MUNICÍPIOS PODERÃO REPOR VAGAS DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS

Profissionais de medicina terão nova oportunidade para participar do Programa Mais Médicos. Foram publicados, esta semana, editais para reposição das vagas desocupadas desde o último processo de seleção, realizado em julho. Os municípios interessados em preencher os postos não ocupados no momento devem aderir ao edital a partir desta sexta-feira (9/10) e confirmar, até o dia 15 de outubro, se está mantida a necessidade dessas vagas. Já os médicos podem se inscrever na seleção entre os dias 13 e 18 deste mês. Os editais fazem parte da política de reposições trimestrais implementada pelo Ministério da Saúde a partir deste ano.

Confira o edital dos municípios

Confira o cronograma dos municípios

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, enfatiza a importância dos editais de reposição para a continuidade da prestação dos serviços nas unidades básicas de saúde. “Não é incomum médicos que estejam no Programa serem aprovados na residência médica, receberem uma proposta de emprego ou passarem em um concurso, por exemplo. Isso é uma realidade na profissão médica, que tem um mercado de trabalho aquecido, com mais oportunidades do que médicos para ocupá-las. O importante é termos garantida a reposição dessas vagas rapidamente, e é isso que esses editais trimestrais garantem: que as prefeituras fiquem o mínimo de tempo possível com vagas ociosas”, esclarece.

Neste edital de reposição, 326 municípios poderão preencher 413 vagas ociosas. Apenas serão ofertadas para escolha dos profissionais as vagas confirmadas pelos municípios, que devem fazer essa opção pelositedo Mais Médicos. Os postos em aberto que não forem solicitados neste momento ou que estão suspensos temporariamente pela coordenação do Programa poderão ser disponibilizados nas próximas seleções, a depender da manifestação do município ou da regularização da situação que levou à suspensão.

Acesse a lista dos municípios elegíveis

MÉDICOS –Os médicos deverão se inscrever na seleção entre os dias 13 e 18 de outubro através dositedo Mais Médicos, preenchendo o cadastro e apresentando a documentação exigida. Eles também devem optar pela modalidade de participação desejada: receber pontuação adicional de 10% nas provas de residência, atuando na unidade básica por no mínimo 12 meses; ou permanecer no município por até três anos e fazer jus a benefícios, como auxílios moradia e alimentação, custeados pelas prefeituras.

Confira o edital dos médicos

Confira o cronograma dos médicos

Em seguida, os profissionais inscritos deverão indicar, a partir dia 20, até quatro cidades de diferentes perfis onde desejam atuar conforme a sua prioridade. Os candidatos concorrerão somente com aqueles que optarem pelos mesmos municípios. Quem não conseguir alocação terá acesso às vagas remanescentes em outra oportunidade, a ser ofertada em novembro.

Para a classificação na concorrência das vagas foram estabelecidas as mesmas regras adotadas nos editais anteriores, nesta ordem: ter título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade; ter experiência comprovada na Estratégia Saúde da Família; ou ter participado do Programa de Educação pelo Trabalho – PET (Vigilância, Saúde, Saúde da Família e Saúde Indígena), do VER-SUS, do ProUni ou do FIES.

Como critérios de desempate serão considerados a maior proximidade entre o município desejado e o de nascimento, e ter maior idade. Não poderão ingressar neste edital candidatos que participaram das chamadas anteriores do Mais Médicos e que tenham sido desligados por descumprimento de normas do Programa.

Caso as vagas não sejam preenchidas, o edital será aberto aos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, aos profissionais estrangeiros. A previsão é que os primeiros profissionais brasileiros selecionados nesta etapa iniciem as atividades no início de novembro. O próximo edital está previsto para janeiro de 2016.

ÚLTIMA REPOSIÇÃO –No último edital de reposição, realizado em julho deste ano, 100% das 276 vagas foram preenchidas por médicos brasileiros com registro no país. Ao todo, 1.410 profissionais com CRM Brasil se inscreveram na etapa. Em janeiro, quando houve a expansão das vagas e reposição de postos desocupados, os médicos formados no Brasil ou com diploma revalidado e os brasileiros graduados no exterior preencheram todas as 4.139 vagas ofertadas em 1.289 municípios e 12 distritos indígenas.

Com essa expansão de 2015, o Programa passou a contar com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.

Fonte: www.conasems.org.br  

MEU COMPROMISSO É DEFENDER O SUS E OS SEUS AVANÇOS”, AFIRMA NOVO MINISTRO DA SAÚDE

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Novo ministro da Saúde reafirma o comprometimento em continuar os esforços em favor da saúde pública brasileira e na discussão de novas formas permanentes de financiamento

O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, reiterou durante a solenidade de transmissão de cargo nesta terça-feira (6/10), em Brasília, seu empenho em dar continuidade ao trabalho de todos aqueles que não mediram esforços para tornar o Sistema Único de Saúde uma realidade para a população brasileira. O ministro pediu apoio daqueles que militam na saúde e disse estar aberto ao diálogo para a discussão das políticas de saúde, de fontes específicas para o financiamento e planejamento.
 

Confira a íntegra do discurso do ministro Marcelo Castro
 

“Comprometimento é a palavra chave do sucesso. Por isso, quero aqui me comprometer com o governo da presidenta Dilma Rousseff, com a sociedade brasileira, com os serviços públicos de saúde, de que todos os meus esforços serão para que o SUS possa superar suas dificuldades, para se fortalecer a cada dia, a cada ano, como política de bem-estar, cidadania e justiça social”, destacou Castro, que deixou o cargo de deputado federal pelo Piauí para assumir o Ministério da Saúde. 

Entre os temas que pretende compartilhar com os gestores da saúde para consolidação do SUS, o ministro destacou o financiamento da saúde, a atenção primária, o desafio da judicialização, os avanços tecnológicos e a formação contínua de profissionais. “Os que dedicaram partes de suas vidas na construção do sistema de saúde brasileiro podem ter certeza de que não se decepcionarão. Vim para me unir a vocês em torno de uma causa concreta com nome e endereço: o direito da saúde das pessoas”.

Para enfrentar o problema do subfinanciamento, o novo ministro afirmou que vai discutir com a sociedade maneiras de como arcar com os custos da saúde e formas de melhorar o combate ao desperdício e o aumento das receitas. Segundo ele, estados e municípios estão comprometendo com a saúde valor muito acima do mínimo legal exigido de suas receitas e é preciso criar fontes permanentes para o financiamento da saúde, para garantir a oferta e aprimorar os serviços.

“Nada faremos sem diálogo aberto e franco, mas a minha proposta será de criar novas fontes para o financiamento da saúde. A minha proposta será de instituir a contribuição social permanente para a saúde, a CPMF, de forma a tornar a saúde segura de seus recursos. Queremos garantir aos municípios e estados a metade da arrecadação que a União arrecadar na partilha desses recursos”, reforçou.

MAIS EPECIALIDADES – A continuidade das ações estratégicas desenvolvidas no Ministério da Saúde também foi destaque durante o discurso de posse do ministro da saúde. Castro ressaltou a importância do Mais Médicos para atenção básica e disse ainda que pretende aprofundar as medidas estruturantes do Programa, voltadas para a expansão da formação médica e universalização da residência, que já estão em andamento.

Segundo o ministro, além de manter uma atenção primária de qualidade, outro de seus desafios será estruturar o Programa Mais Especialidades, que em complemento ao Mais Médicos, poderá melhorar o atendimento de necessidades de saúde reprimidas no campo das especialidades. “Temos que atender a demanda reprimida por especialidades, permitindo às pessoas ter o atendimento de que necessitam, em prazos compatíveis com o risco a que estão submetidas.”, afirmou.

O ministro lembrou ainda que é preciso fazer planejamento em longo prazo e prometeu estar atento aos fatores que possam influenciar a saúde e às mudanças que deverão ser incorporadas frente à alteração do perfil epidemiológico da sociedade. Para Castro, somente um planejamento nacional será capaz de olhar para o futuro e prever as necessárias mudanças de médio e longo prazo.

“Nenhuma política pública será realizada de forma estruturada se não houver planejamento competente. Proponho um esforço entre o Poder Executivo e Legislativo para unidos proporem um planejamento fundado em estudos, realidades, evidências sociais, que permitam estruturar as ações e serviços públicos de saúde ao longo dos próximos anos”, finalizou.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE INVESTE R$ 36,4 MILHÕES NA SAÚDE MENTAL DE 20 ESTADOS

Recurso permitirá a habilitação de 76 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e 46 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) em todos as regiões do país

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de 20 estados brasileiros ganhou reforço de R$ 36,4 milhões para promover a melhoria e ampliação dos serviços ofertados, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), na área de saúde mental. A portaria nº 1.647, publicada nesta segunda-feira (05) no Diário Oficial da União (DOU), contempla os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Com o recurso, que será incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (Teto Mac) dos estados e municípios, serão habilitados, a partir de agora, 76 Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e 46 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs). Os CAPs têm a função de fornecer atendimento próximo à família do paciente, assistência médica e cuidado terapêutico, conforme o seu quadro de saúde, com possibilidade de afastamento do seu ambiente familiar quando necessário, mas de forma temporária. O distanciamento pode ser na forma de internação hospitalar de curta duração em hospitais gerais ou como parte de um projeto terapêutico específico, avaliado caso a caso pelo médico responsável. Além disso, o tratamento nos CAPs também pode funcionar na forma de acolhimento continuado 24h.

Atualmente, 2.241 CAPS estão em funcionamento em todo o país, um crescimento de 8,4% se comparado a 2013, quando existiam 2.067 centros. Desde 2011, foram criados 878 leitos de saúde mental em hospitais gerais, em articulação com os demais componentes da RAPS, para garantir a continuidade do cuidado. Também estão em funcionamento 61 Unidades de Acolhimento (UA) – que correspondem a lares transitórios – criadas para atender usuários de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar.

O Ministério da Saúde oferece ainda um auxílio-reabilitação psicossocial, repassado a pacientes que tenham permanecido em longas internações psiquiátricas. Além disso, há os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs), implantados para responder às necessidades de moradia de pessoas em situação de vulnerabilidade que ficaram longo período internadas em Hospitais Psiquiátricos ou Hospitais de Custódia. Os SRTs garantem residência e ajudam na reinserção dos moradores na rede social existente, com oferta de trabalho, lazer e educação. Para qualificar a atenção à saúde da população em situação de rua, o Ministério da Saúde elegeu ainda a Estratégia dos Consultórios na Rua, composta hoje por 148 equipes multiprofissionais de Atenção Básica, principal porta de entrada para o atendimento no SUS.

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL – A Política Nacional de Saúde Mental desenvolvida pelo Ministério da Saúde tem por objetivo consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária, promovendo a liberdade e os direitos das pessoas com transtornos mentais cuidadas pelos serviços na comunidade.

Em consonância com a Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216/2001), o governo federal impulsionou a construção de um modelo humanizado, mudando o foco da hospitalização/segregação como única possibilidade de tratamento às pessoas com transtornos mentais e decorrentes do uso de álcool e drogas para um modelo de cuidados voltados para a reinserção social, a reabilitação e a promoção de direitos humanos.

Desta forma, os hospitais psiquiátricos vêm sendo gradativamente fechados, em conformidade com a lei, e substituídos pela Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que prevê a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para essa população no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo leitos em Hospitais Gerais.

Fonte: www.saude.gov.br

 

MARCELO CASTRO (PMDB-PI) É O NOVO MINISTRO DA SAÚDE

A presidente Dilma Rousseff indicou nesta sexta-feira (2), para comandar o Ministério da Saúde, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI). O novo ministro é formado em medicina pela Universidade Federal do Piauí e doutor em psiquiatria. Castro é o atual presidente da executiva estadual do PMDB e está em seu quinto mandato consecutivo como deputado na Câmara. O parlamentar foi indicado pela bancada do PMDB para assumir a pasta da Saúde, chefiada anteriormente por Arthur Chioro.

Fonte: www.conasems.org.br

CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL – SAÚDE DA FAMÍLIA

O PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUACÃO E INOVACÃO da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições, torna publica a abertura de inscrições do Processo Seletivo visando a seleção de candidatos para preenchimento de vagas no Programa de Pós-Graduacão em Saúde da Família, Curso de Mestrado Profissional, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, com quinze vagas e ingresso no primeiro semestre letivo de 2016. Veja o edital acessando:

http://www.saude.ms.gov.br/controle/ShowFile.php?id=194813

Fonte: www.saude.ms.gov.br

CORTES NA SAÚDE VÃO IMPACTAR FARMÁCIA POPULAR

De acordo com o Projeto de Lei Orçamentaria da Uniao para 2016 apresentado ao Congresso Nacional, o programa Farmácia Popular do Brasil garantirá apenas a gratuidade dos medicamentos ligados ao “Saúde não tem preço" para asma, hipertensão e diabetes.

O corte é relacionado ao programa de co-pagamento pelo governo, que deixava os medicamentos com baixo custo na rede privada de farmácias e drogarias credenciadas no “Aqui tem Farmácia Popular”. Para os municípios que possuem unidades próprias do Programa, os recursos para seu financiamento continuam garantidos pelo sistema de gratuidade. 

Fonte: www.conasems.org.br

EDITAL DA RESIDÊNCIA DA ENSP INCLUI O EDUCADOR FÍSICO E O FARMACÊUTICO A PARTIR DE 2016

A Residência Multiprofissional em Saúde da Família, está com inscrições abertas do dia 08 de setembro até 07 de outubro de 2015. A partir deste ano serão 35 vagas destinadas a enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos e educadores físico. O curso, com duração de dois anos, está em décima segunda edição e tem por objetivo promover o desenvolvimento de competências e atributos das equipes multiprofissionais de saúde de nível superior. 

Os profissionais selecionados deverão atuar em cuidado, supervisão e gestão junto às Equipes de Saúde da Família nas áreas de competência da organização do processo de trabalho, cuidado à saúde e também nos processos de educação e formação em saúde, visando melhorar a saúde e o bem-estar das pessoas de forma individual, de suas famílias e da comunidade. 

Coordenado pela pesquisadora Maria Alice Pessanha de Carvalho (DCS/ENSP), o programa abrange atividades teóricas e teórico-práticas, além de atividades práticas de formação em serviço.

A formação em serviço, que representa 80% do curso, será feita sob a supervisão de preceptores e desenvolvida junto às Equipes de Saúde da Família da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Com carga total de 20% das atividades, os processos teóricos e teórico-práticos serão desenvolvidos principalmente nas dependências da ENSP, sendo acompanhados por docentes e pesquisadores. Os alunos matriculados receberão bolsas de estudo fornecidas pelo Núcleo do Estado do Rio de Janeiro, do Ministério da Saúde (Nerj/MS). 

Para se inscrever, o candidato deverá conferir o edital e fazer a inscrição, basta acessar a Plataforma Siga LS.  preencher o formulário eletrônico de inscrição. Depois, deverá imprimir, assinar e encaminhar, via postal, para a ENSP, junto com os outros documentos detalhados no edital.

Fonte: www.conass.org.br

SAÚDE DEBATE AMPLIAÇÃO DE VAGAS DE RESIDÊNCIA EM ÁREAS ESTRATÉGICAS

Para cumprir a universalização das vagas de residência médica, o Ministério da Saúde realiza seminários em todo o país traçando estratégia de criação e ocupação de vagas

Até 2018, para cada aluno que se formar em medicina no Brasil haverá uma vaga para residência médica. Esta medida integra o Programa Mais Médicos do governo federal, voltado à expansão e qualificação da graduação em Medicina. A estratégia para alcançar a meta está sendo debatida com profissionais, professores, gestores de saúde e alunos em seminários que acontecem em todas as regiões do país até 24 de setembro.

Confira aqui apresentação realizada nos seminários

“A intenção é orientar a criação de vagas de residência, sempre mantendo a exigência na qualificação dos profissionais, e de acordo com as necessidades do Sistema Único de Saúde, tendo como prioridade a Medicina Geral de Família e Comunidade” destaca o secretário de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.

De 2010 a 2015, o Ministério da Saúde ampliou em 552% o número de bolsas de residência médica oferecidas. Em todo o país as vagas saltaram de 785 para 6.535. O plano traçado em 2013 pelos Ministérios da Saúde e Educação é expandir 12,4 mil vagas para residentes até 2017. A prioridade das vagas criadas na expansão é para Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC), formando profissionais capazes de atuar na Atenção Básica.

Além dos residentes, o ministério quer formar outros 10 mil preceptores até 2018, chegando a 14,2 mil profissionais capazes de supervisionar até 3 residentes cada e também podendo atuar junto a graduandos. O objetivo é aumentar a quantidade de profissionais capacitados para atender os programas de residência em MGFC em todas as regiões do país.

RESIDÊNCIA – A universalização da residência médica faz parte das ações do Mais Médicos, que estabeleceu, até 2018, uma vaga de residência para cada médico formado. Desde 2013, já foram autorizadas 4.742 vagas dentre as 12,4 mil previstas até 2017 para formação de especialistas. Com a criação de mais três mil bolsas de residência médica no país anunciadas no início de agosto, sendo duas mil financiadas pelo Ministério da Saúde e mil pelo Ministério da Educação, a quantidade de vagas chegará a 7.472 (62% da meta).

A oferta é feita por meio do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas – Pró-Residência, que estimula a expansão de vagas da residência médica, com foco nas especialidades estratégicas para o SUS. As instituições interessadas em ampliar suas vagas poderão se inscrever até 4 de outubro de 2015.

As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão prioridade nas novas bolsas para corrigir o déficit histórico de profissionais nessas regiões. Das novas vagas, 75% são para ampliar a formação de médicos especialistas em Medicina Geral de Família e Comunidade. A ampliação das oportunidades para formação de médicos de família também cumpre à legislação do Programa, que transformou a especialização nesta área em pré-requisito para a formação em outras especialidades.

SOBRE O PROGRAMA – Criado em 2013, o Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Atualmente, o Programa conta com 18.240 profissionais em 4.058 municípios e 34 distritos indígenas, beneficiando cerca de 63 milhões de pessoas. Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país.

No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS). Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina.

CONFIRA AS DATAS DOS PRÓXIMOS SEMINÁRIOS NOS ESTADOS

DATAS

UF

CIDADES

16.09

PE

Caruaru

16.09

BA

Salvador

17.09

CE

Fortaleza

17.09

ES

Vitória

17.09

RO

Porto Velho

18.09

AC

Rio Branco

21.09

AP

Macapá

21.09

MT

Cuiabá

22.09

RJ

Rio de Janeiro

23.09

SP

São Paulo

24.09

RR

Boa Vista

24.09

PA

Belém

 A definir

DF

Brasília

 

Fonte: www.saude.gov.br

 

SAÚDE REALIZA MOBILIZAÇÃO PARA INCENTIVAR 2ª DOSE CONTRA HPV

O objetivo é alertar sobre a importância da vacina para garantir proteção contra HPV. A doença é responsável por 70% dos casos de câncer do colo do útero.

A partir deste mês, as meninas de 9 a 11 anos que tomaram a primeira dose da vacina quadrivalente contra Papiloma Vírus Humano (HPV), devem retornar a um posto de vacinação para receber a segunda dose.  A vacina protege contra dois subtipos de HPV, doença responsável por 70% dos casos de câncer do colo do útero e a terceira causa de morte de mulheres no Brasil. Para alertar sobre a importância da vacinação, Ministério da Saúde promove mobilização nacional que visa incentivar pais e responsáveis a levarem suas filhas para tomar a segunda dose contra HPV.

Durante entrevista realizada nesta quinta-feira (10) para anunciar o início da vacinação da segunda dose, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltou a importância da vacina na prevenção contra o câncer do colo do útero. “Apesar do grande sucesso obtido na cobertura vacinal em 2014, neste ano os números ficaram abaixo do esperado. Por isso, o Ministério da Saúde convoca os pais, responsáveis, gestores locais, professores e toda a sociedade para divulgar a informação de que a vacina é segura e eficaz”, afirmou Chioro. Segundo ele, além de todas as medidas tradicionais de prevenção do câncer de colo do útero – que não devem ser deixadas de lado – com a vacina, “o Brasil tem a possibilidade de escrever uma nova história na geração futura das mulheres livres do câncer do colo do útero”.

O ministro destacou a experiência internacional, citando países que implantaram a vacina há, pelo menos quatro anos, com resultados impactantes. “Em países com cobertura vacinal acima de 50% – entre eles Reino Unido e Nova Zelândia – houve 68% de redução nos casos de HPV dos subtipos 16 e 18, que são responsáveis pelo câncer do colo do útero. Já na Austrália, que implantou a vacina em 2007, os casos de verrugas genitais reduziram de 18,4% para 1,1% nas mulheres de até 21 anos. Esses são exemplos de que a vacina é segura e pode mudar a saúde das próximas gerações de mulheres”, observou Chioro.

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, que também participou da entrevista coletiva, reforçou a importância da imunização. “Vacinar as meninas de nove anos não vai apresentar resultado imediato, mas será muito importante daqui a 20 ou 30 anos”, ressaltou. Isabela explicou que eventos adversos são comuns em qualquer vacina e não devem ser um impeditivo para a proteção das meninas. “Ela é totalmente segura e está licenciada no mundo desde 2006”, afirmou

Até agosto, 2,5 milhões de meninas de 9 a 11 anos foram vacinadas contra HPV. Isso representa 50,4% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de meninas nessa faixa-etária. No ano passado, quando a vacina foi disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), 100% do público estimado foi vacinado com a primeira dose, alcançando 5 milhões de meninas de 11 a 13 anos. Entretanto, só 3 milhões destas meninas procuraram uma unidade de saúde para tomar a segunda dose, o que representa 60%, sendo que a meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público–alvo.

A vacina contra HPV está disponível nas 36 mil salas de vacinação espalhadas pelo país. O Ministério da Saúde recomenda aos estados e municípios que façam parcerias com as escolas públicas e privadas para realizar a vacinação no ambiente escolar. Experiências de vacinação nas escolas realizada em outros países, como Austrália e Escócia, mostram a importância dessa estratégia para garantir altas coberturas vacinais.

ESQUEMA VACINAL – A vacina contra HPV é indicada para adolescentes de 9 a 13 anos com três doses. Após a primeira dose, a menina deve receber a segunda seis meses depois, e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose. Além do documento de identificação, o Ministério da Saúde recomenda que seja apresentado o cartão de vacinação.

Todas as meninas de 11 a 13 anos que só tomaram a primeira dose no ano passado também  devem procurar um posto de saúde para tomar a segunda. Isso também vale para as meninas que tomaram a primeira dose aos 13 anos e já completaram 14 e para aquelas que já tenham passado de um ano da primeira dose. Afinal, a proteção só é garantida com a aplicação das duas doses.

Neste ano, o Ministério da Saúde incluiu no grupo alvo da vacinação as mulheres de 9 a 26 anos que vivem com HIV. Mais suscetível a complicações decorrentes do HPV, esse público tem probabilidade cinco vezes maior de desenvolver câncer no colo do útero do que a população em geral. Com a medida, 33,5 mil mulheres serão beneficiadas pela vacinação. Para este grupo, o esquema vacinal também conta com três doses, mas com intervalos diferentes. A segunda e a terceira doses serão aplicadas dois e seis meses após a primeira. Nesse caso, elas precisarão apresentar a prescrição médica.

A VACINA – Desde março de 2014, o SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus HPV (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia em quem segue corretamente o esquema vacinal. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

Ela tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, a vacina é licenciada em mais de 130 países e é utilizada como estratégia de saúde pública em mais de 60 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 200 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

As sociedades brasileiras e Imunizações (SBIm), de Infectologia (SBI), de Pediatria (SBP) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) divulgaram uma carta aberta à população reforçando a importância da vacinação e orientando os pais a não deixar de levar suas filhas de 9 a 13 anos a um posto de vacinação para tomar a primeira ou segunda dose contra HPV.

Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan e o Merck. Serão investidos R$ 1,5 bilhão na compra de 36 milhões de doses durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. Para 2015, a previsão do Ministério da Saúde é de adquirir 11 milhões de doses.

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO – O câncer do colo do útero é o terceiro tipo que mais mata mulheres no Brasil, atrás apenas do de mama e de brônquios e pulmões. O número de mortes por câncer do colo do útero no país aumentou 28,6% em 10 anos, passando de 4.091 óbitos, em 2002, para 5.264, em 2012, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Portanto, a imunização não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18, que são de alto risco para o desenvolvimento câncer do colo do útero. Estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Fonte: www.saúde.gov.br  

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Ministério comprará medicamento para distribuição direta aos estados

Riluzol terá compra centralizada a partir de outubro. Ação é resultado de Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre laboratórios público e privado e garantirá economia de R$ 13,6 milhões

Com o objetivo de ampliar e garantir o acesso dos pacientes diagnosticados com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ao riluzol – um dos tratamentos mais importantes para a doença –, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (09/09) que passará a realizar a compra de maneira centralizada. A informação publicada no Diário Oficial da União prevê que a partir de outubro a pasta será responsável pela aquisição do medicamento e a distribuição para os estados que encaminharão as quantidades necessárias para os municípios. O investimento previsto é da ordem de R$ 7,6 milhões, o que representa uma economia de R$ 13,6 milhões.

A primeira compra prevê a aquisição de cerca de 2,3 milhões comprimidos para atender um consumo médio mensal de cerca de 142,7 mil comprimidos.  Apesar de ser uma doença sem cura, o medicamento reduz a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida do paciente. A expectativa do Ministério da Saúde é que cerca de 3,5 mil pacientes brasileiros sejam beneficiados com a medida até o final deste ano.

O processo de compra centralizada é resultado de uma Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP) assinada entre o Laboratório Farmacêutico da Marinha e o Laboratório Cristália para a transferência de tecnologia para a produção do riluzol. A ideia é que a PDP, firmadas entre laboratórios públicos e privados, garantam a autossuficiência do mercado nacional transferindo a um laboratório público brasileiro a capacidade tecnológica para produção de medicamentos e insumos.

“Essa iniciativa é um passo importante para assegurar a oferta do que há de mais moderno para o tratamento dos pacientes brasileiros diagnosticados com ELA, além de ser a comprovação de que a política de Parceria para Desenvolvimento Produtivo tem se mostrado cada vez mais eficaz ao contribuir para o fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde, objetivando fortalecer os laboratórios públicos”, avaliou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda.

Por meio da PDP será possível ampliar o acesso ao tratamento da ELA com o uso do riluzol, com uma economia importante no custo tratamento. O Riluzol integra o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e até hoje sua aquisição era feita diretamente pelas secretarias de saúde dos estados e do Distrito Federal, com repasse financeiro do Ministério da Saúde.

A DOENÇA – A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença rara, neurodegenerativa progressiva, para a qual não existe evidência em nível mundial de tratamento que leve à cura da doença. Desde 2009, o Ministério da Saúde, por meio do SUS, oferece assistência e medicamentos gratuitos aos pacientes com essa doença, com base no que está cientificamente comprovado.

Em 2014, o Ministério da Saúde, inclusive, ampliou o cuidado a pessoas com doenças raras, instituindo a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, incluindo a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

Fonte: www.saude.gov.br