SES PUBLICA RESOLUÇÃO QUE APROVA A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

                     A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (19) a resolução nº 18/SES/MS que aprova os componentes referentes à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Mato Grosso do Sul. A Rede faz parte das decisões da Comissão Intergestores Bipartite em reunião ocorrida no dia 10 de fevereiro.
 
A resolução apresenta os componentes e recursos da Rede, que abrangem a Atenção Primária, Atenção Psicossocial, Atenção de Urgência e Emergência, Atenção Residencial de Caráter Transitório, Atenção Hospitalar, Estratégia de Desinstitucionalização e Reabilitação Psicossocial divididos nas três macrorregiões e seus municípios do Estado, sendo elas: Três Lagoas, Campo Grande e Dourados.
 
A RAPS está publicada na página 5 do DOE. Clique aqui para acessar.

MAIS DE R$ 400 MILHÕES PARA REAJUSTE A AGENTES COMUNITÁRIOS

Ministério da Saúde reajuste em 16,3% incentivo financeiro para mais de 250 mil profissionais que atuam no Saúde da Família. Valor passa de R$ 750 para R$ 871 por mês

O Ministério da Saúde aumentou o incentivo financeiro que repassa mensalmente aos municípios, por meio do Piso da Atenção Básica (PAB) variável, para os 250.903 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) que atuam na estratégia Saúde da Família. O reajuste é de 16,3%, retroativo ao último mês de janeiro, e eleva o valor do incentivo de R$ 750 para R$ 871. Para garantir este benefício, o investimento do ministério será de R$ 403 milhões por ano, recursos que poderão ser ainda maiores, uma vez que a quantidade de ACSs tem sido crescente.

Os Agentes Comunitários de Saúde são profissionais vinculados às Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Eles realizam ações individuais ou coletivas de prevenção a doenças e promoção de saúde por meio de ações educativas nos domicílios e na comunidade. Com o reajuste, o financiamento anual do Ministério da Saúde para a garantia do incentivo financeiro aos Agentes Comunitários de Saúde passa de R$ 2,5 bilhões para R$ 2,9 bilhões. “Essa previsão considera o número atual de ACSs no país (referente ao mês de fevereiro). Mas, com a expansão da cobertura do Saúde da Família, esse valor poderá chegar a R$ 500 milhões até o final deste ano”, explica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. Segundo ele, esses recursos são para remuneração direta dos agentes e pagamento de encargos trabalhistas.

Cada Agente Comunitário de saúde é responsável pelo acompanhamento de, no máximo, 150 famílias ou 750 pessoas. O acompanhamento do trabalho destes profissionais é feito por um enfermeiro da equipe da estratégia Saúde da Família, lotado na respectiva Unidade Básica de Saúde. O agente deve ser vinculado ao município, que deverá aderir à estratégia para receber o incentivo financeiro do governo federal.  “Atualmente, quase 97% das cidades contam com a atuação destes profissionais, o que representa uma cobertura de 122.555.622 brasileiros, ou seja, mais de 64% da população. A nossa intenção é estimular, cada vez mais, a adesão dos municípios pela importância do trabalho que os Agentes Comunitários de Saúde realizam”, acrescenta Helvécio Magalhães.

Para ser um ACS, é preciso que o profissional seja morador (há pelo menos dois anos) da área onde exercerá as atividades, saber ler e escrever, ter mais de 18 anos e disponibilidade de tempo integral para exercer a função de agente comunitário. O recrutamento destes profissionais deve se dar por meio de processo seletivo promovido pela município, com o acompanhamento da secretaria estadual de saúde.

SAÚDE DA FAMÍLIA – O Saúde da Família é a principal estratégia do Ministério da Saúde para reorientar o modelo de assistência à saúde da população a partir da Atenção Básica, que é a principal e mais próxima porta de entrada do SUS, capaz de resolver até 80% dos problemas de saúde das pessoas.

As equipes multidisciplinares que atuam na estratégia são formadas por médico, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem e agentes comunitários de saúde para o desenvolvimento de ações de diagnóstico e orientação para o tratamento de doenças, promoção da saúde, prevenção de agravos e reabilitação dos pacientes.

Atualmente, o país conta com 32.498 equipes de Saúde da Família atuando em 5.288 municípios, o que representa um percentual de 95% de cobertura pelo Saúde da Família. A execução da estratégia é compartilhada pelos estados, Distrito Federal e municípios e coordenada pelo Ministério da Saúde.

Fonte: www.conasems.org.br

SAÚDE ESTUDA AMPLIAR ATUAÇÃO DE FARMACÊUTICOS NO SUS

                                           A atuação do farmacêutico nas redes de atenção doSistema Único de Saúde (SUS) poderá ser ampliada Portaria do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (13), institui grupo de trabalho que vai discutir estratégias para a qualificação da assistência farmacêutica em redes prioritárias do SUS, como o Saúde Mais Perto de Você (atenção básica).

Farão parte deste grupo, coordenado pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os conselhos nacionais de secretários estaduais (Conass) emunicipais de Saúde (Conasems) e entidades representativas do setor; entre elas, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) e a Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar).

Entre as propostas que serão discutidas pelo Grupo de Trabalho está a possibilidade de inclusão do farmacêutico nas Equipes de Saúde da Família. "A presença deste profissional de saúde na assistência à população é essencial para orientações como o uso correto de medicamentos, interações medicamentosas e medicação para gestantes", explica o Secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães.

"O farmacêutico é o profissional da saúde qualificado para fornecer informações que conscientizem as pessoas em relação aos riscos da automedicação e à importância da manutenção do tratamento medicamentoso para a saúde do paciente", acrescenta o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior.

Fonte: www.saude.gov.br

SECRETARIA DE SAÚDE PUBLICA RESOLUÇÃO QUE REGULAMENTA AÇÕES DA VISA EM MATO GROSSO DO SUL

 
 
                                    A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES) publicou nesta terça-feira (13), no Diário Oficial do Estado (DOE), a resolução nº 13/SES que aprova o regulamento técnico que estabelece os critérios e as responsabilidades sanitárias referentes à organização e descentralização dos serviços de Vigilância Sanitária do Sistema de Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso do Sul.
 
O novo regulamento técnico, aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Mato Grosso do Sul, tem como objetivo melhorar, implementar as ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos em Vigilância Sanitária e regulamentar as ações municipalizadas de Vigilância no Estado. Dessa forma, o monitoramento e avaliação do risco sanitário passa a ser da vigilância local, devido à proximidade desta com os serviços e com a população.
 
A coordenação e o fortalecimento do pacto das ações entre o Estado e os municípios ocorrerão através das capacitações técnicas coordenadas pela Vigilância Sanitária Estadual e repasse de recursos financeiros de fundo estadual e federal.
 
Entre as ações do regulamento está a divisão em grupos para a realização de inspeções sanitárias específicas como: Projetos Arquitetônicos, Alimentos, Medicamentos, Serviços de Saúde e Serviços de Interesse à Saúde. A resolução está publicada na página 5 do Diário Oficial desta terça-feira. 

 Fonte: www.saude.ms.gov.br

REUNÃO DOS NÚCLEOS TEMÁTICOS DO CONASEMS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Representantes de todos os COSEMS do Brasil participaram nos dias 13 e 14 de março em Brasília-DF, da Reunião de Núcleos do Conasems. Gestores e técnicos de todo Brasil estiveram reunidos no evento, que incluiu em sua programação reuniões de núcleos temáticos, instituídos para contemplar as principais áreas que formulam as políticas públicas de saúde em âmbito nacional.

O COSEMS-MS foi representado pelos gestores Frederico Marcondes Neto (Presidente do COSEMS/MS), Lauther da Silva Serra ( Vice presidente do COSEMS/MS), José /Carlos Paiva Souza( Secretário de Saúde de Nova Andradina), Luciano Aparecido da Silva ( Secretário de Saúde de Paranaíba), Adeliza Maria Santos Abrami (Secretária de Saúde de Brasilândia) e Júlio Maria da Silva ( Assessoria Técnica COSEMS/MS). Na avaliação do presidente do COSEMS/MS , Frederico Marcondes Neto, o encontro foi muito proveitoso: “as discussões foram muito valiosas e com resultados muito positivos para o fortalecimento dos COSEMS e principalmente do Sistema Único de Saúde-SUS”.

A estratégia do encontro

A iniciativa tem como objetivo proporcionar a articulação do Conasems com os 26 Cosems, garantindo a representação de forma efetiva e, consequentemente, a defesa dos interesses da gestão municipal da saúde nos espaços nacionais de formulação.



Ao todo, 11 núcleos (gestão, atenção em saúde, atenção básica, vigilância em saúde, participação da comunidade, financiamento, direito sanitário, gestão do trabalho, ciência e tecnologia, assistência farmacêutica, relações internacionais e comunicação em saúde) foram definidos e trabalhados nos dois dias de evento. Os Núcleos Temáticos foram instituídos como forma de contemplar as principais áreas que que formulam as políticas públicas de saúde das discussões no âmbito nacional.

Durante a abertura do encontro, Mauro Guimarães Junqueira, presidente do COSEMS-MG, que representou o presidente do CONASEMS, Antônio Nardi, não pode está presente no encontro, falou da proposta do encontro, que é de trazer representante de todos os estados e  envolver essas pessoas nesses fóruns temáticos.

“Além de ouvirmos as necessidades dos municípios, ganhamos capilaridade em todo o país, para que consigamos junto a Tripartite fazer as intervenções necessárias para ajudar os secretários municipais que são os responsáveis pela execução da saúde na ponta”, destacou Paulo.

 

III SIMPÓSIO DE PROMOÇÃO À SAÚDE EM CASSILÂNDIA

III SIMPOSIO DE PROMOÇÃO À SAUDE

Nos dias 22 e 23 de Março de 2012 estará acontecendo o III Simpósio de Promoção à saúde de Cassilândia.

Com o Tema: "O fortalecimento da Atenção Básica e vigilãncia em saúde, para a prevenção das doenças crònicas não transmíssiveis no contexto do Sistema Único de Saúde – SUS.

Segundo Mara Nilza da Silva Adriano, Coordenadora do Núcleo de Promoção à Saúde de Cassilândia, as inscrições podem ser feitas pelo site:

www.cassilandia.ms.gov.br/simposiodants .

SES E SESAU REFORÇAM AÇÕES APÓS ISOLAMENTO DE DENGUE TIPO 4 EM CAMPO GRANDE

 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) continua, juntamente com as secretarias municipais de Saúde, as ações intensivas de combate ao mosquito da dengue em todo Mato Grosso do Sul. De acordo com a SES, dois casos de dengue tipo 4 foram isolados em Campo Grande, um no Bairro Parati e outro na Vila Eliane. Com isso, Mato Grosso do Sul registra os primeiros casos do sorotipo 4, porém segundo a a SES, os dois pacientes não apresentaram nenhum quadro clínico grave, já que receberam os cuidados primários nas unidades de saúde, não sendo necessária a internação e já se encontram em casa.
 
Como uma das medidas de prevenção, a SES e a Sesau já deslocaram viaturas e equipamentos adicionais para expandir o isolamento do mosquito fêmea nas duas regiões em que foram detectados os casos. De acordo com o secretário adjunto de estado de Saúde, Eugênio Martins de Barros, as medidas de prevenção à dengue no Estado foram montadas desde o mês de outubro do ano passado, baseada na possível chegada do tipo 4, mas ressalta que as ações só terão total sucesso se a população também se prevenir.
 
“A Secretaria de Saúde se antecipou desde outubro do ano passado nas ações para combater o mosquito da dengue, baseado no alto quadro de detecção da dengue tipo 4 em outros estados, como Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás e Pará. Era uma questão de tempo para que o vírus fosse detectado em nosso Estado, já que não há, até o momento, imunidade a este sorotipo. As condições climáticas atípicas do Estado no início do ano também colaboraram para que o vírus não se proliferasse. Vale ressaltar que as ações para combate ao mosquito e uma possível epidemia estão sendo tomadas desde o ano passado, mas para que elas funcionem totalmente precisamos que a população faça a sua parte evitando criadouros do mosquito, como acúmulo de água em garrafas vazias, pneus, lixo em terrenos baldios e outros vetores”, informa o secretário.
 
A SES e a Sesau continuarão o monitoramento nas regiões da Capital em que os casos foram detectados e nos demais municípios. É importante ressaltar que a dengue tipo 4 não é uma forma mais agressiva do que os vírus do sorotipo 1, 2 ou 3, registrando assim, os mesmos sintomas. O seu agravante está em ser um novo sorotipo, ainda não constatado no país, o que aumenta a possibilidade de ocorrência de uma epidemia, caso as medidas de combate ao mosquito Aedes Aegypti não sejam tomadas corretamente. A SES informa que, em caso de suspeita de sintomas da dengue, o paciente deve se dirigir à unidade de saúde mais próxima para que o sejam feitos os exames médicos iniciais, evitando que o quadro possa se agravar.

Fonte: www.saude.ms.gov.br  

GESTANTES RECEBERÃO AUXÍLIO FINANCEIRO PARA DESLOCAMENTO

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Fontes Hereda, assinaram, nesta quinta-feira (8), contrato que garantirá a todas as gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) o benefício (até R$ 50,00) de apoio ao deslocamento para realização das consultas de pré-natal e para o parto. A partir de sexta-feira (9), o sistema já estará disponível para que os municípios solicitem a senha de acesso. Outra novidade anunciada pelo ministro Padilha é a inclusão do exame de eletroforese de hemoglobina para detecção da anemia falciforme, mais prevalente nas mulheres negras. A incorporação deste exame irá gerar impacto de R$ 12 milhões, por ano, em investimentos da Rede Cegonha.

Em 2012, um milhão de gestantes (mais de 40% das gestantes usuárias do SUS) devem receber o benefício. Até 2013, a meta é alcançar todas as grávidas (2,4 milhões).”A proposta do auxílio foi aprendida com municípios que já concediam esse benefício, mostrando que essa ação aumentava a adesão das mulheres aos pré-natal”, explicou o ministro Padilha.

Por meio da Rede Cegonha, o Ministério da Saúde tem investido em medidas para evitar atitudes discriminatórias e violentas contra as mulheres. Essas medidas incluem a qualificação do atendimento no parto e ao nascimento, de forma humanizada, e através da qualificação das maternidades. Também preveem o acompanhamento das gestantes e identificação dos riscos social e clínico. As mulheres negrastêm como principais causas de óbito materno hipertensão e hemorragias. “Não podemos permitir qualquer prática de racismonos serviços de saúde”, enfatizou o ministro.

O Ministério da Saúde também tem capacitado profissionais e qualificando serviços que atendem as mulheres em situação de violência. O SUS conta atualmente com 552 serviços de atenção às mulheres em situação de violência doméstica e sexual e 64 serviços para a realização de aborto legal. “Parte desses investimentos são recursos, mas uma grande parte é destinada à qualificação. É imprescindível a educação permanente dessas equipes. A partir da notificação compulsória vamos ter condições melhores para identificar onde precisamos expandir e qualificar os serviços, sobretudo na humanização desse atendimento”, afirmou Alexandre Padilha.

REDE CEGONHA – A Rede Cegonha, lançada em 2011 pelo governo federal, vem qualificando a assistência prestada às gestantes no SUS. A estratégia já conta com R$ 239 milhões para propostas apresentadas por estados e municípios. Dentro da estratégia existem ações que também visam melhorar a assistência às mulheres negras, quilombolas e adolescentes.  A Rede Cegonha incluiu o exame de eletroforese de hemoglobina para todas as gestantes como rotina, com o objetivo de melhorar o diagnóstico e tratamento. Essa ação privilegia mulheres negras pelo fato de anemia falciforme ser mais prevalente nelas. O objetivo é melhorar detecção e tratamento. “O primeiro esforço da Rede Cegonha já foi observado com a redução da mortalidade materna. Reconhecemos que apesar da redução ainda estamos longe de cumprir o objetivo do milênio, mas é uma sinalização de que é possível avançar com a ajuda da sociedade e o compromisso dos gestores públicos”, ressaltou Padilha.

A Rede Cegonha também capacitará, ainda neste ano, as parteiras quilombolas para qualificar a atenção ao parto e nascimento, que também receberão os kits parteiras. O Ministério da Saúde já comprou 1.680 kits para parteiras tradicionais e parte dos kits irá para as quilombolas.

Para as adolescentes, o benefício importante é a inclusão do teste rápido de gravidez no SUS e o encaminhamento para orientação sobre gravidez indesejada, seja nas Unidades Básicas de Saúde ou por meio do Programa Saúde na Escola. Todas as mulheres também serão beneficiadas pelo sistema que melhora o acompanhamento das gestantes de risco.

BENEFÍCIO –Todas as gestantes que estão fazendo o pré-natal no Sistema Único de Saúde poderão receber o valor de até R$ 50 reais. Para isso, os municípios devem estar inseridos na estratégia Rede Cegonha e ter implantado o SISPRENATAL WEB. Até o momento, 23 estados e 1.685 municípios já iniciaram o processo de adesão à estratégia. Na primeira consulta de pré-natal, a gestante deverá assinar o requerimento que autoriza o pagamento do apoio deslocamento.

O benefício será pago em duas parcelas de R$ 25 reais. Para receber o valor integral (R$ 50,00), a gestante deverá fazer o requerimento até a 16ª semana de gestação. A segunda parcela será paga após a 30ª semana de gravidez. As gestantes que solicitarem o benefício após 16ª semana de gestação só terão o direito a uma parcela de R$ 25 reais.

Todas as gestantes que são beneficiárias de algum programa social federal, como por exemplo, Bolsa Família, Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), dentre outros, e que são titulares de algum cartão magnético específico destes programas, receberão o benefício utilizando o mesmo cartão. As que já possuem o Cartão do Cidadão, emitido pela Caixa Econômica Federal, receberão o benefício através deste cartão.

As que não possuem nenhum cartão social receberão o Cartão do Cidadão que será enviado pela Caixa Econômica Federal para o endereço cadastrado no SISPRENATAL WEB. O calendário de pagamento deste benefício segue ao calendário de Pagamentos do Programa Bolsa Família, cujas datas são definidas de acordo com o último número do cartão. (Consulte aqui o calendário).

A gestante poderá sacar o benefício em qualquer um dos terminais de autoatendimento, correspondentes CAIXA AQUI lotéricos e não lotéricos e Agências da Caixa Econômica Federal, dentro do horário de funcionamento de cada unidade.

Para outras informações, os municípios e as gestantes podem ligar na Ouvidoria do Ministério da Saúde (136) para se informar. Para dúvidas referentes ao Cartão Cidadão, as informações poderão ser obtidas pelo telefone 0800 726 0101.

HOMENAGEM –Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também homenageia hoje três instituições que realizaram campanha e projetos exitosos de saúde da mulher e de mulheres em situação de violência.

A Rede pela Humanização do Parto e Nascimento (ReHuNa) será homenageada pelo seu movimento denominado “humanização do parto/nascimento”. Esse movimento pretende diminuir as intervenções desnecessárias e promover um cuidado ao processo de gravidez, parto, nascimento e amamentação baseado na compreensão do processo natural e fisiológico.

Outra instituição que será homenageada é a Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, que é responsável no Brasil, desde 2010, pela campanha “Ponto Final na Violência contra as Mulheres e Meninas”, juntamente com a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG) e Coletivo Feminino Plural. Dentre os objetivos da iniciativa está a mudança de atitudes e crenças sociais relacionadas à discriminação, desigualdades e inequidades de gênero que promovem a violência contra as mulheres.

A campanha criada e produzida pela Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH) e o Instituto Magna Mater (IMM), “Quem Ama Abraça”, veiculada em 2011, também será uma das homenageadas. O foco da campanha era dar visibilidade à questão da violência contra a mulher e demonstrar como o seu enfrentamento é fundamental para a construção de uma cultura de paz na sociedade. “Precisamos acima de tudo do trabalho e envolvimento da sociedade civil e organizada brasileira, para que acompanhe, monitore, denuncie as violências que existe no nosso país ou não vamos dar um salto que precisamos para a qualificação desses serviços no SUS”, finalizou o Ministro.

Fonte: www.saude.gov.br

SARGSUS 2012 APRESENTA NOVIDADES

O Sistema de Apoio à Elaboração do Relatório Anual de Gestão do SUS (SargSUS) é uma ferramenta eletrônica desenvolvida em 2010, pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS).

Funcionando em Webservice, o SargSUS importa a maioria dos dados de outros sistemas de informação do SUS: Aplicativo do Pacto pela Saúde (SISPACTO), Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), além de outros dados das bases do DATASUS, como os dados demográficos oriundos originalmente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A partir dessas informações, os gestores elaboram o Relatório Anual de Gestão, acrescentando informações sobre sua programação anual, bem como análises qualitativas dos dados disponibilizados pelo sistema.

Com o SargSUS o fluxo do RAG, entre o Gestor e o respectivo Conselho de Saúde, e vice-versa, passa a ser eletrônico.

Alguns benefícios que o SargSUS já apresentava: apoiar a articulação dos processos de construção dos instrumentos de planejamento, com ênfase no relatório anual de gestão; propiciar a integração das ações dos diversos setores da secretaria na elaboração do RAG; garantir informações oportunas sobre a situação dos dados gerados pelas Secretarias de Saúde e enviados para as bases de dados, nacional e estadual; apoio à participação e ao controle social e subsídio ao trabalho interno e externo de controle e auditoria; acesso rápido e seguro aos Relatórios de Gestão já apresentados aos Conselhos de Saúde, independente da mudança de gestor; aperfeiçoamento contínuo da gestão estratégica e participativa e das ações e serviços prestados.

O que mudou?

Agora os cidadãos e gestores dos órgãos de controle também poderão usufruir desse sistema para consultas, facilitando ainda mais a participação e o controle social.

Outra mudança é que desde a pactuação na CIT (Comissão Intergestores Tripartite) de dezembro de 2011, seu uso passou a ser obrigatório para os Estados e Municípios para elaborarem o Relatório Anual de Gestão (RAG).

Os Estados de São Paulo, Sergipe, Goiás e Minas Gerais são destaque porque apresentam mais de 75% dos seus Conselhos Municipais de Saúde cadastrados, até o presente momento.

Acesso:

O sistema está disponível na Internet para todas as Secretarias de Saúde, estaduais e municipais, no endereço:
www.saude.gov.br/sargsus

Para ter acesso é necessário o cadastramento prévio do usuário, indicado pelo Secretário de Saúde, no Cadastro de Sistema e Permissões de Usuários CSPU/DATASUS. O cadastro dos usuários estaduais é efetuado pelo Ministério da Saúde e o dos usuários municipais pelas Secretarias de Estado da Saúde (SES) Os Conselhos de Saúde são cadastrados pelas respectivas Secretarias de Saúde a que são vinculados.

Fonte: www.saude.gov.br

PAC 2 APRESENTA ALTA EXECUÇÃO DE CONTRATAÇÕES NA SAÚDE

 

A área da saúde ganhou destaque no eixo Comunidade Cidadã na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, com 99% de execução tanto da contratação das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) quanto das Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas (UPAs) em 2011. Somados os recursos investidos em UBSs e UPAs, o valor chegou a R$ 780,5 milhões.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira (7) no balanço do programa, feito pelos ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e da Fazenda, Guido Mantega. A cerimônia contou com a participação da secretária-executiva do Ministério da Saúde, Márcia Amaral, e dos demais ministros das pastas que possuem ações vinculadas ao programa.

O primeiro ano do PAC 2 foi concluído com o investimento total de R$ 204,4 bilhões em projetos nas áreas de logística, energética, social e urbana, ao longo de 2011, pelo governo federal. O valor corresponde a 21% do previsto para o período 2011-2014, que é de R$ 955 bilhões. A contrapartida de estados e municípios ao programa foi de R$ 800 milhões.

Na área da saúde, das 2.105 UBSs selecionadas, 99% já foram contratadas, somando investimento de R$ 557,9 milhões. Esses recursos do Ministério da Saúde beneficiam 1.156 municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. Até 2014, os investimentos federais em UBSs devem chegar a R$ 2,26 bilhões.

Ainda foram contratadas 99% das 117 UPAs previstas no programa, cujo investimento alcançou a cifra de R$ 222,6 milhões. Até 2014, o valor a ser aplicado pelo ministério em UPAs deve alcançar a casa de R$ 1 bilhão.

O eixo Comunidade Cidadã do PAC 2 investe recursos nas áreas de saúde, esporte, cultura e lazer voltados à maior qualidade de vida da população. Até 2014, estão previstos R$ 16,6 bilhões nesse eixo específico.

De forma geral, o valor total das ações concluídas do PAC 2 é de R$ 142,8 bilhões. Desse montante, R$ 127 bilhões foram realizados em 2011, o que representa 17,9% do previsto para conclusão até 2014 (R$ 708 bilhões). Segundo definição da ministra Miriam Belchior, “o resultado do primeiro ano é muito positivo”.

 Fonte: www.saude.gov.br