PARAÍSO DAS ÁGUAS

             Paraíso das Águas, localizado a 280 quilômetros de Campo Grande,  após ser emancipado de Costa Rica, município vizinho distante 60 km.  

Tem uma população estimada de 5,2 mil habitantes. Segundo o prefeito eleito, Paraíso das Águas tem atualmente 95% das vias asfaltadas e com rede de drenagem, duas escolas públicas e um posto de saúde.

 

Estima-se que contará com orçamento anual de aproximadamente R$ 12 milhões.

Por enquanto, a prefeitura não possui uma sede e ainda não tem estrutura administrativa organizada. Um prédio em construção na entrada da cidade deve ser alugado para abrigar o Executivo e também os nove vereadores eleitos no domingo, de acordo com Ivan Xixi. A organização da administração deve ocorrer até o fim de 2012.

 

O prefeito

Ivan Xixi nasceu em 19 de agosto de 1974 em Cassilândia (MS), mas mora desde criança em Paraíso das Águas. Casado e com dois filhos – uma menina e um menino -, está há 16 anos na vida pública. Em 1996, foi eleito vereador de Costa Rica e, este ano, está concluindo o quarto mandato.

 

Emancipação

O município de Paraíso das Águas foi emancipado pelo governo estadual em 2003 após a realização de plebiscito em Água Clara, Costa Rica e Chapadão do Sul. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), o ato foi aprovado por 96,34% dos eleitores.

Entretanto, o decreto de emancipação foi questionado judicialmente pela prefeitura de Água Clara, que alegava prejuízo na economia por conta da perda de território. O impasse durou até dezembro de 2009, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou válido o decreto estadual que dava autonomia a Paraíso.

As eleições chegaram a ser marcadas para março de 2010, mas foram suspensas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão determinou que a escolha do prefeito e dos vereadores fosse realizada nas eleições municipais de 2012.

SUS DÁ AMPLO APOIO A QUEM QUER PARAR DE FUMAR

 Acompanhamento do paciente por profissionais de saúde e oferta de medicamentos fazem parte da assistência oferecida no Sistema Único de Saúde. Em dois anos, quase metade dos fumantes atendidos pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo deixou o cigarro

Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, o tabagismo é reconhecido, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma doença epidêmica. A dependência da nicotina faz com que os fumantes se exponham continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de câncer. Atento a este cenário, o Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), oferece ampla assistência a quem quer parar de fumar, desde o acompanhamento do paciente por profissionais de saúde até a oferta de medicamentos – entre adesivos, pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona.

A ações previstas no Sistema Único de Saúde para estimular os fumantes a vencerem a dependência estão inseridas no Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNTC). Só nos últimos dois anos (2010 e 2011), 242,4 mil pacientes foram atendidos em unidades credenciadas ao PNTC. Desse total, estima-se que quase metade – 115,5 mil pessoas – deixou de ser fumante. “Para ter acesso ao tratamento, basta estar decidido a parar de fumar e procurar uma unidade de atendimento credenciada”, orienta o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento.

Atualmente, o SUS conta com cerca de 2,3 mil unidades credenciadas para o tratamento do tabagismo em mais de mil municípios nos 26 estados e no Distrito Federal. A relação destas unidades pode ser obtida junto às secretarias municipais de saúde.

ATENDIMENTO – “Ao procurar apoio para deixar de fumar, o paciente realiza exames e passa por uma avaliação clínica, onde o profissional identifica qual a relação do fumante com o cigarro e traça um plano terapêutico para ele”, explica José Miguel do Nascimento. O tratamento é realizado por meio de consultas individuais ou sessões em grupo para a prevenção a uma possível recaída.

Caso haja indicação, são prescritos medicamentos com o objetivo de reduzir os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina. “O objetivo é fazer com que a pessoa reflita sobre os benefícios de uma vida sem cigarro e se mantenha firme na decisão”, completa o diretor de Assistência Farmacêutica.

Pesquisas mostram que, todo ano, cerca de 80% dos fumantes desejam parar de fumar; porém, apenas 3% deles conseguem. “O que comprova que o acompanhamento profissional e a conscientização sobre a importância de se manter o tratamento são essenciais para o alcance da meta”, destaca Nascimento.

MEDICAMENTOS – A adesão ao Programa Nacional de Controle do Tabagismo depende do interesse das secretarias municipais de saúde. O governo federal é responsável pela compra e distribuição dos medicamentos às secretarias de saúde.

Os quantitativos de produtos que são enviados aos estados e, posteriormente, aos municípios são definidos pelo Inca. Por ano, o Ministério da Saúde investe cerca de R$ 22,5 milhões na aquisição de medicamentos para o tratamento do tabagismo pelo SUS.

Fonte: www.conass.org.br

SAÚDE REPASS QUASE R$ 55 MILHÕES A HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS

                                O Ministério da Saúde liberou, nesta segunda-feira (29), quase R$ 55 milhões para 41 hospitais universitários de cinco estados, que integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf). Do total dos recursos, R$ 37,9 milhões são destinados aos hospitais do Mato Grosso do Sul, R$ 5,6 milhões para São Paulo, R$ 5,5 milhões para o Rio de Janeiro, R$ 3,4 milhões para a Bahia e R$ 2,2 milhões para o estado do Ceará.

O RehuF é um programa desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. Para as universidades contempladas, o valor corresponde a 60% do total destinado ao custeio dos serviços realizados pelos hospitais, em 2012.

O financiamento do Rehuf é dividido em três blocos: custeio, compra de equipamentos e realização de obras de reformas. Este ano, os repasses feitos pelo Ministério da Saúde, somente para custeio, totalizarão R$ 270 milhões. Deste montante, R$ 118,8 milhões já foram transferidos para 45 instituições de ensino.

No total, em 2012, os hospitais universitários contam com o volume de R$ 585 milhões – R$ 85 milhões a mais do que no ano passado. Além do recurso destinado ao custeio destes hospitais, o ministério totalizará, até o final do ano, o repasse de recursos para a realização de obras de reforma (R$ 180 milhões) e compra de equipamentos (R$ 135 milhões).

MELHORIA DA GESTÃO – Criado em 2010, o Rehuf tem o objetivo de melhorar a gestão hospitalar para a qualificação da assistência, do ensino e da pesquisa. A compra de equipamentos e o financiamento de obras nos hospitais são os focos do programa.

Ou seja, o Rehuf contribui para a modernização das instituições e o aprimoramento das condições de ensino para os alunos da área da saúde. Os recursos do programa são adicionais, complementando outras fontes de financiamento para a melhoria das atividades dos hospitais.

Fonte: www.conass.org.br

HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS BENEFICIADOS

UF

Município

Universidade

UNIDADES ASSISTENCIAIS

ORÇAMENTO (R$)

MS

Campo Grande

UFMS – Universidade Federal Mato Grosso do Sul – Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian –

PAM

700.633,16

Cl. Intermediária UCO

893.341,95

Cl. Cirúrgica Cardiovascular

798.084,59

Enf. UTI Neonatal/BLH

1.382.167,70

Enf. Pediatria

1.163.860,00

Un. Terapia Renal (Diálise)

917.626,10

Enf. Cl. Médica

2.003.599,70

Setor Órteses e Próteses

251.713,91

Lab. Células Tronco (CTC)

262.246,98

Lab. Análises Clínicas

2.230.866,80

Almoxarifado/Patrimônio

3.229.183,30

Cl. Cirúrgica III

507.785,14

Ambulatório

6.954.425,00

Telhado

10.100.559,15

Pintura externa

6.519.150,00

SUBTOTAL

37.915.243,48

RJ

Rio de Janeiro

Universidade Federal Fluminense – Hospital Universitário Antônio Pedro/UFF

Enfermaria semi-intensiva de transplantados renais

447.573,16

Alojamento Conjunto, PPP e Centro Cirúrgico Obstétrico da Maternidade

1.456.887,03

UTI Neonatal

609.198,48

SUBTOTAL

2.513.658,67

RJ

Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro- Instituto de Psiquiatria

Reforma do Hall do Prédio das Enfermarias/Direção e Salas de Chefia de Enfermagem e Serviço Social

306.417,55

Reforma do Pátio dos Refeitórios

230.947,96

Reforma do Telhado da Residência Médica

192.888,79

Telemedicina

290.739,92

Telhado do SPIA

279.494,70

Reforma da Fachada Externa do Ambulatório

165.842,12

Enfermaria Feminina e Enfermaria Masculina

1.522.176,56

SUBTOTAL

2.988.507,60

CE

Fortaleza

Universidade Federal do Ceará – Maternidade Escola Assis Chateaubriand/UFC

Complemento reformas constantes na Portaria GM/MS 1979/12

2.299.596,12

SUBTOTAL

2.299.596,12

BA

Salvador

Universidade Federal da Bahia – Hospital  Prof. Edgard Santos/UFBA

Un. de Neurociências, Psiquiatria e Farmácia

160.833,36

Un. de Gastro-Hepatologia e Urologia

155.109,69

Un. de Odontologia

261.011,71

Un. de Cardiologia

187.362,59

Un. de Genética

35.365,18

Áreas de Atendimento Externo

123.856,10

Un. de Internação 1D

1.008.788,82

Abrigo Externo de Resíduos Sólidos

65.586,13

Armazenamento Temporário de Rejeitos Radioativos e Resíduos Químicos

81.874,90

Recuperação Estrutural e Pintura de Fachada

1.346.607,42

SUBTOTAL

3.426.395,90

SP

São Paulo

Universidade Federal de São Paulo

Unidade de Internação de Endocrinologia, Geriatria e Cirurgia do Tórax

693.608,92

Centro de Diagnósticos por Imagem

4.407.130,96

Grupo de Apoio Técnico – Centro de Apoio à Engenharia Clínica

74.789,59

Setor de Tomografia do Serviço de Diagnóstico por Imagem

377.435,07

Sala de Gama – Câmara

141.583,83

SUBTOTAL

5.694.548,37

TOTAL GERAL

54.837.950,14

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AVC: GOVERNO ALERTA PARA PRINCIPAL CAUSA DE MORTES

                                No Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), lembrado nesta segunda-feira (29), o Ministério da Saúde alerta para os perigos da doença, que está entre as mais letais do mundo. Só no Brasil, o número de vítimas fatais por AVC chega a quase 100 mil pessoas: passou de 84.713, em 2000, para 99.726, em 2010. Atualmente, a doença é responsável pela primeira causa de mortes registradas no país.

“Para que consigamos reduzir a taxa de mortalidade é fundamental que a população recorra aos serviços de saúde”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Mas, também é necessário que as pessoas se empenhem em adotar hábitos de vida mais saudáveis. A atividade física, sob supervisão adequada, é benéfica para a saúde em geral e retarda o aparecimento de doenças importantes, como o AVC”, completa o ministro.

AVANÇOS – Apesar de ocupar o primeiro lugar no ranking geral de óbitos, a taxa de mortalidade por AVC na faixa etária que considera esses óbitos como mais evitáveis – isto é, até os 70 anos de idade – reduziu 32,6% entre 2000 e 2010. Nesta faixa, o índice caiu de 27,3 para 18,4 mortes para cada 100 mil habitantes, o que representa uma redução média anual de 3,2%. Em 2010, foram registrados 33.369 óbitos de pessoas com até 70 anos, por AVC.

Ano passado, foram realizadas 179.185 internações por AVC (isquêmico e hemorrágico), que custaram R$ 197,9 milhões para o Sistema Único de Saúde. Para ampliar a assistência a vítimas de Acidente Vascular Cerebral, o Ministério da Saúde investirá R$ 437 milhões no SUS até 2014. Deste total, R$ 370 milhões vão financiar leitos hospitalares. Os outros R$ 96 milhões serão investidos na incorporação e oferta do medicamento trombolítico alteplase.

SINTOMAS– Popularmente conhecido como derrame, o AVC atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Destes, seis milhões morrem – ou seja, 38%. Os sintomas mais comuns do Acidente Vascular Cerebral são a perda de força muscular de um lado do corpo, fala enrolada, desvio da boca para um lado do rosto, sensação de formigamento no braço, dores de cabeça súbita ou intensa, tontura, náusea e vômito.

Em casos de identificação desses sinais, o Ministério da Saúde recomenda a chamada urgente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pelo número 192. “Em caso de AVC ou qualquer outra urgência, o atendimento rápido pode minimizar o risco de morte e/ou seqüelas”, afirma Paulo de Tarso Abrahão, coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde.

A doença ocorre devido à alteração na circulação cerebral. No AVC isquêmico há a obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, levando à diminuição da circulação em determinada região do cérebro. No hemorrágico, acontece a ruptura de um vaso sanguíneo, com sangramento dentro do cérebro. Os principais fatores de risco são a hipertensão, o diabetes, o colesterol elevado e o tabagismo.

ASSISTÊNCIA– Com o aprimoramento de toda a rede de atendimento no SUS, o governo federal quer acelerar a redução da taxa de mortalidade por AVC. O Ministério da Saúde – que, este ano, instituiu a Linha do Cuidado do AVC – orienta que o tratamento deve incluir, necessariamente, a rede básica de saúde, o SAMU 192, as unidades hospitalares de emergência e leitos de retaguarda, a reabilitação ambulatorial, o ambulatório especializado e os programas de atenção domiciliar, entre outras estratégias de atendimento à população.

A assistência preconizada pelo ministério prevê o uso do medicamento alteplase somente em casos de AVC isquêmico. Aplicado até quatro horas e meia depois dos primeiros sintomas, o medicamento diminui em 30% o risco de sequelas do AVC. Isso significa a recuperação do quadro neurológico de mais pacientes comparando-se com aqueles que não recebem o tratamento com alteplase, além de reduzir em 18% a mortalidade.

REDE HOSPITALAR– Atualmente, há mais de 200 hospitais com condições de realizar atendimentos a pacientes com AVC. As instituições são habilitadas como centros ou unidades que tratam vitimas da doença. Além disso, esses locais podem usar o medicamento alteplase para o tratamento às vitimas de AVC isquêmico.

Serão criados 1.225 novos leitos em 151 municípios onde estão os 231 prontos-socorros responsáveis pelo atendimento de urgência e emergência especializado em AVC. A abertura dos novos leitos será definida, em conjunto, pelo governo federal, estados e municípios.

Fonte: www.saude.gov.br

MINISTÉRIO DA SAÚDE REFORÇA ALERTA SOBRE OS RISCOS DE BEBER E DIRIGIR

A Lei que proíbe beber antes de dirigir está em vigor no Brasil desde 2008. Mesmo assim, ainda existe gente que bebe e pega o volante. Segundo levantamento do Ministério da Saúde feito em 2010, 15 por cento dos pacientes que sofreram acidentes no trânsito disseram que beberam antes de dirigir.

Para a coordenadora da Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva, qualquer quantidade de bebida alcoólica é suficiente para colocar as pessoas em risco no trânsito.”Toda bebida tem uma interação, uma interferência, que depende do peso. Essa que só foi uma tacinha, só foi uma latinha, não vale. Estamos falando de vida, estamos falando de prevenção, e a recomendação é: independentemente da quantidade, não dirigir depois de beber. ”

A servidora pública Gabriela Drumond sabe bem disso. Ela fez um acordo com o marido para garantir a diversão nos finais de semana, sem abrir mão da segurança. ”Desde que a gente começou a namorar que o acordo é este: quando um bebe o outro dirige e quando os dois bebem a gente pega um táxi.  Preferimos garantir a nossa segurança do que correr o risco de ser parado, de perder carteira e ser penalizado por conta da lei seca.”

A coordenadora da Área Técnica de Vigilância e Prevenção de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva, falou também sobre o apoio do Ministério da Saúde à fiscalização prevista pela Lei, incluindo os testes de bafômetro.

” É lei seca mesmo, é tolerância zero, alcoolemia zero, se beber qualquer quantidade não dirigir, e para isso, o Vida no Trânsito, trabalha nos municípios, nas capitais e estados, com setores como batalhão de transito, com Detran, justamente nessa parceria de ações de implementar as ações de fiscalização de uso de bafômetro, de controle de velocidade, associando toda uma mudança de comportamento, fiscalização e controle. ”

Ouça a matéria da Web Rádio Saúde 

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O Projeto Vida no Trânsito do Ministério da Saúde foi criado há dois anos para contribuir com a segurança no trânsito e assim reduzir o número de mortos e feridos. Em setembro, o Governo Federal repassou mais de 12 milhões de reais para todos os estados e o Distrito Federal fortalecerem a vigilância e a prevenção nas ruas e estradas.

BRASIL MANTÉM 95% DE COBERTURA VACINAL NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

                              Manter o calendário de vacinas em dia garante a saúde do bebê e ajuda o Brasil a continuar registrando altos índices de coberturas vacinais contra doenças imunopreviníveis. A cobertura vacinal no país nos últimos dez anos atingiu em média 95% para a maioria das vacinas do calendário da criança e em campanhas de vacinação. As doses são disponibilizadas gratuitamente nos 35 mil postos da rede pública.

O Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde instituiu calendários não só para o primeiro ano de vida, mas também para crianças, adolescentes, adultos e idosos. “O Brasil tem um dos melhores e mais complexos programas de imunização do mundo, oferecendo de forma gratuita vacinas contra diversas doenças. A vacina é uma aliada importante para controlar, combater e eliminar essas doenças; o Brasil é modelo para outros países que não conseguem atingir uma cobertura vacinal como a nossa”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Como exemplo, em 2011, a vacina BCG, que combate a tuberculose atingiu 107,7% de cobertura vacinal; a tríplice viral, que combate sarampo, caxumba e rubéola atingiu 102,2% e meningocócica conjugada C, inserida no calendário em 2011, atingiu 105,5% de cobertura vacinal. Na campanha de vacinação contra poliomielite para menores de 5 anos de idade em 2012 foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças atingindo uma cobertura vacinal de 98%. As campanhas de vacinação contra influenza também mostram a capacidade de mobilização do PNI na adesão da população ao chamado a vacinação. Neste ano foram registradas mais de 25 milhões de dose da vacina e a cobertura total atingiu 86,24% da população-alvo estimada em cerca de 30 milhões de pessoas.

O Ministério da Saúde disponibiliza 43 tipos diferentes de imunobiológicos: 26 vacinas, 13 soros heterólogos (imunoglobulinas animais) e quatro soros homólogos (imunoglobulinas humanas), utilizadas na prevenção e/ou tratamento de doenças. Desde a década de 70, estratégias diferenciadas como campanhas e vacinação de rotina resultaram na eliminação da varíola, em 1973, da poliomielite, em 1989, e, mais recentemente, em 2001, a eliminação da transmissão autóctone do sarampo no país. Além da erradicação destas doenças, o Programa vem controlando, por meio da vacinação, o tétano neonatal, as formas graves da tuberculose, a difteria, o tétano acidental e a coqueluche.

Novas Vacinas –  Em 2010, duas novas vacinas foram introduzidas no calendário vacinal: a pneumo 10 valente e a meningocócica conjugada. Com o objetivo de ampliar o uso das vacinas combinadas, o Ministério da Saúde incluiu em 2012, no calendário de vacinação da criança, a vacina pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B), visando diminuir o número de aplicações de injeções nas crianças. Nesse ano também foi incluída no calendário da criança a vacina inativada poliomielite com o esquema vacinal sequencial de quatro doses em crianças menores de um ano de idade que estejam iniciando seu calendário de vacinação. Para 2013, o Ministério da Saúde vai oferecer mais duas vacinas no calendário básico de imunização: contra a varicela e contra a hepatite A.

Caderneta de Vacinação – A servidora pública Luciana Curvelo sabe da importância de manter a caderneta de vacinação do filho Henrique, de um ano, em dia. “Acho que vacinar é fundamental e, tenho muito pena dele na hora da furadinha da agulha, mas sei que dói muito menos do que qualquer uma dessas doenças que podem ser prevenidas com a vacina”, diz a mãe.

A coordenadora do Programa de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, diz que a caderneta é tão importante quanto qualquer outro documento de identificação do cidadão. “A mãe deve sempre levar a caderneta de vacinação da criança toda vez que for aos serviços de saúde, em especial nas campanhas ou nas vacinas rotineiras. É uma oportunidade para que os profissionais de saúde avaliem a situação vacinal de criança e se houver alguma vacina em atraso, há a oportunidade de atualizar o esquema vacinal da criança”, diz.

Fonte: www.conass.ogr.br

INFLUENZA: SAÚDE FACILITA ACESSO DOS DOENTES CRÔNICOS À VACINAÇÃO

                             O Ministério da Saúde vai descentralizar o acesso à vacina contra a influenza para pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições que possam favorecer o surgimento de casos graves. Uma lista apontando em quais casos a vacina é recomendada será amplamente divulgada pelo Ministério da Saúde.  O detalhamento permitirá que os profissionais de saúde possam avaliar, com mais precisão, a adequação da pessoa com doença crônica à recomendação de uso da vacina.

No grupo, a existência destas doenças ou condição prévia é um fator de risco quando associada com a infecção pelo vírus da influenza, situação chamada de comorbidade. Com a lista, o entendimento para quais casos e condições a vacina é indicada fica mais clara. Por exemplo, as doenças cárdicas crônicas passam a ter as seguintes descrições: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade, doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca. A expectativa é que com esse detalhamento, um maior número de pessoas desses grupos seja vacinado.

A ação já entra em vigor na próxima campanha de vacinação contra a influenza, em 2013, e deve atender a cerca de seis milhões de pessoas em todo o país. Com o estabelecimento e a divulgação da lista de doenças crônicas e outras condições de maior risco para casos graves e complicações da influenza, as pessoas portadoras poderão ter acesso à vacina em qualquer uma das 35 mil salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS).

A medida conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Sociedade Brasileira de Imunização, Comitê Técnico Assessor em Imunização, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Neste ano, a recomendação durante a campanha foi para que as pessoas com comorbidades se dirigissem aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIES). “Não havia uma proibição para que esse grupo fosse vacinado nos postos de saúde, entretanto a medida possibilita que equipes de qualquer unidade de saúde avaliem corretamente a adequação da pessoa à recomendação de uso da vacina. Isso facilitará a descentralização, preservando a indicação técnica adequada”, esclarece Jarbas Barbosa.

 O objetivo da campanha de vacinação contra a influenza é proteger os grupos mais vulneráveis, reduzindo os casos graves e óbitos. O Ministério da Saúde segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) ao eleger, como grupo prioritário, os idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, profissionais de saúde, indígenas, pessoas privadas de liberdade e portadores de determinadas doenças crônicas.

Em 2012, a meta de vacinação, que era de 80% para os grupos prioritários, foi superada. A cobertura alcançou 86,24%, o que corresponde a 25.9 milhões de pessoas vacinadas. “Foi uma das maiores coberturas vacinais contra a influenza do mundo, obtida graças à parceria entre o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde, e também devido à dedicação das equipes de profissionais de saúde e ao apoio da população brasileira às ações de vacinação”, observa o secretário.   

COMPOSIÇÃO – A vacina contra a gripe é segura e protege contra os três tipos de vírus da influenza que mais circularam no inverno do ano anterior. Todos os anos, a Organização Mundial da Saúde divulga, em fevereiro e em setembro, a composição da vacina para os hemisférios Norte e Sul, respectivamente. Na vacina que começou a ser elaborada para utilização na campanha de 2013 encontra-se o vírus da influenza A (H1N1). 

A gripe é diferente do resfriado e de outros quadros respiratórios mais leves. A característica principal da gripe é o aparecimento de febre (temperatura maior que 38º C), sintomas respiratórios (tosse, dor na garganta e outros) e sintomas gerais, como cefaleia, moleza e dores no corpo. A grande maioria dos casos de gripe é leve e cura-se espontaneamente. Entretanto, em algumas situações, particularmente nesses grupos mais vulneráveis, ela pode evoluir para casos graves, necessitando atenção médica imediata. Uma boa maneira de aumentar a proteção contraa gripe é adotar as medidas de higiene pessoal, como lavar as mãos várias vezes ao dia e proteger a tosse e o espirro com lenço descartável ou na dobra do cotovelo.

GRUPO DE COMORBIDADE A SER INCLUÍDO NA CAMPANHA DE VACINAÇÃO COM PRESCRIÇÃO MÉDICA

Categoria de risco clínico

Definição

1-Doença respiratória crônica

  • Asma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave).
  • DPOC.
  • Bronquioectasia.
  • Fibrose Cística.
  • Doenças Intersticiais do pulmão.
  • Displasia broncopulmonar.
  • Hipertensão arterial Pulmonar.
  • Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.

 

 2-Doença cardíaca crônica

  • Doença cardíaca congênita.
  • Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade.
  • Doença cardíaca isquêmica.
  • Insuficiência cardíaca.

3-Doença renal crônica

  • Doença renal nos estágios 3,4 e 5.
  • Síndrome nefrótica.
  •  Paciente em diálise.

 

4-Doença hepática crônica

  • Atresia biliar.
  • Hepatites crônicas.
  • Cirrose.

 

 

5-Doença neurológica crônica

  • Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica.
  • Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares; doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular; deficiência neurológica grave.

 

6- Diabetes

  • Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos
  • Observação: ainda será revisto para melhor especificação do grupo a ser atendido na campanha

 

7- Imunossupressão

  • Imunodeficiência congênita ou adquirida
  • Imunossupressão por doenças ou medicamentos

 

 

 

8 –  Obesos

  • Obesidade grau III

 

 

9 –  Transplantados

  • Órgãos sólidos
  • Medula óssea

 

10 –  Síndrome de Down

 

PADILHA DESTACA AÇÕES PARA REDUÇÃO DE MORTE POR CÂNCER

 

                                    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou desta sexta-feira (19/10) do programa de entrevistas Bom Dia Ministro. No programa, o ministro falou sobre o Outubro Rosa, estratégia que reúne as ações do governo federal de prevenção e combate ao câncer de mama e colo de útero, as medidas para a redução de acidentes de trânsito, além dos mutirões de cirurgias ortopédicas e de cataratas. A entrevista é produzida e coordenada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e transmitida ao vivo pela NBR TV e via satélite, no período das 8h às 9h.

O câncer de mama é o primeiro tipo que mais afeta a mulher brasileira. Este ano, estima-se o surgimento de mais de 52 mil novos casos da doença. Buscando ampliar o acesso a exames e tratamentos preventivos, o governo federal tem investido na ampliação da assistência e prevenção do câncer de mama. Até 2014, o Ministério da Saúde (MS) vai investir R$ 4,5 bilhões para fortalecer o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo do Útero e de Mama.

 “A mamografia é fundamental para se identificar um tumor de mama antes que ele possa ter sinais e sintomas e o Ministério da Saúde tem feito um grande esforço para aumentarmos o número de mamografias no nosso país”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao responder a rádio TUPI, do Rio de Janeiro.

No primeiro semestre de 2012, mais de um milhão de mulheres de 50 a 69 anos fizeram o exame preventivo de câncer, o que representa um aumento de 41% do número de mamografias realizadas no SUS, se comparado ao mesmo período de 2010. Este ano, 2.139.238 exames foram realizados, sendo 1.022.914 na faixa prioritária; em 2010, foram feitas 1.667.272 mamografias, sendo 726.890 na faixa prioritária. Segundo o Ministério da Saúde, esse aumento está condicionado à ampliação e à qualidade dos serviços oncológicos. O número de mamografias também cresceu 16% entre 2012 (2.139.238) e 2011 (1.839.411), e 21% na faixa prioritária, 1.022.914 e 846.494, respectivamente.

Para qualificar e ampliar ainda mais a assistência oncológica no país, o MS assinou portaria que cria o Programa de Mamografia Móvel, que consiste na liberação de Unidades Oncológicas Móveis que percorrerão locais estratégicos dos municípios para a realização dos exames. A estimativa é a de que as unidades móveis tenham capacidade de fazer 800 mamografias por mês. O Ministério da Saúde também incorporou ao SUS o Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama, com previsão de investimento da ordem de R$ 130 milhões/ano para disponibilizar o medicamento à população.

“O Ministério da Saúde além de garantir cada vez mais um esforço de ter acesso aos exames de mamografia, também está montando um grande plano de expansão dos centros de radioterapia no Brasil, para que a gente leve cada vez mais aceleradores lineares e centros de radioterapia para os interiores do país, sobretudo na região Norte e Nordeste”, conta o ministro Padilha à Rádio Excelsior, da Bahia

TRÂNSITO – As mortes de crianças de até 10 anos de idade que estavam sendo transportadas em automóveis reduziram 23% após um ano da entrada em vigor da Resolução nº 277/2008 do Contran, conhecida como Lei da Cadeirinha. Os dados são do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde (MS). Para ampliar e fortalecer ações do Projeto Vida noTrânsito, o MS definiu em setembro do ano passado o repasse de R$ 12,8 milhões aos estados brasileiros. Esses recursos serão destinados à ampliação das políticas de prevenção de mortes no trânsito por meio da qualificação das informações de óbitos, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações a partir de fatores de risco, como velocidade e consumo de álcool.

Em resposta a Rádio O Povo – CBN, de Fortaleza, o ministro Alexandre Padilha destaca a importância da lei da cadeirinha. “Para se ter uma ideia, desde 2000, o número de mortes de crianças por acidente de trânsito só crescia. Depois da obrigatoriedade, nós conseguimos reduzir. Eu acho que todo o esforço para proteger as nossas crianças vale a pena”.

MUTIRÕES – Em setembro deste ano, o MS iniciou o mutirão de cirurgia ortopédica com acompanhamento de pós-operatório. Em agosto, foi realizado o mutirão de catarata, com objetivo de zerar a fila de espera pela cirurgia nos municípios em situação de extrema pobreza e ampliar o atendimento aos usuários que necessitam deste procedimento através do SUS. Ao todo, serão destinados R$ 420 milhões para a realização de cirurgias ortopédicas e R$ 230 milhões para as cirurgias de catarata. Os estados brasileiros e o Distrito Federal receberam os recursos, em parcela única, para o período de um ano, e serão aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais, conforme a realidade de sua região.

“É importante saber que este programa é para o Brasil inteiro. O Ministério da Saúde já conseguiu, no ano passado, aumentar em 65% o número de cirurgias, comparado ao ano de 2010, mas nós queremos aumentar ainda mais para 2012, exatamente para reduzir as filas e reduzir o tempo de espera. Em alguns casos as pessoas esperam um ano, um ano e meio, e isso não é certo”, destaca o ministro Padilha, ao falar com a rádio Atividade FM, de Brasília.

Participam do programa, ao vivo, as rádios: Tupi (Rio de Janeiro/RJ); Capital AM (São Paulo/SP); Excelsior AM (Salvador/BA); Farroupilha AM (Porto Alegre/RS); Belém FM (Belém/PA); Bandeirantes AM (Porto Alegre/RS); Difusora 590 AM (Curitiba/PR); CBN (Rio de Janeiro/RJ); Atividade FM 107.1 (Brasília/DF); Banda B (Curitiba/PR); Boas Novas 580 AM (Recife/PE); Terra FM (Goiânia/GO); Inconfidência AM (Belo Horizonte/MG); Difusora FM (Manaus/AM) e O Povo/CBN (Fortaleza/CE).

O áudio da entrevista está disponível no site da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

Fonte: www.saude.gov.br

PAÍS REGISTRA QUEDA DE 26% NOS CASOS DE HANSENÍASE

 

                             Nos últimos 10 anos, o número de casos de hanseníase no Brasil caiu 26%. Em 2011, foram registrados 33.955 casos novos, contra 45.874 em 2001. O recuo da doença é um dos destaques do estudo Saúde Brasil 2011, apresentado durante a 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi). O evento, do Ministério da Saúde, termina nesta sexta-feira (19).

O estudo, que faz uma análise da situação de saúde dos brasileiros, revela ainda que o coeficiente de detecção de casos novos por 100 mil habitantes também reduziu: 26,61 (2001) para 17,65 (2011) – queda de 34%. A publicação também mostra que o número de casos novos em menores de 15 anos caiu 32% nos últimos 10 anos. Em 2011, foram registrados 2.420 casos novos de hanseníase em menores de 15 anos e um coeficiente de detecção de 5,2 por 100 mil habitantes – em 2001, o coeficiente era de 6,96.

A redução pode ser justificada pela ampliação da oferta de tratamento nas unidades públicas de saúde, pelo aumento da capacidade de profissionais para realizar diagnósticos e, ainda, pelo esforço dos profissionais da rede básica e dos centros de referência. O Ministério da Saúde tem o compromisso de eliminar a hanseníase como problema de saúde pública até 2015, o que significa alcançar menos de um caso por 10.000 habitantes. Em 2011, o Brasil registrou 1,54 casos para cada 10.000 habitantes, correspondendo a 29.690 casos em tratamento.

BUSCA ATIVA – Para impulsionar o combate à hanseníase como problema de saúde pública, o Ministério da Saúde lançou o “Plano Integrado de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças em Eliminação”. O plano está focado nas atividades de busca ativa de casos e oferta de tratamento para este grupo de doenças. O Ministério da Saúde também disponibilizou recursos de R$ 25 milhões para 796 municípios prioritários, com a maior carga das seguintes doenças: Hanseníase, Tracoma, Geohelmintíases e Esquistossomose.

A hanseníase éuma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo.

É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele. Estas manchas não causam coceiras, mas produzem a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.

TRATAMENTO – Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, que é gratuito e eficaz, pode durar de seis a 12 meses. Os medicamentos devem ser tomados todos os dias em casa e, uma vez por mês, no serviço de saúde. O tratamento é complementado com exercícios, para prevenir as incapacidades físicas, e com as orientações da equipe de saúde.

Fonte: www.saude.gov.br


LEI DA CADEIRINHA REDUZ EM 23% MORTES DE CRIANÇAS

 

 

                       As mortes de crianças de até 10 anos de idade que estavam sendo transportadas em automóveis reduziram 23%, após um ano da entrada em vigor da Resolução nº 277, de 28 de maio de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conhecida como Lei da Cadeirinha.

De setembro de 2009 a agosto de 2010, o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde notificou a morte de 296 crianças nessa faixa etária. Entre setembro de 2010 – quando a lei passou a valer – e agosto de 2011, o número caiu para 227. Se comparado com a média dos cinco anos anteriores à Lei (267,9), a queda foi de 15%.

Os dados fazem parte da primeira “Avaliação Preliminar do Impacto da Lei da Cadeirinha Sobre os Óbitos de Menores de 10 anos de Idade no Brasil”, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O estudo foi   apresentado nesta terça-feira (16) durante a 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), evento da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Em seis anos, é a primeira vez que há registro de queda. Nos cinco anos antes da entrada em vigor da lei, vinha ocorrendo um crescimento gradual de mortes de crianças durante o transporte: de 238 óbitos – no período de 1º de setembro de 2005 até 31 de agosto de 2006 – para 296 óbitos no período de 1º de setembro de 2009 até 31 de agosto de 2010. “A redução do número de mortes nesta faixa etária reverteu a tendência de crescimento da década de 2000. A lei da cadeirinha comprova que aliar fiscalização severa  e ações de conscientização no trânsito pode salvar vidas “, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O estudo também revela que as principais vítimas fatais são crianças de até dois anos. Dos óbitos registrados no período de setembro de 2005 a agosto do ano passado, 32% foram de crianças nesta faixa etária. “Os pais e responsáveis pela criança nunca podem esquecer que a lei deve ser respeitada todos os dias.”, afirmou o ministro. No mesmo período, 42,5% dos óbitos aconteceram nos fins de semanas e 23,9% nos meses das férias escolares. 

Lei da Cadeirinha – Conhecida como Lei da Cadeirinha, a resolução obriga o uso de dispositivos de retenção para o transporte de crianças em veículos. De acordo com a medida, crianças até 12 meses devem ser transportados no bebê-conforto. De um a quatro anos, devem viajar em cadeirinhas. Já entre quatro e sete anos e meio, o ideal é que utilizem o booster — assento elevatório. O cinto de segurança do veículo deverá ser usado por aquelas com idade superior a sete anos e meio e igual ou inferior a 10 anos. O descumprimento da norma prevê multa gravíssima de R$ 191,54, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retenção do veículo até que o assento seja colocado.

Vida no Trânsito – Em setembro, o Ministério da Saúde autorizou novo repasse no valor de R$ 12,8 milhões para que todos os 26 estados, o Distrito Federal, suas respectivas capitais, além das cidades de Campinas e Guarulhos, possam ampliar e fortaleces ações previstas no Projeto Vida no Trânsito.  A medida visa modificar a cultura de segurança no trânsito de forma a reduzir o número de mortos e feridos graves a partir da melhora da informação, da conscientização e mobilização da sociedade.

Um dos pontos principais do Projeto Vida no Trânsito é qualificação das informações. As secretarias estaduais e municipais de saúde deverão implantar o Projeto Vida no Trânsito por meio de articulação com outros setores governamentais e não-governamentais. Eles deverão integrar as informações sobre acidentes de trânsito e vítimas (como feridos graves e mortes). Os gestores de saúde deverão, ainda, identificar os fatores de risco e grupos de vítimas mais importantes nos respectivos municípios. A partir desta verificação, os municípios têm que desenvolver programas e projetos de intervenção para reduzir esses fatores e os pontos críticos de ocorrência de acidentes. Até o momento, já foram investidos cerca de R$ 25 milhões no projeto.

Fonte: www.saude.gov.br