BOLETIM Nº19 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 19 – DENGUE – SEMANA 1 a 19

MATO GROSSO DO SUL / 2014.

 

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue da semana epidemiológica 1 a 19 de 2014 (tabela 1). 

O levantamento dos dados de dengue notificados na SE 19 (04/05/2014 a  10/05/2014) é de: 192 notificações, e da SE 1 a 19 de 2014:5.435 casos suspeitos pela Planilha Simplificada.

 Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas. 

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos divididos pela população residente de cada município vezes 100.000 habitantes. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.

Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2014.

Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS

Atualizado em 13/05/2014

Dados sujeito a alterações  

 

Legenda:

 

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, 2011-2012-2013-2014.

 

Fonte: Planilha Simplificada/SES/MS

 

 

 

Fonte: Ministério da Saúde

 

Fonte: SINAN ONLINE/SES/MS

 

 

Panorama Estadual
 
       As informações referentes ao detalhamento das atividades de campo e bloqueio de transmissão, realizadas na semana 19/2014 foram enviadas na terça-feira subseqüente até as 16h00 pelos municípios prioritários.
 
 
 
 Executar rotineiramente a aferição e os necessários ajustes dos equipamentos costais, para que os mesmos funcionem com a deposição correta dos inseticidas, ou seja, no equipamento costal é de 0,720 L/ha, no equipamento UBV Pesado é de 0,304 à 0,500 L/há (variando de acordo com o inseticida utilizado) tendo em vista que o consumo médio no Estado está diferente do preconizado pelo Ministério da Saúde;
 
·   Os municípios deverão preencher os dados de consumo de inseticida e quarteirões trabalhados, relativos à Bloqueio de casos com equipamento portátil e UBV pesado de forma separada;
 
·   Os municípios que não estão enviando as informações relativas ao campo ‘Depósitos Predominantes’ devem fazê-lo para que possamos retratar um panorama mais próximo possível da realidade estadual;
 
·   Estabelecer estratégias para a recuperação dos imóveis fechados e recusados dentro do ciclo, visando estabilizar o índice de pendência abaixo de 10%.
 
 

MÃE E PAI PODERÃO ACOMPANHAR SEUS BEBÊS POR 24 HORAS NO HOSPITAL

Mães e pais poderão permanecer perto de seus bebês 24h por dia durante todo o período que a criança estiver na maternidade. Portaria assinada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta quinta-feira (22), no Rio de Janeiro, garante que todos os recém-nascidos possam ter acompanhantes em qualquer área do hospital, inclusive na UTI Neonatal.

Até então, a legislação brasileira previa acesso livre aos pais ou responsáveis nas maternidades, mas sem estabelecer que a circulação deles pudesse ser em qualquer horário. “Essa portaria garante o cuidado e o acompanhamento na UTI da mãe, do pai ou do responsável por 24h. Isso é fundamental e acaba com a história que UTI Neonatal não pode ter acompanhante. Estamos garantindo o acesso dos pais em toda a rede pública de saúde”, destacou o ministro Arthur Chioro, durante o lançamento da campanha de incentivo à doação de leite materno na capital fluminense.

Leia mais Ministério da Saúde lança campanha para incentivar doação de leite materno

Pela portaria, garantir a presença dos pais da criança nos locais onde o bebê estiver nas maternidades passa a ser requisito para que uma unidade receba a classificação Hospital Amigo da Criança, projeto realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com Unicef que garante incentivos às unidades que mantém assistência humanizada e qualificada às mães e aos bebês. Atualmente, 321 hospitais possuem esse título.

A nova portaria da Iniciativa Hospital Amigo da Criança também traz a assistência  do cuidado amigo da mulher , que visa estimular as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento, na forma da recomendação da Organização Mundial da Saúde bem como está previsto pela Rede Cegonha, Programa do Ministério da Saúde voltada a qualificação do atendimento de mães e bebês no Sistema Único de Saúde (SUS).

INVESTIMENTOS – O Ministério da Saúde também está ampliando os incentivos destinados aos Hospitais Amigos da Criança. A portaria estabelece aumento de 17% dos recursos repassados para parto normal e de 8,5% para parto cesáreo. Também há crescimento no total investido em partos de alto risco. “Essa é uma medida importante para mudar a proporção de partos normais e cesáreos no Brasil, que é ainda muito alta. Precisamos corrigir isso”, afirmou o ministro Chioro.

Há ainda a criação de incentivo para a assistência ao bebê já na sala de parto, o correspondente a um incremento de 8,5%. As novidades foram anunciadas pelo ministro Chioro durante a apresentação da campanha de incentivo à doação de leite materno, cuja meta é ampliar em 15% o número de litros coletados em 2014. No último ano, houve redução no número de doadoras. Apesar disso, o total de bebês beneficiados continua crescendo, uma vez que cada voluntária tem doado uma quantidade maior de leite.

Fonte: www.saude.gov.br/

MINISTÉRIO DA SAÚDE LANÇA CAMPANHA PARA INCENTIVAR DOAÇÃO DE LEITE MATERNO

O ministro da saúde, Arthur Chioro, lançou nesta quinta-feira (22), no Rio de Janeiro, a campanha nacional de doação de leite humano 2014. Com o slogan Quando você doa leite materno, doa vida para o bebê e força para a mãe”, a campanha deste ano tem como meta aumentar em 15% o volume de leite coletado no Brasil, ampliando o número de bebês beneficiados. Em 2013, o total coletado foi de 174.493 litros.

No último ano, houve redução no número de mulheres que doaram seu leite. Em 2013, foram 159.592 voluntárias contra 179.113 no ano anterior. Durante a solenidade desta quinta-feira, o ministro ressaltou que a expectativa do governo e das instituições empenhadas nesta campanha   é aumentar o número de mães doadoras. Segundo ele, embora tenha ocorrido um crescimento nos últimos anos de 27% no número de doadoras, de 2012 para 2013, foi registrado redução no número de voluntárias. “Faço um apelo às mulheres que passam pela experiência da maternidade e produzam leite, que procurarem um dos postos de coleta. Esta voluntária está fazendo um gesto de amor e solidariedade em benefício a outras mães que, infelizmente, não conseguem amamentar”, afirmou o Chioro.

O ministro ressaltou as vantagens do leite materno, não apenas para a redução da mortalidade infantil, como também na qualidade de vida e na defesa das crianças contra uma série de doenças. Apesar da queda no número de doadoras, o volume de leite doado por cada mãe vem crescendo. Tanto que, entre 2010 e 2013, houve um aumento de 12% no total de recém-nascidos atendidos, chegando a 177.450.

Os bancos de leite figuram entre as principais iniciativas do Ministério da Saúde para a redução da mortalidade infantil, inseridos na estratégia da Rede Cegonha. Cada litro de leite pode atender até 10 recém-nascidos internados por alimentação, dependendo da necessidade. Toda mulher que amamenta pode doar leite materno para atender a demanda de bebês prematuros e de baixo peso.

Para fazer a doação, as mães lactantes podem solicitar orientação diretamente ao Banco de Leite Humano mais próximo da sua residência. A equipe vai até a casa da doadora, fornece todas as instruções e leva os frascos adequados para o armazenamento. Guardando o leite em casa, de acordo com a própria disponibilidade e no máximo até 10 dias após a coleta, basta a doadora solicitar a retirada do leite em sua casa. Qualquer quantidade é importante para a vida dos bebês, já que 1 ml de leite é suficiente para impactar na vida do recém-nascido.

REFERÊNCIA – O modelo do Banco de Leite Humano brasileiro é referência internacional. Desde 2005, o Brasil exporta as técnicas de baixo custo para implantar bancos de leite humano em 23 países na América Latina, Caribe hispânico, Península Ibérica e África. Na América do Sul, três países – Uruguai, Venezuela e Equador – receberam as primeiras tecnologias transferidas.

Logo depois, foram instalados em Portugal e na Espanha os primeiros bancos no modelo brasileiro. O primeiro país africano a adotar o sistema foi Cabo Verde. Missões da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano/Fiocruz estiveram em Moçambique e Angola em 2010 e 2011, onde já existem projetos em fase de implantação.

Para a rede brasileira, o Ministério da Saúde destinou, desde 2011, mais de R$ 7 milhões ao custeio, reforma e construção dos bancos de leite. Neste ano, está previsto R$ 894 mil na capacitação de profissionais para atuação em Banco de Leite Humano, promoção do aleitamento materno e desenvolvimento do sistema de informações integradas.

MADRINHAS – A campanha deste ano conta com duas madrinhas, uma mãe doadora e outra receptora. A campanha enfatiza que o leite doado serve para salvar a vida de recém-nascidos prematuros e internados que não podem ser amamentados pela própria mãe. Com o leite humano, o bebê fica protegido de infecções e diarreias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido e fica menos tempo internado.

As madrinhas da campanha são Andréa Santa Rosa, casada com ator Márcio Garcia, e Rany Souza. Com quatro filhos, Andréa é doadora de leite materno, mas precisou da doação quando o último filho, João, nasceu prematuro. Rany Souza é receptora, mãe de Isabela, que também nasceu prematura e esteve internada na UTI neonatal do IFF/RJ na semana em que a campanha foi produzida e já obteve alta.

“Como nutricionista, sei muito bem a importância do aleitamento materno. Ele é único e exclusivo, não precisar dar água, chá e tem todos os nutrientes fundamentais para a criança, além de ser um alimento de fácil digestão”, enfatizou a madrinha Andrea Santa Rosa,  na  solenidade desta quinta-feira. Durante a mobilização, que será realizada até o dia 18 de maio de 2015, o Ministério da Saúde irá distribuir um milhão de folders e 40 mil cartazes com as mensagens de incentivo à doação.

PRÊMIO – No evento, foi anunciado o Prêmio Jovem Pesquisador da Rede BLH que tem como objetivo incentivar estudantes universitários ou graduados, com até 10 anos de formação, para o envio de trabalhos que poderão contribuir no fortalecimento das ações.Foram entregues, ainda, certificados para profissionais colombianos e brasileiros formados no Curso EAD de Processamento e Controle de Qualidade do Leite Humano Ordenhado. A ação integrada do Ministério da Saúde e da Fiocruz com a Agência Brasileira de Cooperação possibilitou  que a RedeBLH estabelecesse uma cooperação com os  23 países nas regiões da América Latina, Caribe, Península Ibérica e África. O objetivo do curso é formar multiplicadores para viabilizar a transferência da tecnologia dos bancos do Brasil a outros países.

O governo federal lançou, em 2011, a estratégia Rede Cegonha, que tem como uma das principais metas incentivar o parto normal humanizado e intensificar a assistência integral à saúde de mulheres e crianças. Atualmente, a Rede Cegonha está presente em mais de cinco mil municípios de todos os estados do país, e atende a 2,6 milhões de gestantes. Desde o lançamento da Rede, já foram investidos mais de R$ 3,3 bilhões. 

O Brasil reduziu em 77% a taxa de mortalidade na infância (menores de cinco anos), de acordo com o relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). No período de 1990 a 2012, o número de óbitos passou de 62 a cada mil nascidos vivos  para 14 mortes, nesta faixa etária. Com isso, o Brasil alcançou o índice de redução definido pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM 4), em relação à mortalidade na infância, três anos antes do prazo estabelecido.

Fonte: www.saude.gov.br/

SEMINÁRIO NACIONAL DE TUBERCULOSE

Estão abertas as inscrições de resumos para o Seminário Nacional de Tuberculose e Populações mais Vulneráveis, que ocorrerá em Brasília, no período de 16 a 18 de setembro de 2014. O Seminário abordará o controle da tuberculose e suas especificidades nas populações mais vulneráveis à doença, principais estratégias de ação recomendadas e experiências já desenvolvidas, especialmente entre a população indígena, população em situação de rua e população privada de liberdade.

Os trabalhos selecionados serão apresentados no Seminário (apresentação oral). 

Os trabalhos poderão ser apresentados em duas modalidades: Pesquisa e Relato de Experiência. 

Para se inscrever é necessário o envio do resumo – conforme modalidade e especificações contidas no regulamento – nos seguintes links:

FORMULÁRIO PESQUISA: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=15625

FORMULÁRIO EXPERIÊNCIA: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=15624

Importante:

Os formulários estarão disponíveis até o dia 1º de junho de 2014. 

Cada autor poderá submeter até 2 trabalhos (no máximo e em qualquer modalidade, ou seja,  podem ser 2 trabalhos na mesma modalidade ou um em cada).

Para cada novo relato é necessário entrar no link novamente.

O resultado será divulgado até o dia 25/06/2014. O PNCT entrará em contato com os autores, conforme contatos indicados.

Os trabalhos deverão ter no máximo de 3.000 caracteres incluindo linhas em branco e os espaços entre caracteres. Resumos que excederem o limite não serão avaliados.

Só serão aceitos resumos submetidos via formulários indicados acima.  Resumos enviados por qualquer outro meio não serão avaliados.

Fonte: www.conasems.org.br

I JORNADA DE DIREITO DA SAÚDE

A I Jornada de Direito da Saúde, realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reuniu magistrados, membros do Ministério Público e de Procuradorias, profissionais e gestores e acadêmicos de saúde para discutir os problemas da judicialização na saúde. O CONASEMS e COSEMS estiveram presentes no evento, que aconteceu em São Paulo de 14 a 16 de maio.

De acordo com o artigo 196 da Constituição Federal, todo cidadão tem direito ao acesso universal e igualitário ao sistema de saúde, cabendo ao poder executivo a garantia desse direito. Porém, tem sido cada vez mais frequente a busca do judiciário para o exercício efetivo desse direito por uma parcela dos brasileiros que não o consegue pela via administrativa.

Na abertura do evento, a conselheira do CNJ, Deborah Ciocci, destacou que o evento auxilia magistrados na tomada de decisões uniformes na área da saúde. “Acredito muito na ideia do diálogo. Precisamos ouvir operadores de direito, gestores públicos e profissionais de saúde para criar um fórum de discussão e construir um consenso”, destacou. Segundo a conselheira, “o maior dilema para o judiciário é saber os limites positivos e negativos do seu papel, para não se tornar nem ativista nem omisso nessa garantia de direitos fundamentais”. 
 
Durante a
 Jornada, foram aprovados 45 enunciados interpretativos sobre direito da saúde. Cobertura de procedimentos pelos planos de saúde, fornecimento de órteses e próteses, consequências jurídicas de métodos artificiais de reprodução, direitos dos transgêneros e de filhos de casais homossexuais gerados por reprodução assistida são alguns dos temas abordados nos enunciados.

Os enunciados abordam também questões como o fornecimento de medicamentos e tratamentos pelo SUS. Clique aqui para ter acesso à íntegra dos enunciados.

Fonte: www.conasems.org.br

ACESSO AOS COLÍRIOS PARA GLAUCOMA

Acesse abaixo a nota técnica conjunta que informa sobre as alterações na política de acesso, no âmbito do SUS, aos medicamentos para tratamento do glaucoma, conforme Portaria GM/MS 799/2014.

Acesse a nota

BOLETIM Nº 02 – INFLUENZA – MATO GROSSO DO SUL

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Nº 2 – INFLUENZA – MATO GROSSO DO SUL / 2014.

Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B):

Critério de confirmação: LABORATORIAL – LACEN/MS
Fonte: SINAN INFLUENZA  
*Dados até 14/05/2014  

 

Fonte: SINAN INFLUENZA  

 

Fonte: SINAN INFLUENZA/SES/MS

*Dados até: 14/05/2014

 

Fonte: SINAN INFLUENZA/SES/MS

*Dados até: 14/05/2014

Relembrando…
 
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
 
O antiviral Oseltamivir, de nome comercialTamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos.
 
Atenção aos sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. Ao apresentar esses sinais, procure atendimento.
 
O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.
 
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples:
 
– Higienizar as mãos com frequência;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
– Evitar visitas a hospitais;
– Ventilar os ambientes.
 
 
DÚVIDAS FREQUENTES
 
Resfriado e influenza (gripe) são a mesma coisa? Não. O resfriado geralmente é mais brando que a gripe e pode durar de 2 a 4 dias. Também apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, mas a febre é menos comum e, quando presente, é de baixa intensidade. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. Assim como na gripe, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves, dependendo do agente etiológico que está provocando a infecção.

Qual a diferença da gripe comum para a "gripe A"? O que popularmente ficou conhecida como "gripe A" é, na verdade, a gripe causada pelo vírus influenza A H1N1. Em 2009, o mundo enfrentou uma pandemia desta gripe, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga da rede de serviços de saúde.
 
Outro vírusinfluenza Aque também está circulando pelo mundo é o H3N2. A vacina contra a gripe protege tanto contra oH1N1como contra oH3N2, além de também oferecer proteção contra influenza B.
 
Quem tem direito à vacina pelo SUS este ano (2014)?
·         Crianças: 6m < 2 anos
·         Crianças: 2A a 4A
·         Trabalhadores de saúde
·         Gestantes
·         Puérperas
·         Indígenas em todas as faixas etárias
·         Idosos 60 anos ou mais
·         População Privada de Liberdade
·         Funcionários do Sistema Prisional
 
Qual o critério para a escolha dos grupos? Os grupos prioritários são escolhidos levando em conta as pessoas com mais chances de desenvolver complicações a partir da gripe. Os critérios são construídos a partir da investigação do perfil dos casos graves e dos casos de óbito por gripe.
 
Qual exame deve ser feito para a comprovação da infecção por algum desses tipos da Influenza? O exame preconizado para detecção do vírus é o Aspirado de Nasofaringe, uma coleta simples em que o produto coletado é a secreção nasal e oral do paciente. Esta é feita com swab (um cotonete um pouco maior do que utilizado em casa).
 
 
 UNIDADES SENTINELAS OFICIAIS PARA SINDROME GRIPAL (SG)
UBS Coophavilla II
UBS Coronel Antonino
 
 UNIDADES SENTINELAS OFICIAIS PARA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
Clínica Campo Grande
Hospital Regional HRMS
 
 
 
 
 
 
Referências: Protocolo de tratamento de Influenza, 2013. Ministério da Saúde.
                        Boletim digital Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul (http://www.saude.rs.gov.br/)

GOVERNO AUTORIZA ABERTURA DE 420 VAGA EM UNIVERSIDADES FEDERAIS


O Governo Federal divulgou, nesta terça-feira (13), por meio da portaria 274, a lista das Universidades Federais que receberam autorização para criar 420 novas vagas para cursos de medicina no interior do país. Ao todo, oito cursos de instituições do Nordeste, Sudeste e Centro-oeste do país serão contemplados.

A expansão na formação médica faz parte de uma série de medidas estruturantes que integram o programa Mais Médicos, com foco na diminuição da carência de profissionais médicos no país e na expansão do atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo programa, serão criadas 11.447 novas vagas de medicina e 12.372 vagas de residência até 2017.

As 420 novas vagas serão oferecidas já a partir segundo semestre deste ano. O Nordeste é a região que mais receberá vagas, com um total de 240 vagas a serem oferecidas por cinco instituições. Outras 60 serão abertas no Sudeste e 120, no Centro-Oeste.

No Nordeste, as unidades de ensino vão oferecer os cursos em Paulo Afonso, Teixeira de Freitas e Barreiras, na Bahia; Parnaíba, no Piauí, e Caicó, no Rio Grande do Norte. No Sudeste, em Teófilo Otoni, Minas Gerais. No Centro-Oeste, em Jataí, Goiás, e em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.

AMPLIAÇÃO DE VAGAS – Além de instituições públicas, a expansão de vagas também será implementada em universidades particulares. Conforme preveem as regras do programa Mais Médicos, essas instituições de ensino precisam estar em localidades que atendam à necessidade social da oferta de curso de medicina, além de contar estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde no município.

O Ministério da Educação já pré-selecionou 49 municípios aptos para expansão que estão recebendo visitas técnicas para verificação do cumprimento dos critérios pré-estabelecidos. As cidades contempladas estão distribuídas em 15 estados das cinco regiões do país e podem ser acessada pela Portaria nº 731.

MAIS MÉDICOS – Lançado em julho de 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.

Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil.

 

Acompanhe a distribuição das 420 vagas autorizadas

INSTITUIÇÃO

CIDADE CONTEMPLADA

VAGAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

JATAÍ – GO

60

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUTINHONHA E MUCURIPE

TEÓFILO OTONI – MG

60

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL

TRES LAGOAS – MS

60

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

PAULO AFONSO – BA

40

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

PARANAÍBA – PI

40

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CAICÓ – RN

40

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA

TEIXEIRA DE FREITAS – BA

80

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA

BARREIRAS BA

40

TOTAL DE VAGAS

420

MATERNIDADES DO SUS PASSAM A TER NOVAS REGRAS PARA PARTO HUMANIZADO

O contato aquecido pele-a-pele com a mãe e o estimulo a amamentação na primeira hora de vida são recomendações que o Ministério da Saúde oficializou em portaria publicada em maio para assegurar o direito ao parto humanizado em toda a rede pública de saúde. Além deste contato entre mãe e filho, está previsto também o clampeamento do cordão umbilical somente após o mesmo parar de pulsar. As medidas passam a valer para todas as unidades do Sistema Único de Saúde.

As diretrizes fazem parte da organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido no Sistema Único de Saúde (SUS) e oficializam recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério. O bebê saudável, com o ritmo respiratório normal, deve ser colocado sobre o abdômen ou tórax da mãe, em contato direto pele-a-pele, de acordo com sua vontade, em ambiente aquecido, afirma a portaria. Além disso, a nova regra também prevê a amamentação ainda na primeira hora de vida da criança.

“Nós precisamos estimular que essa primeira mamada aconteça na primeira hora de vida. Além de fornecer o primeiro aporte calórico para a vida do bebê, essa prática também acelera a descida do leite materno, aumentando a chance de sucesso no aleitamento e diminui a chance de hemorragia uterina”, explica o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Conforme a portaria, os procedimentos de rotina adotados após o nascimento do bebe, como exame físico, pesagem e outras medidas antropométricas, profilaxia da oftalmia neonatal devem ser realizados somente após esses primeiros cuidados, importante mudança na lógica de atendimento ao bebê.

O coordenador da Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, esclarece que os benefícios dessas medidas afetam não só o aspecto psicológico, como reduzem os riscos de anemia e desnutrição.

“Para o bebe que nasceu chorando, vigoroso, sem nenhum tipo de complicação, o papel principal dos profissionais de saúde é proteger este momento sensível de apresentação da mãe a seu bebe e vice-versa. Isso vai ter repercussões para toda a vida”, explica Bonilha.

Para os recém-nascidos com respiração ausente ou irregular, tônus diminuído e/ou com líquido meconial, a portaria estabelece que o atendimento deverá seguir o fluxograma do Programa de Reanimação da Sociedade Brasileira de Pediatria, de 2011. A unidade de saúde deverá contar obrigatoriamente com profissional médico ou de enfermagem treinado em reanimação neonatal de acordo com orientação da Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (CGSCAM) do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde já há vários anos financia capacitações de profissionais médicos e de enfermagem em todos os estados, através do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria. Em 2014-2015 serão investidos R$ 2,1 milhões para fortalecer ainda mais este processo em todo o país. 

A redação desta portaria envolveu múltiplos setores do Ministério, neonatologistas ligados ao Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria e gestores da Saúde da Criança das Secretarias Estaduais e Secretarias Municipais de Saúde de todas as capitais do país.

A portaria contribuirá para a redução da mortalidade neonatal, um dos principais objetivos da Rede Cegonha.

REDE CEGONHA – Criada em 2011, a Rede Cegonha tem como uma das principais metas incentivar o parto normal humanizado e intensificar a assistência integral à saúde de mulheres e crianças, desde o planejamento reprodutivo, passando pela confirmação da gravidez, pré-natal, parto, pós-parto, até o segundo ano de vida do filho. Atualmente, a estratégia Rede Cegonha está presente em mais de 5 mil municípios de todos os estados do país, e atende a 2,6 milhões de gestantes. Desde o lançamento da Rede, já foram investidos mais de R$ 3,3 bilhões para o desenvolvimento de ações em todo o país. 

Atenção Pré-Natal – A Rede Cegonha se propõe ainda a organizar o cuidado às gestantes por meio de uma rede qualificada de atenção obstétrica e neonatal. Com um pré-natal de qualidade, como preconiza a estratégia é possível reduzir as taxas de prematuridade. O objetivo é garantir acolhimento e captação precoce da gestante, além de ampliar o acesso aos serviços de saúde e melhorar a qualidade do pré-natal. O diagnóstico rápido permite à mulher iniciar o pré-natal assim que a gravidez for confirmada.

Em 2012, foram realizadas 18,2 milhões de consultas pré-natais pelo SUS, e mais de 1,6 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas.

Entre as ações previstas durante o pré-natal, estão os exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco; acolhimento às intercorrências na gestação; acesso ao pré-natal de alto risco; acesso rápido aos resultados; vinculação da gestante (desde o pré-natal) ao local em que será realizado o parto; implementação de ações relacionadas à saúde sexual e reprodutiva; além de prevenção e tratamento das DST/HIV/Aids e Hepatites.

MINISTÉRIO DA SAÚDE PRORROGA CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE


Os municípios brasileiros devem continuar a campanha de vacinação contra a gripe. O Ministério da Saúde prorrogou a mobilização para ampliar o número de pessoas protegidas em todo o país. Até esta quinta-feira (8), mais de 21,3 milhões de brasileiros se vacinaram contra a doença, o que representa 53,6% da meta estabelecida. A meta é atingir 80% do grupo prioritário para a imunização, composto por 49,6 milhões de pessoas.

“É importante que as pessoas procurem por um posto de saúde o quanto antes e não deixem para se vacinar nos últimos dias. A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito e no período de frio aumentam as chances de contágio da doença. As crianças, as gestantes e os idosos que se vacinarem antes estarão protegidos mais cedo”, alerta o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A vacina contra gripe está disponível nos postos de vacinação desde o dia 22 de abril, quando começou a campanha. Fazem parte do grupo prioritário crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. Estes são os públicos mais vulneráveis a desenvolver a forma grave da doença.

Até 15h desta quinta-feira (8), o grupo de mulheres pós-parto (puérperas) registrou a maior cobertura vacinal, com 203,8 mil doses aplicadas, o que representa 56,7% deste público. Estão entre os grupos que menos se vacinaram as gestantes, os indígenas e os trabalhadores de saúde. Todos os brasileiros que fazem parte dos grupos prioritários devem se dirigir a um posto de saúde. 

SEGURANÇA – Para a realização da campanha, o Ministério da Saúde distribuiu 53,5 milhões de doses, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B).

A vacina contra gripe é segura e evita o agravamento da doença, internações e, até mesmo, óbitos por influenza. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Todas as pessoas que fazem parte do grupo prioritário devem se dirigir aos postos de saúde com o cartão de vacinação. As pessoas com doenças crônicas devem apresentar também prescrição médica no ato da vacinação. Aqueles pacientes que já fazem parte de programas de controle das doenças crônicas do SUS, devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receber a vacina.

Após a aplicação da dose, podem ocorrer dor no local da injeção e o endurecimento leve da pele, manifestações que geralmente passam em 48 horas. A vacina é contraindicada a pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina, ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. 

PREVENÇÃO – A transmissão dos vírus influenza ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar ou através das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

À população em geral, o Ministério da Saúde orienta a adoção de cuidados simples para evitar a doença. Lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal são algumas das medidas de prevenção. Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.

Também é importante lembrar que mesmo pessoas vacinadas devem procurar imediatamente o médicos ao apresentarem os sintomas da gripe, especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações da doença. A medida tem como objetivo possibilitar ao médico avaliar a necessidade de prescrever os antivirais específicos para a gripe, disponíveis de forma gratuita nas unidades da rede pública.

Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastro-intestinais, dor muscular intensa e prostração. 

Fonte: www.saude.gov.br