BOLETIM Nº12 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL
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Lançado nesta terça-feira (25/3) o Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS), instituído pela Portaria 281/2014. A ferramenta foi desenvolvida para facilitar e agilizar os pedidos de recursos – feito por gestores municipais, estaduais ou do Distrito Federal – para custeio, implantação, habilitação ou credenciamento de equipes, unidades e serviços em saúde. O SAIPS vai permitir maior transparência, organização e monitoramento das solicitações.
Além de tornar o processo mais ágil, o sistema vai permitir aos gestores um monitoramento do processo, já que poderão verificar em qual estágio está a aprovação do pedido. Outra vantagem é a possibilidade de acompanhar a destinação do recurso público. O sistema também vai proporcionar uma grande economia de papel, uma vez que os arquivos digitais referentes às documentações necessárias serão inseridos diretamente no sistema, sem necessidade de levá-los ao protocolo do Ministério da Saúde.
Os serviços serão disponibilizados gradualmente. Até o momento, estados, municípios e o Distrito Federal podem solicitar pelo SAIPS verba para custeio do programa Academia da Saúde; incentivo e custeio de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Unidades de Acolhimento (adulto ou infanto-juvenil) e leitos de saúde mental em hospitais gerais; e recebimento custeio de Casa de Gestante e Bebê e Serviço de Referência à Gestação de Alto Risco.
As propostas dos gestores serão analisadas pelo Ministério da Saúde, que irá aprovar, rejeitar, pedir mais informações ou aprovar com ressalvas as solicitações. O acesso deve ser realizado com o uso do CNPJ do Fundo de Saúde do ente federado e a mesma senha utilizada para entrar nos sistemas do Fundo Nacional de Saúde.
Para mais informações, está disponível no site do SAIPS o Manual Geral sobre Acesso, Cadastramento e Acompanhamento de Propostas (que explica o fluxo geral do sistema, perfis e atividades), os manuais específicos para cada tipo de recurso pleiteado e um tira dúvidas.
Solicitações – Os pedidos dos gestores devem se referir a incentivo (recurso para implantação de serviço ou componente de rede, transferido em parcela única do Fundo Nacional de Saúde para os estados, municípios e o DF), custeio (recurso transferido mensalmente do Fundo Nacional de Saúde para os estados, municípios e o DF) ou habilitação (formalização mediante Portaria específica de serviço de saúde executado pelo estabelecimento de saúde, equipe, ou serviço/componente de rede enquanto prestadores ou integrantes do Sistema Único de Saúde).
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 11 DENGUE – SEMANA 14
MATO GROSSO DO SUL / 2015.
Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.
A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos divididos pela população residente de cada município vezes 100.000 habitantes. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2015.
Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS | |||||
Atualizado em 15/04/2015 | |||||
Dados sujeito a alterações |
Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, 2013-2014-2015.
Fonte: Planilha Simplificada/SES/MS
Segundo o LACEN, até a SE 14/2015 foram 1.164 isolamentos virais triados por NS1. 373 amostras de isolamento viral positivas, destas: 359- Den 1; 11 – Den 2; 0 – Den 3; 3 – Den 4. (Mapa 1).
Fonte: GAL/LACEN/SES/MS
Fonte: www.saude.ms.gov.br
O Ministério da Saúde começa nesta semana a distribuição de 50 equipamentos de teste rápido de tuberculose aos estados de Amazonas, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, além do Distrito Federal. Até maio, todos os estados brasileiros devem receber os equipamentos, possibilitando a introdução do teste no Sistema Único de Saúde (SUS) ainda neste primeiro semestre do ano. A oferta do diagnóstico, que tem capacidade de detectar a presença do bacilo causador da doença em duas horas, foi anunciada nesta segunda-feira (24) pelo secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, durante cerimônia alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose.
A previsão é que os testes, denominados “Gene Xpert”, já estejam disponíveis na rede de saúde, dos cinco estados e do Distrito Federal, a partir desta semana. Além de detectar a presença do bacilo causador da doença em duas horas, o novo equipamento identifica se há resistência ao antibiótico rifampicina, usado no tratamento da doença.
Durante o evento, o secretário Jarbas Barbosa ressaltou a importância do novo teste para o controle da tuberculose. “Em duas horas a pessoa já recebe o resultado, sendo que o diagnóstico tradicional pode levar de um a dois meses”, observou. Segundo ele, além de ser mais preciso, o teste rápido indica se a pessoa tem resistência ao medicamento da tuberculose, permitindo ao médico ajustar o esquema terapêutico do paciente ao resultado.
O secretário explicou que, embora o Brasil tenha apresentado uma redução importante nos últimos 10 anos, a tuberculose ainda merece atenção especial por parte das autoridades de saúde, principalmente em algumas localidades ou públicos específicos. “A pessoa que apresente tosse por mais de três semanas, deve procurar um médico porque pode ser tuberculose. Se a doença for identificada rapidamente e o tratamento começar de imediato, o paciente, certamente, não evolui para uma forma grave, parando de transmitir”, alertou o secretário.
INVESTIMENTOS – Até maio deste ano, a nova tecnologia deverá estar presente em 92 cidades estratégicas para o controle da tuberculose, onde se concentram 55% dos casos novos do país, o que engloba todas as capitais e os municípios com mais de 130 casos novos de tuberculose. Ao todo, serão 160 máquinas, com capacidade de realizar, juntas, 640 mil testes rápidos ao ano.
O Ministério da Saúde está investindo R$ 15 milhões para a implementação do diagnóstico no SUS. Os recursos são destinados à aquisição de testes, máquinas (computadores de última geração, com leitor de código de barras e impressora) e para o treinamento dos profissionais de saúde. A técnica já foi testada nas cidades de Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ), com aumento da taxa de detecção. A pesquisa também constatou satisfação dos usuários e profissionais de saúde com a nova tecnologia.
Ao apresentar o novo boletim epidemiológico, durante o evento desta segunda-feira, o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Dráurio Barreira, destacou a redução de 20,3% na incidência da doença de 2003 a 2013. “Estamos mantendo esta queda de cerca de 2% ao ano. Mas, esperamos que, a partir de agora, possamos acelerar ainda mais esta redução, tanto da incidência de casos quanto de óbitos por tuberculose”, projetou.
CASOS – No ano passado, a taxa de incidência foi de 35,4 por 100 mil habitantes, contra 44,4/100 mil em 2003. Foram registrados – em 2013 – 71.123 casos novos de tuberculose. Em 2012, ocorreram 4.406 mortes pela doença, taxa de mortalidade de 2,3 óbitos por 100 mil habitantes. São mais vulneráveis à doença as populações indígenas, presidiários, moradores de rua – estes devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida -; além das pessoas vivendo com o HIV.
CAMPANHA – Para o Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, o Ministério da Saúde preparou uma campanha publicitária que tem
como slogan “O tratamento foi o maior sucesso da minha vida”. A campanha é protagonizada pelo cantor e compositor Thiaguinho, que foi diagnosticado com a doença em julho de 2013. Ele fez o tratamento corretamente e, em fevereiro deste ano, anunciou que havia se curado da doença. A campanha será veiculada nas rádios, TVs, redes sociais, além de outdoor social e entre outros meios de divulgação. O Ministério da Saúde também vai distribuir 1,8 milhões de folders/cartilhas e 164 mil cartazes.
A tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, é o principal sintoma da tuberculose. Qualquer pessoa com este indício deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. Para atingir a cura, o paciente deve realizar o tratamento oferecido, gratuitamente, pelo SUS, durante seis meses, sem interrupção.
Fonte: www.saude.gov.br
Estão abertas até o dia 31 de março as inscrições para os cursos de atualização em noções de direito e introdução à epidemiologia, na Fiocruz Brasília. Abertos aos profissionais de nível superior com interesse nos temas, independentemente da formação, os cursos serão ministrados entre os dias 10 e 24 de abril, com carga horária de 30 horas/aula.
Haverá um processo de seleção nos dias 1 e 2 de abril, quando serão analisados os currículos e o histórico escolar dos candidatos. A relação dos aprovados será divulgada a partir das 18h, do dia 3 de abril, no endereço www.sigals.fiocruz.br. As matrículas deverão ser feitas nos dias 7 e 8 de abril na Secretaria Acadêmica da Fiocruz Brasília, pessoalmente ou via postal.
O curso de noções de direito tem por objetivo capacitar, em especial aqueles sem formação jurídica, sobre os principais elementos conceituais do direito e na forma de organização do ordenamento jurídico brasileiro. Acesse o edital.
Na atualização em introdução à epidemiologia, os alunos terão contato com os conceitos introdutórios do campo da epidemiologia, e a relação com a vigilância em saúde, planejamento, avaliação e gestão de serviços em saúde. Acesse o edital.
Fonte: www.conass.org.br
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 11 DENGUE – SEMANA 14
MATO GROSSO DO SUL / 2015.
Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.
A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos divididos pela população residente de cada município vezes 100.000 habitantes. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2015.
Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS | |||||
Atualizado em 15/04/2015 | |||||
Dados sujeito a alterações |
Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, 2013-2014-2015.
Fonte: Planilha Simplificada/SES/MS
Segundo o LACEN, até a SE 14/2015 foram 1.164 isolamentos virais triados por NS1. 373 amostras de isolamento viral positivas, destas: 359- Den 1; 11 – Den 2; 0 – Den 3; 3 – Den 4. (Mapa 1).
Fonte: GAL/LACEN/SES/MS
Fonte: www.saude.ms.gov.br
NOTA TÉCNICA – NÚCLEO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE DO CONASEMS SOBRE O E-SUS AB
MARÇO DE 2014
A CIT – Comissão Intergestores Tripartite, deliberou em setembro de 2013, sobre a realização de uma oficina de trabalho nacional, para aprofundar as discussões sobre a implantação e implementação do E-SUS AB. Tal aprofundamento exigiu além da oficina realizada em novembro de 2013 com representação do CONASEMS, do CONASS e das diversas áreas envolvidas do MS, uma ampla discussão ocorrida no IV Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica, realizado nos dias 19 a 21 de fevereiro de 2014. Deste movimento, apontamos, questões e diretrizes que devem nortear o processo de implementação do e-sus AB, nacionalmente.
Principais observações:
Questões imprescindíveis para a implantação do e-SUS-AB:
Estratégias para implementação do e-sus AB nos municípios brasileiros:
1. Formar em cada estado um GT da CIB com COSEMS, DATASUS regional e SES para elaborar um plano estadual de implantação e acompanhar sua implantação.
2. Estruturar através de EaD e dos núcleos de Telessaúde capacitações e problematizações acerca da informação, sua importância e usos. Reorganização dos processos de trabalho em saúde com a informação, reorganização dos fluxos dos usuários dentro das unidades de saúde e no sistema de saúde.
3. Garantir, antecipadamente aos profissionais e usuários, o acesso à informação através de relatórios pré-definidos.
4. Problematizar junto aos usuários, profissionais e gestores o prontuário eletrônico, seu acesso, implicações legais, segurança e qualificação da assistência.
5. Discutir com os usuários, profissionais e gestores locais a automação dos processos internos às UBS, suprimindo o retrabalho e racionalizando as tarefas e fluxos. (modelos eficientes de gerencia).
7. Implantar o e-SUS-AB de uma forma seletiva, ou seja, primeiro implantá-lo apenas para a linha do cuidado do pré-natal por exemplo, em seguida com os diabéticos, hipertensos, etc.. Com esta estratégia será possível, em se tendo um universo de usuários menor e por isso mais apreensível e trabalhável,
a) Discutir com toda a equipe o que é uma linha de cuidado.
b) Discutir e apresentar a esta equipe a Rede Cegonha.
c) Recadastrar todas as gestantes da equipe, atualizando os seus endereços e formando o banco de dados no novo aplicativo.
d) Distribuir o cartão SUS a partir dessa nova base de dados
e) Discutir e efetivamente construir o prontuário eletrônico
f) Descriminar clinicamente este universo (alto risco, baixo risco).
g) Discutir, identificar e propor os planos terapêuticos singulares.
h) E finalmente, com um todo concluído; discutir, problematizar e capacitar-se para o uso da informação (cadastro, prontuário eletrônico, RES).
Com esta estratégia, a equipe passa a ter resultados efetivos em curto prazo (casos de sucesso) rompendo um cotidiano de incompletudes, insuficiências e desmotivações, habilitando-se autonomamente para a construção da próxima linha de cuidado.