e garantir o tratamento contínuo, diminuindo o abandono antes do período recomendado, que é de no mínimo seis meses. “Somente conseguiremos eliminar a tuberculose no Brasil como problema de saúde pública a partir de ações integradas entre os diferentes atores da sociedade, por isso a importância de um plano que reúna todas as orientações”, destaca Denise Arakaki.

O monitoramento das ações de controle da tuberculose nos serviços de saúde reflete diretamente no desempenho dos serviços prestados no Sistema Único de Saúde (SUS) e na qualidade do cuidado à pessoa portadora da tuberculose. Este controle passará a ser feito com base em indicadores relacionados à detecção, ao diagnóstico, à coinfecção TB-HIV, à conclusão do tratamento e aos casos de tuberculose latente, sensível e drogarresistente.

CASOS – Em 2016, foram registrados 66,7 mil casos novos e 12,8 mil casos de retratamento (abandono ao tratamento) de tuberculose no Brasil. No período de 2007 a 2016, o coeficiente de incidência da doença apresentou uma variação média anual de -1,7%, passando de 37,90/100 mil habitantes em 2007 para 32,4/100 mil habitantes em 2016. A redução da incidência nos 10 anos foi de 14,1% e a meta até 2035 é ter a incidência menor que 10/100 mil habitantes.

O coeficiente de mortalidade por tuberculose apresentou redução de 15,4%, passando de 2,6/100 mil habitantes, em 2006, para 2,2/100 mil habitantes em 2015. O Brasil ainda registrou 4,5 mil óbitos por tuberculose em 2015. Os estados do Rio de Janeiro (5,0/100 mil hab.), de Pernambuco (4,5/100 mil hab.), do Amazonas (3,2/100 mil hab.) e do Pará (2,6/100 mil hab.) apresentaram os maiores riscos para o óbito por tuberculose. No mundo, em 2015, a tuberculose foi a doença infecciosa que mais causou mortes.

Denise Arakaki, coordenadora do Programa Nacional de Controle da Tuberculose/ MS, detalha para a TV Saúde como acontece a transmissão da tuberculose

SINTOMAS – O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. São mais vulneráveis à doença as populações indígenas; as populações privada de liberdade, os que vivem em situação de rua – estes devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida -; além das pessoas vivendo com o HIV. Dentre as pessoas com diagnóstico confirmado de tuberculose, 9,7% apresentaram coinfecção por HIV em 2015.

TESTE RÁPIDO – Em 2014, o Ministério da Saúde implantou no país a Rede de Teste Rápido para Tuberculose (RTR-TB), que utiliza a técnica de biologia molecular PCR em tempo real. Denominado “Teste Rápido Molecular (TRM), conhecido como Xpert MTB/Rif ®”, o teste detecta a presença do bacilo causador da doença em duas horas e identifica se há resistência ao antibiótico rifampicina, um dos principais medicamentos usado no tratamento.

Foram distribuídos 160 equipamentos para laboratórios de 92 municípios, em todas as unidades da federação. Os municípios escolhidos notificam, anualmente, cerca de 60% dos casos novos de tuberculose diagnosticados no país.

O investimento inicial do Ministério da Saúde para estas ações foi de cerca de R$ 17 milhões. Para monitorar a implantação desta rede, mensurar a realização dos testes e auxiliar a vigilância epidemiológica da doença, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose publicou, em dezembro de 2015, um relatório em que estão descritas as principais atividades desenvolvidas pelos programas de controle da doença (nacional, estadual e municipal) e laboratórios municipais e centrais no primeiro ano de implantação da RTR-TB.  

Para 2017, está prevista a distribuição de 70 novos equipamentos, com capacidade para realizar, inicialmente, 250 mil testes. Os equipamentos serão distribuídos de acordo com critérios técnicos e operacionais para municípios brasileiros. Com a medida, o percentual de diagnóstico da doença, com esta tecnologia, será ampliado para cerca de 75% de cobertura de casos novos. 

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIOS DA SAÚDE E EDUCAÇÃO SE UNEM PARA VACINAÇÃO NAS ESCOLAS

O objetivo é aumentar a cobertura vacinal dos adolescentes contra o HPV e Meningite C.  Campanha publicitária, focada no universo dos games, será lançada para reforçar a adesão

O Ministérios da Saúde e da Educação anunciaram, nesta quarta-feira (15), parceria para ampliar a vacinação em crianças e adolescentes. As escolas vão atuar junto com as equipes de atenção básica para a atualização da caderneta dos estudantes. Para isso, será renovada portaria do Programa Saúde na Escola que prevê ações voltadas à prevenção e promoção da saúde nas salas de aula. O reforço dessa iniciativa será fundamental para a adesão de adolescentes na campanha de vacinação contra HPV e Meningite C que será divulgada a partir do próximo domingo.

Uma das propostas é que os estudantes apresentem, já na matrícula, a caderneta de vacinação e as escolas comuniquem o sistema de saúde sobre as doses prioritárias para os seus alunos. “Estamos aqui somando esforços para ampliar a cobertura vacinal. O importante é que o sistema de saúde saberá, informado pela escola, quais as vacinas que faltam naquele conjunto de crianças matriculadas e poderá, em um determinado dia combinado com a escola, regularizar a caderneta vacinal desses alunos”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao anunciar a medida nesta, quarta-feira (15), em coletiva de imprensa realizada em conjunto com o Ministério da Educação.

O ministro lembrou que os adolescentes não têm o costume de procurar o sistema de saúde, portanto a parceria nas escolas pretende alavancar a cobertura vacinal de vacinas, como o HPV, assim como acontece em outros países com essa mesma experiência. Atualmente, quase metade dos municípios brasileiros estão com baixa cobertura vacinal contra o HPV. São 5,5 milhões de meninas de 9 a 14 anos com o esquema vacinal incompleto no país.

O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Rossieli Soares da Silva, que também anunciou a iniciativa junto com o ministro Ricardo Barros, ressaltou que o mais importante é garantir que todos os estudantes sejam vacinados. “Todos os indicadores demonstram que, se nós conseguirmos mobilizar a rede educacional, as taxas da cobertura vacinal das crianças são ampliadas. A  campanha também vai continuar sendo realizada nos postos de saúde, mas com a participação das escolas, teremos um êxito importante”, ressaltou o secretário do Ministério da Educação.

Desde a incorporação da vacina HPV no Calendário Nacional de Vacinação, 5,8 milhões de meninas procuraram o Sistema Único de Saúde (SUS) para completar o esquema vacinal do HPV com a segunda dose, totalizando 55% das brasileiras nesta faixa etária. No Brasil, são estimados 16 mil casos de câncer de colo do útero por ano e 5 mil óbitos de mulheres devido à doença.

VACINAÇÃO NAS ESCOLAS – O Ministério da Saúde considera de fundamental importância participação das escolas para reforçar a adesão dos jovens à vacinação e, consequentemente atingir o objetivo de redução futura do câncer de colo de útero, terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres e a quarta causa de óbito por câncer no país.

O Ministério da Saúde fornecerá às escolas material informativo sobre as doenças. A ideia é estimular os professores a conversem com os alunos e familiares sobre o tema. Serão enviadas cartas para professores, alunos e familiares reforçando sobre a importância da vacinação e sobre as consequências do HPV e da Meningite C como problemas de saúde pública.

Neste ano, o Ministério da Saúde incluiu os meninos de 12 a 13 anos na rotina da vacinação contra o HPV. A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos de 9 anos até 13 anos. A expectativa é imunizar mais de 3,6 milhões de meninos em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids, que também passarão a receber as doses.

O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. O objetivo é prevenir os cânceres de pênis, ânus, garganta e verrugas genitais, além de reduzir a incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, já que os homens são responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras.

MENINGITE C – Os adolescentes de 12 a 13 anos, de ambos os sexos, também deverão se imunizar contra a Meningite C. O objetivo é reforçar a eficácia da vacina meningocócica C, uma vez que, com o passar dos anos, pode haver diminuição da proteção após a imunização, que acontece na infância. A vacinação será ampliada gradativamente, entre 2017 e 2020. Em 2018, serão incluídos adolescentes de 11 a 12 anos e, a cada ano, será acrescida nova faixa etária em ordem decrescente.

A meta é vacinar 80% do público-alvo, formado por 7,2 milhões de adolescentes, em 2017. Além de proporcionar proteção aos adolescentes, a ampliação alcançará o efeito protetor da imunidade rebanho; ou seja, a proteção indireta das pessoas não vacinadas em decorrência da diminuição da circulação do vírus. O esquema vacinal para esse público será de um reforço ou uma dose única, conforme a situação vacinal.

A ampliação da faixa etária da vacina contra a Meningite C e a inclusão dos meninos na imunização contra o HPV só foi possível devido à economia de R$ 66,5 milhões, obtida pelo Ministério da Saúde, a partir da negociação e redução de preço de até 11% no valor da dose de três vacinas: Hepatite A, HPV E dTpa. A eficiência de gestão garantiu a ampliação da cobertura vacinal de outras quatro vacinas: tríplice viral, tetra viral, dTpa adulto e Hepatite A.

CAMPANHA PUBLICITÁRIA – “Geração Z ligada na saúde” é o grito de alerta da campanha de vacinação contra a Meningite C e HPV 2017. A ideia é passar a mensagem de que, assim como no mundo dos bits, a vida real também é cheia de novas fases e desafios, sendo a vacinação a principal. A campanha terá duas grandes fases, já que a vacina deve ser tomada em duas doses, sendo a segunda, seis meses após a primeira aplicação.

Entre os atrativos da campanha para os adolescentes está Game Detona Vírus para celular, que ensina jovens a se tornarem combatentes da saúde destruindo vírus com vacinas a cada nova fase. Haverá também Web Série com o influenciador digital Fê Batista, onde informações sobre vacinação serão transmitidas na plataforma MineCraft e jogadores no Youtube com o influenciador, Zangado.

Fonte: www.saude.gov.br

NOVO SISTEMA DE MONITORAMENTO DE OBRAS (SISMOB) ESTÁ DISPONÍVEL

 

Já está disponível no site do Ministério da Saúde, a nova versão do Sistema de Monitoramento de Obras (SISMOB). O cadastro de novas propostas deverá ser realizado no sistema atualizado.

Para tanto, todos os usuários do SISMOB deverão ser recadastrados. As orientações para acesso estão disponíveis em portalsaude.saude.gov.br/sismob. Os Estados, Municípios e Distrito Federal deverão cadastrar os Gestores e técnicos responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização da obra. Importante não deixar para última hora esta atualização, tendo em vista a proximidade da abertura do calendário de apresentação de propostas vinculadas a recursos de emendas.

O monitoramento das obras fundo a fundo passa a ser no novo ambiente e também por meio de aplicativo disponível para Android. As informações sobre as obras devem ser atualizadas a cada 60 dias.

As propostas aprovadas a partir de 2017 seguem os prazos dispostos na Portaria GM/MS 381 de 6 de fevereiro de 2017. As propostas de anos anteriores obedecem às regas vigentes em sua habilitação. Assim, com a nova portaria, quem fizer o pedido para UBS, CER e demais serviços terá que realizar planejamento prévio e pactuar estrutura necessária para manter o serviço. Após a aprovação do projeto pela Vigilância Sanitária e comprovação de que a obra já pode ser iniciada, o repasse do Ministério da Saúde será feito integralmente

Importante lembrar que as obras em situação de execução, com prazo vencido, foram notificadas em 1º de março do ano corrente para posicionamento do Gestor sobre a sua execução. Os gestores que tiverem interesse na prorrogação de prazo, deverão solicitar no SISMOB 2.0. Os gestores que não se posicionarem até 12/05 ou que não apresentarem justificativa suficiente terão as suas obras canceladas e será adotado o procedimento de solicitação para que os recursos já transferidos sejam devolvidos ao Ministério da Saúde.

Fonte: www.conaems.org.br

MUDANÇA DO MODELO DE REPASSE DE RECURSOS DO SUS É DISCUTIDA NO CNS

As mudanças no modelo de repasse de recursos federais do SUS foi tema de debate nesta quinta-feira (9) durante a 291ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A proposta foi detalhada pelo Ministério da Saúde e discutida entre Conass, Conasems e conselheiros.

O objetivo é eliminar as famosas “caixinhas” e promover um processo de planejamento ascendente no SUS, com participação dos conselhos de saúde na elaboração. Os repasses realizados em seis blocos temáticos passam a ser feitos em duas categorias econômicas: custeio e investimento. “Não estamos criando nada novo, apenas operacionalizando o que a lei diz e tentando aproximar o SUS do que ele foi pensado incialmente e que está previsto na constituição”, afirmou o assessor da secretaria executiva do MS, Marcos Franco.

Mauro também destacou a importância de capacitar os gestores e apoiar os conselhos municipais de saúde. “É necessário dar mais autonomia ao gestor, pois ele é quem lida com os problemas do dia a dia e conhece a realidade do local”. E acrescentou “O Conasems realizou junto aos COSEMS uma série de acolhimentos em todos os estados do país, estive presente falando sobre a responsabilidade que é assumir uma secretaria municipal de saúde e apresentando a lista de obrigações que devemos seguir”. Além dos eventos de acolhimento, o Conasems está realizando o Projeto Apoiador Nacional que vai levar técnicos capacitados para orientar o gestor em todas as 438 regiões de saúde do país.

O presidente do Conass, João Gabbardo, comentou sobre as críticas a esse modelo que acaba com as caixinhas. “Falar que haverá desinvestimento em atenção básica e priorização da atenção hospitalar por motivos políticos não tem fundamento, o plano de saúde é o que vai garantir o recurso para o secretário trabalhar e esse trabalho será monitorado com relatórios e avaliações de metas”.

Fonte: www.conasems.org.br

GOVERNO FEDERAL AMPLIA PLANEJAMENTO DA GRAVIDEZ E HUMANIZAÇÃO DO PARTO

Governo Federal lança no Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira (8), publicação inédita das diretrizes de assistência ao parto normal no Brasil. É a primeira vez que o Ministério da Saúde constrói um documento com essa finalidade baseado em evidências científicas e que serve de consulta para os profissionais de saúde e gestantes. A partir de agora, toda mulher terá direito e definir o seu plano de parto que trará informações como local onde será realizado, orientações e benefícios do parto normal. Essas medidas visam o respeito no acolhimento e mais informações para o empoderamento da mulher no processo de decisão ao qual tem o direito. Assim, o parto deixa ser tratado como um conjunto de técnicas, e sim como um momento fundamental entre mãe e filho.

O presidente da República, Michel Temer, destacou a importância de investir na assistência à saúde da mulher. “Essas diretrizes reforçam nosso compromisso em garantir um parto humanizado. Mas também precisamos combater a violência sexual e psicológica que muitas mulheres sofrem caladas. Estamos fazendo um plano de segurança para combater esse tipo de crime”, destacou o presidente.

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Diretrizes de assistência ao parto normal

Entre as novidades do documento estão o reconhecimento dos Centros de Parto Normal como um local seguro para o parto de baixo risco, e a possibilidade de ser feito pela enfermeira obstétrica ou obstetriz. A experiência demonstra que o envolvimento dessas profissionais tem reforçado o cuidado humanizado. As maternidades também deverão incorporar na assistência: liberdade de posição durante o parto, dieta livre (jejum não obrigatório), presença de doulas, acompanhante, respeito à privacidade da família e métodos de alívio da dor como massagens e imersão em água. Outras recomendações são o contato pele-a-pele imediato com a criança logo após o nascimento; e o estímulo à amamentação.

Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, “as diretrizes são um avanço que garantem a autonomia da mulher e reduzem as cesáreas desnecessárias. Ela terá que ser informada de todo o plano de parto durante o pré-natal. Elas garantem mais informação, mais acesso e mais respeito”, destacou.

Com as diretrizes, o Ministério da Saúde pretende reduzir as altas taxas de intervenções desnecessárias como a episiotomia (corte no períneo), o uso de ocitocina (hormônio que acelera o parto), a cesariana, aspiração naso-faringeana no bebê, entre outras. Tais intervenções, que deveriam ser utilizadas de forma parcimoniosa, apenas em situações de necessidade, são muito comuns o que deixou de considerar os aspectos emocionais, humanos e culturais envolvidos no processo. Estas práticas podem colocar em risco a segurança das parturientes e seus filhos ou filhas já que, em muitos casos, não estão de acordo com as melhores evidências científicas. A manobra de Kristeller, em que o útero da mulher é pressionado para tentar auxiliar a expulsão, passa a ser contraindicada.

O parto normal oferece muitas vantagens para a mãe e a criança, como destacou a embaixadora do Criança Feliz, Marcela Temer. “A mulher tem o direito de ser informada durante todo seu pré-natal. As diretrizes são um avanço e resultado de muito trabalho conjunto entre governo federal e instituições”, ressaltou.

O documento foi elaborado por um grupo multidisciplinar, composto por médicos obstetras, médicos de família, clínicos gerais, médico neonatologista, médico anestesiologista e enfermeiras obstétricas, convidados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) e pela coordenação de Saúde da Mulher do Ministério. Foram recebidas 396 contribuições, sendo a maioria (84%) feita por mulheres. Entre os participantes estão membros do Conselho Federal de Medicina, Febrasgo, Cofen, ANS, Anvisa, Aben, AMB, CNS, Centro Cochrane do Brasil, Febrasgo, Fenasaúde, Fiocruz, Opas, Rehuna, Unimed, SBP, Hospital Albert Einstein, Geap e Abenfo. Ao todo, são mais de 200 recomendações com base em evidências científicas, que tomam como referência normas de diversos países, entre eles Inglaterra, Região Basca e Galícia e Bélgica.

CAPACITAÇÃO – Por meio de cooperação com a Universidade Federal de Minas Gerais, o Ministério da Saúde vai capacitar profissionais de saúde em 86 hospitais de ensino que fazem mais de mil partos ao ano e estão nas 27 unidades federadas. Trata-se de um projeto de qualificação da atenção obstétrica e neonatal hospitalar com atividades de ensino, com produção de impacto em toda a rede de serviços da linha de cuidado da saúde da mulher e criança. A medida totaliza o investimento, em quatro anos, de R$ 13,6 milhões.

CESARIANA ESTABILIZA – O Ministério da Saúde comemora que pela primeira vez, desde 2010, o número de cesarianas não cresceu no país. O número de partos cesáreos que estavam numa curva ascendente caiu 1,5 pontos percentuais em 2015. E em 2016 com dados ainda preliminares, a tendência de estabilização se mantém.

A estabilização das cesáreas refere-se a uma série de medidas como a implementação da rede Cegonha, com investimentos para implementação de Centros de Parto Normal (já são 15 habilitados), qualificação das maternidades de alto risco, ampliação da atenção da enfermagem obstétrica na cena do parto, entre outros. Destaca-se a ação da Agência Nacional de Saúde (ANS) junto às operadoras de planos de saúde. 

PLANEJAMENTO REPRODUTIVO – O Ministério da Saúde anuncia nova medida para garantir os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres: a ampliação do acesso ao Dispositivo Intrauterino de Cobre (DIU) nas maternidades brasileiras, após o parto e pós-abortamento. Apesar de ser o método anticoncepcional mais usado no mundo, no Brasil ainda é pouco difundido. As maternidades terão até 180 dias para se adaptar às medidas. O DIU já é ofertado nas unidades básicas de saúde para mulheres, incluindo adolescentes. Ainda este mês, será publicado um guia prático para profissionais de saúde com orientações sobre manuseio.

A iniciativa do Ministério da Saúde pretende reafirmar o direito da mulher engravidar apenas quando ela quiser. Dados da Pesquisa Nascer Brasil mostram que 55% das gravidezes não são planejadas, nas adolescentes esse percentual chega a 66%. Até 2018, serão investidos mais de R$ 12 milhões na oferta do DIU no SUS e a expectativa é aumentar a prevalência do DIU para 10% entre os métodos contraceptivos utilizados até 2020.

O dispositivo irá evitar gravidez indesejada na maioria das mulheres. “Em saúde pública, este poderá ser um momento “único” e importante para realizarmos o planejamento reprodutivo. A inserção do DIU no pós-parto imediato, tanto do parto normal quanto na cesariana, é muito utilizada em outros países. Este é um momento oportuno, no qual a mulher está mais motivada para contracepção, sendo mais conveniente”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O DIU tem longa duração, em média 10 anos, e é um dos métodos contraceptivos mais seguros. É um método reversível, podendo ser retirado a qualquer momento, se a mulher desejar ou se apresentar algum problema. A fertilidade retorna logo após a sua remoção. Ele pode ser inserido em qualquer dia do ciclo menstrual, desde que excluída gravidez, no pós-parto ou pós-abortamento. Em usuárias de DIU que desejam substituí-lo, a remoção do antigo e inserção do novo pode ser efetuada no mesmo momento e em qualquer dia do ciclo.

Fonte: www.saude.gov.br

DISTRIBUIÇÃO DE REPELENTES ÀS GESTANTES

 

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS – destaca para os municípios o fluxo e dinâmica de entrega dos repelentes contra o mosquito Aedes Aegypti para as gestantes integrantes de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.

Informações:

? A entrega dos repelentes será providenciada pela empresa contratada diretamente nos Almoxarifados Estaduais de Medicamentos das Secretarias Estaduais de Saúde, em 07 lotes, com início da distribuição prevista para o final de fevereiro de 2017.

? A distribuição dos repelentes deve ser restrita às gestantes integrantes de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, conforme determina a Lei n° 13.310, de 07 de Julho de 2016, sendo previsto 02 (dois) frascos de repelente por gestante por mês.

? Aos Estados caberá o recebimento, armazenamento e a distribuição dos repelentes aos respectivos municípios. ? Os Municípios realizarão a distribuição às gestantes integrantes de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.

? O CONASEMS orienta que a distribuição dos repelentes seja realizada por meio da rede de Assistência Social, que por sua vez, deve realizar o registro de distribuição dos mesmos. ? Clique aqui para obter informações referentes à quantidade de frascos/mês a serem recebidos pelos municípios. Brasília, 07 de Março de 2017.

Confira aqui a nota na íntegra

Confira aqui o quantitativo a ser distribuído aos Municípios

Fonte: www.conasems.org.br  

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA CADASTRO PARA MAPEAR NECESSIDADE DE EQUIPAMENTOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Gestores têm até o dia de 30 de março para informar a pasta os tipos de equipamentos e materiais permanentes. Medida servirá para a criação de um mapa das necessidades dos estados, reforçando o atendimento a milhares de pessoas que dependem do SUS

 

O Ministério da Saúde, em iniciativa inédita, acaba de lançar um cadastro para que todos os gestores possam informar a pasta quais equipamentos e materiais permanentes estão faltando para ampliar o atendimento e a assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é promover um levantamento detalhado sobre a necessidade de aquisição e distribuição de desses produtos para regiões com maiores vazios assistenciais. Os dados levantados permitirão estudo de ações regionalizadas e integradas do Governo Federal. O cadastro das unidades deve ser feito até 30 de março, por meio de um formulário disponibilizado no site www.saude.gov.br.

A medida está aliada à informação e transparência, que são consideradas prioridades pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. “Com o preenchimento correto desse formulário teremos condições de fazer um estudo minucioso das áreas das unidades de saúde que mais precisam de equipamentos de diagnóstico, como ressonância magnética, mamógrafos, tomógrafos e raio-x e/ou de terapia, como desfibrilador, bisturi elétrico e laser oftalmológico”, destacou o ministro da Saúde.

Todas as instituições que prestam serviço assistencial em saúde podem preencher o formulário e participar da seleção, que terá critérios específicos para cada tipo de equipamento e os devidos parâmetros para implantação, infraestrutura e especialidades da unidade, recursos humanos disponíveis, além da capacidade de funcionamento e financiamento dos serviços.

Após o preenchimento do formulário e análise das áreas técnicas do Ministério da Saúde, serão selecionadas as instituições que receberão os equipamentos, de acordo com o quantitativo e, principalmente, com as áreas de maiores vazios assistenciais. “Queremos reforçar o atendimento onde há mais carência atualmente, levando equipamentos de última geração para as unidades que comprovarem capacidade técnica, financeira e, claro, expertise para gerenciar as novas máquinas”, concluiu Barros.

Fonte: www.saude.gov.br