INFORME Nº 07 – INFLUENZA EM MATO GROSSO DO SUL

 

Fonte: SINAN INFLUENZA/SES/MS; GAL/LACEN/SES/MS

*Dados até 10/06/2013

 

1 óbito CONFIRMADO residente de Campo Grande

2 óbitos SUSPEITOS: 1 Campo Grande e 1 em Corumbá


SOLENIDADE NA CÂMARA FEDERAL MARCA OS 25 ANOS DO CONASEMS

A Câmara realizou nesta segunda-feira (10), sessão solene em homenagem aos 25 anos do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS, solicitada pela deputada federal Cida Borghetti – PP/PR. A instituição surgiu em 1988 com o objetivo de auxiliar na busca de polÍticas públicas e eficiência dos municípios brasileiros e oferecer saúde com qualidade para todos os cidadãos.

Para o representante do CONASS, secretário de Estado da Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa, os avanços obtidos na gestão municipal, além do compromisso dos gestores locais, contam com a orientação do CONASEMS, que prima pelo fortalecimento dos sistemas locais de saúde. “É preciso enaltecer todos que construíram essa história. É preciso reiterar a importância da entidade para consolidação do SUS”, disse. 

Segundo o secretário, na articulação tripartite (Ministério da Saúde, CONASS e CONASEMS), a instituição tem desempenhado seu papel de forma estratégica e comprometida com os princípios do Sistema Único de Saúde.

O presidente do CONASEMS, Antônio Carlos Figueiredo Nardi, ressaltou que é preciso lembrar de  todos que fizeram história na entidade. Além disso, parabenizou todos os presidentes dos COSEMS pelos esforços feitos para o aperfeiçoamento do SUS. “Agradeço a todos que, com sua missão, procuram desenvolver um sistema de saúde melhor e mais forte”, disse.  Nardi falou ainda que é preciso mobilizar os governantes, conselheiros de saúde e a sociedade brasileira na defesa da Saúde Pública. “Precisamos de mais recursos para saúde, pois subfinanciamento, é hoje, um dos maiores desafios da saúde pública brasileira". 

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde – SAS/MS,  Helvécio Miranda, falou da importância dos municípios e o SUS avançarem juntos. “Os municípios são fundamentais para o crescimento do sistema e para ao avanço dos programas sociais”, disse. Miranda reforçou que a luta por mais financiamento para o SUS deve ser mantida pelos gestores e ressaltou o papel importante da Câmara dos Deputados, mencionando a criação da Comissão Especial criada para discutir o financiamento da saúde pública.

A cerimônia contou também com as presenças da deputada Cida Borghetti – PP/PR, do representante da OPAS, Joaquim Molina, do deputado Darcísio Perondi, do secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde , Odorico Monteiro, além de parlamentares e secretários municipais.

Fonte: www.conass.org.br

SAÚDE FINANCIA A ESTRUTURAÇÃO DE FARMÁCIAS EM 453 MUNICÍPIOS

Municípios de extrema pobreza interessados em fortalecer o uso racional e a qualidade do acesso a medicamentos da atenção básica já podem se inscrever no Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica – QualifarSUS. O Ministério da Saúde vai selecionar mais 453 municípios que serão beneficiados com R$ 17 milhões, ao todo. O recurso deve ser investido em equipamentos, contratação de pessoal e mobiliário das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e das farmácias nas Unidades Básicas de Saúde.

A proposta é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica no país. O investimento na estruturação dos serviços farmacêuticos – para proporcionar atenção mais contínua, segura e responsável – é um dos principais objetivos. “Neste programa, o medicamento e a tecnologia se apresentam como um meio, onde o foco é o cuidado, a saúde e o cidadão”, destaca o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Em 2012, também foram selecionados 453 municípios, prioritários na estratégia Brasil Sem Miséria, com até 100 mil habitantes, para receber o aporte e dar prioridade à estruturação das farmácias, contratação de profissionais, acesso à internet e utilização prioritária do Sistema Hórus. Para isso, os mesmos municípios receberam R$ 17 milhões no ano passado. Além desse montante, os municípios selecionados recebem mais R$ 24 mil por ano para custeio e manutenção dos serviços.

COMO SE INSCREVER – Os gestores municipais de saúde podem preencher a ficha de inscrição no sitewww.saude.gov.br/qualifarsus. As inscrições podem ser realizadas até o dia 27 deste mês. Têm prioridade na seleção municípios que fazem parte de outros programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS) e utilizarem o sistema Hórus ou sistemas próprios.

Outros investimentos nos demais eixos do programa – Educação, Informação e Cuidado – serão realizados. Isso corresponderá a uma destinação de recursos do Ministério da Saúde superior a R$ 35 milhões somente em 2013, além de R$ 1,2 bilhão repassado à aquisição de medicamentos e insumos para a farmácia básica em todos os municípios brasileiros.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO LANÇA CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lança nesta terça-feira (4) a 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, em Brasília. A campanha é realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com as secretarias estaduais e municipais, no período de 8 a 21 de junho, e abrange todos os estados do país e o Distrito Federal. Crianças de 6 meses a menores de 5 anos devem ser vacinadas contra a paralisia infantil. Por isso, elas devem ser levadas aos postos de vacinação entre 8 e 21 de junho. Não se esqueça de levar a caderneta.

O evento terá transmissão ao vivo pela Web Rádio Saúde e pelo @institucionalms, no twitter.

Lançamento da 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite
Data:04/06 (terça-feira)
Horário:10h30
Local:Auditório Emílio Ribas, edifício-sede do Ministério da Saúde, bloco G, Esplanada dos Ministérios, Brasília/DF

Fonte: www.saude.gov.br

SECRETÁRIO DA SGEP/MS APRESENTA DIAGNÓSTICO DA REALIDADE MÉDICA NO PAÍS





O diagnóstico da realidade médica no país foi o tema da apresentação que o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde proferiu nesta terça, 28, na reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite. O evento aconteceu durante o I Congresso das Secretarias do Norte e Nordeste, em São Luís, Maranhão.

O secretário fez um comparativo com a quantidade de médicos para mil habitantes em vários países como o México, que tem 2,0, Uruguai com 3,7 e Cuba 6,7. Já o Brasil tem 1,8. Segundo Odorico, o parâmetro da Organização Mundial de Saúde de 1 médico por mil habitantes é referente apenas à Atenção Básica. Completa ele que para o Brasil atingir, por exemplo, o padrão da Inglaterra, que é 2,7, seriam necessários hoje mais de 168 mil novos profissionais.



Odorico alertou que há 700 municípios no país que apresentam altos índices de insegurança por escassez de médicos, sendo que a maioria não tem sequer um médico residindo no município. "Só sabe o que é uma situação dessas quem mora lá e precisa do serviço", ressaltou, informando que hoje há uma carência de 54 mil novos postos de trabalho, acumulada em dez anos.

Segundo ele, somente as ações do Ministério da Saúde até 2014 vão abrir 26.311 novas vagas para o setor. As Unidades Básicas de Saúde, que estão sendo reestruturadas e construídas vão demandar 8.069 médicos, enquanto que as Unidades de Pronto Atendimento precisarão de 14.479 profissionais.

Odorico Monteiro informou as medidas estruturantes da atual gestão voltadas à qualificação e ampliação da categoria médica no país. Até 2014, serão abertas 2.415 vagas em cursos de Medicina. "No entanto, esses profissionais levam, no mínimo, seis anos para se formar. Um neurocirurgião leva 11 anos", lembrou.

Também está prevista a oferta de 4 mil bolsas de Residência Médica nas especialidades em que os estados mais precisam. O Programa de Valorização Profissional da Atenção Básica (Provab) destina R$ 8 mil mensais para cada um dos 3.800 médicos que hoje atuam nas periferias dos grandes centros e interior pelo programa.

Também está sendo concedido um desconto na dívida do Fies aos profissionais que trabalharem onde o SUS precisa. De acordo com o secretário, o investimento na ampliação da Residência Médica chegará a R$ 46,4 milhões este ano.

ESTRANGEIROS – Em relação à atração de médicos estrangeiros para atuar no Brasil, o secretário explicou que o Ministério da Saúde estuda duas estratégias: o médico se submete à revalidação do diploma e obtém o direito de exercer a Medicina em qualquer região; o médico recebe autorização especial para atuação restrita, em áreas específicas e por um período fixo. "É uma situação específica, não se trata de burlar o Revalida".

Entre os critérios para aceitar esse profissional está o fato de que ele deve ser formado por instituição de ensino reconhecida em seu país de origem e este deve ter a proporção de médicos maior que a do Brasil. "Não pretendemos trazer qualquer médico, mas o mesmo profissional que atende o português e o espanhol, por exemplo", pontuou.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO AMPLIA ASSISTÊNCIA A GESTANTES DE ALTO RISCO

O Ministério da Saúde vai investir na implantação e na qualificação dos serviços especializados em atendimento às gestantes de alto risco. Ampliar a oferta de maternidades especializadas e garantir maior segurança e melhor atendimento às gestantes e aos bebês em situações especiais é o que prevê a Portaria 1.020, publicada nesta sexta-feira (31). Com essa iniciativa, o Ministério da Saúde estima um investimento de R$ 123 milhões por ano. A estimativa é que cerca de 390 mil mulheres em situação de risco sejam beneficiadas.

“A iniciativa vai permitir que a mulher e o bebê recebam os cuidados adequados às condições de alto risco desde o pré-natal até o pós-parto, conforme preconizado pela estratégia Rede Cegonha, que reforça a humanização do atendimento e as boas práticas de atenção ao parto e nascimento. Com a qualificação do pré-natal, é possível reduzir as taxas de prematuridade, de mortalidade materna e neonatal”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Hoje, existem 196 maternidades de referência em gestação de alto risco habilitadas pelo Ministério da Saúde. A expectativa, com a nova portaria é de que o número de maternidades dobre, chegando a 390, e de que o número de leitos qualificados em Gestação de Alto Risco seja de 2.885 até 2014.

A partir de agora, todas as maternidades habilitadas como Alto Risco Tipo 1 (de menor complexidade) e Alto Risco Tipo 2 (de maior complexidade) receberão do Ministério da Saúde valores de custeio diferenciados por cada procedimento (partos e cesarianas em gestação de alto risco). Os valores serão escalonados de acordo com a habilitação – a maternidade Tipo 2 receberá um incremento de 30% nos valores em relação à Tipo 1). A diferença entre as duas maternidades é em relação aos recursos tecnológicos e recursos humanos, sendo a Tipo 2 mais preparada para atendimento de casos mais graves.

A nova portaria prevê ainda o repasse de incentivos da Rede Cegonha para as maternidades habilitadas por cada leito obstétrico qualificado como alto risco. Os leitos já reservados hoje para atendimento de alto risco vão receber um incentivo de R$ 220 por diária. Os novos leitos obstétricos que forem habilitados receberão os R$ 220 de incentivo mais R$ 260 correspondentes aos procedimentos diferenciados, ou seja, R$ 480.

De acordo com a coordenadora da área da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela, o documento aborda o cuidado continuado da mulher e do recém-nascido e enfatiza a implantação de uma rede de saúde, por meio de um cuidado que vai desde o pré-natal, o parto, o puerpério e o planejamento reprodutivo, com equipes multidisciplinares formadas por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, entre outros. “Todos preparados para atender e acolher na rede pública essas usuárias, colaborando com a boa evolução da gestação e do parto e, consequentemente, com a redução da mortalidade materna e neonatal”, diz.

CASAS DE GESTANTE –Outra ação prevista na portaria é o repasse de incentivos para a implantação, ampliação, reforma e custeio das Casas da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP), espaços de cuidado vinculados às maternidades de alto risco. No ano passado, foram aprovados 33 projetos para implantação de CGBP no país, sendo 14 para construção, dois para reforma e 17 para ampliação. Desse total de obras, estão previstas pelo menos 18 CGBP em funcionamento até o fim de 2014.

Os incentivos variam de acordo com a capacidade de acolhimento de usuárias, que podem ser de 10, 15 ou 20 gestantes e puérperas por Casa. As variações vão de R$ 40 mil a R$ 50 mil para implantação, R$ 238,5 mil a R$ 447,7 mil para ampliação, R$ 143,1mil a R$ 268,6 mil para reforma, e R$ 20 mil a R$ 60 mil de custeio mensal.

As CGBP proporcionam um atendimento humanizado às pacientes em situação de vulnerabilidade que precisam de monitoramento. A medida evita que a mulher fique internada no hospital, contribuindo para melhorar a gestão dos leitos de gestação de alto risco dentro das maternidades.

São consideradas gestantes de alto risco as grávidas portadoras de doenças que podem se agravar durante a gestação ou que apresentarão problemas que podem ter sido desencadeados nesse período. São exemplos de alto risco: hipertensão, diabetes, infecções, doenças do coração e do aparelho circulatório.

Fonte: www.saude.gov.br

SAÚDE JÁ ENVIOU AOS ESTADOS 1 MLHÃO DE CAIXAS DE TAMIFLU

Todos os estados estão abastecidos com o Fosfato de Oseltamivir, medicamento conhecido comercialmente como Tamiflu.  O Ministério da Saúde mantém estoque estratégico do remédio. Só neste ano, foram enviados às secretarias estaduais 1.074.180 tratamentos do medicamento na fórmula adulto (75mg) e 151.300 caixas de uso pediátrico.  Antes desta distribuição, no entanto, os estados já possuíam estoque de 720.280 caixas para adultos e 87.666 para crianças. Cada caixa contém 10 comprimidos, suficientes para um tratamento completo.

Técnicos do Departamento da Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde monitoram os almoxarifados estaduais e, caso haja necessidade ou novas solicitações, mais remessas serão enviadas. O medicamento é oferecido gratuitamente na rede pública e reduz complicações e óbitos pela doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recomenda aos estados e municípios que facilite o acesso ao medicamento. Para isso, sugeriu que o antiviral seja disponibilizado em todas as unidades de saúde, nas UPAs, nos prontos socorros, facilitando o acesso ao tratamento. Para retirar o antiviral, basta apresentar a prescrição médica emitida tanto por médicos da rede pública como da rede privada.

A prescrição e o acesso rápido ao Tamiflu é uma das principais recomendações do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, manual que orienta e atualiza a conduta dos profissionais de saúde no manejo da doença.  Para atingir sua eficácia máxima, o medicamento deve ser tomado nas primeiras 48 horas após o início da doença, na forma grave. Entretanto, mesmo ultrapassado esse período, o Ministério da Saúde indica a prescrição do antiviral. 

Todas as pessoas integrantes dos grupos que tenham condição ou fator de risco e que apresentem sintomas de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – como crianças menores de dois anos, gestantes, puérperas, indígenas, idosos, obesos e doentes crônicos – devem tomar o medicamento mesmo que não ocorra o agravamento da doença “O tratamento deve ser iniciado de imediato. Não se deve esperar a confirmação laboratorial ou o agravamento do caso”, explicou o ministro. 

O manual orienta ainda atenção especial às gestantes, reiterando a necessidade do uso do antiviral em até 48 horas após o aparecimento dos sintomas, mesmo para as que receberam a vacina, além da investigação do caso com exames complementares.  Quem não pertence aos grupos mais vulneráveis, mas apresente sinais de agravamento da síndrome gripal, o tratamento com o antiviral deve ser iniciado com urgência.

SINTOMAS: Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastro-intestinais, dor muscular intensa e prostração 

PREVENÇÃO: Para a população em geral, cuidados simples podem evitar a doença. Para se prevenir, o Ministério da Saúde orienta que a população adote medidas de higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto e não compartilhar objetos de uso pessoal.  Em caso de síndrome gripal, deve-se procurar um serviço de saúde o mais rápido possível.

Fonte: www.saude.gov.br

INFROME Nº 4 – INFLUENZA EM MATO GROSSO DO SUL

INFORME Nº 4 – INFLUENZA – SEMANA 1 a 22* 

MATO GROSSO DO SUL / 2013.

 

Fonte: SINAN-INFLUENZA

*Dados parciais até 28/05/2013

 

1 óbito em investigação de Campo Grande (25/05/2013)


REUNIÃO DO COSEMSMS MÊS DE MAIO

No item apresentação e debates os técnicos da ANVISA/MS irão realizar a palestra: “Compras Públicas de Medicamentos e Aplicação do Coeficiente de Adequação de preços – CAP".

PAUTA DA 94ª REUNIÃO ORDINÁRIA COSEMS-MS

LOCAL:

Escola de Saúde Pública – SES/MS

ENDEREÇO:

Av.Filinto Muller, 1480

Campo Grande/MS

DATA:

28 de maio de 2013 (terça-feira)

HORÁRIO:

15 horas

 

APROVAÇÃO DA ATA DA 93ª REUNIÃO

APROVAÇÃO DA PAUTA DA 94ª REUNIÃO

 

ORDEM DO DIA

 

1)    PACTUAÇÕES

 

1.1)  Novos Valores do Piso Fixo de Vigilância em   Saúde/PFVS

          Apresentação: Diretoria de Vigilância em Saúde/SES

        Tempo: 10 minutos

 

1.2)  Cursos do Projeto Gestão na Clinica nas RAS do HSL – RAS Campo Grande

 Apresentação: Diretoria de Gestão Estratégica/SES

        Tempo: 10 minutos

 

1.3)   Cirurgias Eletivas

    Apresentação: Coord. de Atenção especializada/SES

       Tempo: 10 minutos

 

2) APRESENTAÇÃO E DEBATES

 

           2.1)  “Compras Públicas de Medicamentos e Aplicação do Coeficiente de Adequação de preços – CAP"

     Apresentação: ANVISA/MS

     Tempo: 03 horas

 

          2.2)  Transportes de pacientes para procedimentos eletivos

    Apresentação: CGP/DGE/SES/MS

    Tempo: 40 minutos

 

 

  3) INFORMES 

 

           3.1)  Curso de Capacitação para profissionais dos NASF

 Apresentação: FIOCRUZ/ MS – Fernando Ferrari

 Tempo: 05 minutos

 

           3.2)  Viagem ao Congresso Nacional

Apresentação:  COSEMS/MS

Tempo: 05 minutos

 

 

NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS, BRASIL TEM DÉFICIT DE 54 MIL MÉDICOS

Ao longo dos últimos dez anos, o número de postos de emprego formal criados para médicos ultrapassa em 54 mil o de graduados no País. De 2003 a 2011, surgiram 147 mil vagas neste mercado de trabalho, contra 93 mil profissionais formados, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

A este quadro de carência de profissionais, soma-se a perspectiva de contratação de 26.311 médicos para trabalhar nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) cuja construção está sendo custeada com recursos do Ministério da Saúde até 2014.

Confira a apresentação

Com estes dados, o Brasil tem 1,8 médico para cada mil brasileiros, índice abaixo de outros latino-americanos como Argentina (3,2) e México (2). Para igualar-se à média de 2,7 médicos por mil habitantes registrada na Inglaterra, em cujo sistema de saúde se inspirou o Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil precisaria ter hoje mais 168.424 médicos.

Este déficit, que é um dos principais gargalos para ampliar o atendimento no SUS, está sendo enfrentado por medidas do Governo Federal para levar mais médicos para perto de onde as pessoas vivem. Entre estas ações destaca-se o Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que oferece bolsa mensal de R$ 8 mil e bônus de 10% na prova de residência aos médicos participantes do programa.

“O SUS agora tem três desafios: financiamento, esforço da gestão compartilhada  — federal, estadual e municipal — e a oferta de qualidade e quantidade de profissionais de saúde para a dimensão de um país como o nosso. A solução não é só trazer médicos estrangeiros. Essa é só uma parte da solução. Precisamos também abrir vagas de graduação, formar mais especialistas e continuar investindo em infraestrutura”, afirmou o ministro durante o evento em Belo Horizonte (Minas Gerais), nesta quinta-feira (23), onde apresentou balanço do Provab na região Sudeste.

Neste ano, a população de 333 municípios dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo recebeu 821 médicos a mais nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) – contingente que só deu conta de atender 32% da demanda por 2.519 por profissionais apresentada pelos municípios da região Sudeste.

Em todo o Brasil, são 3.800 participantes, em 1.307 municípios, o equivalente a 29% da necessidade apontada para contratar 13 mil profissionais. Na edição deste ano do programa, o Sudeste foi a segunda região do país que contou com maior número de médicos e participantes, atrás apenas do Nordeste. Minas Gerais é o estado do Sudeste com maior número de participantes: são 398 profissionais em 182 municípios. Em São Paulo, são 186 médicos em 91 municípios; no Rio de Janeiro, 148 profissionais em 32 cidades. Aregião Nordeste foi a que contou com o maior número de médicos e municípios participantes. Ao todo, são 2.241 profissionais em 645 cidades.

Em todo país, a região Nordeste foi a que contou com o maior número de médicos e municípios participantes, são 2.241 profissionais em 645 cidades. Em seguida vem o Sudeste com 821 médicos em 333 cidades; o Centro-Oeste, que recebeu 227 médicos em 91 cidades e o Norte, que recebeu 199 profissionais em 86 municípios.

“O PROVAB se consolida como algo que olha para o processo de formação do médico, e se potencializa na formação de especialistas para o melhor atendimento à população”, disse o secretário de Gestão Estratégica do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Salles durante a apresentação do balanço do Provab em Belo Horizonte.

“Esperamos que essa ‘sedução’ do médico que o Provab faz gere frutos. Quem sabe o SUS consiga fazer os médicos entenderem que a atenção básica é, sim, uma atenção complexa e essencial”, declarou o secretário de Saúde de Minas Gerais, Antonio Jorge de Souza Marques.

MAIS MÉDICOS –Além do Provab, o Ministério da Saúde tem outras iniciativas para suprir a carência nacional de médicos, como o programa que abate 1% ao ano da dívida do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) para médicos que atuarem na Atenção Básica.

Realiza ainda esforço junto ao Ministério da Educação para abrir vagas de medicina em regiões que carecem desses profissionais e com uma estrutura de saúde adequada à formação.

O Ministério da Saúde também estuda a possibilidade de trazer médicos estrangeiros para atuar na atenção básica do país, o que foi feito em alguns países como Inglaterra e Canadá, que enfrentaram a dificuldade de levar médicos ao interior.

BALANÇO – Dos 3.800 médicos que aderiram ao Provab, cerca de 20% estão em municípios com população rural e pobreza elevada. As periferias dos grandes centros (regiões metropolitanas) também receberam 20% dos profissionais. Outras regiões prioritárias que contam com os médicos do Provab são: população maior que 100 mil habitantes (5%); intermediários (33%); população rural e pobreza intermediária (21%); e populações quilombola; indígena e dos assentamentos rurais (1%).

Os municípios e regiões que contam com médicos do Provab foram indicados pelos gestores locais devido à carência de profissionais. As demandas apresentadas pelos municípios foram disponibilizadas para que os médicos interessados em participar da iniciativa escolhessem entre cinco opções em quais cidades gostariam de trabalhar.

Neste ano, dos 2.856 municípios inscritos pelos Secretários de Saúde municipais, 1.291 conseguiram médicos interessados em atuar nessas regiões. Nesta edição, em relação à do ano passado, o número de profissionais que participam do programa é dez vezes maior – passando de 381, em 2012, para os 3.800 atuais.

REMUNERAÇÃO – Os médicos participantes do Provab recebem uma bolsa mensal de R$ 8 mil, paga integralmente pelo Ministério da Saúde e devem cumprir 32 horas semanais de atividades práticas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 08 horas semanais de curso de pós-graduação em Saúde da Família com duração de 12 meses.

Para garantir a qualidade do serviço prestado, a atuação desses profissionais é supervisionada por 55 instituições e Hospitais de Ensino. A supervisão é feita mensalmente. Os médicos que cumprirem as atividades estabelecidas pelo programa e receberem nota mínima de sete na avaliação terão pontuação adicional de 10% nos exames de residência médica, conforme resolução da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). A avaliação final é realizada de três formas – pelo supervisor, que vale 50% da nota, 30% pelo gestor e pela equipe na qual ele atuará, e 20% por autoavaliação.

SUPORTE – Os médicos participantes têm acesso às ferramentas do Telessaúde Brasil Redes, programa do Ministério da Saúde que promove a orientação dos profissionais da Atenção Básica, por meio de teleconsultorias com núcleos especializados localizados em instituições formadoras e órgãos de gestão.

Outra ferramenta disponível é o Portal Saúde Baseada em Evidências, plataforma que disponibiliza gratuitamente um banco de dados composto por documentos científicos, publicações sistematicamente revisadas e outras ferramentas (como calculadoras médicas e de análise estatística) que auxiliam a tomada de decisão no diagnóstico, tratamento e gestão.

Fonte: www.saude.gov.br