MINISTÉRIO DA SAÚDE AMPLIA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO PAC 2

O Ministério da Saúde teve índice de execução orçamentária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) de 56% para as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de 42% para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h). O desempenho foi apresentado nesta sexta-feira (29) durante o primeiro balanço do programa, em Brasília.

O resultado foi o melhor do eixo “Comunidade Cidadã” do PAC2, que, além da saúde, contempla os setores de educação, cultura e lazer, ampliando a oferta de serviços e equipamentos públicos para a população que vive em áreas socialmente vulneráveis.

“O PAC retomou a capacidade do Estado brasileiro de investir e se planejar. Na área da saúde, isso representa a ampliação de equipamentos importantes para o atendimento à população em todo o país”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Entre as UBS, que funcionam em locais próximos a onde as pessoas moram ou trabalham e são capazes de resolver 80% dos problemas de saúde, já houve empenho de recursos para a construção de 1.219 unidades, que somam investimentos de R$ 842 milhões.

Já para as UPAs 24h, que realizam atendimentos de média e alta complexidade e desafogam as portas hospitalares, foi habilitada a construção de 54 estabelecimentos, que funcionarão 24 horas por dia, sete dias por semana. No total, foram empenhados R$ 108 milhões.

Tanto as UPAs e UBS cujos recursos já foram empenhados fazem parte de grupo pré-selecionado no fim do ano passado – 2.122 e 119 equipamentos, respectivamente. “Nas próximas semanas, devemos concluir o empenho de todas as UPAs e UBS já selecionadas”, antecipa Padilha.

Funasa – A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) apresentou, no primeiro semestre deste ano, alta de 44% no pagamento de obras do PAC, saltando de R$ 152 milhões em 2010 para R$ 219 milhões em 2011.

A carteira da fundação, que é vinculada ao Ministério da Saúde, tem 6.345 projetos contratados, num total de R$ 3,9 bilhões em investimentos. Até junho deste ano, 1.401 obras já foram concluídas.

Fonte: www.saude.gov.br

FORÇA TAREFA AVALIARÁ HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS DE TODO O PAÍS

Força-tarefa avaliará hospitais psiquiátricos de todo o país

Para aperfeiçoar a assistência aos brasileiros com transtornos mentais atendidos na rede pública, o Ministério da Saúde instituiu nesta quinta-feira (28) uma força-tarefa para avaliar o funcionamento dos 201 hospitais psiquiátricos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em 123 municípios (23 estados). Afinado aos princípios da Reforma Psiquiátrica, instituída no país há 10 anos, a ação também permitirá construir estratégias adequar essas unidades aos serviços que serão oferecidos aos usuários de crack e outras drogas, que deverá ser anunciado neste semestre.

Para o ministro Alexandre Padilha, o modelo de assistência precisa garantir aos pacientes o exercício dos direitos civis e de uma vida mais plena. “O governo brasileiro tem apoiado a luta antimanicomial e mostrado avanços no setor. Mas este levantamento nos ajudará a ampliar ainda mais o acesso ao tratamento e a melhorar as condições de assistência”, explica Padilha.

Durante as vistas técnicas, serão avaliados, por exemplo, aspectos como a estrutura física dos hospitais, a relação de profissionais que atendem aos internados (médicos psiquiatras, médicos clínicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, auxiliares de enfermagem e terapeutas ocupacionais) e a evolução do tratamento dos pacientes.

Atualmente, a rede de assistência hospitalar à saúde mental conta com 32.735 leitos disponíveis. A eles, somam-se outros 2.000 leitos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nas Casas de Acolhimento Transitório (CATs) e nas Comunidades Terapêuticas. A análise será coordenada pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus), que conta com representantes em todos os estados.

PROJETO PILOTO – A força-tarefa foi idealizada ainda nos primeiros meses deste ano. Em abril, o Ministério da Saúde iniciou uma auditoria no Hospital Vera Cruz, em Sorocaba (SP), e visitas técnicas em outros seis hospitais psiquiátricos da região. As unidades foram escolhidas devido ao histórico de mortes e concentração de pacientes.

As suspeitas de inadequações na saúde mental da cidade foram investigadas juntamente com a Secretaria de Direitos Humanos e do Fórum de Luta Antimanicomial de Sorocaba (Flamas). As análises sobre estes hospitais estão em fase de conclusão e farão parte do censo.

AÇÃO CONJUNTA – Além do Denasus, também participarão da estratégia nacional representantes da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP/MS), Secretaria de Vigilância à em Saúde (SVS/MS), Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o diretor do Denasus, Adalberto Fulgêncio, o departamento vai apresentar, no prazo máximo de 10 dias, o roteiro de vistoria. “Estamos delineando o plano operacional para avaliação dos 201 hospitais”. O grupo terá, a partir de 1º de setembro, 60 dias para entregar o relatório final, contendo recomendações para o pleno funcionamento desses hospitais.

Fonte: www.saude.gov.br

CAMPANHA DA AMAMENTAÇÃO CONVOCA SOCIEDADE A APOIAR A MULHER

Nas atividades da Semana Mundial da Amamentação (SMAM) deste ano, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vão defender o apoio de todos para garantir às mães condições de amamentar seus filhos até os dois anos de idade, seguindo recomendação da Organização Mundial de Saúde. Apesar do tempo médio do período de aleitamento materno no país ter aumentado um mês e meio, de 1999 a 2008, o Brasil ainda está em um patamar baixo. A OMS considera como ideal que 90% a 100% das crianças menores de seis meses tenham no aleitamento materno um alimento exclusivo. No Brasil, esse índice é de 41%.

Na campanha deste ano, o Ministério da Saúde e a SBP querem conscientizar a sociedade de que, apesar do aleitamento materno ser um ato natural, precisa de apoio de todos, da família, dos profissionais de saúde, empregadores, e, especialmente da mídia e dos formadores de opinião. A atriz Juliana Paes, que está amamentando seu filho Pedro, será a madrinha da SMAM. A semana é comemorada de 1 a 7 de agosto. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha participou da abertura da SMAM e do lançamento da campanha hoje (1), no Rio de Janeiro.

GUIA – Durante o evento, foi lançado o Guia dos Direitos da Gestante, uma publicação conjunta entre o Ministério da Saúde e a Unicef (Programa das Nações Unidas para a Infância). O guia é uma espécie de instrumento para a capacitação de agentes multiplicadores, que terão como função transmitir informações às comunidades sobre os direitos das mães à amamentação.

“É de fundamental importância que todos os segmentos da sociedade, mídia, formadores de opinião, familiares e empregadores, ajudem às mães na superação dos obstáculos que, muitas vezes, as impedem de continuar amamentando seus filhos”, observa Padilha. O ministro chama a atenção para o fato de que o aleitamento materno, por estar diretamente relacionado à redução da mortalidade infantil e neonatal, contribui, de forma significativa, para cumprimento das metas assumidas pelo Brasil, com a OMS.

Uma dessas metas é a de reduzir em dois terços a mortalidade em menores de cinco anos entre 1990 e 2015. “O Brasil está em condições de atingir esta meta já em 2012, ou seja, três anos antes do prazo fixado pela OMS”, ressaltou Padilha. Também está entre os compromissos do Brasil o Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste e Amazônia Legal e Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal.

A SMAM foi idealizada pela WABA (Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno) e tem sido comemorada em 150 países com o propósito de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. A comemoração da SMAM tem se mostrado um método efetivo de mobilização de todos os segmentos da sociedade em defesa da amamentação.

BENEFÍCIOS – O aleitamento materno é a mais antiga estratégia natural de vínculo, proteção e nutrição para a criança. Constitui a mais econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. O leite materno tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses, inclusive água, e é de mais fácil digestão. Funciona como uma vacina, protegendo a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias.

Para as mães, o ato de amamentar ajuda na perda peso mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. Também reduz o risco de diabetes, de câncer de mama e de ovário.

ECONOMIA – Não amamentar pode significar sacrifícios para uma família com pouca renda. Em 2004, o gasto médio mensal com a compra de leite para alimentar um bebê nos primeiros seis meses de vida no Brasil variou de 38% a 133% do salário-mínimo, dependendo da marca da fórmula infantil.

AÇÕES – Para incentivar o aleitamento materno, o Ministério da Saúde possui a Rede Amamenta Brasil, que está presente em mais de mil Unidades Básicas de Saúde do País. Existe também a Iniciativa Hospital Amigo da Criança, em parceria com a UNICEF, que hoje já conta com 337 hospitais credenciados em todos os estados brasileiros e o Método Canguru, que promove o contato pele a pele entre mãe e bebê.

Também faz parte das ações de incentivo, o programa de Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta. Nesta ação, o Ministério da Saúde capacita profissionais para sensibilizar gestores e empregadores a adotarem uma série de medidas de apoio à amamentação da mulher trabalhadora. Entre as medidas, destacam-se a adesão à licença maternidade de seis meses, a implementação de salas de apoio à amamentação nas empresas, o respeito às leis que protegem este ato, entre outras.

REDE CEGONHA – No dia 28 de março de 2011, o Governo Federal reforçou as estratégias de fortalecimento da atenção integral à saúde da mulher e do recém-nascido com o lançamento da Rede Cegonha. A Rede tem entre suas principais ações a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

Fonte: www.saude.gov.br

FREDERICO MARCONDES NETO ASSUME A PRESIDÊNCIA DO COSEMS/MS

 

A partir de 26 de Julho de 2011, Frederico Marcondes Neto, Vice presidente do COSEMS/MS assumiu a presidência do COSEMS/MS conforme o paragrafo 1º do artigo 3 e paragrafo 1º do artigo 12 do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Paulo Cesar Rodrigues dos Reis ( que deixou a gestão da Secretaria de Saúde do município de Aquidauana em 25 de Julho de 2011).

 

Art. 3º – São membros do COSEMS/MS, os Gestores  Municipais de Saúde  do  Estado de Mato Grosso do Sul, independente de assinatura de qualquer documento.

§1º – A perda do cargo de gestor municipal de Saúde implicará automaticamente na saída do membro do COSEMS/MS, bem como do cargo  ocupado na  direção.

Art. 12 – A Diretoria Executiva do COSEMS/MS será composta por: um presidente, um vice-presidente executivo, um 1º secretário, um 2º secretário, um 1º tesoureiro e um 2º tesoureiro.

§ 1º – Em caso de vacância de cargo de presidente a substituição se fará pelo vice-presidente executivo e assim sucessivamente pelos demais membros seguindo a hierarquia.

 

Também o Sr. Josué da Silva Lopes (Secretário Municipal de Saúde de Ponta Porã) assume a 2ª Secretaria do COSEMS/MS conforme parágrafo 1º do artigo 3 e parágrafo 2º do artigo 12  do Estatuto do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul –  COSEMS/MS em substituição ao Sr. Luciano Aparecido da Silva que assumiu a 1ª Secretaria do COSEMS/MS em substitução a Sônia Sueko Kamitani Yokoro (que deixou a gestão da Secretaria de Saúde de Naviraí em 18/04/2011)

 

CAMPANHA BUSCA CONSCIENTIZAR POPULAÇÃO EM RELAÇÃO AO USO EXCESSIVO DE SAL

O consumo diário do produto no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de apenas 5 gramas

A campanha “Menos sal. Sua saúde agradece!” foi lançada nesta terça-feira (26), por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O evento foi realizado durante a cerimônia oficial de abertura da 30ª ExpoEcos, que reúne supermercados das regiões Centro-Oeste e Norte, em Brasília (DF).

“A campanha trabalha a conscientização dos consumidores e empregados dos estabelecimentos comerciais em relação aos malefícios do consumo excessivo de sal, trazendo orientações para o uso racional do sal, como a retirada do saleiro da mesa e o uso de temperos naturais”, explicou Patricia Jaime, coordenadora geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde. “Além de orientá-los a fazer escolhas de alimentos mais saudáveis com base nas informações dos rótulos”, completou.

De acordo com dados da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, o consumo diário de sal no Brasil atualmente é de 12 gramas, enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de apenas 5 gramas. “Queremos atingir esse consumo diário recomendado pela OMS até 2022, como parte do Plano de Ações Estratégicas para Enfretamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT)”, disse Patricia.

O Plano de Ações está disponível nesta semana para consulta ampliada no Portal do Ministério da Saúde. Sociedade civil e demais parceiros podem enviar contribuições por meio de formulário específico. A intenção é traçar uma série de ações para reduzir as mortes prematuras por doenças como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, responsáveis por 68% das mortes ocorridas anualmente no país. Além do impacto na mortalidade, as DCNT têm gerado perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e de lazer, além dos impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral.

Um dos fatores de risco para desenvolvimento dessas doenças é a hipertensão, causada principalmente pelo alto consumo de sal. A campanha lançada nesta terça é uma das respostas ao acordo firmado em abril de 2011, no qual estão previstas medidas para o consumo consciente e promoção da alimentação saudável, entre outras. “O projeto piloto da campanha é resultado do trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde, a Anvisa e a Abras e será realizado nos supermercados do Distrito Federal. Depois, deve ser estendida aos demais estados”, adiantou Patricia.

COMPROMISSO – No último Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, as associações que representam os produtores de alimentos processados assinaram um termo de compromisso com o Ministério da Saúde para estabelecer um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

O documento definiu o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014. No caso das massas instantâneas, a diminuição anual será de 30%.

O objetivo é reduzir o consumo excessivo de sal (cerca de 40% do sal é composto de sódio), que está associado a uma série de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas renais e cânceres. A recomendação de consumo máximo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5 gramas de sal diários por pessoa.

Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, lingüiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, papa infantil salgada e sopas).
Fonte: www.saude.gov.br

SAÚDE NÃO TEM PREÇO AMPLIA ACESSO A MEDICAMENTOS GRATUITOS

BOLETIM Nº 27 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue referente a semana epidemiológica 38 de 2012. 

O levantamento dos dados de dengue do ano de 2012 (SE 1 a 38) somam 11.350 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada (tabela 1). Na SE 38 (16/09 a 22/09) totalizamos 72 casos notificados, sendo que, dos municípios prioritários da Resposta Coordenada, Rio Verde doe Mato Grosso encaminharam os dados até a data estabelecida para o recebimento das informações.

Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
Tabela 1 – Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2012.
 
Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 27/09/2012 
Dados sujeito a alterações
Legenda:
  Abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes – Baixa incidência
  100 a 300 casos por 100.000 habitantes – Média incidência
  Acima de 300 casos por 100.000 habitantes – Alta incidência
 

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, SE 1 a 38 de 2011- 12.

 

 

Fonte: Planilha Simplificada/CEVE/SES/MS

A Resposta Coordenada no monitoramento da dengue considera como fonte de informações de notificações, a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelos municípios do Estado. E o SINAN, para verificar, em especial, a ocorrência de casos graves e óbitos.

 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 69,4% (1.668.883) da população estadual e 84,7% (72) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a planilha simplificada de acompanhamento.

Segundo o LACEN, até a SE 38, foram coletadas 698 amostras de isolamentos virais. Dessas, foram  146 positivas, totalizando: 35 sorotipos de DEN 1; 62 DEN 2 e 49 DEN 4 (Mapa 1).

Mapa 1 – Isolamento Viral, Mato Grosso do Sul, 2012.

 Fonte: LACEN/SES/MS

O LACEN/SES/MS informa aos municipios que estão realizado teste rapido para diagnóstico de Dengue, que conforme a Nota Tecnica Nº 20/2010 CGLAB/SVS/MS, estes são resultados presumíveis, portanto devem ser confirmados por outras tecnicas laboratoriais: sorologia MAC ELISA, Isolamento viral, detecção da proteina viral NS1 Ag., etc..

Fonte: www.saude.ms.gov.br

BOLETIM Nº 27 – DENGUE EM MATO GROSSO DO SUL

A Secretaria de Estado de Saúde, com a contribuição das secretarias de saúde dos vinte (20) municípios prioritários para vigilância, controle e monitoramento da dengue, divulga o Boletim de Resposta Coordenada no Monitoramento da Dengue referente a semana epidemiológica 38 de 2012. 

O levantamento dos dados de dengue do ano de 2012 (SE 1 a 38) somam 11.350 notificações de casos suspeitos pela Planilha Simplificada (tabela 1). Na SE 38 (16/09 a 22/09) totalizamos 72 casos notificados, sendo que, dos municípios prioritários da Resposta Coordenada, Rio Verde doe Mato Grosso encaminharam os dados até a data estabelecida para o recebimento das informações.

Os dados têm como foco apresentar o panorama da doença no período analisado, sendo um instrumento de auxílio para a elaboração de estratégias, ações e interlocuções entre as equipes técnicas.

A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos por 100.000 habitantes divididos pela população residente de cada município. Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
Tabela 1 – Casos notificados, população e incidência de dengue por 100.000 habitantes segundo município de residência, Mato Grosso do Sul, 2012.
 
Fonte: PLANILHA SIMPLIFICADA/CEVE/DVS/SES/MS
Atualizado em 27/09/2012 
Dados sujeito a alterações
Legenda:
  Abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes – Baixa incidência
  100 a 300 casos por 100.000 habitantes – Média incidência
  Acima de 300 casos por 100.000 habitantes – Alta incidência
 

Figura 1 – Casos de dengue segundo semana epidemiológica de início dos sintomas, Mato Grosso do Sul, SE 1 a 38 de 2011- 12.

 

 

Fonte: Planilha Simplificada/CEVE/SES/MS

A Resposta Coordenada no monitoramento da dengue considera como fonte de informações de notificações, a Planilha Simplificada que é enviada semanalmente pelos municípios do Estado. E o SINAN, para verificar, em especial, a ocorrência de casos graves e óbitos.

 Os municípios em monitoramento estratégico concentram 69,4% (1.668.883) da população estadual e 84,7% (72) dos casos suspeitos da doença, de acordo com a planilha simplificada de acompanhamento.

Segundo o LACEN, até a SE 38, foram coletadas 698 amostras de isolamentos virais. Dessas, foram  146 positivas, totalizando: 35 sorotipos de DEN 1; 62 DEN 2 e 49 DEN 4 (Mapa 1).

Mapa 1 – Isolamento Viral, Mato Grosso do Sul, 2012.

 Fonte: LACEN/SES/MS

O LACEN/SES/MS informa aos municipios que estão realizado teste rapido para diagnóstico de Dengue, que conforme a Nota Tecnica Nº 20/2010 CGLAB/SVS/MS, estes são resultados presumíveis, portanto devem ser confirmados por outras tecnicas laboratoriais: sorologia MAC ELISA, Isolamento viral, detecção da proteina viral NS1 Ag., etc..

Fonte: www.saude.ms.gov.br

PROJETO LEVA AUTOCUIDADO PARA PACIENTES COM DIABETES

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (20) o projeto QualiDia – Educação em Saúde, para capacitar profissionais de saúde no atendimento ao aos portadores de diabetes tipo 2 e permitir que ensinem seus pacientes no controle a doença por meio de alimentação adequada e medição diária da glicose. O objetivo é garantir a melhoria da qualidade de vida dos portadores. Hoje e amanhã, representantes dos estados e municípios escolhidos para a etapa inaugural da ação, além de técnicos do Ministério, participam da 1ª Oficina Nacional do QualiDia, em Brasília.

Ao todo, dez municípios brasileiros foram selecionados (Ilha de Itamaracá/PE,
São Lourenço da Mata/PE, Recife/PE, Rio Bonito/RJ, Silva Jardim/RJ, Anchieta/ES, Porto Alegre/RS, Florianópolis/SC, Tijuca/SC e Rio de Janeiro/RJ). Os participantes do encontro serão sensibilizados sobre o impacto das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) na gestão da saúde no Brasil. O tema é uma preocupação mundial e está na pauta da Assembleia Geral de alto nível da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorrerá em setembro em Nova Iorque (EUA).

Segundo o diretor de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, o QualiDia ajudará a definir tecnologias de atendimento para prevenir o avanço de doenças. “Temos um modelo de atendimento tradicional e é preciso desenvolver novas técnicas para prevenção da diabetes. O importante é entender o tipo de atenção básica que precisamos oferecer para cada paciente. O QualiDia busca justamente trazer uma nova ferramenta de atuação focado no autocuidado, em que o próprio paciente terá mais autonomia para controlar a doença”, afirma.

O projeto foi elaborado para fortalecer e expandir as ações do SUS para educação em saúde para o autocuidado, mobilização comunitária, avaliação contínua e implementação da melhoria da gestão do cuidado em diabetes tipo 2. Para isso, profissionais de saúde serão capacitados para atender aos portadores de diabetes tipo 2 e ensiná-los a controlar a doença por meio de alimentação adequada e medição diária da glicose, visando garantir a melhoria da qualidade de vida dos portadores.

De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas – VIGITEL de 2009, realizada pelo Ministério da Saúde desde 2006, a prevalência de Diabetes autorreferida é de 5,8% na população adulta (igual ou maior de 18 anos).

Com duração de um ano, o QualiDia incentivará a cooperação técnica, o compartilhamento de experiências, mobilização comunitária, comprometimento na construção de planos de intervenções efetivos para o cuidado de diabetes, além de analisar os indicadores de internação, para ver se as ações desenvolvidas contribuíram para reduzir o número de internações.

A prevenção, o monitoramento e o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes mellitus, é uma das prioridades do governo brasileiro. Desde fevereiro, 12 tipos de medicamentos estão sendo distribuídos gratuitamente, para tratamento de diabetes, por meio do programa Saúde Não tem Preço.

O QualiDia está inserido no conjunto das ações e parcerias desenvolvidas no Ano da França no Brasil, e para sua execução foi celebrado um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Saúde e a Fundação Médica do Rio Grande do Sul. Outras informações no site: http://qualidia.dableo.com.br.

Fonte: www.saude.gov.br

SUS ADOTA TESTES RÁPIDOS PARA HEPATITES B E C

                                           O Sistema Único de Saúde passa a oferecer, a partir de agosto, testes rápidos para a detecção das hepatites B e C. Os exames, cujos resultados ficarão prontos em 30 minutos, terão investimentos de R$ 10,6 milhões do Ministério da Saúde para a aquisição de 3,6 milhões de testes.

Os testes serão oferecidos inicialmente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) das capitais do país, para depois serem estendidos às unidades básicas de saúde.

“Queremos acolher os pacientes o mais rapidamente possível. Com o diagnóstico precoce, podemos orientá-los para evitar a transmissão da doença e iniciar a oferta do tratamento adequado, garantindo melhor resposta do organismo e mais qualidade de vida”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A medida faz parte de uma série de mudanças em relação à ampliação do diagnóstico das hepatites adotada pelo Ministério da Saúde. Dentre elas, a aquisição de testes rápidos e exames de biologia molecular, como carga viral e genotipagem. Também está sendo expandida a rede de exames laboratoriais.

Os testes rápidos comprados pelo Ministério da Saúde são exames de triagem. Ou seja, o paciente que tiver o teste positivo para hepatite B ou C será encaminhado para a rede de saúde para ter seu diagnóstico concluído. Para a realização do teste é necessária apenas uma gota de sangue. Todos aqueles que passam pelo exame recebem aconselhamento antes e depois da testagem, do mesmo modo como no diagnóstico da infecção pelo HIV.

AVANÇOS – Até o final de 2011, a rede de laboratórios que realizam os exames de biologia molecular para as hepatites B e C será ampliada de 16 para 38 unidades. O Ministério da Saúde vai, ainda, realizar a compra e distribuição de exames de carga viral e genotipagem (biologia molecular) para hepatite C.

Um grande benefício desse processo é a possibilidade da aquisição dos insumos por preço menor. Em média, o custo de um exame de biologia molecular varia entre R$ 80 e R$ 298. A redução de preço amplia a cobertura para um número maior de pessoas, que passam a ter acesso ao diagnóstico; possibilita o encaminhamento ao tratamento; e reduz o impacto econômico sobre o sistema de saúde. Essa nova estratégia representa, aproximadamente, 60 mil testes de biologia molecular e 15 mil testes de genotipagem para hepatite C, além de 38 mil testes de biologia molecular da hepatite B, com investimentos de R$ 13 milhões.

NOVO PROTOCOLO – Nesta segunda-feira (18), o Ministério da Saúde publicou portaria instituindo o novo protocolo de tratamento para a hepatite C. As novas regras preveem a ampliação do uso de interferon peguilado – mais confortável para o paciente que a apresentação convencional -, a dispensa de biópsia prévia para início do tratamento em alguns casos e a simplificação do processo para autorizar a prorrogação do tratamento.

Na prática, a medida permite mais agilidade para indicar o prolongamento de tratamento. O texto anterior, publicado em 2007, garantia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento.